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Confirmando tendência de queda na alta de preços que já vem acontecendo desde o mês de março, a prévia da inflação do país ficou em 0,26% em junho. Foi o que revelou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta quinta-feira (26) pelo IBGE.
O IPCA-15 iniciou essa trajetória de queda ao baixar de 1,23% em fevereiro para 0,64% em março. De lá pra cá, houve queda para 0,43% em abril, 0,36% em maio e mais uma redução de 0,10% agora em junho, fechando em 0,26%.
Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou alta de 5,27%, abaixo dos 5,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2024, a taxa foi de 0,39%.
Segundo o IBGE, o grupo de maior impacto no índice de 0,26% em junho foi o de Habitação, com alta de 1,08%, seguido de Vestuário (0,51%). Já o grupo Alimentação e bebidas registrou a primeira queda (-0,02%), após nove meses consecutivos de alta.
Os subitens de maior impacto positivo no índice foram energia elétrica residencial, com avanço de 3,29%, influenciada pela mudança na bandeira tarifária. Em seguida, vêm café moído (2,86%), ônibus urbano (1,39%), taxa de água e esgoto (0,94%), refeição (0,60%) e plano de saúde (0,57%), todos com impacto de 0,02 p.p.
Em relação aos impactos negativos, os maiores vieram da alimentação no domicílio, com destaque para os preços do tomate (-7,24%), do ovo de galinha (-6,95%) e do arroz (-3,44%). A queda nos preços da gasolina (-0,52%) foi responsável por 0,3% de impacto no IPCA-15 de junho.
No grupo Habitação, a alta na energia elétrica residencial está relacionada à bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$4,46 a cada 100kwh consumidos, que passou a vigorar em junho, e aos reajustes: 7,36% em Belo Horizonte (6,82%), a partir de 28 de maio; 3,33% em Recife (4,58%), a partir de 29 de abril; 2,07% em Salvador (2,30%), a partir de 22 de abril.
Os destaques no grupo Vestuário (0,51%) ficam por conta das altas nas roupas femininas (0,66%) e nos calçados e acessórios (0,49%). O resultado do grupo Saúde e cuidados pessoais (0,29%), neste mês, foi influenciado pelo plano de saúde (0,57%).
Os combustíveis recuaram 0,69% em junho (ante o aumento de 0,11% em maio), com quedas nos preços do óleo diesel (-1,74%), do etanol (-1,66%), da gasolina (-0,52%) e do gás veicular (-0,33%).
A alimentação no domicílio recuou 0,24% em junho, ante o aumento de 0,30% em maio, influenciada pelas quedas do tomate (-7,24%), do ovo de galinha (-6,95%), do arroz (-3,44%) e das frutas (-2,47%). No lado das altas, destacaram-se a cebola (9,54%) e o café moído (2,86%).
Já a alimentação fora do domicílio (0,55%) desacelerou em relação ao mês de maio (0,63%), em virtude da desaceleração do lanche (de 0,84% em maio para 0,32% em junho). Por outro lado, a refeição passou de 0,49% em maio para 0,60% em junho.
Em relação aos índices regionais, a maior de preços foi registrada em Recife (0,66%), por conta das altas da energia elétrica residencial (4,58%) e da gasolina (3,44%). Já o menor resultado ocorreu em Porto Alegre (-0,10%).
A cidade de Salvador teve a quinta maior taxa de inflação entre todas as capitais pesquisas, registrando 0,42% no mês de junho. O resultado ficou acima da média nacional, que foi de 0,26% para o período. Nos últimos dois meses a capital baiana vinha observando resultados menores do que a média nacional.
No resultado trimestral, entretanto, a capital da Bahia ficou com 0,89%, abaixo da média nacional de 1,05%. Outro dado que mostrou Salvador melhor do que o resultado para todo o país foi na avaliação do indicador nos últimos 12 meses: enquanto em todo o Brasil o IPCA-15 marcou 5,27% no período, a capital baiana marcou 4,86%, o que lhe confere a terceira melhor posição entre todas as capitais pesquisadas pelo IBGE.
Depois de ter chegado a 1,31% em fevereiro, a inflação oficial brasileira entrou em rota de queda, e neste mês de maio, pela terceira vez consecutiva, registrou desaceleração. A taxa de inflação, que em abril foi de 0,43%, caiu ainda mais, registrando 0,26% em maio.
Foi o que revelou nesta manhã de terça-feira (10) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (10) pelo IBGE. De acordo com o indicador, a inflação acumulada no ano de 2025 é de 2,75% e, nos últimos 12 meses, está em 5,32%.
De acordo com o IBGE, a desaceleração dos índices inflacionários em maio se deu por conta principalmente de quedas de preços em dois dos três principais grupos que possuem maior peso na formação do IPCA. Enquanto Alimentação e bebidas e Transportes tiveram redução de preços (os alimentos caíram de 0,82% em abril para 0,17% em maio, e em Transportes houve redução de 0,37%), o setor de Habitação teve alta de 1,19%, refletindo no resultado final do IPCA.
O grupo Habitação avançou de 0,14% em abril para 1,19% em maio, com alta de 3,62% na energia elétrica residencial, principal impacto no índice do mês, com 0,14%. Já o grupo Alimentação e bebidas variou 0,17% em maio frente a 0,82% em abril, menor variação mensal desde agosto de 2024, quando havia recuado 0,44%.
Contribuíram para o resultado de maio as quedas de preços do tomate (-13,52%), do arroz (-4,00%), do ovo de galinha (-3,98%) e das frutas (-1,67%). No lado das altas destacam-se a batata-inglesa (10,34%), a cebola (10,28%), o café moído (4,59%) e as carnes (0,97%).
Já no grupo Transportes, a queda de 0,37% contribuiu para a desaceleração do IPCA de maio, exercendo -0,08% de impacto, com destaque para os recuos na passagem aérea (-11,31%) e combustíveis (-0,72%). Todos os combustíveis pesquisados registraram recuos em maio: óleo diesel (-1,30%), etanol (-0,91%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,66%).
As demais variações no IPCA de maio foram: Saúde e cuidados pessoais (0,54%); Vestuário (0,41%); Despesas pessoais (0,35%); Comunicação (0,07%); Educação (0,05%); e Artigos de residência (-0,27%).
Na análise dos indicadores por região, a maior variação de preços (0,82%) ocorreu em Brasília por conta da alta da energia elétrica residencial (9,43%) e da gasolina (2,60%). A menor variação ocorreu em Rio Branco (0,00%) em razão da queda no ovo de galinha (-9,09%) e no arroz (-6,26%).
A cidade de Salvador desponta com o sexto pior resultado entre todas as capitais pesquisadas pelo IBGE. Depois de ter tido um resultado mais baixo em abril, com 0,16%, a inflação acelerou na capital baiana e chegou a 0,35% em maio, acima da média nacional, de 0,26%.
Já no ano de 2025, a capital baiana chegou a 2,71%, um resultado melhor do que a inflação para o país (2,75%). No acumulado dos últimos 12 meses, Salvador registrou um índice ainda melhor do que o obtido em todo o país: 4,89% na capital baiana contra 5,32% na média nacional.
Nas últimas semanas, os preços seguiram tendência de queda iniciada em março, e a prévia da inflação caiu de 0,43% em abril para 0,36% agora em maio. Foi o que revelou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), indicador que representa a prévia da inflação oficial, e que foi divulgado nesta terça-feira (27) pelo IBGE.
O resultado deste mês foi menor do que o verificado em maio de 2024, quando foi registrada alta de 0,44%. No ano de 2025, o acumulado no indicador está em 2,80%, e na contagem dos últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,40%.
Ao contrário dos meses anteriores, houve menor impacto na formação do indicador da prévia da inflação do grupo de Alimentação e Bebidas, que experimentou uma forte desaceleração, caindo de 1,14% em abril para 0,39%. Contribuíram para o resultado as quedas do tomate (7,28%), do arroz (4,31%) e das frutas (1,64%).
Por outro lado, destacam-se as altas da batata-inglesa (21,75%), da cebola (6,14%) e do café moído (4,82%). Destaca-se ainda o lanche, que havia subido 1,23% em abril e desacelerou para 0,84% em maio.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram aumentos, com destaques Vestuário (0,92%), seguido de Saúde e cuidados pessoais (0,91%) e Habitação (0,67%).
Em Saúde e cuidados pessoais (0,91%), o resultado foi influenciado pelos produtos farmacêuticos (1,93%), reflexo da autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.
No resultado do grupo Habitação (0,67%), sobressai a energia elétrica residencial (1,68%), principal impacto individual no índice. Em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, com a cobrança adicional de R$1,885 a cada 100kwh consumidos.
Quanto aos índices regionais, a maior variação foi registrada em Goiânia (0,79%), por conta das altas do etanol (11,84%) e da gasolina (4,11%). Já o menor resultado ocorreu em Curitiba (0,18%), que apresentou queda nos preços da passagem aérea (10,13%) e das frutas (4,13%).
A cidade de Salvador teve o segundo índice mais baixo do IPCA-15 entre todas as capitais pesquisadas, registrando 0,20% em maio. No mês de abril, o resultado da prévia da inflação na capital baiana havia sido de 0,27%.
No ano de 2025, a prévia da inflação em Salvador registra o percentual de 2,70%, abaixo da média nacional de 2,80%. Na variação acumulada de 12 meses, o indicador na capital da Bahia marcou o total de 4,68%, bem abaixo da média nacional, que foi de 5,40%.
A prévia da inflação oficial no acumulado de 12 meses em Salvador só é maior entre as capitais do que a verificada em Recife, que marcou 4,28%.
Após registrar 0,56% em março, a inflação oficial brasileira ficou em 0,43% no mês de abril. Foi o que afirmou o IBGE, que nesta sexta-feira (9) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Segundo o IBGE, o acumulado dos últimos 12 meses subiu de 5,48% em março para 5,53% em abril. Neste ano de 2025, o IPCA acumula alta de 2,48%. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%.
Mais uma vez, o grupo Alimentação e bebidas (0,82%) exerceu o maior impacto no índice. Destaque também para a alta de preços no grupo de Saúde e cuidados pessoais (1,18%). Já o grupo Transportes (-0,38%) foi o único a registrar queda, influenciando a taxa em -0,08%.
Apesar da forte influência na inflação de abril, o grupo Alimentação e bebidas desacelerou de 1,17% em março para 0,82% no mês passado. A alimentação no domicílio registrou alta de 0,83% e a alimentação fora do domicílio, 0,80%. Contribuíram para esse resultado as altas da batata-inglesa (18,29%), do tomate (14,32%), do café moído (4,48%) e do lanche (1,38%). No lado das quedas, destaca-se o arroz (-4,19%).
Já no grupo Saúde e cuidados pessoais (1,18%), o resultado foi influenciado pelos produtos farmacêuticos (2,32%), que exerceram o maior impacto positivo individual no índice geral (0,08%). A alta foi ocasionada pela autorização de reajuste de até 5,09% no preço dos medicamentos a partir de 31 de março.
Em relação ao único grupo que revelou queda de preços, o de Transportes (-0,38%), o resultado foi influenciado pela queda da passagem aérea (-14,15%) e dos combustíveis (-0,45%). Todos os combustíveis vieram com variação negativa em abril: óleo diesel, com -1,27%; gás veicular, com -0,91%; etanol, com -0,82%; e gasolina, com -0,35%.
Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,95%) ocorreu em Porto Alegre por conta da alta da energia elétrica residencial (3,37%) e do tomate (45,96%). A menor variação ocorreu em Brasília (0,04%), em razão da queda nas passagens aéreas (-7,46%) e da gasolina (-1,69%).
Em Salvador, a inflação no mês de abril foi de 0,16%, mais alta apenas que Goiânia (0,14%) e Brasília (0,04%). Em março a alta de preços na capital baiana havia sido de 0,41%.
No ano, a inflação oficial na capital do Estado da Bahia foi de 2,34%, abaixo da média nacional de 2,48%. No acumulado de 12 meses, o resultado em Salvador foi de 5,13%, bem menor do que a alta verificada para todo o país (5,53%).
Apesar de registrar nova queda em relação ao mês anterior, a prévia da inflação de abril ainda mostra que os preços seguem em alta, principalmente nos grupos de alimentação e de saúde e cuidados pessoais. Foi o que revelou nesta sexta-feira (25) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado pelo IBGE.
Segundo o indicador, a prévia da inflação ficou em 0,43% em abril, 0,21% abaixo da alta de 0,64% verificada em março. O resultado de abril ficou ainda menor do que a forte elevação de preços apurada em fevereiro, quando o IPCA-15 marcou 1,23%, o maior resultado mensal desde abril de 2022.
No acumulado no ano, o IPCA-15 ficou em 2,43%, enquanto o total para o período de 12 meses foi de 5,49%. Em abril de 2024, o IPCA-15 havia registrado alta de 0,21%.
Os números da prévia de abril foram influenciados principalmente pelas altas de 1,14% no grupo de Alimentação e bebidas, e de 0,96% no grupo de Saúde e cuidados pessoais (0,96%). Juntos, os dois grupos respondem por 88% do índice do mês.
Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram resultados positivos. A única variação negativa em abril foi no grupo Transportes (-0,44%).
A alimentação no domicílio acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (32,67%), do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%). Já a alimentação fora do domicílio (0,77%) acelerou em relação ao mês de março (0,66%) em virtude da alta do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%).
Além de Alimentação e bebidas, o grupo de Saúde e cuidados pessoais (0,96%) também exerceu forte influência no índice geral, com a contribuição dos itens higiene pessoal (1,51%), produtos farmacêuticos (1,04%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e plano de saúde (0,57%).
Regionalmente, nove das onze capitais pesquisadas pelo IBGE registraram altas. A maior variação foi registrada em Porto Alegre (0,88%), por conta das altas do tomate (61,16%) e da gasolina (2,25%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (-0,13%), que apresentou queda nos preços do etanol (7,60%) e da gasolina (3,70%).
A cidade de Salvador teve o terceiro menor resultado no mês de abril, com 0,27%. O índice ficou bem abaixo do que havia sido apurado em março, quando o IPCA-15 da capital baiana foi de 0,58%. A alta de 0,27% também ficou menor do que a média nacional de 0,43%.
No acumulado de 12 meses, o indicador registrado em Salvador, de 5,38%, também foi menor do que a média nacional (5,49%). Já no total do ano de 2025, a capital baiana registrou aumento de preços de 2,50%, maior do que a média nacional, que foi de 2,43%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mostra a inflação oficial do país, apresentou boas e más notícias para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O IPCA foi divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE (11).
A principal boa notícia foi a queda vertiginosa da inflação entre os meses de fevereiro e março. Se em fevereiro o IPCA havia registrado o resultado de 1,31%, o patamar mais alto para um mês desde março de 2022, agora em março houve uma queda de 0,75%, e a inflação oficial ficou em 0,56%.
As más notícias começam na apuração da inflação acumulada nos últimos 12 meses, que chegou a 5,48% em março, acima dos 5,06% verificados no mês anterior. No ano, o IPCA acumula alta de 2,04%, e em março de 2024, a variação havia sido de 0,16%.
Outra má notícia foi a verificação de que todos os grupos de produtos e serviços tiveram alta no mês. O principal destaque negativo, mais uma vez, foi o grupo Alimentação e bebidas, que acelerou de 0,70% para 1,17%, com impacto de 0,25 ponto percentual no índice geral.
No total, o grupo Alimentação e bebidas respondeu por 45% do índice oficial do mês. As principais altas foram no tomate (22,55%), café moído (8,14%) e ovo de galinha (13,13%), que juntos responderam por 25% da inflação de março. O café moído já acumula uma alta de 77,78% nos últimos 12 meses.
O grupo Transportes, com variação de 0,46%, teve o segundo maior impacto (0,09%) em março, mas desacelerou em relação a fevereiro (0,61%). O resultado foi influenciado pelo aumento da passagem aérea, que registrou o terceiro maior impacto individual no índice, ao passar de -20,46 em fevereiro para 6,91% em março.
Por outro lado, os combustíveis (0,46%) desaceleraram em relação ao mês de fevereiro (2,89%). A gasolina variou 0,51% ante os 2,78% do mês anterior, o óleo diesel 0,33% ante 4,35% e o etanol 0,16% ante 3,62%. Já o gás veicular acelerou de -0,52% em fevereiro para 0,23% em março.
Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,76%) ocorreu em Curitiba e Porto Alegre por conta da alta da gasolina (1,84% e 2,43%, respectivamente). A menor variação ocorreu em Rio Branco (0,27%) em razão da queda nas passagens aéreas (16,01%) e, em Brasília (0,27%) com a redução de 24,18% no ônibus urbano.
A cidade de Salvador teve resultado de 0,41% no mês de março, abaixo da média nacional de 0,56%. No ano de 2025, entretanto, a capital baiana registrou aumento de preços de 2,18%, acima da média para o país, que foi de 2,04%.
No acumulado dos últimos 12 meses, Salvador também registrou inflação maior do que a média nacional. Enquanto o resultado do país ficou em 5,48%, a capital baiana teve alta de preços de 5,63%.
Depois de registrar um resultado de apenas 0,16% em janeiro deste ano, a inflação no país teve forte aceleração e fechou fevereiro em 1,31%. Foi o que revelou nesta quarta-feira (12) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador do IBGE que indica a inflação oficial brasileira.
Puxada principalmente pela alta de preços nos setores de Educação e Habitação, o IPCA subiu 1,15% entre janeiro e fevereiro de 2025. No ano, o indicador oficial da inflação acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.
Em fevereiro do ano passado, o índice oficial de inflação havia ficado em 0,83%. O resultado de 1,31% verificado neste mês de fevereiro é o mais alto no IPCA desde março de 2022, quando o indicador ficou em 1,62%.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a composição do indicador, a maior variação foi registrada pelo grupo Educação (4,70%), seguido de Habitação (4,44%). Também foram verificadas altas de preços nos grupos Alimentação e bebidas (0,70%) e Transportes (0,61%). Juntos, os quatro grupos respondem por 92% da aceleração no índice IPCA de fevereiro.
No grupo Educação (4,70%), a maior contribuição veio dos cursos regulares (5,69%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino fundamental (7,51%), do ensino médio (7,27%) e da pré-escola (7,02%).
Já no grupo Habitação (4,44%), a energia elétrica residencial foi o subitem com o maior impacto positivo no índice (0,56%). O resultado mostrou um avanço de 16,80% em fevereiro, após a queda observada em janeiro (14,21%), em função da incorporação do Bônus de Itaipu.
Em relação aos preços do grupo Alimentação e bebidas (0,70%), o IBGE verificou que a alimentação no domicílio subiu 0,79% em fevereiro, mostrando desaceleração em relação a janeiro (1,07%). Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (15,39%) e do café moído (10,77%).
“O café, com problemas na safra, está em trajetória de alta desde janeiro de 2024. Já o aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos, e, também, pela maior demanda devido à volta às aulas. Além disso, o calor prejudica a produção, reduzindo a oferta”, esclarece Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa do IPCA.
No lado das quedas destacam-se as altas de preços da batata inglesa (4,10%), do arroz (1,61%) e do leite longa vida (1,04%). A alimentação fora do domicílio (0,47%) também desacelerou em relação ao mês de janeiro (0,67%), com os subitens lanche (0,66%) e refeição (0,29%) mostrando variações inferiores às observadas no mês anterior (0,94% e 0,58%, respectivamente).
Quanto aos índices nas capitais pesquisadas pelo IBGE para a composição do IPCA, a maior variação ocorreu em Aracaju (1,64%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (19,20%) e da gasolina (3,29%). A cidade de Salvador foi a nona capital com maior índice de inflação, ao registrar 1,38% em fevereiro. O resultado ficou acima da média nacional de 1,31%.
No ano de 2024, a inflação na capital baiana ficou em 1,76%, resultado superior à média para todo o país, que foi de 1,47%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o resultado para a cidade de Salvador foi de 5,37%, também bem acima da média nacional, que foi de 5,06%.
Entre todas as capitais pesquisadas pelo IBGE, a capital da Bahia despontou com o quarto pior resultado no acumulado dos últimos 12 meses.
Depois de uma queda acentuada no mês de janeiro deste ano em relação a dezembro de 2024, o IPCA-15, indicador que registra a prévia da inflação oficial do país, disparou agora em fevereiro e marcou o maior índice mensal desde abril de 2022. O IPCA-15 ficou em 1,23% agora em fevereiro, resultado 1,12% maior do que os 0,11% de janeiro.
Os números foram apresentados pelo IBGE na manhã desta terça-feira (25). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 1,34% e, nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,96%, acima dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, o IPCA-15 foi de 0,78%.
De acordo com o IBGE, o aumento acelerado do indicador em fevereiro foi puxado principalmente pelas fortes altas dos grupos Habitação (4,34% e impacto de 0,63 ponto percentual) e Educação (4,78% e 0,29% de impacto). O número de 1,23% neste mês representou ainda o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016, quando ficou em 1,42%.
No grupo Habitação (4,34%), a energia elétrica residencial foi o subitem com o maior impacto positivo no índice (0,54 p.p.), ao avançar 16,33% em fevereiro, após a queda observada em janeiro (-15,46%), em função da incorporação do bônus de Itaipu.
A pesquisa mostrou que no grupo Habitação, pesou no resultado final o resultado dos aumentos na taxa de água e esgoto (0,52%), decorrentes do reajuste de 6,42% nas tarifas em Belo Horizonte (3,60%) e do reajuste de 6,45% nas tarifas de uma das concessionárias em Porto Alegre (1,79%), vigentes desde 1º de janeiro.
Já no grupo Educação (4,78%), a maior contribuição veio dos cursos regulares (5,69%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino fundamental (7,50%), do ensino médio (7,26%) e do ensino superior (4,08%).
No grupo Alimentação e Bebidas (0,61%), a alimentação no domicílio aumentou 0,63% em fevereiro, abaixo do resultado de janeiro (1,10%). As principais variações positivas foram as da cenoura (17,62%) e do café moído (11,63%) e, no lado das quedas, destacaram-se a batata-inglesa (-8,17%), o arroz (-1,49%) e as frutas (-1,18%).
O IBGE mostrou também que a alimentação fora do domicílio desacelerou de 0,93% em janeiro para 0,56% em fevereiro. Tanto a refeição (0,43%) quanto o lanche (0,77%) tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior (0,96% e 0,98%, respectivamente).
Quanto aos índices regionais nas capitais pesquisadas pelo IBGE, a maior variação foi observada em Recife (1,49%), por conta das altas da energia elétrica residencial (14,78%) e da gasolina (3,74%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,99%) em razão das quedas das passagens aéreas (-26,67%) e do arroz (-2,67%).
A cidade de Salvador teve o terceiro maior índice entre todas as capitais pesquisas, registrando 1,36% no IPCA-15 de fevereiro. A alta na capital baiana foi maior do que o resultado nacional, de 1,23%.
No ano de 2025, Salvador já tem uma alta de preços acumulada de 1,64%, também acima da média nacional para o mesmo período, de 1,34%. No acumulado dos últimos 12 meses, a cidade baiana apresenta um resultado total de 5,07% no IPCA-15, acima da média nacional de 4,96%. O resultado anual coloca Salvador como a quarta capital com maior inflação entre todas as pesquisadas pelo IBGE.
A pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (27), que revelou o aumento na desaprovação do governo federal, possui diversas outras más notícias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além da percepção de que a condução da economia não tem sido boa, a chamada “crise do Pix” causou danos à imagem do governo, a alta no preço dos alimentos também danifica a visão dos brasileiros sobre a equipe do presidente, e até a comunicação está sendo criticada pela população.
Nesta semana, o presidente Lula pretende realizar reuniões para avaliar medidas que possam contribuir para uma redução no preço dos alimentos. A pesquisa Quaest mostra que essa ação do governo se torna fundamental para reverter a piora no humor da população brasileira a respeito do governo federal.
Para 39% dos entrevistados pela Quaest, a economia do país piorou (eram 40% em dezembro). Outros 32% dizem que a economia está regular (eram 30%), e para 25%, a situação econômica do país melhorou (eram 27% na última pesquisa).
O preço dos alimentos pode ter influência sobre essa piora na percepção dos brasileiros: 83% disseram que o preço dos alimentos nos mercados aumentou no último mês. Para 57%, teve aumento no preço do combustível e 62% apontaram aumento nas contas de água e luz. Perguntados sobre a proposta de mudar a validade dos alimentos, 63% disseram ser contra e 22% a favor.
Para metade da população (50%), o país está indo na direção errada e 39% avaliam que está no caminho certo. Em dezembro, 46% achavam que estava no rumo errado e 43% no caminho certo. Os entrevistados da Quaest foram questionados se acham que o presidente Lula é bem intencionado e o resultado foi quase um empate: 47% acham que o presidente é bem intencionado e 46%, que não é.
Em relação à polêmica envolvendo a medida tomada pela Receita Federal para aumentar a fiscalização sobre movimentações financeiras por meio do Pix, 66% dos entrevistados disseram que o governo mais errou do que acertou. Outros 19% acreditam que a administração petista acertou mais do que errou.
A comunicação do governo, que sofreu alteração neste mês de janeiro, com a entrada do publicitário baiano Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República, não tem sido bem avaliada pelos entrevistados. Um total de 53% disse que avaliam a comunicação governamental como negativa. Outros 23% consideram a comunicação regular, e apenas 18% a avaliam como positiva.
Ainda no campo da comunicação governamental, a população disse ter visto mais notícias negativas do que positivas sobre o governo Lula. Segundo a pesquisa, 43% disseram ver mais notícias negativas, 28% mais notícias positivas e 25% afirmaram que não têm ouvido notícias.
Em um questionamento espontâneo, no qual os entrevistados respondem sem a apresentação de cartões, a questão da regulação do Pix foi a notícia negativa mais mencionada pelos entrevistados. Um total de 11% considerou essa a pior notícia que ouviram sobre o governo Lula nas últimas semanas.
Após a questão da regulação do pix, apareceram como notícias mais negativas: Não faz o que promete/é corrupto: 3%; Aumento de preços/inflação: 2%; Aumento dos impostos: 2%; Aumento dos combustíveis/gasolina: 1%; Declarações sobre Sergio Moro/PCC: 1%; Falhas no Bolsa Família/Auxílio Reclusão: 1%; Postura negativa do presidente: 1%; Legalização do aborto: 1%; Viaja demais/que ele não para no Brasil: 1%; Outras: 29%; Não ouviu nenhuma notícia negativa: 28%; Não sabe/Não respondeu: 17%.
O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e realizado entre os dias 23 e 26 de janeiro de 2025. Foram entrevistados 4.500 eleitores em todo o Brasil, com uma margem de erro geral de um ponto percentual, para mais ou para menos.
Apesar de ainda ser pressionada pela alta de preços no setor de alimentação de bebidas, a prévia da inflação recuou agora em janeiro em relação ao mês de dezembro de 2024 e registrou o menor percentual dos últimos 12 meses. Foi o que revelou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira (24) pelo IBGE.
De acordo com o IPCA-15, a prévia da inflação oficial ficou em 0,11% neste mês de janeiro de 2025. O resultado ficou 0,23% abaixo da taxa de 0,34% registrada no mês passado. Em 12 meses, o indicador do IBGE acumula alta de 4,50%, abaixo dos 4,71% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2024, o IPCA-15 foi de 0,31%.
O grupo de Alimentação e Bebidas teve o maior impacto sobre a composição do indicador, ao registrar alta de 1,06% em janeiro e impacto de 0,23% no resultado geral. Outros sete grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram resultados positivos em janeiro, e somente na área de Habitação foi registrado indicador negativo (-3,43%), resultado que ajudou a puxar para baixo o IPCA-15.
No grupo de Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio registrou variação de 1,10% em janeiro, influenciada por aumentos do tomate (17,12%) e do café moído (7,07%). No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-14,16%) e o leite longa vida (-2,81%). Já a alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,23% em dezembro para 0,93% em janeiro. Tanto o lanche (0,98%) quanto a refeição (0,96%) tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior (1,26% e 1,34%, respectivamente).
Em relação aos índices regionais, a maior variação de preços foi observada em Goiânia (0,53%), capital de Goiás. Já o menor resultado ocorreu em Porto Alegre (-0,13%) em razão da queda na energia elétrica residencial (-16,84%) e da batata-inglesa (-21,62%).
Apesar de ter registrado uma forte queda em relação aos 0,66% registrados em dezembro do ano passado, o resultado da prévia da inflação em janeiro coloca Salvador como a cidade capital com maior variação de preços entre todas pesquisadas. A capital baiana fechou o IPCA-15 em 0,28%, bem acima da média nacional de 0,11%.
No acumulado dos últimos 12 meses, a cidade de Salvador registrou aumento de 4,60%, também acima da média nacional para o período, que foi de 4,50%. Entre as capitais pesquisadas pelo IBGE para a composição do indicador, Salvador ficou com o quarto pior resultado no acumulado anual.
Apesar das expectativas de uma alta maior por conta da disparada do valor do dólar frente ao real e seus impactos na economia, a prévia da inflação desacelerou em dezembro em relação ao mês passado. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) do IBGE, divulgado nesta sexta-feira (27), a inflação ficou em 0,34% em dezembro, ou 0,28 ponto percentual abaixo do resultado de novembro (0,62%).
O indicador que representa a prévia da inflação oficial acumulou alta de 4,71% até este mês de dezembro. No mês passado, esse número era de 4,35%, enquanto o acumulado de 12 meses era de 4,77%. Os 4,71% de fechamento do ano representa que a inflação ficou acima do teto da meta inflacionária definida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5% para 2024.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a montagem do indicador, cinco tiveram alta no mês de dezembro. O grupo de Alimentação e bebidas foi responsável não só pela maior variação (1,47%), como também pelo impacto positivo mais acentuado (0,32%). A maior variação acumulada no ano (8,00%) e a maior contribuição (1,68%) para o resultado final foram desse mesmo grupo.
Em dezembro de 2024, vale mencionar também os resultados de Despesas pessoais (1,36% e 0,14%) e Transportes (0,46% e 0,09%). Pelo lado dos resultados negativos, o impacto mais expressivo em dezembro foi do grupo Habitação (-1,32%). Os demais ficaram entre o recuo de 0,52% de Artigos de residência, e o avanço de 0,34% de Vestuário.
No grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio registrou variação de 1,56% em dezembro. Os aumentos do óleo de soja (9,21%), da alcatra (9,02%), do contrafilé (8,33%) e da carne de porco (8,14%) contribuíram para esse resultado. No sentido oposto, destacaram-se a batata-inglesa (-9,85%), o tomate (-6,71%) e o leite longa vida (-2,42%).
A alimentação fora do domicílio, por sua vez, acelerou de 0,57% em novembro para 1,23% em dezembro. A refeição (1,34%) e o lanche (1,26%) tiveram variações superiores às observadas em novembro (0,38% e 0,78%, respectivamente).
Em Despesas pessoais, a alta do cigarro (12,78%) foi determinante para o desempenho do segmento. Isso foi consequência do aumento da alíquota específica do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, incidente sobre cigarros, a partir de 1º de novembro. Também houve altas nos subitens cinema, teatro e concertos (2,58%) e cabeleireiro e barbeiro (1,37%).
No lado das quedas de preços apuradas pela pesquisa do IBGE, cujo maior destaque foi o grupo Habitação, a energia elétrica residencial recuou 5,72% em dezembro, em decorrência do retorno da vigência da bandeira tarifária verde, a partir de 1º de dezembro, com a qual não há cobrança adicional nas faturas. Em novembro, vigorou a bandeira tarifária amarela. Ocorreram, ainda, reajustes tarifários nas seguintes capitais brasileiras: Brasília, São Paulo, Porto Alegre e Goiânia.
Em relação aos índices regionais, nove das 11 capitais pesquisadas pelo IBGE tiveram alta no indicador no mês de dezembro. A maior variação de alta de preços foi observada em Salvador (0,66%), por conta dos aumentos da gasolina (4,54%) e da passagem aérea (15,35%). Já o menor resultado ocorreu em Brasília (-0,04%), que registrou queda nos preços da energia elétrica residencial (-7,66%) e da gasolina (-3,03%).
Enquanto na média nacional o indicador que registra a prévia da inflação caiu de 0,62% em novembro para 0,34% agora em dezembro, em Salvador se deu o movimento contrário: a inflação subiu de 0,38% no mês passado para 0,66% neste mês atual, acima da capital com o segundo maior índice de aumento de preços, que foi Belém (PA), com 0,56%.
No último trimestre, a capital da Bahia registrou uma inflação total de 1,33%, ainda abaixo da média nacional para o mesmo período, que foi de 1,51%. Também no total para o ano de 2024 a capital baiana ficou abaixo da média para todo o país: Salvador teve inflação total de 4,67% nos últimos 12 meses, contra 4,71% para todo o país.
Depois de uma subida vertiginosa no mês de outubro em relação a setembro, chegando a 0,56%, a inflação oficial brasileira desacelerou e fechou novembro em 0,39%, resultado ainda influenciado, entretanto, pela alta no preço dos alimentos (1,55%). Foi o que revelou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (10) pelo IBGE.
O índice apurado pelo IBGE em novembro ficou 0,17 ponto percentual abaixo da taxa de outubro. No ano, o IPCA acumula alta de 4,29% e, nos últimos 12 meses, de 4,87%, acima dos 4,76% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2023, a variação havia sido de 0,28%.
Por conta principalmente pelo aumento no preço das carnes, de 8,02%, o indicador oficial da inflação ficou em 0,39%, resultado, entretanto, que ficou abaixo também do que foi apurado em setembro (0,44%). O resultado de novembro também sofreu forte influência pelas altas no grupo Transportes (0,89%), impulsionado pelo aumento da passagem aérea (22,65%), e no grupo Despesas pessoais (1,43%), influenciado pelo aumento do cigarro (14,91%).
Em Alimentação e bebidas (1,55%), a alimentação no domicílio passou de 1,22% em outubro para 1,81% em novembro. Foram verificados pelo IBGE aumentos nos preços das carnes, com destaque para os seguintes cortes: alcatra (9,31%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%). Altas também foram observadas no óleo de soja (11,00%) e no café moído (2,33%).
Outro fator de pressão no grupo veio da alimentação fora do domicílio (0,88%), que registrou variação superior à do mês anterior (0,65%). O subitem refeição acelerou de 0,53% em outubro para 0,78% em novembro, enquanto o lanche passou de 0,88% em outubro para 1,11% em novembro.
Na divulgação dos resultados do IPCA, o gerente da pesquisa, André Almeida, destacou os motivos que levaram à alta de preços nos setores de alimentação e transportes.
"A alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto. Já para os aumentos nas passagens aéreas, a proximidade do final de ano e os diversos feriados do mês podem ter contribuído para essa alta", explicou o gerente da pesquisa.
Nos indicadores regionais, todas as localidades pesquisadas pelo IBGE apresentaram resultados positivos em outubro. A maior variação ocorreu em Rio Branco (0,92%), no Acre, influenciada pela alta das carnes (8,04%). A cidade de Salvador teve o quarto melhor resultado entre todas as capitais pesquisadas, registrando alta de 0,28% nos preços, abaixo da média nacional de 0,39%.
A capital baiana só não teve resultado melhor que Aracaju (SE), Vitória (ES) e Porto Alegre (RS). O índice de novembro em salvador mostrou queda expressiva em relação a outubro, quando o IPCA na cidade ficou em 0,48%.
No ano de 2024, o IBGE revela que na capital do Estado da Bahia, o IPCA ficou em 3,75% na variação acumulada nesses 11 meses, abaixo da média nacional de 4,29%. Já em relação aos últimos 12 meses, Salvador registrou inflação total de 4,62%, também abaixo da média nacional, que foi de 4,87% para o período.
A alta crescente de preços dos produtos de alimentação e bebidas continua impulsionando a inflação, e está levando os índices oficiais a estourarem o teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional. É o que revela o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), índicador que apresenta a prévia da inflação, e que foi divulgado nesta terça-feira (26) pelo IBGE.
Segundo o IPCA-15, a prévia da inflação de novembro apresentou alta de 0,62%, após o índice ter registrado 0,54% em outubro. O aumento entre um mês e outro foi de 0,08 ponto percentual.
No ano, o IPCA-15 já acumula alta de 4,35% e, nos últimos 12 meses, chegou a 4,77%. Esse resultado, que estourou o teto da meta para 2024 (4,5%), também ficou bem acima dos 4,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2023, a taxa di IPCA-15 foi de 0,33%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a composição do indicador, oito tiveram alta em novembro. A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Alimentação e bebidas (1,34% e 0,29 p.p.), grupo de maior peso no índice, que registrou aumento de preços pelo terceiro mês consecutivo. As demais variações ficaram entre o recuo de -0,01% de Educação e o aumento de 0,83% em Despesas Pessoais.
No grupo Alimentação e Bebidas (1,34%), alimentação no domicílio acelerou de 0,95% em outubro para 1,65% em novembro. Contribuíram para esse resultado os aumentos do óleo de soja (8,38%), do tomate (8,15%) e das carnes (7,54%). No lado das quedas, destacam-se a cebola (-11,86%), o ovo de galinha (-1,64%) e as frutas (-0,46%).
A alimentação fora do domicílio desacelerou de 0,66% para 0,57%, no mesmo período, em virtude da alta menos intensa da refeição (de 0,70% em outubro para 0,38% em novembro). Por sua vez, a variação do lanche aumentou de 0,76% para 0,78%.
Em relação aos índices regionais, todas as onze capitais pesquisadas pelo IBGE tiveram alta em novembro. A maior variação de preços foi observada em Recife (0,94%), por conta da alta da gasolina (6,34%) e da passagem aérea (21,12%). Já o menor resultado ocorreu em Porto Alegre (0,25%).
A cidade de Salvador, apesar de ter tido um aumento na prévia da inflação em relação ao resultado de outubro, teve o segundo menor índice entre as capitais pesquisas. A capital baiana registrou 0,38% em novembro, acima dos 0,28% de outubro, mas abaixo da média nacional, de 0,62%.
No ano, a cidade de Salvador verificou um resultado de 3,99%, bem abaixo da média nacional, que foi de 4,35%. Nesse quesito, a capital da Bahia tem o terceiro melhor resultado entre as 11 capitais. Já no acumulado dos últimos 12 meses, Salvador registrou um índice de 4,46%, também abaixo da média nacional, que foi de 4,77%.
Impulsionada principalmente por aumentos de preços da energia elétrica residencial e no setor de alimentação, principalmente em relação às carnes, a inflação oficial brasileira acelerou no mês de outubro e chegou a 0,56%. Foi o que revelou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (8) pelo IBGE.
O resultado de outubro mostrou uma elevação de 0,12 ponto percentual em relação à inflação apurada no mês de setembro. No ano de 2024, a inflação acumulada é de 3,88% e, nos últimos 12 meses, de 4,76%. Esse valor anual estoura o teto da meta definida pelo governo federal, que é de 4,50%.
As maiores altas na composição do resultado final do IPCA vieram dos grupo Habitaçãos (impacto de 1,49%) e Alimentação e bebidas (1,06%). Segundo explicou o IBGE no comunicado à imprensa, em outubro esteve em vigor a bandeira vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,87 a cada 100 kwh consumidos, enquanto em setembro estava em vigor a bandeira vermelha patamar 1, que acrescenta aproximadamente R$ 4,46.
Em relação ao grupo de alimentação e bebidas, além do forte aumento das carnes (5,81%), houve elevação significativa na alimentação no domicílio, que passou de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro. Em relação às carnes, foram observados aumentos principalmente no acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%).
A alimentação fora do domicílio, com alta de 0,65%, registrou variação superior à de setembro (0,34%). O subitem refeição acelerou de 0,18% para 0,53%, enquanto o lanche acelerou de 0,67% para 0,88%.
De acordo com o gerente da pesquisa do IPCA, André Almeida, a variação mensal das carnes observada neste mês de outubro foi a maior desde novembro de 2020, quando o indicador foi de 6,54%.
“O aumento de preço das carnes pode ser explicado por uma menor oferta desses produtos, por conta do clima seco e uma menor quantidade de animais abatidos, e um elevado volume de exportações”, explicou André.
Em relação aos dados regionais, todas as capitais pesquisadas pelo IBGE apresentaram variações positivas de preços em outubro. A maior variação ocorreu em Goiânia (0,80%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (9,62%) e do contrafilé (6,53%). A menor variação ocorreu em Aracaju (0,11%).
A cidade de Salvador registrou no mês de outubro o quinto menor resultado entre todas as capitais pesquisas. A capital baiana teve inflação de 0,48% no mês passado, abaixo da média nacional de 0,56%.
No ano de 2024, o indicador oficial de inflação na cidade de Salvador alcança 3,46%, também abaixo da média para todo o país, que foi de 3,88%. E mais abaixo ainda do resultado nacional ficou o índice dos últimos 12 meses na capital baiana: 4,15% contra 4,76% em todo o país. Em Salvador a inflação não estorou o teto da meta, como no resultado do país.
Os temores da equipe econômica do governo Lula se confirmaram e os índices de inflação devem mostrar uma aceleração até maior do que o previsto neste final de ano. Pelo menos é o que sinaliza o indicador do IBGE que mostra a prévia da inflação oficial, o IPCA-15.
Divulgado nesta quinta-feira (24) pelo IBGE, o IPCA-15 fechou em 0,54%, muito acima dos 0,13% registrados em setembro. Os analistas de mercado projetavam um IPCA-15 de no máximo 0,50%.
A aceleração dos preços medida pelo indicador do IBGE revela uma mudança forte de rota desde o mês de maio, quando o IPCA-15 começou a cair. Foram quatro meses seguidos de queda no indicador inflacionário, até esta subida acelerada agora em outubro. Os 0,54% divulgados nesta quinta só perdem, neste ano de 2024, para o índice de 0,78% apurados em fevereiro.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,71% e, nos últimos 12 meses, a variação foi de 4,47%, acima dos 4,12% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2023, a taxa havia sido de 0,21%.
Com exceção da área de Transportes, cujos preços recuaram 0,33%, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE tiveram alta no mês de outubro. O destaque foi a área de Habitação, responsável pela maior variação e o maior impacto no índice.
Houve uma aceleração no resultado desse grupo de Habitação em relação a setembro, quando teve variação de 0,50%. Os grupos Alimentação e bebidas (0,87%) e Saúde e cuidados pessoais (0,49%) completam o ranking das três maiores variações neste mês.
No grupo Habitação (1,72%), o principal impacto para a formação do IPCA-15 veio da energia elétrica residencial, que passou de 0,84% em setembro para 5,29% em outubro, com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2 a partir de 1º de outubro. Destaca-se, também, a alta do gás de botijão (2,17%).
Em Alimentação e Bebidas (0,87%), alimentação no domicílio registrou aumento de 0,95% em outubro, após três meses consecutivos de queda. Contribuíram para esse resultado os aumentos do contrafilé (5,42%), do café moído (4,58%) e do leite longa vida (2,00%). No lado das quedas, destacam-se a cebola (-14,93%), o mamão (-11,31%) e a batata-inglesa (-6,69%).
Quanto aos índices regionais, todas as 11 capitais pesquisadas pelo IBGE tiveram alta em outubro. A maior variação foi observada em Goiânia (1,07%), por conta da alta da energia elétrica residencial (6,51%) e da gasolina (5,94%).
A cidade de Salvador teve o segundo menor resultado de aumento de preços em outubro, só perdendo para Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. A capital baiana registrou IPCA-15 de 0,28% em outubro, acima apenas de Porto Alegre, que teve índice de 0,17%.
No ano, Salvador apresenta um resultado de 3,60%, abaixo da média nacional de 3,71%. Já na avaliação dos últimos meses, a capital da Bahia registrou um IPCA-15 total de 3,95%, bem abaixo da média para todo o país, que foi de 4,47%.
Inflação oficial acelera para 0,44% puxada por alta na energia elétrica residencial e na alimentação
Os analistas do mercado financeiro, que desde a última segunda-feira (7) faziam as contas pra saber qual seria a inflação oficial do mês de setembro, quase cravaram o resultado em suas projeções. A maioria dos agentes do mercado apostavam em uma inflação de 0,45% no mês passado, e o índice oficial, divulgado nesta quarta (9) pelo IBGE, foi de 0,44%.
O resultado está no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentado pelo IBGE, e que revelou uma aceleração da inflação no país influenciada principalmente pelas altas no grupo Habitação, com os preços da energia elétrica residencial, e alimentação No mês passado o IPCA havia surpreendido os analistas do mercado ao registrar ligeira deflação, de 0,02%.
Com os 0,44% de setembro, o indicador ficou 0,46 ponto percentual acima da taxa de agosto (-0,02%). No ano, o IPCA acumula alta de 3,31% e, nos últimos 12 meses, de 4,42%, acima dos 4,24% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2023, a variação havia sido de 0,26%.
Já aguardando um aumento expressivo na inflação, na última segunda (7) os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central por meio do Boletim Focus elevaram as suas projeções para a inflação ao final do ano. Os agentes do mercado aumentaram de 4,37% para 4,38% as suas estimativa para o IPCA de 2024.
Com essa perspectiva de inflação crescente, economistas analisam que deve aumentar nos próximos dias a volatilidade no mercado cambial. Essa instabilidade também promete crescer nas próximas semanas, à medida que cresce a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central adote um aumento mais agressivo de 0,50% na taxa de juros em sua próxima reunião, no mês de novembro.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para a formação do indicador da inflação, dois tiveram maior influência nos resultados de setembro: Habitação (1,80%), após aumento nos preços da energia elétrica residencial, que passou de -2,77% em agosto para 5,36% em setembro, e Alimentação e bebidas (0,50%). Os demais grupos ficaram entre o -0,31% de Despesas pessoais e o 0,46% de Saúde e Cuidados Pessoais.
Segundo o IBGE, o grupo de Alimentação e bebidas teve aumento de preços principalmente na alimentação no domicílio (0,56%), após dois meses seguidos de recuos. Esse resultado foi influenciado, em grande parte, pelo aumento nos preços da carne bovina e de algumas frutas, como laranja, limão e mamão.
De acordo com o gerente da pesquisa do IPCA no IBGE, André Almeida, a forte estiagem e o clima seco foram fatores que contribuíram para a diminuição da oferta de carnes ao consumidor.
"É importante lembrar que tivemos quedas observadas ao longo de quase todo o primeiro semestre de 2024, com alto número de abates. Agora, o período de entressafras está sendo intensificado pela questão climática", analisou o gerente do IBGE.
Ainda no setor de Alimentação e bebidas, foram observados aumentos nos preços do mamão (10,34%), da laranjapera (10,02%), do café moído (4,02%) e do contrafilé (3,79%). No lado das quedas, destacam-se a cebola (-16,95%), o tomate (-6,58%) e a batata inglesa (-6,56%).
Em relação aos aumentos de preços de energia elétrica e sua contribuição para o maior aumento dos índices inflacionários em setembro, André Almeida destacou a influência da bandeira tarifária da energia elétrica residencial.
A mudança de bandeira tarifária de verde em agosto, onde não havia cobrança adicional nas contas de luz, para vermelha patamar um, por causa do nível dos reservatórios, foi o principal motivo para essa alta. A bandeira vermelha patamar um acrescenta R$4,46 aproximadamente a cada 100kwh consumidos", explica Almeida.
O resultado do IPCA de setembro registrou a terceira maior alta da inflação neste ano de 2024. Acima dos 0,44% do mês passado estão apenas os 0,83% de fevereiro e os 0,46% de maio.
Já sobre os índices regionais, todas as capitais pesquisadas pelo IBGE para a composição do IPCA apresentaram variação positiva em setembro. A maior variação ocorreu em Goiânia (1,08%), influenciada pela alta da gasolina (6,24%) e da energia elétrica residencial (4,68%).
A cidade de Salvador teva a quinta menor taxa de inflação para o mês de setembro. Depois de registrar 0,03% em agosto, a capital baiana viu o IPCA acelerar para 0,28% no mês passado, número só maior que as cidades de Brasília (0,26%), Belém (0,18%), Recife (0,17%) e Aracaju (0,07%).
Neste ano de 2024, a inflação oficial na cidade de Salvador está em 2,96%, abaixo da média nacional de 3,31%. Já no resultado dos últimos 12 meses, a capital baiana 3,95%, também abaixo da mediana para todo o país, que ficou em 4,42%.
Depois dos bons números verificados na queda do desemprego e no PIB do segundo trimestre (acima das expectativas do mercado), o governo Lula teve outra boa notícia na área econômica nesta terça-feira (10). Segundo o IBGE, a inflação oficial do país no mês de agosto teve índice negativo pela primeira vez neste ano, fechando em -0,02%.
O resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto, apresentado pelo IBGE, foi melhor do que as estimativas dos analistas econômicos do mercado, que projetavam um índice positivo de 0,02%. A taxa de -0,02% em agosto revelou ainda uma queda de 0,40 ponto percentual em relação ao mês de julho (0,38%).
No ano, o IPCA acumula alta de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 4,24%, abaixo dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Novamente o resultado está abaixo do que foi previsto no Boletim Focus do Banco Central desta semana. Os especialistas do mercado consultados pelo BC haviam revisado suas expectativas pra a inflação ao final do ano, aumentando de 4,26% no boletim da semana passada para 4,30% a estimativa para o IPCA.
O resultado do IPCA de agosto foi influenciado principalmente pela queda na área de Habitação (-0,51%), após redução nos preços da energia elétrica residencial (-2,77%). Também o grupo de Alimentação e bebidas (-0,44%) puxou para baixo o índice oficial, com a segunda queda consecutiva da alimentação no domicílio (-0,73%).
Segundo a análise do IBGE, o principal fator que contribuiu para a queda nos preços de alimentos foi uma maior oferta desses produtos no mercado por conta de um clima mais ameno no meio do ano em algumas regiões. "Esse clima favoreceu a produção de alimentos, com maior ritmo de colheita e intensificação de safra", afirma o relatório do IBGE.
Foram observadas quedas nos preços da batata inglesa (-19,04%), do tomate (-16,89%) e da cebola (-16,85%). No lado das altas, destacam-se o mamão (17,58%), a banana-prata (11,37%) e o café moído (3,70%).
Já a alimentação fora do domicílio (0,33%) teve variação abaixo da registrada no mês anterior (0,39%). O subitem lanche desacelerou de 0,74% em julho para 0,11% em agosto, enquanto a refeição acelerou de 0,24% para 0,44%.
O grupo Transportes (0,00%) registrou estabilidade, apesar da alta de combustíveis (0,61%), gás veicular (4,10%), gasolina (0,67%) e óleo diesel (0,37%). Entretanto, contribuiu para a estabilidade na área a forte queda nos preços das passagens aéreas (-4,93%).
"A queda no preço das passagens aéreas em agosto pode ser explicada por um movimento contrário ao observado em julho, mês de férias escolares, quando as passagens aéreas são mais demandadas por conta de viagens que as famílias realizam", afirma André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE.
Nos índices regionais, sete das capitais pesquisadas pelo IBGE apresentaram variação positiva de preços, entre elas a cidade de Salvador. A capital baiana se apresentou com alta de 0,3% em agosto, o sexto maior índice entre todas as capitais.
Acima de Salvador aparecem Porto Alegre (0,18%), Brasília (0,17%), Vitória (0,14%), Belo Horizonte (0,13%) e São Paulo (0,10%). Na região Nordeste, a capital baiana teve o maior índice de inflação, acima de Fortaleza (0%), Recife (-0,07%), Aracaju (-0,33%) e São Luís (-0,54%), cidade que teve o melhor resultado no país.
Apesar de ter tido um resultado maior do que a média nacional, a inflação em Salvador em agosto (0,03%) foi menor do que a registrada em julho (0,18%). No ano de 2024, o IPCA da capital baiana registra um total de 2,68% (abaixo da média nacional de 2,85%), e na verificação de 12 meses, Salvador aparece com IPCA de 3,71% (também bem abaixo do total para o país, que foi de 4,24% nos últimos 12 meses).
A divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nesta sexta-feira (9) pelo IBGE mostrou que as férias escolares acabaram por gerar um aumento da inflação no mês de julho. Isso porque as férias levaram a um elevado aumento das passagens aéreas, e desta forma o IPCA fechou o mês passado com alta de 0,38%.
Além das passagens aéreas, que subiram 19,39%, o indicador oficial da inflação foi influenciado também pelo aumento nos preços da gasolina (3,15%) e nas tarifas de energia elétrica residencial (1,93%). Com isso, o resultado de julho ficou bem acima dos 0,21% observados no mês de junho.
A alta de 0,38% no IPCA ficou acima da média das estimativas de analistas do mercado financeiro, que projetavam um aumento de 0,35%. Com o resultado de julho, o indicador oficial do IBGE acumula agora uma inflação de 4,5% em 12 meses, batendo no patamar que indica o teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central. No ano, o IPCA acumula alta de 2,87%.
O resultado de julho ficou igual ao que foi verificado no mês de abril, mas ainda menor que os 0,46% de maio. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o IPCA foi ainda maior, já que em julho de 2023 a inflação oficial foi de 0,12%.
Em julho, houve alta de preços em sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE. A maior variação (1,82%) e também o maior impacto (0,37%) sobre o IPCA de julho veio do grupo Transportes, com Habitação a seguir (0,77% e 0,12%).
Já os preços do grupo Alimentação e Bebidas recuaram 1% e foram responsáveis pelo impacto negativo mais intenso sobre o IPCA de julho (-0,22%). Dentro desse grupo, a alimentação no domicílio caiu 1,51% em julho, após nove meses consecutivos de alta. Segundo o IBGE, o aumento da oferta de diversos produtos agrícolas contribuiu para a redução dos preços.
Entre as 16 capitais nas quais o IBGE coleta preços para o cálculo do IPCA, as maiores altas foram verificadas nas cidades de São Luís e Rio Branco (0,53%, ambas), sob influência do aumento de preços da gasolina (5,78% e 2,43%, respectivamente).
Por outro lado, os recuos na Alimentação no Domicílio, principalmente no preço do tomate, fizeram com que as regiões metropolitanas de Salvador e Aracaju tivessem as menores variações entre todas as capitais pesquisadas (0,18% em julho em ambas as cidades).
No ano, a capital baiana tem um resultado total de 2,65%, abaixo da média nacional, que chegou a 2,87%. Já em relação aos últimos 12 meses, Salvador tem uma inflação total de 3,86%, também abaixo da média para todo o país, que foi de 4,50%.
O patamar de 3,86% coloca a cidade de Salvador como a quarta capital brasileira com menor inflação na avaliação dos últimos 12 meses.
Após dois meses seguidos de alta devido principalmente pelo aumento de preços dos alimentos, a inflação oficial teve forte queda e fechou o mês de junho em 0,21%. Apesar de ainda ser puxada por uma alta de 0,44% no grupo de Alimentação e Bebidas, a inflação de junho ficou bem menor do que o esperado pelo mercado e com larga diferença para os 0,46% registrados em maio.
Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira (10) pelo IBGE. De acordo com o indicador, neste ano de 2024, a alta de preços acumulada é de 2,48% e, nos últimos 12 meses, de 4,23%.
O grupo que continua exercendo maior impacto no aumento de preços, o de Alimentação e Bebidas, também registrou queda acentuada, caindo de 0,62% em maio para 0,44% em junho. Na Alimentação no domicílio, os preços tiveram alta de 0,47%, desacelerando em relação à alta de maio (de 0,66%).
Segundo o IBGE, entre as quedas que contribuíram para esse resultado, destacam-se os preços da cenoura (-9,47%), da cebola (-7,49%) e das frutas (-2,62%). Os produtos que registraram as maiores altas foram a batata inglesa (14,49%), o leite longa vida (7,43%) e o arroz (2,25%).
Também foi verificada redução na pesquisa sobre preços da Alimentação fora do domicílio, com variação de 0,37%, menos intensa do que a verificada em maio (0,50%). Os subitens lanche e refeição também desaceleraram na comparação mensal, com o primeiro passando de 0,78% para 0,39%, e o segundo de 0,36% para 0,34%.
Outra alta relevante registrada no IPCA de junho foi no grupo Habitação, cujos preços subiram 0,25%. Saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,54%, influenciado pelos perfumes, que subiram 1,69%, e também pelos aumentos nos planos de saúde, de 0,37%.
No recorte da pesquisa do IBGE nas 16 capitais pesquisas, a capital da Bahia foi uma das três cidades que registraram variação negativa de preços. Salvador teve índice de -0,04% em junho, o que revelou uma forte queda da inflação em relação ao que foi medido em maio (0,58%). Recife (-0,09%) e Porto Alegre (-0,14%) foram as outras duas capitais com variação negativa.
Com o resultado de junho, a capital baiana acumula uma inflação de 2,46% no ano de 2024, abaixo da média nacional, que é de 2,46%. No acumulado dos últimos 12 meses, Salvador registra inflação de 3,93%, também abaixo do resultado para todo o país, que é de 4,23%. Apenas três capitais possuem índices melhores do que Salvador no resultado dos últimos 12 meses.
A inflação oficial brasileira medida pelo IPCA acelerou em relação a abril, e fechou o mês de maio em 0,46%. O resultado, divulgado na manhã desta terça-feira (11) pelo IBGE, ficou bem acima do que havia sido verificado no mês passado (0,38%), e também mais alto do que a expectativa dos analistas de mercado, que apostavam em um aumento de 0,41%.
Segundo o IBGE, o resultado do IPCA de maio foi pressionado pelos preços dos alimentos e bebidas, que subiram 0,62% na comparação com abril, influenciados, sobretudo, pela alta dos tubérculos, raízes e legumes (6,33%). A atual pesquisa de preços foi a primeira a capturar os efeitos das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul.
Apesar da alta, o IPCA de maio ainda ficou bem abaixo do pior momento do indicador neste ano, que foi em fevereiro, quando a inflação foi de 0,83%. No ano, a inflação acumulada é de 2,27% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%.
Uma maior alta da inflação no país neste ano de 2024 está no radar das instituições financeiras do mercado. O Boletim Focus do Banco Central divulgado nesta segunda (10) com as estimativas de mais de 100 analistas do mercado trouxe a quinta revisão seguida para cima das estimativas sobre a inflação. Segundo o mercado, o IPCA deve terminar este ano em 3,90%, ante 3,88% na semana passada e 3,76% há quatro semanas.
Diante da tragédia ambiental que atingiu o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, a cidade de Porto Alegre foi a área de abrangência investigada pela pesquisa do IBGE com a maior variação do IPCA em maio: 0,87%. Dos 16 locais pesquisados, apenas Goiânia (-0,06%) teve deflação. A cidade de Salvador registrou a quinta maior alta de preços entre todas as capitais pesquisadas: 0,58%.
O resultado do IPCA de maio na capital baiana foi menor do que o verificado no mês de abril (0,63%). No ano, a inflação na cidade de Salvador está em 2,49%, e no acumulado dos últimos 12 meses, em 3,73%, abaixo da média nacional, que ficou em 3,93%.
A composição do resultado de maio foi influenciada por aumentos de preços em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. A maior variação veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 0,69%. Já os maiores impactos vieram de Alimentação e bebidas (0,62%) e Habitação (0,67%).
Em Saúde e Cuidados Pessoais (0,69%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%) e pelos itens de higiene pessoal (1,04%), com destaque para as altas do perfume (2,59%) e do produto para pele (2,26%).
Em Alimentação e bebidas (0,62%), a alimentação no domicílio desacelerou de 0,81% em abril para 0,66% em maio. Foram observadas altas nos preços da batata inglesa (20,61%), cebola (7,94%), leite longa vida (5,36%) e café moído (3,42%).
A alimentação fora do domicílio (0,50%) registrou variação acima do mês anterior (0,39%). Enquanto o lanche acelerou de 0,44% para 0,78%, o subitem refeição (0,36%) teve variação próxima à observada no mês de abril (0,34%).
No grupo Habitação (0,67%), a alta da energia elétrica residencial (0,94%) foi influenciada principalmente pelos reajustes tarifários aplicados em Salvador, que teve reajuste de 1,63% a partir de 22 de abril.
Após registrar 0,16% em março, a inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou e fechou o mês de abril em 0,38%. O resultado, divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE, ficou acima das expectativas do mercado financeiro, que projetava um índice entre 0,33% a 0,35% para o período.
Apesar da alta em abril, no acumulado da inflação nos últimos 12 meses houve redução no indicador. De acordo com o IBGE, o IPCA fechou abril com resultado de 3,69% no acumulado de 12 meses, contra 3,93% verificados no mês anterior.
O índice de 0,38% apurado pelo IBGE para o mês de abril também ficou abaixo do que havia sido registrado no mesmo período do ano passado: naquele mês, a inflação oficial chegou a 0,61%. Neste ano de 2024, o índice inflacionário alcançou 1,80%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a composição do IPCA, sete tiveram alta no mês de abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no índice foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15%.
Na sequência dos grupos com maiores altas, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03% na composição do índice de abril. Os demais grupos pesquisados ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação.
No grupo Saúde e cuidados pessoais, a maior contribuição (0,10%) saiu dos aumentos de preços de produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização do reajuste de até 4,50% para os medicamentos, a partir de 31 de março. Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).
Em Alimentação e bebidas, pesou na composição do IPCA a alimentação no domicílio, que acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%).
Nos índices das 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, somente Fortaleza (-0,15%) registrou queda de preços no mês de abril, principalmente por conta do recuo na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-3,80%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,78%), influenciada pelas altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%).
Depois de ter registrado aumento de preços de 0,16%, a cidade de Salvador verificou aceleração da inflação em abril, fechando o mês com índice de 0,63%, o terceiro maior entre as capitais pesquisadas e bem acima da média nacional, de 0,38%.
No resultado dos últimos 12 meses, entretanto, a capital baiana tem uma inflação de 3,49%, abaixo da média do país, que ficou em 3,69%. Com a aceleração verificada em abril, o IPCA de Salvador no ano chegou a 1,90%, acima do total nacional, que foi de 1,80%.
Nas últimas semanas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros e auxiliares para pedir estratégias e ações que levassem à redução no preço dos alimentos e produtos básicos. Para o governo, a queda na aprovação do presidente, atestada por diversas pesquisas divulgadas neste mês de março, teria como uma das causas “o preço daquilo que vai na mesa do povo trabalhador”, como dito pelo próprio Lula.
Na manhã desta terça-feira (26), o Palácio do Planalto tem motivos para manter sua preocupação em atuar para reduzir os preços de alimentos e produtos. O IBGE divulgou o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), e os números mostram que a taxa de inflação continua sendo pressionada pelo grupo de Alimentação de Bebidas.
De acordo com o IBGE, a prévia da inflação ficou em 0,36% em março, 0,42 ponto percentual menor que a de fevereiro, quando variou 0,78%. O resultado foi, em grande parte, influenciado pelo grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 0,91% e impacto de 0,19% no índice geral.
Apesar da forte queda no IPCA-15 entre fevereiro e março, a redução no aumento de preços dos alimentos foi baixa. O relatório do indicador no mês de fevereiro mostrou um aumento no grupo Alimentação e bebidas da ordem de 0,97%, apenas um pouco acima dos 0,91% verificados agora em março pelo IBGE.
Dentre os itens pesquisados no grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%).
Outros itens apresentaram queda, como a batata-inglesa (-9,87%), a cenoura (-6,10%) e o óleo de soja (-3,19%). Já a alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março). O lanche (0,19%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,79%).
O resultado do IPCA-15 veio acima das expectativas do mercado financeiro. As expectativas eram de alta de 0,31% em março, chegando a 4,10% em 12 meses. Em março de 2023, o IPCA-15 foi de 0,69%. Na avaliação dos últimos 12 meses, o indicador acumulou alta de 4,14%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em março. Além do grupo Alimentação e bebidas, também se destacaram os grupos Transportes (0,43% e 0,09%.) e Saúde e cuidados pessoais (0,61% e 0,08%). As demais variações ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,19% de Habitação.
Em Saúde e cuidados pessoais (0,61%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%), pelos produtos farmacêuticos (0,73%) e pelos itens de higiene pessoal (0,39%).
Entre as capitais pesquisas, Salvador teve resultado de 0,23% em março, abaixo da média nacional de 0,36% no mesmo período. A capital baiana só perdeu para Goiânia (0,14% entre as cidades com menor aumento de preços no mês de março. Em 12 meses, a inflação em Salvador está em 3,53%, também abaixo da média nacional, de 4,14% no mesmo período.
Graças aos aumentos de preços das despesas escolares, típicas do período, a inflação oficial no Brasil acelerou e chegou a 0,83% em fevereiro, bem acima do resultado verificado em janeiro deste ano (0,42%). Foi o que revelou nesta terça-feira (12) o IBGE, ao divulgar os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que marca a inflação oficial do país.
De acordo com o IBGE, o IPCA em 2024 já soma 1,25%. E o índice de inflação acumulado permanece estável, atingindo agora 4,50% em 12 meses (estava em 4,51%).
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a composição do indicador, sete tiveram alta no mês de fevereiro. A maior variação (4,98%) e o maior impacto (0,29 ponto percentual) vieram de educação. Outros destaques foram os grupos alimentação e bebidas (0,95% e 0,20%) e transportes (0,72% e 0,15%). Os demais grupos ficaram entre o -0,44% de vestuário e o 1,56% de comunicação.
“O resultado do IPCA se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo”, afirma o gerente da pesquisa, André Almeida. Segundo o estatístico, as maiores altas nos preços vieram do ensino médio (8,51%), ensino fundamental (8,24%), pré-escola (8,05%) e creche (6,03%).
Também tiveram aumento: curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%). Dessa forma, apenas o grupo Educação, com alta de 4,98% no mês passado, representou impacto de 0,29 ponto percentual na taxa geral.
Já o grupo Alimentação e Bebidas subiu bem menos do que em janeiro: de 1,38% para 0,95%. Contribuíram para o resultado os aumentos de produtos como cebola (7,37%), batata inglesa (6,79%), frutas (3,74%), arroz (3,69%) e leite longa vida (3,49%).
Por outro lado, a alimentação fora do domicílio foi de 0,25%, no mês anterior, para 0,49%. Isso porque a refeição teve variação superior – de 0,17% para 0,67%. O lanche aumentou 0,25%, desacelerando.
Em Transportes (alta de 0,72%), o IBGE apurou aumentos em todos os combustíveis: etanol (4,52%), gasolina (2,93%), gás veicular (0,22%) e óleo diesel (0,14%). Já o táxi teve alta (0,64%), com reajustes no Rio de Janeiro, Salvador e em Belo Horizonte. Em contrapartida, os preços das passagens aéreas caíram: -10,71%, com impacto de -0,09 ponto.
Entre as regiões pesquisadas, a cidade de Salvador teve o terceiro maior índice de inflação entre todas as capitais pesquisadas pelo IBGE: 0,96%. O percentual em fevereiro ficou bem acima do que tinha sido verificado em janeiro, quando o IPCA da capital da Bahia havia sido de 0,13%.
Com a inflação em 0,96% no mês de fevereiro, Salvador só teve resultado melhor que Aracaju-SE (1,09%) e São Luís-MA (1,06%). No ano de 2024, a inflação da capital baiana está em 1,10%, e no resultado dos últimos 12 meses chegou a 3,65%. Apesar do aumento em fevereiro, o resultado da inflação nos últimos meses em Salvador ainda está bem abaixo da média nacional no mesmo período (4,50%).
Graças ao aumento de preços no grupo de alimentação e bebidas, a inflação oficial brasileira foi de 0,42% no mês de janeiro deste ano. Foi o que revelou o IBGE na manhã desta quinta-feira (8), ao divulgar os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registra a inflação oficial do país.
Apesar da alta, a inflação no mês de janeiro desacelerou em relação à taxa de 0,56% apurada em dezembro do ano passado. O resultado de janeiro deste ano também é melhor se comparado com os 0,53% verificados no mesmo mês de 2023. Também houve queda no acumulado dos últimos 12 meses: em janeiro, o IPCA acumulou alta de 4,51% em um ano, abaixo dos 4,62% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Na avaliação do IBGE por cidades, a capital da Bahia, Salvador, foi uma das que verificou o menor aumento de preços no mês de janeiro. Assim como Porto Alegre, Salvador teve uma inflação em janeiro de 0,13%, maior apenas do que a de Brasília (-0,36%), e menor do que outras 13 capitais entre as 16 pesquisadas para a composição do IPCA.
A variação de preços na capital baiana no mês de janeiro também ficou bem menor do que a média verificada para o Brasil (0,42%). O índice de janeiro em Salvador (0,13%) também revelou uma queda acentuada em relação aos preços apurados no mês de dezembro de 2023 (0,84%).
Com relação à avaliação dos últimos 12 meses, enquanto a variação de preços para todo o país ficou em 4,51%, o indicador do IBGE mostra uma inflação anual de 3,49% na capital baiana. Entre as 16 capitais pesquisadas, a inflação de 12 meses em Salvador só perde para São Luís (2,79%).
De acordo com o IBGE, os 0,42% registrados neste começo de ano foram influenciados principalmente pelo aumento de 1,38% do grupo alimentação e bebidas, que tem o maior peso no indicador (21,12%). Com esse resultado, os alimentos também exerceram o maior impacto sobre o índice do mês (0,29%).
“O resultado de janeiro tem, assim como em dezembro, o grupo alimentação e bebidas como principal impacto. O aumento nos preços dos alimentos é relacionado principalmente à temperatura alta e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país”, explica o gerente da pesquisa do IPCA, André Almeida. Segundo ele, esta é a maior alta de alimentação e bebidas para um mês de janeiro desde 2016 (2,28%).
Nesse cenário, a alimentação no domicílio também ficou mais cara (1,81%), influenciada sobretudo pelo avanço nos preços da cenoura (43,85%), da batata-inglesa (29,45%), do feijão-carioca (9,70%), do arroz (6,39%) e das frutas (5,07%).
Já a alimentação fora do domicílio (0,25%) desacelerou frente a dezembro (0,53%), com as altas menos intensas do lanche (0,32%) e da refeição (0,17%). No mês anterior, os dois subitens haviam registrado aumento de 0,74% e 0,48%, respectivamente.
Por outro lado, o grupo de transportes, o segundo de maior peso no IPCA (20,93%), registrou deflação de 0,65%. Nos quatro últimos meses de 2023, houve uma alta acumulada de 82,03% nesse subitem.
Também no grupo dos transportes, houve queda nos preços dos combustíveis (-0,39%), com os recuos do etanol (-1,55%), do óleo diesel (-1,00%) e da gasolina (-0,31%). Já o gás veicular (5,86%) foi o único dos combustíveis pesquisados a ter alta no mês.
O Instituto Terra Firme, que iniciou suas atividades em novembro de 2023, divulgou o seu primeiro edital: “Comer é o Começo de Tudo". A ação tem o objetivo de ampliar os esforços no enfrentamento à fome e à insegurança alimentar na Bahia, alinhando-se com a missão do Instituto de zelar pelo bem-estar das pessoas, preservar o meio ambiente e fortalecer alianças estratégicas.
O EDITAL
O edital busca impulsionar financeiramente iniciativas de organizações não governamentais na Bahia já engajadas no enfrentamento à fome e à insegurança alimentar. Uma oportunidade crucial de reconhecer e amplificar os impactos positivos já alcançados por essas entidades. Podem ser submetidas propostas tanto de caráter emergencial, visando atender demandas imediatas, quanto aquelas voltadas a promover mudanças mais sistêmicas e duradouras na comunidade.
O Instituto Terra Firme destinará até R$1.000.000,00 (um milhão) distribuídos entre até 10 organizações escolhidas. Cada proposta poderá receber até R$100.000,00, proporcionando o impulso necessário para a implementação de propostas emergenciais e sistêmicas.
“Esperamos impulsionar projetos que já façam a diferença na vida das pessoas. Os selecionados ampliarão suas ações e atendimentos, fortalecendo o impacto positivo que já exercem na comunidade em que atuam”, explica Flávia Peres Lima, presidente do Instituto Terra Firme.
INSCRIÇÕES ABERTAS
Organizações interessadas têm entre os dias 17 de janeiro de 2024, a partir das 17 horas (horário de Brasília) e 25 de fevereiro de 2024 para realizar inscrições gratuitas através do link: https://forms.gle/3TgJWCEE8qP3iS9S8.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
As propostas devem apresentar um plano de execução robusto, incluindo orçamento, cronograma de atividades e métodos de verificação do cumprimento das ações. As organizações selecionadas terão até 12 meses para implementar as iniciativas propostas.
MAIS INFORMAÇÕES:
Para obter mais detalhes sobre o Instituto Terra Firme e suas iniciativas, acesse https://institutoterrafirme.com.br/.
O Brasil fechou ano de 2023 com uma inflação mais alta do que o esperado, mas ainda dentro do limite de tolerância estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CM). Foi o que revelou na manhã desta quinta-feira (11) o IBGE, ao divulgar o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que marca a inflação oficial no país.
Segundo o IBGE, o mês de dezembro teve uma inflação de 0,56%, o que fez o IPCA fechar o ano de 2023 com uma alta acumulada de 4,62%. A meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional para o ano passado era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%.
A inflação oficial do Brasil fechou 2023 no menor nível anual desde 2020. Naquele ano, o índice oficial do IBGE registrou uma inflação de 4,52%. No ano seguinte, em que o mundo ainda enfrentava a epidemia da Covid, a inflação atingiu 10,06%.
O resultado apresentado pelo IBGE para a inflação acabou saindo acima das expectativas do mercado financeiro. O último Boletim Focus do Banco Central, divulgado na última segunda (8), com as estimativas de analistas e especialistas de instituições financeiras, revelou uma previsão para a inflação na casa de 4,47% no fechamento de 2023.
O IPCA de dezembro maior do que o aguardado foi originado por uma subida de preços em todos os nove grupos de produtos e serviços investigados pela pesquisa. A maior alta ocorreu no grupo de alimentação e bebidas (1,11%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,63%) e exerceu o maior impacto sobre o resultado geral (0,23 ponto percentual).
Os maiores aumentos de preços no setor de alimentos aconteceram com a batata-inglesa (19,09%), o feijão-carioca (13,79%), o arroz (5,81%) e as frutas (3,37%). Também houve alta registrada na alimentação no domicílio subiu 1,34%. Por outro lado, o preço do leite longa vida baixou pelo sétimo mês seguido (-1,26%).
No ano, a inflação acumulada de 4,62% ficou abaixo dos 5,79% registrados em 2022. O maior impacto nesse resultado de 2023 aconteceu no grupo Transportes (7,14%), principalmente por conta da alta acumulada da gasolina (12,09%).
Em relação aos índices regionais, a cidade de Salvador, depois de ter registrado índice negativo de -0,17% em novembro, teve forte alta em dezembro e fechou o mês como a segunda capital no país com maior resultado para a inflação. Em dezembro a capital baiana teve inflação de 0,84%, abaixo apenas do que foi registrado em Rio Branco (AC), com 0,90%, e muito acima da média nacional de 0,56%.
Apesar da alta em dezembro, no acumulado do ano de 2023, a cidade de Salvador teve uma inflação total de 4,48%, abaixo da média nacional, que foi de 4,62%. Entre todas as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, apenas seis encerraram o ano de 2023 com um índice inflacionário menor do que Salvador.
Na véspera do anúncio do novo corte na taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, o IBGE divulgou o resultado da inflação no Brasil, que foi um pouco mais fraca do que o esperado para o mês de novembro. Apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter ficado em 0,28%, acima dos 0,24% de outubro, a taxa dos últimos 12 meses se posicionou em 4,68%, abaixo, portanto, do teto da meta para este ano, que é de 4,75%.
No mês passado, o resultado auferido pelo IBGE para a inflação de 12 meses foi de 4,82% no mês. Para esse mês de novembro, a expectativa dos analistas de mercado era de que o IPCA ficaria em 4,70%. A queda no indicador da inflação já vinha sendo projetada pelo mercado: o boletim Focus do BC divulgado nesta segunda (11) mostrou uma redução de 4,54% para 4,51% nas projeções para a inflação ao final de 2023.
Os números do IPCA divulgados nesta terça-feira (12) revelam também que neste ano de 2023, a inflação oficial acumula alta de 4,04%. O resultado do IPCA reforça a visão do mercado financeiro de que o Copom vai realmente promover mais um corte de 0,5% na Selic, rebaixando a taxa básica de juros dos atuais 12,25% para 11,75% ao ano.
De acordo com o IBGE, o resultado do IPCA de novembro, acima do que foi verificado em outubro, foi influenciado principalmente pela alta de 0,63% do grupo Alimentação e bebidas. Esse grupo de preços registrou a maior variação e o maior impacto nos preços de novembro, acelerando ante o que foi apurado em outubro.
Dentro os preços apurados pelo IBGE, a maior alta veio da alimentação no domicílio, que subiu 0,75% em novembro. Esse percentual foi influenciado pelas altas da cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). No lado das quedas, os destaques foram o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).
Segundo o IBGE, a alimentação fora do domicílio (0,32%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,42%). A alta da refeição (0,34%) foi menos intensa que a de outubro (0,48%). Já o subitem lanche (0,20%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,19%).
Nos índices regionais, a cidade de Salvador registrou inflação negativa em novembro, com o indicador chegando a -0,17%, neste mês de novembro. Dentre todas as regiões metropolitanas e municípios pesquisados pelo IBGE, apenas Recife (-0,29%) e São Luís (-0,39%) tiveram resultado melhor do que a capital da Bahia.
O resultado verificado pelo IBGE na cidade de Salvador revelou uma forte queda em relação ao IPCA de outubro. No mês passado a inflação em Salvador havia sido de 0,29%, e houve neste mês resultado negativo de -0,17%. No ano de 2023, a inflação na capital baiana está em 3,61%, abaixo da média nacional, que é de 4,04%.
Também no resultado apurado pelo IBGE para os últimos 12 meses (de dezembro do ano passado a novembro desse ano), a região metropolitana de Salvador está bem abaixo da média nacional. A inflação de 12 meses na capital da Bahia ficou em 4,01%, enquanto o IPCA para todo o País foi de 4,68%.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu 6.031 garrafas de azeite de oliva falsificado e 28 toneladas de feijão com elevado teor de impurezas e pedras durante ação de fiscalização em fábricas e comércios.
A força-tarefa, realizada na semana de 20 a 24 de novembro, teve como objetivo combater a fraudes em alimentos, visando garantir a segurança alimentar, especialmente em um período em que o consumo de alimentos aumenta devido às festividades de fim de ano. Os locais visitados ficam no estado de São Paulo, mas de lá partem para vários outros estados, como a Bahia.
Na ação, também foram inutilizados 16.380 litros de azeite importado por haver constatação da adulteração, sendo considerado impróprio para consumo. Segundo a pasta, o azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, apenas atrás do pescado. A fraude mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais.
“O azeite de oliva falsificado representa um risco para a saúde dos consumidores, uma vez que não atende aos padrões de qualidade estabelecidos. A adulteração desse produto é uma prática recorrente, sendo alvo frequente de fiscalizações para garantir a autenticidade e segurança alimentar”, destaca o chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes, Kleber Basso.
Na fiscalização do feijão, além do elevado teor de impurezas, incluindo pedras, que colocava em risco a saúde dos consumidores e comprometia a integridade do produto, foram encontradas também na mistura presença de soja. “É importante ressaltar que a presença não declarada de soja, um alergênico, em produtos como feijão pode representar riscos à saúde e, por isso, a rápida intervenção se fez necessária”, complementa Basso.
A embaladora responsável foi fiscalizada e o estabelecimento foi intimado e deve se adequar junto aos requisitos das Boas Práticas de Fabricação. Os produtos serão submetidos a análises e as marcas envolvidas serão divulgadas após laudo definitivo.
O Ministério da Agricultura reforça seu compromisso com a qualidade e segurança dos alimentos, atuando firmemente contra práticas fraudulentas que comprometem a confiança dos consumidores. A ação conjunta, coordenada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, contou com a participação de auditores fiscais federais agropecuários e agentes de atividades agropecuários dos estados do Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Piauí.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) aprovou o Plano Anual de Contratações (PAC) do Poder Judiciário para o exercício de 2024. O PAC prevê os gastos da Corte com diversos itens, que vão da aquisição de equipamentos eletrônicos, prestação de serviços, investimento em tecnologia a compra de passagens aéreas e alimentos.
Conforme o decreto publicado nesta segunda-feira (30), o plano, por solicitação das unidades gestoras, “poderá ser revisado ao longo do exercício, desde que devidamente motivado, fundamentado e aprovado pela Presidência deste Tribunal”.
O PAC não detalha quais empresas serão responsáveis pelos contratos, apenas indica a previsão dos valores a serem gastos.
PASSAGENS
De acordo com o PAC, custo com passagens aéreas nacionais e internacionais, consistentes em reserva, marcação, emissão, remarcação ou alteração, cancelamento, reembolso com entrega de bilhetes, no 2º Grau, geridas pela Corregedoria-Geral de Justiça, deverá ser de R$ 410.000,00. O item é listado como de alta prioridade.
“Despesa de natureza contínua para realização das atribuições regimentais da CGJ”, justifica o tribunal. Segundo a Corte, as passagens serão utilizadas para realização de correições, sindicâncias e fiscalização dos serviços judiciários, “visando assegurar o desempenho legal das atividades da Corregedoria Geral de Justiça”.
Ainda ligado à CGJ, o PAC traz o contrato de prestação de serviço para fornecimento de passagens terrestres nacionais, também consistentes em reserva, marcação, emissão, remarcação ou alteração, cancelamento, reembolso com entrega de bilhetes, no valor de R$ 10.000,00.
Referente ao 1º Grau, ainda sob a gestão da CGJ, o plano prevê contrato para aquisição de passagens aéreas no total de R$ 410.000,00 e de passagens terrestres, em R$ 10.000,00.
O Plano Anual de Contratações ainda traz a aquisição de passagens ligadas à Secretaria Geral da Presidência do TJ-BA. No decreto publicado nesta segunda, o PAC prevê o custo de R$ 500.000,00 para a aquisição de passagens aéreas de servidores e magistrados - item listado como de alta prioridade. No 1º Grau, o contrato deve ser R$ 150.000,00 e no 2º Grau de R$ 350.000,00.
ALIMENTAÇÃO
A Diretoria de Suprimento e Patrimônio (DSP) é responsável pela gestão dos contratos de gêneros alimentícios. O PAC estabelece a quantia de R$ 25.500,00 para aquisição de açúcar através de ata de registro de preços para as unidades judiciárias de Salvador, tanto no setor administrativo quanto no 1º e 2º Grau. A compra irá reabastecer as copas dos prédios do TJ-BA na capital.
Além disso, a Corte baiana deverá comprar R$ 9.000,00 de leite para as unidades soteropolitanas. O produto também será adquirido por ata de registro de preços.
Para o famoso cafezinho, a despesa planejada pelo TJ-BA para o setor administrativo, 1º e 2º Grau de Salvador, é de R$ 111.600,00. Junto com o produto, a Corte deverá comprar 15 cafeteiras industriais para o setor administrativo na capital e interior, por R$ 36.435,00.
O PAC ainda traz a despesa com a aquisição de frutas - assim como os demais itens, por ata de registro de preços. O custo previsto é de R$ 60.000,00, destinado ao reabastecimento da copa do prédio do tribunal no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
Outro custo ligado à alimentação, conforme o Plano Anual de Contratações, é a contratação de serviços especializados de alimentação para fornecimento de refeições, coffe break e lanches, para as sessões do Pleno, Câmaras e Comissões no prédio do TJ-BA. O valor global do contrato estimado é de R$ 912.000,00.
Para armazenamento de alimentos perecíveis, o planejamento aponta para a compra de refrigerador e frigobar através de ata de registro de preços para as unidades judiciárias da capital e interior do estado. Ao todo, o TJ-BA planeja adquirir 200 refrigeradores e frigobar para os setores administrativos, 1º e 2º Grau, no valor de R$ 302.740.
PROPAGANDA
Entre os gastos já listados, a Secretaria Geral da Presidência ainda deve contratar agência de propaganda para “prestação de serviços por demanda, consistentes no estudo, planejamento, produção, veiculação, além de publicações de conteúdo em mídias televisivas, radiofônicas e de web, de grande circulação estadual”, por R$ 2.400.000,00.
Ao apontar como despesa de alta prioridade, o TJ-BA afirma que a propaganda e publicidade fazem parte do planejamento estratégico da Corte, devendo ser realizada, pelo menos, uma ação institucional utilizando plataformas diversificadas. “Dessa forma é necessário que o TJ tenha um contrato ativo com agência(s) de publicidade”.
ODONTOLOGIA
A Diretoria de Suprimento e Patrimônio também incluiu a aquisição de de material médico odontológico no Plano Anual de Contratações. Sem detalhar quais tipos de materiais deverão ser comprados, o decreto traz o valor total de R$ 120.000,00 para os itens destinados ao ressuprimento da Diretoria de Assistência à Saúde.
O material deverá ser adquirido por atas de registro de preços para as unidades judiciárias da capital baiana.
POSICIONAMENTO DO TJ-BA
Em resposta ao Bahia Notícias, o TJ-BA esclarece que o Plano Anual de Contratações “atua como um mecanismo de governança e gestão das aquisições no qual a Instituição registra todas as necessidades de bens, serviços, obras e soluções de tecnologia da informação
planejados para contratação no ano seguinte, cujo propósito é promover a transparência e a eficiência no processo de aquisições, assegurando uma administração eficaz dos recursos e a conformidade com as exigências normativas e legais vigentes”.
Sobre a aquisição de passagens aéreas, a Corte explica que a contratação de empresa especializada no agenciamento dos bilhetes está em fase de Estudo Técnico Preliminar, e serão submetidos a um procedimento licitatório por meio de Pregão Eletrônico.
“Em suma, o valor global máximo destinado à pretensa contratação é estipulado com base em uma análise criteriosa e proporcional, levando em consideração os padrões de demandas observados em exercícios anteriores. Este procedimento visa a uma alocação adequada dos recursos, garantindo a capacidade de atendimento das demandas identificadas dentro do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia”.
Na nota, o tribunal ainda indica que as passagens aéreas permitem aos membros do TJ-BA o deslocamento para garantir o cumprimento das demandas institucionais e a participação em eventos de grande relevância, como cerimônias, conferências, fóruns, cursos e debates promovidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e demais órgãos integrantes do Poder Judiciário.
Sobre as despesas com os alimentos, a Corte afirma que os valores e os quantitativos previstos no PAC “são baseados na série histórica do consumo do Órgão nos anos anteriores, tanto para a Capital como para o Interior”.
No comunicado, o Tribunal de Justiça reforça que as aquisições serão feitas por meio das atas de registro já existentes, oriundas de procedimentos licitatórios e que, ao longo do ano, ao alcançarem seu prazo final, serão novamente licitadas.
Ao listar os itens a serem comprados (açúcar, café, frutas e leite), o TJ-BA indica que em Salvador, atualmente, o fornecimento destes gêneros alimentícios são feitos pelas empresas DGAC Comércio Varejista de Alimentos e Serviços LTDA-ME, com contrato válido até 10 de agosto de 2024, e Comercial Pinto de Cerqueira LTDA, cuja validade do acordo é até 9 de fevereiro de 2024. “[Empresas] contratadas através de licitação”, confirma.
“A necessidade da aquisição de tais itens se deve a importância de o Poder Judiciário oferecer aos seus magistrados e servidores condições laborativas adequadas e dignas, especialmente com relação ao oferecimento dos itens em questão nas Sessões das Câmaras e Tribunal Pleno, que julgam extensa quantidade de processos por sessão, o que ocasiona prolongamento do horário de trabalho, sem possibilidade de intervalo para alimentação dos membros presentes”, conclui a nota.
A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.607 cotações de preços realizadas em 95 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 534,36 no mês de maio de 2023. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma leve elevação de 0,47% – ou seja, um acréscimo de R$ 2,48 em relação ao valor registrado em abril, em termos nominais.
Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 11 registraram alta nos preços, a saber: açúcar cristal (6,65%), Tomate (6,43%), banana-prata (6,30%), leite (4,40%), queijo muçarela (4,11%), feijão (3,91%), pão francês (3,44%), manteiga (2,61%), ovos de galinha (2,41%), carne de sertão (1,36%) e o macarrão (0,23%). Por sua vez, 13 produtos apresentaram redução, a saber: batata inglesa (-16,26%), flocão de milho (-13,39%), cebola (-10,05%), óleo de soja (-7,12%), cenoura (-6,87%), carne de segunda (-5,56%), queijo prato (-3,42%), linguiça calabresa (-3,19%), frango (-1,88%), carne de primeira (-1,59%), arroz (-0,99%), café moído (-0,65%) e a maçã (-0,61%). Já a farinha de mandioca não apresentou variação.
Nessa conjuntura, dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes do almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 0,20% e foi responsável por 40,51% do valor da referida Cesta. Por sua vez, dentro da Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 2,73% e foi responsável por 36,12% do valor da Cesta no mês de maio de 2023.
Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 96 horas e 16 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,76% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.
Nos últimos dez anos, o consumo de alimentos ultraprocessados pelos brasileiros teve aumento médio de 5,5%. É o que aponta estudo sobre o perfil de consumidores, divulgado pela Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP). O núcleo é responsável pelo Guia Alimentar para a População Brasileira.
“O aumento do consumo de alimentos ultraprocessados entre 2008 e 2017, embora não tenha sido muito grande, foi significativo. Esse aumento corrobora outras pesquisas que avaliaram compras das famílias brasileiras desde a década de 1980, mostrando que o aumento vem ocorrendo há décadas”, explicou a vice-coordenadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP), Maria Laura Louzada. A pesquisa avaliou os fatores sociodemográficos associados ao consumo desse tipo de alimento e a evolução temporal do consumo no Brasil entre 2008 e 2018.
Os alimentos ultraprocessados são formulações industriais prontas para consumo, feitas com inúmeros ingredientes frequentemente obtidos a partir de colheitas de alto rendimento, como açúcares e xaropes, amidos refinados, gorduras, isolados proteicos, além de restos de animais de criação intensiva. Usualmente, esses alimentos contêm pouco ou nenhum alimento inteiro em sua composição, além de serem fartos em açúcar e gorduras e carentes de fibras e micronutrientes. Entre eles, estão refrigerantes, biscoitos de pacote, doces e salgados, macarrão instantâneo, alimentos prontos para aquecer, doces, balas, chocolates e embutidos como presunto, mortadela e outros.
O estudo apontou ainda que pessoas do sexo feminino, adolescentes, pessoas brancas, com maior renda e escolaridade e moradores de áreas urbanas e das regiões Sul e Sudeste são as que mais consomem ultraprocessados. Outro dado mostrou que cerca de 20% das calorias consumidas pelos brasileiros vêm de ultraprocessados.
No entanto, nos últimos dez anos, os maiores aumentos no consumo foram vistos justamente entre aqueles que menos consomem: pessoas negras e indígenas, moradores da área rural e das regiões Norte e Nordeste, assim como grupos populacionais com menores níveis de escolaridade e renda.
A explicação para esse crescimento são as mudanças do sistema alimentar globalizado, caracterizadas principalmente pela crescente penetração das empresas desses alimentos no país, segundo a a pesquisadora.
A conclusão do estudo mostrou que o Brasil vive uma tendência de padronização nacional e elevado no consumo de ultraprocessados, com consequente aumento de riscos à saúde da população. As informações são da Agência Brasil.
O Restaurante Universitário (RU) do campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (UFBA) não deve ter seu funcionamento retomado até o início das aulas no dia 14 de março. Em contato com o Bahia Notícias, a UFBA afirmou que ainda está negociando o processo de contratação da empresa que ficará responsável pela distribuição de alimentos na unidade.
A universidade, portanto, também informou que seguirá com o pagamento do auxílio-alimentação emergencial aos alunos beneficiários da Pró-reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil (Proae). Além disso, a UFBA assegurou que o RU do campus de São Lázaro irá retomar o funcionamento.
O Restaurante Universitário de Ondina está suspenso desde o final de setembro do ano passado, após alunos relatarem casos de intoxicação alimentar em alunos que consumiram no local. De acordo com os relatos, diversas pessoas passaram a apresentar sintomas de mal estar depois de ingerir "roupa velha", um prato de carne desfiada feito comumente com sobras de comida (relembre aqui).
Após o ocorrido, a UFBA prontamente rescindiu o contrato com a empresa responsável e interditou o espaço. O semestre de início das aulas estava previsto para a próxima segunda-feira (6), mas foi adiado para o dia 14 de março, com a realização do Congresso UFBA.
Desativado pela gestão de Jair Bolsonaro, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) foi recriado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O decreto que recria o Conselho foi assinado nesta terça-feira (28) durante cerimônia no Palácio do Planalto.
Além disso, também foram reempossados os conselheiros e a presidente do Consea, Elisabetta Recine, que compunham o conselho quando ele foi desativado, em janeiro de 2019. Após sua vitória nas eleições, Lula afirmou que o combate à fome e à miséria era o seu "compromisso número um”.
Emocionada, a presidenta do Consea relembrou da época da extinção do Consea. "Quando em 1 de janeiro de 2019 o Consea foi extinto nós fomos para as ruas, nós fomos para dentro do Congresso Nacional, nós conseguimos uma primeira vitória, mas não a derrubada do veto do então presidente, mas entre essa aparente derrota e o que vivemos desde então, há muita historia a ser contada”, declarou.
No final de sua fala, Elisabetta comemorou a volta do Conselho e agradeceu ao presidente Lula pela assinatura do decreto. "Ontem, 4 anos depois voltamos para a rua comemorando: o Consea voltou. Um prato cheio de justiça social.
O Consea é um órgão de assessoramento imediato à Presidência da República, e considerado um importante espaço institucional para a participação e o controle social na formulação, no monitoramento e na avaliação de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.
Na nova configuração do Governo Federal, integra a estrutura da Secretaria-Geral, cujo foco está exatamente em promover a participação dos movimentos organizados da sociedade civil na formulação e no acompanhamento de políticas públicas para diferentes setores. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, participou da solenidade.
“A reinstalação do Consea é um símbolo muito forte. O primeiro ato do presidente anterior, quando assumiu, foi destituir o Consea. E o primeiro ato do presidente Lula quando assumiu aqui, neste Palácio, foi determinar que nós restituíssimos e reinstalasse o Consea. O Consea voltou”, comemorou o ministro Márcio Macêdo.
Criado em 1993 pelo presidente Itamar Franco, o Consea foi revogado dois anos depois e substituído pelo programa Comunidade Solidária na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Ao chegar à Presidência, em 2003, Lula restabeleceu o Consea, iniciando um período de intensa participação social na construção de políticas públicas na área de segurança alimentar e nutricional. Em 2019, ao assumir o governo, Jair Bolsonaro fez da desativação do Consea um de seus primeiros atos oficiais.
“Na verdade, eles nunca conseguiram acabar com o Consea. Eles desmancharam a estrutura legal que existia, mas muita gente que participava do Consea, pelo Brasil afora, continuaram lutando, continuaram organizado e continuaram tentando combater a fome por esses quatro cantos do Brasil”, declarou o presidente Lula durante seu discurso ao falar sobre a extinção do Conselho.
“Eu ainda sonho que a fome tem que ser terminada no mundo. […] E combater a fome é uma coisa muito séria. […] A nossa luta é incansável. E nós temos que recuperar o direito desse povo, não apenas de comer 3 vezes ao dia, mas desse povo andar de cabeça erguida, desse povo ter orgulho de ser brasileiro, de ter um trabalho decente e ter uma escola decente”, finalizou Lula.
A Secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) rebateu, nesta segunda-feira (20), a reclamação de catadores de que havia pouca comida nos espaços de acolhimento. Em nota enviada ao Bahia Notícias, a pasta apontou que o item alimentação não está previsto no contrato assinado com as cinco cooperativas parceiras do projeto Eco Folia Solidária. "A iniciativa contempla fardamento, equipamentos de proteção individual (EPIs) e equipamentos como balança", diz o texto.
O projeto Eco Folia Solidária é realizado há 16 anos pelo Governo do Estado por meio da Setre com apoio da Secretaria de Meio-Ambiente (Sema). Com investimento de R$ 1,3 milhão, beneficia 1.840 catadores cadastrados por cinco cooperativas parceiras.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.