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Os motoristas que utilizam a BA-052, popularmente conhecida como Estrada do Feijão, já estão pagando mais caro pelo pedágio a partir desta sexta-feira (25). A tarifa foi reajustada em 5,35%, conforme autorização da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).
O aumento foi oficializado e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) também nesta sexta-feira. Com a alteração, a tarifa básica para veículos de passeio, que antes era de R$ 21,05, agora custa R$ 22,17.
Imagem do trecho da BA-052 visto de cima | Foto: Reprodução / Sefaz
A rodovia começa em Feira de Santana, no entroncamento com a BR-116, e segue até Xique-Xique. A rodovia também passa por outros municípios, incluindo Ipirá, Baixa Grande, Mundo Novo, e Morro do Chapéu. Também se interliga em trechos com a BA-488 e com a BR-324 no trecho entre Capim Grosso e Jacobina
Segundo informações da Agerba, o reajuste tem como base a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sendo o indicador oficial da inflação no país. A decisão sobre o aumento da tarifa foi tomada em uma reunião realizada na última quarta-feira (23), entre a Agerba e a concessionária responsável pela rodovia, a Estrada do Feijão SPE S.A.
Veja tabela com a mudança de preços:
Depois de uma queda acentuada entre abril e maio, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de junho teve apenas leve variação para baixo, fechando o mês em 0,24%. Foi o que mostrou o indicador divulgado nesta quinta-feira 10) pelo IBGE.
Em maio a inflação oficial havia sido de 0,26%, e agora em junho portanto houve uma queda de 0,02%. No ano, a inflação acumulada, segundo o IBGE, é de 2,99% e, nos últimos 12 meses, de 5,35%.
O resultado do IPCA de junho foi influenciado, principalmente, pela alta da energia elétrica residencial, que, com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, registrou aumento de 2,96% no mês. Em todo o primeiro semestre do ano, a energia elétrica residencial já subiu 6,93%, registrando o principal impacto positivo individual (0,27%) no resultado acumulado de 2025.
Em relação aos índices regionais, a maior variação (0,64%) ocorreu em Rio Branco. Já a menor variação ocorreu em Campo Grande (-0,08%) em razão da queda nas frutas (-5,15%) e na gasolina (-1,38%).
Na cidade de Salvador, a alta de preços em junho foi de 0,29%, acima da média nacional de 0,24%. Apenas quatro capitais registraram inflação maior do que Salvador.
No ano, a inflação acumulada em Salvador está em 3%, praticamente igual ao que foi verificado para todo o país (2,99%). Já nos últimos 12 meses, o IPCA para a capital baiana foi de 5,23%, abaixo da média nacional, que ficou em 5,35%.
Outro impacto na composição da inflação oficial de junho saiu da alta de preços do grupo Habitação (0.99%). Esse resultado foi influenciado principalmente pela alta na taxa de água e esgoto (0,59%).
Por outro lado, o grupo Alimentação e bebidas registrou a primeira queda (-0,18%) nos últimos nove meses. O grupo foi influenciado pela alimentação no domicílio, que saiu de 0,02% em maio para -0,43% em junho, com quedas no ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%). No lado das altas, destaca-se o tomate (3,25%).
Já a alimentação fora do domicílio desacelerou para 0,46% em junho, frente ao 0,58% de maio. O subitem lanche passou de 0,51% em maio para 0,58% em junho, e a refeição, por sua vez, saiu de 0,64% em maio para 0,41% em junho.
O grupo dos Transportes também teve contribuição positiva relevante no mês (0,05%), aumentando 0,27% após recuo de 0,37% em maio. Mesmo com a queda dos combustíveis (-0,42%), as variações no transporte por aplicativo (13,77%) e no conserto de automóvel (1,03%) impulsionaram a alta.
Nos preços do grupo Vestuário (0,75%), destacam-se as altas na roupa masculina (1,03%), nos calçados e acessórios (0,92%) e na roupa feminina (0,44%). As demais variações e impactos no IPCA de junho foram: Saúde e cuidados pessoais (0,07%); Despesas pessoais (0,23%); Comunicação (0,11%); Educação (0,00%); e Artigos de residência (0,08%).
Depois de ter chegado a 1,31% em fevereiro, a inflação oficial brasileira entrou em rota de queda, e neste mês de maio, pela terceira vez consecutiva, registrou desaceleração. A taxa de inflação, que em abril foi de 0,43%, caiu ainda mais, registrando 0,26% em maio.
Foi o que revelou nesta manhã de terça-feira (10) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (10) pelo IBGE. De acordo com o indicador, a inflação acumulada no ano de 2025 é de 2,75% e, nos últimos 12 meses, está em 5,32%.
De acordo com o IBGE, a desaceleração dos índices inflacionários em maio se deu por conta principalmente de quedas de preços em dois dos três principais grupos que possuem maior peso na formação do IPCA. Enquanto Alimentação e bebidas e Transportes tiveram redução de preços (os alimentos caíram de 0,82% em abril para 0,17% em maio, e em Transportes houve redução de 0,37%), o setor de Habitação teve alta de 1,19%, refletindo no resultado final do IPCA.
O grupo Habitação avançou de 0,14% em abril para 1,19% em maio, com alta de 3,62% na energia elétrica residencial, principal impacto no índice do mês, com 0,14%. Já o grupo Alimentação e bebidas variou 0,17% em maio frente a 0,82% em abril, menor variação mensal desde agosto de 2024, quando havia recuado 0,44%.
Contribuíram para o resultado de maio as quedas de preços do tomate (-13,52%), do arroz (-4,00%), do ovo de galinha (-3,98%) e das frutas (-1,67%). No lado das altas destacam-se a batata-inglesa (10,34%), a cebola (10,28%), o café moído (4,59%) e as carnes (0,97%).
Já no grupo Transportes, a queda de 0,37% contribuiu para a desaceleração do IPCA de maio, exercendo -0,08% de impacto, com destaque para os recuos na passagem aérea (-11,31%) e combustíveis (-0,72%). Todos os combustíveis pesquisados registraram recuos em maio: óleo diesel (-1,30%), etanol (-0,91%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,66%).
As demais variações no IPCA de maio foram: Saúde e cuidados pessoais (0,54%); Vestuário (0,41%); Despesas pessoais (0,35%); Comunicação (0,07%); Educação (0,05%); e Artigos de residência (-0,27%).
Na análise dos indicadores por região, a maior variação de preços (0,82%) ocorreu em Brasília por conta da alta da energia elétrica residencial (9,43%) e da gasolina (2,60%). A menor variação ocorreu em Rio Branco (0,00%) em razão da queda no ovo de galinha (-9,09%) e no arroz (-6,26%).
A cidade de Salvador desponta com o sexto pior resultado entre todas as capitais pesquisadas pelo IBGE. Depois de ter tido um resultado mais baixo em abril, com 0,16%, a inflação acelerou na capital baiana e chegou a 0,35% em maio, acima da média nacional, de 0,26%.
Já no ano de 2025, a capital baiana chegou a 2,71%, um resultado melhor do que a inflação para o país (2,75%). No acumulado dos últimos 12 meses, Salvador registrou um índice ainda melhor do que o obtido em todo o país: 4,89% na capital baiana contra 5,32% na média nacional.
Após registrar 0,56% em março, a inflação oficial brasileira ficou em 0,43% no mês de abril. Foi o que afirmou o IBGE, que nesta sexta-feira (9) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Segundo o IBGE, o acumulado dos últimos 12 meses subiu de 5,48% em março para 5,53% em abril. Neste ano de 2025, o IPCA acumula alta de 2,48%. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%.
Mais uma vez, o grupo Alimentação e bebidas (0,82%) exerceu o maior impacto no índice. Destaque também para a alta de preços no grupo de Saúde e cuidados pessoais (1,18%). Já o grupo Transportes (-0,38%) foi o único a registrar queda, influenciando a taxa em -0,08%.
Apesar da forte influência na inflação de abril, o grupo Alimentação e bebidas desacelerou de 1,17% em março para 0,82% no mês passado. A alimentação no domicílio registrou alta de 0,83% e a alimentação fora do domicílio, 0,80%. Contribuíram para esse resultado as altas da batata-inglesa (18,29%), do tomate (14,32%), do café moído (4,48%) e do lanche (1,38%). No lado das quedas, destaca-se o arroz (-4,19%).
Já no grupo Saúde e cuidados pessoais (1,18%), o resultado foi influenciado pelos produtos farmacêuticos (2,32%), que exerceram o maior impacto positivo individual no índice geral (0,08%). A alta foi ocasionada pela autorização de reajuste de até 5,09% no preço dos medicamentos a partir de 31 de março.
Em relação ao único grupo que revelou queda de preços, o de Transportes (-0,38%), o resultado foi influenciado pela queda da passagem aérea (-14,15%) e dos combustíveis (-0,45%). Todos os combustíveis vieram com variação negativa em abril: óleo diesel, com -1,27%; gás veicular, com -0,91%; etanol, com -0,82%; e gasolina, com -0,35%.
Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,95%) ocorreu em Porto Alegre por conta da alta da energia elétrica residencial (3,37%) e do tomate (45,96%). A menor variação ocorreu em Brasília (0,04%), em razão da queda nas passagens aéreas (-7,46%) e da gasolina (-1,69%).
Em Salvador, a inflação no mês de abril foi de 0,16%, mais alta apenas que Goiânia (0,14%) e Brasília (0,04%). Em março a alta de preços na capital baiana havia sido de 0,41%.
No ano, a inflação oficial na capital do Estado da Bahia foi de 2,34%, abaixo da média nacional de 2,48%. No acumulado de 12 meses, o resultado em Salvador foi de 5,13%, bem menor do que a alta verificada para todo o país (5,53%).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mostra a inflação oficial do país, apresentou boas e más notícias para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O IPCA foi divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE (11).
A principal boa notícia foi a queda vertiginosa da inflação entre os meses de fevereiro e março. Se em fevereiro o IPCA havia registrado o resultado de 1,31%, o patamar mais alto para um mês desde março de 2022, agora em março houve uma queda de 0,75%, e a inflação oficial ficou em 0,56%.
As más notícias começam na apuração da inflação acumulada nos últimos 12 meses, que chegou a 5,48% em março, acima dos 5,06% verificados no mês anterior. No ano, o IPCA acumula alta de 2,04%, e em março de 2024, a variação havia sido de 0,16%.
Outra má notícia foi a verificação de que todos os grupos de produtos e serviços tiveram alta no mês. O principal destaque negativo, mais uma vez, foi o grupo Alimentação e bebidas, que acelerou de 0,70% para 1,17%, com impacto de 0,25 ponto percentual no índice geral.
No total, o grupo Alimentação e bebidas respondeu por 45% do índice oficial do mês. As principais altas foram no tomate (22,55%), café moído (8,14%) e ovo de galinha (13,13%), que juntos responderam por 25% da inflação de março. O café moído já acumula uma alta de 77,78% nos últimos 12 meses.
O grupo Transportes, com variação de 0,46%, teve o segundo maior impacto (0,09%) em março, mas desacelerou em relação a fevereiro (0,61%). O resultado foi influenciado pelo aumento da passagem aérea, que registrou o terceiro maior impacto individual no índice, ao passar de -20,46 em fevereiro para 6,91% em março.
Por outro lado, os combustíveis (0,46%) desaceleraram em relação ao mês de fevereiro (2,89%). A gasolina variou 0,51% ante os 2,78% do mês anterior, o óleo diesel 0,33% ante 4,35% e o etanol 0,16% ante 3,62%. Já o gás veicular acelerou de -0,52% em fevereiro para 0,23% em março.
Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,76%) ocorreu em Curitiba e Porto Alegre por conta da alta da gasolina (1,84% e 2,43%, respectivamente). A menor variação ocorreu em Rio Branco (0,27%) em razão da queda nas passagens aéreas (16,01%) e, em Brasília (0,27%) com a redução de 24,18% no ônibus urbano.
A cidade de Salvador teve resultado de 0,41% no mês de março, abaixo da média nacional de 0,56%. No ano de 2025, entretanto, a capital baiana registrou aumento de preços de 2,18%, acima da média para o país, que foi de 2,04%.
No acumulado dos últimos 12 meses, Salvador também registrou inflação maior do que a média nacional. Enquanto o resultado do país ficou em 5,48%, a capital baiana teve alta de preços de 5,63%.
O chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o valor dos alimentos tendem a diminuir a decorrer dos meses, principalmente, o povo após o período de quaresma, quando a demanda pelo produto costuma ser maior. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (28), durante a posse da diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB), o ministro rebateu os índices do IPCA, que apontaram uma alta de 1,31% em fevereiro.
Questionado pela reportagem sobre as expectativas para a redução dos preços, o ministro respondeu que já estão “em queda” e afirmou que a carne, por exemplo, já sofreu forte queda no valor.
“Eles estão caindo. O preço da carne em relação a janeiro caiu 14%. O ovo vai despencar logo após a quaresma. O arroz já caiu bastante o preço e os outros produtos vão cair na medida que a safra conclua a colheita até o meio do ano”, disse o ministro.
No dia 12 de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou que a inflação no país teve forte aceleração e fechou fevereiro em 1,31%.
No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.
O IBGE verificou que a alimentação no domicílio subiu 0,79% em fevereiro, mostrando desaceleração em relação a janeiro (1,07%). Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (15,39%) e do café moído (10,77%).
Depois de registrar um resultado de apenas 0,16% em janeiro deste ano, a inflação no país teve forte aceleração e fechou fevereiro em 1,31%. Foi o que revelou nesta quarta-feira (12) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador do IBGE que indica a inflação oficial brasileira.
Puxada principalmente pela alta de preços nos setores de Educação e Habitação, o IPCA subiu 1,15% entre janeiro e fevereiro de 2025. No ano, o indicador oficial da inflação acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.
Em fevereiro do ano passado, o índice oficial de inflação havia ficado em 0,83%. O resultado de 1,31% verificado neste mês de fevereiro é o mais alto no IPCA desde março de 2022, quando o indicador ficou em 1,62%.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a composição do indicador, a maior variação foi registrada pelo grupo Educação (4,70%), seguido de Habitação (4,44%). Também foram verificadas altas de preços nos grupos Alimentação e bebidas (0,70%) e Transportes (0,61%). Juntos, os quatro grupos respondem por 92% da aceleração no índice IPCA de fevereiro.
No grupo Educação (4,70%), a maior contribuição veio dos cursos regulares (5,69%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino fundamental (7,51%), do ensino médio (7,27%) e da pré-escola (7,02%).
Já no grupo Habitação (4,44%), a energia elétrica residencial foi o subitem com o maior impacto positivo no índice (0,56%). O resultado mostrou um avanço de 16,80% em fevereiro, após a queda observada em janeiro (14,21%), em função da incorporação do Bônus de Itaipu.
Em relação aos preços do grupo Alimentação e bebidas (0,70%), o IBGE verificou que a alimentação no domicílio subiu 0,79% em fevereiro, mostrando desaceleração em relação a janeiro (1,07%). Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (15,39%) e do café moído (10,77%).
“O café, com problemas na safra, está em trajetória de alta desde janeiro de 2024. Já o aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos, e, também, pela maior demanda devido à volta às aulas. Além disso, o calor prejudica a produção, reduzindo a oferta”, esclarece Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa do IPCA.
No lado das quedas destacam-se as altas de preços da batata inglesa (4,10%), do arroz (1,61%) e do leite longa vida (1,04%). A alimentação fora do domicílio (0,47%) também desacelerou em relação ao mês de janeiro (0,67%), com os subitens lanche (0,66%) e refeição (0,29%) mostrando variações inferiores às observadas no mês anterior (0,94% e 0,58%, respectivamente).
Quanto aos índices nas capitais pesquisadas pelo IBGE para a composição do IPCA, a maior variação ocorreu em Aracaju (1,64%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (19,20%) e da gasolina (3,29%). A cidade de Salvador foi a nona capital com maior índice de inflação, ao registrar 1,38% em fevereiro. O resultado ficou acima da média nacional de 1,31%.
No ano de 2024, a inflação na capital baiana ficou em 1,76%, resultado superior à média para todo o país, que foi de 1,47%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o resultado para a cidade de Salvador foi de 5,37%, também bem acima da média nacional, que foi de 5,06%.
Entre todas as capitais pesquisadas pelo IBGE, a capital da Bahia despontou com o quarto pior resultado no acumulado dos últimos 12 meses.
O mês de janeiro apresentou uma desaceleração (0,16%) do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, após o mês de dezembro indicar um avanço de 0,52%.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da menor taxa para o mês de janeiro desde a implementação do Plano Real, em 1994. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses recuou para 4,56%, abaixo dos 4,83% registrados no encerramento de 2024.
A meta de inflação estipulada pelo Banco Central para 2025 é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Apesar da desaceleração do IPCA em janeiro, o mercado financeiro segue projetando alta para a inflação ao longo do ano. De acordo com o Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (10) pelo Banco Central, a expectativa dos analistas é de que o índice encerre 2025 com alta de 5,58%.
Essa foi a 17ª revisão consecutiva para cima. Para 2026, a projeção do mercado aponta uma inflação de 4,30%.
Graças à influência principalmente da alta de preços no grupo de Alimentação e Bebidas, a inflação oficial de dezembro acelerou em relação ao que havia sido apurado no mês passado, e fechou o ano acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE, a inflação oficial foi de 0,52%em dezembro de 2024. O resultado ficou 0,13% acima da taxa de novembro (0,39%), embora tenha permanecido abaixo do índice registrado no mês de dezembro de 2023 (0,56%).
O resultado do mês de dezembro ficou abaixo das expectativas do mercado, que apostava em um IPCA de 4,9% no último mês do ano de 2024. Entretanto, apesar de menor do que o esperado, o índice oficial de inflação brasileiro fechou o ano acumulando alta de 4,83%, superando em 0,21% o IPCA de 2023 (4,62%) e ficando 0,33% acima do teto da meta, que era de 4,5%.
O resultado da inflação no ano de 2024 foi impactado principalmente pelos aumentos de preços do grupo Alimentação e Bebidas, que acumulou alta de 7,69% em 12 meses e contribuiu com 1,63% percentuais para o IPCA do ano. Além disso, as elevações acumuladas nos preços dos grupos Saúde e cuidados pessoais (6,09%) e Transportes (3,30%) também tiveram impactos significativos sobre a inflação acumulada no ano passado. Juntos, esses três grupos responderam por cerca de 65% da inflação de 2024.
No cálculo do IPCA, a gasolina exerceu o maior impacto individual sobre a inflação de 2024, acumulando alta de 9,71% no ano. Em segundo lugar, veio o subitem Plano de Saúde, que subiu 7,87% em 12 meses e contribuiu com 0,31% para o resultado da inflação. A seguir, veio o subitem Refeição fora do domicílio, que acumulou alta de 5,70% em 12 meses.
Por outro lado, preços das Passagens aéreas ajudaram a puxar o IPCA do ano para baixo, já que houve uma queda acumulada de 22,20% em 2024 e impacto de -0,21 p.p. no IPCA de 2024. Da mesma forma, alimentos como o Tomate e a Cebola fecharam o ano acumulando queda de preços (-25,86% e -35,31%, respectivamente), o que ajudou a segurar o aumento da inflação oficial.
Entre as 16 localidades onde o IBGE faz a pesquisa de preços para a composição do IPCA, São Luís, capital do Maranhão, com 6,51%, teve a maior inflação acumulada em 2024, principalmente por causa das altas da gasolina (14,24%) e das carnes (16,01%). Belo Horizonte (5,96%) e Goiânia (5,56%) vieram a seguir.
No mês de dezembro, Salvador foi a capital brasileira com a maior variação de inflação, chegando a 0,89%, muito acima da média nacional, de 0,52%. A segunda colocada no ranking das maiores altas de preços entre as capitais foi Goiânia (GO), com 0,8%, e logo depois São Luís, com 0,71%.
Na comparação com o mês de novembro, a inflação na capital baiana foi a que teve a maior evolução, passando de 0,28% no mês passado para 0,89% em dezembro, uma variação de 0,61%. No ano de 2024, a inflação total acumulada em Salvador foi de 4,68%, colocando a cidade como a nona com indicador mais alto entre todas as capitais pesquisadas pelo IBGE.
Os 4,68% de inflação acumulada na capital da Bahia em 2024, entretanto, estão abaixo dos 4,83% da média nacional.
Depois de uma subida vertiginosa no mês de outubro em relação a setembro, chegando a 0,56%, a inflação oficial brasileira desacelerou e fechou novembro em 0,39%, resultado ainda influenciado, entretanto, pela alta no preço dos alimentos (1,55%). Foi o que revelou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (10) pelo IBGE.
O índice apurado pelo IBGE em novembro ficou 0,17 ponto percentual abaixo da taxa de outubro. No ano, o IPCA acumula alta de 4,29% e, nos últimos 12 meses, de 4,87%, acima dos 4,76% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2023, a variação havia sido de 0,28%.
Por conta principalmente pelo aumento no preço das carnes, de 8,02%, o indicador oficial da inflação ficou em 0,39%, resultado, entretanto, que ficou abaixo também do que foi apurado em setembro (0,44%). O resultado de novembro também sofreu forte influência pelas altas no grupo Transportes (0,89%), impulsionado pelo aumento da passagem aérea (22,65%), e no grupo Despesas pessoais (1,43%), influenciado pelo aumento do cigarro (14,91%).
Em Alimentação e bebidas (1,55%), a alimentação no domicílio passou de 1,22% em outubro para 1,81% em novembro. Foram verificados pelo IBGE aumentos nos preços das carnes, com destaque para os seguintes cortes: alcatra (9,31%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%). Altas também foram observadas no óleo de soja (11,00%) e no café moído (2,33%).
Outro fator de pressão no grupo veio da alimentação fora do domicílio (0,88%), que registrou variação superior à do mês anterior (0,65%). O subitem refeição acelerou de 0,53% em outubro para 0,78% em novembro, enquanto o lanche passou de 0,88% em outubro para 1,11% em novembro.
Na divulgação dos resultados do IPCA, o gerente da pesquisa, André Almeida, destacou os motivos que levaram à alta de preços nos setores de alimentação e transportes.
"A alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto. Já para os aumentos nas passagens aéreas, a proximidade do final de ano e os diversos feriados do mês podem ter contribuído para essa alta", explicou o gerente da pesquisa.
Nos indicadores regionais, todas as localidades pesquisadas pelo IBGE apresentaram resultados positivos em outubro. A maior variação ocorreu em Rio Branco (0,92%), no Acre, influenciada pela alta das carnes (8,04%). A cidade de Salvador teve o quarto melhor resultado entre todas as capitais pesquisadas, registrando alta de 0,28% nos preços, abaixo da média nacional de 0,39%.
A capital baiana só não teve resultado melhor que Aracaju (SE), Vitória (ES) e Porto Alegre (RS). O índice de novembro em salvador mostrou queda expressiva em relação a outubro, quando o IPCA na cidade ficou em 0,48%.
No ano de 2024, o IBGE revela que na capital do Estado da Bahia, o IPCA ficou em 3,75% na variação acumulada nesses 11 meses, abaixo da média nacional de 4,29%. Já em relação aos últimos 12 meses, Salvador registrou inflação total de 4,62%, também abaixo da média nacional, que foi de 4,87% para o período.
Impulsionada principalmente por aumentos de preços da energia elétrica residencial e no setor de alimentação, principalmente em relação às carnes, a inflação oficial brasileira acelerou no mês de outubro e chegou a 0,56%. Foi o que revelou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (8) pelo IBGE.
O resultado de outubro mostrou uma elevação de 0,12 ponto percentual em relação à inflação apurada no mês de setembro. No ano de 2024, a inflação acumulada é de 3,88% e, nos últimos 12 meses, de 4,76%. Esse valor anual estoura o teto da meta definida pelo governo federal, que é de 4,50%.
As maiores altas na composição do resultado final do IPCA vieram dos grupo Habitaçãos (impacto de 1,49%) e Alimentação e bebidas (1,06%). Segundo explicou o IBGE no comunicado à imprensa, em outubro esteve em vigor a bandeira vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,87 a cada 100 kwh consumidos, enquanto em setembro estava em vigor a bandeira vermelha patamar 1, que acrescenta aproximadamente R$ 4,46.
Em relação ao grupo de alimentação e bebidas, além do forte aumento das carnes (5,81%), houve elevação significativa na alimentação no domicílio, que passou de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro. Em relação às carnes, foram observados aumentos principalmente no acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%).
A alimentação fora do domicílio, com alta de 0,65%, registrou variação superior à de setembro (0,34%). O subitem refeição acelerou de 0,18% para 0,53%, enquanto o lanche acelerou de 0,67% para 0,88%.
De acordo com o gerente da pesquisa do IPCA, André Almeida, a variação mensal das carnes observada neste mês de outubro foi a maior desde novembro de 2020, quando o indicador foi de 6,54%.
“O aumento de preço das carnes pode ser explicado por uma menor oferta desses produtos, por conta do clima seco e uma menor quantidade de animais abatidos, e um elevado volume de exportações”, explicou André.
Em relação aos dados regionais, todas as capitais pesquisadas pelo IBGE apresentaram variações positivas de preços em outubro. A maior variação ocorreu em Goiânia (0,80%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (9,62%) e do contrafilé (6,53%). A menor variação ocorreu em Aracaju (0,11%).
A cidade de Salvador registrou no mês de outubro o quinto menor resultado entre todas as capitais pesquisas. A capital baiana teve inflação de 0,48% no mês passado, abaixo da média nacional de 0,56%.
No ano de 2024, o indicador oficial de inflação na cidade de Salvador alcança 3,46%, também abaixo da média para todo o país, que foi de 3,88%. E mais abaixo ainda do resultado nacional ficou o índice dos últimos 12 meses na capital baiana: 4,15% contra 4,76% em todo o país. Em Salvador a inflação não estorou o teto da meta, como no resultado do país.
Nesta quarta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerando a inflação oficial, que aponta alta nos preços de 0,44% no mês de setembro. Essa é a maior variação para o mês desde 2021.
O segmento de habitação ajudou a puxar a alta, com a disparada, em 5,36%, dos preços da energia elétrica residencial no mês passado. Isso se deve pela mudança de bandeira tarifária afetada pela grave seca que atinge o país.
A bandeira passou de verde para vermelha patamar 1, o que gera uma cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido pelas famílias.
O grupo de Alimentação e bebidas também apresentou significativa alta e impactou a inflação do mês, com uma alta de 0,50%. A estiagem que atinge lavouras e a produção de carnes fez os preços de alimentos voltarem a acelerar depois de dois meses de queda.
O resultado de setembro veio 0,46 ponto percentual acima do registrado em agosto, quando o IPCA teve uma deflação de 0,02%, a única do ano até aqui. Em setembro de 2023, o IPCA teve alta de 0,26%.
A inflação brasileira agora acumula alta de 4,42% em 12 meses. O resultado final veio levemente abaixo do esperado pelo mercado financeiro, que projetava um avanço de 0,46% em setembro.
Confira o resultado dos grupos do IPCA:
Alimentação e bebidas: 0,50%;
Habitação: 1,80%;
Artigos de residência: -0,19%;
Vestuário: 0,18%;
Transportes: 0,14%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,46%;
Despesas pessoais: -0,31%;
Educação: 0,05%;
Comunicação: -0,05%.
Inflação oficial acelera para 0,44% puxada por alta na energia elétrica residencial e na alimentação
Os analistas do mercado financeiro, que desde a última segunda-feira (7) faziam as contas pra saber qual seria a inflação oficial do mês de setembro, quase cravaram o resultado em suas projeções. A maioria dos agentes do mercado apostavam em uma inflação de 0,45% no mês passado, e o índice oficial, divulgado nesta quarta (9) pelo IBGE, foi de 0,44%.
O resultado está no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentado pelo IBGE, e que revelou uma aceleração da inflação no país influenciada principalmente pelas altas no grupo Habitação, com os preços da energia elétrica residencial, e alimentação No mês passado o IPCA havia surpreendido os analistas do mercado ao registrar ligeira deflação, de 0,02%.
Com os 0,44% de setembro, o indicador ficou 0,46 ponto percentual acima da taxa de agosto (-0,02%). No ano, o IPCA acumula alta de 3,31% e, nos últimos 12 meses, de 4,42%, acima dos 4,24% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2023, a variação havia sido de 0,26%.
Já aguardando um aumento expressivo na inflação, na última segunda (7) os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central por meio do Boletim Focus elevaram as suas projeções para a inflação ao final do ano. Os agentes do mercado aumentaram de 4,37% para 4,38% as suas estimativa para o IPCA de 2024.
Com essa perspectiva de inflação crescente, economistas analisam que deve aumentar nos próximos dias a volatilidade no mercado cambial. Essa instabilidade também promete crescer nas próximas semanas, à medida que cresce a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central adote um aumento mais agressivo de 0,50% na taxa de juros em sua próxima reunião, no mês de novembro.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para a formação do indicador da inflação, dois tiveram maior influência nos resultados de setembro: Habitação (1,80%), após aumento nos preços da energia elétrica residencial, que passou de -2,77% em agosto para 5,36% em setembro, e Alimentação e bebidas (0,50%). Os demais grupos ficaram entre o -0,31% de Despesas pessoais e o 0,46% de Saúde e Cuidados Pessoais.
Segundo o IBGE, o grupo de Alimentação e bebidas teve aumento de preços principalmente na alimentação no domicílio (0,56%), após dois meses seguidos de recuos. Esse resultado foi influenciado, em grande parte, pelo aumento nos preços da carne bovina e de algumas frutas, como laranja, limão e mamão.
De acordo com o gerente da pesquisa do IPCA no IBGE, André Almeida, a forte estiagem e o clima seco foram fatores que contribuíram para a diminuição da oferta de carnes ao consumidor.
"É importante lembrar que tivemos quedas observadas ao longo de quase todo o primeiro semestre de 2024, com alto número de abates. Agora, o período de entressafras está sendo intensificado pela questão climática", analisou o gerente do IBGE.
Ainda no setor de Alimentação e bebidas, foram observados aumentos nos preços do mamão (10,34%), da laranjapera (10,02%), do café moído (4,02%) e do contrafilé (3,79%). No lado das quedas, destacam-se a cebola (-16,95%), o tomate (-6,58%) e a batata inglesa (-6,56%).
Em relação aos aumentos de preços de energia elétrica e sua contribuição para o maior aumento dos índices inflacionários em setembro, André Almeida destacou a influência da bandeira tarifária da energia elétrica residencial.
A mudança de bandeira tarifária de verde em agosto, onde não havia cobrança adicional nas contas de luz, para vermelha patamar um, por causa do nível dos reservatórios, foi o principal motivo para essa alta. A bandeira vermelha patamar um acrescenta R$4,46 aproximadamente a cada 100kwh consumidos", explica Almeida.
O resultado do IPCA de setembro registrou a terceira maior alta da inflação neste ano de 2024. Acima dos 0,44% do mês passado estão apenas os 0,83% de fevereiro e os 0,46% de maio.
Já sobre os índices regionais, todas as capitais pesquisadas pelo IBGE para a composição do IPCA apresentaram variação positiva em setembro. A maior variação ocorreu em Goiânia (1,08%), influenciada pela alta da gasolina (6,24%) e da energia elétrica residencial (4,68%).
A cidade de Salvador teva a quinta menor taxa de inflação para o mês de setembro. Depois de registrar 0,03% em agosto, a capital baiana viu o IPCA acelerar para 0,28% no mês passado, número só maior que as cidades de Brasília (0,26%), Belém (0,18%), Recife (0,17%) e Aracaju (0,07%).
Neste ano de 2024, a inflação oficial na cidade de Salvador está em 2,96%, abaixo da média nacional de 3,31%. Já no resultado dos últimos 12 meses, a capital baiana 3,95%, também abaixo da mediana para todo o país, que ficou em 4,42%.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) relativo ao mês de agosto apresentou uma deflação de -0,02%. O dado apresenta uma boa notícia para o mercado, uma vez que é a primeira vez em 14 meses que o Índice apresenta uma queda, além de ter ficado ainda mais abaixo que as expectativas.
O IPCA é usado pelo governo brasileiro como o índice oficial de inflação no país e é calculado pela comparação entre o preço de diversos produtos em meses consecutivos. No ano, o índice acumulado chega a 2,85%, e nos últimos 12 meses, 4,24%. O esperado por analistas era um IPCA de +0,01%, e na comparação anual, 4,29%.
Segundo a BPMoney, o indicativo de arrefecimento na inflação, depois de muito tempo, levantou dúvidas sobre o comportamento do Comitê de Política Monetária (Copom), na reunião do dia 18 deste mês.
O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS?
Segundo o economista Beto Saadia, sócio da Nomos, a leitura do IPCA de agosto não muda a postura do Banco Central (BC) para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do próximo dia 18, visto que as pressões inflacionárias permanecem.
“Esperamos uma alta de 0,25 pontos percentuais dada a inflação de 12 meses ainda acima da meta e resiliência da inflação de serviços. Além disso, o dólar estabilizado em patamar mais alto, a escassez hídrica à frente, o PIB forte recentemente divulgado, e as concessões de crédito pressionam a inflação”, afirmou o economista.
Já André Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, acredita que o mercado deve seguir pressionando o BC para subir os juros, mesmo diante de uma inflação mais controlada.
O especialista destacou, no entanto, que o IPCA melhor que o esperado e o movimento de corte de juros da Reserva Federal estadunidense e na Europa podem fazer o banco ponderar bem qual seria o melhor movimento: o aumento da Selic ou a manutenção, com os juros já em território restritivo.
O economista Jefferson Laatus, do grupo Laatus, defende que o cenário aponta uma inflação não tão pressionada assim, o que reduz a necessidade imediata de elevar os juros e indica que manter as taxas atuais pode ser o bastante para desacelerar.
“O preço mais baixo do petróleo e a expectativa de redução nos preços dos combustíveis pela Petrobras contribuem para esse panorama. O dólar está estável, o que também é favorável. Portanto, o cenário atual parece indicar que a pressão para uma alta adicional dos juros pode ser menos urgente. A curva de juros, representada pelos DI, mostra uma leve desaceleração, refletindo essa nova perspectiva”, afirmou o economista.
Depois dos bons números verificados na queda do desemprego e no PIB do segundo trimestre (acima das expectativas do mercado), o governo Lula teve outra boa notícia na área econômica nesta terça-feira (10). Segundo o IBGE, a inflação oficial do país no mês de agosto teve índice negativo pela primeira vez neste ano, fechando em -0,02%.
O resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto, apresentado pelo IBGE, foi melhor do que as estimativas dos analistas econômicos do mercado, que projetavam um índice positivo de 0,02%. A taxa de -0,02% em agosto revelou ainda uma queda de 0,40 ponto percentual em relação ao mês de julho (0,38%).
No ano, o IPCA acumula alta de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 4,24%, abaixo dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Novamente o resultado está abaixo do que foi previsto no Boletim Focus do Banco Central desta semana. Os especialistas do mercado consultados pelo BC haviam revisado suas expectativas pra a inflação ao final do ano, aumentando de 4,26% no boletim da semana passada para 4,30% a estimativa para o IPCA.
O resultado do IPCA de agosto foi influenciado principalmente pela queda na área de Habitação (-0,51%), após redução nos preços da energia elétrica residencial (-2,77%). Também o grupo de Alimentação e bebidas (-0,44%) puxou para baixo o índice oficial, com a segunda queda consecutiva da alimentação no domicílio (-0,73%).
Segundo a análise do IBGE, o principal fator que contribuiu para a queda nos preços de alimentos foi uma maior oferta desses produtos no mercado por conta de um clima mais ameno no meio do ano em algumas regiões. "Esse clima favoreceu a produção de alimentos, com maior ritmo de colheita e intensificação de safra", afirma o relatório do IBGE.
Foram observadas quedas nos preços da batata inglesa (-19,04%), do tomate (-16,89%) e da cebola (-16,85%). No lado das altas, destacam-se o mamão (17,58%), a banana-prata (11,37%) e o café moído (3,70%).
Já a alimentação fora do domicílio (0,33%) teve variação abaixo da registrada no mês anterior (0,39%). O subitem lanche desacelerou de 0,74% em julho para 0,11% em agosto, enquanto a refeição acelerou de 0,24% para 0,44%.
O grupo Transportes (0,00%) registrou estabilidade, apesar da alta de combustíveis (0,61%), gás veicular (4,10%), gasolina (0,67%) e óleo diesel (0,37%). Entretanto, contribuiu para a estabilidade na área a forte queda nos preços das passagens aéreas (-4,93%).
"A queda no preço das passagens aéreas em agosto pode ser explicada por um movimento contrário ao observado em julho, mês de férias escolares, quando as passagens aéreas são mais demandadas por conta de viagens que as famílias realizam", afirma André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE.
Nos índices regionais, sete das capitais pesquisadas pelo IBGE apresentaram variação positiva de preços, entre elas a cidade de Salvador. A capital baiana se apresentou com alta de 0,3% em agosto, o sexto maior índice entre todas as capitais.
Acima de Salvador aparecem Porto Alegre (0,18%), Brasília (0,17%), Vitória (0,14%), Belo Horizonte (0,13%) e São Paulo (0,10%). Na região Nordeste, a capital baiana teve o maior índice de inflação, acima de Fortaleza (0%), Recife (-0,07%), Aracaju (-0,33%) e São Luís (-0,54%), cidade que teve o melhor resultado no país.
Apesar de ter tido um resultado maior do que a média nacional, a inflação em Salvador em agosto (0,03%) foi menor do que a registrada em julho (0,18%). No ano de 2024, o IPCA da capital baiana registra um total de 2,68% (abaixo da média nacional de 2,85%), e na verificação de 12 meses, Salvador aparece com IPCA de 3,71% (também bem abaixo do total para o país, que foi de 4,24% nos últimos 12 meses).
Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, ficou em 0,18% na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
O indicador teve importante aceleração frente a junho, quando havia sido negativo (-0,04%), mas ficou abaixo do verificado em julho de 2023 (0,25%). Também foi a menor inflação entre os 16 locais pesquisados separadamente no país, empatada com a do município de Aracaju/SE.
No Brasil como um todo, o IPCA de julho foi 0,38%. As maiores inflações ocorreram em São Luís/MA (0,53%), Rio Branco/AC (0,53%) e na RM São Paulo/SP (0,52%).
Com o resultado do mês, o IPCA da RM Salvador acumula alta de 2,65% de janeiro a julho de 2024. Segue abaixo do índice nacional (2,87%) e é o 10º entre os 16 locais pesquisados. Também continua abaixo do registrado no mesmo período de 2023 (3,26%) e é a menor inflação acumulada, na RMS, em quatro anos: desde 2020, primeiro ano da pandemia, quando o acumulado tinha sido 1,34%.
Nos 12 meses encerrados em julho, a inflação na RM Salvador acumula alta de 3,86%, desacelerando um pouco em relação ao índice de junho (3,95%) e ficando abaixo do acumulado para o mesmo período em 2023 (4,05%). Também segue menor do que o acumulado no Brasil como um todo (4,50%), mantendo-se o 4º menor índice entre os 16 locais pesquisados.
TRANSPORTE PESOU
A inflação de julho na Região Metropolitana de Salvador foi resultado de altas nos preços em 7 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. As despesas pessoais tiveram o maior aumento (1,13%) e exerceram a segunda principal pressão inflacionária no mês, puxada com mais força pela hospedagem (7,39%), que apresentou a segunda maior alta entre todos os produtos e serviços pesquisados para compor o IPCA.
Com o segundo maior aumento, os transportes (0,80%) foram os que mais contribuíram para a aceleração da inflação, na RM Salvador, devido ao seu peso nas despesas das famílias.
O grupo foi puxado pelas passagens aéreas, que tiveram a maior alta entre todos os produtos e serviços cobertos pelo índice de preços (24,96%) e também exerceram a maior pressão inflacionária individual no mês.
Os aumentos importantes em serviços relacionados ao turismo têm ligação com o fato de julho ser mês de férias escolares em algumas regiões do país, como o Sudeste.
A energia elétrica (2,04%) também foi uma pressão inflacionária relevante em julho, na RMS, puxando a alta do grupo habitação (0,52%). O aumento se deveu à entrada em vigor da bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$ 1,885 a cada 100 kwh consumidos.
Dentre os dois grupos de produtos e serviços do IPCA que mostraram deflação, alimentação e bebidas (-0,67%) foi o destaque, com a maior queda e a principal influência no sentido de segurar o custo de vida em julho, na RMS. Foi a primeira queda média de preços dos alimentos em sete meses (desde novembro de 2023).
Todos os 10 produtos e serviços cujos preços mais diminuíram em julho, na RMS, foram alimentos, liderados por cenoura (-25,95%), tomate (-22,31%) e mamão (-12,56%). Além deles, itens que têm pesos importantes nas despesas das famílias, como a cebola (-9,54%), o biscoito (-1,96%) e o queijo (-1,87%), também contribuíram para puxar o IPCA para baixo.
Já no grupo vestuário (-0,22%), a deflação teve maior influência das roupas femininas (-1,12%), sobretudo os vestidos (-2,43%).
A divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nesta sexta-feira (9) pelo IBGE mostrou que as férias escolares acabaram por gerar um aumento da inflação no mês de julho. Isso porque as férias levaram a um elevado aumento das passagens aéreas, e desta forma o IPCA fechou o mês passado com alta de 0,38%.
Além das passagens aéreas, que subiram 19,39%, o indicador oficial da inflação foi influenciado também pelo aumento nos preços da gasolina (3,15%) e nas tarifas de energia elétrica residencial (1,93%). Com isso, o resultado de julho ficou bem acima dos 0,21% observados no mês de junho.
A alta de 0,38% no IPCA ficou acima da média das estimativas de analistas do mercado financeiro, que projetavam um aumento de 0,35%. Com o resultado de julho, o indicador oficial do IBGE acumula agora uma inflação de 4,5% em 12 meses, batendo no patamar que indica o teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central. No ano, o IPCA acumula alta de 2,87%.
O resultado de julho ficou igual ao que foi verificado no mês de abril, mas ainda menor que os 0,46% de maio. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o IPCA foi ainda maior, já que em julho de 2023 a inflação oficial foi de 0,12%.
Em julho, houve alta de preços em sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE. A maior variação (1,82%) e também o maior impacto (0,37%) sobre o IPCA de julho veio do grupo Transportes, com Habitação a seguir (0,77% e 0,12%).
Já os preços do grupo Alimentação e Bebidas recuaram 1% e foram responsáveis pelo impacto negativo mais intenso sobre o IPCA de julho (-0,22%). Dentro desse grupo, a alimentação no domicílio caiu 1,51% em julho, após nove meses consecutivos de alta. Segundo o IBGE, o aumento da oferta de diversos produtos agrícolas contribuiu para a redução dos preços.
Entre as 16 capitais nas quais o IBGE coleta preços para o cálculo do IPCA, as maiores altas foram verificadas nas cidades de São Luís e Rio Branco (0,53%, ambas), sob influência do aumento de preços da gasolina (5,78% e 2,43%, respectivamente).
Por outro lado, os recuos na Alimentação no Domicílio, principalmente no preço do tomate, fizeram com que as regiões metropolitanas de Salvador e Aracaju tivessem as menores variações entre todas as capitais pesquisadas (0,18% em julho em ambas as cidades).
No ano, a capital baiana tem um resultado total de 2,65%, abaixo da média nacional, que chegou a 2,87%. Já em relação aos últimos 12 meses, Salvador tem uma inflação total de 3,86%, também abaixo da média para todo o país, que foi de 4,50%.
O patamar de 3,86% coloca a cidade de Salvador como a quarta capital brasileira com menor inflação na avaliação dos últimos 12 meses.
O mercado elevou a projeção para a inflação nesta segunda-feira (22) de 4% para 4,05%, em 2024, conforme o Boletim Focus. Os analistas financeiros estimaram altas para o dólar e o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano.
A projeção do mercado financeiro, de inflação em 4,05%, está dentro do intervalo da meta estabelecida para o ano. O centro da meta foi definido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) em 3%, mas será considerada formalmente cumprida se ficar dentro do intervalo de 1,5% (piso) a 4,5% (teto).
Na última semana, os analistas haviam freado a trajetória de alta da inflação, depois do resultado positivo para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de junho.
Os 150 analistas consultados para a publicação também elevaram a projeção de cotação do dólar ao fim de 2024, para R$ 5,30, ante R$ 5,22 da semana anterior.
O dólar segue em alta desde meados de abril, mas atingiu o seu pico no início de julho, ao alcançar R$ 5,70, um movimento que, aqui no Brasil, ganhou tom especulativo, conforme já explicaram os economistas do ICL (Instituto Conhecimento Liberta).
Após dois meses seguidos de alta devido principalmente pelo aumento de preços dos alimentos, a inflação oficial teve forte queda e fechou o mês de junho em 0,21%. Apesar de ainda ser puxada por uma alta de 0,44% no grupo de Alimentação e Bebidas, a inflação de junho ficou bem menor do que o esperado pelo mercado e com larga diferença para os 0,46% registrados em maio.
Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira (10) pelo IBGE. De acordo com o indicador, neste ano de 2024, a alta de preços acumulada é de 2,48% e, nos últimos 12 meses, de 4,23%.
O grupo que continua exercendo maior impacto no aumento de preços, o de Alimentação e Bebidas, também registrou queda acentuada, caindo de 0,62% em maio para 0,44% em junho. Na Alimentação no domicílio, os preços tiveram alta de 0,47%, desacelerando em relação à alta de maio (de 0,66%).
Segundo o IBGE, entre as quedas que contribuíram para esse resultado, destacam-se os preços da cenoura (-9,47%), da cebola (-7,49%) e das frutas (-2,62%). Os produtos que registraram as maiores altas foram a batata inglesa (14,49%), o leite longa vida (7,43%) e o arroz (2,25%).
Também foi verificada redução na pesquisa sobre preços da Alimentação fora do domicílio, com variação de 0,37%, menos intensa do que a verificada em maio (0,50%). Os subitens lanche e refeição também desaceleraram na comparação mensal, com o primeiro passando de 0,78% para 0,39%, e o segundo de 0,36% para 0,34%.
Outra alta relevante registrada no IPCA de junho foi no grupo Habitação, cujos preços subiram 0,25%. Saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,54%, influenciado pelos perfumes, que subiram 1,69%, e também pelos aumentos nos planos de saúde, de 0,37%.
No recorte da pesquisa do IBGE nas 16 capitais pesquisas, a capital da Bahia foi uma das três cidades que registraram variação negativa de preços. Salvador teve índice de -0,04% em junho, o que revelou uma forte queda da inflação em relação ao que foi medido em maio (0,58%). Recife (-0,09%) e Porto Alegre (-0,14%) foram as outras duas capitais com variação negativa.
Com o resultado de junho, a capital baiana acumula uma inflação de 2,46% no ano de 2024, abaixo da média nacional, que é de 2,46%. No acumulado dos últimos 12 meses, Salvador registra inflação de 3,93%, também abaixo do resultado para todo o país, que é de 4,23%. Apenas três capitais possuem índices melhores do que Salvador no resultado dos últimos 12 meses.
O preço da cerveja subiu mais do que a inflação no mês de maio. Segundo dados da CervBrasil, a bebida registrou um aumento de 0,86% (para consumo no domicílio) nos preços no período, e de 0,95% (para consumo fora de casa).
Em contrapartida, o IPCA subiu 0,46% no período acumulado. Se comparar o intervalo de um ano, o IPCA subiu 3,93% entre maio de 2023 e maio de 2024, enquanto a cerveja subiu 4,99% (para ser bebida em casa) e 4,55% (fora do domicílio).
A inflação oficial brasileira medida pelo IPCA acelerou em relação a abril, e fechou o mês de maio em 0,46%. O resultado, divulgado na manhã desta terça-feira (11) pelo IBGE, ficou bem acima do que havia sido verificado no mês passado (0,38%), e também mais alto do que a expectativa dos analistas de mercado, que apostavam em um aumento de 0,41%.
Segundo o IBGE, o resultado do IPCA de maio foi pressionado pelos preços dos alimentos e bebidas, que subiram 0,62% na comparação com abril, influenciados, sobretudo, pela alta dos tubérculos, raízes e legumes (6,33%). A atual pesquisa de preços foi a primeira a capturar os efeitos das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul.
Apesar da alta, o IPCA de maio ainda ficou bem abaixo do pior momento do indicador neste ano, que foi em fevereiro, quando a inflação foi de 0,83%. No ano, a inflação acumulada é de 2,27% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%.
Uma maior alta da inflação no país neste ano de 2024 está no radar das instituições financeiras do mercado. O Boletim Focus do Banco Central divulgado nesta segunda (10) com as estimativas de mais de 100 analistas do mercado trouxe a quinta revisão seguida para cima das estimativas sobre a inflação. Segundo o mercado, o IPCA deve terminar este ano em 3,90%, ante 3,88% na semana passada e 3,76% há quatro semanas.
Diante da tragédia ambiental que atingiu o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, a cidade de Porto Alegre foi a área de abrangência investigada pela pesquisa do IBGE com a maior variação do IPCA em maio: 0,87%. Dos 16 locais pesquisados, apenas Goiânia (-0,06%) teve deflação. A cidade de Salvador registrou a quinta maior alta de preços entre todas as capitais pesquisadas: 0,58%.
O resultado do IPCA de maio na capital baiana foi menor do que o verificado no mês de abril (0,63%). No ano, a inflação na cidade de Salvador está em 2,49%, e no acumulado dos últimos 12 meses, em 3,73%, abaixo da média nacional, que ficou em 3,93%.
A composição do resultado de maio foi influenciada por aumentos de preços em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. A maior variação veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 0,69%. Já os maiores impactos vieram de Alimentação e bebidas (0,62%) e Habitação (0,67%).
Em Saúde e Cuidados Pessoais (0,69%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%) e pelos itens de higiene pessoal (1,04%), com destaque para as altas do perfume (2,59%) e do produto para pele (2,26%).
Em Alimentação e bebidas (0,62%), a alimentação no domicílio desacelerou de 0,81% em abril para 0,66% em maio. Foram observadas altas nos preços da batata inglesa (20,61%), cebola (7,94%), leite longa vida (5,36%) e café moído (3,42%).
A alimentação fora do domicílio (0,50%) registrou variação acima do mês anterior (0,39%). Enquanto o lanche acelerou de 0,44% para 0,78%, o subitem refeição (0,36%) teve variação próxima à observada no mês de abril (0,34%).
No grupo Habitação (0,67%), a alta da energia elétrica residencial (0,94%) foi influenciada principalmente pelos reajustes tarifários aplicados em Salvador, que teve reajuste de 1,63% a partir de 22 de abril.
Após registrar 0,16% em março, a inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou e fechou o mês de abril em 0,38%. O resultado, divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE, ficou acima das expectativas do mercado financeiro, que projetava um índice entre 0,33% a 0,35% para o período.
Apesar da alta em abril, no acumulado da inflação nos últimos 12 meses houve redução no indicador. De acordo com o IBGE, o IPCA fechou abril com resultado de 3,69% no acumulado de 12 meses, contra 3,93% verificados no mês anterior.
O índice de 0,38% apurado pelo IBGE para o mês de abril também ficou abaixo do que havia sido registrado no mesmo período do ano passado: naquele mês, a inflação oficial chegou a 0,61%. Neste ano de 2024, o índice inflacionário alcançou 1,80%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a composição do IPCA, sete tiveram alta no mês de abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no índice foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15%.
Na sequência dos grupos com maiores altas, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03% na composição do índice de abril. Os demais grupos pesquisados ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação.
No grupo Saúde e cuidados pessoais, a maior contribuição (0,10%) saiu dos aumentos de preços de produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização do reajuste de até 4,50% para os medicamentos, a partir de 31 de março. Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).
Em Alimentação e bebidas, pesou na composição do IPCA a alimentação no domicílio, que acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%).
Nos índices das 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, somente Fortaleza (-0,15%) registrou queda de preços no mês de abril, principalmente por conta do recuo na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-3,80%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,78%), influenciada pelas altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%).
Depois de ter registrado aumento de preços de 0,16%, a cidade de Salvador verificou aceleração da inflação em abril, fechando o mês com índice de 0,63%, o terceiro maior entre as capitais pesquisadas e bem acima da média nacional, de 0,38%.
No resultado dos últimos 12 meses, entretanto, a capital baiana tem uma inflação de 3,49%, abaixo da média do país, que ficou em 3,69%. Com a aceleração verificada em abril, o IPCA de Salvador no ano chegou a 1,90%, acima do total nacional, que foi de 1,80%.
O governo do presidente Lula recebeu uma boa notícia do IBGE na manhã desta quarta-feira (10): a inflação oficial brasileira teve uma forte desaceleração em relação a fevereiro, e registrou alta de 0,16%. O resultado ficou 0,67% abaixo do mês de fevereiro, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) marcou 0,83%.
Segundo o IBGE, a inflação acumulada no ano está em 1,42%. Nos últimos 12 meses, os preços subiram 3,93%. Em março de 2023, o índice havia sido de 0,71%, com uma queda pequena em relação a fevereiro, quando a inflação oficial havia chegado a 0,84%.
Nas avaliações regionais, a cidade de Salvador registrou inflação de 0,16% em março, com uma queda bem acentuada em relação ao aumento de preços de 0,96% de fevereiro deste ano. No ano, a inflação na capital baiana é de 1,26%, abaixo da média para o país, que ficou em 1,42%.
Em relação aos últimos 12 meses, a inflação oficial de Salvador ficou em 3,36%, bem abaixo dos 3,93% da média nacional. Dentre as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, apenas quatro cidades registraram inflação no período de 12 meses menor da apresentada pela capital da Bahia.
Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE para a composição do índice oficial de inflação, seis tiveram alta na passagem de fevereiro para março. O item de Alimentação e bebidas, um dos que mais vem causando preocupação para o presidente Lula, foi o que registrou o maior impacto (0,11%) e a maior variação (0,53%), embora a alta tenha ficado bem abaixo do aumento de preços que havia sido registrado em fevereiro (0,95%).
A alimentação no domicílio desacelerou de 1,12% em fevereiro para 0,59% em março. Destacam-se as altas da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%).
“Problemas relacionados às questões climáticas fizeram os preços dos alimentos, em geral, aumentarem nos últimos meses. Em março, os preços seguem subindo, mas com menos intensidade”, explicou o gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida. “O caso do ovo de galinha tem uma explicação própria: tratou-se de um período em que uma parcela da população faz a opção de não comer carne por questões religiosas, aumentando a demanda dessa proteína”, detalhou André Almeida.
Em relação à alimentação fora do domicílio, também houve desaceleração, com o indicador caindo de 0,49% em fevereiro para 0,35% em março. Já o lanche acelerou de 0,25% para 0,66%, mas a refeição (0,09%) teve uma alta menor que em fevereiro (0,67%).
O grupo Transportes revelou uma forte queda, dos 0,72% registrados em fevereiro para 0,33% em março. O recuo nos preços da passagem aérea foi de 9,14%. Já a gasolina saiu de 2,93% para 0,21%. Entre os combustíveis (0,17%), além da gasolina, o etanol também teve alta, de 0,55%. Já gás veicular (-2,21%) e óleo diesel (-0,73%) registraram recuo nos preços.
“Influência da passagem aérea, que já vinha de queda em fevereiro, e da gasolina, que havia apresentado o maior impacto individual no IPCA de fevereiro e teve uma alta menor em março”, justifico o pesquisador do IBGE.
O Brasil fechou ano de 2023 com uma inflação mais alta do que o esperado, mas ainda dentro do limite de tolerância estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CM). Foi o que revelou na manhã desta quinta-feira (11) o IBGE, ao divulgar o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que marca a inflação oficial no país.
Segundo o IBGE, o mês de dezembro teve uma inflação de 0,56%, o que fez o IPCA fechar o ano de 2023 com uma alta acumulada de 4,62%. A meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional para o ano passado era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%.
A inflação oficial do Brasil fechou 2023 no menor nível anual desde 2020. Naquele ano, o índice oficial do IBGE registrou uma inflação de 4,52%. No ano seguinte, em que o mundo ainda enfrentava a epidemia da Covid, a inflação atingiu 10,06%.
O resultado apresentado pelo IBGE para a inflação acabou saindo acima das expectativas do mercado financeiro. O último Boletim Focus do Banco Central, divulgado na última segunda (8), com as estimativas de analistas e especialistas de instituições financeiras, revelou uma previsão para a inflação na casa de 4,47% no fechamento de 2023.
O IPCA de dezembro maior do que o aguardado foi originado por uma subida de preços em todos os nove grupos de produtos e serviços investigados pela pesquisa. A maior alta ocorreu no grupo de alimentação e bebidas (1,11%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,63%) e exerceu o maior impacto sobre o resultado geral (0,23 ponto percentual).
Os maiores aumentos de preços no setor de alimentos aconteceram com a batata-inglesa (19,09%), o feijão-carioca (13,79%), o arroz (5,81%) e as frutas (3,37%). Também houve alta registrada na alimentação no domicílio subiu 1,34%. Por outro lado, o preço do leite longa vida baixou pelo sétimo mês seguido (-1,26%).
No ano, a inflação acumulada de 4,62% ficou abaixo dos 5,79% registrados em 2022. O maior impacto nesse resultado de 2023 aconteceu no grupo Transportes (7,14%), principalmente por conta da alta acumulada da gasolina (12,09%).
Em relação aos índices regionais, a cidade de Salvador, depois de ter registrado índice negativo de -0,17% em novembro, teve forte alta em dezembro e fechou o mês como a segunda capital no país com maior resultado para a inflação. Em dezembro a capital baiana teve inflação de 0,84%, abaixo apenas do que foi registrado em Rio Branco (AC), com 0,90%, e muito acima da média nacional de 0,56%.
Apesar da alta em dezembro, no acumulado do ano de 2023, a cidade de Salvador teve uma inflação total de 4,48%, abaixo da média nacional, que foi de 4,62%. Entre todas as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, apenas seis encerraram o ano de 2023 com um índice inflacionário menor do que Salvador.
As cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS), registraram -0,17% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE. Foi a primeira e maior queda média de preços, para um mês de novembro, na RMS, em cinco anos, quando o índice havia ficado em -0,31%.
A deflação registrada em novembro na Região Metropolitana de Salvador foi resultado de quedas médias dos preços disseminadas por 6 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. Os recuos mais intensos vieram dos artigos de residência (-0,99%) e da comunicação (-0,67%), mas, como estes são grupos de despesas que têm menos peso nos orçamentos das famílias, tiveram impactos menores no índice geral.
Por sua vez, as quedas que mais puxaram o IPCA da RM Salvador para baixo, em novembro, foram as verificadas em transportes (-0,41%) e saúde e cuidados pessoais (-0,36%). No primeiro caso, os combustíveis (-3,57%) tiveram a influência mais significativa, sobretudo a gasolina (-3,60%), item que, individualmente, mais contribuiu para a queda média do custo de vida, no mês, na RMS. O diesel (-5,00%) e o etanol (-1,68%) também recuaram, e foi importante, ainda, a retração verificada no preço dos consertos de automóveis (-0,95%).
Mesmo com essas quedas relevantes, o grupo transporte também teve os aumentos que mais contribuíram para segurar a deflação e puxar o IPCA da RMS para cima, em novembro: passagens aéreas (13,23%, o 2o maior aumento entre todos os produtos e serviços que compõem o IPCA) e ônibus urbanos (3,52%).
Entre as despesas do grupo saúde e cuidados pessoais, o perfume (-3,57%) teve a deflação mais relevante, seguido pelos produtos para cabelo (-4,51%). Por outro lado, os planos de saúde (0,78%) seguiram em alta e foram uma das principais pressões inflacionárias do mês.
Voltando a apresentar deflação (-0,12%), os alimentos também ajudaram a segurar o IPCA de novembro na RM Salvador, sobretudo por conta das quedas no tomate (-16,58%, o maior recuo de preços entre todos os produtos e serviços que formam o índice), do leite longa vida (-4,27%) e da cenoura (-14,73%), entre outros. Mas alguns itens importantes no dia a dia, como a cebola (21,31%, maior aumento no mês), as carnes em geral (1,12%) e o arroz (3,77%) tiveram altas relevantes.
Dentre os três grupos com aumentos no IPCA de novembro, na RM Salvador, o mais importante foi o das despesas pessoais (0,53%) puxado, sobretudo, pela hospedagem (4,13%). Em seguida veio habitação (0,03%), onde o gás de botijão (1,48%) exerceu a principal pressão de alta, em novembro.
Na véspera do anúncio do novo corte na taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, o IBGE divulgou o resultado da inflação no Brasil, que foi um pouco mais fraca do que o esperado para o mês de novembro. Apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter ficado em 0,28%, acima dos 0,24% de outubro, a taxa dos últimos 12 meses se posicionou em 4,68%, abaixo, portanto, do teto da meta para este ano, que é de 4,75%.
No mês passado, o resultado auferido pelo IBGE para a inflação de 12 meses foi de 4,82% no mês. Para esse mês de novembro, a expectativa dos analistas de mercado era de que o IPCA ficaria em 4,70%. A queda no indicador da inflação já vinha sendo projetada pelo mercado: o boletim Focus do BC divulgado nesta segunda (11) mostrou uma redução de 4,54% para 4,51% nas projeções para a inflação ao final de 2023.
Os números do IPCA divulgados nesta terça-feira (12) revelam também que neste ano de 2023, a inflação oficial acumula alta de 4,04%. O resultado do IPCA reforça a visão do mercado financeiro de que o Copom vai realmente promover mais um corte de 0,5% na Selic, rebaixando a taxa básica de juros dos atuais 12,25% para 11,75% ao ano.
De acordo com o IBGE, o resultado do IPCA de novembro, acima do que foi verificado em outubro, foi influenciado principalmente pela alta de 0,63% do grupo Alimentação e bebidas. Esse grupo de preços registrou a maior variação e o maior impacto nos preços de novembro, acelerando ante o que foi apurado em outubro.
Dentro os preços apurados pelo IBGE, a maior alta veio da alimentação no domicílio, que subiu 0,75% em novembro. Esse percentual foi influenciado pelas altas da cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). No lado das quedas, os destaques foram o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).
Segundo o IBGE, a alimentação fora do domicílio (0,32%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,42%). A alta da refeição (0,34%) foi menos intensa que a de outubro (0,48%). Já o subitem lanche (0,20%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,19%).
Nos índices regionais, a cidade de Salvador registrou inflação negativa em novembro, com o indicador chegando a -0,17%, neste mês de novembro. Dentre todas as regiões metropolitanas e municípios pesquisados pelo IBGE, apenas Recife (-0,29%) e São Luís (-0,39%) tiveram resultado melhor do que a capital da Bahia.
O resultado verificado pelo IBGE na cidade de Salvador revelou uma forte queda em relação ao IPCA de outubro. No mês passado a inflação em Salvador havia sido de 0,29%, e houve neste mês resultado negativo de -0,17%. No ano de 2023, a inflação na capital baiana está em 3,61%, abaixo da média nacional, que é de 4,04%.
Também no resultado apurado pelo IBGE para os últimos 12 meses (de dezembro do ano passado a novembro desse ano), a região metropolitana de Salvador está bem abaixo da média nacional. A inflação de 12 meses na capital da Bahia ficou em 4,01%, enquanto o IPCA para todo o País foi de 4,68%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que representa a inflação oficial do País, ficou em 0,26% no mês de setembro. Segundo os dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (11), a taxa do mês passado ficou 0,03% acima do resultado verificado em agosto, que foi de 0,23%.
De acordo com o levantamento do IBGE realizado em 16 capitais brasileiras, o IPCA acumula uma alta de 3,50% neste ano de 2023. Em relação aos últimos 12 meses, o resultado da inflação atinge o índice de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,29%.
Os preços de seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em setembro. O maior impacto positivo (0,29%) e a maior variação (1,40%) na formação o índice de setembro vieram de Transportes, seguido por Habitação (0,47% e 0,07%). No lado das quedas, destaca-se o grupo Alimentação e bebidas, cujos preços caíram pelo quarto mês consecutivo (-0,71% e -0,15%). Os demais grupos ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,45% de Despesas pessoais.
No grupo dos Transportes (1,40%), o resultado foi influenciado pelo aumento nos preços da gasolina (2,80%), subitem com a maior contribuição individual (0,14%) no índice do mês. O item combustíveis teve alta de 2,70%, acompanhado pelo óleo diesel (10,11%) e o gás veicular (0,66%), enquanto o preço do etanol caiu 0,62%.
Ainda em Transportes, as passagens aéreas subiram 13,47% em setembro, após recuo de 11,69% em agosto. A alta em ônibus intermunicipal (0,42%) decorre principalmente por conta do reajuste de 12,90% aplicado em Salvador (2,62%), a partir de 10 de agosto.
Segundo o IBGE, a inflação medida na cidade de Salvador no mês de setembro foi de 0,05%. O resultado ficou abaixo do índice de 0,17% verificado em agosto, e dentre todas as 16 capitais analisadas pelo IBGE, apenas a cidade de Goiânia teve inflação menor do que a de Salvador: -11%.
No ano de 2023, o IPCA na cidade de Salvador, de acordo com o levantamento do IBGE, é de 3,49%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a capital da Bahia tem um índice inflacionário de 4,79%, bem abaixo da média nacional nesse quesito, que foi de 5,19%.
Pelo terceiro mês seguido, a arrecadação da União com impostos e outras receitas teve queda, alcançando R$ 172,78 bilhões em agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (21) pela Receita Federal. As informações são da Agência Brasil.
O resultado representa recuo real de 4,14%, ou seja, descontada a inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em comparação com agosto de 2022.
No acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação chegou a R$ 1,52 bilhão, recuo real de 0,83%, em relação aos oito primeiros meses do ano passado. O valor acumulado é o maior da série desde 1995. Os dados sobre a arrecadação de agosto estão disponíveis no site da Receita Federal.
Quanto às receitas administradas pelo órgão, o valor arrecadado no mês passado ficou em R$ 167,04 bilhões, representando decréscimo real de 3,33%, enquanto no período acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação alcançou R$ 1,44 trilhão, alta real de 0,69%.
Os resultados foram influenciados por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos tanto em 2022 quanto em 2023, especialmente do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. Segundo a Receita, ambos são importantes indicadores da atividade econômica, sobretudo, do setor produtivo.
As desonerações concedidas no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) também influenciaram no resultado.
LUCRO DAS EMPRESAS
A arrecadação do IRPJ e da CSLL somou R$ 28,51 bilhões em agosto, com redução real de 23,30% sobre o mesmo mês de 2022. O resultado é explicado pelo decréscimo real de 33,25% na arrecadação da estimativa mensal de empresas. Na apuração por estimativa mensal, o lucro real é apurado anualmente, sendo que a empresa está obrigada a recolher mensalmente o imposto, calculado sobre uma base estimada.
A Receita ressaltou, por outro lado, que, em agosto do ano passado, houve pagamentos atípicos de R$ 5 bilhões nessa arrecadação. No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL somaram R$ 330,49 bilhões, com queda real de 8,24%. O desempenho é explicado pelo recuo real de 13,53% da estimativa mensal e de 34,02% na declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, relativa a fatos geradores ocorridos em 2022, conjugados com os acréscimos reais de 5,99% do lucro presumido.
“Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 5 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities [produtos primários com cotação em mercados internacionais], no período de janeiro a agosto deste ano, e de 35 bilhões, no mesmo período de 2022”, informou a Receita Federal.
Confirmando tendência de alta antecipada pelo mercado financeiro, a inflação oficial do país subiu no mês de agosto, ficando em 0,23%, ou 0,11% acima da taxa de 0,12% registrada em julho. Foi o que revelou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo IBGE na manhã desta terça-feira (12).
Este é o segundo mês seguido em que há alta no índice oficial da inflação brasileira. Em julho, o IPCA havia registrado taxa 0,20% acima do índice de -0,08% verificado em junho. Nesta segunda (11), o boletim Focus do Banco Central já havia aumentado para 4,93% as estimativas do mercado para o IPCA ao final deste ano.
Segundo o IBGE, o IPCA acumula alta de 3,23% neste ano de 2023, e nos últimos 12 meses, o índice chega a 4,61%, acima dos 3,99% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. A verificação da inflação no período de 12 meses revela a forte aceleração dos preços nos últimos dois meses, já que em junho, o IPCA indicava uma taxa de 3,16% neste recorte, bem abaixo dos atuais 4,61%.
Mesmo em trajetória de alta, o índice de preços em agosto se situou em patamar levemente abaixo das projeções do mercado financeiro. A mediana das estimativas das instituições financeiras apontava que haveria alta de 0,29% no mês de agosto.
A principal influência no aumento do IPCA no mês de agosto veio do setor Habitação, puxado pelos reajustes da energia elétrica residencial. O aumento do setor Habitação foi de 4,59%, com um impacto de 0,18% no índice geral.
O grupo Saúde e cuidados pessoais foi o segundo a causar o maior impacto para a alta no IPCA, contribuindo 0,08% no índice geral. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta no mês de agosto. O maior impacto positivo (0,17%) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação. Destacam-se, ainda, as altas de Saúde e cuidados pessoais (0,58% e 0,08%) e Transportes (0,34% e 0,07%). No lado das quedas, o grupo Alimentação e bebidas caiu pelo terceiro mês consecutivo (-0,85% e -0,18%).
O IBGE também divulgou nesta terça o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que teve alta de 0,20% em agosto, acima da variação do mês anterior (-0,09%). No ano, o INPC acumula alta de 2,80% e, nos últimos 12 meses, de 4,06%, acima dos 3,53% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2022, a taxa foi de -0,31%.
O resultado do INPC mostra que os produtos alimentícios apresentaram variação de -0,91% em agosto, após queda de 0,59% em julho. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,56%, acima do resultado de 0,07% observado em julho.
Depois da deflação verificada em junho, os preços voltaram a subir e o IPCA, índice que registra a inflação oficial no Brasil, marcou 0,12% em julho, o que representa um aumento de 0,20% em relação ao mês anterior. Os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE, revelam que a gasolina foi a maior culpada pela alta da inflação neste mês, com variação de 4,75%.
No mês de junho, o IPCA registrou uma deflação de -0,08%. Com o resultado de julho, a inflação do País acumula alta de 2,99%. Nos últimos 12 meses, o IPCA registra uma alta de 3,99%, acima dos 3,16% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, o índice do mês havia ficado em -0,68%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta no mês passado. O grupo transportes apresentou o maior impacto (0,31%) sobre o resultado do IPCA. Só a variação dos preços da gasolina representou uma contribuição de 0,23% no índice. Em relação aos demais combustíveis (4,15%), foram registradas altas no gás veicular (3,84%) e no etanol (1,57%), enquanto o óleo diesel caiu 1,37%. As altas da passagem aérea (4,97%) e do automóvel novo (1,65%) também contribuíram para o resultado do grupo.
No lado das quedas, destacam-se os grupos habitação (-1,01% e -0,16%) e alimentação e bebidas (-0,46% e -0,10%). A energia elétrica residencial (-3,89%) apresentou o impacto negativo mais intenso (-0,16%) no primeiro grupo. Já a queda em alimentação e bebidas (-0,46%) foi influenciada principalmente pelo recuo nos preços da alimentação no domicílio (-0,72%).
Os resultados dos demais grupos foram: -0,24% de vestuário; 0% de comunicação; 0,04% de artigos de residência; 0,13% de educação; 0,26% de saúde e cuidados pessoais e o 0,38% de despesas pessoais.
A Região Metropolitana de Salvador (RMS) registrou em junho uma forte desaceleração no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE. No período, o resultado ficou em -0,02%, ficando bem abaixo do resultado registrado em maio (0,73%) e apresentando deflação.
Segundo o órgão, a queda geral de preços registrada pelo IPCA-15 da RMS no mês foi a primeira na região desde setembro/2022 (-0,17%) e o menor resultado para um mês de junho desde o início da série histórica da pesquisa, em 2000.
O índice ficou abaixo do registrado no país como um todo (0,04%). Dentre os 11 locais pesquisados separadamente pelo IPCA-15, 7 registraram deflação, com a RMS tendo a 7ª maior queda geral de preços. As maiores foram registradas nos municípios de Goiânia/GO (-0,66%) e Brasília/DF (-0,28%), e na RM Belém/PA (-0,18%).
O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 16 de maio e 14 de junho de 2023.
No acumulado no primeiro semestre de 2023, o IPCA-15 da RM Salvador está em 3,20%, levemente maior que o do Brasil como um todo (3,16%) e o 4º mais alto entre as 11 áreas pesquisadas.
Já nos 12 meses encerrados em junho, por sua vez, a RMS tem o 2º maior IPCA-15 acumulado do país (3,51%), abaixo apenas da RM São Paulo/SP (4,37%). O índice nacional está em 3,40%.
Depois da surpresa positiva na semana passada com os números do Produto Interno Bruto (crescimento de 1,9% na comparação trimestral), a divulgação dos índices de inflação do país, nesta quarta-feira (7), também reservou boas notícias. De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,23% no mês de maio, registrando expressiva desaceleração dos preços em relação a abril (0,61%).
Segundo o IBGE, no ano de 2023, a alta acumulada do IPCA está em 2,95%. Já no cálculo dos últimos 12 meses, o índice inflacionário está em 3,94%. No mês de abril passado, o IPCA-15 marcou uma ata de 4,07% na avaliação dos últimos 12 meses.
A queda nos números da inflação já vinha sendo aguardada pelo mercado financeiro. O Boletim Focus do Banco Central divulgado na última segunda (5), com as estimativas de mais de 100 analistas das instituições financeiras, havia projetada queda na inflação pela terceira semana seguida. Segundo o Boletim, a projeção para o IPCA de 2023 caiu de 5,71% na semana passada para 5,69%.
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A principal influência na desaceleração da inflação verificada em maio veio dos preços de passagens aéreas e da gasolina. As passagens aéreas tiveram recuo de 17,73% no mês passado, enquanto os preços da gasolina caíram 1,93%, puxando o IPCA para baixo. O resultado de maio na comparação com o mês de abril representou uma queda de 0,38% na inflação, e a A taxa oficial de 0,23% é a menor para o mês de maior desde 2020 (-0,38%) além de ser a menor taxa mensal desde setembro passado (-0,29%). No grupo combustíveis, houve queda também nos preços do óleo diesel (-5,96%) e do gás veicular (-1,01%).
A desaceleração do índice em maio também foi influenciada pelo resultado do grupo de Alimentação e bebidas, que passou de alta de 0,71% em abril para apenas 0,16% em maio. O principal destaque foi na alimentação no domicílio, que passou de 0,73% no mês anterior para uma estabilidade em maio. O grupo registrou queda nos preços das frutas (-3,48%), do óleo de soja (-7,11%) e das carnes (-0,74%). Por outro lado, a alta teve como destaque a inflação do tomate (6,65%), do leite longa vida (2,37%) e do pão francês (1,40%).
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, estava certa. Em audiência nesta semana realizada pelas comissões de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional do Senado, ela afirmou que a inflação oficial ficaria abaixo da estimativa inicial. Na manhã desta sexta-feira (12), o IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, que foi de 0,61%.
Segundo o IBGE, o índice oficial que mede a inflação brasileira ficou 0,10% abaixo da taxa de 0,71% registrada em março. No ano, o IPCA acumula alta de 2,72% e, nos últimos 12 meses, de 4,18%, abaixo dos 4,65% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2022 a variação havia sido de 1,06%.
Os produtos alimentícios registraram alta de 0,61% em abril, após queda de 0,07% em março, como mostrou o IBGE nesta sexta-feira. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,50%, desacelerando em relação ao resultado de 0,87% observado em março.
Na audiência da terça-feira (9) no Senado, a ministra Simone Tebet disse que sua previsão sobre a redução da inflação se baseava em previsões do mercado financeiro, e não em antecipação de informações reservadas. Realmente o mercado havia projetado no início desta semana a queda do IPCA, mas a redução não chegou a ser na medida que era aguardada pelos analistas de instituições financeiras.
O Boletim Focus do Banco Central, que concentra as estimativas de mais de 100 analistas de instituições do mercado, saiu na última segunda-feira (8) com previsão para o IPCA de 2023 cedendo de 6,05% para 6,02%, após cinco semanas de alta. O Focus antecipou a tendência de queda do indicador, entretanto, o mercado esperava um avanço de 0,54% na base mensal e de desaceleração a 4,10% na anual, e os números oficiais mostraram uma inflação mensal de 0,61% e 4,18% na anual.
Em relação aos índices regionais medidos pelo IPCA, todas as áreas tiveram alta em abril, como mostrou o IBGE. A maior variação foi na cidade de Campo Grande (0,89%), em função do aumento da energia elétrica residencial (6,11%), enquanto em Salvador esse índice ficou em 0,50% (em abril a variação da inflação havia sido de 0,44% na capital baiana). A menor variação foi registrada em Recife (0,16%), influenciada pelas quedas da gasolina e nos consertos de automóveis.
Já no cálculo da inflação acumulada nos últimos 12 meses, a cidade de Salvador desponta com o segundo maior índice entre as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE (5,18%, abaixo apenas de São Paulo, com 5,18%). No ano de 2023, a capital baiana registra inflação de 2,87%, a quarta maior, atrás apenas de Vitória (3,03%), Goiânia (2,91%) e São Paulo (2,88%).
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 1º de março a 29 de março de 2023 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
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Salvador registrou, nos últimos 12 meses, a segunda maior inflação entre as 16 cidades brasileiras pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A capital baiana acumulou um crescimento inflacionário de 6,53% no período, ficando atrás apenas de São Paulo, com 6,67%.
A cebola foi o principal vilão da inflação em Salvador entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, registrando um aumento de 76,7% no seu preço.
Outros alimentos também puxaram o IPCA em Salvador para cima, registrando uma inflação acima de 30%, segundo o IBGE: maçã (45,35%), batata doce (44,11%), melancia (42,26%), maracujá (38,35%), milho verde em conserva (38,18%), batata inglesa (36,88%), feijão carioca (36,28%) e farinha de trigo (36,04%).
Além da alimentação, aprender a dirigir e ter um carro próprio também ficou mais caro em Salvador. Isso porque o custo da autoescola ficou em segundo lugar na lista do IPCA, com um crescimento inflacionário de 58,73%. Já contratar um seguro voluntário de veículo registrou inflação de 39,66%.
Por outro lado, os combustíveis apresentaram uma redução de preço nos últimos 12 meses em Salvador. O valor da gasolina caiu 20,03% na capital baiana durante o período, enquanto o etanol regrediu 19,05%.
O acesso à internet também ficou mais barato entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, com uma redução inflacionária de 13,94%.
Confira abaixo o ranking de IPCA em 16 capitais brasileiras, além da média brasileira:
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São Paulo - 6,67%
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Salvador - 6,53%
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Rio de Janeiro - 6,47%
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Brasília - 6,08%
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Fortaleza - 5,9%
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Brasil - 5,77%
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Aracaju - 5,74%
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São Luís - 5,52%
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Rio Branco - 5,5%
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Recife - 5,4%
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Vitória - 5,39%
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Belém - 5,3%
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Campo Grande - 5,15%
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Curitiba - 4,72%
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Belo Horizonte - 4,66%
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Porto Alegre - 4,4%
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Goiânia - 4,24%
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.