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A chuva intensa que atingiu Salvador na tarde desta quinta-feira (20) já obteve os seus primeiros efeitos. Avenidas e ruas da cidade enfrentaram raios, trovões, rajadas de vento e pontos de alagamento.
Em vídeo obtido pelo Bahia Notícias, é possível ver a avenida Centenário, próximo ao Shopping Barra, no sentido orla da cidade, alagada, dificultando a passagem de veículos pela região.
? Salvador registra pontos de alagamento após chuva intensa
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 20, 2025
? Confira: pic.twitter.com/Ebo8BX4TBQ
Conforme boletim da Defesa Civil de Salvador (Codesal), atualizado às 18h, a cidade registrou 11 ocorrências até o momento, a maioria na região da Barra/Pituba e Pau da Lima.
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) segue em análise de um pedido de ampliação do aterro sanitário de Salvador, apresentado pela empresa Battre, responsável pela operação do local. O processo tem gerado debates entre ambientalistas, gestores públicos e entidades de fiscalização.
Apesar do avanço no processo, o tema enfrenta resistência de ambientalistas, que criticam a renovação do contrato da empresa por mais 20 anos e argumentam que há falta de responsabilidade ambiental na gestão do aterro.
O caso também é alvo de investigação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e já chegou ao conhecimento do governador Jerônimo Rodrigues.
Em resposta às críticas, técnicos do Inema afirmam que o processo está sendo conduzido de forma técnica, com “máxima transparência”.
O cantor Saulo Fernandes confirmou a realização do projeto 'Saulo Som Sol' em Salvador para o dia 1º de fevereiro de 2026. A festa, que se tornou o ensaio oficial do artista para o Carnaval, será realizada no Estacionamento E - Shopping da Bahia.
Assim como em 2025, o acesso ao 'Saulo Som Sol' será feito mediante ao uso de abadá. A venda de ingressos para a festa acontecerá a partir do dia 24 de novembro, segunda-feira, através do site Bilheteria Digital.
A festa, que se tornou uma tradição no calendário de eventos do verão baiano, também acontece em outros estados. No dia 24 de janeiro, por exemplo, Saulo leva a energia da Bahia para Belo Horizonte. O evento também já chegou a acontecer em São Paulo, Rio de Janeiro, Aracaju e mais lugares.
Quanto ao Carnaval, o artista ainda não informou qual será a agenda para 2026. Saulo, que por uma escolha própria, não se apresenta mais em blocos na folia baiana, deve seguir com o plano de puxar trio independente para o folião pipoca. O cantor também já foi confirmado como atração do Camarote Salvador na segunda-feira, 16 de fevereiro.
Considerada a cidade mais negra fora da África, Salvador recebeu a nota 38,84 no ranking de Igualdade Racial do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDCS). O estudo, que avalia o cumprimento das metas da Agenda 2030 no Brasil, dá notas entre zero a 100, sendo que 100 um desempenho máximo, aos mais de 5 mil municípios do país em 18 critérios, chamados de ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Considerando as notas das 27 capitais brasileiras, incluindo o Distrito Federal, a capital baiana ficou em 3° lugar no ranking do indicador de Igualdade Racial.
As notas o Índice, por sua vez, variam em cinco categorias de desempenho: “muito alto” (verde escuro) com notas entre 80 a 100; “alto” (verde claro) com notas entre 60 e 79,99; “médio” (amarelo) com notas de 50 a 59,99; “baixo” (laranja) de 40 a 49,99; e “muito baixo” (vermelho) de 0 a 39,99. No que diz respeito as capitais brasileiras, 26 delas, incluindo Salvador, foram categorizadas como nível “muito baixo” de desenvolvimento.
Quem escapou desta categoria a conquistou a nota mais alta do ranking foi a capital paulista. São Paulo recebeu a nota 45,8, chegando a categoria de “baixo” desenvolvimento em Igualdade Racial. Acima da capital baiana ainda ficou Palmas, capital do Tocantins, com a nota 39,85. Do outro lado do ranking, as piores notas na categoria de Igualdade Racial ficaram com Recife (PE), com avaliação 18,7; Natal (RN), com a nota 18,39; e Maceió (AL), na lanterna, com a nota 12,64.
Criado pelo governo brasileiro em 2023, o 18° ODS, “Igualdade Racial”, considera ações para combate a discriminação étnico-racial contra pessoas negras e indígenas em diversos âmbitos. Segundo o IDCS, foram analisadas 10 métricas como “Diferença nas taxas de homicídios entre PPI (pessoas pretas, pardas e indígenas) e BA (pessoas brancas e asiáticas)” e “Percentual de vereadores e vereadoras entre PPI e BA”.
CONFIRA O RANKING GERAL:
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Gráfico elaborado por Eduarda Pinto / Bahia Notícias
As linhas de ônibus que circulam pela Avenida Cardeal da Silva, no bairro da Federação, terão seus itinerários desviados nesta quinta-feira (20), em razão de uma obra de manutenção da Embasa, que causará o bloqueio total da via nas imediações do Rio Vermelho, cerca de 130 metros após a Travessa Prudente de Moraes. A previsão é que a intervenção aconteça das 6h às 22h.
Com isso, as linhas 0140 – Lapa x Rio Vermelho (Cardeal da Silva) e 0933 – Doron–Rio das Pedras x Praça da Sé terão os trajetos modificados temporariamente. A 0140 seguirá pela Av. Cardeal da Silva até a altura da farmácia Drogasil, onde fará o retorno para a Av. Anita Garibaldi, seguindo pela Travessa Bartholomeu de Gusmão, Av. Oceânica, Rua da Paciência, Rua Guedes Cabral, de onde retoma seu itinerário normal.
No sentido oposto, a linha passará pela Rua João Gomes, Rua da Paciência, Rua Eurycles de Mattos, Av. Anita Garibaldi, após o Monumento Clériston Andrade, Rua Caetano Moura, Av. Cardeal da Silva, retornando na farmácia Drogasil, no seu itinerário normal.
Já a linha 0933 seguirá pela Rua João Gomes, Rua da Paciência, Rua Eurycles de Mattos, Av. Anita Garibaldi, Rua Caetano Moura, Av. Cardeal da Silva sentido Rio Vermelho e retorna nas imediações da farmácia Drogasil, seguindo o itinerário regular. Na volta, a linha passará pela Av. Anita Garibaldi, Travessa Bartholomeu de Gusmão, Av. Oceânica, Rua da Paciência, Rua Guedes Cabral e daí segue o roteiro normal.
Equipes da Secretaria de Mobilidade (Semob) e prepostos das concessionárias estarão pela região para orientar usuários e motoristas sobre as alterações. As linhas retornarão aos seus itinerários normais após a conclusão das obras e liberação da via para o tráfego.
Inmet emite alertas de tempestade com possíveis deslizamentos de terra e chuva de granizo pela Bahia
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, nesta quarta-feira (19), um conjunto de três alertas meteorológicos distintos que cobrem quase todo o estado, com níveis de severidade que variam entre “Perigo” e “Perigo Potencial”, estendendo-se até a manhã e tarde do feriado desta quinta-feira (20).
Em conjunto os três alertas seguem desde a costa baiana em cidades como Porto Seguro, Teixeira de Freitas e Cairu (sede de Morro de São Paulo) até no nordeste do estado, como em Uauá e Paulo Afonso. Além de muitas outras até a capital baiana e cidades em torno como Candeias, Madre de Deus e Mata de São João.
Confira em mapa ilustrativo do Bahia Notícias (BN) o nível de risco na sua cidade/povoado:
RISCO ALTO
O aviso de maior severidade (Grau: Perigo) é destinado à faixa litorânea com bandeira vermelha, abrangendo desde o Extremo Sul até regiões Recôncavo da Bahia e da Região Metropolitana de Salvador.
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Vigência: 19/11 (15h) a 20/11 (18h).
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Previsão: Chuva intensa entre 30 a 60 mm por hora ou acumulado diário de 50 a 100 mm.
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Riscos Potenciais: Alto risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios, especialmente em áreas urbanas com histórico de risco.
PERIGO POTENCIAL
Dois avisos de menor severidade (Grau: Perigo Potencial) com bandeira amarela, ambos indicando 'Chuvas Intensas', cobrem as demais regiões. O segundo e o terceiro alertas possuem previsões similares de intensidade: chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia.
— Aviso Geral (Abrangência Máxima):
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Cobre quase toda a Bahia, exceto uma pequena área no extremo norte do estado (região de Juazeiro).
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Vigência: 19/11 (09h05min) a 20/11 (10h).
— Aviso Regional (Nordeste Baiano):
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Cobre especificamente partes do Nordeste baiano.
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Vigência: 19/11 (16h) a 20/11 (06h).
Imagem do mapa onde ocorrerá chuvas na Bahia | Foto ilustrativa: Reprodução / Imnet
Apesar de fortes chuvas, o instituto orienta que deve haver baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos pontuais e descargas elétricas. O Inmet reforça as orientações de segurança para a população nas áreas afetadas:
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Evite o Mau Tempo: Não se exponha ou enfrente chuvas e ventos fortes desnecessariamente.
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Encostas e Deslizamentos: Observe qualquer alteração ou movimentação nas encostas próximas.
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Eletricidade: Se possível, desligue aparelhos elétricos e o quadro geral de energia em casos de tempestade intensa ou ameaça de inundação.
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Proteção de Pertences: Em situação de inundação iminente, proteja seus bens envolvendo-os em sacos plásticos.
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Rajadas de Vento: Não se abrigue debaixo de árvores (risco de queda e raios) e não estacione veículos próximo a estruturas altas (torres, placas de propaganda).
Em caso de necessidade, entre em contato imediatamente com a Defesa Civil (telefone 199) ou o Corpo de Bombeiros (telefone 193).
A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), realizou, nesta quarta-feira (19), uma varredura no circuito onde ocorrerá o Natal Salvador 2025, no Centro Histórico. A comitiva, com representantes de 17 órgãos da Prefeitura, buscou identificar e resolver possíveis situações de risco, proporcionando segurança aos participantes da festa natalina a partir do próximo mês.
Em parceria com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), o diretor da Dsip, Ângelo Magalhães, relata que “é um trabalho minucioso, cuja análise técnica é capitaneada pela Codesal, olhando desde as calçadas, as pedras portuguesas, postes, balaustradas, caixas de sarjeta e de passagem”. “O relatório é encaminhado para os órgãos municipais, que fazem os reparos necessários. Desde o primeiro dia de planejamento, em outubro, nos preocupamos com todos os detalhes para proporcionarmos segurança a todos que irão participar do Natal Salvador 2025, seja trabalhando ou curtindo”, afirma.
O diretor da Defesa Civil de Salvador, Sosthenes Macêdo, explica que o procedimento é realizado antes de todos os grandes eventos de Salvador, como o Carnaval, a Lavagem do Bonfim e o Desfile do 2 de Julho.Segundo Sosthenes, o trabalho é feito junto com a equipe do mapeamento de área de risco da Codesal, que coordena as ações e é chefiada por uma profissional de engenharia.
“Observamos desde pedras portuguesas soltas a possíveis marquises que estejam instáveis ou mesmo tapumes que precisem ser mais bem fixados, acessos que denotem riscos”, complementa.
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Foto: Otávio Santos / Secom PMS
PROGRAMAÇÃO
A programação do Natal Salvador 2025 está prevista para começar no dia 5 de dezembro. “O Natal Salvador é uma das festas mais prestigiadas na cidade, principalmente depois que trouxemos para esta região. No ano passado, mais de 1,7 milhão de visitantes passaram pelos nossos portais de reconhecimento facial e revista. Este ano, esperamos aumentar esse número. Temos aqui um acervo cultural enorme, um Centro Histórico reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco; por isso precisamos ter muito cuidado, além de oferecer toda a segurança às pessoas que passarão por aqui nos 30 dias de evento”, reitera Ângelo Magalhães.
A equipe de vistoria da Dsip estará em regime de plantão das 17h às 22h no período da festa. Revisões diárias serão feitas, mesmo após a varredura realizada nesta quarta. Além disso, todo o perímetro será monitorado, com controle de acesso e revista, em parceria com a Polícia Militar, além de câmeras para reconhecimento facial.
Como diz o ditado popular: “Tal mãe, tal filho”. Ivete Sangalo revelou, nesta quarta-feira (19), quero “filho mais velho”, Shawn Mendes, é rubro-negro. Em Salvador, pela segunda vez, o canadense foi visto com a “mãe” Veveta durante passeio na Gamboa.
Fã: “Shawn diz vai Corinthians!”
— Hey Shawn Brasil (@HeyShawnBR) November 19, 2025
Ivete Sangalo: “Ele é Vitória!” ????pic.twitter.com/lTz2eDbccw
A informação foi revelada pela cantora em um momento descontraído na Gamboa após um fã pedir para o cantor falar um “Vai Corinthians”. Confira o momento:
Segundo um internauta morador da Gamboa, os dois artistas estavam no Bar da Mônica e até mesmo uma passagem de som foi percebida pelos moradores. Os dois também foram vistos em um barco, junto a um profissional audiovisual.
O trânsito na região do Comércio, em Salvador, será alterado nesta quinta-feira (20), devido ao show do cantor Léo Santana na Praça Maria Felipa, em celebração ao Dia da Consciência Negra. As mudanças foram anunciadas pela Secretária de Mobilidade Urbana (Semob) e Transalvador nesta quarta-feira (19).
Das 12h de quinta à 1h da sexta-feira (21), o tráfego de veículos será interditado na Avenida da França (via da direita, no trecho entre o semáforo do Galpão 3 da Codeba e o Terminal Turístico Náutico da Bahia), na Rua da Bélgica (sentido Vale do Canela), na Praça Maria Felipa e na Avenida Lafayete Coutinho (sentido Vale do Canela, no trecho entre a Praça Maria Felipa e o retorno em frente ao Monumento Mário Cravo).
Nesse mesmo período, o tráfego de veículos será desviado da Avenida Lafayete Coutinho (sentido Comércio) para a Rua da Conceição da Praia.
A partir das 12h, serão instaladas Barreiras Móveis (BM) nas seguintes vias:
BM 01 - Av. Lafayete Coutinho / Museu de Arte Moderna - MAM;
BM 02 – Av. Lafayete Coutinho / Trapiche / Igreja da Conceição;
BM 03 - Av. Lafayete Coutinho / Rua da Conceição da Praia (retorno em frente à Capitania dos Portos da Bahia) – Material;
BM 04 - Av. da França / Semáforo do Galpão 3 da Codeba - Doca 03.
Às 12h, Barreiras Fixas (BF) e Barreiras Semifixas (BSF) serão instaladas nos seguintes pontos:
BF 01 - Ladeira da Preguiça / Rua Visconde de Mauá;
BF 02 - Ladeira da Montanha / Ladeira da Conceição da Praia;
BF 03 - Rua da Conceição da Praia / Av. Lafayete Coutinho (retorno Monumento Mário Cravo);
BSF 01 - Rua Forte de São Pedro / Rua Gamboa de Cima – proibição de tráfego para ônibus e caminhões;
BSF 02 - Viaduto do Mininha Gantois - Parte Alta / Av. Santa Rita – sentido Contorno.
Os condutores vindos da Cidade Baixa com destino ao Centro poderão seguir pela Avenida da França, utilizando a via da esquerda, e acessar a Rua da Bélgica, Avenida Estados Unidos, Praça da Inglaterra, Rua Pinto Martins, Ladeira da Montanha e Praça Castro Alves.
Na quinta-feira (20), a partir das 17h, Léo Santana sobe ao palco montado na Praça Maria Felipa, no Comércio, para celebrar junto ao público os 20 anos de carreira com a gravação do DVD ‘DNA de Gigante’, e para fazer jus ao apelido, o pagodeiro vem preparando uma grande produção para o público.
Para o momento, o artista investiu em uma cenografia especial com um palco gigante, que conta com painéis de LED, iluminação de ponta e um design futurístico, digno de show internacional. A grandiosidade do projeto não para no palco. O artista levará um corpo de ballet com 20 dançarinos, comandados pela bailarina Edilene Alves, coreógrafa do artista há alguns anos.

Em coletiva realizada nesta quarta-feira (19), o cantor explicou a decisão de não ter convidados para o show e revelou que percebeu que essa era uma demanda do público.
“Quando eu pensei em fazer esse DVD, eu disse, cara, vamos vender a minha história com esses artistas inclusos, ali, nessas canções que eu vou trazer, mas, sem o fato da presença deles, porque a gente já gravou tantas coisas juntos, e eu acho que meus fãs perdem isso também, de dizer assim, cara, eu quero ouvir o Léo Santana, antes mesmo de se tornar o Leo Santana, conhecido por Tiaguinho, por exemplo”, afirmou.
Além do pedido dos fãs, o artista afirmou que a decisão passou por uma questão estratégica: “Então, esse DVD especificamente eu vou estar contando essa história, juntamente com os meus, de fato, da equipe, da banda, os fãs, vocês da imprensa, mas sem nenhuma participação, por uma questão estratégica também”.
Quanto ao figurino, o artista, que é apaixonado por moda, "desfilará" para o público com a assinatura de Willian Costa, que destacou a intenção estética da criação.
“As roupas vão ajudar a contar, através das cores, dos tecidos e da fluidez, um pouco da brilhante trajetória de Léo e vão tornar o espetáculo ainda mais especial”, o estilista.
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Léo garantiu ao público que além dos figurinos elaborados, ele não deixará algumas das suas marcas de fora, a exemplo do boné para trás que o tornou conhecido no mundo inteiro na época de 'Rebolation'.
“Vocês vão perceber os detalhes, ‘ó, aquilo ali foi de tal fase do Léo’, o boné que tem que ter. O bonézinho para trás, que para eu me livrar daquele boné foi trabalho, e o pessoal dizia ‘Não tirar não, senão ninguém vai saber quem é você’, mas eu preciso me livrar um pouco do boné até mesmo para algumas ocasiões que não cabiam, sei lá, premiações ou até um certo evento mais.”
O repertório da festa contará com regravações dos clássicos do Parangolé e da carreira solo de Léo Santana, além de músicas inéditas. O artista passou semanas ensaiando o show no WET e ainda garante surpresas para o público.
“Esse projeto é muito especial, porque retrata um pouco da minha trajetória: o menino do Subúrbio Ferroviário de Salvador que tinha o sonho de cantar e, com muita fé em Deus, luta, trabalho e dedicação, ao lado de pessoas incríveis e da minha família, enfrentou dificuldades, superou barreiras e viveu muitas bênçãos. Realizei muitos sonhos e sigo evoluindo, amadurecendo pessoal e musicalmente. Trabalho todos os dias para levar, através da música, alegria, cura e entretenimento para o povo nos quatro cantos do mundo", afirma o cantor.
Policiais militares do BPatamo prenderam dois suspeitos de tráfico de drogas, no bairro de Salvador, na tarde desta terça-feira (18).
Populares informaram à guarnição que homens estavam armados na região. Ao chegarem, os agentes flagraram suspeitos correndo em diversas direções, sendo que dois deles foram alcançados pelas equipes.
Na ação, foram apreendidos três balanças, duas de precisão, uma máquina de cartão bancário, uma câmera de videomonitoramento, três tabletes de maconha e 10 porções da erva, uma porção de cocaína e materiais utilizados na comercialização e no consumo de entorpecentes.
A dupla foi encaminhada para o registro da ocorrência na Central de Flagrantes.
O Governo da Bahia decidiu contratar empresa para confeccionar uma escultura ou monumento em homenagem aos 200 anos da Polícia Militar da Bahia (PM-BA). A nova obra será alocada na praça localizada em frente ao Quartel dos Aflitos, no Centro de Salvador. O local abriga o comando geral da polícia baiana.
A contratação foi feita através da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que publicou uma inexigibilidade de licitação referente aos serviços artísticos.
De acordo com o documento, a empresa TGA Globalizacao Artisticas Eventos Ltda foi selecionada para desenvolver o projeto artístico. Segundo apuração do Bahia Notícias, a obra será feita por André Moreno, filho do artista plástico Tatti Moreno, que faleceu em 2022. O contrato tem valor total de R$ 850 mil e prazo de execução de sete meses.
Apesar de ter a PM baiana ter celebrado 200 anos em 2025, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) só deve inaugurar a obra no ano que vem, quando a corporação completa 201 anos.
Policiais cumpriram um mandado de prisão preventiva, nesta segunda-feira (17), cotra um homem de 31 anos investigado por integrar e liderar uma organização criminosa em Santo Amaro, no Recôncavo baiano.
A prisão foi efetuada na Avenida Rui Barbosa, no bairro Bonfim na mesma cidade. O acusado já possuía passagens pela polícia por crimes relacionados ao tráfico de drogas.
Segundo as investigações, ele teria deixado a capital baiana, Salvador, visando se estabelecer no município de Santo Amaro para atuar como um dos líderes do grupo criminoso local.
Após ser formalmente detido, o suspeito foi colocado à disposição do Poder Judiciário para que as providências legais subsequentes sejam adotadas. A prisão representa um golpe na estrutura de liderança da facção criminosa que opera no Recôncavo.
Policiais Militares da 18ª CIPM apreenderam uma arma de fogo e munições, na tarde de segunda-feira (17), no bairro de Periperi. A equipe realizava rondas na região, quando avistaram um indivíduo que ao perceber a presença da polícia tentou fugir, mas foi alcançado.
Com o suspeito foi encontrado, uma pistola calibre. 9mm e 67 munições do mesmo calibre.
Todo material apreendido e o suspeito foram encaminhados à Central de Flagrantes para tomada das medidas cabíveis.
Os usuários do transporte na região do Vale das Pedrinhas devem ficar atentos às mudanças no atendimento da região. A partir desta quarta-feira (19), a linha 0718 – Vale das Pedrinhas x Lapa terá seu atendimento modificado com o objetivo de dar maior dinâmica ao atendimento da região.
A linha terá seu atendimento seccionado, passando a ter ponto de retorno na Estação da Lapa durante os dias úteis, sábados, domingos e feriados. A operação terá início às 05h30 com última viagem às 21h40, saindo do Vale das Pedrinhas e passando pelas avenidas Juracy Magalhães, Vasco da Gama, Vale do Tororó, chegando na estação da Lapa.
Na volta para o bairro o itinerário passará pelo Vale do Tororó e as avenidas Vaco da Gama e Juracy Magalhães. Serão realizadas 17 viagens diárias nos dias úteis, 18 aos sábados e 20 viagens aos domingos e feriados. Com esta mudança, será criada uma nova linha, a 0718-02 – Vale das Pedrinhas/Estação Pedrinhas BRT, que funcionará nos dias úteis, com 13 viagens diárias, conectando diretamente o bairro ao sistema BRT, facilitando a integração dos passageiros e ampliando as opções de deslocamento.
A linha irá operar das 05h40 às 19h30, saindo do final de linha do bairro até a estação BRT Pedrinhas, passando pela avenida Juracy Magalhães, utilizando o retorno abaixo do complexo de viadutos Rei Pelé, e voltando para o final de linha do bairro.
As medidas fazem parte do processo contínuo de otimização da rede de transporte urbano de Salvador, buscando oferecer maior eficiência, conforto e agilidade no atendimento à população. Equipes da Semob e prepostos das concessionárias estarão pela região para orientar os usuários sobre as alterações.
BARROQUINHA
A região da Barroquinha também contará com um novo atendimento a partir desta quarta-feira (19). Será criada a linha 0122 – Lapa x Barroquinha, que fará 31 viagens em dias úteis e 19 aos sábados, domingos e feriados.
Com operação das 05h30 às 20h30, a linha sairá da Estação da Lapa, passando pelo Av. Vale do Tororó, praça Doutor João Mangabeira, avenida Centenário, avenida Vasco da Gama, rua Djalma Dutra, rua Cônego Pereira, avenida J.J. Seabra, chegando ao terminal da Barroquinha. Na volta, passará pela avenida Av. J. J. Seabra, Ladeira de Santana, rua do Carro, rua Professor Hugo Baltazar da Silveira, Boulevard América, rua José Leonidio de Sena, avenida Presidente Costa e Silva, avenida Vale do Tororó, chegando à Estação da Lapa.
Salvador parece ter se tornado casa para Shawn Mendes. O artista, que veio ao Brasil para uma curta participação no Earthshot Prize, premiação idealizada pelo príncipe William, embarcou novamente em uma viagem pela capital baiana após a passagem por São Paulo.
Nas redes sociais, fã-clubes dedicados ao artista canadense revelaram o novo/velho destino do cantor, que desta vez está acompanhado dos amigos Connor e Anthony, com câmeras profissionais, o que dá a entender que o artista planeja algum registro oficial. O cantor foi visto no Aeroporto de São Paulo.
Shawn Mendes hoje em São Paulo pic.twitter.com/d9l2KaE1M7
— Shawn Mendes Brasil (@ShawnMendesBRA) November 17, 2025
Do "outro lado" do país, o amigo de Shawn foi visto desembarcar em Salvador e chegou a posar para fotos com fãs que aguardavam o artista desembarcar.
????| Anthony fotógrafo de Shawn Mendes junto a fans en el aeropuerto del Salvador ???????? pic.twitter.com/syz1RKeX7J
— Shawn Updates (@ShawnUpdatesSA) November 18, 2025
Shawn passou cerca de uma semana na capital, hospedado no mesmo prédio que Ivete Sangalo vive em Salvador, no bairro da Vitória. Em entrevista ao Domingão com Huck, Ivete detalhou a estadia do astro internacional.
"Lavou prato, cuidou das crianças, varreu a casa, mas ele é sangue bom. É da mesma pegada que eu assim, dessa coisa da vida. É um rolê muito aleatório. Você sabe que ele tem um interesse enorme pelas coisas do Brasil? Óbvio, é amado em todo canto do mundo."
Durante a passagem pela capital baiana, Shawn conheceu pontos turísticos, como o Porto da Barra, a Igreja do Bonfim, o Pelourinho, a Ilha dos Frades, além de ter acompanhado um ensaio de Carlinhos Brown no Guetho Square, no Candyall.
O Governo da Bahia formalizou a concessão de uma subvenção econômica no valor de R$ 15 milhões à companhia aérea Air France. A novidade foi publicada em um termo de outorga assinado pela Secretaria de Turismo (Setur). O objetivo é estabelecer a forma de pagamento da subvenção pelo Estado e detalhar as ações a serem desenvolvidas pela empresa aérea.
A outorga tem vigência de três anos, com contagem iniciada em 22 de novembro de 2024. A data é justamente a mesma em que a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) sancionou a lei estadual que ampara a outorga agora publicada para a Air France, apesar de a legislação permitir retroagir a 18 de junho de 2024.
O texto do ano passado trata sobre a autorização para este tipo de incentivo financeiro ao setor de transporte aéreo. Um dos pontos para a concessão é que as empresas iniciem operações de linhas aéreas internacionais que até então não existiam em aeroporto sediado na Bahia.
No caso da companhia francesa, trata-se da operação de voos diretos entre Paris e Salvador, iniciada no final de outubro de 2024.
A novidade ocorre em meio ao anúncio de que a Air France vai suspender temporariamente voos diretos entre a capital baiana e a capital da França. A interrupção no serviço ocorrerá entre 9 de março e 25 de abril de 2026, retomando a partir do dia 27 de abril com três frequências semanais, às terças, sextas e domingos.
A lei de 2024 estabelece que, para serem beneficiadas, as empresas devem atender a requisitos operacionais específicos. Entre eles, está a implantação de, pelo menos, duas novas operações de voos semanais internacionais de carga e passageiros, tendo como origem, conexão ou destino, um aeroporto localizado no Estado da Bahia. Além disso, a operação desses voos semanais internacionais deve ocorrer por meio de aeronaves de corredor duplo.
A legislação exige também que haja a previsão de aumento para três operações de voos semanais internacionais no segundo ano de concessão da subvenção. Também é considerado operação o voo que compreenda ida e volta.
A subvenção econômica será concedida pelo prazo máximo de três anos. No âmbito financeiro geral, o Poder Executivo estabeleceu que as despesas públicas com esta subvenção, considerando todos os seus beneficiários, não podem superar R$ 20 milhões anuais.
Há vedações claras quanto ao uso dos recursos, proibindo a utilização de fundos para investimentos que venham a se incorporar ao patrimônio das beneficiárias.
As empresas que receberem a subvenção têm a obrigação de fornecer relatórios semestrais detalhados sobre o uso dos fundos recebidos. Estes relatórios devem incluir informações sobre a utilização dos recursos, detalhando os custos operacionais, investimentos realizados e quaisquer outros gastos relacionados à expansão das operações aéreas.
Codecon fiscaliza cumprimento de lei que proíbe uso de canudos plásticos não recicláveis em Salvador
A Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon) notificou 155 estabelecimentos, de um total de 347 vistoriados desde o dia 22 de outubro, para o cumprimento da lei que proíbe o uso de canudos plásticos não recicláveis em Salvador.
Durante a ação, as equipes da Codecon visitam locais como bares, restaurantes e lanchonetes para verificar se os estabelecimentos substituíram os canudos plásticos por opções sustentáveis, como canudos de papel reciclável, material comestível ou biodegradável, devidamente embalados individualmente em envelopes com o mesmo material.
Além de buscar assegurar o cumprimento da Lei Municipal nº 9.805/2024, que proíbe o uso dos canudos plásticos não recicláveis, a ação tem base no Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/90).
"A ação visa preservar o meio ambiente, combatendo o uso excessivo de plástico. As ações estão sendo intensificadas com duas equipes nas ruas, nos turnos matutino e vespertino, com o objetivo de visitar todos os bairros de Salvador", explica Rose Estrela, chefe do Setor de Fiscalização da Codecon.
Segundo o diretor-geral da Codecon, Marcelo Carvalho, a ação tem caráter educativo e busca orientar os comerciantes sobre a importância de adequação à norma. “Nosso objetivo é conscientizar e orientar. Essa lei tem um papel fundamental na proteção do meio ambiente e na construção de uma cidade mais sustentável. A substituição dos canudos plásticos por alternativas ecológicas é um passo importante para reduzir o impacto ambiental e promover o consumo responsável”, destaca o diretor-geral.
Após o período educativo, o órgão poderá aplicar sanções aos estabelecimentos que não se adequarem à legislação. A iniciativa reforça o compromisso da Prefeitura de Salvador com a sustentabilidade e o cumprimento das normas de defesa do consumidor.
Guardas Civis do Grupamento Rondas da Capital - Rondac - realizavam patrulhamento preventivo na Avenida Gal Costa quando encontraram dois homens com comportamento suspeito, na tarde deste domingo (16).
Os agentes realizaram a busca pessoal e descobriram que um dos indivíduos possuía antecedentes criminais por furto. O outro tinha passagens pelos crimes de furto, roubo e tráfico, além de estar com mandado de prisão em aberto.
Além disso, estavam em posse de um aparelho celular com uma capa rosa e deram informações desencontradas sobre a origem do aparelho.
A guarnição conduziu os criminosos para a Polinter para a lavratura do boletim de ocorrência e demais medidas legais cabíveis.
A banda Brasilian Boys fará o lançamento oficial da nova formação do grupo após a morte de Roque Delson, em outubro deste ano.
Anunciado cerca de 15 dias após o falecimento do vocalista, Edmundo Maguidel subirá ao palco com a banda pela 1ª vez no dia 23 de novembro, próximo domingo, no espaço Mousa Music, no bairro da Liberdade, em Salvador.
Roque faleceu após passar dias internado no Hospital Geral de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, com um quadro de infecção pulmonar.
SOBRE BRASILIAN BOYS
Fundada em 1980 por Roque Fonseca, em Parafuso, distrito de Camaçari, a banda se tornou popular no interior da Bahia pelo romance em suas canções.
Focada no gênero seresta, o grupo tem em seu repertório músicas com letras sentimentais, que abordam temas como amor e traições.
Entre os sucessos da banda estão "Não Se Vá" e "Não Tive Culpa".
De acordo com a plataforma de streaming Spotify, a banda tem mais de 23 mil ouvintes mensais e mais de 10 álbuns gravados.
O Pelourinho foi o cenário escolhido pelo ator e autor Lázaro Ramos para o lançamento do livro 'Descobrindo a Minha História'.
Em um passeio com 25 crianças de escolas públicas da capital baiana, o artista apresentou pontos importantes do Centro Histórico de Salvador.
“Dia de lançamento do meu livro infantil aqui em Salvador. Que dia potente. Saio emocionado com cada abraço, cada conversa e cada brilho nos olhos”, escreveu o ator no Instagram.
O tour contou com visitas pela Praça Zumbi dos Palmares e pelo Largo do Cruzeiro, além do encontro com o ator em frente à Fundação Mestre Bimba, que reforçou o propósito do livro, preservar as histórias.
“Escutar os mais velhos faz com que a gente aprenda sobre a nossa história. E quando a gente aprende sobre a nossa história, entende os erros que foram cometidos no passado e que a gente não quer mais que aconteçam e, ao mesmo tempo, percebe as coisas que fizeram com que a gente seja forte, a nossa potência, os nossos valores”, afirmou o artista.
SOBRE O LIVRO
A obra, que nasceu após uma viagem do ator à Etiópia, acompanha uma viagem do avô e seus dois netinhos rumo a outro tempo e lugar, estimulando os leitores a buscar as origens.
Durante a viagem, Lázaro visitou o Rio Omo e se conectou a memórias da infância e das histórias da Ilha do Pati, e fez questão de contar essa história através dos personagens.
A obra conta com ilustrações que traduzem a beleza da paisagem e a rica arte das pinturas corporais dos povos do Rio Omo. A proposta do livro é se debruçar sobre os laços que unem e a importância de manter vivo o legado dos antepassados.
"É um livro que me enche de orgulho, cheio de magia, afeto e descobertas. [...] Uma história pras crianças pequenas e pras crianças que ainda vivem dentro dos adultos também."
A Prefeitura de Salvador confirmou a manutenção do esquema especial de transporte público para este domingo (16), durante a realização do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. A operação, coordenada pela Secretaria de Mobilidade (Semob), inclui o reforço da frota e a gratuidade no transporte para os estudantes inscritos no exame.
A gratuidade nos ônibus, válida das 10h às 20h, é resultado de uma parceria entre a Semob e a Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ. Para usufruir do benefício, os estudantes devem utilizar o cartão Salvador Card de meia passagem estudantil no momento de passar pela catraca. O passe livre é válido para a rede de ônibus regulares, para o BRT Salvador e para o Sistema de Transporte Complementar (STEC). Segundo a administração municipal, não é necessário apresentar o comprovante de inscrição do Enem, mas o cartão estudantil precisa estar ativo e válido.
Além do passe livre, a operação de transporte contará com um reforço de 143 veículos adicionais no sistema. A operação especial estará em funcionamento entre 10h e 18h, atendendo 92 linhas e 21 terminais considerados estratégicos, como Acesso Norte, Pirajá, Mussurunga e Águas Claras. O objetivo da medida é garantir maior regularidade, conforto e segurança no deslocamento dos candidatos.
Equipes de fiscalização da Semob estarão monitorando o fluxo de ônibus e de passageiros para minimizar impactos no trânsito e assegurar a fluidez do transporte. A pasta recomenda que os estudantes saiam de casa com antecedência para evitar contratempos.
“A vida é diferente depois do túnel”, foi uma frase amplamente repercutida no Brasil nas últimas semanas, com relação à organização urbana do Rio de Janeiro. Após uma operação policial em duas comunidades da zona oeste, o Brasil foi tomado por uma comoção que expôs o contraste dos modos de vida nos centros urbanos do Brasil, para além da segurança pública. Ficou - ainda mais - claro que as marcas da desigualdade podem ser vistas a olho nu, o urbanismo das ruas, na arquitetura dos domicílios e no uso dos espaços públicos.
Olhando para Salvador, em que bairros mais pobres se amontoam ao lado de shopping centers e prédios de alto padrão, o urbanismo ajuda a explicar como nasceram as comunidades descritas como “favelas”. Para entender esse fenômeno, o Bahia Notícias conversou com a arquiteta e urbanista pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP), Angela Maria Gordilho.
A pesquisadora, com mais de 50 anos de formação, conta que, para compreender a capital baiana, é necessário fazer uma viagem histórica e considerar fatores econômicos e social que tornam Salvador um exemplo tão complexo de urbanização.
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DESIGUALDADE URBANÍSTICA
Angela detalha que “o urbanismo é o estudo do processo de urbanização da cidade, mas a urbanística é a maneira que essa cidade se faz”. “Se um lado tem pobreza, habitações pequenas, verticalizadas, sem áreas verdes, sem áreas de cultura, sem equipamentos urbanos, por isso elas vão sendo segregadas. Hoje você tem mais um elemento que segrega mais ainda que é a própria violência e o domínio de grupos de contravenção”, destaca a pesquisadora.
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Foto: Tânia Rego / Agência Brasil
A professora de Arquitetura destaca que, em Salvador, a lógica de “periferia” não se aplica como em outro grande centros urbanos brasileiros, justamente porque as zonas mais pobres se misturam com os centros financeiros e de poder. É o caso do bairro de Pernambués, onde está localizado o principal shopping center da capital e possui um dos metros quadrados mais caros da cidade, e ainda foi - ou parte dele foi - considerado uma das maiores favelas de Salvador, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Essa coisa da periferia é exatamente porque ‘está fora do centro’, periferia é o que está fora do centro, mas não é o centro geográfico. Você pode estar dentro do centro geográfico e ser periferia. Nordeste de Amaralina e Calabar, são isso. Porque historicamente não tem as mesmas condições de investimento público do estado e, além disso, o investimento privado é muito escasso”, explica.
Salvador ainda possui uma peculiaridade: nem todas as comunidades ou “favelas” são invasões ou ocupações totalmente irregulares, mas, ainda que as casas possuam alvará de construção e domínio, essas regiões estão “a margem” das legislações urbanísticas.
“As casas são inacabadas, não tem reboco, são pequenas, vão crescendo para cima. Essa periferia, retirando os conjuntos habitacionais, que foram feitos conforme as normas, apesar de mais pobres do que a cidade central, as ocupações não seguem nenhuma norma urbanística da cidade. É uma ocupação a revelia das normas, por isso é chamado de informal também. Não necessariamente por uma questão jurídica, que hoje quase todas estão legalizadas em termos de propriedade da casa e do solo, mas é um urbanismo incompleto”, define a arquiteta.
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Complexo do Nordeste de Amaralina, em Salvador. Foto: Reprodução/TV Bahia
Angela comenta ainda sobre o uso do termo “favelas”. Ela conta que o termo é importado das ocupações do sudeste. “Em Salvador não se usa essa palavra favela. Isso aí vem das novelas do Rio de Janeiro que acabou dominando as áreas de pobreza. Mas em Salvador era chamado de bairros pobres, porque não era ocupação, [o terreno] era arrendamento, ou doação”.
Um ponto de encontro entre a formação das favelas do Rio de Janeiro e Salvador é que, na capital baiana, parte das ocupações em zonas turísticas e de alta renda também foram retiradas por ações governamentais, ainda que menos violentas.
A professora da Universidade Federal da Bahia relata um dos casos: “A invasão da Ondina, que era ali onde tem o Othon, foi retirada e as pessoas foram levadas para Itapuã e Boca do Rio. O Estado foi tirando essas favelas que estavam nas zonas valorizadas, mas nem todas eles puderam tirar, porque algumas já eram muito grandes, como o Calabar”, suscita.
E A GESTÃO?
Enquanto pesquisadora da história do urbanismo de Salvador, Angela Maria relata que ainda teve a oportunidade de atuar como Secretária de Habitação da Prefeitura Municipal de Salvador (Sehab), entre os anos de 2005 e 2008. Trazendo a experiência do âmbito acadêmico para o curto período de gestão, a urbanista explica que todo projeto de reestruturação da habitação começaria pelos bairros e pequenas localidades.
“Eu já fiz alguns planos de bairro para Salvador, são pouquíssimas que existem. Eu fiz exatamente quando estava secretária. Coloquei na prática as coisas que a gente analisava [na Universidade]”, afirma.
Ela destaca ainda o cenário sócio-político de seu mandato: “Nós achávamos que o Brasil ia mudar porque o Estatuto da Cidade tava sendo colocado em prática, os arquitetos todos uma luta muito grande e o governo federal criou o Ministério das Cidades, então havia todo um movimento de ‘Agora vai’”, destaca.
“É preciso se fazer hoje o que se chama regulamentação de Zeis, que são zonas especiais de interesse social. Elas são zonas especiais porque elas não seguem a lei de ordenamento do solo. Não que esteja errado, legalidade do viver na cidade tem que existir, a cidade tem que ser cidadã para todo mundo. É o que se chama do direito à cidade”, inicia Angela.
“E o instrumento mais importante para que essas áreas deixem de ser periféricas socialmente e economicamente é o plano de bairro. Mas não é só fazer o plano e ficar na papel. O plano de bairro é um trabalho que você tem que fazer com muitas mãos ajudando”, completa a especialista.

Foto: Betto Jr./Secom PMS
A doutora em urbanismo destaca que, há tempos, a gestão de desenvolvimento urbano de Salvador está focada em resolver problemas “urgentes” e “imediatos”. “Problema é que não há uma vontade política para fazer isso. As pessoas quando entram no governo e as próprias pessoas com capitais mais altos pensam num futuro imediato”, delimita a professora.
Para ela, “o PDDU [Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano] em vez de melhorar o conjunto da cidade para que a cidade fique bacana para todo mundo, investe somente nessa área central”. Angela Gordilho defende que um projeto de reestruturação da habitação em Salvador teria que ser um plano intergovernamental de, pelo menos, 50 anos.
É POSSÍVEL MUDAR?
Relembrando o contexto histórico da urbanização em Salvador, ela conta que ele pode ser divido em quatro fases: 1. a ocupação das primeiras encostas da cidade, como o Engenho Velho de Brotas e a Federação; 2. a subdivisão dos loteamentos do Subúrbio; 3. a ocupação de áreas remanescentes dos conjuntos habitacionais no “miolo” cidade; e 4. a alienação das áreas verdes, que ela considera como sendo a fase atual.
“Salvador praticamente não tem mais vazios ocupáveis, nem para fazer loteamento, por isso que estão alienando as áreas verdes, algumas delas. Não tô dizendo que isso é justificativa, não, porque se torna a cidade cada vez mais de concreto. Ao contrário, a cidade tem que ser verde, ao menos metade da cidade tem que ser verde. Mas o que acontece? Como não tem mais área, as coisas vão se multiplicando em altura, em verticalização, em consumo das poucas áreas verdes”, explica a pesquisadora.
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Parque Pedra de Xangô, em Cajazeiras X. Foto Valter Pontes / SECOM.
Ela conta ainda que para pensar em soluções, é importante analisar os dados sobre as moradias e formatos de habitação. “O número de casas que precisam de melhorias, algumas até, urbanísticas em Salvador é em torno de 600 mil e o número de domicílios vagos em Salvador é 600 mil também. Ou seja, não é por falta de edificação que as pessoas não estão morando bem, mas tem muito imóvel vago que é na periferia, não necessariamente é no Pelourinho. A maioria está na área central mesmo, na área mesmo histórica da cidade, a cidade antiga, mas não só”, relata Angela.
Para Angela, “nós temos realmente uma cidade que é possível de ser recuperada, mas não é nada mágico, não de quatro anos, nem de oito [anos], nem quinze [anos]”. “É um projeto que tem que ser permanente, contínuo, por, ao menos, 50 anos, e tem que ser um mutirão da cidade inteira”, destaca a ex-secretária.
A pesquisadora ainda destaca outro problema, que é a cultura de urbanidade. “Porque não é só ficar esperando que a Prefeitura e o Estado faça, cada um tem que fazer a sua parte. O problema é que as pessoas também querem tirar proveito de tudo: se o vizinho tem ali [um espaço] e pode arrastar a cerca, ele arrasta. Se a Lagoa de Abaité estiver junto, arrasta. Então tem que ser essa mentalidade da urbanidade para todo mundo”, defende.
“Existe futuro? Existe. Mas é uma questão cultural. Nós temos que avançar, não só na nossa cultura de arte, de cultura [popular], mas também na cultura urbana, porque a cidade que moramos é a nossa casa”, conclui.
Que Salvador é uma cidade desigual, “todo mundo” sabe. É o que dizem os números de desemprego, segurança pública e divisão de renda. No entanto, para além das pesquisas, algumas disparidades podem ser observadas a “olho nu”, como os padrões urbanos. Para além dos casarões do Centro Histórico ou os prédios de luxo na Barra, a cidade possui “bolsões de pobreza” representados por ocupações populares em bairros de alta renda ou até mesmo zonas inteiras de comunidades mais pobres, que deram origem a Cajazeiras, por exemplo, complexo de bairros que é considerada um dos maiores conjuntos habitacionais da América Latina.
Para entender esse fenômeno, o Bahia Notícias conversou com a arquiteta e urbanista pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP), Angela Maria Gordilho.
A pesquisadora, que pesquisou os “Limites do Habitar; segregação e exclusão na configuração urbana contemporânea de Salvador e perspectivas no final do século XX”, defende que a história da capital baiana, desde a sua liderança histórica no Nordeste a crise econômica que assolou o estado no início do século XIX, ajuda a explicar sua constituição e seus modos de vida contemporâneos.
TÚNEL DO TEMPO
Angela destaca, já de pronto, que a urbanização de Salvador foi imediata: “A gente pode dizer que a cidade urbanizada nasceu desde a sua fundação e era grande, era um dos maiores centros urbanos do Brasil”.
“Isso aí já tem quase 500 anos. A cidade de Salvador foi fundada em 1549, ela é fruto de um projeto que veio de Portugal e quando a cidade foi fundada, ela se edificou onde hoje é chamado o Centro Histórico, que era um pouco menor. Havia duas portas de entrada da cidade, mas ela nasceu toda planejada e cercada na escarpa, ali onde tem o elevador Lacerda, onde tem a prefeitura, porque é ali que se fundou mesmo a parte mais oficial da cidade”, detalha a urbanista.
Ela conta que as portas em questão seriam a Porta de Santa Catarina, localizada entre a Ladeira do Pelourinho e a Ladeira do Carmo, e a Porta de Santa Luzia, onde hoje está localizada a Praça Castro Alves. E apesar da sua longevidade, sendo por mais de 200 anos a capital do Brasil, a cidade cresceu muito pouco até o século XIX (19). “Para você ter uma ideia, em 1900 e nós estamos falando aí de quase de 400 anos depois de fundada, só havia em Salvador em torno de 170.000 habitantes”
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Registro do Palácio Rio Branco, então sede do Governo da Bahia, no ano de 1910. Foto: Acervo / Rodolpho Lindemann
Angela Souza, que atua como professora permanente no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU-FAUFBA), descreve que o cenário começa a mudar a partir da virada do século XX (20), com a estabilização das leis anti-escravistas conquistadas ao final do século anterior. A primeira delas foi a Lei Feijó, de 1831, que proibia, em tese, o tráfico de pessoas escravizadas no Brasil a partir da data em questão. O tráfico, no entanto, que era uma prática extremamente lucrativa na época, continuou por décadas, até a chegada da Lei Eusébio de Queirós, de 1850.
Na sequência, o Brasil aderiu a duas legislações importantes antes da abolição: a Lei do Ventre Livre, de 1871, e a Lei dos Sexagenários, de 1885, que libertavam, respectivamente, os negros, filhos de escravizados, nascidos a partir de 1871 e os negros escravizados com mais de 60 anos. Foi apenas em 1888 que o país aboliu, por meio da Lei Áurea, a escravização de pessoas.
A estabilização das leis gera um declínio na economia rural da Bahia, que era quase totalmente baseada na mão de obra escrava, e dá início ao crescimento dos grandes centros, que gerou grande repercussão nos primeiros 50 anos do século XIX.
“Então, entre 1940 para 1950 é quando começam as ocupações porque exatamente há um declínio da economia rural e essa população negra liberada da escravidão não tinha ou não queria mais estar nas fazendas e saíram. Essa população rural, que a maioria era negra, ex-escravos, vinham para o Centro para tentar sobreviver como ambulantes - isso inclusive se mantém praticamente hoje - e começa a ocupar essas terras do entorno do que se chama Cidade Antiga”, explica.
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Foto: Registros da Boa Vista, região que pertencia a Quinta da Boa Vista, no bairro de Engenho Velho de Brotas
A pesquisadora cita bairros como Brotas e Federação, onde se encontram os primeiros morros da cidade, como pioneiras nessa urbanização. “Naquela época, a grande maioria [da população] era negra mesmo e não podiam ter ser proprietários de terra, então era esse tipo de ocupação, por doações, ou terras devolutas”.
As terras “devolutas” seriam aquelas que passariam a pertencer ao Estado Brasileiro após a Lei de Terras (Lei nº 601), de 1850, que passou a regularizar a compra e venda de terrenos, a propriedade privada e a própria aquisição de terras pelo poder público ao final do sistema de sesmarias no período colonial.
VITÓRIA VS. SUBÚRBIO
Mas o marco da Lei de Terras não foi importante apenas para a população mais pobre ou de classe média, que encontrou residência nos primeiros morros da cidade, mas também deu início a uma das primeiras disparidades regionais de urbanismo dentro da capital.
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Registro do Corredor da Vitória nos anos 1920. Foto: Acervo postal
A urbanista conta que, a partir de 1850, a aquisição legal de terras começa no entorno esquerdo do Centro, expandindo para a região em que hoje é conhecida como “Corredor da Vitória”, bairros como Graça, Barra e Canela. Do lado direito do Centro, onde hoje está a região do subúrbio, por sua vez, era desabitada até meados de 1930.
Angela destaca que o crescimento da região marca o início do crescimento urbano e populacional de Salvador. Considerando que o primeiro trem do estado, que ligava Alagoinhas a Salvador, já operava desde 1860, foi nos anos 30, que o modal permitiu a locomoção de muitos baianos no processo de êxodo rural.
Os grupos mais pobres foram se aglomerando justamente onde hoje se encontram os bairros da Calçada, Bonfim, Uruguai, Bonfim e os antigos Alagados, conhecidos pelas casas erguidas sobre o mar utilizando pedaços de madeira, chamadas de palafitas. Enquanto na “Cidade Alta” os imóveis eram rapidamente comprados e acomodavam famílias tradicionais de Salvador, na “Cidade Baixa” não faltavam terras, mas sim o dinheiro e a possibilidade legal de obter os loteamentos.
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Península de Itapagipe, na Ribeira, entre 1912 e 1919. Foto: Pedro Gonsalves da Silva / Acervo Digital
“Os primeiros loteamentos do subúrbio, só vão acontecer após 1930, mas ficam vazios durante muitos anos porque não tinha quem comprasse. Gente tinha, mas não tinha dinheiro para comprar e algum tempo depois é exatamente essa área suburbana que vai sendo subdividida, as áreas verdes vão sendo ocupadas, aí vira essa grande favela que é hoje o Subúrbio”, explica.
Mas, dentro dessa grande região, a pesquisadora define que havia uma comunidade pioneira. “A primeiríssima que se tem notícia era uma que foi chamada de ‘corta braço’. A gente deduz que o nome seja porque tiraram o capim e para tirar-se o capim e corta braço. Então era chamado de ‘corta braço’ onde é hoje o bairro do Pero Vaz, junto da Liberdade”, diz Angela.
A pesquisadora narra que bairros antigos como a Liberdade não poderiam ser considerados ocupações. “O início da Liberdade são áreas arrendadas de vilas, tinham muitas vilas, corredores de casas. Até 1930, a maioria das casas era arrendada. O arrendamento, em tese, era você possuir uma terra e alugar, e alguém construir a casa em cima. O [bairro do] Garcia é todo assim, [a região da Avenida] Vasco da Gama, [os bairros do] Engenho Velho de Brotas e Engenho Velho da Federação”, detalha.
Mas para além da primeira, Angela diz que é possível identificar a maior delas - ou a que ocupou esse posto por muitas décadas. “A primeira ocupação da cidade foram os Alagados. Que foi um local que cresceu exatamente porque, ‘eu não tenho onde morar e por isso que eu moro na areia ou na água’, então eram palafitas”

Foto: Dissertação UFBA / CARVALHO, E. T. de. (2002)
Ela destaca que os Alagados ocupavam não eram a pequena faixa pela qual ficaram mais conhecidos no final dos anos 90. “Toda aquela área ali onde vai se implantar essa ponte [na região do Comércio e Calçada], tudo aquilo ali eram palafitas. Tudo. Então, foram enterrando com lixo”, relata.
DA ORLA AO “MIOLO”
Considerando que a cidade cresceu “primeiro” na direção da Baía de Todos os Santos, justamente por conta de sua colonização, a orla marítima e o “miolo”, que seria o Centro geográfico da cidade, demoraram mais para ganhar a aparência atual.

Praça Dorival Caymmi em Itapuã por volta dos anos 50. Foto: Acervo público
Angela conta que a orla imediata, aquela que vem depois do Farol da Barra, foi ocupada pelos “novos-ricos”, já que as famílias mais antigas já se acomodavam, há décadas, no Centro. “A cidade mais rica vai crescer ao longo da orla. Ela já crescia, mas a cidade sai da cidade antiga para Pituba, Rio Vermelho, Amaralina, nesse período entre 1940 até 2000, quando se fazem os grandes loteamentos de Itaigara, Pituba. O da Pituba era chamado 'Cidade da Luz', e foi um dos primeiros loteamentos de Salvador e depois o crescimento se espalha lá em meados dos anos 70 e 80.”
Ela conta que outras partes mais “longínquas” da orla de Salvador, como Boca do Rio e Itapuã, que nasceram de pequenas vilas de pescadores e viviam completamente segregadas do Centro Histórico, foram os destinos de moradores mais pobres de comunidades também do Centro, em um processo de gentrificação, ou hipervalorizadão imobiliária da região mais central do município, que era mais povoada.
E antes mesmo que a orla estivesse completamente ocupada, a professora da Universidade Federal da Bahia destaca que o Estado já iniciou o processo de regularização do “miolo” da cidade. “O que é que vai acontecer é que Estado, começa a fazer os grandes conjuntos habitacionais nessa região de Cajazeiras, Fazenda Grande e Sete de Abril”, explica. Ela relata ainda que foi assim que Salvador começou a perder a maioria de suas áreas verdes.

Folheto jornalístico da década de 70. Foto: Cajazeiras On / Reprodução
“A classe média baixa vai para o miolo, que é essa área. Mas só que as áreas do entorno desses conjuntos habitacionais também foram sendo ocupadas e hoje estão todas ocupadas, mas por invasões provocadas pela pobreza”, finaliza.
Figurinhas já conhecidas em solo soteropolitano, a banda mineira Lagum, que “detesta despedidas” retorna, neste domingo (16), à Salvador, com a turnê “As Cores, as Curvas e as Dores do Mundo”, e um repertório atualizado para um show na Pupileira.
Quinta vez se apresentando na capital baiana, Pedro, Zani, Jorge e Chicão já avisaram: “Você não precisa fazer o que não quiser, ninguém veio aqui pra te aplaudir. Não me olhe com esses olhos de quem nunca me viu antes, antes mesmo eu já estive aqui”. E não podia ser mais verdadeiro!
Ao Bahia Notícias, a banda contou as inspirações que a cidade traz e falou sobre o atual momento do grupo, que completou 11 anos de existência. A música citada acima é uma prova do que a cidade já os proporcionou, afinal, “Reggae Bom”, lançada em 2019 no álbum “Coisas da Geração”, foi composta aqui.
“A gente fez uma viagem para Salvador e aí alguém me falou [que] é uma gíria tipo: ‘Ah, vai dar reggae’, alguma coisa assim, tipo, ‘o reggae vai ser bom’. Como se fosse uma expressão para dizer que ia ser legal, que ia dar bom à noite, que ia rolar e tal. E eu lembro que a gente fez a música ‘Reggae Bom’ depois dessa viagem”, conta Pedro Calais, vocalista da banda.
Mas não é só o reggae soteropolitano que os inspira. Pedro conta que a “paleta de cores” da cidade “prendeu” sua atenção. “Eu lembro de ficar encantado assim, ir na praia e a cor das coisas tava me chamando muita atenção, eu lembro que a gente tirou fotos bonitas também”, compartilha.
No novo álbum “As Cores, as Curvas e as Dores do Mundo”, lançado em 27 de março, a banda traz para o centro questões sobre o cotidiano e a vida na cidade, a vida comum e rotineira. “A gente quis falar sobre a nossa rotina e o que a gente vê e vivencia aqui”, explica Pedro.
Como uma banda com agenda lotada e passagens por diversas cidades tanto no Brasil, quanto fora, as viagens também ajudaram na construção do disco. “A viagem é mais fácil porque tira a gente desse ambiente que a gente é acostumado a ter contato, a gente fica mais contemplativo, mais atento, as coisas não passam despercebidas”, completa o cantor.
Ao BN, Pedro afirma que para cada parada, a banda se molda a energia da cidade onde o show acontece. “Se o público tá muito animado, a nossa energia vai lá no alto, se a noite tá fria, a nossa energia muda”.
“Eu acredito que cada passagem tem o seu momento de carreira. Normalmente a gente faz a turnê dos discos que a gente lança. Então, cada momento que a gente passa na cidade, a gente tá com um conteúdo diferente para apresentar. E a gente mesmo tá diferente, a gente presta atenção em outras coisas”, explica Zani.
Em Salvador, o guitarrista da banda, Zani, conta que todos os integrantes possuem muito carinho pela cidade, em especial por sua relevância histórica e cultural. “Salvador é uma capital que a gente foi… que eu lembro muito de um show que a gente fez ai para poucas pessoas e que foi um show muito quente mesmo, tanto do público, quanto do clima”, revela.
Em questão de energia particular, cada integrante do Lagum tem sua própria estratégia. Zani, guitarrista, prefere dormir, Jorge e Chicão gostam de jogar tênis, enquanto Pedro prefere conhecer a cidade, a culinária, os pontos turísticos ou até mesmo se conectar com algum outro artista. “Depende muito da cidade e da energia da cidade”, esclarece.
Além de ter inspirado uma das canções da banda, a Bahia inspirou o grupo em outros detalhes. “A Bahia é um dos estados mais importantes para a música brasileira, porque, quando a gente para pensar em Gilberto Gil, Caetano Veloso, são artistas que são ícones do Brasil e que vieram da Bahia e moldaram muito também a cultura do Brasil como todo”, confessa Pedro.
“A Bahia é um grande polo artístico assim e eu acho que influencia o Brasil de uma forma muito impactante assim”, adiciona. Entre os artistas que o inspira atualmente, Calais apontou Raul Seixas, conhecido como o pai do rock brasileiro.
“Eu não conhecia tanto a história do Raul Seixas, eu vim descobrir que ele era baiano há pouco tempo, porque eu assisti à série dele e eu fiquei encantado com o Raul. Eu não ouvi, eu não conhecia muito a obra dele, então recentemente tem me inspirado bastante”, revela.
A banda completou recentemente 11 anos de existência - cinco deles sem a presença física do baterista Tio Wilson, que faleceu em 2020, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Colhendo os frutos de seus trabalhos, Lagum foi a atração escolhida para abrir os shows de Imagine Dragons, no Brasil.
Sobre a experiência, Zani conta que é uma oportunidade de mostrar a quem não conhece a banda, quem eles são ou não são, o que falam e o seu som ao vivo. “É uma grande oportunidade, a gente trabalhou bastante no repertório, tanto para condizer com a comunicação do Imagine Dragons mesmo”, explica.
O último trabalho da banda acompanha uma trajetória de evolução, que Zani considera um “amadurecimento eterno”, tanto no negócio, na empresa, na música, na composição, na criação de conteúdo e na interação com os fãs.
Em suas músicas, o músico acredita ainda que através da interpretação de cada um, a canção vai tocar a pessoa de uma forma diferente “porque ela foi feita com muita verdade”. “O que mais me emociona nesse aspecto é a questão de a gente ter feito as coisas com ‘ingenuidade’, entre aspas, de estar colocando a nossa realidade, as coisas que a gente passa”, confessa.
“Tanto difíceis, quanto as boas, quanto os amores e tudo mais que a gente vive… a gente colocar isso com uma certa… uma certa não… com uma verdade muito grande em tudo que a gente escreve, em tudo que a gente faz”, acrescenta Zani.
Ao olhar para trás, em sua discografia, o músico confessa que se emociona por conseguir “acessar aquele momento que tava vivendo através daquela música”. “Eu acho que isso acontece logicamente com outros momentos, com diferentes acessos com os fãs, mas acho que o que mais me emociona é ver essa discografia que modesta a parte muito bem feita por nós e que passa muita verdade assim”, completa.
A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Mobilidade (Semob) e em parceria com a JET, ampliou nesta sexta-feira (14) o serviço de patinetes elétricos compartilhados para a região da Cidade Baixa. A nova área contempla a orla da Ribeira, desde o Terminal Hidroviário da Travessia Ribeira-Plataforma até a região da Baixa do Bonfim, ampliando ainda mais as opções de mobilidade sustentável disponíveis à população.
Com a expansão, mais de 100 novos patinetes passam a atender a região, oferecendo aos soteropolitanos uma opção de transporte alternativo, ágil e não poluente. O secretário de Mobilidade, Pablo Souza, destacou que a iniciativa reforça o compromisso da capital baiana com a inovação e a redução de impactos ambientais.
“Salvador está entre as 11 cidades do mundo que reduziram em mais de 30% as emissões de gases de efeito estufa. Essa linha reforça nosso compromisso em melhorar o serviço, dando também uma colaboração à sustentabilidade”, afirmou.
SEGURANÇA
O gestor também revelou que a Campanha de Verão dos Patinetes Elétricos será lançada ainda em novembro, com foco no uso seguro do modal diante do aumento no número de viagens durante a alta temporada. A ação incluirá blitzs educativas, atividades da Escola de Direção Segura e reforço nas orientações sobre boas práticas de circulação.
Outra novidade anunciada pela Semob é a limitação de velocidade para novos usuários. A partir de agora, quem fizer o primeiro cadastro no sistema da JET terá a velocidade máxima dos patinetes reduzida para 15 km/h, até completar 15 km percorridos ou cinco viagens realizadas.
Desde janeiro, Salvador já conta com cerca de 150 mil usuários cadastrados e teve mais de 465 mil viagens realizadas entre janeiro e setembro. Apenas em outubro, foram 59 mil deslocamentos, o maior volume dos últimos seis meses. Atualmente, a JET opera com 938 patinetes elétricos, todos equipados com GPS, sinalização noturna, sistema de freios, campainha e placa de identificação.
As ações educativas e de fiscalização seguem como prioridade. Somente em setembro, foram realizadas 10,2 mil abordagens, resultando em 1.784 contas bloqueadas e 93 atividades da Escola de Direção Segura. As aulas gratuitas acontecem às sextas e sábados, das 8h às 17h, no Farol da Barra, e aos domingos, das 10h às 14h, na Avenida Magalhães Neto.
Uma câmera de segurança registrou o momento em que um motociclista atingiu um carro e foi arremessado em direção a um ônibus na Avenida Thomaz Gonzaga, no bairro de Pernambués, em Salvador. O caso ocorreu nesta sexta-feira (14) e o motociclista faleceu no local do acidente.
??Câmeras de segurança registram acidente que matou motociclista em Pernambués
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 14, 2025
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O homem teve seu corpo e o veículo aprisionado debaixo de um veículo de transporte coletivo. As imagens, divulgadas nas redes sociais, mostram que ele tentava realizar uma ultrapassagem. Ele bate em um veículo de passeio e acaba preso nas ferragens frontais de um ônibus que vem pela via contrária.
O acidente provocou congestionamento em ambas as direções da Avenida Thomaz Gonzaga ao longo de toda a manhã de sexta-feira. A identidade da vítima não foi divulgada.
O Festival Salvador Capital Afro 2025 chega a Itapuã neste sábado (15), levando um dia inteiro de atividades formativas e culturais à sede do Malê Debalê, no Alto do Abaeté. Das 9h às 17h, o público poderá participar de oficinas gratuitas, formações empreendedoras e vivências que unem capacitação, autoestima e ancestralidade.
A iniciativa é promovida pela Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), com gestão da OEI e em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec) e o Conselho Britânico.
“O Salvador Capital Afro é um movimento que reafirma a identidade da capital mais negra fora da África e projeta nosso patrimônio cultural para o mundo. Este ano, fazemos questão de fortalecer ainda mais a presença do festival dentro dos territórios, nas comunidades que sustentam essa memória e essa potência. Trazer as ações para Itapuã, para o Malê Debalê, é reconhecer que a cultura nasce e se renova nesses espaços. É aqui que a Salvador negra pulsa com mais força, gera impacto, transforma vidas e constrói futuro”, afirma a vice-prefeita e secretária de Cultura e Turismo, Ana Paula Matos.
Durante a manhã, acontece a Imersão Empreendedora AfroEstima, com oficinas e orientações voltadas a afroempreendedores e pessoas interessadas em iniciar seus negócios, abordando temas como gestão, identidade visual e sustentabilidade financeira. À tarde, o público participa da Formação Sou Salvador, dedicada a profissionais da beleza, trancistas e especialistas em estética afro, fortalecendo o protagonismo e a visibilidade de quem atua nesse segmento.
Encerrando a programação, às 17h, o palco do Malê Debalê recebe o Malezinho, grupo mirim do bloco afro, que há 30 anos forma crianças e adolescentes de Itapuã através da arte, da dança e da educação. A apresentação celebra o legado do Malê e o papel da juventude na continuidade da cultura afro-baiana, com performances que unem percussão, coreografia e canto em um espetáculo que traduz a energia do território.
Fundado em 1979, o Malê Debalê completa 46 anos de trajetória em 2025, sendo reconhecido como um dos maiores patrimônios culturais da Bahia e uma referência internacional da cultura negra. Nascido no coração de Itapuã, o bloco afro se consolidou por unir arte, ancestralidade e consciência política, transformando o Carnaval e a vida comunitária em instrumentos de afirmação e resistência.
Conhecido como o maior balé afro do mundo, o Malê impressiona pela força cênica de seus desfiles, em que música e dança se entrelaçam em espetáculos de grande impacto, conduzidos pela potente percussão da sua banda e pelas coreografias precisas de centenas de dançarinos. Mais do que um bloco carnavalesco, o Malê Debalê é uma organização cultural e educativa que atua o ano inteiro com projetos sociais voltados à juventude negra de Itapuã e bairros vizinhos.
O Projeto Malezinho, criado há 30 anos, é uma das principais iniciativas do Malê Debalê. A edição comemorativa de 2025, intitulada “Malê em Todos os Espaços”, amplia o alcance das oficinas para além da sede, levando aulas de dança afro também ao Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). Em Itapuã, as atividades seguem firmes aos sábados, das 8h às 12h, reunindo mais de 130 crianças inscritas em aulas gratuitas de dança, percussão e canto afro.
A ação integra a programação descentralizada do Festival Salvador Capital Afro 2025, que percorre bairros como Candeal, Ribeira, Ilha de Maré, Liberdade, Nordeste de Amaralina e Cajazeiras, antes de encerrar no Comércio, na Praça Maria Felipa, com a Feira Afrobiz, painéis temáticos e show de encerramento com Carlinhos Brown.
Com o tema “Territórios em Rede, Raízes em Movimento”, o festival reafirma a Salvador negra viva e conectada, celebrando a ancestralidade, o empreendedorismo e a cultura como forças de transformação e pertencimento.
SERVIÇO
Sábado, 15 de novembro de 2025
Malê Debalê – Alto do Abaeté, s/n – Itapuã, Salvador – BA
09h às 17h
Entrada gratuita
Tema: Territórios em Rede, Raízes em Movimento
Mais informações: @salvadorcapitalafro
Neste sábado (15), feriado da Proclamação da República, alguns dos shoppings de Salvador e da Região Metropolitana (RMS) terão horários de funcionamento especiais. O BN Hall preparou uma lista com informações dos principais centros de compras. Confira:
SHOPPING DA BAHIA
Lojas: 9h às 22h;
Lojas âncoras: 9h às 22h;
Alimentação / restaurantes: 9h às 22h;
Clivale: fechada;
Bodytech: 8h às 15h, com acesso exclusivo pelo estacionamento D5;
Cinema segue programação disponível no site. Playland: 9h às 22h;
Planeta Criança: 9h às 22h;
Planeta Imaginário: 9h às 22h;
Vila Trampolim: 9h às 22h.
SALVADOR SHOPPING
Horário: 9h às 22h
SHOPPING BELA VISTA
Horário: 9h às 22h
SHOPPING BARRA
Lojas: 9h às 22h
Praça de Alimentação e Lazer: 9h às 22h
Barra Gourmet (Oliva Gourmet, Outback Steakhouse, Tokai, Camarada Camarão e Healthy por Victoria Cintra) e Madero, Mamma Jamma, Santiago Culinária Ibérica (piso L4): a partir das 12h
Cinema segue programação disponível no site.
SALVADOR NORTE SHOPPING
Horário: 9h às 22h
SHOPPING PARALELA
Horário: 9h às 22h
Praça de Alimentação e lazer: 12h às 22h.
PARQUE SHOPPING DA BAHIA
Lojas, quiosques e praça de alimentação: 10h às 22h
Alameda Gourmet: 11h às 23h
SHOPPING ITAIGARA
Lojas e quiosques: 9 às 17h
Banco do Brasil: Fechado
Música no ITA: Apresentação de Márcia Jende no almoço, das 12h30 às 14h
SHOPPING PASEO
Youplay: 9h às 21h
Lojas e quiosques: 9h às 21h
Restaurantes: a partir das 12h
Cinema segue programação disponível no site.
Academia Alpha Fitness segue programação disponível no site.
SHOPPING PIEDADE
Horário: 9h às 20h
SHOPPING CENTER LAPA
Lojas, quiosques e Praça de Alimentação: 9h às 19h30
Cinema segue programação disponível no site.
PARQUE SHOPPING DA BAHIA
Lojas, quiosques e praça de alimentação: 10h às 22h
Alameda Gourmet: 11h às 23h
SHOPPING ESTRADA DO COCO
Horário: 10h às 18h
BOULEVARD SHOPPING CAMAÇARI
Lojas e Espaços infantis: das 9h às 21h
Smart Fit: das 08h às 17h
Alimentação e Magic Games: das 11h às 21h
Cinemark: conforme programação
Farmácia Rede Bem: das 09h às 21h
Epic Arena: conforme programação
Dipuã: das 16h às 23h
SAC, Lotérica, Clínicas e Cartórios: Fechados
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Já pensou em não poder sair de casa com seu carro em certos dias por conta do trânsito da cidade? Segundo o colunista Maurício Rosa, do Acelera Bahia, Salvador caminha para um cenário semelhante ao de grandes metrópoles como São Paulo, até então a única capital do Brasil que mantém o rodízio de veículos devido ao alto fluxo.
Entretanto, Maurício evidencia que a principal motivação para a crescente possibilidade de rodízio na capital baiana não se deve apenas à quantidade de veículos, mas sim ao alto número de obras em andamento na cidade. Um exemplo crítico é a intervenção da Prefeitura na região do Iguatemi/Avenida ACM. Essa estrutura faz parte da construção do Viaduto Direcional, que tem como objetivo desafogar o trânsito, levando os veículos que partem da Avenida ACM diretamente às proximidades do DETRAN, com saídas estratégicas para a Avenida Bonocô e o Acesso Norte.

Um ponto importante a ser ressaltado é o cronograma da obra. Iniciada em 11 de julho de 2023, a previsão de término original era para 9 de julho de 2024. No entanto, os trabalhos ainda não foram finalizados, acumulando até então cerca de 1 ano e 4 meses de atraso, o que tem tornado o trânsito da região cada vez mais caótico, especialmente nos horários de pico.


De acordo com o levantamento do TomTom Traffic Index, divulgado nesta quinta-feira (13), Salvador já registra um tempo médio de 21 minutos para percorrer apenas 10 km, com motoristas enfrentando congestionamentos frequentes em avenidas como a Paralela, ACM e Bonocô. A Semob (Secretaria de Mobilidade) e a Transalvador monitoram constantemente o fluxo, mas até o momento não há uma proposta formal de rodízio em discussão.
Com isso, fica o questionamento levantado pelo colunista Maurício Rosa: a solução para o problema crônico de Salvador é a implementação do rodízio, penalizando o motorista, ou o aprimoramento urgente da logística e do cumprimento dos prazos das obras na cidade?
Shawn Mendes deu "shawn" para Salvador. Após quase uma semana na capital baiana, o artista se despediu da cidade para embarcar em uma nova aventura no Brasil.
O cantor, que desembarcou em Salvador na sexta-feira (7) e teve como guia turística Ivete Sangalo, se hospedando no prédio onde a artista vive na capital baiana, deixou a cidade rumo ao Norte do país e viajou para Belém, no Pará, onde acontece a COP30.
Acompanhado de parte da família, o canadense já foi visto pelas ruas da cidade e também posou para fotos com os fãs, assim como fez em Salvador.
Shawn Mendes com fãs em Belém ???????????????? pic.twitter.com/xu7b1tMyoO
— Shawn Squad Brasil (@shawnpbrasil) November 14, 2025
A longa estadia de Shawn no país surpreendeu os admiradores do artista. O cantor veio para o Brasil para fazer uma participação no Earthshot Prize, premiação idealizada pelo príncipe William que é considerado o Oscar da Sustentabilidade.
eu nem sabia que tinha tudo isso de fã do shawn mendes em belem pic.twitter.com/AXGwEMFl1a
— central shawn mendes belém???????????? (@bibibzin) November 13, 2025
Após poucos dias no Rio, o cantor desembarcou em Salvador e aproveitou a cidade como um turista, visitando pontos importantes da capital e conhecendo artistas como Ivete e Carlinhos Brown.
Uma farmácia localizada no bairro do Horto Florestal, em Salvador, foi alvo de assalto na noite desta quinta-feira (13). Informações preliminares apontam que dois homens chegaram ao local em uma motocicleta e anunciaram o crime.
Segundo o relato, os indivíduos levaram canetas emagrecedoras que estavam disponíveis no estabelecimento. Após a ação, fugiram do local.
Funcionários da farmácia afirmaram estar receosos de continuar trabalhando após o ocorrido, mencionando temor diante do cenário de insegurança na região.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), sancionou o projeto de Lei nº 9.893/2025, que inclui a Bíblia, livro sagrado das religiões cristãs, como uma referência paradidática para a divulgação de seu material cultural, histórico, geográfico e arqueológico. A nova lei foi publicada oficialmente em Diário Oficial desta quarta-feira (12), e tem abrangência nas escolas públicas e privadas do município.
O texto, que foi aprovado na Câmara Municipal de Salvador sob autoria do vereador Kênio Rezende (PRD), destaca que “histórias bíblicas utilizadas deverão auxiliar os projetos
escolares de ensino correlatos nas áreas de História, Literatura, Ensino Religioso, Artes e Filosofia, bem como outras atividades pedagógicas complementares pertinentes”, diz a legislação.
Incluída como recurso paradidático, a Bíblia será utilizada como é um material complementar, que não faz parte dos livros e instrumentos didáticos principal, podendo ser utilizada para aprofundar algum tema ou realizar atividades extras. Na lei, o vereador delimitou que “nenhum aluno será obrigado a participar da atividade a que se refere esta Lei, sendo garantida a liberdade religiosa nos termos da Constituição Federal”.
As diretrizes para a introdução do material nas escolas deve ser estabelecida pela Prefeitura de Salvador.
Entrevistado do programa Charla Podcast nesta quinta-feira (13), o coordenador das categorias de base do Palmeiras, João Paulo Sampaio, relembrou o assassinato do jovem Diego Lima, ex-atacante das divisões de base do Bahia, Jacuipense e do próprio Alviverde. O dirigente baiano citou o caso ao discutir as dificuldades enfrentadas por atletas em início de carreira e a desigualdade na estrutura do futebol brasileiro.
"Há dois dias, um jogador que foi nosso aqui — lá de Salvador — passou pelo Palmeiras, já foi da Jacuipense e depois foi para o Bahia. Ele foi assassinado. E foi assassinado por causa de um erro, né? Tem uns que a gente não consegue salvar. Mas quantos o futebol salva? Quantos o futebol emprega?", afirmou.
Sampaio também fez questão de destacar o abismo financeiro existente entre jogadores de elite e a maioria dos profissionais da base.
"A ponta do iceberg são aqueles 4% que ganham dinheiro, é o que todo mundo quer ser. Os outros 84% dos jogadores no Brasil ganham um salário mínimo, R$ 2 mil. A gente vive a realidade desses 4% na televisão — é o que passa, é o glamour", concluiu.
CASO DIEGO LIMA
Diego Lima, de 20 anos, foi morto a tiros na manhã da última terça-feira (11), na localidade do Alto do Coqueirinho, no bairro de Itapuã, em Salvador. O jogador chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil investiga a autoria e a motivação do crime.
O atacante chegou a passar uma temporada na Inglaterra, onde mora o irmão mais velho, em busca de oportunidades no futebol internacional. Após dois meses, decidiu retornar ao Brasil. Segundo familiares, Diego sentia falta da rotina no país e dos costumes locais, como festas e paredões.
O sepultamento foi realizado na quarta-feira (12), no Cemitério de Brotas, em Salvador.
QUEM É JOÃO PAULO SAMPAIO?
João Paulo Sampaio, que iniciou a carreira no Vitória, é uma das figuras mais influentes na formação de jovens atletas no país. À frente da base do Palmeiras desde 2015, ele foi responsável por uma verdadeira revolução no clube, revelando talentos como Gabriel Jesus, Endrick, Estevão, Gabriel Menino e Danilo, além de conquistar mais de 200 títulos em diferentes categorias.
O filme 'Harry Potter e o Cálice de Fogo' será reexibido em Salvador em comemoração aos 20 anos de lançamento do longa.
O quarto filme da saga terá três sessões especiais no UCI Orient do Shopping Paralela neste sábado (15), 15h25, 18h30 e 21h35.
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do cinema ou através do site ucicinemas.com.br, além do portal Ingresso.com.
Além de assistir ao filme, os fãs de Harry Potter podem ainda conhecer a decoração de Natal do Shopping Paralela, que foi inspirada no universo do bruxo.
No espaço, localizado na Praça de Eventos I, o público poderá circular por cenários que recriam pontos icônicos da saga, como o Grande Salão, o escritório de Dumbledore, a Plataforma 9¾, a Casa do Hagrid e até a escadaria mágica. A visita é gratuita e aberta ao público.
A Prefeitura de Salvador instituiu um Grupo de Trabalho (GT) responsável por desenvolver ações voltadas à qualificação e promoção dos eventos internacionais relacionados à Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027. A competição terá a capital baiana como uma das sedes, com jogos na Arena Fonte Nova.
Conforme o decreto, o colegiado será composto por representantes de diversos órgãos municipais, e cada um deve indicar formalmente um representante titular e um suplente, preferencialmente secretários ou representantes indicados. A designação dos integrantes será feita por ato do prefeito Bruno Reis.
A coordenação dos trabalhos ficará sob responsabilidade do representante titular da Sempre. A própria secretaria será responsável por custear despesas relacionadas ao preparo e às ações necessárias para a promoção dos eventos internacionais mencionados, utilizando recursos previstos em sua dotação orçamentária.
A participação no Grupo de Trabalho é considerada de relevante interesse público e não será remunerada.
O colegiado será composto por representantes das secretarias de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Governo (Segov), Casa Civil, Fazenda (Sefaz), Cultura e Turismo (Secult), Inovação e Tecnologia (Semit), Saúde (SMS), Comunicação (Secom), Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Mobilidade (Semob), Ordem Pública (Semop) e Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro (SACPB).
Também integram o grupo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a Procuradoria-Geral do Município (PGMS) e a Empresa Salvador Turismo (Saltur).
COPA DO MUNDO
Disputada desde 1991, a Copa do Mundo Feminina da Fifa tem os Estados Unidos como maior vencedor, com quatro títulos. Na sequência aparece a Alemanha, com duas conquistas. Noruega, Japão e Espanha — atual campeã — possuem um título cada.
O Brasil alcançou seu melhor resultado em 2007, quando chegou à final, e ficou em terceiro lugar em 1999. A camisa 10 da seleção, Marta, é a maior artilheira da história do torneio, com 17 gols marcados em 20 partidas.
A décima edição da competição está marcada para ocorrer entre 24 de junho e 25 de julho de 2027, com a participação de 32 seleções distribuídas em oito grupos de quatro equipes. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam às oitavas de final. Além de Salvador, outras sete cidades sediarão os jogos: Brasília (Mané Garrincha), Rio de Janeiro (Maracanã), São Paulo (Neo Química Arena), Belo Horizonte (Mineirão), Porto Alegre (Beira-Rio), Recife (Arena Pernambuco) e Fortaleza (Castelão).
A Superintendência de Obras Públicas de Salvador (Sucop), vinculada à Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), tornou pública a realização de uma concorrência. A licitação tem como objetivo a contratação de uma empresa para construção da Estação BRS na Praça Nossa Senhora da Luz, localizada no bairro da Pituba, em Salvador.
Segundo a prefeitura da capital baiana, o projeto faz parte das intervenções de melhoria da mobilidade urbana relacionadas à implantação do sistema de Transporte BRS (Bus Rapid Service).
O valor global máximo de referência para a contratação está fixado em R$ 841.030,23. A contratação se dará sob o regime de execução indireta, na modalidade empreitada por preços unitários.

Foto: Reprodução / Google Maps
A despesa referente aos serviços será custeada por verbas e Recursos do Tesouro/PMS, e recursos do Orçamento Descentralizado da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) para a Sucop, sendo a ação classificada como "implantação de corredores de transportes públicos integrados - BRT Salvador".
O prazo estipulado para a execução dos serviços é de 120 dias, a serem contados a partir da data de assinatura da primeira Ordem de Serviço. A vigência total do contrato, por sua vez, será de 180 (cento e oitenta) dias, contados também a partir da primeira Ordem de Serviço.
A abertura da licitação está marcada para o dia 22 de dezembro de 2025 e ocorrerá de forma eletrônica. O critério de julgamento a ser adotado será o de maior desconto, que incidirá linearmente sobre todos os preços unitários da planilha orçamentária.

Foto: Reprodução / PMS
O modo de disputa definido é aberto e fechado. O modelo prevê uma etapa inicial de lances públicos e sucessivos, seguida por uma etapa final fechada e sigilosa para os licitantes com as melhores ofertas.
Um dos pontos mencionados no edital é que não será admitida a participação de empresas em consórcio no certame. A gestão municipal justifica essa vedação por considerar que o objeto não se caracteriza como de alta complexidade ou de grande vulto econômico, e a admissão de consórcios em objetos de baixa complexidade atentaria contra o princípio da competitividade.
Os ônibus do BRS terão faixas preferenciais e, em alguns trechos, vias exclusivas, o que vai permitir a redução do tempo de deslocamento dos usuários de transporte público. A operação do BRS terá os mesmos modelos de ônibus usados pelo BRT, maiores e equipados com ar-condicionado. O embarque e o desembarque de passageiros serão realizados em pontos existentes ao longo do percurso.
O cantor canadense Shawn Mendes realizou uma visita, nesta quarta-feira (12), ao Candyall Guetto Square ao lado de Ivete Sangalo e Carlinhos Brown. Shawn, que está hospedado na casa da cantora baiana, fez um tour pelo espaço cultural criado por Brown no bairro do Candeal, e ainda recebeu um “mini show” de Carlinhos e Ivete com percussão e voz.
Nas redes sociais, Brown divulgou surpresa organizada por Ivete. “Que surpresa boa receber essa irmã maravilhosa, @ivetesangalo, junto com seu ‘filho mais velho’, como ela mesma intitulou, @shawnmendes, aqui no nosso @candyallguethosquare ??”, escreveu.
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O Timbaleiro ainda desejou boas-vindas ao canadense, que está na capital baiana desde a última sexta-feira (7). “É sempre uma honra receber amigos, especialmente quando é para apresentar a alguém nossa cultura, história e música. Shawn, seja muito bem-vindo à Bahia e a Salvador! Que o timbal tenha tocado seu coração”, completou.
Além do Guetto Square, Shawn já recebeu um tour da família Sangalo na Ilha de Frades durante o final de semana.
O bairro de Nova Brasília, localizado entre a Avenida 29 de Março e a Avenida Aliomar Baleeiro, em Salvador, foi o local em que mais choveu em toda a cidade nas últimas 24 horas. Segundo informações da Defesa Civil municipal (Codesal), com base nos registros da estação meteorológica de referência, em Ondina, foram registrados, em média, 128 mm de chuva em toda a capital.
Com estes números, acumulado é superior à média histórica prevista para todo o mês de novembro na capital baiana, que é de 108,2 mm. Além de Nova Brasília, o bairro de Brotas (152,2 mm) e Bosque Real (150,8 mm) finalizaram o ranking de maiores índices de chuva da capital.
Devido ao risco de deslizamento de terra e previsão da continuidade das chuvas, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) mudou o Nível de Observação para o de Atenção, seguindo os protocolos do Plano de Proteção da Defesa Civil (PPDC). Nesta quarta-feira (12), foi registrado o desabamento de uma casa na Rua Manoel José, no bairro de Cajazeiras 2, que resultou no soterramento de duas pessoas.

Foto: Reprodução/TV Bahia
As vítimas foram socorridas por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levadas a unidade de saúde por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A Codesal acompanha a situação na região. Também ocorreu o desprendimento de uma geomanta na Trabessa Joanes Melo, no bairro de Narandiba, devido à ruptura de drenagem ocasionada pelas intensas chuvas.
A Codesal, que integra a categoria de serviços essenciais do município, permanece de plantão 24 horas atendendo às solicitações pelo telefone gratuito 199. A Codesal também emite alertas para que você não seja pego de surpresa. Envie um SMS para 40199 e informe o número de seu CEP e receba os boletins de alerta da Defesa Civil. O serviço é gratuito.
As corridas por aplicativos de transporte, como Uber e 99Pop, deverão ser monitoradas por câmeras de segurança instaladas no interior dos veículos. A nova lei foi sancionada e publicada pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis, no Diário Oficial desta quarta-feira (12), e passa a valer imediatamente.
O projeto de lei é do vereador Duda Sanches (União), aprovado pela Câmara de Vereadores em setembro. Segundo o texto, será obrigatória a instalação de câmeras de segurança na parte interna dos veículos utilizados por aplicativos de mobilidade urbana individual em Salvador.
O fornecimento do material deve ser de responsabilidade do aplicativo, seja na forma do envio das câmeras ou na devolução de valor de compra do motorista, este por sua vez, que será responsável pela devida instalação do sistema de videomonitoramento. A legislação exige que as câmeras devem realizar gravação de vídeo em resolução mínima de 1080p (Full HD) e possuir armazenamento em cartão de memória com capacidade mínima de 32 GB.
“As câmeras deverão ser instaladas na parte frontal interna do veículo, de modo a possibilitar a captação de imagens de todo o seu interior”, diz o texto. A instalação também requer que haja adesivo informando ao usuário que o ambiente está sendo monitorado por câmeras de segurança e, em caso de desacordo com a gravação, o usuário poderá cancelar a corrida, mediante cobrança de uma taxa.
A gravação terá início juntamente com as corridas, assim como a finalização. O tratamento, armazenamento, bloqueio e eliminação dos dados pessoais e das gravações realizadas será de responsabilidade da operadora do aplicativo. O descumprimento da legislação pode acarretar uma advertência por escrito, na primeira infração, e, posteriormente, uma multa.
Dois homens, de 55 e 31 anos, foram presos na tarde desta quarta-feira (12), em cumprimento a mandados de prisão preventiva pelo crime de estupro coletivo, em um estacionamento abandonado na localidade de Praia do Flamengo, em Salvador.
De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos, pai e filho, são apontados por participação no abuso de uma mulher de 24 anos, ocorrido no dia 20 de outubro, no bairro de Stela Maris.
A prisão foi realizada por investigadores da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), da Casa da Mulher Brasileira (CMB). Após a captura, os dois foram levados à sede da unidade, onde prestaram depoimento, passaram por exame de corpo de delito e seguem custodiados à disposição da Justiça.
O vereador Sandro Filho (PP) comentou, nesta quinta-feira (12), sua expulsão do Movimento Brasil Livre (MBL) e afirmou não acreditar que a decisão trará prejuízos à sua base eleitoral. Segundo ele, seus apoiadores entendem que há uma “articulação política” por trás do episódio.
“Não tem repercussão nenhuma, até porque, até com os próprios militantes do MBL, eu já deixei claro o meu posicionamento, o que está acontecendo. Existe uma articulação envolvendo pessoas grandes da política baiana para tentar me prejudicar. E o meu próprio movimento sabe que fazer política aqui em Salvador, aqui no Nordeste, não é fácil”, declarou o parlamentar ao Bahia Notícias.
O vereador atribuiu sua expulsão a pressões políticas e afirmou que “uma pessoa grande” estaria por trás do movimento que culminou em sua saída do grupo que ajudava a defender.
“Na prática, as pessoas são capazes de inventar mentiras sobre você, plantar provas, fazer várias coisas contra você. Tentaram de diversas formas, inclusive espalhar que eu não fiscalizava a prefeitura. Eu mostrei o contrário, sempre fiscalizei, inclusive dentro de uma UPA, a de Santo Antônio”, afirmou.
Por fim, Sandro Filho disse confiar que o tempo esclarecerá os fatos.
Eu digo a vocês que o tempo será justo e tudo será provado. Eu não sou corrupto, não sou ladrão”, completou.
??Sandro Filho nega impacto eleitoral após expulsão do MBL e fala em “articulação política” contra ele
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 12, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/K1wO1h2ItI
O jovem atacante Diego Lima, de 20 anos, foi morto a tiros na manhã da última terça-feira (11), na comunidade do Alto do Coqueirinho, em Itapuã, Salvador. O jovem, que acumulava passagens pelas categorias de base de Bahia, Ceará, Palmeiras e Jacuipense, foi atingido enquanto caminhava pela rua.
Socorrido após o ataque, Diego não resistiu aos ferimentos. Policiais do 32º Batalhão da PM isolaram a área até a chegada de equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Polícia Técnica (DPT), responsáveis pela perícia e pela remoção do corpo.
Segundo familiares, Diego viveu por dois meses na Inglaterra em 2024, período em que buscava oportunidades no futebol internacional. Ele ficou hospedado na casa do irmão mais velho, mas decidiu retornar ao Brasil por saudade da rotina e dos costumes locais. De acordo com a mãe, o jovem "sentia falta da vida no país e dos paredões".
O sepultamento está marcado para esta quarta-feira (12), no Cemitério de Brotas. A Polícia Civil investiga o caso e ainda não há informações sobre autoria ou motivação do crime.
Em nota, o Esporte Clube Jacuipense lamentou a morte do ex-jogador, destacando seu potencial dentro e fora de campo. Leia na íntegra:
"O Esporte Clube Jacuipense lamenta profundamente o falecimento do ex-atleta Diego Lima, de 19 anos, que integrou o elenco Sub-20 do clube em 2024 e possuía vínculo não profissional vigente. Diego era um jovem promissor e muito querido por todos no Jacupa. Neste momento de imensa tristeza, expressamos nossas mais sinceras condolências aos familiares e amigos. Que Deus conforte e fortaleça a todos."
Hip-Hop é o ar que eu respiro, a sabedoria de quem não precisa resolver mais no tiro. É o que diz a letra da música “É Isso Que Eu Tenho No Sangue", da banda Planet Hemp, uma das mais importantes do movimento hip-hop no Brasil. A frase pode ser considerada a representação do poder de transformação e engajamento dessa cultura em diferentes partes do mundo. Nesta quarta-feira, 12 de novembro, em que é celebrado o Dia Mundial do Hip-Hop, o Bahia Notícias realizou uma pesquisa para compreender como esse movimento cultural se manifesta na capital baiana.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a educadora musical e mestra formada pela Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Djenane Vieira, destaca que o hip-hop remonta as vivências de pessoas “de cor”, como eram consideradas as pessoas negras e latinas, nos subúrbios norte-americanos. Em seu estudo intitulado "Uma fita de mil grau: o movimento hip-hop na construção de identidades culturais afrodiaspóricas", a pesquisadora explora as dimensões dessa construção étnico-social.
“A cultura hip-hop, ela nasce nos guetos norte-americanos e a gente precisa pensar aqui na periferia de Nova York, que não é muito diferente da periferia de grandes centros, sobretudo nas Américas”, contextualiza. “No caso ali do Bronx, do Harlem, [em Nova York, nos Estados Unidos] eram [população] majoritariamente [de] pessoas negras e pessoas latinas, que eram justamente ali postas à periferia da cidade porque eram pessoas imigrantes”, destaca.
Essa origem norte-americana do movimento também explica a escolha do dia 12 de novembro para homenagear essa cultura. No dia 12 de novembro de 1973, foi criada em Nova York a Universal Zulu Nation, grupo de conscientização da cultura hip-hop. O grupo foi fundado pelo DJ Afrika Bambaataa, artista nova-iorquino que ainda atua como uma liderança social no movimento do hip-hop americano.
Como uma “cultura afrodiaspórica”, Djenane explica que essa cultura chega com alto nível de identificação aos jovens negros dos grandes centros urbanos do Brasil. “O hip-hop ele está em todo lugar, mas nesses [centros urbanos] efetivamente, ela é uma cultura da diáspora africana”, sucita.
O TOQUE BRASILEIRO
Para a sua pesquisa em território brasileiro, a Djenane considerou o “epicentro” do hip-hop como a cidade de Diadema, na região metropolitana de São Paulo. Seu primeiro contato musical com a cultura hip-hop ocorreu na capital paulista, com a repercussão do álbum “Nó na Orelha” do rapper Criolo, lançado em 2011.
“Eu percebi que, com as músicas, com a dinâmica da dança - que é o break -, com os elementos da cultura hip-hop: o grafite, o break, o MC, o DJ, você tem ali um reforço de identidades afro-diaspóricas, porque as pessoas que frequentam, que consomem e fazem a cultura girar, são pessoas negras, na sua grande maioria”, explica. “Ali eles se reconhecem, ali eles constroem códigos de identificação, porque já se considera que existem outros elementos da cultura hip-hop, como, por exemplo, a moda”, ressalta.
A pesquisadora destaca ainda que o “guarda-chuva cultural” do hip-hop também acaba abrangendo modos de vida e transporte como a prática do basquete, a realização de bailes e o uso do skate como prática de lazer e transporte.
E isso tudo só existe porque a organização dos grandes centros combina todos esses elementos, ainda que eles possuam históricos distintos. “Esses elementos da cultura Hip-Hop, o grafite, o DJ, o MC, o break, já existiam enquanto linguagens artísticas, enquanto elementos não necessariamente de uma mesma cultura, mas se a gente pensar nessa juventude periférica - que não tinha muita oportunidade, tanto de lazer, quanto de trabalho -, eles exerciam sua criatividade na rua, por isso essa cultura hip-hop é uma cultura de rua. É uma cultura urbana essencialmente de rua”, completa.
“Toda essa ligação dos elementos auxilia nessa construção [do movimento do hip-hop]. É a questão também da estética, né? O cabelo, os penteados, a roupa, as marcas de roupa, por exemplo, ‘Os Racionais’, salvo engano, montou uma grife chamada 4P. Estou dando um exemplo, mas existem outras, outros empreendedores que surgiram na questão da cultura hip-hop”,
HIP-HOP COM DENDÊ
Mas apesar do hip-hop ter sido importado dos Estados Unidos diretamente para São Paulo, essa manifestação cultural se expandiu rápido pelo Brasil e a Bahia não escapou dessa crescente. Considerando que a cultura do hip-hop possui diversos elementos para além do rap, as batalhas de rima e as batalhas de slam se destacam como expressões culturais que passam por um momento de ascensão.
O Bahia Notícias conversou com Vitor Carvalho, produtor cultural e um dos organizadores da Batalha da Torre, considerada a batalha de rima mais relevante do Nordeste, que ocorre em Salvador. Em entrevista, ele conta que a batalha foi fundada por alunos do Colégio Estadual Thales de Azevedo, no bairro do Costa Azul, em 2017. As edições, que ocorriam semanalmente as sextas-feiras ao final da tarde, migraram para os sábados.
“A batalha da torre surge em 2017, eu não fui fundador, criador da batalha, eu cheguei em 2018, mas surgiu em 2017 por outros organizadores. Ela surgiu ali no Parque Costa Azul, que é perto do [Colégio Estadual] Thales de Azevedo. Basicamente era o pessoal que gostava de batalha, que estudava no colégio, terminava o colégio e começou a fazer a batalha. Começou com uma brincadeira, só que começaram a gravar e chegou em outras pessoas e aí foi crescendo, assim surgiu a Batalha da Torre”, conta.
Para Vitor, que começou a atuar no grupo em 2018, o crescimento da batalha se deu conforme os vídeos das edições passaram a alcançar um público não correlacionado ao colégio. “Os vídeos chegaram em outras pessoas que não chegavam antes e chegou em batalhas de MC de São Paulo, Rio [de Janeiro], Distrito Federal e, com isso, foi de fato com onde começou o crescimento da torre e de 2018 para cá foi realmente esse pontapé que colocou a gente no cenário [nacional] de fato”.

Foto: Arquivo / Batalha da Torre
Ele conta que os eventos semanais são gratuitos, e contam com cerca de 25 a 30 MCs, sendo que apenas 16 MCs que competem. Entre expectadores, seriam cerca de 20 espectadores presenciais, sem contar as reproduções virtuais. Já nas edições especiais, com MCs mais conhecidos, as batalhas chegam a 100 espectadores presenciais.
Para Vitor, o poder do hip-hop é a capacidade de ampliar horizontes. “É o poder de mudança, o poder de transformar uma vida ou mais vidas dentro dessa cultura”, resume. Sob a própria experiência, ele relata o sentimento de milhares de jovens negros e periféricos.
“Em 2017, quando eu conheci a batalha, eu estava num momento complicado na minha vida, de forma psicológica mesmo, não tava muito bem. Já foi uma pequena mudança dentro de todo o caos que estava [o psicológico] naquele momento. A mudança que teve na minha vida foi gigantesca, porque eu passava a semana toda pensando: ‘Mano, quero que chegue a sexta’, na época a batalha era na sexta, e terminava uma e eu já ficava pensando na próxima”, relata.
“E com isso eu fui melhorando, [o hip-hop] foi o causador dessa mudança dentro da minha vida. Mas dentro disso tem diversas outras pessoas. Quantos jovens não saíram do crime, e eu conheço, pessoalmente, dentro da batalha, pessoas que eram do crime e ali a pessoa vê uma fagulha, um mínimo de mudança”, acrescenta.
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Foto: Arquivo / Batalha da Torre
Mas para além das batalhas de rima e do próprio rap, como a vertente musical, existe no “guarda-chuva” do hip-hop o slam, manifestação cultural com foco na poesia. É uma competição onde a performance e o conteúdo poético autoral são avaliados por juízes ou pela plateia. Nas batalhas de rima, ou freestyle, como são conhecidas, as batalhas são mais atreladas a agilidade, improviso, rimas e no "flow", com uma disputa mais direta entre os MCs. Ambas as competições ocorrem sem acompanhamento musical.
Na batalha de poesia, que ocorre em mais de 80 países, os poetas não tem permissão de possuir um acompanhamento musical ou qualquer adereço. A poesia precisa ser autoral, do próprio poeta competidor, que tem até três minutos para recitar. Caso ultrapasse o tempo, o poeta sofre uma punição de décimos em sua avaliação.
A capital baiana possui alguns slams em destaque, entre eles o Slam das Minas Bahia, fundado pelas artistas Nega Fyah, Ludmila Singa, Drica e Jaqueline. O projeto chegou à Bahia em 2017, após o contato de Fyah com o Slam das Minas São Paulo, em 2016, quando ela se tornou a primeira mulher nordestina a chegar na final do Campeonato Brasileiro de Poesia Falada, no Slam BR.
“Surgiu a ideia porque aqui no cenário de poesia, da Bahia, principalmente Salvador, a maioria dos Slams eram todos homens. E aí, na maioria das vezes, só tinha um competindo dentro dessas e quando a gente se junta é para trazer a questão do protagonismo, o acolhimento das mulheres na literatura”, explica a poeta.
“A gente também faz as seletivas municipais, estaduais e nível nacional para ter um representante do Brasil na competição mundial que cada ano acontece em um determinado país”, acrescentou.
Apesar das diferenças, Nega Fyah afirma que o slam e o hip-hop são “parentes”. Em especial pela conexão da Slam das Minas com a música. “Slam das Minas é diferente de todos os outros slams que você possa pesquisar pelo Brasil afora. O Slam das Minas tem esse diferencial, porque a gente traz atrações musicais para tocar em nossas batalhas de poesia”, garantiu.
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Foto: Reprodução / @slamdasminasba
Ambos os movimentos, a Batalha da Torre e o Slam das Minas tem início na mesma época, em meados da década de 2010. A pesquisadora Djenane Vieira contextualiza isso devido à temporalidade da sua própria pesquisa, publicada em 2018, com análise em 2017.
“Eu acho que esse boom não é de agora não. Já tem um tempo, inclusive. Na época da minha pesquisa, saiu inclusive uma porcentagem do ranking de escuta de alguns gêneros musicais e o rap era mais escutado, era mais ouvido do que o rock, por exemplo. Isso eu tô falando 2017.”
Esse momento, que por muitos é considerado um ponto de virada das o hip-hop no Brasil, acabou sendo só o início de um boom promovido pelas plataformas digitais durante a pandemia. Para Vitor, “depois da pandemia foi um pouco dessa virada, porque na pandemia o TikTok teve um acréscimo [de público] muito grande, tanto que hoje dentro do cenário, não só de rap e de batalha, existe o termo é o ‘público de TikTok’”.
Ele explica que a divulgação dos cortes das batalhas de todo o Brasil viralizavam com mais facilidade e “isso atingiu muitas pessoas e fugiu da bolha". "Muitas pessoas não entendem que existe uma cultura por dentro disso, um jeito de acontecer”, conta.
Com o repertório de sua pesquisa de mestrado, que teve uma metodologia “participativa”, Djenane conta “observava que tinha muita gente que era fora de um contexto assim". "Eram pessoas de classe média alta, pessoas brancas, em um contexto que estava se falando de um texto político nas músicas e as pessoas não estavam entendendo o que estava acontecendo”.
“Elas estavam ali cantando junto sem necessariamente ter a compreensão. E assim isso é muito comum mesmo, até porque o rock, fazendo um paralelo, tem muitos grupos que foram políticos, que lançaram obras políticas, e as pessoas não entenderam muito bem”, exemplifica.
Como organizador de eventos dos hip-hop, Vitor diz que “isso, de certa forma, foi e é um pouco prejudicial". "E por isso muitas batalhas estão lutando e perseverando para moldar um pouco, tentar fazer esse público entender que não é assim, que você não só está lá para ver o seu MC favorito, você está ali pelas rimas, a cultura, pelo poder de transformação que a batalha tem e, enfim, hoje em dia é complicado”, completa.
Para além das rimas, a cultura política do hip-hop, infelizmente, ainda precisa avançar. Propostas como a do Slam das Minas, para o protagonismo feminino no hip-hop, ainda são consideradas inovadoras. O hip-hop, ainda muito atrelado à figura masculina cis heteronormativa, ainda dá passos lentos em direção à inclusão.
DESCENTRALIZAÇÃO E INCLUSÃO
Da mesma forma que o hip-hop enquanto dimensão estética, musical e cultural impacta profundamente à vivência de pessoas negras periféricas, o movimento ainda busca incluir um público consumidor e artistas mais diversos. Em um cenário masculinista, a inclusão de mulheres e pessoas LGBT ainda é pontual.
Ao BN, Fyah destaque que o Slam se tornou, com o tempo, mais do que uma batalha de poesia. “O Slam das Minas é uma plataforma de protagonismo, acolhimento e potencialização das mulheres. Então a gente tem feira de empreendedoras, hoje a gente tem um selo literário, a gente teve algumas artistas e no primeiro ano passaram pelo palco do Slam das Minas, o primeiro show de Duquesa foi no Slam das Minas, Luedji tocou conosco duas vezes”.
Em um ambiente costumeiramente ocupado por homens, o Slam das Minas Bahia vem com a proposta de ser um espaço onde poetas possam ser acolhidas e ouvidas. “O Slam das Minas chega justamente para assegurar um espaço seguro dentro das nossas medidas do possível para essas mulheres, para que ela tenha um protagonismo, para que ela se sinta acolhida dentro desse espaço. Não só as mulheres que estão competindo, mas o público também”, completou.
Apesar disso, o espaço não exclui a participação masculina que podem frequentar o espaço, desde que respeitam o protagonismo das mulheres no evento. Essa luta pelo protagonismo feminino é sentido por Nega Fyah também em outros elementos da cultura hip-hop. Na música, a poeta elogia o crescimento de artistas femininas na cena.
“Acho que movimento hip-hop, né, tanto as outras áreas como as MCs, as DJs e agora, os Slams, lutam para que a gente tenha cada vez mais representatividade, que seja valorizada, não somente no cenário, mas financeiramente também. Então, é importante ver que a luta coletiva, - porque o hip-hop é feito coletivamente - está aí, trazendo frutos positivos para a comunidade feminina”, celebrou.
Para Djenane, “é urgente se discutir a presença feminina em todos os espaços, mas eu não vou só além do feminino. A gente tem também artistas LGBTs que já fazem hip-hop há algum tempo. Aí eu vou entrar numa questão, eu acho que eu sempre pontuo isso, quando eu vou falar, porque todo mundo sabe desse senso comum. De que o hip-hop é um ambiente, uma cultura extremamente machista, que não dá vez e voz às mulheres”, conclui. A pesquisadora cita nomes femininos e LGBTs importantes para o rap, especialmente, como Negra Li, Lauren Hill e Rico Dalasam.
Na tentativa de incluir mais públicos, a Batalha da Torre pensa em soluções para garantir maior acesso de minorias às batalhas. “A gente está fazendo um movimento que é tentar confirmar metade [dos MCs] sendo de outras minorias, que dentro da batalha são minoria, mulheres e LGBTs. Então, a gente tá tentando sempre confirmar quatro de cada [sub-grupo]”, explica Vitor. “E esse é um dos movimentos que a gente tá fazendo agora, mas a gente está tentando justamente [fazer] para também sentir o momento delas e entender também o pensamento delas. A gente sempre se põe disposto a ouvir também, o que a gente pode melhorar, o que a gente pode fazer para tornar um pouco mais inclusivo”.
Em Salvador, apenas um das principais batalhas de rima, a Batalha das Brabas, é focada no público feminino e LGBTQIAPN+.
A dupla baiana Antônio Carlos e Jocafi se apresenta em Salvador com o show especial 'Afro Funk Brasil', ao lado de músicos Orquestra Forte de Copacabana.
O show acontecerá no salão nobre da CAIXA Cultural Salvador nos próximos dias 21, 22 e 23 de novembro, sendo sexta e sábado às 20h, e domingo às 19h.
Os ingressos para o show serão vendidos no site Sympla, custando R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Referência na música brasileira desde a década de 70, a dupla Antônio Carlos e Jocafi faz parte de uma geração talentosa e pródiga, com canções em trilhas sonoras, aberturas e temas de novelas e seriados da TV Globo, além gravações por Vinícius de Moraes, Maysa, Nelson Gonçalves, Toquinho, Clara Nunes, Jorge Aragão, Emílio Santiago, Alcione, Djavan e Daniela Mercury, além dos internacionais Ella Fitzgerald, Stevie Wonder, dentre outros.
No novo show, os artistas fazem referência ao EP de mesmo nome lançado em parceria com a Orquestra Forte de Copacabana. Em Afro Funk Brasil, a dupla revisita cinco clássicas faixas do repertório de afrofunk e afrobeat, além de lançar a inédita Ogun Ni Lê, em parceria com Russo Passapusso, vocalista da BaianaSystem.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que revela a inflação oficial do país, registrou um resultado de 0,09% no mês de outubro. Este percentual é o menor para o período desde 1998, quando o índice foi de 0,02%.
Além de ter o menor resultado em 27 anos, a inflação oficial recuou 0,39% entre setembro e outubro deste ano, caindo de 0,48% no mês retrasado para 0,09%. A queda acentuada se deu principalmente por preços menores na energia elétrica residencial, com a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1.
Os números do IPCA foram apresentados nesta terça-feira (11) pelo IBGE. De acordo com o órgão, no ano, a inflação acumula alta de 3,73% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,68%. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%.
O indicador menor em outubro teve forte influência graças à diminuição de preços no gasto da energia elétrica residencial, que registrou queda de 2,39%. Outros destaques na composição da redução no IPCA foram as quedas nos preços de aparelhos telefônicos (-2,54%) e no seguro voluntário de veículos (-2,13%).
O IPCA de outubro revelou também uma interrupção na sequência de quedas que vinha acontecendo no grupo alimentação e bebidas. Os preços desse grupo apresentaram estabilidade em relação a setembro, variando 0,01%.
Na composição do resultado geral do IPCA de outubro, os preços do setor de alimentação acabaram não exercendo pressão, e a variação de 0,01% é a menor para um mês de outubro desde 2017, quando foi de -0,05%.
Já a alimentação no domicílio caiu 0,16%, com destaque para as quedas do arroz (-2,49%) e do leite longa vida (-1,88%). Dentre as altas, estão a batata-inglesa (8,56%) e o óleo de soja (4,64%).
Na análise regional, os índices apontam que a maior variação foi registrada na cidade de Goiânia (0,96%), impulsionada pela alta da energia elétrica residencial (6,08%) e da gasolina (4,78%). A menor variação (-0,15%) foi registrada em São Luís, em função da queda do arroz (-3,49%) e da gasolina (-1,24%), e em Belo Horizonte, com destaque para as quedas na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-2,71%).
A cidade de Salvador, que em setembro havia tido uma inflação de 0,17%, registrou queda no indicador oficial e fechou outubro em 0,06%. O resultado ficou abaixo da média nacional do IPCA, que foi de 0,09%.
No ano de 2025, a inflação total na capital baiana está em 3,17%, abaixo do total apurado pelo IBGE para o país, que ficou em 3,73%. Já no acumulado de 12 meses, o indicador oficial da inflação registra 4,39% em Salvador, também abaixo da média nacional para o mesmo período, que é de 4,68%.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), sancionou a lei que determina que todas as salas de cinema localizadas na capital baiana iniciem a exibição dos filmes no horário previamente divulgado na programação oficial. O texto foi publicado nesta semana e estabelece penalidades para o descumprimento da norma.
Conforme a legislação, o início da sessão será considerado o momento em que começa o conteúdo principal (o filme), não sendo computados trailers ou propagandas comerciais e institucionais. A exibição de materiais publicitários, segundo o parágrafo 2º, deverá ocorrer antes do horário oficial, sem prejudicar o início pontual da obra cinematográfica.
O artigo 2º prevê sanções administrativas para as salas que descumprirem a medida. A primeira infração resultará em advertência escrita. Em caso de reincidência, será aplicada multa de R$ 5 mil. A continuidade do descumprimento poderá acarretar suspensão temporária do alvará de funcionamento por até 30 dias.
O Projeto de Lei é de autoria do vereador Randerson Leal (Podemos) garante que os cinemas da nossa cidade iniciem as sessões no horário previamente anunciado, respeitando o tempo e o direito do consumidor. Fico muito feliz em ver mais uma proposta nossa avançando e se transformando em lei, porque cada conquista representa mais qualidade e respeito para os soteropolitanos”.
A fiscalização e aplicação das penalidades caberão à Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Codecon). A nova legislação entrará em vigor 60 dias após sua publicação, com regulamentação a ser feita pelo Poder Público Municipal no prazo de até 90 dias.
Antes da sanção do prefeito, o projeto de lei foi aprovado na Câmara Municipal de Salvador (CMS) no mês de setembro (leia mais aqui).
Policiais militares da 26ª CIPM prenderam em flagrante um homem, suspeito de tráfico,na Avenida Laurindo Régis, localizada no Parque Solar Boa Vista, em Salvador. O homem conduzia uma motocicleta, na noite deste domingo, quando foi abordado pelos agentes.
Segundo o Alô Juca, ele foi abordado por estar pilotando a moto sem retrovisores e sem utilizar capacete. Durante a revista, foram encontrados os entorpecentes. Na ocasião, ele confessou que estava com drogas para serem entregues na região do Dique Pequeno. A polícia contabilizou 40 pedras de crack e 59 pinos de cocaína.
De acordo com a publicação, a PM ainda apreendeu R$ 272 em dinheiro, um celular, um relógio, uma corrente de ouro e uma motocicleta CG Start, de placa SKG1G33. O suspeito e todo o material apreendido foram encaminhados à Central de Flagrantes, nos Barris.
Moradores da região da Pedra do Sal, no bairro de Itapuã, foram surpreendidos nesta segunda-feira (10), com um excesso de lixo na calçada e a vazão de um líquido pútrido na Avenida General Severino Filho. O registro do ocorrido foi feito pelo representante de um coletivo da região.
No vídeo, o interlocutor mostra que o lixo e a água suja estão sendo descartados irregularmente por um condomínio recém lançado. Com caixas e sacos de lixo que ocupam boa parte da calçada, o prédio ainda utiliza uma mangueira para descartar um líquido indefinido na calçada, deixando um odor pútrido na rua.
O agravante da situação é que o condomínio em questão está localizado ao lado de uma escola de ensino infantil, diretamente afetada pelo lixo exposto e o fedor do líquido descartado. Ao Bahia Notícias, um morador e líder de um coletivo local, destacou que “verifiquei o mau cheiro e parei para ver. E era justamente o descarte dessa água, certo? Uma água muito fedorenta. E quando eu olhei do lado, estava uma quantidade grande de lixo. Para você ter essa quantidade de lixo, você tem que ter as caixas apropriadas para o pessoal da Limpurb recolher”
“Ele [o empreendimento] está cometendo um crime grave ambiental, descartando essa água, né? Eu não sei lhe dizer se essa água é de esgoto ou não. O morador do lado, do loteamento Pedra do Sal, esteve perguntando e informaram que era água de cisterna”, me contou.
O mecanismo de cisternas funciona como um reservatório utilizado para captar e armazenar água, geralmente da chuva, de rios ou de reúso. Os moradores questionam a procedência da água, considerando a proximidade da avenida com os lençóis freáticos do Abaeté.
“De qualquer forma, você jogando água fedorenta do lado é uma escola, é um uma falta de respeito”, completa. O Bahia Notícias não encontrou o contrato do condomínio, e está disponível para publicar o posicionamento do empreendimento, em caso de interesse.
A influenciadora digital Nicolly Martins publicou um vídeo em suas redes sociais admitindo o “erro” e pedindo desculpas pelo modo como criticou o atendimento em Salvador. O caso repercutiu negativamente nas redes sociais e a blogueira chegou a ser acusada de xenofobia.
Em seu perfil, Nicolly e Meg comentaram sobre a repercussão de seu vídeo reclamando sobre o atendimento na cidade. No vídeo, Nicolly explica que ela fez vídeos com “review” sobre diversos lugares que visitou, como Rio de Janeiro, Tiradentes e São Paulo.
“Essa generalização eu entendo que essa repercussão toda foi devido a duas palavras infelizes que eu usei: ‘tranquilo’, que remete a um estereótipo de que o baiano é preguiçoso e não tem nada a ver com o que eu quis dizer, e outra coisa que eu fui muito infeliz em dizer foi ‘Bahia’. Eu não queria ofender o estado da Bahia”, explicou.
??Após repercussão negativa, influenciadora pede desculpas: “Pisei na bola”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 10, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/PcqeoUXKFB
Nicolly pediu desculpas pela situação, afirmou que não quis causar essa “repercussão negativa” e garantiu que apesar da experiência ruim, pretende voltar a Salvador em outras oportunidades.
A influenciadora reforçou ainda que nunca quis jogar o “povo preto” pra baixo. “Ficou chato pra mim, tenho que entender”, admitiu.
REPERCUSSÃO
A fala da influenciadora sobre o atendimento na cidade tomou proporções tais que a Prefeitura de Salvador respondeu, nesta segunda-feira (10), às críticas sobre sua experiência com os atendimentos em estabelecimentos da capital baiana. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a paulistana reclamou da “lentidão” dos serviços e complementou: “não sei se é porque eles são da praia e eles são tranquilos”.
Além do atendimento, a Nicolly voltou a reclamar sobre a cidade, desta vez, citou que Salvador parecia exalar uma “tensão sexual” pelo costume em beijar em lugares públicos. Nesta segunda-feira (10), a influenciadora avisou aos seguidores que estava retornando à São Paulo. “Gente estamos bem e seguras, indo pra casa. Tô morrendo de saudade de casa, odiei estar aqui!”, escreveu em um story.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Léo Santana
"Vão ter que me aturar".
Disse o cantor Léo Santana sobre a responsabilidade de ser uma pessoa influente e ser considerado pelo público como uma inspiração e sobre ser representatividade para comunidade negra.