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Artigos

Italo Almeida
Medicina do Estilo de Vida: A Urgência de Ouvir o Corpo e Integrar Tratamentos
Foto: Juan Troesch/ Divulgação

Medicina do Estilo de Vida: A Urgência de Ouvir o Corpo e Integrar Tratamentos

Vivemos em um tempo em que o ritmo acelerado e a sobrecarga de funções nos afastam de nós mesmos. A pressa e o excesso de informações criam uma desconexão silenciosa com o corpo e, quando percebemos, sinais que poderiam ter sido um aviso se transformam em diagnósticos tardios. O caso recente da cantora Preta Gil ilustra bem essa realidade: sintomas como constipação e sangramentos foram ignorados por meses até que se confirmasse um câncer colorretal. A história dela não é exceção. Muitas pessoas, sem perceber, acostumam-se a conviver com dores, azia, fadiga, alterações de humor ou ansiedade, tratando apenas sintomas, sem investigar a causa.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

pesquisa

Prisão domiciliar de Bolsonaro movimenta as redes e Quaest apura 53% a favor e 47% contra decisão de Moraes
Foto: Reprodução Redes Sociais

Monitoramento realizado pelo Instituto Quaest em redes como Facebook, Instagram e X revela: 53% das publicações feitas na noite desta segunda-feira (4) foram favoráveis à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de impor prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

 

A decisão de Moraes foi tomada diante do descumprimento, por Bolsonaro, de medidas cautelares já impostas pelo STF. Conforme afirmou o ministro, houve a publicação nas redes sociais de falas feitas por Bolsonaro, pelo telefone, durante as manifestações realizadas no último domingo (3), o que ele considerou uma tentativa de coagir o STF e obstruir a Justiça. 

 

O instituto Quaest monitorou 1,16 milhões de publicações que mencionaram a prisão domiciliar do ex-presidente. De acordo com o levantamento, 47% das postagens se manifestaram contra a decisão de Alexandre de Moraes, o que revelou um cenário “altamente polarizado” nos debates que aconteceram nas redes. 

 

Na rede X, por exemplo, termos de pesquisa contra e a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro ficaram desde a noite de segunda e na manhã desta terça (5) entre os principais assuntos comentados na rede. Até as 10h30 de hoje, o termo mais comentado na rede X é “Bolsonaro preso”, com mais de 300 mil postagens. 

 

Em segundo lugar no trending topcis da rede X aparece o termo “Democracia venceu”, e em terceiro “Chega de golpe”. Esses termos concentram boa parte das críticas ao ex-presidente.

 

Já a oposição tem se dividido nas críticas feitas em suas postagens. Um dos termos mais mencionados por defensores do ex-presidente é “Vaza Toga”, em referência às mensagens vazadas de assessores do ministro Alexandre de Moraes que indicariam que a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria sido usada para investigar de forma ilegal pessoas que supostamente participaram dos atos de 8 de janeiro de 2023. 

 

Outros termos utilizados por críticas do STF e do ministro Alexandre de Moraes, e que figuram entre os assuntos mais discutidos, estão “Abuso de poder”, “Brasil refém”, “Brasil na rua”, e “Greve geral”. 
 

Maioria da população aponta família Bolsonaro como maior responsável por Trump aplicar tarifaço ao Brasil
Foto: Reprodução Redes Sociais

A família Bolsonaro é a principal culpada pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar tarifas de 50% a uma série de produtos brasileiros exportados àquele país. Esse foi o resultado de uma pesquisa PoderData divulgada nesta quinta-feira (31) pelo site Poder360.

 

De acordo com o levantamento do PoderData, 46% dos entrevistados apontaram a família Bolsonaro como culpada pelo tarifaço de Trump. Para 32%, a culpa pelo aumento nas tarifas é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outros 23% disseram não saber quem é o culpado.

 

Apontado como um dos principais responsáveis pelo tarifaço, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em nota nesta quarta (30) que considera a medida do presidente Donald Trump contra o Brasil uma ação "legítima". O deputado do PL deu diversas declarações afirmando que atuou junto ao governo norte-americano para que impusesse sanções ao Brasil. 

 

"Entendemos que as tarifas anunciadas há algumas semanas pelo presidente Donald Trump foram uma resposta legítima às agressões do regime brasileiro contra interesses e cidadãos americanos", escreveu Eduardo Bolsonaro.

 

O resultado da pesquisa PoderData foi obtido a partir da resposta dos entrevistados à seguinte pergunta: “Quem você acha que é o principal responsável pelo Brasil estar sendo taxado com essa tarifa de 50% imposta por Donald Trump? O presidente Lula ou o ex-presidente Bolsonaro e a família dele?”. 

 

O questionamento foi feito somente aos eleitores que disseram ter ficado sabendo da nova tarifa de 50% que o presidente norte-americano cobrará de produtos brasileiros. Somam 74% os que declararam saber de alguma forma da nova tarifa (41% souberam e 33% “souberam de ouvir falar”). 

 

Outros 18% responderam ao PoderData que não estavam sabendo das taxas aplicadas por Donald Trump ao Brasil e 9% não souberam responder.

 

A pesquisa foi realizada pelo PoderData a partir de dados coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
 

AtlasIntel: Pela primeira vez desde novembro de 2024 aprovação do governo Lula fica maior do que a desaprovação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

Pela primeira vez desde novembro do ano passado, a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi maior do que a taxa de desaprovação. Em levantamento realizado pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgado nesta quinta-feira (31), a aprovação do governo alcançou a marca de 50,2%, enquanto a desaprovação desceu a 49,7%. 

 

Na pesquisa divulgada em junho, a desaprovação do governo Lula estava em 51,8%, enquanto a aprovação estava em 47,3%. No pior momento do governo, verificado na pesquisa de maio deste ano, a diferença entre a desaprovação e a aprovação do governo chegou a 8,3%, número que foi pulverizado e se reverter agora para 0,5% em favor da aprovação.

 

A sondagem foi realizada entre os dias 25 e 28 de julho e entrevistou 7.334 brasileiros. Com uma margem de erro de 1 ponto percentual, para mais ou para menos, e um nível de confiança de 95%, os resultados refletem uma mudança significativa no cenário político atual do país. 

 

Um outro recorte da pesquisa revela que o índice dos que consideram o governo Lula ruim ou péssimo caiu para 48,2%, uma diminuição de 1,2 ponto percentual em relação ao levantamento anterior. Por outro lado, o número de pessoas que avaliam a administração como boa ou ótima aumentou para 46,6%, registrando uma alta de 3,2 pontos. Somente 5,1% dos entrevistados consideram a gestão regular.

 

Outro aspecto destacado pela pesquisa foi a melhoria na percepção pública sobre a imagem do presidente Lula. A avaliação positiva da imagem do presidente passou de 47% em junho para 51% em julho, enquanto a imagem negativa recuou de 53% para 48%. 
 

Desemprego cai abaixo de 6% pela primeira vez na série histórica e rendimento médio também bate recorde
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Menor taxa de desocupação já verificada desde 2012, maior quantidade de funcionários com carteira assinada em toda a série histórica, recorde no rendimento médio mensal e na soma das remunerações de todos os trabalhadores. Esses foram alguns dos bons resultados da pesquisa Pnad Contínua do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (31). 

 

De acordo com a pesquisa, realizada no trimestre de abril a junho deste ano, foram diversos recordes verificados na série histórica desde o início da Pnad Contínua. Um deles foi registrado na taxa de desocupação no Brasil, que chegou a 5,8%. O resultado representou uma redução de 1,2% em relação ao trimestre de janeiro a março de 2025 (7,0%) e queda de 1,1% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (6,9%). 

 

Este dado revela a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica, em 2012. “O crescimento acentuado da população ocupada no trimestre influenciou vários recordes da série histórica, dentre eles a menor taxa de desocupação”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

 

Também foram recordes a taxa de participação na força de trabalho (62,4%), o nível da ocupação (58,8%, igualando-se ao trimestre de setembro a novembro de 2024) e o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,0 milhões.

 

Outro destaque foi a quantidade de desalentados, com quedas, de 13,7% frente ao trimestre encerrado em maio, e de 14,0% ante o mesmo período de 2024. 

 

A Pnad Contínua apurou que de abril a junho de 2025, cerca de 6,3 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. No confronto com o trimestre móvel anterior (janeiro a março de 2025), no qual 7,6 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador recuou 17,4%, equivalente a menos 1,3 milhão de pessoas. 

 

Comparado a igual trimestre do ano passado, quando existiam 7,4 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 15,4%, uma redução de 1,1 milhão de pessoas desocupadas na força de trabalho.

 

Já a quantidade de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em junho deste ano era de aproximadamente 102,3 milhões, avanço de 1,8% em relação ao trimestre anterior. Na comparação contra o trimestre encerrado em junho de 2024, quando havia no Brasil 99,9 milhões de pessoas ocupadas, ocorreu alta de 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas). 

 

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), por sua vez, atingiu 58,8%, expansão de 0,9% ante o trimestre de janeiro a março de 2025 (57,8%). Confrontado ao mesmo trimestre do ano anterior (57,8%), esse indicador teve variação positiva de 1%. O nível da ocupação no trimestre encerrado em junho de 2025, assim, igualou o recorde histórico do índice, obtido no trimestre móvel de setembro a novembro de 2024.

 

Em relação à taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada), o resultado no trimestre foi de 37,8%, o que corresponde a 38,7 milhões de trabalhadores informais. Essa taxa só é maior do que a observada em igual trimestre de 2020 (36,6%). 

 

A queda na informalidade aconteceu apesar da elevação de 2,6% do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,5 milhões), acompanhada da alta de 3,8% do número de trabalhadores por conta própria com CNPJ (mais 256 mil) na comparação trimestral, e mostrou estabilidade no confronto anual. 

 

O estudo do IBGE ressaltou também que o contingente de ocupados com carteira assinada no setor privado foi recorde: 39 milhões, resultado superior (0,9%) ao apresentado no trimestre anterior e crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

 

Outro dado que superou as expectativas do IBGE diz respeito ao rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhos. Este dado chegou a R$ 3.477 no trimestre de abril a junho de 2025, um patamar recorde. 

 

Houve crescimento de 1,1% ante o período de janeiro a março desse ano, e de 3,3% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) atingiu R$ 351,2 bilhões, também recorde, subindo 2,9% no trimestre, um acréscimo de R$ 9,9 bilhões, e aumentando 5,9% (mais R$ 19,7 bilhões) no ano. 
 

Pesquisa confirma recuperação na avaliação do governo Lula, com melhora entre mais jovens, mulheres e no Nordeste
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Depois de a desaprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingir o maior patamar no final do mês de maio, chegando a 56%, houve uma queda de três pontos percentuais e agora em julho esse percentual chegou a 53%. Ao mesmo tempo em que a desaprovação do governo caiu, a aprovação subiu os mesmos três pontos, e foi dos 39% verificados em maio para 42% agora no final de julho.

 

Esses foram alguns dos resultados da pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (30) pelo site Poder360. Pelo levantamento, a diferença entre a desaprovação e a aprovação do governo, que chegou a 17% no final de maio, o recorde neste terceiro mandato de Lula, caiu agora em julho para 11%.

 

De acordo com o relatório da pesquisa, a redução na desaprovação e aumento da aprovação se deve, em parte, pela repercussão após o tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros. Para os pesquisadores, os números revelam acerto na estratégia de comunicação do governo, que tem conseguido, a partir das justificativas apresentadas por Trump para o tarifaço, emplacar o discurso de defesa da soberania nacional.

 

A melhoria da situação do governo na pesquisa pode ser entendida a partir da recuperação da imagem do presidente Lula junto às mulheres (47% de desaprovação x 47% de aprovação), aos mais jovens, com idades entre 16 e 24 anos (52% de aprovação x 45% de desaprovação), aos brasileiros acima de 60 anos (50% de aprovação x 47% de desaprovação), aos moradores da região Nordeste (50% de aprovação x 47% de desaprovação) e em meio aos católicos (48% de aprovação x 45% de desaprovação). 

 

No recorte sobre a avaliação do trabalho do presidente Lula, os números também mostram uma recuperação em relação à pesquisa anterior, divulgada em maio. As menções de “ruim” e “péssimo” ao trabalho do presidente caíram de 44% em maio para 41% agora em julho, e as avaliações de “ótimo” e “bom” subiu de 20% para 22%. 

 

A avaliação do trabalho do presidente Lula como “regular” subiu de 32% na pesquisa do mês de maio para 34% agora no final de julho. Outros 3% indicaram não saber como avaliar o trabalho de Lula.  

 

A pesquisa foi realizada pelo PoderData com recursos próprios. Os dados foram coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
 

Maioria dos brasileiros afirma que tarifaço imposto ao Brasil por Trump não será capaz de salvar Bolsonaro
Foto: Alan Santos/PR

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não tem o “direito” de criticar o processo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), e nem mesmo o tarifaço de 50% que ele está impondo aos produtos brasileiros será capaz de impedir o julgamento.

 

Esses são alguns dos resultados obtidos por uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (28). Segundo o levantamento, 59% dos brasileiros afirmam não acreditar que a ação de Donald Trump contra o Brasil seja capaz de interromper o julgamento no STF e reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro. 


Por outro lado, 31% dos entrevistados pela Genial/Quaest afirmam que sim, o presidentre norte-americano, com seu tarifaço e outras ameaças, como sanções aos ministros do STF e membros do governo Lula, é capaz de alterar a situação eleitoral do ex-presidente. Outros 10% afirmaram não saber ou não responderam.


A incapacidade de Trump de interferir no julgamento do STF é vista de forma mais acentuada entre os que afirmam ter votado no presidente Lula em 2022. Um total de 69% desses eleitores disseram acreditar que Trump não mudará a situação de Bolsonaro, enquanto 23% disseram que ele pode sim influenciar o processo na justiça brasileira.


Já entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 46% veem com bons olhos as iniciativas do presidente norte-americano para reverter a inelegibilidade, contra 45% que estão pessimistas em relação ao sucesso dessa empreitada. Antes de anunciar a elevação das tarifas, Donald Trump postou mensagens e deu entrevistas exigindo o fim do processo contra o seu aliado no Brasil.


A pesquisa também mostrou que 57% brasileiros avaliaram que Trump não tem “direito” de criticar o processo em que Bolsonaro é réu. Outros 36% entendem que o presidente dos Estados Unidos tem essa prerrogativa, e 7% não sabem ou não responderam.


As novas tarifas impostas aos produtos brasileiros, que podem começar a valer a partir de 1º de agosto, foram rejeitadas por 72% dos eleitores, ainda segundo a Quaest. A maioria dos entrevistados afirma que Trump estaria errado ao apostar no tarifaço.


O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 13 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança.
 

Governo Lula tem desaprovação maior do que a do STF, mas população apoia projeto que aumenta isenção do IR
Foto: Reprodução Redes Sociais

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva possui avaliação pior do que o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, e apesar de toda a confusão vista nas últimas semanas e as reviravoltas em torno do decreto que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), uma parte menor da população acompanhou essa situação.

 

Esses foram alguns dos resultados de levantamento da Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, divulgado nesta quinta-feira (24). A pesquisa apresenta uma avaliação dos brasileiros a respeito do desempenho do governo Lula, do Congresso Nacional e do STF, assim como a percepção sobre questões políticas e econômicas atuais.

 

Na pesquisa, o governo Lula é avaliado com 29% de ótimo/bom, 29% de regular e 39% de ruim/péssimo (3% não souberam responder). Já o Congresso Nacional tem seu trabalho avaliado como ótimo/bom por apenas 16% da população, enquanto 37% classificam como regular e 41%, como ruim/péssimo (6% não souberam ou quiseram avaliar). 

 

No caso do Supremo Tribunal Federal (STF), os percentuais são de 25% de menções ótimo/bom, 32% de regular e 35% de ruim ou péssimo (7% não souberam ou quiseram avaliar).

 

A pesquisa  da Nexus também perguntou sobre a aprovação/desaprovação do presidente Lula, do Congresso e do STF. De acordo com o levantamento, 44% aprovam a forma de Lula governar, enquanto 50% desaprovam (7% não souberam ou quiseram responder). 

 

O Supremo tem avaliação e desaprovação um pouco menores: 41% aprovam e 47% desaprovam (12% não emitiram opinião). Já o Congresso Nacional tem a mais baixa taxa de aprovação entre os três poderes: 34%, contra 55% que desaprovam e 11% que não opinaram.

 

A pesquisa da Nexus avaliou ainda o quanto os brasileiros estão a par dos recentes conflitos entre o governo Lula e o Congresso Nacional. Em geral, uma minoria das pessoas ficou sabendo da derrubada do decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e das derrubadas de vetos presenciais em sessão conjunta do Congresso.

 

Inicialmente, a Nexus perguntou se o entrevistado havia ficado sabendo dos recentes conflitos entre o governo e o Congresso de maneira geral, e apenas 37% disseram que sim. Depois, quando questionados especificamente sobre cada tópico, o conhecimento nunca chegou sequer ao patamar de 40%:

 

  • 38% ficaram sabendo a derrubada do decreto do IOF
  • 39% ficaram sabendo da derrubada do veto na questão da conta de energia
  • 30% ficaram sabendo da derrubada do veto na questão da desoneração da folha de pagamento das empresas

 

Em relação à opinião dos entrevistados e sua concordância com as decisões do Congresso, o levantamento apresentou os seguintes resultados: 

 

  • 41% concordam com a derrubada do decreto do IOF, 43% discordam (17% não opinaram)
  • 34% concordam com a derrubada do veto da energia, 54% discordam (17% não opinaram)
  • 34% concordam com a derrubada do veto da desoneração, 49% discordam (12% não opinaram)

 

Em outro recorte da pesquisa, seis em cada dez entrevistados (62%) disseram acreditar que a política econômica deve ser conduzida pela busca da justiça social, onde quem tem mais renda paga mais impostos e quem tem menos renda paga menos impostos. 

 

A resposta da população está em sintonia com a prioridade dada pelo governo Lula de priorizar neste ano de 2025 o projeto qu aumenta a isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até cinco mil reais. 

 

De acordo com a pesquisa Nexus, um terço da população (34%) diz que a política econômica não deve fazer distinção e todos deveriam pagar a mesma quantidade de impostos.

 

Já o ao aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda é ainda maior: 71% são favoráveis, enquanto apenas 24% se dizem contrários (5% não souberam ou não quiseram avaliar).

 

A Nexus entrevistou 2.021 cidadãos com 16 anos ou mais, face a face, nas 27 Unidades da Federação, entre 14 e 20 de julho de 2025. A margem de erro total da amostra é de 2 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
 

AtlasIntel mostra aumento na aprovação de Lula e maior apoio à resposta do governo diante das ameaças de Trump
Foto: Ricardo Stuckert/ Planalto e Reprodução/ Facebook/ Donald Trump

A forma como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a diplomacia brasileira lidaram com o anúncio do aumento nas taxas aos produtos brasileiros feito por Donald Trump já revelam melhorias para o governo na aprovação popular. Foi o que mostrou a pesquisa AtlasIntel feita a pedido da Bloomberg, e divulgada nesta terça-feira (15). 

 

O resultado da sondagem mostra que o presidente Lula melhorou sua avaliação positiva, de 47,3% em junho para 49,7% agora em julho. Já a avaliação negativa caiu de 51,8% para 50,3%, reduzindo para apenas 0,6% uma distância que, no pior momento do terceiro mandato do líder petista, em maio, estava em 8,3 (53,7% negativo e 45,4% positivo). 

 

De acordo com o relatório da pesquisa, a avaliação é de que o aumento na popularidade de Lula reflete, entre outros pontos, uma visão de confiança da população na capacidade do governo de negociar acordos favoráveis com os Estados Unidos. Embora o levantamento tenha revelado que 38,8% dos entrevistados duvidem da capacidade do governo de reverter a medida, outros 47,9% disseram acreditar que Lula poderá negociar uma solução satisfatória sobre as taxação imposta por Trump. 

 

A pesquisa também revelou que 61,1% dos entrevistados consideram Lula mais eficiente do que o ex-presidente Jair Bolsonaro para representar o Brasil nas questões diplomáticas. Em novembro de 2023, apenas 51% dos brasileiros compartilhavam dessa opinião.

 

Outro recorte do levantamento da AtlasIntel reforça a percepção de que a maioria da população aprovou a forma como o presidente Lula lidou com as ameaça feitas por Trump de aumentar as tarifas dos produtos brasileiros. A pesquisa revelou que 44,8% dos brasileiros consideraram a resposta do presidente adequada, enquanto apenas 27,5% a acharam agressiva e 25,2% a consideraram fraca.

 

Além de aprovar a postura do governo, a maioria da população brasileira demonstrou forte sentimento de rejeição ao anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos. Para 62,2% dos entrevistados da AtlasIntel, a decisão de Trump é “injustificada”, 36,8% consideram a medida justificada e 1% dos entrevistados não souberam opinar sobre o assunto.

 

O levantamento demonstrou ainda que as ameaças feitas por Trump e outros membros de seu governo foram entendidas pela maioria dos entrevistados como uma tentativa de interferir nos assuntos internos do Brasil. De acordo com a pesquisa, 50,3% dos brasileiros acreditam que as justificativas usadas por Trump para a implementação das tarifas configuram uma ameaça à soberania do Brasil e 47,8% discordam.

 

Além disso, 51,2% dos brasileiros disseram ser a favor de retaliações comerciais, enquanto 28,6% acreditam que o Brasil deveria estreitar relações com outros países, como a China, para contrabalançar a pressão feita pelo governo dos Estados Unidos. 

 

A pesquisa foi realizada por Latam Pulse, Bloomberg e AtlasIntel. Os dados foram coletados de 11 a 13 de julho de 2025. Foram entrevistadas, via questionários on-line, 2.841 pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.
 

Aprovação de Lula chega a 47,3% e atinge maior patamar do ano, diz Atlas
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve um novo índice de aprovação, divulgado na pesquisa AtlasIntel e Bloomberg, em relatório divulgado pela Latam Pulse, nesta terça-feira (8). Segundo o levantamento, o petista chegou a 47,3%, sendo o maior percentual de aprovação de 2025. A pesquisa obteve uma margem de erro de dois pontos percentuais, onde Lula oscilou no limite em comparação à última pesquisa, de maio, quando chegou a 45,4%.

 

No índice de reprovação, Lula variou em dois pontos percentuais, indo de 51,8% para 53,7% obtidos anteriormente. Já a avaliação do governo, passou de 52,1% que consideravam o governo como ruim/péssimo, em maio, para 51,2%. Pessoas que consideram a gestão petista como ótima/boa eram 41,9% e chegaram a 41,6%.

 

O estudo também trouxe dados relacionados a disputa eleitoral do próximo ano. Em um possível primeiro turno com os mesmos candidatos de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 46% das intenções de voto e aparece empatado tecnicamente com o Lula, com vantagem de 1,6 pontos percentuais sobre o petista, que alcançou 44,4%. 

 

No entanto, a diferença entre os dois, é menor que aos 2,8 pontos contabilizados no mês passado. Já em um cenário sem Bolsonaro, Lula possui 44,6% e fica na frente de nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem 34%. Nesse cenário, alternativas como Pablo Marçal (PRTB) e os governadores Romeu Zema (Novo), Ratinho Júnior (PSD), Ronaldo Caiado (União) e Eduardo Leite (PSD) contabilizam individualmente menos de 5%.

 

Sem Bolsonaro e Tarcísio, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), teria 30,4%. Porém, ela ficaria atrás de Lula que contabilizou 45% das intenções de voto. Participaram 2.621 pessoas entre os dias 27 e 30 de junho. O levantamento tem o nível de confiança em 95%. 

Criticado pelo governo e atacado nas redes, Motta comemora apoio à sua gestão medido por pesquisa Genial/Quaest
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Chamado de “traidor do povo brasileiro” e de “defensor dos privilégios dos ricos” em diversas postagens nas sociais por defensores do governo federal, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), comemorou, nesta quarta-feira (2), o resultado de uma pesquisa Genial/Quaest que mostra aprovação à sua gestão entre os deputados federais. 

 

De acordo com a pesquisa, 68% dos deputados avaliam a gestão do presidente da Câmara como positiva. Para outros 25%, a gestão de Motta seria apenas regular, e classificam sua presidência como negativa (1% dos parlamentares entrevistados não respondeu).

 

Encomendado pela Genial Investimentos, o levantamento foi realizado entre os dias 7 de maio e 30 de junho de 2025. Foram ouvidos 203 deputados, o equivalente a 40% da composição da Câmara. A amostra foi feita por região geográfica e pela orientação ideológica dos partidos, com base no projeto Brazilian Legislative Surveys.

 

Em postagem nas suas redes sociais, o presidente da Câmara comemorou o resultado. Hugo Motta agradeceu pela confiança dos que apoiam a gestão dele, assim como dos que discordam, mas que, segundo ele, o respeitam. 

 

“É gratificante ter um forte respaldo dos deputados governistas e os de oposição, ter o apoio dos colegas de direita, de centro e de esquerda. Isso diz muito do trabalho que todos nós estamos realizando na Câmara. Seguimos juntos, unidos, com diálogo, equilíbrio e responsabilidade”, afirmou.

 

Apesar de embates recentes com o governo Lula, o apoio a Motta é maior entre os deputados da base do governo Lula do que com a oposição: 77% dos governistas avaliam positivamente o presidente da Câmara (20% avaliam como regular e 2% negativamente).

 

Entre os opositores do governo federal, Motta tem gestão positiva para 47%, regular para 42% e negativa para 9%.

 

Hugo Motta participou, nesta quarta, da abertura do 13º Fórum de Lisboa, evento na capital de Portugal que tem como anfitrião o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes. Em sua fala no evento, Motta afirmou que o Congresso Nacional está empenhado com a “agenda da eficiência e da sustentabilidade fiscal do Estado brasileiro”. 

 

Segundo o deputado, o Congresso “tem assumido o protagonismo na construção de marcos regulatórios que equilibram inovação com responsabilidade, liberdade e proteção, crescimento com sustentabilidade”.
 

Maioria é contra regulação de redes sociais, mas com pouca diferença para os que são a favor; veja pesquisa sobre o tema
Foto: Imagem gerada por IA

Mais brasileiros se mostraram contrários à regulação das redes sociais pelo governo federal do que pessoas que disseram ser favoráveis, mas com a imposição de limites. A diferença entre esses dois grupos, entretanto, se mostrou pequena, praticamente dentro da margem de erro.

 

Esse foi um dos resultados apresentados pela 164ª Pesquisa CNT/MDA de Opinião, divulgada nesta terça-feira (17) pela Confederação Nacional do Transporte. A CNT/MDA perguntou aos seus entrevistados se achavam que o governo deveria ter algum tipo de controle ou se atuaria para regular as redes
sociais. 

 

Para 40,4% dos entrevistados, o governo não deveria regular as redes, porque isso seria censura. Outros 38,6% afirmaram que deve haver algum tipo de regulação, com limites. Somente 13,8% disseram ser a favor de uma regulação completa das redes sociais. 

 

Em relação ao questionamento sobre quem deveria ser o responsável por definir o que pode ou não ser publicado, 36,6% dos entrevistados defendem que as próprias plataformas, como Meta, Google, X, devem regular o conteúdo. Outros 31,2% dizem que são os usuários que deveriam regular as postagens, 29,9% defendem que a Justiça faça a regulação, e 10,8% afirmam que um órgão independente precisaria ser criado para fazer essa função. 

 

A CNT/MDA também perguntou aos entrevistados quem deveria ser punido no caso de uma postagem considerada criminosa. Para 44,9%, o autor da postagem e a plataforma que a exibiu seriam os punidos. 

 

Outros 37,4% acham que apenas quem postou deveria ser punido, enquanto 5,7% defendem que apenas a plataforma receba punição. E ainda existem 5,4% que dizem que nem o usuário, nem a plataforma deveriam ser punidas por postagens criminosas. 

 

Uma outra questão levantada pela CNT/MDA junto aos entrevistados diz respeito aos problemas que levariam à necessidade da regulação das redes sociais. Nesse recorte da pesquisa, os entrevistados podiam escolher duas opções entre as que foram apresentadas. 

 

Entre os entrevistados, 49,5% afirmaram que as fake news e a desinformação seriam os principais motivos para uma eventual regulação das redes. Outros 45,4% também citaram os crimes virtuais (como ameaças, assédio etc), e 21,7% mencionaram os discursos de ódio. 

 

Ainda foi citado pelos entrevistados como problema que justifica a regulação a influência indevida nas eleições (11%). Para 16%, entretanto, nenhum problema justifica a regulação. Esse grupo de entrevistados afirma que a liberdade nas redes sociais deve ser total.

 

A pesquisa CNT/MDA buscou também saber quais redes seriam as mais usadas pelos brasileiros (os entrevistados podiam citar até cinco delas). Veja abaixo os resultados:

 

WhatsApp - 60,7%
Instagram - 56,9%
Facebook - 33,6%
TikTok - 12,9%
Youtube - 11,3%
X (antigo Twitter) - 2,9%
Não utilizo redes sociais - 12,2%
Outros - 1,3%

 

A pesquisa CNT/MDA foi realizada de 7 a 11.jun.2025, com 2.002 entrevistas em 475 municípios de todas as regiões do país. O nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2,2%.
 

Estudo mostra que mais de 4 mil aves colidiram com janelas de vidro nas Américas em 70 anos
Foto: Ravena Rosa Agência Brasil

Um estudo publicado nesta semana no periódico Ecology revelou que 4.103 aves colidiram com janelas de vidro ao longo de sete décadas em 11 países da América Central e da América do Sul. A pesquisa, liderada por dois brasileiros e um cientista da Universidade de Helsinque, na Finlândia, identificou que mais de 500 espécies foram impactadas, incluindo algumas ameaçadas de extinção, entre 1946 e 2020.

 

O levantamento aponta que 2.537 aves morreram imediatamente após os choques e 1.515 foram resgatadas vivas e encaminhadas a centros de reabilitação. De acordo com os pesquisadores, os acidentes estão relacionados, em grande parte, a períodos de migração e reprodução das espécies.

 

No Brasil, foram registrados 1.452 casos, com destaque para espécies ameaçadas, como o gavião-pombo-pequeno (Buteogallus lacernulatus), a cigarrinha-do-sul (Sporophila falcirostris) e a saíra-pintor (Tangara fastuosa), todas endêmicas da Mata Atlântica.

 

A pesquisa foi conduzida por Augusto João Piratelli, da Universidade Federal de São Carlos, Bianca Ribeiro, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, e Ian MacGregor-Fors, da Universidade de Helsinque, com a colaboração de mais de 100 cientistas, incluindo diversos brasileiros.

 

Flávia Guimarães Chaves, pesquisadora do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) e uma das colaboradoras do estudo, explica que os vidros representam uma ameaça significativa para as aves, que não percebem essas barreiras. “Na cidade de São Paulo, foram 629 colisões de aves. Não havia muita diferença se o vidro dessas residências ou prédios era translúcido ou reflexivo”, destacou.

 

Segundo ela, os resultados podem ajudar na formulação de políticas públicas, normas de construção e campanhas de conscientização para reduzir esses impactos. “Um passo importante para tornar as cidades mais amigáveis [para as aves] são ações simples como a aplicação de adesivos nos vidros, como bolinhas numa distância entre 10 e 15 centímetros, de forma simétrica, que fazem com que as aves possam enxergar esses vidros. Outra possibilidade é utilizar cortinas antirreflexo e persianas nas janelas. No período da construção ou reforma, pode-se optar por vidros que sejam serigrafados, que possuem faixa UV na sua composição e são enxergadas pelas aves”, explicou.

Pesquisa mostra pequena melhora na avaliação dos brasileiros sobre o trabalho dos ministros do STF
Foto: Bruno Moura/STF

Apesar das muitas críticas que recebem diariamente, principalmente nas redes sociais, e que se acentuaram com o julgamento sobre mudanças no Marco Civil da Internet e a possível sanção por parte do governo dos Estados Unidos, os ministros do Supremo Tribunal Federal viram a sua avaliação dar uma leve melhorada na visão da população.

 

Pesquisa PoderData divulgada nesta sexta-feira (6) pelo site Poder360 revela que do levantamento realizado em dezembro do ano passado para o de agora em maio/junho, caiu de 43% para 41% a avaliação de “ruim” e “péssimo” do trabalho dos ministros do STF. 

 

Já a avaliação positiva, com menções de “ótimo” e “bom”, subiu de 12% para 16% no mesmo período. Os que avaliam como “regular” o trabalho do STF passaram de 34% para 30%, e 13% disseram não saber como responder. 

 

O resultado de 41% de menções negativas é o melhor patamar para a avaliação da atuação dos ministros do Supremo desde maio do ano de 2024. Os 16% de avaliações positivas também são o melhor percentual desde a pesquisa de maio do ano passado, mas o resultado ainda está longe dos 24% alcançados em setembro de 2023. 

 

A avaliação positiva dos ministros do STF varia pouco entre eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os que votaram em Jair Bolsonaro em 2022. Quem votou em Lula registra 17% de “ótimo” e “bom”, e os eleitores de Bolsonaro marcam 16%. 

 

Já a avaliação negativa é maior entre os eleitores de Jair Bolsonaro do que em meio aos que votaram em Lula. Enquanto as menções “ruim” e “péssimo” atingiram 40% junto aos eleitores de Lula, ela chegou a 45% em meio aos que votaram em Jair Bolsonaro. A menção “regular” está empatada, com 29% para ambos os grupos de eleitores.

 

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 31 de maio a 2 de junho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Ao todo, foram realizadas 2.500 entrevistas em 218 municípios distribuídos pelas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
 

Maioria acha que Lula não cumpre promessas e governa pior que Bolsonaro; veja detalhes da pesquisa Genial/Quaest
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil... Leia mais em https://www.cartacapital.co

Além do aumento da desaprovação ao seu governo, diversos outros recortes da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) devem causar preocupação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tanto para o restante do seu mandato quanto para os seus planos de reeleição no ano que vem.

 

Um desses recortes mostra que 70% dos brasileiros dizem acreditar que o presidente Lula não vem cumprindo as promessas feitas na campanha eleitoral de 2022. Somente 25% afirmam que Lula tem executado o que foi prometido na época da campanha. Os que não souberam opinar ou não responderam somam 5%.

 

Outro ponto ruim revelado pela Genial/Quaest mostra uma avaliação pior do governo Lula do que a gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL). Para 44% dos entrevistados, o terceiro mandato de Lula está pior do que o governo Bolsonaro, e 40% disseram o contrário, que a gestão do pestista é melhor. 

 

Para 13% dos que foram ouvidos pela Genial/Quaest, não haveria diferença entre os dois governos. Já os que afirmaram não saber qual governo é melhor ou que não responderam somam 3%.

 

As más notícias para o presidente também aparecem no recorte da pesquisa que procurou analisar se o terceiro mandato do presidente Lula está melhor ou pior do que os dois anteriores. Para 56% dos entrevistados, Lula 3 está pior do que os outros dois mandatos, de 2003 a 2007 e 2007 a 2011. 

 

A quantidade de pessoas que veem piora nesse terceiro mandato cresceu três pontos percentuais quando é feita a comparação com a pesquisa anterior, realizada em março deste ano, em que essa opinião era registrada por 53% das respostas.

 

Já os que enxergam o terceiro mandato de Lula como melhor do que os dois primeiros são 20% dos entrevistados, mesmo número do último levantamento. Os que pensam que o governo é igual aos anteriores também são 20%. Outros 4% não souberam opinar ou não responderam.

 

A pesquisa Genial/Quaest, entretanto, não possui somente más notícias para o governo Lula. Caiu, por exemplo, a parcela dos brasileiros que consideram que a economia piorou nos últimos 12 meses da gestão petista. 

 

Neste questionamento, houve um recuo de oito pontos entre aqueles que responderam que a economia está pior: saiu de 56%, em abril, para 48% neste levantamento mais atual. Entre os demais entrevistados, 18% responderam que a economia melhorou (eram 16% em abril). Outros 30% consideram que as contas ficaram do mesmo jeito (eram 26%).

 

Esse movimento de melhoria na percepção sobre a situação econômica ocorre também em respostas a respeito do aumento de preços. Para 79% dos entrevistados, o preço dos alimentos aumentou no último mês (em abril, esse percentual era de 88%). 

 

Enquanto na pesquisa de abril 70% achavam que os combustíveis estavam subindo, esse percentual caiu agora para 54%. Também houve queda de 65% para 60% entre os que acham que a conta de luz subiu. Por fim, caiu de 34% para 30% a quantidade de entrevistados que afirmam que a economia vai piorar em 12 meses.

 

A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
 

Desaprovação de Lula chega a 57% e atinge maior índice do governo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi apontada por 57% dos eleitores brasileiros, como mostrou a pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (4). O índice é o pior desde o começo do governo do presidente. A aprovação oscilou para baixo dentro da margem de erro, indo para 40%, sendo a menor desde o começo da gestão. 

 

Para 45% da população entrevistada na pesquisa, o governo Lula está pior do que o esperado. Cerca de 61% analisaram que o Brasil está na direção errada. Pela primeira vez, a desaprovação supera a aprovação entre os católicos: 53% a 49%. Em sua base tradicional de apoio, Lula é desaprovado por 54% das mulheres, 47% dos que têm até o Ensino Fundamental e 49% dos que ganham até 2 salários mínimos

 

A pesquisa trouxe também questões relacionadas ao escândalo de desvios no INSS. O Governo é apontado por 31% dos brasileiros como responsável pelo desvio do dinheiro. No levantamento, 13% da população determinou que o assunto foi tema de maior preocupação no país atualmente. A pesquisa mostrou também que a tensão relacionada a violência lidera a lista, correspondendo à resposta de 30% dos brasileiros. 

 

Houve uma mudança na comparação com o levantamento de agosto do ano retrasado, quando a maior preocupação da população (31%) era com a economia. O setor aparece com 19% em maio deste ano, atrás de questões sociais (22%), seguido por Saúde (10%) e Educação (6%).

 

O estudo foi encomendado pela Genial Investimentos e realizado entre os dias 29 de maio e 1º de junho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil.

 

 

Foto: Genial Quaest 

Foto: Genial Quaest 

 

 

Foto: Genial Quaest

Pesquisa PoderData revela que desaprovação do presidente Lula bateu recorde e chegou a 56%
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A desaprovação do governo Lula subiu de 53% em março para 56% no final de maio, e a aprovação caiu de 41% para 39%. É o que mostra uma nova pesquisa PoderData divulgada nesta terça-feira (3) pelo site Poder360. 

 

Os novos números da aprovação do trabalho do presidente Lula mostram uma tendência ininterrupta de alta na visão negativa dos entrevistados. Há um ano, em maio de 2025, pesquisa feita pelo PoderData mostrava a desaprovação a Lula na casa de 45%, e de lá pra cá esse percentual subiu até os atuais 56%. 

 

Em sentido inverso, a aprovação do presidente segue em trajetória de queda no mesmo período. Na pesquisa de maio de 2024, Lula tinha aprovação de 47%, percentual que caiu para os 39% medidas neste levantamento atual. 

 

Na apresentação dos dados estratificados pelo PoderData, é possível perceber que a desaprovação ao trabalho do presidente Lula vem subindo de forma consistente em todas as faixas etárias. 

 

Na faixa de 16 a 24 anos, a desaprovação subiu de 44% em janeiro deste ano para 49% agora em maio; na faixa de 25 a 44 anos, foi de 55% a 58% no mesmo período; entre as pessoas de 45 a 59 anos, foi de 54% a 60%, o maior percentual entre todas as faixas; por fim, na de 60 anos ou mais, passou de 47% em janeiro para 50% agora em maio. 

 

Já no recorte por regiões, o Nordeste segue como sendo o lugar com maior aprovação ao presidente Lula, mas também nessa região há mais pessoas desaprovando do que aprovando o líder petista. A desaprovação chegou a 49% no Nordeste, enquanto a aprovação foi de 47%. 

 

Nas outras regiões, o quadro é o seguinte:

 

Sudeste - aprovação 38%; desaprovação - 55%
Sul - aprovação 29%; desaprovação 65%
Centro-Oeste - aprovação 34%, desaprovação - 63%
Norte - aprovação 38%; desaprovação 58%. 

 

Em relação ao sexo dos entrevistados, os homens desaprovam mais o trabalho do presidente do que as mulheres. A desaprovação está em 62% entre os homens, e 50% entre as mulheres, e a aprovação ficou em 32% entre os homens, e 44% entre as mulheres.

 

Onde também cresceu a desaprovação da atuação de Lula como presidente foi entre os entrevistados que se declaram católicos. Nesse grupo, pela primeira vez nas pesquisas PoderData a desaprovação (48%) superou a aprovação (45%). 

 

Já entre os entrevistados que afirmam ser evangélicos, a desaprovação ao líder petista atingiu o seu maior patamar. A desaprovação subiu de 69% na pesquisa de março para 70% agora em maio, e a aprovação caiu de 26% para 25% no mesmo período.

 

A pesquisa PoderData foi realizada de 31 de maio a 2 de junho de 2025. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 218 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança do estudo é de 95%.
 

Pesquisa revela que 86% dos brasileiros discordam do aumento do IOF promovido pelo governo Lula
Foto: Ricardo Stuckert/PR

Dois dias depois de os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), darem um ultimato ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para cancelar o decreto que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Realtime Big Data revelou que numerosa maioria dos brasileiros é contra o aumento.

 

Segundo a pesquisa Big Data apresentada nesta sexta-feira (30), nada menos que 86% dos entrevistados disseram discordar da medida do governo Lula, e apenas 7% manifestaram-se a favor da medida (outros 7% não responderam. Além disso, a pesquisa mostrou que para 91% dos brasileiros, esse tipo de aumento de imposto deveria ser comunicado com antecedência clara à população.

 

O levantamento revelou que 79% dos entrevistados já ouviram falar sobre o aumento do IOF fixado pela equipe econômica do governo, sendo que apenas 21% não tomaram conhecimento sobre o anúncio. Entre os que disseram saber a respeito da elevação das alíquotas do IOF, 72% têm a opinião de que o aumento prejudica as camadas mais baixas da população. 

 

A esse mesmo questionamento do instituto, 15% dos entrevistados disseram que são “os brasileiros mais ricos” os mais prejudicados com o aumento do imposto. Outros 9% consideram que é “a classe média” a maior prejudicada e 4% não souberam ou não quiseram responder.

 

O Realtime Big Data também consultou os entrevistados se o aumento do IOF os faria “repensar em pegar empréstimos, parcelar compras ou fazer operações financeiras nos próximos meses”. Para essa questão, 68% responderam que “não”, enquanto 27% disseram que “sim” e 5% não responderam.

 

A margem de erro da pesquisa Realtime Big Data é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. No total, mil pessoas foram ouvidas entre os dias 28 e 29 de maio, em todas as regiões do país.
 

Pesquisa baiana que trata sobre acne em homens trans negros conquista prêmio nacional
Foto: Divulgação

Cerca de 50 homens trans negros serão beneficiados por uma pesquisa inédita que deve começar nas próximas semanas no Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

 

O estudo pretende avaliar a eficácia de dermocosméticos no controle da acne e na prevenção de manchas em peles negras, um problema que afeta até 85% dos homens trans no primeiro ano da terapia hormonal de afirmação de gênero.

 

O projeto foi um dos quatro reconhecidos no Prêmio Dermatologia + Inclusiva, promovido pelo Grupo L'Oréal Brasil, durante o 35º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, que ocorreu neste mês, em Salvador (BA). A iniciativa ganhou R$ 50 mil para desenvolver o estudo nos próximos meses. Ligado ao grupo de pesquisa Endogen (Endocrinologia & Gênero), da UFBA, o trabalho será conduzido no Ambulatório Transexualizador do Hupes-UFBA, referência em atenção à saúde da população trans no estado, em parceria com o Serviço de Dermatologia da instituição.

 

Segundo a endocrinologista Luciana Oliveira, a iniciativa busca reduzir as lesões de acne ativa, além de minimizar o surgimento de manchas hipercrômicas, comuns em peles negras. 

 

“Queremos oferecer alternativas terapêuticas mais adequadas a uma população que, além das questões de afirmação de gênero, enfrenta vulnerabilidades históricas na saúde pública”, afirma ela, que também é professora da UFBA e coordenadora do Ambulatório Transexualizador do Hupes-UFBA.

 

A dermatologista Luise Daltro, médica da Rede Ebserh e responsável pelo Ambulatório de Acne e pela atenção dermatológica aos pacientes trans do hospital universitário, reforça que a ciência precisa avançar com um olhar mais inclusivo. 

 

“Ao longo das décadas, pessoas trans e negras foram excluídas de pesquisas clínicas. Iniciar este estudo dentro de um hospital universitário é dar um passo importante para transformar essa realidade, garantindo mais diversidade e inclusão em nossa instituição e, por consequência, na sociedade”, avalia.

 

OLHAR PARA O FUTURO 

O reconhecimento nacional do projeto foi visto como um estímulo para ampliar as ações de diversidade e inclusão dentro da produção científica. “É um prêmio que simboliza o esforço coletivo de muitos profissionais, estudantes e, principalmente, dos próprios pacientes que acreditam na importância da ciência como instrumento de transformação social”, conclui Luciana Oliveira.

 

Além dos impactos clínicos imediatos, a pesquisa pretende gerar dados que ajudem no desenvolvimento de novos protocolos dermatológicos mais sensíveis às particularidades da pele negra e da população trans. A coleta de dados deve durar cerca de dois meses, com o acompanhamento dos pacientes ao longo do processo.

 

REALIDADE E DESAFIOS O Brasil é, pelo 17º ano consecutivo, o país que mais mata pessoas trans no mundo, segundo a Rede Trans Brasil. Em 2024, foram 105 mortes registradas, reforçando a necessidade e urgência de iniciativas que promovam a saúde integral dessa população em todos os níveis de atenção.

 

PREMIAÇÃO

O Prêmio Dermatologia + Inclusiva foi criado pelo Grupo L’Oréal Brasil para estimular projetos que tragam soluções inovadoras para a atenção dermatológica de grupos historicamente invisibilizados. Nesta primeira edição, quatro estudos foram premiados, representando os seguintes estados: Bahia, Sergipe, Pará e Rio de Janeiro. A entrega da premiação ocorreu durante o 35º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, em Salvador.

Adolescentes não recebem apoio emocional para lidar com redes sociais, diz pesquisa
Foto: Reprodução / Arquivo / EBC

Cerca de 90% dos brasileiros maiores de 18 anos com acesso à internet informaram, em pesquisa realizada em abril, que acreditam que adolescentes não recebem apoio emocional e social para lidar com o ambiente digital.

 

Conforme a Agência Brasil, cerca de mil brasileiros de todas as regiões e classes sociais foram ouvidos no levantamento, que possui margem de erro de 3 pontos percentuais.

 

Segundo a pesquisa, 9 em cada 10 brasileiros acreditam que os jovens não têm apoio emocional e social suficiente, enquanto 70% defendem a presença de psicólogos nas escolas como caminho essencial para mudar esse cenário.

 

O levantamento foi realizado pelo Porto Digital, em parceria com a Offerwise, empresa especializada em estudos de mercado na América Latina e no universo hispânico, a partir da repercussão de um seriado que abordou o lado sombrio da juventude imersa no mundo digital e o abismo entre pais e filhos.

 

Para 57% dos entrevistados, o bullying (agressão intencional e repetitiva, que pode ser verbal, física, psicológica ou social, para intimidar uma pessoa) e violência escolar são um dos principais desafios de saúde mental. Também estão entre os principais desafios atualmente enfrentados pelos jovens a depressão e a ansiedade (48%) e a pressão estética (32%).

 

Na avaliação do presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, a série Adolescência, apresentada pela rede de streaming Netflix, colocou em evidência a necessidade de se debater a questão.

 

“O cuidado com a juventude deve ser um compromisso compartilhado, que envolve escolas, famílias, empresas e governos. Essa pesquisa evidencia que não basta discutir inovação tecnológica – é preciso humanizá-la e colocá-la a serviço da sociedade”, disse. “O futuro da inovação está diretamente ligado à forma como cuidamos dos nossos jovens. Não basta impulsionar avanços tecnológicos — é fundamental criar pontes entre a tecnologia e a transformação social real”, afirmou.

 

A pesquisa mostra que uma das ferramentas usadas pelos pais é o controle do tempo de navegação na internet. Segundo o estudo, entre crianças de até 12 anos, o controle tende a ser mais rígido e constante, inclusive com o uso de mecanismos de monitoramento. No entanto, apenas 20% dos pais responderam que pretendem usar futuramente alguma ferramenta de controle.

 

Já entre os adolescentes de 13 a 17 anos, a supervisão tende a diminuir. Os pais ainda acompanham, mas de forma mais flexível, permitindo maior autonomia.

 

Para o diretor-geral da Offerwise, Julio Calil, o cenário mostra a necessidade de desenvolvimento de espaços de acolhimento e orientação, tanto para os pais quanto para os filhos, como alternativas para proteção no ambiente digital.

 

“Os resultados da pesquisa nos mostram que a população enxerga a necessidade de um esforço conjunto para criar espaços mais seguros e de apoio nas escolas, especialmente diante do uso precoce e intenso das redes sociais”, apontou.

 

PLATAFORMAS
Recentemente, as principais plataformas digitais modificaram suas regras para restringir ou excluir a moderação de conteúdos publicados na internet, dificultando a identificação de contas ou publicações com conteúdos considerados criminosos.

 

Para o professor adjunto de psicologia da Universidade Federal de Pernambuco, Luciano Meira, tal decisão parece priorizar interesses comerciais e políticos dos proprietários das redes.

 

“Essa decisão diminui a responsabilidade social das big techs, das corporações, das organizações controladoras das plataformas. Isso tem um impacto direto na proliferação de ódio, desinformação, conteúdos prejudiciais em diversas camadas,  especialmente, entre populações vulneráveis. Muito jovens ficam mais expostos a conteúdos inadequados sem essa moderação e, claro, quando se trata de desinformação, isso ataca instituições e a própria democracia”, avaliou.

 

Na outra ponta, o Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), segundo o qual, provedores, websites e redes sociais só podem ser responsabilizados por conteúdo ofensivo ou danoso postado por usuários caso descumpram uma ordem judicial de remoção.

 

Ph.D. em educação matemática pela Universidade da Califórnia e mestre em psicologia cognitiva, Meira pontua que a ausência de uma decisão sobre o tema pode levar a uma potencial sobrecarga judicial.

 

“Pode haver um aumento considerável de casos judiciais justamente pela falta dessas ações preventivas. Então, é possível preservar a liberdade de expressão com moderação responsável. A meu ver, o posicionamento é uma rediscussão do Artigo 19 do Marco Civil da Internet para fortalecer o que seria a proteção social, não só de crianças e jovens, mas de avaliar o que se faz com o grupo de idosos hoje, vulnerabilizados por todo um conjunto de ataques, de cooptação a determinados tipos de ideologia”, acrescentou.

 

Além disso, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 2.630 de 2020, conhecido como PL das Fake News, principal proposta de regulação das plataformas digitais. O texto já foi aprovado pelo Senado e está travado na Câmara dos Deputados. A proposta trata da responsabilidade civil das plataformas e também tem elementos de prevenção à disseminação de conteúdos ilegais e danosos a indivíduos ou a coletividades.

 

“Regular essas plataformas é vital para que tenhamos a manutenção de um espaço social online, produtivo e saudável para todas as pessoas - principalmente jovens e crianças que têm menos mecanismos individuais de proteção”, afirmou. “Aqueles que defendem a desregulamentação total das redes certamente têm uma uma ideia frágil e inconsistente do que é liberdade. Uma liberdade restrita sem controle social destrói, degenera as bases da nossa capacidade de construir e de fazer evoluir uma civilização. Então, claramente, a autorregulação é insuficiente, especialmente em se tratando de empresas que buscam lucro através, por exemplo, da publicidade, do comércio, enfim, as grandes plataformas, as big techs”, alertou.

 

Enquanto não há uma decisão sobre o tema, o professor considera necessário construir um ambiente de confiança, na escola, na família e nos demais espaços onde crianças e jovens são acolhidos para evitar que crianças e adolescentes acabem sendo submetidos a situações de disseminação de ódio e bullying, entre outras.

 

“O principal é a construção da confiança entre as pessoas. Sem a construção desses laços, desse relacionamento baseado na confiança, qualquer dessas estratégias não terá os efeitos desejados. A primeira orientação é estabelecer um diálogo aberto. Então, pais, mães, filhos e filhas, eles têm que, de alguma forma, estabelecer, manter, ou evoluir essa interlocução confiante.

 

De acordo com Meira, esse ambiente propicia a realização de conversas sobre os riscos online e também sobre a forma como se dão os relacionamentos com e nas redes sociais. "Eu entendo que essas são conversas íntimas que, baseadas na confiança, podem progredir de forma saudável”, afirmou.

 

Outro ponto defendido pelo professor é o estabelecimento de limites claros sobre o uso da internet e de redes sociais como, por exemplo, de tempo e de tipos de relacionamento.

 

“Isso não vai ser realizado, não vai ser cumprido se não existir um diálogo aberto em que crianças e adolescentes entendam que existem conteúdos inadequados e que precisam ter senso crítico, ter seu pensamento e formas de raciocínio. No entanto, nessa faixa etária, eles simplesmente ainda não conseguem capturar os riscos. Por isso, precisam de um adulto que tenha pelo menos uma intuição mais apurada para identificar formas de cyberbullying, de exposição excessiva, de conteúdos inadequados, de contato com estranhos entre outros tipos de relacionamentos”, disse.

 

Luciano Meira ressalta que pais e responsáveis tendem a simplesmente restringir ou proibir o uso de redes sociais, sem um diálogo consistente sobre o porquê da decisão.

 

“Sinto dizer que os responsáveis o proíbem de uma forma muito autocrática e que talvez não surta efeito, porque não se tem controle absoluto sobre o que acontece na vida de absolutamente ninguém. Você pode estabelecer uma forma de monitoramento participativo, em que busca conhecer, e esse monitoramento pode ser apoiado, do ponto de vista técnico, inclusive por softwares, com aplicações computacionais que você instala no notebook, no computador de mesa ou no dispositivo móvel dessa criança ou jovem para ter acesso ao que está acontecendo nesses dispositivos”, sugeriu.

 

Por fim, o professor afirma  defende que não se deve deixar de lado o mundo real e exemplifica com a legislação que proíbe o uso de celulares nas escolas.

 

 

“Mais recentemente, as escolas têm visto alguma movimentação em torno das crianças voltarem a construir relações no mundo físico. Por exemplo, ao proibir o uso de dispositivos nas escolas, convidam as crianças para uma existência que é também offline. No final das contas, um equilíbrio é necessário entre esses mundos para que no final a gente tenha a construção de relacionamentos sociais mais duradouros e que ganhe sustentação na confiança entre as pessoas e não apenas em algoritmos”, concluiu.

 

Pesquisa AtlasIntel: 85,3% dos brasileiros defendem que Lula demita o ministro Carlos Lupi por fraudes no INSS
Foto: Reprodução Internet

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria demitir o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, por conta das fraudes e descontos indevidos nos benefícios dos aposentados do INSS. Essa é a opinião de 85,3% dos brasileiros. 

 

Esse percentual de pessoas que defendem a demissão de Lupi foi apurado em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (1º) pela AtlasIntel. O levantamento consultou mil pessoas em todo o país entre os dias 29 de abril e 1º de maio, logo após se tornar pública a operação da Polícia Federal sobre os desvios bilionários.  

 

De acordo com a pesquisa, apenas 8,7% dos entrevistados disseram acreditar que Carlos Lupi deveria permanecer no cargo em meio às investigações. Outros 6% não souberam responder.

 

As investigações apontam descontos indevidos de valores de aposentados e pensionistas do INSS, que foram realizados no período de 2019 a 2024. Os desvios, conforme o que foi apurado até o momento, podem chegar a R$ 6,3 bilhões.

 

A pesquisa AtlasIntel apurou que 84,4% dos brasileiros afirmam que acompanharam bem o caso. Outros 15,6% dizem que ouviram falar sobre o assunto e têm algum conhecimento sobre o tema. 

 

Quando indagados pela pesquisa se foram vítimas ou conhecem alguém que sofreu com os descontos indevidos, 42% disseram que sim. Destes, 35,6% dos ouvidos afirmaram que conhecem alguém que teve descontos indevidos nos benefícios do INSS, e 6,4% afirmaram que foram as vítimas. Um total de 58% negaram ter sido vítimas ou conhecer alguém na situação.

 

Em outro questionamento do AtlasIntel, 24,2% dos entrevistados com mais de 60 anos relata que vinha sendo descontado de forma indevida em seus benefícios. Outros 25,4% dos ouvidos nesta faixa etária dizem que conhecem alguém que foi vítima, e 50% afirmam que não foram e não conhecem quem sofreu com os descontos indevidos.

Pesquisa revela que a música sertaneja é o gênero preferido dos eleitores de Jair Bolsonaro e do presidente Lula
Foto: Reprodução Youtube

Eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro têm um gosto em comum: consideram como seu gênero musical mais apreciado o sertanejo. Essa conclusão pode ser apurada na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16). 

 

De acordo com os resultados, para 28% dos entrevistados que dizem ter votado em Lula ou no PT, o sertanejo é o tipo de música mais ouvida. Esse número chega a 30% entre os bolsonaristas. 

 

Entre os eleitores dos dois políticos, há também uma igualdade de gostos no estilo musical que ficou em segundo lugar como o mais apreciado. Enquanto 15% dos que dizem ter votado em Lula têm como segundo gênero mais ouvido a música religiosa, cristã ou gospel, o percentual chega a 23% em meio aos bolsonaristas. 

 

Para os seguidores do líder petista, o forró/piseiro/arrocha empata com o gospel (15% de citações). Já para 9% dos eleitores de Jair Bolsonaro, o gênero forró/piseiro/arrocha teve apenas 9% de menções, mesmo percentual do samba/pagode (que vem em quarto lugar na avaliação de quem diz ter votado em Lula, com 12%). 

 

Na pesquisa agregada, sem distinção de eleitorados específicos de líderes políticos, 26% dos entrevistados afirmam que o sertanejo é o seu gênero musical preferido. Em segundo lugar na lista aparece a música religiosa/golspel/cristã, com 19% das menções. 

 

Em ordem, do terceiro lugar em diante, aparecem os seguintes gêneros musicais: forró/piseiro/arrocha - 9%; samba/pagode - 9%; MPB - 6%; Rock internacional - 4%; Funk - 4%; Pop internacional - 4%; Rock Nacional - 3%; Rap/Hip Hop - 3%; Pop nacional - 3%; Clássica/Erudita - 2%; Outro - 8%. 

 

A pesquisa da Genial/Quaest foi realizada de 27 a 31 de março, com 2.004 pessoas entrevistadas. A margem de erro estimada do levantamento é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. 
 

Câmara pode votar ampliação de exame toxicológico a todos os motoristas profissionais; 83% apoiam mudança
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Está previsto para ser votado na sessão desta terça-feira (8) na Câmara dos Deputados o projeto de lei que promove diversas mudanças no Código de Trânsito Brasileiro. Entre as alterações está a ampliação, no Código, da exigência para que motoristas profissionais realizem exame toxicológico para obter e renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 

 

O projeto (PL 3965/2021), de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), inicialmente tratava de permitir o uso do valor arrecadado com multas de trânsito para custear a carteira de habilitação de pessoas de baixa renda. Entretanto, durante a votação no Senado, foi aprovada emenda para que a exigência do exame toxicológico fosse estendida a todos os motoristas profissionais, de todas as categorias (a Lei 14.599/2023 mencionava apenas as categorias C, D e E).

 

O relator do projeto na Câmara, deputado Alencar Santana (PT-SP), acatou também a mudança feita no projeto pelos senadores, para determinar a repetição do exame toxicológico a cada dois anos e seis meses para condutores que atendam aos requisitos de obrigatoriedade do exame. 

 

“Essa medida visa aumentar a segurança no trânsito, ampliando o controle sobre o uso de substâncias psicoativas, uma vez que a condução sob efeito dessas substâncias pode comprometer a atenção, os reflexos e a capacidade de tomada de decisão, aumentando o risco de acidentes”, afirma o relator no texto que pode ser votado no plenário nesta terça. 

 

Entre as mudanças feitas no projeto durante a votação no Senado, o deputado Alencar Santana rejeitou, em seu parecer, a emenda que procurava tornar obrigatória a submissão dos condutores a testes toxicológicos e de alcoolemia em casos de fiscalização e acidentes de trânsito. Para o deputado, essa alteração no Código Brasileiro de Trânsito iria ampliar excessivamente a obrigatoriedade de exames, impondo custos e burocracias sem comprovação de sua efetividade na redução de acidentes. 

 

“Ao presumir que qualquer motorista fiscalizado ou envolvido em acidente pode estar sob efeito de substâncias psicoativas, obrigando-o a se submeter a um exame para provar sua inocência, opta-se por uma medida que pode ser considerada abusiva, pois impõe um ônus ao cidadão sem justificativa suficiente”, explica o relator. 

 

“O exame toxicológico obrigatório em qualquer fiscalização ou acidente pode ser excessivamente oneroso e desproporcional, atingindo até mesmo motoristas que não apresentem qualquer indício de uso de substâncias psicoativas”, conclui Santana.

 

O PL 3965/2021 inclui ainda na legislação de trânsito a exigência do exame toxicológico para a retirada da primeira habilitação de condutores das categorias A e B. Outro ponto incluído no projeto é o de permitir que clínicas médicas possam atuar como postos de coleta laboratorial credenciados para a realização do exame toxicológico.

 

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) pelo instituto Ipec revela o amplo apoio popular à ampliação da aplicação de exame toxicológico para outras categorias profissionais na CNH, além de motoristas profissionais de caminhões, ônibus e vans. 

 

No levantamento, 83% afirmaram ser favoráveis ao texto atual do PL 3965/2021. Os grupos que se revelam mais a favor da medida são pessoas com 60 anos ou mais (86% se consideram a favor do projeto), pessoas que ganham de um a dois salários mínimos (85%), e quem ganha até um salário mínimo (84%).
 

Datafolha: 56% são contra anistia dos presos pelo vandalismo do 8 de janeiro e 37% dizem ser a favor
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um total de 56% dos brasileiros são contra a aprovação de um projeto para conceder anistia aos presos e condenados pelos atos de vandalismo nas sedes dos três poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. É o que mostra pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (7).

 

O resultado apurado pelo Datafolha é o mesmo apresentado em pesquisa da Genial/Quaest que foi revelada ao público neste domingo (6). Na pesquisa Quaest, os mesmos 56% disseram acreditar que as pessoas envolvidos nos atos de vandalismo deveriam continuar presas.

 

No Datafolha desta segunda, 37% afirmaram ser a favor da aprovação do projeto de anistia aos presos do 8 de janeiro. Já no levantamento da Quaest, 18% afirmam que essas pessoas nem deveriam ter sido presas, e 16% pensam que devem ser soltos porque já estão presos há tempo demais, o que resulta em 34% que, de alguma forma, defendem a anistia. 

 

A questão do tamanho das penas impostas pelo Supremo Tribunal Federal aos que foram condenados até aqui pelos atos do 8 de janeiro revelam maior divisão entre os entrevistados do Datafolha: 34% consideram adequada a sentença de 17 anos de prisão fixada para alguns condenados, 36% acham que ela deveria ser menor e 25% avaliam que ela deveria ser maior. Apenas 5% responderam não saber.

 

A visão sobre o projeto da anistia muda de forma expressiva entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Jair Bolsonaro. Para 72% dos que disseram votar em Bolsonaro, deveria sim haver anistia. Já 68% dos que afirmaram ter votado em Lula rejeita a ideia de anistiar os condenados pelo vandalismo em Brasília. 

 

O Datafolha também questionou seus entrevistados sobre uma eventual mudança na Lei da Ficha Limpa, que surgiu como estratégia da oposição para tentar reverter a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. As opiniões na pesquisa estão divididas: 47% são favoráveis à alteração, outros 47% são contrários, e 5% dizem não saber. 

 

O instituto Datafolha entrevistou 3.054 eleitores de 172 cidades entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

 

Pesquisa Ipsos: Criminalidade, violência e inflação estão entre as maiores preocupações dos brasileiros
Foto: Reprodução Redes Sociais

Crime e violência, inflação, pobreza e desigualdade social e saúde pública. Essas são atualmente as maiores preocupações da população brasileira. 

 

Foi o que revelou uma pesquisa internacional divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Ipsos. O levantamento, chamado “What Worries the World”, mostra que os problemas na área da segurança pública se consolidaram como os que mais alarmam os brasileiros neste momento. 

 

De acordo com a pesquisa, 43% dos entrevistados apontam o crime e a violência como uma de suas principais preocupações. Entre todos os países pesquisados pela Ipsos, apenas Chile (68%), México (58%) e Argentina (52%) possuem índices maiores do que o brasileiro em relação às aflições com os problemas no setor de segurança. 

 

Em segundo lugar na lista dos temas que mais angustiam os brasileiros está a inflação, que inclusive vem sendo apontada como uma das principais causas da queda progressiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas. Esse tópico foi citado por 38% dos entrevistados como fator que gera angústia e preocupação. 

 

Na sequência, pobreza e desigualdade social afligem 34% dos brasileiros, e os dramas da saúde pública em praticamente todo o país são o principal fator de preocupação para 32% da população. Por fim, com os mesmos 28% de citações, aparecem os temas da corrupção e dos impostos como fonte de inquietação. 

 

Segundo análise do CEO da Ipsos, Marcos Calliari, em conversa com o jornal O Globo, o resultado da pesquisa revela a continuidade de uma “sensação de insegurança, especialmente nos grandes centros urbanos”. O especialista aponta também que a alta no temor da inflação reflete o impacto direto do aumento do custo de vida.

 

“A pesquisa mostra que a população responsabiliza o governo em relação aos problemas que encara no dia a dia. A deterioração da percepção sobre o país aconteceu muito rápido, e a tendência é de continuidade de queda da avaliação positiva da atuação da gestão federal”, avalia Calliari.

 

O relatório mostra que a população brasileira é a que mais se preocupa com ameaças contra o meio ambiente (13%). Por outro lado, o Brasil ocupa a última colocação na preocupação com o controle da imigração (1%) e aparece na vice-lanterna do ranking sobre o temor com o declínio da moralidade (4%).

 

Em relação à preocupação com o crescimento do extremismo, a média brasileira (9%) está numericamente abaixo da taxa global (10%).

 

A pesquisa “What Worries the World” foi realizada por meio de um painel on-line aplicado a 25.231 pessoas de 29 países, no período de 21 de fevereiro e 7 de março. No Brasil, foram cerca de mil respondentes entre 16 e 74 anos.
 

Dois terços dos brasileiros criticam atuação do governo Lula no combate à inflação, mostra pesquisa
Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aumentou a quantidade de brasileiros que enxergam a economia brasileira vivendo um mau momento, cresceu a crítica sobre a atuação do governo na geração de empregos, e dois terços da população avalia como ruim ou péssima a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no combate à inflação. 

 

Esses são alguns resultados da pesquisa “Avaliação Nacional”, elaborada pelo instituto de pesquisa Futura. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (26). 

 

Ao questionar seus entrevistados sobre a avaliação que fazem do momento da economia do país, 59,1% avaliaram ser “ruim” ou “péssimo” a situação econômica atual. Esse número era de 52,3% na última pesquisa feita pela Futura, em novembro do ano passado. 

 

A porcentagem de pessoas que respondeu ver como “bom” ou “ótimo” o momento da economia praticamente se manteve inalterado entre as duas pesquisas: passou de 12,9% em novembro/2024 para 13,8% agora. Já a avaliação “regular” caiu de 33,4% na pesquisa anterior para 26,4% nessa nova sondagem. 

 

A avaliação do governo Lula se mostrou ainda pior no aspecto do combate ao aumento de preços. Um total de 64,7% dos entrevistados enxergam o desempenho como ruim ou péssimo. Essa avaliação negativa cresceu 9,7% de novembro para cá, já que no levantamento anterior a quantidade de pessoas que disse ser “ruim” ou “péssima” a atuação do governo foi de 55%. 

 

Nesse item, a pesquisa da Futura revela que caiu de 18,2% para 13,5% a porcentagem de entrevistados que afirmam ser “ótima” ou “boa” a forma como o governo Lula enfrenta o problema do aumento de preços.

 

Quando questionados sobre o mercado de trabalho durante o governo Lula, 42,8% avaliam a atuação do Executivo como ruim ou péssima, 28,1% disseram que é regular e 27,5% ótima ou boa.

 

A pesquisa “Avaliação Nacional” do Instituto Futura foi realizada com eleitores de 16 anos ou mais. A amostra do levantamento é de 1001 entrevistados, e tem margem de erro de 3,1 pontos para cima ou para baixo. A coleta foi realizada entre os dias 19 de março e 22 de março.
 

Desaprovação de Janja chega a 50% e visão negativa é maior entre eleitores de Lula do que de Bolsonaro
Foto: Ricardo Stuckert/PR

Subiu de 47% para 50% a desaprovação à participação da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, no governo do seu marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi o que constatou pesquisa realizada pelo Instituto PoderData e divulgada nesta sexta-feira (21). 

 

A pesquisa anterior do PoderData havia sido realizada entre os dias 12 e 14 de outubro do ano passado, e portanto em seis meses, a desaprovação à atuação da primeira-dama cresceu três pontos percentuais. Os números atuais de 50% de desaprovação foram obtidos entre os 83% de eleitores que dizem conhecer Janjan bem ou apenas de ouvir falar. 17% afirmaram não conhecer a esposa do presidente Lula. 

 

Em meio aos que conhecem a primeira-dama, segundo a pesquisa, apenas 29% aprovam o trabalho de Janja, enquanto 21% não sabem avaliar a atuação dela. 

 

Em relação à desaprovação, um dado curioso é que ela é praticamente igual entre homens e mulheres: 51% dos homens desaprovam, e 50% das mulheres tem a mesma opinião sobre a primeira-dama. Já a aprovação é maior na opinião das mulheres (30%) e menos em meio aos homens (27%).

 

O PoderData também cruzou as informações sobre a aprovação de Janja em relação aos eleitores de Lula e de Jair Bolsonaro no 2º turno de 2022. A pesquisa mostra um dado surpreendente: 55% dos eleitores do líder petista desaprovam a atuação da primeira-dama, contra 45% dos bolsonaristas. A aprovação é praticamente igual, com 29% dos eleitores de Lula e 30% dos seguidores de Bolsonaro favoráveis à atuação de Janja junto ao presidente.

 

Outros recortes da pesquisa revelam que a desaprovação da primeira-dama é maior na faixa etária de 60 anos ou mais (53%), de entrevistados da região Norte (57%), entre pessoas com até o ensino médio (52%), com faixa de renda de dois a cinco salários mínimo (53%) e que se declaram católicos (52%). 

 

Já a aprovação do trabalho de Janja é maior na faixa de idade de 16 a 24 anos (31%), de pessoas da região Sul (35%), entre estudantes do ensino fundamental (31%), em meio a entrevistados dentro da faixa de renda até dois salários mínimos (31%) e os que se declaram evangélicos (32%).

 

A pesquisa PoderData foi realizada de 15 a 17 de março de 2025. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 198 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. 

 

A margem de erro da pesquisa PoderData é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. As entrevistas foram realizadas por telefone (para linhas fixas e de celulares), por meio do sistema URA (Unidade de Resposta Audível), em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado.
 

José Rocha acompanhou comandante da Marinha em visita à estação brasileira de pesquisa na Antártica
Foto: Reprodução Redes Sociais

Em conversa com o Bahia Notícias, o deputado federal José Rocha (União-BA) relatou como foi sua visita à Estação Comandante Ferraz, no continente antártico, realizada na semana passada. O deputado baiano foi convidado pelo comandante da Marinha, Almirante Marcos Olsen, para averiguar os trabalhos de pesquisa científica realizados na base brasileira na região. 

 

“Foi uma visita muito boa. Já é a quarta vez que eu vou à Antártica, à Estação Comandante Ferraz, onde se encontram diversos pesquisadores, com atuação em várias áreas, biotecnologia, biociências, então é realmente um ambiente de muito estudo, de muita pesquisa, e estamos muito bem representados no continente antártico. A Marinha mantém essa estação e tem todo o cuidado de dar as condições para que os pesquisadores possam realizar o seu trabalho durante diversos meses”, disse o deputado baiano.

 

José Rocha é o presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), e vem há alguns anos buscando conseguir recursos para a ampliação das instalações da Estação Comandante Ferraz, além de garantir o aumento do número de projetos de pesquisa na região. José Rocha envia recursos de suas emendas pessoais para o programa, e por meio da Frente Parlamentar, arregimentou o aporte de R$ 2,2 milhões em emendas a fim de contribuir para manter as atividades do programa, incluindo os laboratórios de química, microbiologia e de bioensaios.

 

“Como presidente da Frente Parlamentar do Programa Antártico Brasileiro, fui o único deputado presente e convidado para essa missão oficial de visita à Antártica. Nessa missão estava lá o comandante da Marinha, Almirante Olsen, acompanhado de vários outros almirantes. Sempre temos trabalhado nesse sentido, de dotar recursos para esse programa, que é muito importante na área da pesquisa. Todo ano eu destino emendas de minhas autoria para o programa, porque entendo ser merecedor de todo o nosso apoio. O governo está com dificuldade de recursos, e isso tem limitado o trabalho dos pesquisadores”, declarou o deputado. 

 

A Estação Comandante Ferraz foi criada em 1984, e passou por ampliações em anos seguintes. Em 2012, a base foi atingida por um incêndio de grandes proporções. Na ocasião, dois militares morreram e 70% das suas instalações foram perdidas. 

 

Depois de anos de reconstrução, em 2020 foi reinaugurada a Estação Antártica Comandante Ferraz, localizada na Ilha Rei Jorge, na Baía do Almirantado, viabilizada com investimentos de US$ 100 milhões. A nova estrutura abrange 17 laboratórios, que abrigam projetos de pesquisa e experimentos de diferentes disciplinas. 

 

Ao BN, o deputado José Rocha afirmou que ficou muito feliz em retornar à Estadão e conferir a excelência dos equipamentos e projetos realizados na base brasileira. Atualmente, o Programa Antártico Brasileiro garante apoio logístico a 29 projetos de pesquisa brasileiros.

 

“Fiquei muito feliz de poder retornar à nova estação, que possui vários laboratórios funcionando perfeitamente, muito bem equipados, com equipamentos de última geração. A Marinha tem o cuidado de fazer um trabalho de excelência na estação. A equipe de pesquisadores passa seis meses lá durante o verão e no inverno retorna, e agora, nesse mês, eles retornaram. Pude constatar que o Brasil está muito bem representado por esses pesquisadores que atuam na Estação Comandante Ferraz”, concluiu o deputado José Rocha.

Pesquisa PoderData: 51% afirmam ser contra a aprovação do projeto de anistia aos presos do 8 de janeiro
Foto: Reprodução Redes Sociais

Pauta considerada prioritária pela oposição ao governo Lula e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o projeto que promove a anistia os presos pelo vandalismo ocorrido no dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília não conta com apoio da maioria dos brasileiros. Foi o que constatou pesquisa do Instituto PoderData divulgada nesta sexta-feira (21). 

 

De acordo com o levantamento, 51% dos entrevistados afirma ser contra a aprovação de projeto para anistiar quem foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público. Mais de 400 pessoas já foram condenadas por sua participação nos atos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro. 

 

A Pesquisa PoderData mostra ainda que 37% dos brasileiros defendem perdoar as pessoas detidas no dia dos atos. Há também 12% de entrevistados que não souberam responder. 

 

O projeto de anistia foi o mote da realização de um ato na cidade de Copacabana, no Rio de Janeiro, no último domingo (16). A manifestação foi liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e contou com a presença de parlamentares e governadores, como Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Cláudio Castro, do Rio de Janeiro.

 

O projeto defendido por Bolsonaro e seus apoiadores é o PL 2858/2022, que concede anistia a todos os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Por decisão da Presidência da Câmara, tomada ainda no ano passado por Arthur Lira (PP-AL), o projeto deve ser analisado primeiro em uma comissão especial, que nunca foi instalada, e depois pelo Plenário.

 

Na reunião de líderes realizada na última terça (18), o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), informou que a oposição irá entrar em obstrução se não for definida a tramitação do projeto. O líder afirmou que o projeto de anistia é o “assunto número um” da oposição e disse ainda que vai aguardar o retorno do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), da viagem ao Japão para decidir se haverá obstrução. 

 

Hugo Motta acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem ao Japão e ao Vietnã, entre os dias 24 e 27 de março. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também estará na comitiva presidencial. 
 

PoderData: mal avaliado pelo mercado, Haddad tem seu trabalho visto como ótimo ou bom por 29% dos brasileiros
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ao contrário da visão de agentes do mercado financeiro, que passaram a desaprovar sua atuação muito mais do que apoiar, a quantidade de brasileiros que aprova o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é maior do que aqueles que dizem ser “ruim” ou “péssima” a avaliação do petista. Pesquisa divulgada pelo PoderData nesta quinta-feira (20) revela que 29% dos entrevistados considera “ótimo” ou “bom” o trabalho, resultado superior aos 28% do levantamento realizado em maio do ano passado. 

 

O PoderData constatou que subiu de 33% para 34% os que avaliam a atuação de Fernando Haddad como apenas “regular”. Já os que dizem que o trabalho do ministro da Fazenda é “ruim” ou “péssimo” foram 24% (contra 25% da última pesquisa).

 

Na visão dos agentes do mercado, medida por pesquisa da Quaest, a desaprovação a Haddad passou de 24% em dezembro de 2024 para 58% agora em março. Entre os analistas do universo das finanças, o ministro tem aprovação positiva de apenas 10%, e os que dizem ser “regular” o seu trabalho foram 32% dos entrevistados.

 

Já na nova pesquisa do PoderData, o trabalho do ministro Fernando Haddad é melhor avaliado entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro do que a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para 25% dos eleitores de Bolsonaro, Haddad faz um trabalho “ótimo” ou “bom”, índice que chega a apenas 5% quando os entrevistados avaliam o presidente.

 

A atuação de Lula é vista como “ruim” ou “péssima” por 78% dos bolsonaristas, número que cai para apenas 27% quando o avaliado é o ministro da Fazenda. E entre os eleitores de Lula, Haddad é avaliado como “ruim” ou “péssimo” por 21% dos entrevistados, enquanto 33% avaliam o trabalho do ministro como “ótimo” ou “bom”.

 

Mesmo entre os seus próprios eleitores, o presidente Lula não obtém resultados expressivos na avaliação da sua atuação. Um total de 38% dos seus eleitores dizem que seu trabalho neste terceiro mandato seria “ótimo” ou “bom, contra 45% que responde “regular” e outros 21% que acreditam ser “ruim” ou “péssima” o governo Lula. 

 

A pesquisa PoderData foi realizada de 15 a 17 de março de 2025. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 198 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
 

Ipec: Desaprovação do governo Lula dispara e chega em 55% e aprovação cai para 27%; avaliação ruim/péssima sobe para 44%
Foto: Marcelo Camargo / EBC

A desaprovação ao governo do presidente Lula (PT) atingiu 55%, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (13). A rejeição ao chefe do executivo nacional chegou ao maior índice desde o início do terceiro mandato do petista e representa um crescimento de 9 pontos percentuais em relação ao levantamento realizado em dezembro de 2024.

 

A aprovação, por outro lado, caiu de 47% para 40%, uma queda de 7 pontos no mesmo período. Outros 4% não souberam ou não responderam.

 

Avaliação da forma de governar:
Desaprova: 55% (eram 46% em setembro)
Aprova: 40% (eram 47%)
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 7%)

 

A pesquisa detalhou que os grupos que mais desaprovam o governo Lula são os evangélicos e pessoas com renda familiar superior a 5 salários mínimos. A rejeição também engloba cidadãos com ensino superior, jovens de 25 a 34 anos e pessoas com outras religiões.

 

A insatisfação com a gestão do presidente é maior entre:
Pessoas com renda familiar superior a 5 salários mínimos: 72%
Evangélicos: 66%
Pessoas com ensino superior: 64%
Faixa etária de 25 a 34 anos: 63%
Pessoas com outra religião ou sem religião (excluindo católicos e evangélicos): 63%

 

O levantamento também revelou que 41% dos entrevistados consideram o governo Lula ruim ou péssimo, contra 27% que avaliam a gestão como ótima ou boa. Em setembro, ambos os índices eram de 34%, mas, desde então, houve um crescimento de 7 pontos na avaliação negativa e uma queda na mesma proporção na avaliação positiva.

 

Avaliação geral do governo:
Ruim ou péssimo: 41% (eram 34%)
Regular: 30% (estável desde setembro)
Ótimo ou bom: 27% (eram 34%)
Não sabe/não respondeu: 1%

 

A pesquisa também apontou um aumento na desconfiança em relação ao presidente. 58% dos brasileiros afirmaram não confiar em Lula, um crescimento de 6 pontos desde setembro. Por outro lado, o índice de confiança caiu de 45% para 40% no mesmo período.

 

Confiança em Lula:
Não confia: 58% (eram 52%)
Confia: 40% (eram 45%)
Não sabe/não respondeu: 2%

 

O levantamento ouviu 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 7 e 11 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Gleisi Hoffmann inicia peregrinação junto a líderes e monta sua equipe, mas recebe má notícia; clique e saiba qual
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann já iniciou uma série de conversas com parlamentares para estreitar relações e negociar a pauta de interesse do Palácio do Planalto. Nesta terça-feira (11), a nova ministra se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e à noite, promoveu um jantar que contou com a presença dos líderes do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), do PSD, Antonio Brito (BA) e do PP, Dr. Luizinho (RJ).

 

Mais cedo, a ministra havia reunido lideranças e parlamentares de partidos de esquerda. No almoço, foram discutidos os projetos considerados prioritários pelo governo para tentar melhorar a aprovação do presidente Lula, como, por exemplo, o aumento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

 

Nesta quarta (12), Gleisi Hoffmann terá um encontro com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e também se reunirá com o relator do Orçamento da União, senador Angelo Coronel (PSD-BA), para discutir ajustes no texto. A preocupação do governo é a de garantir os recursos para a continuidade do programa Pé-de-Meia. 

 

A votação do Orçamento de 2025, que deve acontecer na próxima semana, é o primeiro desafio da nova ministra no lugar que era ocupado por Alexandre Padilha. O governo precisa aprovar o projeto da lei orçamentária para conseguir liberar recursos e não atrasar o andamento de programas.

 

Enquanto inicia uma peregrinação junto a líderes para conversar a respeito da pauta de interesse do governo, e também para tenta garantir que atuará em sintonia com o Congresso na liberação dos recursos das emendas parlamentares, a nova ministra também organiza a equipe que estará junto com ela na pasta. Segundo o site Metrópoles, Gleisi já teria decidido colocar como chefe de Gabinete o médico e diplomata Marcelo Costa, e para a Assessoria de Comunicação da Secretaria será nomeado o jornalista Ricardo Amaral, que atuava como assessor de imprensa do PT.

 

Ainda segundo o site, a nova ministra deve manter  o ex-deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ) no órgão, mas trocando ele da Secretaria Especial de Assuntos Federativos para a Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares. E para a Secretaria-Executiva, o nome mais cotado é o de José Zunga Alves, petista que atua no meio sindical de Brasília há muitos anos, ex-presidente da CUT-DF e que é amigo pessoal do presidente Lula. 

 

Em meio ao início de sua atuação como nova articuladora política do presidente Lula, a ministra Gleisi Hoffmann teve uma má notícia: pesquisa do Instituto de Pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta terça (11), mostra que a população brasileira não acredita que a chegada dela ao governo contribuirá para a melhoria da aprovação do presidente.

 

Segundo a pesquisa Real Time Big Data, 71% dos entrevistados disseram não acreditar que ela possa ajudar na popularidade de Lula e na sua pretensão de reeleição em 2026. A pesquisa também revelou que Gleisi Hoffman é pouco conhecida pelos brasileiros, sendo que 64% disseram não saber quem é a nova ministra do governo Lula e apenas 36% dos entrevistados confirmaram que a conhecem. 

 

Entre os entrevistados que declararam conhecer Gleisi, a Big Data perguntou se o presidente Lula teria feito uma boa escolha para articulação política do governo. Um total de 62% respondeu “não”, e apenas 16% disseram “sim”. Os outros 22% não souberam responder.

 

O levantamento também revelou que a ministra Gleisi Hoffmann foi mal avaliada em relação ao seu desempenho à frente do Partido dos Trabalhadores. No total, 62% dos entrevistados disseram que ela “não desempenhou um bom papel” enquanto presidente nacional do PT. Os que responderam “sim” chegaram a 12% e os que não souberam responder foram 16%.

 

O Realtime Big Data ouviu 1.200 pessoas entre os dias 10 e 11 de março, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança.
 

Vice-prefeita Ana Paula detalha números da ocupação hoteleira no carnaval de Salvador
Foto: Montagem / Bahia Notícias

A vice-prefeita de Salvador e secretária da Cultura e Turismo, Ana Paula (PDT) em entrevista ao Bahia Notícias relato que a ocupação hoteleira na capital baiana durante o Carnaval de 2025 registrou um aumento de 6,7%. Junto a outras formas de hospedagem em casas de parentes, outros meios de hospedagem e locação de apartamentos por temporada.

 

"Tem um interrompimento (aumento) de 6,7%. Como o prefeito falou, a ocupação do hotel era em torno de 84%, mas quando a gente olha os números, a gente percebe que aumentou a hospedagem na casa de parentes, também em outros meios e a própria locação de apartamentos por temporada", explicou Ana Paula.

 

A pesquisa da Prefeitura também revelou que a maioria do público presente na festa é local, enquanto menor parte é de fora da cidade. A secretária destacou que esse número é significativo, considerando que os maiores pacotes de viagem são vendidos de sexta a terça-feira, com 5% turistas de outros países.

 

"O que fica muito claro para a gente é que, quando a gente está pesquisando todo o público na festa, 60% é local e 40% de fora, então já é um número significativo considerando que você começa de fato a vender os maiores pacotes de sexta a terça", afirmou Ana Paula.

 

Outro dado da pesquisa é que 70% das pessoas já vieram para o Carnaval de Salvador mais de três vezes, para a vice-prefeita isso salienta a fala de Bruno Reis. O principal meio de transporte utilizado pelos turistas é o avião, com 63% do público vindo do Sudeste.

 

"Agora, a nossa expectativa é que de fato essa cidade que está pulsando, que está encantando, ela precisa continuar nesse investimento de infraestrutura turística", concluiu a secretária.

Lula declara que não leva a sério pesquisa de aprovação: “Serve para estudar”
Presidente Lula (PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta quarta-feira (19), que não costuma levar as pesquisas de aprovação, como a última divulgada pelo Datafolha, a sério e que serve apenas para estudar a opinião da população. Além disso, o petista falou, no Palácio do Planalto, que está satisfeito com seu atual mandato.


“Quem me conhece sabe que eu nunca levei definitivamente a sério qualquer pesquisa feita em qualquer momento. Uma pesquisa serve para você estudar, para você saber se você tem que mudar de comportamento, para você saber se tem que mudar de ação, é isso que eu faço”, disse Lula. 


“Mudar ou não mudar o governo é uma coisa que pertence intimamente ao presidente da República. Eu estou muito contente com meu governo. Muito contente. Acho que todo mundo cumpriu à risca o que era para fazer”, falou o presidente, sobre o mandato que vai até o fim de 2026.


O petista ainda falou sobre uma possível reforma ministerial, após ventilar informações de que o centrão vem pressionando o presidente por maior espaço na frente do governo, para haver a aprovação de pautas de interesse do governo, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

 

“Nunca nenhum jornalista ouviu eu dizer que vou fazer reforma ministerial. Essa palavra não existe na minha boca. Não existe porque eu mudo quando eu quiser. Da mesma forma que eu convidei quem eu queria, eu tiro quem eu quiser, na hora que eu quiser”, contou ele.

Paraná Pesquisas: Em alta, desaprovação com governo Lula atinge 55%
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua crescente. Após a Paraná Pesquisas indicar que 50,4% dos entrevistados desaprovavam o governo petista em 13 de janeiro deste ano, o desagrado com o mandatário subiu para 55,0%, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19) pelo mesmo instituto eleitoral.

 

Já a aprovação do atual presidente da republica é de 42%, uma queda de 4% em relação a pesquisa do mês passado. Por outro lado, 45% dos entrevistados consideram a gestão do petista ruim (9,2%) ou péssima (35,8%), índices que subiram cerca de 1% em relação a amostra eleitoral feita em janeiro.

Já a satisfação com a administração do ex-sindicalista ficou em 28,8%, sendo que 9,0% dos ouvidos consideraram a gestão ótima, uma queda de 2,1%, e 19,8% avaliaram o governo como bom, o que também representa um decréscimo de 2,9% em relação aos indicadores do mês anterior.

 

A pesquisa eleitoral foi realizada através de entrevistas pessoais, entre os dias 13 a 16 de fevereiro de 2025 e foram entrevistadas pessoas em 162 municípios, abarcando 26 estados do país.

Popularidade de Lula cai ao menor nível dentre todos seus mandatos; crise econômica é apontada como fator principal
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Uma pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (14) indica que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu seu pior índice em todos os seus mandatos. O levantamento revela que a aprovação do governo caiu de 35% para 24% em apenas dois meses, enquanto a reprovação subiu de 34% para 41%.

 

Outros institutos também apontaram queda na popularidade do presidente, embora em menor escala. A pesquisa Genial Quaest registrou uma redução na avaliação "ótimo/bom" do governo, de 33% em dezembro para 31% no final de janeiro. Já a AtlasIntel apontou uma queda na aprovação de Lula de 43% em novembro para 38% em janeiro.

 

Especialistas e aliados atribuem a queda à alta dos preços dos alimentos. A consultoria Eurasia Group avaliou que a inflação no setor é o "calcanhar de Aquiles" do governo. "Segundo o Datafolha, a aprovação de Lula caiu acentuadamente entre aqueles que ganham menos de dois salários mínimos. Entre esse grupo, sua avaliação de 'ótimo/bom' passou de 49% para 29%", afirmou a consultoria.

 

O levantamento também destaca que a queda foi mais expressiva entre mulheres (de 38% para 24%) e na região Nordeste (de 49% para 33%). "Esses são justamente os grupos demográficos mais sensíveis à maior inflação de alimentos", acrescentou a Eurasia. A consultoria acredita que o governo deverá acelerar a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, medida que ainda está em discussão no Congresso.

 

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, atribuiu os resultados da pesquisa à instabilidade econômica recente. "A pesquisa Datafolha é o reflexo dos dois meses mais difíceis para este governo. Tivemos a especulação desenfreada com o câmbio, que também afetou os preços dos alimentos, o aumento do imposto estadual sobre a gasolina, as péssimas notícias sobre o aumento dos juros, o terrorismo sobre o resultado fiscal e a maior fake news de todos os tempos, sobre a taxação do Pix", escreveu em sua conta na rede social X.

 

Para reverter o cenário, o governo aposta em medidas econômicas, como o programa "Gás pra Todos", que prevê acesso gratuito ao gás de cozinha para a população de baixa renda, e a ampliação do crédito consignado em bancos privados. Ambas as propostas ainda precisam de aprovação do Congresso.

 

A Eurasia avalia que a tendência de queda na popularidade pode influenciar a política econômica do governo."Se a inflação for a culpada mais significativa [pela queda de popularidade], o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, certamente defenderá que reduzir a inflação requer uma economia em desaceleração e uma política monetária mais apertada", diz a consultoria.

 

No entanto, pondera que, apesar do impacto imediato, "os riscos de medidas populistas na economia para o segundo semestre se tornam mais agudos".

AtlasIntel: mesmo com pior avaliação negativa, Lula ganha de Tarcísio, Bolsonaro, Caiado, Eduardo Bolsonaro e Marçal
Foto: Cadu Gomes / Vice-Presidência da República

Apesar de ver a sua avaliação negativa subir a 51%, enquanto caiu a 42% a percepção positiva sobre sua atuação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda se mantém como favorito para vencer as eleições presidenciais de 2026, vencendo todos os adversários apresentados contra o seu nome. Foi o que constatou pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (11). 

 

De acordo com o levantamento, mesmo marcando 51% de menções negativas, Lula teve resultado melhor que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visto de forma negativa por 57% dos entrevistados. O líder petista ainda se sai melhor que Michelle Bolsonaro (52% de avaliação negativa) e que seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad (52%). 

 

A pesquisa mostra que apenas o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, possui avaliação negativa menor que a de Lula. Tarcísio recebeu 48% de menções negativas, contra 44% de avaliações positivas. Entre todos os nomes colocados no levantamento, a primeira-dama Janja foi a que teve o pior resultado, com 57,8% de avaliação negativa.

 

Já nos cenários colocados pela AtlasIntel/Bloomberg para um eventual segundo turno em 2026, o presidente Lula vence os cinco nomes apresentados para a disputa. No primeiro cenário, Lula ganha do governador Tarcísio de Freitas por 45,7% a 44,7%. Tarcísio foi o opositor que registrou a menor diferença no confronto com Lula. 

 

No segundo cenário apresentado pela pesquisa, o atual presidente vence o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) por ampla margem. Nessa disputa, Lula marcou 47,4%, enquanto Caiado chegou a 36,5%. O número de brancos/nulos foi de 16,1%.

 

Em eventual disputa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o líder petista também vence além da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais. Nesse terceiro cenário, o presidente Lula ganha de Bolsonaro por 47,6% contra 43,3%. O número de brancos/nulos nesse cenário foi de apenas 9%. 

 

Já contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a distância obtida pelo presidente Lula é ainda maior. O presidente registrou neste quarto cenário de disputa um total de 49,6%, enquanto o filho do ex-presidente chegou a apenas 36,4%. 

 

O maior índice obtido pelo presidente Lula, entretanto, foi no quinto cenário, em disputa contra o ex-candidato a prefeito, Pablo Marçal (PRTB). Lula alcançou 49,8%, enquanto Marçal chegou a 29,7%, o menor resultado entre todos os nomes colocados. O número de brancos/nulos neste cenário também foi o maior, com 20,5%. 

 

Foram entrevistados 3.125 eleitores, por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR), entre os dias 27 e 31 de janeiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Famílias estão menos endividadas e mais cautelosas com gastos, diz pesquisa
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Uma pesquisa conduzida a pedido da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada na última quinta-feira (6), percebeu melhoria no total de famílias endividadas no país, com diminuição para 76,1% em janeiro. O resultado representa uma queda de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e de 2 pontos percentuais no comparativo com o mesmo período em 2024.

 

Uma das brasileiras que conseguiu sair da situação de endividamento foi a professora Danieli Silveira. Para isso, ela diminuiu bastante os gastos, evitou parcelas e buscou fazer compras somente à vista. "É assim que estou me policiando e conscientizando que o consumo saudável é a melhor saída", explica a docente. Ela se percebe, hoje, como alguém que tem suas dívidas controladas, e é certeira ao afirmar: "Não quero passar por isso novamente".

 

O que ocasionou a situação do tipo "bola de neve" foi o desemprego da professora. “O primeiro vilão foi o cheque especial. Como não tive renda, ele estruturou o pagamento das contas. Quando voltei a ter renda, o rombo negativo nunca dava pra cobrir. Então vieram os cartões de crédito para poder suprir o consumo das necessidades básicas. Um cartão pra pagar outro", contou à Agência Brasil.

 

O cartão de crédito continua sendo a principal modalidade de crédito utilizada pelos consumidores, atingindo 83,9% do total de devedores, valor 3% menor do que o auferido no começo de janeiro. O técnico em logística Cesar (nome fictício) é parte destes endividados, e um dos que não conseguirá pagar suas dívidas. A família teve as contas comprometidas após o afastamento de sua companheira do trabalho para tratamento de um câncer desde o final de 2023. Ela parou de trabalhar como enfermeira no turno da noite, quando recebia um adicional

 

Eles já tinham financiamento imobiliário e empréstimos, mas começaram a acumular dívidas no cartão de crédito, que foram aumentando. Cesar recorreu ao Procon paulista para negociar os juros, e deve conseguir condições melhores de pagamento já nas próximas semanas. "Vou ser sincero, estou mais preocupado com a saúde mental da minha esposa e da família em geral", conta o técnico, que espera reorganizar as finanças após a renegociação.
 

Pesquisa
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), também apurou se as pessoas conseguirão pagar suas dívidas. Em janeiro deste ano 29,1% das famílias têm dívidas em atraso e 12,7% não conseguirão pagá-las. Em dezembro eram 29,3% e 13%, respectivamente, e em janeiro de 2024 eram 28,3% e 12%. Foi o primeiro recuo na inadimplência desde julho de 2024.

 

As dívidas comprometem, em média, 30% da renda das famílias ouvidas. Segundo o estudo este dado é subjetivo, o que indica que as pessoas podem estar menos propensas a realizar gastos,com perspectivas mais conservadoras para o consumo.

 

As famílias mais vulneráveis, que são aquelas que recebem até 3 salários mínimos, representaram o único grupo pesquisado que teve aumento em suas dívidas,cujo percentual de endividamento aumentou, na comparação com janeiro de 2024 (79,2%) e 18,4% não terão como quitar suas dívidas. O estudo também percebeu que um quinto de todas as famílias com dívidas tem mais da metade de sua renda comprometida.

 

Mesmo com o resultado positivo dos índices de endividamento e inadimplência a CNC estima que  o endividamento das famílias voltará a crescer durante este ano. Segundo o estudo os percentuais devem começar a subir a partir de março, fechando o ano com 77,5% das famílias brasileiras endividadas e 29,8% inadimplentes.

Maioria dos brasileiros é favorável à regulação das redes sociais, desde que não limite a liberdade de expressão
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Cerca de seis em cada dez brasileiros são favoráveis à regulação das redes sociais, entretanto, dentro desse grupo, metade só é favorável se essa regulação não limitar a liberdade de expressão. Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa realizada pela Nexus – Inteligência e Pesquisa de Dados, e divulgada nesta terça-feira (4).

 

Segundo a pesquisa, 60% dos entrevistados responderam positivamente quando questionados sobre a implementação de novas regras no país que regulem as atividades no ambiente virtual. Na mesma linha, 29% se mostraram contrários à regulação e 12% preferiram não manifestar opinião a respeito.

 

Entre esse grupo de entrevistados que se declararam favoráveis à regulação, 50% disse ser favorável apenas se não houve limitação à liberdade de expressão na internet e nas redes sociais, e 48% defendem a regulação mesmo que, em alguns casos, haja limite ao direito previsto na Constituição. Os 2% restantes não souberam se posicionar.

 

De modo geral, o levantamento revelou que 28% dos brasileiros são incondicionalmente favoráveis à regulação, percentual quase idêntico aos 29% que se mostraram incondicionalmente contrários. E para 30% dos entrevistados, deve haver regulação desde que não limite a liberdade de expressão. 

 

A pesquisa realizada pela Nexus mostrou ainda que 78% dos brasileiros acreditam que as plataformas de redes sociais deveriam ter mais responsabilidade por suas atividades. E 64% afirmam que a regulação é uma importante forma de combater a difusão da desinformação. A maioria dos entrevistados disse também acreditar que um novo regramento pode reduzir a disseminação de discursos de ódio.

 

Quanto à política de moderação de conteúdo, alterada recentemente pela empresa Meta nas redes sociais usadas pelos norte americano, a ampla maioria dos brasileiros (73%) acredita que a checagem de fatos é importante. A maior parte (65%), no entanto, apoia a análise de conteúdo feita pelo próprio usuário.

 

A Nexus realizou o levantamento com duas mil entrevistas entre os dias 10 e 15 de janeiro com pessoas de todos os estados, a partir de 16 anos. A margem de erro foi estimada em dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Carnaval ou São João: festa junina é a preferida do brasileiro, indica pesquisa
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Brasil é mundialmente conhecido como o país do Carnaval, porém, parece que a preferência de quem vive por aqui é por outra festa, o São João.

 

Uma pesquisa feita pela consultoria JLeiva Cultura & Esporte, apresentada nesta segunda-feira (3), em um seminário no Itaú Cultural, em São Paulo, identificou também que o gênero musical preferido em 15 das 27 capitais brasileiras é o sertanejo.

 

O levantamento ouviu 19.500 pessoas com 16 anos ou mais em todas as capitais brasileiras, entre 19 de fevereiro e 22 de maio de 2024. O gênero foi citado por 34% do público como um de seus três ritmos prediletos, superando o pagode (18%) e o samba (11%) somados. 

 

Quanto a festa junina, a pesquisa apontou que ela ultrapassa o Carnaval na preferência do público, com 78% dos moradores das capitais afirmando que frequentam festas juninas, e menos da metade (48%) vai a desfiles ou blocos de Carnaval. 

 

"Em nenhuma capital, o Carnaval apareceu à frente da festa junina para essa pergunta. No Recife, a diferença estava na margem de erro – festa junina com 74% e Carnaval com 71%. Nas demais capitais, a diferença superou os 10 pontos percentuais", afirmou João Leiva, diretor da JLeiva Cultura & Esporte.

 

No entanto, se a pergunta é sobre a festa mais importante da cidade, mais gente cita o Carnaval (12%) que o São João (10%).

 

Em entrevista à Agência Brasil, Leiva explicou que as festas juninas são mais descentralizadas do que o Carnaval, ocorrendo até mesmo em escolas e igrejas católicas, o que contribui para um público mais amplo e diversificado.

 

"Essa característica – incontáveis eventos distribuídos por quase todas as regiões – ajuda a aumentar o acesso. Por outro lado, mesmo as festas juninas de grande porte, em grandes espaços, não chegam a ter tanto alcance midiático quanto os grandes blocos e desfiles de Carnaval. Ou seja: as festas juninas, somadas, têm mais gente, mas menos fama", acrescentou o pesquisador.

Quaest: Pesquisa aponta Gusttavo Lima como adversário com menor diferença para Lula em eventual 2º turno em 2026
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O cantor Gusttavo Lima é o adversário que apresenta a menor diferença para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um possível segundo turno na eleição presidencial de 2026. A informação consta na pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (3). O maior contraste ocorre na disputa entre Lula e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

 

No cenário em que enfrenta Gusttavo Lima, Lula aparece com 41% das intenções de voto, enquanto o sertanejo registra 35%. Os indecisos somam 3%, e brancos, nulos ou aqueles que não pretendem votar representam 21%.

 

Já contra Ronaldo Caiado, o atual presidente atinge 45%, enquanto o governador goiano fica com 26%. Nesse cenário, 4% dos entrevistados se declararam indecisos, e 25% afirmaram que votariam em branco, anulariam o voto ou não compareceriam às urnas.

 

O levantamento considerou seis possíveis disputas no segundo turno da eleição presidencial de 2026. Em todas as simulações, Lula aparece à frente dos adversários.

 

A pesquisa ouviu 4.500 pessoas presencialmente entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

 

Confira abaixo os cenários:

Cenário 1
Lula (PT) – 41%
Gusttavo Lima (Sem partido) – 35%
Indecisos – 3%
Branco/Nulo/Não vai votar – 21%

 

Cenário 2
Lula (PT) – 44%
Eduardo Bolsonaro (PL) – 34%
Indecisos – 3%
Branco/Nulo/Não vai votar – 19%

 

Cenário 3
Lula (PT) – 44%
Pablo Marçal (PRTB) – 34%
Indecisos – 3%
Branco/Nulo/Não vai votar – 19%

 

Cenário 4
Lula (PT) – 43%
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 34%
Indecisos – 4%
Branco/Nulo/Não vai votar – 19%

 

Cenário 5
Lula (PT) – 45%
Romeu Zema (Novo) – 28%
Indecisos – 4%
Branco/Nulo/Não vai votar – 23%

 

Cenário 6
Lula (PT) – 45%
Ronaldo Caiado (União) – 26%
Indecisos – 4%
Branco/Nulo/Não vai votar – 25%

Lula perde apoio entre católicos e no Nordeste e desaprovação chega a 51%, revela pesquisa PoderData
Foto: Edu Mota / Brasília

Depois do mau resultado verificado na última segunda-feira (27) na pesquisa Genial/Quaest, um novo levantamento divulgado nesta quarta (29) amplia as preocupações do governo federal com a queda acentuada na aprovação do presidente Lula. Desta vez foi o PoderData, instituto de pesquisa do site Poder360, que constatou o aumento da impopularidade da gestão petista.

 

De acordo com a pesquisa, a desaprovação ao governo Lula aumentou de 48% para 51%, e a aprovação caiu de 45% para 42%. Com isso, se ampliou de três para nove pontos percentuais a distância entre a desaprovação e a aprovação do governo, a maior diferença já apurada neste terceiro mandato. 

 

A comparação com os números da pesquisa PoderData realizada em janeiro de 2023, quando o presidente Lula havia acabado de tomar posse, mostra um quadro ainda mais dramático da quebra de confiança na relação entre o governo e o povo brasileiro. Naquela ocasião, o governo tinha 52% de aprovação e 39% de desaprovação, uma distância de 13 pontos percentuais a favor da administração petista. De lá pra cá, a aprovação caiu 10% e a desaprovação subiu 12%. 

 

Entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, a administração presidente Lula é desaprovada por 48% e aprovada por 43%. Em dezembro, as taxas eram de 46% de aprovação e 44% de rejeição. 

 

A região Nordeste também traz más notícias para o presidente. O líder petista ainda segue mais bem aprovado do que rejeitado no Nordeste, entretanto, a conjuntura nessa região começa a ficar menos favorável: 51% aprovam e 43% desaprovam o governo, uma distância de apenas oito pontos percentuais. Há dois anos, a diferença era de 20 pontos.

 

O presidente Lula também perdeu apoio também entre os católicos, até de maneira mais acentuada do que entre eleitores nordestinos. Dos entrevistados que dizem se identificar com essa religião, 48% aprovam a gestão petista, e 43% desaprovam. Em dezembro, as taxas eram de 52% de aprovação e de 40% de desaprovação. 

 

Dentre os evangélicos, estrato da população com o qual Lula tem mais dificuldade de se relacionar, a rejeição aumentou. A pesquisa mostra que 68% desaprovam seu governo e 26% aprovam (no último levantamento, a desaprovação era de 63% e a aprovação estava em 29%, ou seja, a distância aumentou de 34% para 42%). 

 

A queda na aprovação do governo ocorre até mesmo entre os eleitores que declaram ter votado em Lula na eleição presidencial de 2022. Neste grupo de eleitores do presidente, 23% agora dizem desaprovar a gestão (eram 10% no início do mandato). Nos últimos dois anos, a taxa dos que afirmam aprovar o governo caiu de 87% para 73% no levantamento mais recente.
 

Banco Central apura que, passada a crise do Pix, volume de transações voltou a crescer em todo o país
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Duas semanas depois que o governo Lula revogou a Instrução Normativa da Receita Federal que ampliava a fiscalização do órgão sobre todo tipo de movimentação financeira, foi registrado aumento no volume de transações via Pix em todo o país. O crescimento foi apurado no período de 16 a 27 de janeiro, logo depois que fortes críticas da população e vídeos com fake news sobre taxação do Pix levaram a equipe econômica a revogar a medida da Receita que havia entrado em vigor no primeiro dia de 2025. 

 

Segundo o Sistema de Pagamentos Instantâneo (SPI) do Banco Central (BC), divulgado nesta terça-feira (28), o número de transferências por via do Pix no referido período totalizou R$ 1,923 bilhões, o que representou uma alta de 0,24% em relação aos mesmos dias do mês de novembro. 

 

Em relação ao mês de dezembro do ano passado, o volume de transferências via Pix em todo o Brasil caiu 13,1% na comparação entre os dias 16 e 27. No entanto, conforme explica o Banco Central, o último mês do ano historicamente tem um pico de transferências por causa do pagamento do décimo terceiro salário, das compras de Natal e das férias de fim de ano. Dessa forma, o padrão histórico utilizado pelo BC para fazer a comparação é com o mesmo período de novembro.

 

A onda de informação falsas ou distorcidas sobre o Pix que circulou na primeira quinzena de janeiro fez o volume de transações cair 13,4% de 1º a 15 de janeiro em relação a dezembro. Na comparação com o mesmo período de novembro, o recuo chegou a 6,7%. Se for considerado o período entre 1 e 14 de janeiro, a queda chega a 15,7% em relação a dezembro e a 7,9% em relação a novembro.

 

A chamada “crise do Pix” causou imediato prejuízo para a imagem do presidente Lula e do governo federal. Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda (27) mostrou queda acentuada no índice de aprovação ao trabalho de Lula, que caiu de 52% em dezembro de 2024 para 47% em janeiro de 2025.

 

O levantamento aponta, pela primeira vez desde o início do mandato, um índice de desaprovação (49%) superior ao de aprovação (47%). Uma das quedas mais acentuadas na avaliação de Lula aconteceu na região Nordeste, onde em dezembro o presidente tinha 67% de aprovação. Agora são 59%. A Quaest destacou, ainda, fortes perdas de aprovação do governo entre pessoas de renda baixa ou média.

 

Quando os participantes da pesquisa foram perguntados sobre as notícias negativas mais lembradas no governo Lula, a regulação do Pix foi, de longe, a mais citada: 11%. Apesar do índice aparentemente baixo, a segunda opção mais citada (“Não faz o que promete/é corrupto”) somou apenas 3%. Inflação e aumentos de impostos vieram em seguida, com 2% cada.

 

A pesquisa também captou um sentimento negativo sobre a percepção econômica. Enquanto 25% das pessoas afirmam que a economia melhorou em 2024, outras 39% dizem que piorou e 32% afirmam que ficou “do mesmo jeito”. 
 

Crise do Pix, alta no preço dos alimentos e até problemas na comunicação afetam imagem de Lula, revela Quaest
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (27), que revelou o aumento na desaprovação do governo federal, possui diversas outras más notícias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além da percepção de que a condução da economia não tem sido boa, a chamada “crise do Pix” causou danos à imagem do governo, a alta no preço dos alimentos também danifica a visão dos brasileiros sobre a equipe do presidente, e até a comunicação está sendo criticada pela população.

 

Nesta semana, o presidente Lula pretende realizar reuniões para avaliar medidas que possam contribuir para uma redução no preço dos alimentos. A pesquisa Quaest mostra que essa ação do governo se torna fundamental para reverter a piora no humor da população brasileira a respeito do governo federal. 

 

Para 39% dos entrevistados pela Quaest, a economia do país piorou (eram 40% em dezembro). Outros 32% dizem que a economia está regular (eram 30%), e para 25%, a situação econômica do país melhorou (eram 27% na última pesquisa).

 

O preço dos alimentos pode ter influência sobre essa piora na percepção dos brasileiros: 83% disseram que o preço dos alimentos nos mercados aumentou no último mês. Para 57%, teve aumento no preço do combustível e 62% apontaram aumento nas contas de água e luz. Perguntados sobre a proposta de mudar a validade dos alimentos, 63% disseram ser contra e 22% a favor.

 

Para metade da população (50%), o país está indo na direção errada e 39% avaliam que está no caminho certo. Em dezembro, 46% achavam que estava no rumo errado e 43% no caminho certo. Os entrevistados da Quaest foram questionados se acham que o presidente Lula é bem intencionado e o resultado foi quase um empate: 47% acham que o presidente é bem intencionado e 46%, que não é.

 

Em relação à polêmica envolvendo a medida tomada pela Receita Federal para aumentar a fiscalização sobre movimentações financeiras por meio do Pix, 66% dos entrevistados disseram que o governo mais errou do que acertou. Outros 19% acreditam que a administração petista acertou mais do que errou. 

 

A comunicação do governo, que sofreu alteração neste mês de janeiro, com a entrada do publicitário baiano Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República, não tem sido bem avaliada pelos entrevistados. Um total de 53% disse que avaliam a comunicação governamental como negativa. Outros 23% consideram a comunicação regular, e apenas 18% a avaliam como positiva.

 

Ainda no campo da comunicação governamental, a população disse ter visto mais notícias negativas do que positivas sobre o governo Lula. Segundo a pesquisa, 43% disseram ver mais notícias negativas, 28% mais notícias positivas e 25% afirmaram que não têm ouvido notícias.

 

Em um questionamento espontâneo, no qual os entrevistados respondem sem a apresentação de cartões, a questão da regulação do Pix foi a notícia negativa mais mencionada pelos entrevistados. Um total de 11% considerou essa a pior notícia que ouviram sobre o governo Lula nas últimas semanas.

 

Após a questão da regulação do pix, apareceram como notícias mais negativas: Não faz o que promete/é corrupto: 3%; Aumento de preços/inflação: 2%; Aumento dos impostos: 2%; Aumento dos combustíveis/gasolina: 1%; Declarações sobre Sergio Moro/PCC: 1%; Falhas no Bolsa Família/Auxílio Reclusão: 1%; Postura negativa do presidente: 1%; Legalização do aborto: 1%; Viaja demais/que ele não para no Brasil: 1%; Outras: 29%; Não ouviu nenhuma notícia negativa: 28%; Não sabe/Não respondeu: 17%.

 

O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e realizado entre os dias 23 e 26 de janeiro de 2025. Foram entrevistados 4.500 eleitores em todo o Brasil, com uma margem de erro geral de um ponto percentual, para mais ou para menos.
 

Grande maioria dos brasileiros vê sua renda mensal comprometida com os gastos do início do ano
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

Cerca de oito em cada dez brasileiros afirmam que os gastos que sempre acontecem no início de cada ano tem uma forte parcela de comprometimento da sua renda mensal, embora um terço das pessoas não saibam o quanto do que recebem acaba sendo comprometido com esses pagamentos. Esse é um dos resultados de uma pesquisa realizada pela empresa Zooz Smart Data. 

 

Para realizar o levantamento, foram entrevistas mais de 25 mil pessoas, entre os dias 10 e 13 de janeiro. A pesquisa procurou saber o peso de contas e impostos que anualmente chegam às mãos dos brasileiros nas primeiras semanas de janeiro, como IPTU, IPVA, além de material escolar e gastos de fim de ano acumulados, assim como também férias.

 

De acordo com a pesquisa, quando perguntados sobre qual seria o percentual da renda comprometido com esses gastos de início de ano, 32,92% disseram gastar até 50%. Para outros 32,74%, o gasto chega a cerca de 25% do saldo financeiro mensal. Um dado que também se destaca é o fato de 34,34% afirmarem não ter noção da quantidade de comprometimento da sua renda com esses gastos.

 

O levantamento da empresa Zoox mostra também que 82,78% dos entrevistados acreditam que é importante saber lidar com o dinheiro. Para 75,67% dos brasileiros ouvidos pela empresa, é importante guardar parte do 13º salário ou de qualquer outro bônus de fim de ano, como forma de ajudar a quitar esses gastos que acontecem a cada início de ano.

 

Ainda segundo a pesquisa, 73,59% dos entrevistados afirmaram que pretendem economizar e criar uma reserva financeira ao longo de 2025. Essa intenção é vista como fundamental para conseguir dar conta dos gastos do início do próximo ano, de 2026.  
 

Gusttavo Lima aparece em segundo lugar em pesquisa para presidente, aponta levantamento
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Uma pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Simplex, encomendada pelo Blog do Elielson e pela CBN Recife, revelou que o cantor Gusttavo Lima aparece em segundo lugar nas intenções de voto para a Presidência da República em 2026.

 

Resultados da pesquisa presidencial:


Lula (PT): 33,7%
Gusttavo Lima (sem partido): 20,7%
Tarcísio de Freitas (Republicanos): 16,1%
Pablo Marçal (PRTB): 8,4%
Brancos/Nulos/Indecisos: 21,1%

 

O levantamento foi conduzido entre os dias 3 e 4 de janeiro, por meio de ligações telefônicas automatizadas, abrangendo 1.000 entrevistados em todo o território nacional.

 

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Com margem de erro de 3,1 pontos percentuais e um grau de confiança de 95%, os resultados mostram um cenário de empate técnico entre Gusttavo Lima e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

 

O anúncio de Gusttavo Lima se candidatar à Presidência da República em 2026, aconteceu no último dia 2 de janeiro. Segundo o artista, as conversas com grupos políticos já começam na intenção de entrar para a política.

Pesquisa revela forte alta na quantidade de eleitores de Bolsonaro que enxergam influência dele no 8 de janeiro
Foto: Joédson Alves/Agencia Brasil

Na semana em que será realizado um ato em Brasília comandado pelo presidente Lula para lembrar os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 e celebrar a força da democracia, uma pesquisa realizada pela Quaest revela que aumentou significativamente a quantidade de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que admitem a influência dele no vandalismo e destruição das sedes dos três poderes. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (6) pelo jornal Estado de S.Paulo. 

 

Segundo o levantamento da Quaest, caiu 26 pontos percentuais (de 81% verificados em dezembro de 2023 para 55% em dezembro de 2024) a quantidade de eleitores de Bolsonaro que não enxergam influência dele nos atos de 8 de janeiro. Por outro lado, no mesmo período foi verificado um aumento de 24 pontos percentuais (de 13% para 37%) entre os eleitores bolsonaristas que passaram a enxergar de forma mais crítica a participação dele no episódio. 

 

Outros 9% disseram não saber ou não responderam aos questionamentos. A pesquisa Quaest foi realizada entre os dias 4 e 9 de dezembro, com 2.012 entrevistas presenciais, com brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

 

Se entre os eleitores de Jair Bolsonaro houve uma queda acentuada na quantidade de pessoas que não atribuem a ele qualquer influência nas manifestações realizadas há dois anos em Brasília, por outro lado, cresceu em meio aos apoiadores do presidente Lula a quantidade de pessoas que descartam que Bolsonaro teria influenciado os manifestantes. 

 

Quando questionados sobre a participação de Bolsonaro no 8 de janeiro, 29% dos eleitores de Lula dizem que ele não teve influência nos atos, um aumento de 13 pontos percentuais em relação ao resultado de dezembro de 2023 (eram 16% na ocasião).

 

Da mesma forma, houve redução significativa entre os apoiadores de Lula na percepção de influência de Bolsonaro na quebradeira em Brasília. Na pesquisa atual, 60% dos eleitores do líder petista disseram enxergar influência do ex-presidente nos acontecimentos de 8 de janeiro, número que era de 76% em dezembro do ano passado. Já os que afirmam não saber ou não responderam são 11% do total. 

 

Ao somar a percepção de todos os grupos demográficos entrevistados pela Quaest, chega-se ao percentual de 39% de brasileiros que avaliam não haver influência de Bolsonaro nos episódios de invasão e destruição das sedes dos três poderes. Já a posição de acreditar que Jair Bolsonaro influenciou os manifestantes chegou a 50%. Outros 11% fazem parte do grupo que não soube responder ou preferiu não se manifestar. 
 

Brasileiros estão desiludidos com governo e acham que esforço próprio e ajuda divina podem fazer a vida melhorar
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Apenas 4% dos brasileiros acredita que o governo federal é capaz de fazer sua vida melhorar em 2025, e para a maioria (46%), a conquista das metas no novo ano será alcançada graças ao próprio esforço. Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa realizada em todo o país pelo Instituto Locomotiva em parceria com a QuestionPro, e divulgada pelo jornal Estado de S.Paulo. 

 

A pesquisa, que ouviu 1.461 pessoas em todo o país, entre os dias 2 a 4 de dezembro, revela que a expectativa em relação a outras esferas de poder é ainda pior do que visão sobre o governo federal. De acordo com o levantamento, apenas 2% dos entrevistados creem que o governo estadual tem como colaborar para a melhoria de sua vida, e outros 2% dizem acreditar que a prefeitura da sua cidade poderia ser responsável por uma vida melhor em 2025. 

 

Para 22% das pessoas entrevistas pelo Instituto Locomotiva, a melhoria de suas vidas acontecerá graças a uma ajuda divina ou da igreja a qual pertencem. Para 13% é a família quem pode colaborar com essa melhoria, e 5% dizem contar com a própria sorte. O local de trabalho foi mencionado por 3% e amigos, por 2%. Além disso, outros 2% afirmaram que ninguém pode contribuir para que sua vida seja melhor.

 

Já quando perguntados sobre quais temas deveriam constar de suas resoluções para 2025, as respostas dos entrevistados variaram de mudança de hábitos à abertura de um negócio próprio, passando por mais tempo com a família, desenvolvimento pessoal, estudos e emprego.

 

O levantamento também revelou que, em relação às metas fixadas para 2024, 57% dos entrevistados conseguiram guardar ou investir dinheiro, como planejado. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos porcentuais para mais ou para menos. 
 

Brasil tem mais de 73 milhões de pessoas endividadas, revela levantamento feito pelo Serasa
Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil

Cerca de 73 milhões de brasileiros estavam endividados em todo o país no mês de outubro deste ano, marca que só não foi maior do que a registrada em abril. Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo Serasa e divulgado nesta segunda-feira (30). 

 

A pesquisa mostra que a população que se encontra dentro da faixa etária de 41 a 60 anos é a que possui a maior quantidade de pessoas com nome restrito devido às dívidas (35,1% do total). Na sequência os mais endividados estão nas faixas etárias de 26 a 40 anos (34,0%), acima de 60 anos (19,2%) e os jovens entre 18 e 25 anos (11,8%).

 

Ao todo, são 276,08 milhões de dívidas, sendo R$ 402,03 bilhões o montante total. O valor médio de dívidas por pessoa era de R$ 5.504,33 em outubro, e o valor médio de cada dívida foi de R$ 1.457,48 no mesmo período.

 

Segundo informou o Serasa, o valor médio de cada acordo realizado em outubro na plataforma de renegociação de dívidas "Serasa Limpa Nome" foi de R$ 734,83. O levantamento revela também que mais de R$ 10,51 bilhões em descontos foram concedidos no mês aos devedores que buscaram acordos para parcelamento dos débitos.

 

Existem ainda outras 550 milhões de ofertas que ainda estão disponíveis para negociação no Serasa Limpa Nome. Essas ofertas somam mais de R$ 802 bilhões em dívidas.

64% dos brasileiros são a favor do fim da escala 6x1
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha, nesta sexta-feira (27), apontou que 64% dos brasileiros defendem o fim da escala 6x1, na qual o trabalhador possui um dia de folga a cada 6 dias trabalhados. A pesquisa trouxe ainda que 33% dos brasileiros são contra a redução da escala e 3% não souberam responder.

 

Além disso, o instituto apontou que 70% dos entrevistados afirmaram que a jornada de trabalho ideal seria de 5 dias, enquanto 17% preferem uma jornada de 6 dias e apenas 7% apoiaram a escala de 4 dias. 

 

Em relação às horas de trabalho, 82% dos brasileiros defendem uma jornada diária de até 8 horas, ao passo que 7% defendem uma jornada entre oito e doze horas e apenas 1% defendem mais de 12 horas de trabalho diárias.

 

Entre os homens, 58% disseram aprovar a redução da jornada de trabalho, enquanto 40% se disseram contrários. Entre as mulheres, o número de apoiadores foi maior, chegando a 70%, contra 26% das entrevistadas contrárias à redução da jornada de trabalho.

 

Em relação à cor dos entrevistados, 72% dos autodeclarados pretos se disseram a favor da redução, enquanto 66% dos entrevistados pardos e 59% dos brancos defenderam a alteração.

 

Por faixa salarial, aqueles que recebem até dois salários mínimos se mostraram mais apoiadores à medida, com 68% dos entrevistados nesta faixa de renda apoiando a redução da jornada. Entre os que recebem entre 2 e 5 salários mínimos, a aprovação foi de 64% e entre os que ganham mais de cinco salários mínimo, a aprovação foi de 56%.

 

Um projeto de lei apresentado pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) prevê a extinção da escala de trabalho 6x1 e a instituição da jornada de trabalho 4x3, na qual se folga três dias para cada 4 dias trabalhados. A proposta já recebeu 171 apoios na Câmara e será avaliada pela casa.

 

Para a pesquisa, foram escutadas 2.002 pessoas com 16 anos ou mais, em 113 municípios brasileiros entre os dias 12 e 13 de dezembro. Conforme o instituto, a margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança do estudo é de 95%.

Arena Fonte Nova marca lista de estádios mais difíceis de jogar no Brasil
Foto: Divulgação / ECB

Em pesquisa feita pelo Uol, a Arena Fonte Nova foi citada como um dos estádios mais difíceis de jogar no Brasil. Com 50% dos votos, a NeoQuimica Arena, estádio do Corinthians, em São Paulo, foi declarado o mais difícil de todos os citados. 

 

O top 3 ainda contou com outros dois estádios paulistas, o Allianz Parque, com 15,7%, e o Morumbis, com 13,2%. Além desses, do Rio de Janeiro, Maracanã e Nilton Santos também foram citados com Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, Heriberto Hülse, em Criciúma, e Ligga Arena, em Curitiba.

 

De Salvador, o único palco do futebol citado foi a casa do Bahia, a Arena Fonte Nova. O Estádio Manoel Barradas não fez parte da lista. A pesquisa foi feita a partir das respostas de atletas à pergunta "Qual o estádio mais difícil de jogar no Brasil?”.

 

Essa foi a quarta vez que o Corinthians carregou o posto de ter o estádio mais difícil do Brasil. A NeoQuímica também levou em 2014, 2016 e 2023. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Marcone Amaral

Marcone Amaral
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".

 

Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

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O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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