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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

tarcisio

PL aciona Flávio Bolsonaro para conter ataques de Eduardo a Tarcísio de Freitas
Foto: Divulgação / Senado

Lideranças do Partido Liberal (PL) solicitaram ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que intervenha para conter os ataques públicos feitos por seu irmão, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

 

Segundo relatos de bastidores, dirigentes do partido pediram a Flávio que oriente Eduardo a “baixar o tom” e conduzir eventuais desavenças com Tarcísio de forma reservada, evitando declarações públicas que possam alimentar tensões internas.

 

Nos bastidores do PL, as críticas de Eduardo foram interpretadas como um “excesso”. Avalia-se que o deputado, atualmente com atuação destacada junto ao entorno do ex-presidente norte-americano Donald Trump, estaria empolgado com o novo papel e teria ultrapassado os limites ao confrontar um aliado político considerado estratégico pelo partido.

 

As informações são do Metrópoles.

Tarcísio liga para ministros do STF para liberar viagem de Bolsonaro aos EUA visando negociar fim do tarifaço
Foto: Alan Santos / PR

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tentou costurar um acordo para que o Supremo Tribunal Federal autorizasse Jair Bolsonaro (PL) viajar para os Estados Unidos para se encontrar com o presidente norte-americano Donald Trump. O gestor telefonou para ministros da Corte e alegou que Bolsonaro teria a capacidade de diminuir o “tarifaço” aplicado aos produtos brasileiros.

 

Além disso, o governador afirmou que a autorização seria um sinal de “boa vontade” do STF em solucionar a questão. A proposta, no entanto, foi prontamente recusada pelos ministros. Conforme informação da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, a ideia foi considerada fora de propósito pelos magistrados.

 

De acordo com interlocutores de Bolsonaro, a ideia era costurar um acordo para que Bolsonaro viajasse aos EUA junto com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) para que eles discutissem a aprovação, pelo Congresso, de uma anistia ao ex-presidente.

 

Vale lembrar que o ex-presidente está impedido de sair do Brasil e teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024. Bolsonaro é investigado por tentativa de golpe de Estado para se manter no poder por meio de uma minuta golpista que previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

 

A coluna entrou em contato com a assessoria de imprensa de Tarcísio, mas não foi respondida. O governador está sob intensa pressão de setores econômicos paulistas que serão prejudicados com o tarifaço de Trump.

Aliados de Bolsonaro veem vice de Tarcísio como o caminho para Michelle chegar ao Planalto
Foto: Reprodução / Instagram

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro poderá disputar as eleições presidenciais de 2026 como candidata à vice-presidência, compondo uma eventual chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

 

Segundo integrantes do grupo político de Bolsonaro, a principal justificativa para que Michelle não lidere a chapa é o fato de nunca ter ocupado cargo eletivo. Para esse núcleo, o posicionamento como vice seria uma alternativa viável para consolidar apoio dentro da base bolsonarista e de outros setores estratégicos.

 

Tarcísio de Freitas é apontado como o nome de maior aceitação entre o Centrão, o mercado financeiro e parte significativa do eleitorado conservador. Com Bolsonaro inelegível para o próximo pleito, o governador paulista é considerado o principal nome do campo bolsonarista para disputar a Presidência.

 

Ainda conforme a avaliação interna, ao aceitar integrar a chapa como vice, Michelle abriria espaço para que outro aliado dispute a vaga ao Senado pelo Distrito Federal – cargo ao qual ela também é cotada.

 

As informações são do Metrópoles.

Kassab reafirma que PSD apoiará Tarcísio em eventual candidatura à Presidência
Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, voltou a declarar neste sábado (7) que o partido está pronto para apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em uma possível candidatura ao Palácio do Planalto em 2026. A afirmação foi feita durante um evento realizado pelo grupo Esfera Brasil, no Guarujá (SP).

 

"Todos sabem que Tarcísio é candidato à reeleição. Se não fosse, teria o apoio do PSD para a Presidência da República", disse Kassab, que atualmente ocupa o cargo de secretário de Governo e Relações Institucionais da gestão paulista.

 

A sinalização de apoio ao governador não é inédita. Em abril, Kassab já havia destacado que Tarcísio é o nome preferencial da legenda para disputar o comando do Executivo federal. Na ocasião, chegou a afirmar que, caso ele entre na corrida presidencial, a centro-direita não deve lançar outro nome.

 

Apesar da preferência por Tarcísio, Kassab mencionou que o PSD mantém outras opções caso o governador decida disputar a reeleição em São Paulo. Entre os cotados, estão os governadores Ratinho Junior (Paraná), que já atua como pré-candidato, e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), citado como alternativa mais recente dentro da legenda.

Bolsonaro reúne sete governadores em manifestação pela anistia dos presos do 8 de janeiro, inclusive Ronaldo Caiado
Foto: Redes sociais Flávio Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu reunir sete governadores para participar da manifestação deste domingo (6) em defesa do projeto que anistia os presos pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A manifestação acontece na Avenida Paulista, em São Paulo. 

 

Uma foto divulgada antes da entrada do ex-presidente na manifestação mostra Bolsonaro reunido com os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo, Romeu Zema (Minas Gerais), Ratinho Jr. (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina), Mauro Mendes (Mato Grosso), e Wilson Lima (Amazonas).  

 

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), havia anunciado presença na manifestação, mas em vídeo divulgado nas suas redes sociais, disse que as fortes chuvas que caíram nos últimos dias no Estado inviabilizaram a sua ida a São Paulo. 

 

O ato de protesto deste domingo é o quinto realizado por Jair Bolsonaro desde que deixou a presidência da República, mas é o primeiro que ele organiza depois de ter virado réu no Supremo Tribunal Federal. 

 

A primeira manifestação aconteceu em 25 de fevereiro do ano passado, na Avenida Paulista, em São Paulo, e reuniu cerca de 300 mil pessoas. O segundo protesto ocorreu em 21 de abril, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e teve público estimado de 40 mil pessoas.

 

O terceiro protesto foi novamente na Avenida Paulista, em 7 de setembro do ano passado, e teve presença de 60 mil pessoas. Já o quarto evento se deu em 16 de março deste ano, de novo na praia de Copacabana, desta vez com a presença de apenas 25 mil pessoas. 
 

Lula, Alckmin e Padilha entregam ambulâncias em Sorocaba com o "Prefeito TikTok", vaiado por sindicalistas no evento
Foto: Cadu Gomes / Vice-Presidência da República

Em seu primeiro evento público após ter sido empossado como ministro da Saúde, Alexandre Padilha acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) à cidade de Sorocaba (SP), O presidente Lula visitou a cidade de Sorocaba (SP), nesta sexta-feira (14), para a entrega de 789 ambulâncias que estarão disponíveis para o Samu. Essa foi a maior entrega de ambulâncias do Samu já feita durante o terceiro mandato de Lula. 

 

O evento contou com a participação do prefeito Rodrigo Manga, do Republicanos, apelidado de “Prefeito TikTok”, por sua forte atuação em redes sociais. Manga possui milhões de seguidores em diversos canais, e costuma publicar vídeos descontraídos e de linguagem moderna. 

 

Rodrigo Manga, que está em seu segundo mandato à frente da Prefeitura de Sorocaba, vem sendo inclusive apontado por correligionários como possível candidato ao governo de São Paulo. O prefeito, entretanto, é aliado do governador Tarcísio de Freitas, do mesmo partido, e disse que só aceitará participar da disputa caso Freitas decida concorrer à presidência da República. 

 

Após a entrega das ambulâncias, durante os discursos no palanque principal, o prefeito foi vaiado por apoiadores do presidente Lula. A plateia era composta principalmente de membros de sindicatos da cidade. Apesar de fazer oposição a Lula, o prefeito optou por comparecer ao ato e agradeceu ao presidente, falando em um “momento extraordinário” para para o município.

 

“Quero cumprimentar a galera do sindicato que está vaiando, mas, ó, coração para vocês”, disse Manga, fazendo um gesto de coração com as mãos.

 

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, os novos veículos estão sendo entregues graças ao investimento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), que está possibilitando a universalização de serviços essenciais na rede pública de todo o país, como é o caso do Samu. Padilha falou na solenidade, e além de fazer um agradecimento público à ex-ministra da saúde Nísia Trindade pela atuação na pasta, prometeu a entrega de mais de 1.500 ambulâncias do Samu até maio, além de reafirmar o compromisso em reduzir as filas no SUS (Sistema Único de Saúde).

 

Das ambulâncias entregues nesta sexta, 703 são para renovação da frota de 501 cidades em 13 estados. Cada uma custou R$ 289 mil, totalizando R$ 203,1 milhões. Outros 86 veículos (Unidades de Suporte Avançado) são para expansão do Samu em 72 cidades de 17 estados, ao custo de R$ 469,8 mil cada um (R$ 40,4 milhões no total). De acordo com o governo, essas ambulâncias poderão atender 20,4 milhões de pessoas, das quais 1,7 milhão estava sem cobertura.

 

Na sua fala, Padilha também alfinetou o prefeito de Sorocaba. O ministro disse que Manga é um “artista” nas redes sociais, mas destacou feitos do governo Lula para a cidade do estado de São Paulo que não são citados pelo prefeito.

 

“Muita gente acompanha o prefeito nas redes sociais. Ele é um artista nisso. Sempre fala de Sorocaba. Vou falar aqui, prefeito, de coisas que também tem em Sorocaba e nem todo mundo sabe. Por exemplo, aqui em Sorocaba, graças ao presidente Lula, tem 38 médicos do Mais Médicos; graças ao presidente Lula, ao Ministério da Saúde e à parceria com o município, o Farmácia Popular atendeu 151 mil pessoas aqui em Sorocaba pegando remédio de graça para hipertensão, diabetes; a inclusão, através do Projeto da Dignidade Menstrual, que é aquele projeto que garante o absorvente no Farmácia Popular para mulheres que estão no Cadastro Único de graça, só aqui em Sorocaba já atendeu mais de 3 mil mulheres”, relatou Padilha.  
 

Lula ganha de Bolsonaro em cenário espontâneo e simulações, mas perde do ex-presidente no 2º turno, mostra pesquisa
Foto: Reprodução Youtube

Apesar do aumento acelerado na desaprovação ao seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua sendo o candidato mais forte para as eleições de 2026, mesmo nas simulações contra seu principal oponente, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foi o que constatou a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (25). 

 

No registro espontâneo, quando os entrevistados dizem o nome de sua preferência sem a apresentação de listas, o presidente Lula aparece com 23,5%, enquanto Bolsonaro registra um total de 19,6%. A pesquisa mostra que Jair Bolsonaro consegue manter seu capital eleitoral mesmo estando inelegível e juridicamente fora da disputa de 2026. 

 

Além dos dois mais citados, aparecem ainda na lista dos preferidos para se eleger presidente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 1,8%, seguido do coach e ex-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), que registrou 0,9%. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), responsável pelo vídeo sobre mudanças no Pix que teve mais de 300 milhões de visualizações no início deste ano, empatou com Marçal na pesquisa espontânea, com 0,9%. 

 

O quinto lugar nas menções espontâneas foi conquistado pelo ex-candidato Ciro Gomes (PDT), que teve 0,8% das intenções de voto. Outros candidatos alcançaram 3,8%, e brancos e nulos tiveram 7,8%. Já a quantidade de entrevistados que se disse indeciso alcançou o total de 40,8%. 

 

No cenário estimulado, com a apresentação de nomes para os entrevistados, Lula e Bolsonaro estão praticamente empatados, com 30,3% e 30,1% respectivamente. Logo depois aparece Ciro Gomes, com 9,8%, seguido de Pablo Marçal com 6,7%, Ronaldo Caiado com 3,5% e Romeu Zema com 2,7%. 

 

Em outro cenário apresentado pela pesquisa, sem o nome de Jair Bolsonaro, Lula fica praticamente igual ao quadro anterior, alcançando 30,4%. Logo depois aparecem Ciro Gomes com 14,3%, Tarcísio de Freitas com 14%, Pablo Marçal com 13,2%, e por fim Romeu Zema e Ronaldo Caiado com 3,9%. 

 

No terceiro cenário montado pela pesquisa, em que é incluído o nome do deputado Eduardo Bolsonaro na disputa, o presidente Lula consegue um resultado melhor na liderança e alcança 31,1%. No segundo lugar aparece Ciro Gomes com 13,2%, seguido de Eduardo Bolsonaro com 13,1%, Pablo Marçal com 11,9%, e por último Ronaldo Caiado e Romeu Zema empatados com 5,9%. 

 

O último cenário traçado pela pesquisa CNT/MDA retira o nome de Lula e coloca o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, como o candidato da esquerda. Nesse cenário, Ciro Gomes ficaria em primeiro com 19,7%, seguido de Haddad com 16,2%, Tarcísio de Freitas com 14,4%, Pablo Marçal com 14%, Caiado com 5,4% e Romeu Zema em último com 4,5%. 

 

Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro ganha de Lula por 43,4% a 41,6%. Em disputa com o governador Tarcísio de Freitas, Lula ganharia de 41,2% a 40,7%. Já em uma eventual briga entre Bolsonaro e o ministro Haddad, o ex-presidente teria vantagem e ganharia por 43,1% a 39,4%. Por fim, em uma simulação que coloca Tarcísio contra Haddad, o governador venceria o ministro por 38,3% a 37,3%. 

 

A pesquisa CNT/MDA foi realizada com dados coletados de 19 a 23 de fevereiro, um dia após as denúncias da PGR contra Bolsonaro e outras 33 pessoas. Foram 2002 entrevistas, por meio de coleta presencial e domiciliar distribuídas em 137 municípios, com margem de erro de 2,2%.  
 

Semana tem Lula em viagens e evento com Tarcísio, Congresso em marcha lenta e Judiciário debatendo emendas
Foto: Ricardo Stuckert/PR

Depois de dias de tensão e debates acalorados por conta da denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas, a semana de pré-Carnaval em Brasília deve ser marcada por um clima mais ameno. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, terá uma agenda cheia de viagens, além de reuniões para tratar da reforma ministerial. 

 

Uma das viagens será para o estado de São Paulo, onde o presidente estará ao lado do governador Tarcísio de Freitas para o lançamento do edital do projeto do túnel submerso que ligará Santos ao Guarujá. Já em pleno Carnaval, no sábado, Lula vai a Montevidéu para a posse do presidente do Uruguai, Yamandu Orsi.

 

No Congresso, a semana será de menos intensidade, com apenas uma sessão de votação agendada na Câmara, e a possibilidade de o Senado enforcar esses próximos dias. No Judiciário, a expectativa é pela discussão em torno das emendas parlamentares. O ministro Flávio Dino, do STF, pretende reunir representantes do governo e do Congresso para discutir a nova sistemática de indicação e pagamento das emendas. 

 

A semana de pré-Carnaval também será recheada de números sobre a economia brasileira. O IBGE divulga a prévia da inflação de fevereiro, além de dados sobre emprego e desemprego.

 

Confira abaixo a agenda da semana em Brasília. 

 

PODER EXECUTIVO

 

O presidente Lula inicia a semana realizando uma viagem para o Rio Grande do Sul, onde participa da assinatura do primeiro contrato do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras. Lula saiu cedo nesta manhã de segunda (24) com destino à cidade gaúcha de Pelotas. Depois da solenidade no Estaleiro Ecovix, em Rio Grande, Lula retornará para Brasília. 

 

Apesar de estar fora da agenda, é possível que o presidente Lula receba no Palácio do Planalto no final da tarde desta segunda o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O encontro seria para discutir as mudanças que Lula quer fazer na articulação política do governo. Lula já teria decidido retirar o ministro Alexandre Padilha da Secretaria de Relações Institucionais e transferi-lo para a pasta da Saúde. 

 

Na quinta (27), Lula viajará para o Estado de São Paulo. Na cidade de Santos, o presidente participará, ao lado do governador Tarcísio de Freitas, do lançamento do edital de concessão do túnel Santos-Guarujá. Os custos da obra, estimados em R$ 6 bilhões, serão divididos entre os governos federal e o de São Paulo. 

 

No sábado (1°), já em pleno Carnaval, o presidente Lula viaja para Montevidéu. Na capital uruguaia, Lula participará da posse do novo presidente do Uruguai, Yamandu Orsi.

 

No calendário da divulgação de indicadores da economia, está previsto para esta terça (25) a divulgação, pelo IBGE, da prévia da inflação para o mês de fevereiro. Os números serão apresentados por meio do IPCA-15. 

 

Na quarta (26), será a vez do IBGE divulgar resultados preliminares do Censo Escolar 2022. O órgão apresentará dados de frequência escolar, nível de instrução, número médio de anos de estudo e área do curso de graduação concluído. No mesmo dia, o Ministério do trabalho divulga dados sobre empregabilidade no Brasil.

 

Na quinta (27), o IBGE divulga a taxa de desemprego para o país no mês de janeiro. Os dados serão apresentados por meio da Pnad Contínua. Na sexta (28), o IBGE apresenta sua pesquisa para o Rendimento Domiciliar Per Capita.

 

PODER LEGISLATIVO

 

Na semana pré-carnaval, a Câmara tem sessão presencial convocada para a tarde da próxima terça-feira (25), quando está prevista a votação de 14 projetos de lei. Entre os destaques estão o PL 6980/17, que altera regras do FGTS e o PL 3339/24, que endurece penas para queimadas.

 

Também estão previstos o PL 4043/24, que reduz tributos para o pequeno exportador, e o PLP 167/24, que facilita, para o pequeno empresário, a devolução de crédito de impostos já pagos de produtos exportados. Os projetos integram o Programa Acredita Exportação. 

 

Ainda não há definição da presidência se haverá sessão deliberativa na quarta (26). Na agenda do plenário para este dia consta apenas a realização de uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.  

 

Na terça (25), está prevista a eleição para o comando da bancada evangélica. Ao contrário de outros anos, não há consenso para uma candidatura única. Gilberto Nascimento (PSD-SP) é o favorito ao cargo, em disputa contra os deputados Otoni de Paula (MDB-RJ) e Greyce Elias (Avante-MG), que tem o objetivo de se tornar a 1ª mulher a liderar a Frente Parlamentar Evangélica.

 

Em relação ao impasse na distribuição das comissões da Câmara dos Deputados entre os partidos, está prevista uma reunião de líderes no dia 13 de março, para tentar solucionar o impasse. Os líderes vão discutir a distribuição das comissões permanentes e os procedimentos de funcionamento do Plenário. Entre as discussões sobre as comissões, há a possibilidade de os presidentes serem indicados pelos líderes e todos serem eleitos por aclamação, caso haja acordo.

 

No Senado, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) ainda não agendou a realização de sessões no plenário para esta semana. É provável que não aconteçam votações de projetos nos próximos dias, por ser uma semana de pré-Carnaval.

 

Na agenda das comissões do Senado, apenas uma delas agendou uma reunião para esta semana. Para a próxima quarta (26), o novo presidente da Comissão de Agricultura, Zequinha Marinho (Podemos-PA), marcou reunião para a votação de requerimentos pendentes de apreciação desde o ano passado.

 

Na próxima quinta (27), deve acontecer a reunião convocada pelo ministro Flávio Dino, do STF, para a busca de uma conciliação entre os poderes em relação ao encaminhamento das emendas parlamentares. Dino convidou para a reunião os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre, além de representantes da Advocacia-Geral da União (AGU), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do autor da ação sobre emendas no STF, o Psol.

 

O objetivo de Dino com a audiência é acompanhar a execução das medidas determinadas e compreender o planejamento de ações futuras, pelos Poderes Executivo e Legislativo, para o integral cumprimento das decisões do STF. O ministro também quer esclarecer eventuais questionamentos dos representantes do Legislativo e do Executivo acerca das providências adotadas e seus efeitos.

 

PODER JUDICIÁRIO

 

Na agenda do Judiciário, estão previstos para esta terça (25) alguns julgamentos na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Na pauta estão a revisão da vida toda e outro julgamento sobre reivindicação para o Novo Código Florestal ser aplicado retroativamente a um termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado antes de sua vigência, permitindo a prorrogação do cumprimento das medidas acordadas.

 

No plenário do STF, na sessão de quarta (26), deve ser julgado recurso extraordinário, com repercussão geral, sobre incidência de Imposto sobre Serviços (ISS) na etapa intermediária de produção.

 

Para a sessão da quinta (27) no plenário está pautada ação que requer a declaração de inconstitucionalidade de um inciso do Código Penal Brasileiro. O dispositivo estabelece como causa de aumento de pena dos crimes contra a honra o fato de ter sido cometido contra servidor público, no exercício de suas funções. 

 

Destaque ainda na semana do Judiciário para o plenário virtual do STF, que começará a julgar na sexta (28) o primeiro caso sobre suspeitas relacionadas ao pagamento de emendas parlamentares. Os deputados Josimar Maranhãozinho (MA), Bosco Costa (SE) e Pastor Gil (MA) são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cobrarem propina de R$ 1,6 milhão de José Eudes Sampaio Nunes, ex-prefeito da cidade de São José do Ribamar (MA).
 

AtlasIntel: mesmo com pior avaliação negativa, Lula ganha de Tarcísio, Bolsonaro, Caiado, Eduardo Bolsonaro e Marçal
Foto: Cadu Gomes / Vice-Presidência da República

Apesar de ver a sua avaliação negativa subir a 51%, enquanto caiu a 42% a percepção positiva sobre sua atuação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda se mantém como favorito para vencer as eleições presidenciais de 2026, vencendo todos os adversários apresentados contra o seu nome. Foi o que constatou pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (11). 

 

De acordo com o levantamento, mesmo marcando 51% de menções negativas, Lula teve resultado melhor que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visto de forma negativa por 57% dos entrevistados. O líder petista ainda se sai melhor que Michelle Bolsonaro (52% de avaliação negativa) e que seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad (52%). 

 

A pesquisa mostra que apenas o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, possui avaliação negativa menor que a de Lula. Tarcísio recebeu 48% de menções negativas, contra 44% de avaliações positivas. Entre todos os nomes colocados no levantamento, a primeira-dama Janja foi a que teve o pior resultado, com 57,8% de avaliação negativa.

 

Já nos cenários colocados pela AtlasIntel/Bloomberg para um eventual segundo turno em 2026, o presidente Lula vence os cinco nomes apresentados para a disputa. No primeiro cenário, Lula ganha do governador Tarcísio de Freitas por 45,7% a 44,7%. Tarcísio foi o opositor que registrou a menor diferença no confronto com Lula. 

 

No segundo cenário apresentado pela pesquisa, o atual presidente vence o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) por ampla margem. Nessa disputa, Lula marcou 47,4%, enquanto Caiado chegou a 36,5%. O número de brancos/nulos foi de 16,1%.

 

Em eventual disputa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o líder petista também vence além da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais. Nesse terceiro cenário, o presidente Lula ganha de Bolsonaro por 47,6% contra 43,3%. O número de brancos/nulos nesse cenário foi de apenas 9%. 

 

Já contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a distância obtida pelo presidente Lula é ainda maior. O presidente registrou neste quarto cenário de disputa um total de 49,6%, enquanto o filho do ex-presidente chegou a apenas 36,4%. 

 

O maior índice obtido pelo presidente Lula, entretanto, foi no quinto cenário, em disputa contra o ex-candidato a prefeito, Pablo Marçal (PRTB). Lula alcançou 49,8%, enquanto Marçal chegou a 29,7%, o menor resultado entre todos os nomes colocados. O número de brancos/nulos neste cenário também foi o maior, com 20,5%. 

 

Foram entrevistados 3.125 eleitores, por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR), entre os dias 27 e 31 de janeiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Segurança de Tarcísio é afastado da PM após ser preso por ligação com PCC
Foto: Governo de São Paulo

A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) determinou o afastamento do capitão Diogo Costa Cangerana, ex-chefe de segurança do governador Tarcísio de Freitas. O oficial foi preso pela Polícia Federal na terça-feira (26), acusado de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro associado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

A prisão ocorreu no âmbito da Operação Tai-Pen, que desarticulou três fintechs suspeitas de movimentar R$ 6 bilhões para a organização criminosa nos últimos cinco anos. Segundo as investigações, Cangerana teria atuado na abertura de contas usadas para lavar dinheiro proveniente do tráfico, com transações que chegaram a R$ 120 bilhões.

 

O afastamento de Cangerana, decretado pela Diretoria de Pessoal da PM, é válido desde a data da prisão preventiva. O oficial, que ocupou cargos na Casa Militar por mais de 12 anos, chefiava a segurança de Tarcísio de Freitas até setembro deste ano. Atualmente, estava lotado no 13º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo.

 

A Operação Tai-Pen foi conduzida com autorização da 7ª Vara Criminal Federal. Durante as investigações, apurou-se que Cangerana participou de ao menos 25 agendas oficiais do governador. Entre elas, destacam-se uma viagem a Portugal, em junho, para promover ações da Sabesp, e encontros em Brasília com autoridades como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e Roberto Barroso.

 

A Polícia Militar e o governo estadual ainda não se manifestaram sobre o caso.

Genial/Quaest: 55% dizem que Lula não merece reeleição; Michelle e Tarcísio despontam como opção a Bolsonaro
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A maioria da população brasileira afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não merece ser reeleito para um quarto mandato em 2026, e os nomes do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e da ex-primeira-dama Michelle surgem como principais alternativas entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL). Esses foram alguns dos resultados da nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (13).

 

A pesquisa questionou se os eleitores brasileiros consideram que Lula merece ser reeleito em 2026, e 55% disseram não querer mais um mandato do petista. Outros 42% responderam que o presidente atual merece uma nova chance, e 3% não sabem ou não responderam.

 

Ao perguntarem aos entrevistados “quem seria melhor para enfrentar Lula em 2026 se Bolsonaro não puder concorrer?”, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro saiu na frente com opção do eleitorado. Michell foi lembrada por 28% dos brasileiros, contra 24% que ciaram o governador Tarcísio de Freitas. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, a pesquisa Genial/Quaest considera que os dois estão tecnicamente empatados.

 

Outros três governadores foram citados como alternativas a Jair Bolsonaro em 2026. A pesquisa revelou que o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), é a escolha de 10% dos eleitores. Para 7% dos entrevistados, a melhor opção no lugar de Bolsonaro seria o governador mineiro Romeu Zema (Novo). 

 

Para 5% dos que responderam ao questionário, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), é a melhor opção para 2026. Outros 26% não souberam ou não quiseram responder o questionamento.

 

No recorte sobre a reeleição do presidente Lula, a maior rejeição ao petista vem dos homens: 59% disseram ser contra um novo mandato, número que cai para 52% no eleitorado feminino. Entre as mulheres , 45% são favoráveis à reeleição de Lula, e no eleitorado masculino os que apostam em Lula são 38%. 

 

Na análise das respostas por região do país, apenas no Nordeste a maioria disse achar que Lula merece mais uma chance de se eleger presidente. Um total de 60% dos entrevistados do Nordeste dizem ser a favor do quarto mandato do petista, enquanto 38% disseram que ele não merece se reeleger.

 

Nas outras regiões, o resultado foi o seguinte: Sudeste – não merece (63%), merece (33%), não sabe/não respondeu (4%); Sul – não merece (59%), merece (39%), não sabe/não respondeu (2%); Centro-Oeste/Norte – não merece (58%), merece (37%), não sabe/não respondeu (4%).

 

A faixa de renda que mais rejeita o presidente Lula é a que ganha mais de cinco salários mínimos. Nesta faixa, 66% dos entrevistados acham que o presidente não merece ser reeleito, e 29% avaliam que ele merece. Já entre os que ganham até dois salários mínimos, 54% dizem que Lula merece um novo mandato, contra 43% que afirmam que não.

 

No recorte por faixa etária, houve empate na pesquisa apenas entre os idosos. Quem tem entre 16 e 59 anos de idade disse não acreditar que o presidente Lula deve obter um quarto mandato. Os números foi faixa etária foram os seguintes: 16 a 34 anos de idade – não merece (57%), merece (39%); 35 a 59 anos de idade – não merece (57%), merece (40%); 60 anos ou mais – não merece (48%), merece (48%). 

 

Um outro dado revelado pelo levantamento mostra o presidente Lula com números melhores do que os de Jair Bolsonaro caso fossem novamente adversários em 2026. Se o cenário de 2026 fosse Lula contra Bolsonaro, 47% dizem que votariam no petista, contra 39% que escolheriam o ex-presidente. 

 

A pesquisa Genial/Quaest foi feita de 2 a 6 de maio por meio de 2.045 entrevistas presenciais. O nível de confiança é 95% e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Lula tem desaprovação maior do que a média nacional nos estados governados por opositores; confira os números
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Governadores com alta taxa de aprovação de um lado, governo do presidente Lula com desaprovação maior do que a média nacional de outro. Em síntese, esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest nos estados de Goiás, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Os quatro estados são governados por opositores ao governo federal.

 

De acordo com os resultados do levantamento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), teria hoje a melhor avaliação entre os quatro destacados pela Genial/Quaest: 86% de aprovação. Em segundo lugar vem o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 79%. 

 

Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, também apresentam bom desempenho em seus estados. Ambos tiveram uma aprovação de 62% a suas administrações.

 

Assim como Goiás e Paraná são os estados que melhor avaliam seus governadores, também foram os que apresentaram os piores números de desaprovação ao governo Lula. No Paraná, o terceiro mandato de Lula é desaprovado por 54% dos entrevistados, enquanto em Goiás, esse índice chegou a 50%. 

 

Nas eleições de 2022, o então candidato Jair Bolsonaro venceu o segundo turno com larga margem sobre Lula tanto no Paraná quanto em Goiás. No Paraná, Bolsonaro recebeu 62,4% dos votos válidos contra 37,6% do candidato petista. Já em Goiás, Bolsonaro teve 58,7% dos votos contra 41,2% de Lula. 

 

Segundo o Genial/Quast, a média de desaprovação ao governo Lula está em 46%. Nos estados de São Paulo e Minas Gerais a desaprovação ao presidente da República ficou perto desse patamar: 48% em São Paulo e 47% em Minas. 

 

Nesses dois estados a aprovação de Lula foi maior que a desaprovação (50% em SP e 52% em MG). Já em Goiás e no Paraná, a aprovação de Lula ficou abaixo da desaprovação (49% em Goiás e 44% no Paraná).

 

Na divisão das menções positiva, regular e negativa ao governo Lula por estado, a pesquisa mostra o seguinte quadro: Em SP, a avaliação negativa registra 37% enquanto a positiva fica em 32% (29% veem o governo como “regular”). Em MG, a avaliação negativa atinge 35%, e a positiva 34% (e 30% de regular). 

 

Já em Goiás, a avaliação negativa mede 40%, contra 32% positiva e 27% de regular. No Paraná, 41% avaliam a gestão de Lula como negativa, contra 30% que a avaliam como positiva (27% de regular). Em todos os quatro estados, a avaliação negativa supera a média nacional, aferida em março, que foi de 34%. 

 

A pesquisa também abordou com os entrevistados sua impressão a respeito da economia em seus estados. A percepção geral é de que a situação piorou nos últimos 12 meses, porém com menos intensidade nos quatro estados pesquisados do que no Brasil. 

 

Segundo números da pesquisa nacional realizada no mês anterior, 42% dos eleitores avaliaram que a economia piorou durante o último ano, enquanto 23% diziam que houve melhora no período. Já nos estados os números são o seguinte:

 

  • São Paulo: 30% dos entrevistados avaliam que a economia piorou nos últimos 12 meses, contra 26% que veem uma melhoria.
  • Minas Gerais: 30% avaliam que a economia piorou, em contraste com 22% que veem uma melhoria nos últimos 12 meses.
  • Goiás: 21% avaliam que a economia piorou, contra 35% que sentem que houve melhoria.
  • Paraná: 23% avaliam que a economia piorou, contra 27% que avaliam o oposto.

 

Os quatro governadores de oposição ao governo federal possuem avaliação diferente em algumas das áreas de atuação abordadas pela Genial/Quaest no levantamento. Na segurança pública, por exemplo, enquanto o governador Tarcísio de Freitas tem avaliação positiva de 33% e negativa de 31% nesta área, Ronaldo Caiado desponta com número bem mais altos: 69% de menções positivas contra apenas 10% negativas.

 

Na área da saúde, Caiado novamente é o que tem o seu trabalho melhor avaliado pela população, com 53% de menções positivas. Em seguida aparecem Ratinho Junior (47%), Romeu Zema (39%) e Tarcísio de Freitas (32%). 

 

Em educação, o governador de Goiás novamente aparece com a melhor avaliação junto à sua população (67% de menções positivas). Na sequência despontam Ratinho Junior (63%), Romeu Zema (51%) e Tarcísio de Freitas (42%). 

 

A pesquisa foi realizada de 4 a 7 de abril, com 1.506 entrevistas presenciais feitas em Minas Gerais, 1.121 no Paraná, 1.127 em Goiás, e 1.656 em São Paulo. As margens de erro estimadas foram de 2,5 pontos percentuais para Minas Gerais, 2,9 pontos percentuais tanto para o Paraná quanto para Goiás, e 2,4 pontos percentuais para São Paulo.
 

Tarcísio nega que vai sair do Republicanos para se filiar ao PL de Bolsonaro
Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de São Paulo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, descartou que vá sair do Republicanos, sua sigla atual, para migrar para o Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Estou no Republicanos, estou bem, planejando o futuro, sem nenhum movimento de mudança", afirmou Tarcísio, após reunião com a bancada do partido na Câmara.

 

A pressão para Tarcísio mudar para o partido do seu padrinho político foi admitida pelo deputado Marcos Pereira, presidente do Republicanos, ao Broadcast Político/Estadão no último dia 6. Segundo o dirigente partidário, contudo, "não há motivos para ele (Tarcísio) sair".

 

O governador já havia afirmado não ter intenção de sair do Republicanos em duas ocasiões na semana passada. No dia 8, Tarcísio disse que não pretendia deixar o atual partido "por ora", ao menos até as eleições municipais deste ano.

 

"Não tenho previsão de sair, por ora. Estou satisfeito no Republicanos e nós temos um time", afirmou em entrevista a jornalistas na Sala São Paulo, no centro da capital. "Esse time tem o Republicanos, tem o PL, PSD, PP e MDB. Tem também o Podemos. São os partidos que estão conosco e esses partidos e a gente espera ter um grande resultado no final do ano", reforçou o governador.

 

O governador também foi questionado sobre o tema no dia 5, durante visita à fábrica da Toyota, em Sorocaba, no interior paulista. Na ocasião, afirmou que não havia "movimento nenhum a ser feito", apesar da investida de Bolsonaro, seu aliado, tocar no "fundo do seu coração".

Tarcísio sobre denúncia à ONU por mortes em ações da PM: “Tô nem aí”
Foto: Célio Messias/Governo do Estado de SP

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) subiu o tom contra as críticas feitas à operação da Polícia Militar (PM) que já resultou em ao menos 39 mortes em supostos confrontos na Baixada Santista, após entidades de direitos humanos anunciarem uma denúncia contra o governo paulista na Organização das Nações Unidas (ONU), nesta sexta-feira (8/3).

 

“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade em relação ao que está sendo feito. E aí, o pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta, e eu não estou nem aí”, disse Tarcísio.


A declaração foi feita no desfecho de uma entrevista coletiva, em tom de desabafo, fora da forma como Tarcísio costuma se dirigir à imprensa. O governador fez uma defesa enfática da Polícia Militar, a quem classificou como “profissional”, e críticas a denúncias por supostos abusos policiais.


“Nós estamos fazendo o enfrentamento [do crime organizado] de forma profissional, de forma séria, e aí vem denúncia disso, denúncia daquilo. A gente tem que entender às vezes a situação das pessoas que estão lá, escravizadas pelo crime, ameaçadas pelo crime. Porque, oficialmente, não chega nada. Você conversa com o pessoal da Santa Casa de Santos, nenhuma informação dessa foi veiculada. Então, é uma tremenda irresponsabilidade começar a levantar esse tipo de situação sem evidência, sem lastro”, disse Tarcísio.

 

“Óbvio, tem uma questão de denúncia, vamos investigar. Agora, a gente precisa saber se, de fato, isso aconteceu. Não me parece ser o que está acontecendo. Não há interesse da nossa parte de confrontar alguém. Nós tínhamos lá, na Baixada Santista, uma série de barricadas que foram removidas. Locais que o poder público não entrava. A gente está reestabelecendo a ordem, e isso é importante. Não existe progresso sem ordem”, afirmou.

 

O governador continuou: “É uma pena que, às vezes, toda hora [sic], as pessoas queiram colocar a polícia na posição de criminosos. Não é isso. Não é isso. Esses caras estão defendendo a gente. Defendendo a sociedade, defendendo com coragem. Quem está vestindo a farda para ir lá enfrentar criminoso. E a crueldade do crime é que ninguém fala”.


As declarações foram feitas em entrevista coletiva após um evento para marcar o Dia Internacional da Mulher, na Sala São Paulo, no centro da capital. O governador disse ainda que as operações policiais em curso no Litoral, que buscam combater o crime organizado instalado ao redor do Porto de Santos, local de exportação de drogas, estavam sendo feitas em parceria com o Ministério Público e o Poder Judiciário.


“Não tem bandido na polícia. Não tem excesso. E, quando tiver excesso, esse excesso vai ser punido exemplarmente. Porque nós não vamos tolerar desvio de conduta, não vamos tolerar excesso, não vamos tolerar indisciplina, tudo a gente vai investigar. Agora, tem uma turma profissional para caramba, que está dando o máximo, dando a vida, expondo ao risco, para proteger você, me proteger, proteger a sociedade”, afirmou o governador.
 

Paraná Pesquisas: Governo Tarcísio de Freitas possui 60% de aprovação entre paulistanos
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

A aprovação da gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na capital paulista, é de 63,4%. Os dados são da Pesquisa de Opinião Pública Município de São Paulo, realizada pela Paraná Pesquisas, e divulgada nesta quarta-feira (27).

 

O levantamento aponta, no entanto, que 32,1% dos entrevistados desaprovam o governo Tarcísio, e 4,5% não souberam ou optaram por não responder ao questionamento.

 

Por outro lado, 41,9% dos entrevistados consideram a gestão de Tarcísio à frente do executivo paulista ótima (9,6%) ou boa (32,3%), enquanto 36,9% a classificam como regular. Ao todo, 19,5% dos entrevistados acreditam que o desempenho do gestor estadual é ruim (7,8%) ou péssimo (11,7%). O levantamento ainda apontou que 1,8% dos entrevistados não soube responder.

 

A aprovação de Tarcísio por gênero é parecida. Entre os homens, 66,6% aprovam, 29,9% desaprovam e 3,5% não souberam ou optaram por não responder. Entre as mulheres, 60,7% aprovam, 33,9% desaprovam e 5,4% não souberam ou optaram por não responder.

 

Já entre os jovens (16-24 anos), a aprovação é de 65,3%, enquanto 31,5% desaprovam e 3,2% não souberam ou optaram por não responder. Confira a aprovação de Tarcísio por outras faixas de idade:


 

ESCOLARIDADE

 

Já na divisão por nível de escolaridade, Tarcísio possui aprovação de 62,1% entre os entrevistados que possuem ensino fundamental completo. Nesse mesmo público, 33,1% desaprovam sua gestão, enquanto 4,8% não souberam ou optaram por não responder.

 

Entre o público que possui ensino médio completo, a taxa de aprovação dele é ainda maior, chegando a 65,6%. Já a desaprovação é de 28,8%, e 5,6% não souberam ou optaram por não responder.

 

Quando é analisado o público com ensino superior, o índice de aprovação do governo Tarcísio é semelhante ao do fundamental, com 62,2%. A taxa de desaprovação é a maior entre os três públicos, alcançando 34,7%. Ainda de acordo com a Paraná Pesquisas, 3,1% dos entrevistados não souberam ou optaram por não responder.

 

A Pesquisa de Opinião Pública Município de São Paulo, feita pela Paraná Pesquisas, ocorreu através de entrevistas com 1066 eleitores com 16 anos ou mais, entre os dias 21 e 24 de setembro de 2023, sendo auditadas, no mínimo, 20,0% das entrevistas.

 

A amostra possui um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 3,1 pontos percentuais para os resultados gerais.

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"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

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