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Lula envia mensagem a Trump no New York Times e afirma que está disposto a negociar: “soberania e democracia não estão em pauta”

Por Redação

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou, neste domingo (14), um artigo no jornal norte-americano “The New York Times” com uma mensagem direcionada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na publicação, Lula afirmou que o Brasil está disposto a negociar, mas que a “soberania e democracia não estão em pauta”.

 

“Presidente Trump, continuamos abertos a negociar qualquer coisa que possa trazer benefícios mútuos. Mas a democracia e a soberania do Brasil não estão em pauta. Em seu primeiro discurso à Assembleia-Geral das Nações Unidas, em 2017, o senhor afirmou que 'nações fortes e soberanas permitem que países diversos, com valores, culturas e sonhos diferentes, não apenas coexistam, mas trabalhem lado a lado com base no respeito mútuo',” escreveu Lula, em tradução divulgada pelo g1.

 

No artigo, o presidente brasileiro reconheceu que a reindustrialização e a recuperação de empregos nos EUA são objetivos legítimos, mas criticou a adoção de medidas econômicas unilaterais de Donald Trump, incluindo as tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. No texto, ele se refere a elas como “ilógicas”. “O aumento tarifário imposto ao Brasil não é apenas equivocado, mas ilógico”, escreveu o presidente.

 

O julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus na última quinta-feira (11). Se referindo aos textos do governo americano sobre o caso, Lula negou uma “caça às bruxas”. 

 

“Não se tratou de uma 'caça às bruxas'. O julgamento foi resultado de procedimentos conduzidos em conformidade com a Constituição Brasileira de 1988, promulgada após duas décadas de luta contra uma ditadura militar. A decisão foi tomada após meses de investigações que revelaram planos para assassinar a mim, ao vice-presidente e a um ministro do Supremo Tribunal Federal. As autoridades também descobriram um projeto de decreto que teria efetivamente anulado os resultados das eleições de 2022”, afirmou.