APLB nega greve dos professores em razão do adiamento da votação do reajuste na CMS: “Fake news”
Por Leonardo Almeida
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) negou que tenha aprovado a realização de uma greve em razão ao adiamento da votação do reajuste da categoria na Câmara Municipal de Salvador (CMS). Em contato com o Bahia Notícias na noite desta quarta-feira (24), o presidente da APLB, Rui Oliveira, afirmou que a veiculação da informação se trata de “fake news”.
À reportagem, o sindicalista explicou que realizou uma assembleia geral da APLB durante a manhã desta quarta, quando foram discutidos os pontos do Projeto de Lei Complementar 03/2025, que trata do reajuste salarial dos professores. Segundo Rui, no encontro, foi decidido o envio de um ofício à CMS solicitando a retirada do PL, visto que a prefeitura não atendeu todos os pontos.
"Greve? Não existe greve. O que fizemos foi uma assembleia geral e enviamos 8 emendas para a prefeitura sobre o projeto e ela só atendeu 6. Por conta disso, enviamos um ofício solicitando a retirada. Isso aí [greve] é fake news”, disse Rui ao BN.
Questionado sobre a possibilidade de uma nova greve caso não ocorra diálogo com o secretário municipal de Educação (Smed), Thiago Dantas, o presidente da APLB afirmou que “não há previsão de uma nova assembleia para deliberar o assunto”.
Nesta quarta, a CMS adiou a votação do Projeto de Lei Complementar nº 03/2025, que altera o Plano de Carreira do Magistério Municipal, o Fundo Municipal de Educação e o Programa Dinheiro Direto na Escola.
O projeto iria abrir a sessão, mas foi retirada de pauta pelo presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB). Além do reajuste, conforme o estipulado na Ordem do Dia, estavam previstos mais de 300 textos na sessão, sendo eles cerca de 80 moções; 160 projetos de indicação; 35 requerimentos e 67 projetos de lei.