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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

greve dos professores

Bruno Reis confirma retorno das aulas a partir de segunda-feira e estende ano letivo até janeiro
Foto: Betto Jr./ Secom PMS

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), confirmou o retorno total das escolas municipais a partir da próxima segunda-feira (21) e anunciou que o ano letivo será estendido até janeiro de 2026 para ser cumprido os 200 dias letivos que são exigidos pela legislação. O gestor realizou o anúncio nesta sexta-feira (18), após reunião com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (ALPB), que anunciou o fim da greve no mesmo dia pela manhã.

 

Segundo Bruno, algumas escolas já irão retomar as atividades neste sábado (19). Em pronunciamento, ele reforçou que o movimento paredista não irá comprometer os 200 dias letivos previstos em lei.

 

“Algumas escolas amanhã já terão aulas como parte do programa Aprender+, que também vai nos ajudar nessa recomposição. A partir de segunda-feira, é 100% normalidade. Vamos estabelecer um calendário para a reposição das aulas. Foram 43 dias úteis comprometidos e nós, gestão e professores, assumimos o compromisso de que não iríamos, em hipótese alguma, comprometer os 200 dias do ano letivo, garantindo que o nosso objetivo principal é uma educação de qualidade, que nossas crianças possam aprender”, disse Bruno Reis.

 

O prefeito fez um pedido para que mães, pais e responsáveis levem as crianças às unidades de ensino na segunda-feira. “Precisa ficar claro para os pais, para as mães, para os responsáveis: podem levar as crianças às escolas, pois elas estarão funcionando 100%, com todas as turmas, com todos os professores. Precisamos disso para que a gente recupere o tempo perdido e garanta o que é fundamental, que é o aprendizado dessas crianças”, afirmou.

 

Além de Bruno Reis, participaram da reunião os secretários municipais de Gestão (Semge), Alexandre Tinoco, de Governo (Segov), Cacá Leão e Educação (Smed), Thiago Dantas. O presidente da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, também esteve no encontro, assim como outros dirigentes.

 

“Não queríamos que essa greve ocorresse e que ela se prolongasse. De forma permanente, a Prefeitura manteve o diálogo com os sindicalistas. Então, o movimento se estendeu não por nossa vontade, mas finalmente chegamos ao entendimento e agora é recuperar o tempo perdido. Disse a eles que o que aconteceu até aqui fica no passado. Então, olhando para frente, vamos trabalhar de mãos dadas para levar a educação de Salvador para as primeiras posições do Brasil”, completou o prefeito.

MP-BA dá prazo de 24 horas para retorno das aulas em 36 escolas de Salvador; óficio alerta para responsabilização pessoal de gestores
Foto: Sumaia Vilela / Agência Brasil

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) emitiu, nesta quinta-feira (17), um documento requisitando que os gestores das 36 escolas municipais de Salvador adotem providências imediatas para garantir a retomada das aulas. Segundo a Promotoria de Justiça da Educação, as unidades ainda permanecem fechadas por conta da greve do magistério, esta que já foi declarada ilegal pela Justiça. 

 

O MP destaca que a continuidade da greve configura violação ao direito fundamental à educação e requisita que os diretores escolares convoquem formalmente, em até 24 horas, todo o corpo docente para a retomada imediata das aulas, sob pena de responsabilização pessoal. Os gestores escolares também devem encaminhar cópia do ato de convocação à Promotoria para comprovar o cumprimento da medida.

 

O descumprimento da requisição pode resultar na adoção de medidas judiciais, com apuração de eventuais responsabilidades cíveis e administrativas dos diretores que não cumprirem a determinação.

 

Atualmente, a greve dos professores da rede municipal de ensino de Salvador já ultrapassa 70 dias. A mais recente decisão judicial elevou a multa diária para a APLB para R$200 mil. No total, o valor da multa acumulada já chega a R$5 milhões.

 

Segundo o MP, a interrupção das atividades representa não apenas o descumprimento de uma ordem judicial, mas também um flagrante desrespeito à Constituição Federal, que assegura o acesso à educação como um dever inafastável do Estado.

 

Veja lista de escolas:

 

Escola Municipal Eugenia Anna Dos Santos
Centro Municipal De Educacao Infantil Murilo Celestino Costa
Escola Municipal Alvaro Da Franca Rocha
Escola Municipal Da Engomadeira
Escola Municipal Eraldo Tinoco Melo
Escola Municipal Governador Roberto Santos
Centro Municipal De Educacao Infantil Alvaro Da Franca Rocha
Centro Municipal De Educacao Infantil Nossa Luta
Escola Municipal Adroaldo Ribeiro Costa
Centro Municipal De Educação Infantil Edvaldo Boa Ventura
Escola Municipal Maria Antonieta Alfarano
Centro Municipal De Educação Infantil Monteiro Lobato
Escola Municipal Dona Arlete Magalhaes 
Escola Municipal Cleriston Andrade 
Escola Municipal Constanca Medeiros
Escola Municipal Henriqueta Machado
Centro Municipal De Educação Infantil Baronesa De Sauipe
Escola Municipal Santa Barbara
Escola Municipal Vila Vicentina 
Escola Municipal Fazenda Coutos
Escola Municipal Coração De Jesus
Escola Municipal Senhor Bonfim
Escola Municipal Paroquial Da Vitória
Centro Municipal De Educacao Infantil Irma Sheila
Centro Municipal De Educacao Infantil Georgia Maria Barradas
Escola Municipal Do Pescador
Escola Municipal Luiza Mahim
Centro Municipal De Educacao Infantil Uniao Da Boca Do Rio
Instituto Municipal De Educacao Professor Jose Arapiraca
Escola Municipal Cidade Vitoria Da Conquista
Escola Municipal Padre Ugo Meregalli
Escola Municipal Recanto Dos Coqueiros
Em Teodoro Sampaio
Em São Pedro Nolasco
Cmei Tertuliano De Goes

Prefeitura afirma que 90% das escolas de Salvador já retomaram as atividades apesar da greve dos professores
Foto: Mattheus Miranda / Sefaz

A prefeitura de Salvador emitiu um comunicado afirmam que 90% das escolas municipais já retomaram seu funcionamento na capital baiana, sendo cerca de 370 das mais de 400 unidades de ensino que compõem a rede. Em nota enviada nesta quinta-feira (17), o Executivo municipal também declarou que 70% dos professores já retornaram às atividades, apesar da manutenção da greve da categoria promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB).

 

Segundo a prefeitura, os dados são maiores do que os da semana passada, o que, segundo a gestão, reflete esforço que o município vem realizando continuamente para alcançar o entendimento com os profissionais e para que a normalidade da rede de ensino seja restabelecida. Na semana anterior, a prefeitura afirmou que 78% das escolas já haviam encerrado o movimento paredista. 

 

No comunicado, a prefeitura também solicitou o encerramento imediato da greve e pediu o retorno dos professores às suas respectivas unidades de ensino, reabrindo as escolas que estão fechadas, o que beneficiaria “milhares de estudantes e seus familiares”.

 

“O pedido é especialmente direcionado ao comando de greve, destacando que a continuidade do movimento por razões meramente políticas só vai estender a penalização às crianças e aos seus familiares e responsáveis”, escreveu a gestão municipal.

 

Além disso, a prefeitura afirmou que a campanha salarial da categoria resultou em reajustes de 9 a 18%, ficando acima do aumento do piso nacional, que foi de 6,27%. Além disso, a gestão reafirmou que cumpre com o “salário mínimo” dos professores, hoje fixado em R$ 4.867,77. O pagamento do piso, no entanto, é alvo de discordâncias por parte do sindicato, que alega que a prefeitura não cumpre os vencimentos mínimos da categoria.

 

“Os aumentos garantidos em Salvador estão entre os maiores do país se comparados aos percentuais oferecidos e aprovados em diversas capitais e estados para a categoria dos profissionais da educação”, disse a prefeitura.

 

Nesta quarta (16), o Bahia Notícias noticiou que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) intensificou as sanções contra a greve dos professores da rede municipal de Salvador, solicitando novamente o retorno imediato das atividades. Em uma nova determinação, o TJ-BA ordenou o bloqueio preventivo das contribuições sindicais da APLB e aumentou a multa diária de R$ 100 mil para R$ 200 mil por cada dia de continuidade do movimento paredista.

 

Na decisão, o juiz atendeu parcialmente a um pedido da ação movida pela prefeitura de Salvador, solicitando o envio de um ofício ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) para apurar possível crime de desobediência por parte do presidente da APLB, Rui Oliveira.

 

Os valores acumulados pelas multas, até 3 de julho deste ano, já ultrapassaram R$ 4,5 milhões, segundo o documento da decisão. Esses valores são depositados em uma conta judicial à disposição do Tribunal, e não diretamente para o Município.

 

A greve dos professores da rede municipal de Salvador teve sua suspensão imediata determinada pelo Tribunal de Justiça da Bahia em 7 de maio.

 

Ainda nesta quarta, os professores da rede municipal de Salvador optaram pela permanência da greve da categoria durante assembleia.

 

A greve foi aprovada em 6 de maio, com o objetivo de pressionar a prefeitura pelo cumprimento da Lei do Piso do Magistério em Salvador, melhorias estruturais nas escolas e valorização dos profissionais da educação.

Justiça determina bloqueio de contribuições sindicais a APLB e aumenta multa diária para R$ 200 mil por conta da greve
Foto: Reprodução / APLB

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) intensificou as sanções contra a greve dos professores da rede municipal de Salvador, solicitando novamente o retorno imediato das atividades. Em uma nova determinação, o TJ-BA ordenou o bloqueio preventivo das contribuições sindicais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) e aumentou a multa diária de R$ 100 mil para R$ 200 mil por cada dia de continuidade do movimento paredista.

 

A decisão, proferida pelo juiz Francisco de Oliveira Bispo em 4 de julho deste ano, também estabelece a dedução automática de R$ 480 mil do montante já devido pelo sindicato à prefeitura da capital baiana.

 

No documento, o juiz atendeu parcialmente a um pedido da ação movida pela prefeitura de Salvador, solicitando o envio de um ofício ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) para apurar possível crime de desobediência por parte do presidente da APLB, Rui Oliveira.

 

"A recalcitrância da entidade sindical em dar cumprimento à decisão judicial é circunstância que exige providência jurisdicional enérgica, que não desprestigia o respeito ao direito de greve, conexo com requisitos preambulares não observados, conforme dantes noticiados, em nossas decisões", afirmou Bispo em sua decisão.

 

A Justiça também recebeu um pedido para que o sindicalista seja multado em R$ 30 mil, mas essa solicitação ainda não foi apreciada.

 

Os valores acumulados pelas multas, até 3 de julho deste ano, já ultrapassaram R$ 4,5 milhões, segundo o documento da decisão. Esses valores são depositados em uma conta judicial à disposição do Tribunal, e não diretamente para o Município.

 

A greve dos professores da rede municipal de Salvador teve sua suspensão imediata determinada pelo Tribunal de Justiça da Bahia em 7 de maio. Naquela ocasião, o TJ-BA estipulou uma multa de R$ 15 mil ao sindicato. A multa foi elevada para R$ 100 mil por dia em uma nova decisão proferida em 19 de maio. No entanto, a paralisação dos professores segue em andamento.

 

Nesta quarta-feira (16), os professores da rede municipal de Salvador optaram pela permanência da greve da categoria durante assembleia.

 

A greve foi aprovada em 6 de maio, com o objetivo de pressionar a prefeitura pelo cumprimento da Lei do Piso do Magistério em Salvador, melhorias estruturais nas escolas e valorização dos profissionais da educação.

Após protesto, Sindicato encerra greve dos professores de Lauro de Freitas
Foto: Reprodução / Wandaick Costa

A greve dos professores de Lauro de Freitas foi suspensa, na última sexta-feira (11), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Municipal da cidade (Asprolf). A decisão veio após um protesto realizado na sexta por um grupo de mães de alunos.

 

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Em vídeos que circularam na internet, uma das manifestantes afirmou: “Queremos nossos filhos na escola. Chega de politicagem com a educação”. As manifestantes utilizaram cartazes e palavras de ordem para criticar a greve, declarada ilegal pela Justiça.

 

As mães também criticavam dirigentes da Asprolf e diziam que filhos dos sindicalistas estudavam em escolas privadas. Além de dirigentes da Asprolf, o ex-candidato a prefeito de Salvador e a governador pelo PSOL Kléber Rosa estava na prefeitura ao lado dos professores grevistas. Kléber chegou a conversar com as mães e ouviu críticas delas, que reivindicam o fim da greve para que os filhos possam voltar às aulas.

 

Além da mobilização popular, o sindicato enfrentava crescente pressão judicial. No dia anterior, o Tribunal de Justiça da Bahia determinou o bloqueio das contas do Asprolf e aumentou a multa diária para R$ 100 mil, em razão do descumprimento da decisão que havia considerado a greve ilegal. 

 

A Justiça já havia determinado o imediato retorno às atividades, mas o sindicato manteve a paralisação, o que levou ao agravamento das sanções.

 

Através das redes sociais, a Asprof afirmou que a "luta vai continuar" e que "a Prefeita Débora Regis e a Secretária Tamires Andrade continuam negligenciando a Educação Pública e ainda não chamaram os trabalhadores para negociar". 

 

 

Professores de Lauro de Freitas mantêm greve; Fetrab declara apoio a paralisação
Foto: Reprodução / Wandaick Costa

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (08) no Auditório da AFPEB, os professores de Lauro de Freitas decidiram pela continuidade da greve por tempo indeterminado. O movimento recebeu o apoio formal da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab).

 

A greve que foi decretada ainda em maio deste ano já teve vários desdobramentos como a prefeitura não ter avaliado uma contraproposta como conta o presidente ao Bahia Notícias, a suspensão imediada pelo TJ-BA agora com o apoio da Fetrab. O coordenado Kleber Rosa participou do ato político e enfatizou a importância da união e da luta coletiva para o sucesso do movimento.

 

Em meio a Assembleia os professores mantiveram as críticas a gestão de Debora Regis (União):

 

 

"Garanto a vocês que, com a liderança de um sindicato, como a Asprolf, que tem compromisso com a luta, com a unidade da categoria e com a disposição dos trabalhadores, não existe nenhuma greve a qual a gente saia derrotado", diz coordenador da Fetrab.

 

Ele também assegurou que a Fetrab está acompanhando de perto todos os desdobramentos da paralisação e que o apoio aos professores será contínuo. "Se houver unidade, se houver disposição de luta e se houver uma condução inteligente, vamos sair da greve vitoriosos", afirma Rosa.

Hilton Coelho responde a ameça de cassação de mandato na AL-BA
Foto: AL-BA

O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) respondeu, nesta sexta-feira (23), as ameaças de cassação do seu mandato como deputado estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Conforme informações apuradas pelo Bahia Notícias, os deputados da oposição ao governo do estado na Assembleia estudam levar o psolista ao Conselho de Ética da Casa Legislativa, após participação na manifestação de servidores públicos de Salvador, que invadiu o Centro de Cultura da Câmara Municipal. 

 

Em publicação nas redes sociais, o legislador acusou os opositores de “defender corruptos” e “condenar a luta dos servidores”. “Vou começar afirmando com todas as letras: lutar não é crime. Para a extrema-direita, famosa por defender golpistas e corruptos, lutar pela educação e direitos dos servidores é condenável”, inicia.

 

A oposição na Casa acusa Hilton de “encabeçar” o movimento contra o projeto do Executivo soteropolitano. Na ocasião, servidores públicos e professores da rede municipal buscavam embargar o Projeto de Lei 174/25, sugerido pela Prefeitura, que propõe o reajuste da folha de pagamento das duas categorias. 

 

“Os vereadores de Salvador, que trabalham a serviço do prefeito Bruno Reis, usam da sua voz para criminalizar a luta pela educação e pelo serviço público. No entanto, não abrem a boca para falar do escândalo de corrupção que passa de R$1 bilhão descoberto pela [Operação] Overclean. Estamos diante de uma completa inversão de valores. Professoras e servidores que ocuparam a casa do povo por não concordar com a proposta absurda da prefeitura são criminosos, enquanto ladrões do orçamento público são tratados como amigos pelos vereadores e aliados do prefeito”, afirma o deputado. 

 

“Não vamos aceitar nem a criminalização dos que lutam pela educação e pelo serviço. E serviços públicos dignos, nem a cassação do nosso mandato comprometido com a luta e a resistência do nosso povo. Avante na luta por direitos e dignidade.”, conclui. 

Câmara de Vereadores vota reajuste de professores e servidores municipais nesta quinta
Foto: Antonio Queirós / CMS

A Câmara Municipal de Salvador (CMS) vota, nesta quinta-feira (22), a proposta de reajuste no salário dos servidores públicos municipais, incluindo os inativos e pensionistas. O projeto, enviado pela Prefeitura de Salvador na última sexta-feira (16), busca apaziguar as manifestações dos professores e outras categoriais municipais. 

 

Na sessão ordinária, convocada pelo presidente da Casa, o vereador Carlos Muniz (PSDB), os vereadores decidirão se aprovam a medida nos moldes encaminhados pela Prefeitura ou se derrubam o projeto. Considerando que o projeto ainda não foi apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final (CCJ) e pela comissão temática de Educação, emendas também podem ser sugeridas. 

 

Segundo o texto do projeto, o qual o Bahia Notícias teve acesso, o reajuste sugerido pela Prefeitura aos servidores públicos foi de 4,83%, pago em duas parcelas, em maio e outubro. Já com relação ao reajuste do salário dos professores, os valores são de 9,25%, para os profissionais de Nível 1 / referência A; 6,65% para os professores de Nível 1 / referência B; e 6,27% a partir do Nível 1 / referência C. 

 

Os profissionais da educação afirmam, no entanto que o reajuste não supre a reivindicação da categoria, que é o pagamento do piso nacional do magistério.

 

Além do reajuste dos servidores, serão analisados os seguintes projetos e vetos: 

 

  • Veto Nº 01/25 - Veto parcial ao Projeto de Lei nº 01/2024, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como segunda língua oficial nas escolas da rede pública de Salvador. O projeto já foi aprovado pela CCJ e sancionado em abril deste ano com veto parcial, este que será apreciado pela CMS;

 

  • Veto nº 02/25 - Veto parcial ao Projeto de Lei nº 10/2024, dispõe sobre a criação do programa Voluntários pela Educação, sancionado nesta quarta-feira (21);

 

  • Veto nº 03/25 - Veto parcial ao Projeto de Lei nº 136/2023, proposição que institui o programa de combate ao consumo de substâncias psicotrópicas e entorpecentes nas escolas municipais da cidade de Salvador;

 

  • Projeto de Lei n° 186/25 - Apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final (CCJ) e pela comissão temática, com votação em separado. O projeto altera a Lei nº 9.626/2022, esta que por sua vez estrutura o Plano de Cargos, Vencimentos e Carreira dos servidores da Câmara Municipal de Salvador;

 

  • Projeto de Lei n° 187/25 - Apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final (CCJ) e pela comissão temática. O texto altera a Lei nº 9.828/2025, que dispõe sobre Verba Compensatória de Atividade Parlamentar dos Vereadores da Câmara Municipal de Salvador e dá outras providências. 


 

ENTENDA O CENÁRIO 
Iniciada no dia 06 de maio, a greve dos professores da rede municipal visa o cumprimento da Lei do Piso do Magistério em Salvador, melhorias estruturais nas escolas e valorização dos profissionais da educação. Há mais de 15 dias, a negociação da categoria com a Prefeitura vem se arrastando, sem sucesso. 


Desde o dia 7 de maio, os dias não trabalhados dos professores vem sendo descontados pela Secretaria Municipal de Educação, mediante decisão judicial, e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) foi multado no valor de R$ 15 mil por dia.

Justiça barra greve de professores da rede municipal após ação da prefeitura de Salvador
Foto: Reprodução / APLB

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou a suspensão imediata da greve dos professores da rede municipal de Salvador que estava sendo organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). O impedimento foi decidido nesta quarta-feira (7), após o juiz Adriano Augusto Gomes Borges atender um pedido de tutela provisória da prefeitura de Salvador.

 

Segundo a ação movida pelo Executivo municipal, a APLB anunciou a greve na terça-feira (6) sem que tivesse ocorrido o encerramento das negociações pelo pagamento do piso nacional do magistério. A Justiça determinou que os professores retomem as atividades em até 24h, sob pena de multa de R$ 15 mil ao sindicato.

 

“Ressalte-se que o Município, ao que tudo indica, não se manteve inerte frente às reivindicações da categoria, adotando postura responsiva, formulando contraproposta de reajuste e mantendo aberto o canal de negociação, em total alinhamento com os princípios da boa-fé e da razoabilidade. Em contrapartida, a entidade sindical, embora ciente da abertura ao diálogo, optou por deflagrar movimento grevista sem o preenchimento dos pressupostos mínimos legais, revelando, ao menos em sede preliminar, a existência de ilegalidade e abusividade no exercício do direito de greve.”, diz a decisão.

 

O magistrado também autorizou o prefeito Bruno Reis (União) a realizar descontos na folha salarial aos professores que não comparecerem ao serviço após o prazo estipulado.

 

A decisão do TJ-BA ainda cabe recurso da APLB.

Professores da UNEB aprovam estado de greve em ação por recomposição salarial
Foto: Feijão Almeida / GOVBA

 

Em assembleia realizada, nesta segunda-feira (16), as professoras e professores da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) aprovaram o estado de greve da categoria docente. Antes da deflagração de uma greve por tempo indeterminado, a categoria docente adotou a estratégia de aguardar a nova proposta do governo, que será apresentada na mesa de negociação, nesta quinta-feira (19).

 

Os representantes do Governo do Estado haviam se comprometido em apresentar uma nova proposta apenas na segunda-feira (23), mas a reunião foi adiada para esta quinta-feira. 

 

A última proposta do governo, rejeitada pela categoria docente, propunha um ganho real, ou seja, com valor acima da inflação, que em dezembro de 2026 atingiria o índice de apenas 3,5%, pago em três parcelas de 1,15%. 

 

As representações sindicais tentaram abrir as negociações com o governo de Jerônimo Rodrigues, em janeiro do ano passado, mas só começaram efetivamente a partir das assembleias que aprovaram, no início de junho deste ano, o indicativo de greve. Desde o início de 2023, 14 reuniões aconteceram e outras quatro foram desmarcadas pelo Executivo. 

 

O Coordenador Geral da Associação dos Docentes da UNEB (ADUNEB), Clóvis Piáu alerta que, além da questão salarial, existem outros pontos na pauta de reivindicações que os representantes de Jerônimo Rodrigues não dialogam, a exemplo da garantia de direitos trabalhistas como promoção, progressão e adicional de insalubridade; além da ampliação e desvinculação do quadro de vagas docentes. Outros professores, durante a assembleia, também fizeram falas de indignação pela falta de diálogo do governo com os demais itens da pauta.

 

“A disposição do Movimento Docente em seguir as negociações e caminhar para a solução dos impasses precisa ser ressaltada. Em todas as reuniões demonstramos responsabilidade e vontade em negociar. Porém, a categoria demonstra que chegou no limite. Se a proposta que será apresentada nesta quinta-feira não demonstrar uma nova postura do governo, a greve por tempo indeterminado poderá ser a respostas das professoras e dos professores da UNEB”, disse Borges. 

 

A próxima assembleia docente, que poderá deflagrar a greve, já foi agendada para a segunda-feira (23).

Em assembleia realizada, nesta segunda-feira (16), as professoras e professores da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) aprovaram o estado de greve da categoria docente. Antes da deflagração de uma greve por tempo indeterminado, a categoria docente adotou a estratégia de aguardar a nova proposta do governo, que será apresentada na mesa de negociação, nesta quinta-feira (19).

 

Os representantes do Governo do Estado haviam se comprometido em apresentar uma nova proposta apenas na segunda-feira (23), mas a reunião foi adiada para esta quinta-feira. 

 

A última proposta do governo, rejeitada pela categoria docente, propunha um ganho real, ou seja, com valor acima da inflação, que em dezembro de 2026 atingiria o índice de apenas 3,5%, pago em três parcelas de 1,15%. 

 

As representações sindicais tentaram abrir as negociações com o governo de Jerônimo Rodrigues, em janeiro do ano passado, mas só começaram efetivamente a partir das assembleias que aprovaram, no início de junho deste ano, o indicativo de greve. Desde o início de 2023, 14 reuniões aconteceram e outras quatro foram desmarcadas pelo Executivo. 

 

O Coordenador Geral da Associação dos Docentes da UNEB (ADUNEB), Clóvis Piáu alerta que, além da questão salarial, existem outros pontos na pauta de reivindicações que os representantes de Jerônimo Rodrigues não dialogam, a exemplo da garantia de direitos trabalhistas como promoção, progressão e adicional de insalubridade; além da ampliação e desvinculação do quadro de vagas docentes. Outros professores, durante a assembleia, também fizeram falas de indignação pela falta de diálogo do governo com os demais itens da pauta.

 

“A disposição do Movimento Docente em seguir as negociações e caminhar para a solução dos impasses precisa ser ressaltada. Em todas as reuniões demonstramos responsabilidade e vontade em negociar. Porém, a categoria demonstra que chegou no limite. Se a proposta que será apresentada nesta quinta-feira não demonstrar uma nova postura do governo, a greve por tempo indeterminado poderá ser a respostas das professoras e dos professores da UNEB”, disse Borges. 

 

A próxima assembleia docente, que poderá deflagrar a greve, já foi agendada para a segunda-feira (23).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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