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Leandro de Jesus afirma que o parlamentares do centrão na AL-BA “foram vítimas deste governo”

Por Eduarda Pinto

Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Ao comentar sobre a articulação do governo Jerônimo na Assembléia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado Leandro de Jesus (PL) afirmou que uma parcela dos deputados menos polarizados da Casa, considerados como “centrão”, “foram vítimas do governo”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (21), o liberal conta que os colegas estariam “sofrendo para aprender”. 

 

“Olha, eu costumo dizer que muitos deputados que estão hoje na base do governo, nós temos aquilo que se chama de ‘centrão’. E o centrão pode ir para um lado ou para o outro, estar na base, ou estar na oposição. Então, tem uma parcela do centrão que resolveu estar na base do governo, que hoje eu confesso dizer que foram até um pouco vítimas deste governo. Até aquilo que foi possivelmente ajustado entre eles, eu vejo muitos reclamarem que não acontece, que não é cumprido. Mas as vezes é sofrendo o que precisa sofrer, para poder aprender”, defende. 

 

Em tese, a base do governo na AL-BA chega a 44 dos 63 deputados, deixando 19 parlamentares na posição de oposição. Enfrentando uma maioria articulada para a aprovação da maioria das pautas na Casa, Leandro de Jesus detalha que a articulação é complexa. 

 

“Mesmo nesse contexto, nessa situação, de fato, o governo consegue mobilizar a sua maioria para aprovar o que querem, então assim, a articulação que a gente pode ou tem que fazer para melhorar esse cenário, eu vou dar o exemplo da CPI do MST, que eu fui o autor e todo mundo duvidava que nós poderíamos aprovar uma CPI [...] em um governo que tem uma relação ali muito próxima com esse movimento”, cita. 

 

O deputado conta que na ocasião, conseguiu apenas 7 assinaturas, antes de partir para a mobilização popular. “Houve uma movimentação da minha parte, junto com outros colegas também que ajudaram, em que nós movimentamos os produtores rurais, em suas respectivas regiões e começaram ali a pressionar os demais colegas: ‘Tem que assinar senão vai perder voto aqui’”, detalha. 

 

Confira o trecho: