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Em discurso na ONU, Lula critica Israel e chama ataque em Gaza de “genocídio”

Por Victor Hernandes

Foto: Reprodução CNN / Canal Gov

Durante discurso na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) efetuou uma série de críticas aos ataques de Israel na Faixa de Gaza. 

 

Em sua declaração, o líder brasileiro se referiu e afirmou que não há justificativas para o que chamou de “genocidio” no local.  

 

“Nada justifica o genocídio em curso em Gaza. [...] Quero expressar minha admiração aos judeus que dentro e fora de Israel se opõem a essa punição coletiva. O povo palestino corre o risco de desaparecer. Só sobreviverá como estado independente integrado à comunidade internacional. Essa é a solução defendida por mais de 150 membros da ONU e afirmada ontem aqui, neste mesmo plenário, mas obstruída por um único veto”, afirmou.

 

“É lamentável que o presidente tenha sido impedido de ocupar a bancada da Palestina neste momento histórico.” 

 

Lula ainda comentou e tratou sobre crises climáticas. Segundo ele, a COP30, que vai ocorrer em Belém, servirá como um momento para que os chefes das nações realizem seriedade de compromisso com o planeta. Ele ainda alfinetou o uso de bombas e armas nucleares para o combate de problemas climáticos. 

 

“Bombas e armas nucleares não vão nos proteger da crise climática. O ano de 2024 foi o mais quente já registrado. A COP30, em Belém, será a COP da verdade. Será o momento de os líderes mundiais provarem a seriedade de seu compromisso com o planeta. Sem ter o quadro completo das Contribuições Nacionalmente Determinadas (as NDCs), caminharemos de olhos vendados para o abismo”, disse Lula. 

 

“O Brasil se comprometeu a reduzir entre 59% e 67% suas emissões, abrangendo todos os gases de efeito estufa e todos os setores da economia. Nações em desenvolvimento enfrentam a mudança do clima ao mesmo tempo em que lutam contra outros desafios. Enquanto isso, países ricos usufruem de padrão de vida obtido às custas de duzentos anos de emissões. Exigir maior ambição e maior acesso a recursos e tecnologias não é uma questão de caridade, mas de justiça”, complementou.