Lula lidera pesquisa sobre quem seria um bom presidente em 2027; família Bolsonaro tem os piores índices
Por Edu Mota, de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em primeiro lugar em uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (2) e que fez abordagem diferente à população a respeito dos virtuais candidatos a presidente em 2026. O instituto Ipespe perguntou aos entrevistados não em quem votariam, mas quem as pessoas acreditam que seria um bom presidente.
Neste quesito, o presidente Lula foi quem teve a maior quantidade de menções positivas, com 47%. O resultado mostrou forte melhora de Lula em relação à pesquisa anterior, que apurou que apenas 39% consideravam que ele daria um bom presidente a partir de 2027.
Na sequência, os que foram melhor avaliados com potencial de ser um bom presidente são os seguintes nomes:
Jair Bolsonaro (35%), Tarcísio de Freitas (33%), Fernando Haddad (32%), Michelle Bolsonaro (25%), Ratinho Jr. (23%), Romeu Zema (20%), Eduardo Bolsonaro (20%), Ronaldo Caiado (16%), Flávio Bolsonaro (16%), Eduardo Leite (11%).
Na lista de 11 nomes apresentada aos entrevistados, o Ipespe também questionou quem não daria um bom presidente em 2027. Nesse recorte, Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apresentaram o índice mais baixo, com 50%.
Confira abaixo como ficou o índice de rejeição na visão dos entrevistados, que apontaram quem não daria um bom presidente:
Flávio Bolsonaro (74%), Eduardo Bolsonaro (69%), Michelle Bolsonaro (66%), Jair Bolsonaro (62%), Eduardo Leite (63%), Ronaldo Caiado (59%), Romeu Zema (56%), Ratinho Jr. (55%), Fernando Haddad (54%), Tarcísio de Freitas (50%) e Lula (50%).
No caso da avaliação do líder petista, assim como subiu a quantidade de pessoas que disseram ver ele como alguém que daria um bom presidente, caiu o percentual contrário, de quem não o vê nessa condição. Na pesquisa anterior, realizada em maio, 57% não viam Lula como um bom candidato a presidente, percentual que caiu para 50% agora em setembro.
O levantamento do Ipespe foi realizado entre os dias 19 e 22 de setembro deste ano. Foram entrevistados 2,5 mil pessoas a partir de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,45%.