Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Economia

Notícia

Com queda de preços na energia elétrica, inflação registrou 0,09% em outubro, menor índice no período desde 1998

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que revela a inflação oficial do país, registrou um resultado de 0,09% no mês de outubro. Este percentual é o menor para o período desde 1998, quando o índice foi de 0,02%.

 

Além de ter o menor resultado em 27 anos, a inflação oficial recuou 0,39% entre setembro e outubro deste ano, caindo de 0,48% no mês retrasado para 0,09%. A queda acentuada se deu principalmente por preços menores na energia elétrica residencial,  com a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1.

 

Os números do IPCA foram apresentados nesta terça-feira (11) pelo IBGE. De acordo com o órgão, no ano, a inflação acumula alta de 3,73% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,68%. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%. 

 

O indicador menor em outubro teve forte influência graças à diminuição de preços no gasto da energia elétrica residencial, que registrou queda de 2,39%. Outros destaques na composição da redução no IPCA foram as quedas nos preços de aparelhos telefônicos (-2,54%) e no seguro voluntário de veículos (-2,13%).

 

O IPCA de outubro revelou também uma interrupção na sequência de quedas que vinha acontecendo no grupo alimentação e bebidas. Os preços desse grupo apresentaram estabilidade em relação a setembro, variando 0,01%. 

 

Na composição do resultado geral do IPCA de outubro, os preços do setor de alimentação acabaram não exercendo pressão, e a variação de 0,01% é a menor para um mês de outubro desde 2017, quando foi de -0,05%. 

 

Já a alimentação no domicílio caiu 0,16%, com destaque para as quedas do arroz (-2,49%) e do leite longa vida (-1,88%). Dentre as altas, estão a batata-inglesa (8,56%) e o óleo de soja (4,64%).

 

Na análise regional, os índices apontam que a maior variação foi registrada na cidade de Goiânia (0,96%), impulsionada pela alta da energia elétrica residencial (6,08%) e da gasolina (4,78%). A menor variação (-0,15%) foi registrada em São Luís, em função da queda do arroz (-3,49%) e da gasolina (-1,24%), e em Belo Horizonte, com destaque para as quedas na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-2,71%).

 

A cidade de Salvador, que em setembro havia tido uma inflação de 0,17%, registrou queda no indicador oficial e fechou outubro em 0,06%. O resultado ficou abaixo da média nacional do IPCA, que foi de 0,09%.

 

No ano de 2025, a inflação total na capital baiana está em 3,17%, abaixo do total apurado pelo IBGE para o país, que ficou em 3,73%. Já no acumulado de 12 meses, o indicador oficial da inflação registra 4,39% em Salvador, também abaixo da média nacional para o mesmo período, que é de 4,68%.