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Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
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Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
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O ex-prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto (União), afirmou que a base governista do governador Jerônimo Rodrigues (PT) “tem mais problemas” do que a oposição liderada por ele, no que diz respeito a manutenção e formação de alianças para a disputa eleitoral de 2026. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (28), o líder do União Brasil na Bahia rebateu às críticas do governo de que as alianças oposicionistas estariam fragilizadas.
Em sua resposta, ACM Neto citou a situação da base petista com PSD e suas figuras como Otto Alencar e Angelo Coronel. “Qual é maior debate político que ocorre hoje, de mudança ou não de lado? É alguém que está me deixando ou é o PSD que pode deixar o Governo? Ou é a turma do PT que quer fazer chapa puro-sangue e pode tirar Coronel e Otto da equação? Então, eles têm lá as críticas deles que usam como querem, mas desconsideram que eles próprios tem mais problemas do que a gente”, alfineta.
O ex-prefeito da capital baiana contextualiza ainda que essas movimentações são naturais na disputa política e indica que “ainda tem muita água para rodar de baixo dessa ponte”. “Você pode ver que essas mudanças de lideranças políticas são coisas que acontecem na vida política com muita ocorrência. Na campanha passada, de 2022, a principal mudança que aconteceu na Bahia foi o apoio de João Leão, que era vice-governador de Rui Costa, que nos apoiou e trouxe o Progressistas para nos apoiar”, relembra.
“Então, não significa que é só em uma direção, existem movimentos nas duas direções. Segundo, os partidos políticos ainda têm muito a acontecer. Acho que ainda tem muita água para rodar de baixo dessa ponte”, diz ele, se referindo a disputa eleitoral de 2026.
O opositor do governo do estado aponta ainda que “tem um outro elemento que precisa ser colocado na mesa. A gente sabe que o grupo de lá reúne Governo do Estado e Governo Federal, isso tem uma natural força de atração na máquina política. Só que candidatura de oposição é de povo, não de política”, completa.
Confira o trecho:
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) criticou a ausência de políticas públicas do governo estadual para controle da população de cães no interior da Bahia e cobrou transparência nos convênios firmados para ações de castração. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, a falta de programas efetivos tem feito crescer o número de matilhas em cidades do interior, o que traz impactos não apenas para a proteção animal, mas também para a segurança e o setor agropecuário.
“Hoje não existe nenhum programa que a gente possa dizer: ‘Tem isso aqui para salvar os animais’. O que tem é um convênio com uma ONG de uma ex-vereadora para, teoricamente, castrar uns animais aí. Mas cadê? Relatório, transparência? O dinheiro só entra. Eu não vejo aplicabilidade nenhuma”, afirmou.
Em relação às matilhas que fazem ataques pelo interior, Marcelle alertou que os cães abandonados formam grupos e passam a agir de maneira selvagem.
“Os caninos andam em matilha. Ainda mais esses soltos na rua. Se a gente não castrar, eles vão matar caprinos, bovinos, pato, galinha. Vai começar a atingir o agro. E aí vem também risco de raiva, porque um animal mordido por morcego pode facilmente transmitir para outro animal.”
A vereadora também defendeu a criação de um programa permanente de castração em todos os municípios.
“São 417 cidades na Bahia. Tem que ter política de castração em todos. Porque se não castrar, de 20 vira 500. Aí, daqui a pouco, vão querer trazer de volta a carrocinha de antigamente, para sair recolhendo e matando os animais. E isso eu não vou aceitar", disse ela.
Veja o episódio completo:
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.
“Eu preciso dessa casa de protetores de animais, de acolhimento. Não dá para pensar em proteção animal sem pensar em quem cuida dos animais”, disse.
De acordo com Marcelle, os protetores da capital, em sua maioria mulheres, mantêm dezenas de animais em casa e acabam sobrecarregados, muitas vezes sem apoio da família ou da comunidade.
“A vizinhança reclama do fedor, do barulho e começa a envenenar os animais. O protetor é isolado, a família se afasta, o marido larga, os filhos somem. Só fica a pessoa, sozinha, cuidando de 200 animais, sem tempo para trabalhar, vivendo de auxílio”, relatou.
A vereadora também pontuou que, sem estrutura, alguns desses protetores acabam desenvolvendo problemas psicológicos e entram em situação de acumulação. “A psicologia explica: a falta de algo sentimental leva para a fuga, seja pela comida, pela bebida ou pelos animais. E aí começa a acumular sem controle.”
Segundo Marcelle, a criação da casa de acolhimento permitiria oferecer suporte social e psicológico aos protetores, além de organizar melhor o trabalho de cuidado aos animais em Salvador.
Assista o episódio completo:
O secretário de Turismo na Bahia, Maurício Bacelar, minimizou a violência vivida no estado e afirmou que insegurança não é motivação para afastar turista do local. Em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, ele avaliou que os casos de violência envolvendo turistas são "exceção à regra".
“O destino mais visitado do país tem problema de segurança? As pessoas colocariam a si ou aos seus entes queridos em risco? (...) A violência que temos está associada a questões estruturais, como pobreza, uso de drogas e situação de rua. É o tipo de problema que existe em qualquer destino turístico do mundo”, afirmou.
Segundo ele, o estado conta com estrutura especializada para atendimento a turistas. “Temos uma delegacia da Polícia Civil voltada exclusivamente para o turismo, com policiais que falam vários idiomas, e também um batalhão de Polícia Militar Turística com profissionais treinados para lidar com visitantes nacionais e internacionais”, afirmou.
Bacelar argumentou que medidas de prevenção são recomendadas em qualquer cidade turística, que a Bahia não foge à regra. “Qual é o destino em que o recepcionista do hotel não orienta o visitante a ter cuidado com celular, corrente ou bolsa? Esses são cuidados universais”, disse.
Ao tratar de episódios de violência envolvendo turistas, o secretário afirmou que são exceções. “Qual foi a última vez que ouvimos uma notícia de um turista agredido fisicamente na Bahia? Casos como o sequestro de um argentino em Praia do Forte são pontuais e não representam a realidade cotidiana”, concluiu.
Confira o episódio completo:
O secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, defende a implantação de um novo Centro de Convenções estadual em Salvador. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (07), o gestor afirma que, apesar do aparelho municipal construído na Boca do Rio ser utilizado também pela Setur, Salvador necessita da implementação de um espaço maior.
“Temos utilizado o Centro de Convenções da Boca do Rio, temos atraído eventos para aquele equipamento, que ajuda o processamento do turismo aqui no estado. Agora, a Bahia precisa de um Centro de Convenções maior, um centro de convenções do tamanho do turismo e do destino Bahia”, afirma.
Segundo o secretário, a perspectiva já está em negociação. “Poucos dias antes do São João, o governador Jerônimo nos reuniu, e desde então nós temos trabalhado uma proposta para o Governo sobre o local do novo Centro de Convenções”, revela. Segundo Bacelar, o novo plano envolve as secretarias de Cultura, Desenvolvimento Econômico e Bahia Investe.
“Nós oferecemos ao governador algumas alternativas e agora no mês de julho nos reunir para apresentar a decisão dele e ele vai anunciar”, garante. Atualmente, o Governo do Estado ainda possui um espaço ocioso na região do Costa Azul, onde estava localizado o antigo Centro de Convenções, erguido em 1979.
Confira o trecho:
O secretário de Turismo na Bahia, Maurício Bacelar, destacou avanços nas linhas de voos do estado e destaca liderança no turismo nacional. Segundo ele, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, a política de incentivo fiscal e a estratégia de atração de voos têm resultado em recordes históricos para o turismo baiano.
Entre os avanços, o secretário falou sobre a volta do voo entre Salvador e a cidade do Panamá, operado por uma companhia internacional.
“Não se trata apenas de uma ligação com a capital panamenha, mas com um dos maiores hubs comerciais e aéreos do mundo. Isso nos aproxima do Caribe, América Central, América do Norte e do Norte da América do Sul”, afirmou.
O secretário também lembrou que, desde que chegou na pasta, a Bahia conseguiu resultados inéditos no setor.
“Pela primeira vez na história, em 2024, a Bahia lidera o turismo nacional. Esse reconhecimento vem do IBGE, do Ministério do Turismo, da Federação do Comércio de São Paulo e de outras entidades do setor”, ressaltou.
Apesar dos bons números, Bacelar reconhece imbróglios na linha aérea regional. Segundo ele, há problemas nas regras do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). No entanto, garantiu que já está sendo trabalhado em uma solução.
“Estamos finalizando um estudo com as secretarias da Fazenda e da Infraestrutura, e no retorno dos trabalhos da Assembleia Legislativa, o governador Jerônimo Rodrigues deve encaminhar um projeto de lei para ampliar os estímulos fiscais sem ferir as normas do CONFAZ”, anunciou.
Confira o episódio ao vivo:
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, ressaltou a importância da criação de soluções integradas para transformar a Bahia em uma referência no comércio interno e externo. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (30), o gestor atualizou o andamento do ferroviário da Bahia, ainda em implantação.
“Ferrovia, de fato, é um ativo relacionado a atratividade para buscar investimentos, fundamental para que Bahia venha a ter [recursos], não só, trazer de outros estados para cá, mas levar daqui para lá. Pois a gente sabe que para distâncias longas a rodovia é a solução”, diz.
Ele contextualiza que o estado tem dois projetos não finalizados: A FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e a FCA (Ferrovia Centro-Atlântica). No caso da FIOL, o projeto ligaria o porto de Ilhéus, no sul baiano, ao estado do Tocantins, onde se conectará com a Ferrovia Norte-Sul e Ferrovia Centro-Oeste. Dentro da Bahia, o sistema estaria divido em três fases: FIOL 1, entre Ilhéus e Caetité; FIOL 2, entre Caetité e Barreiras; e FIOL 3, entre Barreiras e Figueirópolis, no Tocantins.
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“A FIOL é uma ferrovia que nasceu como obra pública e chegou um momento em que a Valec, que era a empresa responsável por ela, parou as obras. No governo anterior [Bolsonaro], o trecho, que hoje chama FIOL 1, foi transformada em uma PPP [Parceria Público Privada], sob a gestão da Bamin. A Bamin tem correlação com a Rússia e em função da guerra não deu continuidade ao investimento e essa obra hoje está parada”, explica do representante das indústrias baianas.
“Aí nós temos a FIOL 2, que continua como obra pública, continua em andamento e dizem que vai estar pronta em 2027. Mas se ficar pronta a FIOL 2 sem a FIOL 1, tem funcionalidade? Não tem. E temos a discussão da FIOL 3, que ligaria o trecho da FIOL 2 com a FICO, a ferrovia Centro-Oeste, que cria uma perspectiva de interligação de ponta a ponta, de Ilhéus ao Peru, mas no momento atual traz do oeste do Brasil, que é um grande produtor de grãos, a possibilidade de trazer essas cargas para a Bahia”, completa o Carlos Passos.
“Isso está em processo de audiência pública e vai objeto de licitação”, conta. “Eu sou testemunha dos esforços que lideranças politicas da Bahia tem feito em busca de soluções para o projeto FIOL 1 e porto, sempre nessa discussão e na busca do equacionamento de viabilização”, defende.
O presidente da FIEB explica ainda que os ganhos não objetivos. Para ele, a necessidade da consolidação da malha ferroviária também perpassa a segurança dos negócios.
“Os efeitos, além dos efeitos diretos, temos os efeitos indiretos que uma ferrovia bem operada pode trazer a todo o sistema de integração de modais. Porque não vai ter isso, não existe uma rodovia que saia da porta da fábrica e deixe na porta de outro lugar, sempre vai existir a necessidade das interligações dos modais rodoviários, portuários ou aéreos”, conclui.
Confira o trecho da entrevista:
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, afirmou que, embora exista diálogo com os entes federativos, ele ainda é insuficiente para evitar medidas tomadas que afetam o setor produtivo. A declaração foi dada durante entrevista, nesta segunda-feira (30), ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
“Infelizmente, do ponto de vista prático, principalmente nas últimas medidas tributárias, o diálogo não foi positivo ou real a ponto de impedir esse tipo de medida. No Legislativo, foi onde tivemos condições de rever alguns pontos”, apontou o presidente.
Segundo Passos, o diálogo com o governo baiano existe, mas enfrenta obstáculos. “É necessário compreender que nem sempre uma alíquota maior resulta em maior arrecadação tributária. Algumas narrativas precisam ser enfrentadas na sociedade”, declarou.
Entre os pontos sensíveis citados por ele está o debate sobre a carga tributária no país. “Carga tributária é quanto o Estado brasileiro arrecada da produção nacional em relação ao que se produz. É mais do que patente que o Brasil precisa reduzir essa carga”, concluiu.
Assista ao vivo:
O deputado estadual Emerson Penalva (PDT) criticou duramente a invasão feita em sessão da Câmara Municipal de Salvador (CMS) por manifestantes de movimentos sindicais, mencionando o envolvimento do deputado estadual Hilton Coelho (PSOL). Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, Penalva revelou que filmagens do incidente foram entregues a Ivana Bastos, presidente da AL-BA, visando iniciar discussões sobre a possível abertura de um processo no conselho de ética.
"La na Assembleia, eu acompanhei os vereadores que levaram à nossa presidente uma cópia do vídeo e um documento relatando todo o ocorrido. Ela recebeu e encaminhou para a procuradoria da casa para que o episódio seja analisado e, se necessário, será levado para o conselho de ética", contou o deputado.
Segundo ele, o episódio que ocorreu na sessão da Câmara Municipal de Salvador "extrapolou" a normalidade que deveria ser uma manifestação.
Assista o episódio completo:
O deputado estadual Emerson Penalva (PDT) declarou, nesta segunda-feira (9), que vai se manter na oposição do governo de Jerônimo Rodrigues (PT). A declaração dada durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, ocorre após a ida do PDT para a base petista.
"Eu continuo na oposição, isso já foi dito algumas vezes. Eu estou no PDT, me filiei ao PDT por convicção. Pelas bandeiras que o PDT defende, momento da filiação foi aderir e apoiar o projeto que está hoje na Bahia. Eu não vi mudanças no projeto atual da Bahia que fizeram minha convicção mudar", declarou o parlamentar.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de mudança partidária para as eleições de 2026, o deputado disse que prefere esperar para tomar decisão.
"Como política, tudo pode acontecer, eu prefiro esperar o tempo falar, 2026 ainda falta um bom tempo para o posicionamento oficial do partido", contou Penalva.
Assista ao vivo:
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) avaliou o trâmite dos projetos de solicitação de empréstimo por parte do Governo estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), o legislador define que os projetos são votados em dois momentos na Casa e que, em caso de dúvidas, os opositores “deviam questionar mais”.
“Nós passamos um período de Rui Costa que ele praticamente não tomou empréstimos” “Então se acumulou e nós temos, hoje, as condições [de solicitar empréstimos]. Uma coisa interessante eu tô vendo o governo de São Paulo e nós não chegamos nem a um centímetro do que o governo de São Paulo está endividado”, explica. “Eles deviam questionar mais”, brinca o deputado.
Segundo o petista, a pauta dos empréstimos passa por todos os trâmites necessários. “Mas enfim, tem sim uma pauta do que é o empréstimo, as diretrizes de para quê vai ser usada e como vai ser paga. Não é uma coisa açodada que chega e outra, é votado em dois momentos. A oposição às vezes faz suas críticas, outros votam, outros saem do plenário e a gente vai tocando o barco”, afirma.
O deputado responde ainda à crítica da oposição sobre a transparência dos empréstimos concedidos. Muniz defende que o questionamento é pertinente. “Sem sombra de dúvidas. Inclusive, vou dar uma analisada a mais nesses projetos para poder ajudar também a ter algum entendimento, que algum deputado da oposição não possa ter, de como vai ser investido e como vai ser pago”, diz.
“Mas assim, quando tem enviado o projeto não é assim tão rolo compressor não, a gente é convocado, tem reunião de bancada e reuniões de liderança para tratar de assunto”, revela o parlamentar. O chamado “rolo compressor” é o comportamento da bancada governista que, por garantir maioria de votos, “passa por cima” das alegações e questionamentos da oposição.
Confira o trecho:
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) afirma que a eleição de 2026 deve ser um “momento de fortalecimento do partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), o parlamentar comenta sobre a decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de manter uma chapa majoritária “puro-sangue”, composta apenas por correligionários, sendo eles, Jerônimo Rodrigues como candidato a reeleição no governo; Jaques Wagner na reeleição do Senado e Rui Costa como candidato a eleição ao Senado.
Ao ser questionado sobre uma possível “rachadura” na base governista na Bahia devido a concentração de vagas no PT, Muniz afirma:
“Sem sombra de dúvidas é um momento de agregar, mas é um momento também de pensar no fortalecimento do nosso partido. O partido do PT sempre vem dando vagas e contemplando os partidos aliados, nunca deixou ninguém de fora e não tenho dúvidas que dessa vez também vai ser da mesma forma. Vão estar juntos, PSD e PT, nós temos quatro vagas na chapa”, diz.
O parlamentar se refere ao desgaste causado pela “chapa puro-sangue” com as duas figuras importantes do PSD: o senador Otto Alencar e o senador Angelo Coronel, que deseja compor uma das vagas para a reeleição.
“Nós temos grandes nomes da política na Bahia. Hoje, no arco de aliança, o PSD com o PT, temos dois senadores do PSD, um senador do PT e um governador do PT, e temos um ministro, Rui, um ex-governador que saiu [do cargo] bem avaliado”, contextualiza. “Então, Rui, sem sombra de dúvidas, merece sua cadeira na chapa majoritária, até porque fez dois governos de excelência e fez a sucessão do governador Jerônimo. Da mesma forma temos Jaques Wagner, que é um mago, um camisa dez do PT da Bahia e do Brasil, faz um excelente trabalho no Senado Federal”, defende.
Por fim, o deputado afirma que “são dois grandes nomes. E do outro lado temos Otto Alencar, que eu admiro como um dos grandes políticos da Bahia, pela seriedade, postura e construção. E do outro lado temos também Angelo Coronel, que é simpatizante da política baiana, foi presidente da Assembleia Legislativa [AL-BA], fez um grande trabalho no Senado Federal”, ressalta.
“[A coligação] Vai saber decidir ali no finalzinho”, defende. Ao falar sobre o melhor arranjo para acomodar os interesses dos quatro políticos, o deputado petista apenas reafirma seu apoio por Rui: “A Bahia merece um senador como Rui Costa”
Confira o trecho:
O deputado estadual do PP, Niltinho, reforçou, nesta segunda-feira (05), a sua relação com a base do governador Jerônimo Rodrigues. Em entrevista ao Projeto Prisma, o parlamentar, que está de saída da sua sigla atual, avaliou como positivo o cenário para a reeleição do grupo petista na Bahia nas eleições de 2026.
Para Niltinho, o trunfo do gestor baiano deve ser a relação com as bases no interior. “A forma com que o PT governa o estado da Bahia, aproxima muito da comunidade, muito da população em seus municípios e daquela camada mais carente que precisa ainda mais do poder público. Então, o PT não está [no governo] há cinco mandatos à toa”, afirma.
E completa: “O governador Jerônimo tem feito muito isso. Eu confesso que eu nunca convivi com ninguém na política com tamanha disposição que ele tem. Ele além de ser hiperativo, estar de domingo a domingo fazendo agendas pela Bahia, ele consegue humanizar a relação, aproximar. Ele dá atenção ao prefeito, assim como dá atenção ao cara lá da banda b”, relata.
Ao falar sobre segurança pública, um dos gargalos da gestão pública, o parlamentar afirma que apesar das problemáticas, os números apontam para grande investimento do Estado no setor. “A política você precisa desse aquecimento da relação pessoal e é lógico, muito mais do que isso são as entregas. Na Segurança Pública nunca se investiu tanto como se tem investido”, destaca.
Niltinho afirma que o problema é nacional. “No entanto, você vive um mundo diferente, então naturalmente você tem o tráfico já enraizado em diversas comunidades, não mais só na capital como acontece nos grandes centros, mas em cidades pelo interior. Não é da Bahia, não, é um desafio que o Brasil tem”, ressalta.
“No somar, o Governo tem trabalhador muito, eu não tenho a menor dúvida de que o governador Jerônimo irá se reeleger, com a força do trabalho”, garante, por fim.
Confira o trecho:
O deputado estadual Manuel Rocha (união Brasil) confirmou, nesta segunda-feira (28), a formação da federação entre o União Brasil e o Progressistas (PP) e declarou que o anúncio deve acontecer nesta terça-feira (29). As falas do deputado foram feitas durante o episódio número 131 do Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.
Segundo ele, o anúncio ocorrerá amanhã em Brasília, a partir das 15 horas.
O deputado também declarou ser a favor desta federação, que irá fortalecer o grupo de oposição.
"A oposição vê com bons olhos. Todos nós do União Brasil estamos torcendo. Ainda assim, existe esta divergência de membros do executivo do PP, que não concordam com esta federação, mas já é um fato consumado", afirmou o deputado.
Ele também citou as principais motivações para tal ação.
"Teremos maior tempo de televisão e fundo eleitoral para estruturar as candidaturas de 2026", contou em episódio do Prisma.
Confira entrevista:
O deputado estadual pelo Republicanos, Samuel Júnior, avaliou que está “a disposição” para dialogar uma ascensão a liderança da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (14), o parlamentar afirma que deseja ser útil ao grupo e faz balanço do trabalho da oposição na Casa.
“Eu digo sempre que tudo na vida é você ser útil. Eu exercer um cargo de liderança, sem utilidade, eu deixo para outro”, diz. Ele elucida que, considerando o seu atual cargo na Mesa de Diretora, como 1° secretário, a liderança não está pautada. “Eu estou à disposição dos meus colegas. O combinado é que nos próximos dois anos eu não posso disputar porque estou na Mesa [Diretora da AL-BA] e o nosso cargo é um cargo de dois anos. Na liderança, o deputado Alan [Sanches, do União Brasil], que saiu agora, ficou dois anos”, relembra.
O republicano, por sua vez, não nega a possibilidade de buscar a posição em um novo mandato. “No caso especial, a partir do resultado da eleição de 2027, se as pessoas me reconduzirem de fato a Assembleia, espero não continuar mais na oposição. Não que eu mude de lado, mas espero que o governo mude de lado, porque eu estou cansado de ser oposição. Então, se os deputados que foram ali [no seu grupo político] entenderem que o deputado Samuel possa contribuir como oposição, eu estou à disposição, mas se for uma coisa que haja essa convergência”, afirma.
O deputado fala ainda sobre a dinâmica de trabalho do grupo minoritário na Assembleia baiana. Samuel conta que o número do grupo, que já é pequeno em comparação a bancada governista, tende a reduzir nas votações.
“Em relação à oposição, primeiro que eles [a bancada governista] são 44 e nós [a oposição] somos 19 e às vezes acontece de alguns dos 19 nem sempre acompanharem o grupo, mas se tem uma coisa que eu respeito é a posição do cara. Eu só acho que no contexto político, quando você fica em cima do muro, é mais fácil de levar pedrada dos dois lados”, destaca.
Sobre a relação com o governador Jerônimo Rodrigues, ele ressalta que “respeito a autoridade. O governador da Bahia, mesmo sem o meu voto, é Jerônimo, então eu preciso respeitar ele. Agora, eu preciso dizer ao governador: “Eu tenho lado. Vou respeitar o senhor como cidadão, como vou respeitar o senhor como autoridade, agora como político nós temos as nossas divergências e dentro dessas nossas divergências eu vou fazer críticas a sua gestão”.
“Por outro lado, de qualquer forma, você tem a força do governo. O governo quando, de fato, vai para cima, o que eles [a bancada governista] desejarem, ele atropela. E de qualquer forma, a gente tem uma oposição fragilizada, uns chegaram com muita vontade e quando foram vendo a situação foi esfriando”, conclui.
Veja o trecho:
O secretário municipal de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-estar e Proteção Animal, Ivan Euler, afirma que os usos das áreas verdes em Salvador não são uma “preocupação”, já que a maioria das áreas é protegida por lei. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (24), o gestor afirmou que os leilões de algumas áreas são uma prática justificada.
“Em relação à discussão das áreas verdes, é uma política pública, que acontece não só em Salvador, acontece em várias outras capitais, que é a venda de áreas verdes. E, no caso específico de Salvador, as áreas verdes não são consideradas áreas verdes, elas não têm mais aquele papel de uma área verde, são áreas antropisadas muitas vezes, são áreas que a população acaba aproveitando para jogar entulho. Então, a prefeitura tem um custo de retirara o entulho, dar segurança naquela área verde”, explica.
Em relação a um dos casos mais polêmicos, na região da Barra, ele conta: “Algumas têm algumas vegetações, como é aquela área em frente ao [Clube] Espanhol, que tem resquício de restinga”.
“Eu acredito que boa parte daquela área vai continuar sendo área verde porque existe lei municipal e lei federal que protege aquela área. Então, eu não tenho essa preocupação que a gente vai perder áreas permeáveis, áreas verdes da cidade, as áreas continuam e uma parte delas vai ser ocupadas com algum empreendimento imobiliário.”
O secretário comenta ainda sobre o BRT, obra acusada de causar a retirada de diversas áreas verdes nas avenidas Vasco da Gama e Juracy Magalhães, Ivan afirma: “A gente traz até o histórico do BRT. Realmente tivemos muitas críticas ao BRT porque realmente foi necessário tirar algumas árvores ali na região do Hospital Aliança [na Avenida Juracy Magalhães Júnior], mas, como você falou, em média, dependendo da espécie e do porte da árvore, a gente tira uma árvore e planta dez.”
“Naquela região do BRT, a gente já tinha plantado quase 10 mil árvores. E, no ano passado, ainda com o recurso do CAF, a gente conseguiu recurso para plantar mais árvores e implantar o primeiro corredor verde da cidade de Salvador”, diz.
Ele afirma ainda que ao total já foram plantadas mais de 15 mil árvores nos trechos do BRT e, em conjunto com os ônibus elétricos e incentivo ao transporte coletivo, o mecanismo auxiliou a sustentabilidade na cidade. “A obra do BRT eu defendo, apesar de que teve que tirar algumas árvores, hoje ela é muito melhor do que antes”, disse.
Confira o trecho:
O deputado estadual do União Brasil, Luciano Simões, avaliou que o cenário sociopolítico em decorrência da falta de transparência e aumentos das emendas parlamentares, especialmente vindas do Congresso Nacional, são fruto da fragilidade econômica do país. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (6), o legislador afirma que esse sistema fortalece os chefes do executivo, especialmente nas menores cidades.
“Isso é um fato que aconteceu, não só na Bahia, mas no Brasil inteiro. Porque o fortalecimento da instituição prefeito, Prefeitura? Por conta também da fraca pujança econômica do país. Quando você tem uma economia que não está tão favorável, não está gerando tantos empregos, aberturas de novas empresas, realmente um crescimento de fato que mude a vida das pessoas, as instituições se fortalecem, as instituições das prefeituras, principalmente nos rincões no país, que as prefeituras são as grandes empregadoras, junto com o Bolsa Família”, detalha.
O deputado ressalta ainda que apesar da revisão das emendas ser necessária, elas não são o único problema do político do país. “As emendas parlamentares nunca foram tão grandes na história do país, aquela coisa toda, que foram canalizadas para as prefeituras, claro que isso teve uma participação fundamental nesse processo político, agora, a gente não pode dissociar essa questão da economia do país, que está lenta, devagar e que fortalece quem está no poder”, afirma.
Luciano Simões relembra ainda que os deputados estaduais também possuem emendas que ajudam a equilibrar a movimentação econômica dos municípios. Ele revela ainda que o governador Jerônimo tem “surpreendido” os legisladores com a celeridade e responsabilidade com os pagamentos das emendas estaduais. “Comparado com Rui e Wagner, é uma evolução absurda, porque Rui e Wagner eram brincadeira mesmo. O Jerônimo está longe de pagar tudo, como eu falei, mas realmente houve essa evolução”, completa.
O deputado estadual Tiago Correia (PSDB) comentou, nesta segunda-feira (23), em entrevista ao Projeto Prisma, sobre as negociações para suceder o deputado Alan Sanches (União) na liderança da oposição na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA).
Em entrevista, o parlamentar explicou que, atualmente, a bancada da oposição é composta por 20 deputados, após a mudança do PP para o bloco do governo, aproximadamente 1/3 dos parlamentares.
“Procuramos fazer o nosso papel de oposição propositiva, votando as matérias que são do interesse da Bahia e dos baianos mesmo que ela seja de autoria do executivo, mas fazendo contrapontos quando entendemos que o que está sendo colocado, a maneira que está sendo colocado ou o modelo de gestão não é do interesse da Bahia e dos baianos”, explicou.
O deputado venceu, na última terça-feira (17), a disputa pela posição contra o deputado Samuel Jr. (Republicanos). Segundo Correia, seu nome estava à disposição da bancada desde que Sanches assumiu o posto há dois anos, junto aos nomes dos deputados Robinho (União Brasil), Samuel Jr. (Republicanos), e foi escolhido a partir de um consenso.
Durante a entrevista, o parlamentar ainda negou a existência de uma ‘racha’ no grupo, formado por menos de ? dos parlamentares, devido à candidatura de Samuel Jr. “Na verdade, havia um interesse Samuel em ser líder, como também havia o meu. Nós ficamos conversando, tentando buscar o entendimento, que foi o que aconteceu”, esclareceu.
Confira a entrevista:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (16), o deputado estadual Raimundinho da JR (PL), confirmou a vontade de pleitear um cargo ainda mais alto nas eleições de 2026. O parlamentar revelou, conforme apurado anteriormente pelo Bahia Notícias, que vem buscando apoio entre colegas e líderes municipais para a sua campanha como deputado federal para a próxima eleição.
“Aonde eu passei, eu procurei sempre ajudar e continuo fazendo o trabalho parlamentar. Tenho certeza que em 2026 não será diferente. Estou pensando até em mudar um pouco a história, em sair de deputado estadual para federal. Vou ter uma conversa muito ampla com as pessoas envolvidas”, afirma. “Estou discutindo e provavelmente sairei como deputado federal”, destaca.
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Por outro lado, ao falar do pleito, Raimundinho reflete sobre o cenário interno do seu atual partido. Após ter sido envolvido em uma investigação interna na sigla, o líder estadual João Roma afirmou que o deputado estaria de saída. Com relação às tratativas com outros partidos para concorrer na próxima eleição, o empresário sinaliza que:
“Tanto o Solidariedade, o Avante, como outros partidos a gente tem um bom relacionamento de amizade, mas a gente tem que fazer uma avaliação em que partido você poderá ir e que você possa buscar seu êxito”, ressalta. “Você sabe que tanto para deputado federal quanto estadual não é fácil para ninguém, você tem que lutar, você tem que trabalhar muito. Para mim agora eu acho que é um desafio menor porque agora eu tenho o poder, a máquina na mão que eu posso estar ajudando, coisas que antes eu não tinha sendo empresariado”, completa.
Confira o trecho:
Felipe Santana destaca postura de Carlos Muniz e reforça apoio à sua reeleição na Câmara de Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (2), o vereador eleito de Salvador pelo PSD, Felipe Santana, avaliou o cenário da eleição da mesa diretora da Câmara Municipal logo no início do mandato, no dia 02 de janeiro de 2025. Seguindo o posicionamento reiterado por Edvaldo Brito (PSD), atual vereador e presidente municipal da sigla, Santana declarou apoio a Carlos Muniz.
“O presidente, na minha primeira visita enquanto vereador eleito, me recebeu na porta da Câmara de maneira muito cortês e em conversa com diversos pares que já estão no legislativo como outros colegas que também ingressarão agora a Casa, todas as pessoas trazem Carlos Muniz como um homem tranquilo, um homem de diálogo, um homem que não se fecha à base ou à oposição, mas trata a Casa como deve ser”, define.
Atualmente, Carlos Muniz possui apoio de quase todas as forças legislativas para sua reeleição. Dos 43 vereadores eleitos em 2024, ao menos 36 já declararam apoio à reeleição do atual presidente. O futuro legislador explica que o apoio se deve especialmente ao bom histórico de Muniz e ao diálogo com todos os colegas.
“Então, eu acredito, que se as coisas continuarem do jeito que estão, por esse caminhar, e Carlos continuar com a postura que sempre teve até o momento, até o dia 2 de janeiro, ele terá o meu apoio sim”, conclui.
Confira o trecho:
Com a recente proximidade do PP com a base do governo, o prefeito reeleito em Jequié, Zé Cocá, comentou, durante o projeto Prisma desta segunda-feira (28), a possibilidade de se juntar aos governistas. Segundo ele, tudo depende do trabalho do governador.
“Tem coisas que vem naturalmente, quando o governo faz o seu dever de casa as coisas acontecem. Se o governador Jerônimo fizer seu dever de casa, as pessoas iriam apoiá-lo automaticamente. Se ele não fizer, infelizmente não terá”, declarou Cocá.
Em seguida, o gestor declarou que sua prioridade é discutir as pautas de sua região. “Eu vou pautar isso. Se o governador chamar para discutir política agora, neste momento, Zé Cocá não ira discutir. Agora se ele quiser discutir as necessidades do município, eu discutirei com ele ou com quem tiver que discutir”.
“Para mim, a política é consequência do trabalho. Se o governador fizer a parte dele terá o apoio, não só meu, de toda nossa microrregião. Acho que é o momento do governador fazer as pautas necessárias”.
Após a recente fala do vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, sobre o prefeito de Jequié Zé Cocá (PP) ter total capacidade para concorrer a um cargo em 2026, o prefeito reeleito de Jequié descartou a possibilidade de uma candidatura a deputado federal ou estadual em 2026. Durante o Projeto Prisma, desta segunda-feira (28), ele contou quais os planos dele na política.
Mesmo descartando a possibilidade de concorrer a proporcional, o prefeito deixou em aberto a possibilidade de integrar uma majoritária. “Essa questão da majoritária tem que ser uma coisa muito estudada. Ganhei a eleição para ser prefeito de Jequié e vou focar em terminar meus quatro anos”, declarou o gestor.
“Pode acontecer de a gente participar de alguma coisa? Pode. Mas quero discutir a minha região, e quero discutir a Bahia. Quando virei prefeito de Jequié, eu estudei a cidade. Hoje estou estudando a Bahia”, alegou.
Em seguida, o prefeito revelou que tem tentado uma agenda com o governador para discutir a possibilidade de uma implantação de um aeroporto regional na região de Jequié. “Nós também precisamos discutir como descentralizar as riquezas que estão na região metropolitana. O governo precisa abrir novos horizontes para o interior”.
Ao comentar sobre a articulação do governo Jerônimo na Assembléia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado Leandro de Jesus (PL) afirmou que uma parcela dos deputados menos polarizados da Casa, considerados como “centrão”, “foram vítimas do governo”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (21), o liberal conta que os colegas estariam “sofrendo para aprender”.
“Olha, eu costumo dizer que muitos deputados que estão hoje na base do governo, nós temos aquilo que se chama de ‘centrão’. E o centrão pode ir para um lado ou para o outro, estar na base, ou estar na oposição. Então, tem uma parcela do centrão que resolveu estar na base do governo, que hoje eu confesso dizer que foram até um pouco vítimas deste governo. Até aquilo que foi possivelmente ajustado entre eles, eu vejo muitos reclamarem que não acontece, que não é cumprido. Mas as vezes é sofrendo o que precisa sofrer, para poder aprender”, defende.
Em tese, a base do governo na AL-BA chega a 44 dos 63 deputados, deixando 19 parlamentares na posição de oposição. Enfrentando uma maioria articulada para a aprovação da maioria das pautas na Casa, Leandro de Jesus detalha que a articulação é complexa.
“Mesmo nesse contexto, nessa situação, de fato, o governo consegue mobilizar a sua maioria para aprovar o que querem, então assim, a articulação que a gente pode ou tem que fazer para melhorar esse cenário, eu vou dar o exemplo da CPI do MST, que eu fui o autor e todo mundo duvidava que nós poderíamos aprovar uma CPI [...] em um governo que tem uma relação ali muito próxima com esse movimento”, cita.
O deputado conta que na ocasião, conseguiu apenas 7 assinaturas, antes de partir para a mobilização popular. “Houve uma movimentação da minha parte, junto com outros colegas também que ajudaram, em que nós movimentamos os produtores rurais, em suas respectivas regiões e começaram ali a pressionar os demais colegas: ‘Tem que assinar senão vai perder voto aqui’”, detalha.
Confira o trecho:
O cientista político Luís Antônio Costa define que o Avante, um dos maiores partidos da base governista na Bahia, e que saiu ainda maior das urnas neste domingo (6), deve ser uma peça central para as definições do cenário político até 2026, durante as eleições estaduais. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (7), o especialista afirma que a interlocução da sigla de Ronaldo Carletto, que acontece principalmente com Rui Costa, deve ser decisiva na questão com Jerônimo.
“Eu acredito que ele vai ser muito importante para esta composição, agora eu tenho receio de, exatamente pelo trânsito que tem com Rui Costa, isso pode acabar sendo um fator de desestabilização na relação com Jerônimo. Será que eles vão conseguir se coesionar? Vão conseguir acertar a montagem da chapa majoritária?”, questiona.
Para Costa, o debate que vem alimentando os bastidores nos últimos tempos deve seguir pelos próximos dois anos, até que o governador Jerônimo reúna sua base para uma possível reeleição.
“Eu acho que do ponto de vista dos bastidores da política, essa é uma das grandes questões que se tem na Bahia hoje, porque se o Avante faz uma pressão maior para que não seja Jerônimo o candidato, e Jerônimo tiver força o suficiente para pressionar do outro lado, você pode ter um cenário de uma tensão que torna difícil esse ‘coesionamento’”, afirma.
Luís Antonio completa ainda que: “Eles vão ter que resolver isso porque imaginar que eles vão disputar a próxima eleição, dado também o fortalecimento da direita e uma posição que não é ruim, na minha opinião, do bolsonarismo, não dá para acreditar que que diminuindo a coligação vão se estar em melhores condições para a próxima disputa”, diz.
Confira o trecho:
Sidônio Palmeira defende que apesar das influências “externas” nas eleições municipais, “o principal é discutir os problemas do município”. A declaração do marqueteiro de Lula foi dada em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (30). Palmeira detalha ainda que a nacionalização não funciona em todos os cenários.
“A eleição estadual, ela é nacionalizada automaticamente, porque também tem a eleição nacional. A municipal, em alguns casos termina sendo nacionalizada e outras não, termina valendo a luta local. Mas o ecossistema, tem o todo, tem as questões da cidade que precisam ser discutidas, mas para resolver as questões das cidades, também tem alguma influência no estado e alguma influência nacionalmente”, explica Sidônio.
“Mas a questão principal é discutir os problemas do município. Claro que também tem o aspecto político, da relação, da força que tem o governo federal, a influência na cidade”, completa.
Com relação a capital baiana, Sidônio conta que o presidente Lula possui muita influência no município, como um reflexo na sua força no Nordeste, sendo assim a estratégia de “nacionalizar” as eleições faz sentido. “Ninguém quer enfrentar [Lula] e que seja nacionalizado. Acho natural que o Geraldindo queira nacionalizar, porque isso ajuda na candidatura dele e que o Bruno Reis não queira”, afirma.
Por fim, Palmeira questiona a posição de Bruno Reis, que afirma “não ser nem um, nem outro”, com relação a Lula e Bolsonaro. O marqueteiro define que “Eu acho que essa ideia na política não é muito boa, porque na política não dá para você não ter lado. Você tem que definir um caminho”, define.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Bahia Notícias, nesta segunda-feira (30), o marqueteiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Sidônio Palmeira, afirmou que Pablo Marçal exigiu uma mudança no planejamento de todos os candidatos à prefeitura de São Paulo. “Ele [Boulos] se preparou para enfrentar o Nunes. O Marçal se preparou para enfrentar a todos”, diz.
Para Sidônio, o Marçal funciona como um “anti-sistema”, utilizando normas diferentes dos oponentes e exigindo uma mudança de estratégia. “O debate ia correr ali entre Boulos, Nunes e no máximo Datena. Mas aí apareceu um elemento novo, quando aparece um elemento novo, você tem que refazer a estratégia”, afirma. “O Boulos, como é que ele fez a estratégia para enfrentar o Nunes? Ele tirou uma coisa, que é a competitividade, da luta e passou a ser um símbolo mais ameno, para ganhar a classe média paulista”, completa Palmeira.
O marqueteiro explica ainda que a mudança precisa ser estudada, para evitar malefícios à imagem do candidato. “Mas por outro lado você tem que ter um cuidado, porque se você perde a competitividade, e a luta, que é o perfil dele, que fez com que ele chegasse até ali, ele tirou e aí fica o que? Ele tentou refazer, acho que segurou um pouco o que tava acontecendo, mas ele deu uma retomada [com a combatividade]”, afirma.
Sidônio aponta ainda que “Me preocupa muito assim, quando o candidato tema mudar exatamente o que ele é por causa de uma disputa eleitoral. Porque se não, é igual fazer um filme de King Kong sem um macaco”.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (23), o atual prefeito e candidato à reeleição, Bruno Reis (União), afirma que, devido a uma ação movida pelo Ministério Público Federal, a saída do Executivo Municipal do Palácio Thomé de Souza é iminente. Conforme noticiado em primeira mão pelo Bahia Notícias, a Justiça Federal compreende que o uso do espaço pela Prefeitura não se adequa às restrições arquitetônicas e culturais da localidade.
“Tem um problema de ordem prática, que é uma ação que desde que a prefeitura foi implantada ali. Essa ação foi promovida pelo Ministério Público Federal, por uma provocação do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], não houve a liberação do Iphan para a implantação daquela prefeitura ali. Essa ação praticamente já transitou em julgamento, a gente vem ganhando tempo, mas efetivamente vai chegar o momento em que ou eu, como prefeito, ou outro prefeito vai ter que sair dali, diante de tanto tempo que essa ação está em curso”, detalha o gestor.
O prefeito explica ainda que o projeto de construção de um novo Centro de Convenções na região, no auditório da Câmara Municipal de Salvador, que fica embaixo da atual estrutura do Legislativo, também deve ser delimitado para uma possível mudança.
Assim, como citado pelo Bahia Notícias, Bruno Reis também levantou o nome do Palácio da Sé, ao lado do monumento e praça da Cruz Caída, como uma das opções para “a nova Casa” do Executivo municipal. “O Palácio da Sé é uma opção, dentre outras que tem no centro histórico”, afirma.
Confira o trecho:
Acusado de “traíra” após deixar a base do ex-prefeito ACM Neto na Bahia e migrar para a coligação do PT, o vice-governador e candidato à prefeitura de Salvador, Geraldo Jr. avalia que “mudou para melhor” depois do rompimento com o grupo rival. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (9), o candidato emedebista cita Raul Seixas em nome de Lula e ressalta: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”.
“‘Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante’. Mudei para melhor, vou mudar a cidade”, disse. Quando perguntado sobre o vínculo com ACM, ele parafraseia a própria frase e define que “O meu olhar me traiu com relação a ACM Neto, porque ali está a tirania, a soberba, a falta de humildade. Eu me libertei e isso está incomodando. Eu quero discutir a cidade, ex-prefeito, aliás não cabe isso a você. Você está desocupado”, disse ele.
Relembrando as eleições de 2022, quando oficializou a participação na chapa petista de Jerônimo Rodrigues contra o rival do União Brasil, ele define que “Tanto eu, quanto o meu partido, tiramos a ameaça do bolsonarismo na Bahia”, aponta.
Respondendo o questionamento com relação à proximidade com Flávio Bolsonaro, Geraldo ressaltou: “Olhe que você estabelece relações que você não concorda, nem de ordem institucional, nem de ordem profissional, nem da própria vida. Às vezes, você tem amigos que você não quer como parceiro. Você tem amigos que não quer na mesa de bar. Você tem amigos que você não quer numa convivência social. Gente, entende de uma vez por todas, eu tomei a decisão certa”, alegou.
Confira o trecho:
Exaltando o trabalho do governo, Geraldo afirma que vai fortalecer as “políticas da paz” em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (9), o vice-governador e candidato à prefeitura de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), afirmou que “não vai cruzar os braços para a violência” e propõe a criação de um Plano Municipal de Segurança Pública, para pleitear investimentos federais para o setor.
Citando os números obtidos em sua vice-gestão no Governo do Estado, o emedebista exalta o trabalho da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e propõe a criação de Secretaria Municipal de Defesa Cidadã e Defesa Civil, junto ao projeto do Parque da Paz.
“Sabemos que segurança pública não é só enfrentamento ao crime organizado. Não é só tirar os líderes das facções de circulação. Não é afastar a nossa juventude das drogas. É fazer algo ainda mais importante, é trazer uma Secretaria de Segurança [municipal]”, afirma.
Ele detalha o planejamento para a proposta: “São 34 Parques da Paz na cidade de Salvador e nós vamos fazer isso. Cada Parque da Paz cobre 50 mil pessoas na cidade de Salvador, que estão em vulnerabilidade. E nós vamos fazer isso fortalecendo a Guarda Municipal”, ressalta. Geraldo cita ainda a parceria com o Governo Federal e Estadual.
Confira o trecho:
Um dos principais temas das eleições municipais de Salvador em 2024 é o transporte público e a mobilidade urbana. Quando questionado sobre as propostas relacionadas ao tema, especialmente com relação ao transporte alternativo, o vice-governador e candidato à prefeitura, Geraldo Jr. afirmou, durante o Projeto Prisma, nesta segunda-feira (9), que “as pessoas têm que sentir o pertencimento à cidade”.
Tecendo críticas à atual gestão, ele ressalta: “As pessoas têm que ter o pertencimento de sair do Bahia Notícias e ir para sua casa e não ficar duas, três horas dentro de um ônibus no engarrafamento. Temos que integrar. A integração significa BRT, VLT, com o sistema vertical de transporte”, diz Geraldo.
Ele explica que o foco é a integração entre os bairros. Ele exemplifica o caso das regiões da Barroquinha e Baixa dos Sapateiros, onde afirma que o abandono da região está diretamente relacionado a falta de mobilidade. “Então vamos fazer. Nós vamos integrar o transporte público com o transporte particular. [Integrar] com os táxistas, os mototaxistas, os motoristas de aplicativo e o transporte alternativo”, detalha o candidato.
Por fim, ele provoca a gestão municipal sobre a integração metropolitana de transporte. “Salvador não participa da entidade metropolitana. Pergunto ao prefeito o porquê de Salvador não participar. Não dá para pensar no transporte público de Salvador se você não vê o transporte particular”, conclui.
Confira o trecho:
Em meio aos debates políticos eleitorais, os grupos opositores no município de Camaçari vêm protagonizando sucessivos ataques entre as duas campanhas. De um lado, o grupo do atual prefeito, Elinaldo Araújo e seu candidato à sucessão Flávio Matos, se articulam para a manutenção do governo e do outro, o ex-prefeito Luiz Caetano (PT) surge como oposição.
Ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (2), o candidato petista avalia as críticas trocadas pelos candidatos e sinaliza que tenta fazer um “debate propositivo”:
“Se o debate for propositivo, não. Eu estou trabalhando para fazer um debate propositivo. O debate dele não é propositivo, não tem propósito. É tudo falácia, conversa fiada. Toda vez que eu governei a vida do povo de Camaçari melhorou, você pode olhar todos os meus governos”, defende o candidato.
Tecendo críticas à gestão anterior, Caetano compara os projetos apresentados pelos candidatos.“Eles largaram o município e optaram por fazer um trabalho financeiro, que beneficia o seu grupo político. Eu estou buscando fazer um debate propositivo. Ouvir a cidade, construir um projeto para governar o município, para virar a chave”, afirma.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (2), o ex-prefeito e atual candidato a prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano (PT), debateu sobre a situação do transporte público no município e as propostas do governo, caso seja eleito. Em sua fala, o deputado afirma que a principal proposta é tornar sistema de mobilidade urbana totalmente gratuito.
Caetano relembra o histórico de precarização do sistema: “As cooperativas quebraram. Elinaldo sucateou o transporte público. Quebrou as cooperativas, o transporte público piorou, ele decretou a falência do transporte público e trouxe algumas empresas que não tem experiência nenhuma em transporte pública. Disseram que era uma coisa nova, e plotaram os ônibus”, ressaltou.
Segundo ele, o transporte na cidade, que é uma das maiores da região Metropolitana de Salvador, é completamente informal: “O transporte de Camaçari é o ligeirinho, é o mototáxi, é o táxi, porque o transporte público está quebrado no município”, diz.
Quando questionado sobre a viabilidade do projeto e a influência das cooperativas na região, ele afirma:“A prefeitura vai assumir o transporte público, eu tenho condições de assumir. E quando eu boto ônibus elétrico, eu baixo o custo do transporte público”. E completa: “Eu vou fazer uma política do ponto de vista da qualidade do gasto na Prefeitura de Camaçari, para que eu tenha recurso e também com parceria com o governo do Estado e Governo Federal, e os deputados federais e eu possa garantir que o transporte público funcione a 0800, com tarifa zero para a sociedade”.
Confira o trecho:
Em quarto lugar como a cidade mais violenta do país, Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), não conta com uma guarda municipal efetiva. Sobre a temática, o candidato a prefeitura do município, Flávio Matos (União) define que os índices de violência são “uma vergonha”.
O candidato conta que cerca de 138 servidores ativos da antiga Guarda Municipal - hoje desativada - atuam em outras funções. “Extinguiram a guarda municipal e nós não conseguimos resgatá-la”, afirma. Matos afirma ainda que “Estamos fazendo a nossa parte no município com o convênio. A Polícia Civil e Polícia Militar para rodar depende do nosso combustível, nós pagamos. Precisamos rever isso porque as fontes de recurso das guardas municipais devem ser bem esclarecidas”, detalha.
Ressaltando as limitações de um projeto concerto de segurança pública municipal, Flávio Matos afirma que estuda um projeto para reconstruir a Guarda Municipal. “Sei que precisamos instituir a guarda municipal e estamos estudando sobre isso. Temos estudado um fundo para a aquisição de equipamentos, mas nós, da prefeitura, temos que ficar com a parte de recursos humanos. Vou estudar como estar estes 138 guardas municipais. Eu tenho esse interesse, mas já tenho dito que eu preciso da ajuda do governador", aponta.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), o presidente da Câmara Municipal e candidato a prefeitura de Camaçari, Flávio Matos (União) detalhou os projetos para facilitar a integração entre os distritos do município, que possui 785,4 km² de extensão. O prefeiturável avalia que, no cenário atual, o projeto é um desafio, que perpassa vários setores da gestão pública.
“Temos a sede, temos o distrito de Abrantes e o distrito de Monte Gordo. Falando territorialmente, somos maiores que Salvador. É um município muito grande, onde o serviço público ele tem dificuldade”, aponta. Matos delimita ainda que um dos principais déficits do município é a mobilidade urbana e cita um projeto de integração entre os modais de transporte.
Para ele, no entanto, a sua maior proposta é a implantação das prefeituras-distrito, formato importado das gestões de ACM Neto e Bruno Reis em Salvador. Flávio conta que um dos locais, “Para o serviço público mais acelerado e pontual, vamos criar as prefeituras-distrito. Já temos a da sede, vamos criar a de Abrantes, que eu já apresentei o projeto, e vamos achar um lugar para fazer em Monte Gordo”.
No local escolhido para sediar a prefeitura-distrito em Abrantes, o Mercado Shopping de Abrantes, é outro projeto de Matos apresentado ainda este mês para sediar um hub de negócios e um shopping.
O prefeiturável cita ainda projetos de requalificação asfáltica, iluminação e embelezamento como incentivo ao turismo na região, especialmente nas localidades de Barra do Jacuípe, Monte Gordo e Pojuca.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (19), o deputado federal Diego Coronel relembrou a formação do grupo supra-partidário G10 na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), liderado pelo senador Angelo Coronel, pai de Diego. O parlamentar nega que o grupo tenha sido formado a partir da indignação dos deputados.
“Não estamos criando ali nenhum factoide para colocar a faca no pescoço do governo, é o contrário”, afirma. Ele ressalta ainda a posição de Angelo Coronel como uma liderança valiosa: “Coronel tem uma estrutura bacana como senador da república que poder ajudar bastante, estamos com esse G10 para dar sustentação ao governo Jerônimo”.
Em meio ao imbróglio com relação à reeleição dos senadores governistas, Diego reforça que o grupo deve ser um trunfo para 2026: “Claro, que se a gente puder fortalecer um grupo maior de deputados e esse grupo venha defender a recondução de Coronel num processo em 2026, pode ser, faz parte da política”
AVALIAÇÃO DO GOVERNO:
Com relação à postura do governo estadual e a transição entre Rui e Jerônimo, o deputado federal aponta as reclamações dos parlamentares com relação ao governo “são naturais”. Para Coronel, a principal oposição ao governo Jerônimo é a falta de disponibilidade.
“Ele já fez mais de duzentas viagens. Tudo na vida tem um lado bom e um lado ruim, o lado bom é que ele está trabalhando, fazendo política, ele ta querendo fazer o seu legado. O lado ruim é claro, deixa de dar atenção a muitas coisas porque você não está no gabinete no dia-a-dia”, afirma.
Confira o trecho:
Em meio ao fim do mandato de Arthur Lira (PP-AL), como presidente da Câmara dos Deputados, dois baianos, Elmar Nascimento (União) e Antonio Brito (PSD) despontam como candidatos ao cargo mais alto da Casa. Sobre a disputa, o deputado federal Diego Coronel (PSD) avalia, em entrevista ao Projeto Prisma, a candidatura do correligionário:
Com uma postura mais concisa e mais vinculado ao Governo, a candidatura de Antônio Brito é apontada como mais frágil com relação a Elmar. “Eu costumo ver diferente. Vejo o líder [Antonio] Brito como uma figura independente. Eu acho que se ele chegar a ser presidente daquela Câmara ele vai ser independente como tem que ser”, afirma.
Diego ainda nega que a posição “governista” do PSD na Câmara seja um indicativo de submissão ao Executivo e reitera que a presidência da Câmara “não vai ser anexo de nenhum ministério, é o chefe de um Poder”.
Segundo ele, essa posição de independência da Câmara é um legado do atual presidente, Arthur Lira (PP). “Agora que tenho oportunidade conviver com ele, posso dizer que ele é um cara que pensa na Casa 24h por dia. Esse legado que ele deixa, qualquer um que sentar na cadeira vai dar continuidade, dificilmente alguém ali vai sentar para ser passivo ao Governo”, ressalta.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (12), o governador Jerônimo Rodrigues rebateu as críticas da oposição com relação à compra de trens de VLT do Mato Grosso, ação que deu início a construção do modal na capital baiana. O gestor nega que os aparelhos estivessem sem a manutenção devida e aponta que o mediador da compra foi o ministro Bruno Dantas Nascimento, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).
“Eles não estavam sendo usados, mas existia manutenção diária. Nós compramos, e com todo respeito a oposição, economizamos mais de um bilhão de reais. Se fossemos encomendar, levaria mais de dois ou três anos para chegar aqui. Inclusive destaco, que o mediador foi o presidente do Tribunal de Contas da União”, detalha. Ele explica ainda que os Tribunais de Contas de ambos os estados, assim como as Procuradorias Gerais, foram envolvidos no processo.
Com relação aos prazos, o gestor aponta que “Chegamos nos últimos detalhes junto ao consórcio e eu espero que ano que vêm já estejam aqui. Nós estamos já criando, tentando ver um espaço para ver se a gente constrói logo um trecho. A minha expectativa é que até dezembro do ano que vêm possamos ter um trecho desse percurso, já com os trens rodando”, afirma Jerônimo.
Confira o trecho:
Com a aproximação do prazo final de renovação para as concessões da Coelba - concessionária de produção e distribuição energética do estado - e Via Bahia - responsável pela gestão das BRs 324 e 116 no estado - ambas em 2026, o governador Jerônimo Rodrigues comenta sobre as negociações com ambas as empresas. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (12), o gestor afirma que “não vai fugir das discussões”.
Com relação a Coelba, o gestor afirma que “Já falei com o ministro Rui Costa, com o ministro Alexandre Silveira, não vamos querer ficar com um sistema de energia com deficiência. Se foi privatizado lá atrás, o sistema de energia do estado da Bahia e a gente não tem adequação, eu estou em cima. Não vou abrir mão do meu estado de governador para fiscalizar, acompanhar o processo”.
Ele nega ainda que esteja pleiteando uma reestatização da companhia energética do estado, mas detalha que o sistema atual não comporta as demandas de crescimento do estado.
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Sobre a Via Bahia, o governador delimita que, “Meu papel nesse caso é dialogar com os ministros. O ministro Renan, que me deu um conforto e disse que está acompanhando e nós inclusive opinamos um processo para levar ao TCU para julgamento, se troca ou se faz uma repactuação”, ressalta.
Ele comenta ainda as problemáticas da gestão da Via Bahia: “O contrato diz respeito a manutenção de uma pista e na duplicação de outras. Esse trecho [da BR-116] que tá paralisado ou lento, que chega até Vitória da Conquista, um trecho que era para levar meia hora, leva 1h30 com riscos”, aponta Jerônimo.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (12), o governador Jerônimo Rodrigues comentou sobre as expectativas da sua eleição e as comparações com os antecessores, Rui Costa e Jacques Wagner, visando uma mescla entre a postura mais política - associada a Wagner -, e mais técnica - associada a Rui.
“Esse lugar [o cargo] não permite essas coisas de poder ter domínio. Tem horas que a área técnica exige de você, posturas firmes para se debruçar e estudar sobre um tema [...] Por mais que a gente tenha um comportamento político. Quando você não faz isso na área técnica bem, a cobrança vem na política”, delimita.
Ele relembra que apesar das associações de que um gestor seria mais político ou mais técnico que outro, ambos os citados, Rui e Wagner, algumas posturas dizem respeito a personalidade de cada gestor. “Wagner tem um jeito pessoal, Rui tem um jeito pessoal, aquilo acaba demarcando mais a sua gestão”, afirma. Jerônimo aponta ainda que as suas visitas aos municípios, hoje 228, são umas das marcas de seu governo.
Confira o trecho:
Com relação à chapa de Geraldo Jr., apoiada pelo PT em Salvador, o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) definiu, em entrevista ao Projeto Prisma nesta segunda-feira (5), a candidatura como “equivocada” e reiterou o histórico do principal oponente de Bruno Reis.
“É uma posição muito equivocada desse campo, cuja vanguarda é o PT. Escolher um candidato como Geraldo Jr., eu acho que é uma candidatura muito difícil, porque eles são muito parecidos no DNA, o DNA das duas alternativas é Geddel Vieira, é esssa velha política”, declara o deputado.
O parlamentar reiterou ainda que esta seria a “janela de oportunidade” para o PSOL conquistar o espaço da esquerda partidária em Salvador. “Eu acho que se abre uma grande oportunidade porque Salvador precisa”, declara.
Atualmente, Kleber Rosa recebe o apoio de parte dos militantes petistas, devido a forte rejeição de Geraldo Jr. Sobre isso, Hilton completa: “Eu acho que a candidatura de Kleber junta a fome com a vontade de comer, porque Salvador está com muita vontade de comer [referência aos índices de desnutrição infantil] Kleber, no processo eleitoral passado, se afirmou com muita força”.
Confira o trecho:
Hilton Coelho avalia a estagnação do PSOL na Bahia: “Não basta ter intenção, precisa ter substância”
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (5), o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), avalia a falta de protagonismo do partido do legislativo baiano e comenta que o crescimento em outros estados se deve à presença da sigla na Assembleia Legislativa. Ele cita os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pará.
“Em todos esses quatro estados, o quando o PSOL estreia na política ele já estreia com mandatos parlamentares, então já estreia com uma visibilidade grande. A Bahia a gente não está nessa situação, porque não teve acumulo. Tivemos mandato em Salvador, em Feira de Santana… Agora, é óbvio que ter um governo que se define como governo de esquerda cria uma certa dificuldade para a gente fazer um contraste”, ressalta.
Para Hilton, o distanciamento do público, também prejudica o grupo. “Não basta ter intenção, ele precisa ter substância, ter conteúdo. Mais do que a minha intenção, eu tenho que ter posição muito consistentes para convidar alguém para se juntar e construir essa proposta política. O PSOL não se coloca na posição arrogante, mas ele precisa fazer aquele dever de casa complexo de fazer o dever de casa complexo de mergulhar na realidade”, afirma.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (22), o vereador Cláudio Tinoco (União) debateu sobre as articulações do grupo municipalista para as eleições de outubro e ao ser questionado sobre a candidatura do vice-governador Geraldo Jr., ex-aliado de longa data do ex-prefeito ACM Neto, ele ressaltou que a campanha será um teste para o opositor.
“Ele vai ser testado agora. O que é mais importante é aquilo que ele vai propor. Geraldo não pode apagar o passado dele, em todos os sentidos. E muitas vezes eu vejo uma defesa de bandeiras que elas não coincidem com aquilo que a pessoa defendia anteriormente. Então, o eleitorado vai estar observando isso”, afirmou o legislador.
Tinoco comenta ainda sobre a longevidade da relação de Geraldo com o grupo ex-democrata em Salvador e cita que, em mais de uma ocasião, o emedebista falou publicamente sobre a sua intimidade com ACM Neto, além de ter atuado ao lado do grupo também no legislativo.
“Eu acho que ele é quem tem que fazer essa reflexão e quem está o apoiando”, afirma. “De fato, Geraldo sai de uma relação histórica do nosso lado (...), sempre esteve defendendo bandeiras que estão muito mais associadas a políticas públicas que nos estabelecemos. Ele foi secretário de ACM Neto, assim como eu fui, e quando você rompe isso, as pessoas mesmo veem como traição”, ressalta.
O representante do União na Câmara também nega que o rompimento com o vice-governador tenha desgastado o grupo e vá afetar a candidatura do atual prefeito, Bruno Reis. “Não atrapalha e nem ajuda a gente. Eu acho que a gente tem que focar no nosso candidato e no nosso projeto e deixar que o eleitor faça a sua avaliação”, completa.
Confira o trecho:
Após repercussões da vinda de Lula à Bahia durante dos festejos de 2 de julho, o presidente do União Brasil, Luciano Simões Filho, negou a influência da polarização nacional nas eleições municipais. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o deputado estadual define que “federalizar a eleição municipal é um desafio muito grande”.
Sem o apoio do executivo federal, o líder do grupo define associar a imagem de Lula na eleição municipal é um “desejo do PT”. “Você associar a imagem de Geraldo Junior com Lula é um desafio grande, aquele eleitor ideológico vermelho, convencer um eleitor desse é um desafio grande. É um desejo deles querer rotular Bruno como bolsonarista, e eu acho que não cabe ao debate municipal”, afirma Simões Filho.
Ainda segundo ele, a estratégia do União é “se ater aos problemas de Salvador, o que está acontecendo, quais são as sugestões de solução. Como está o seu bairro, como está a sua rua, esse é o grande debate”, ressalta.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo.
“Essa estratégia de pulverizar candidaturas foi muito mais uma estratégia do PT, durante todas as eleições tentando ganhar de Neto, tentando ganhar de Bruno. Hoje, a gente não divide esse campo [centro-direita]. Teoricamente a esquerda tem duas opções, o vice-governador e o candidato do PSOL, o lado de centro-direita está único e unitária”, afirma.
Em 2020, a capital baiana teve nove candidatos, incluindo o atual prefeito Bruno Reis. Atualmente, o município conta com três pré-candidaturas sólidas, sendo elas, Geraldo (MDB) e Kleber Rosa (PSOL). Com relação à reeleição de Bruno, o presidente afirma que o cenário eleitoral é diferente no governo municipalista.
“Uma eleição de reeleição é muito mais um plebiscito. O que você acha da gestão? Está bem avaliado, chancelo mais quatro anos. Não está bem avaliado, vamos trocar”, detalha.
Confira o trecho:
Com relação à perspectiva de crescimento do PP, o deputado Nelson Leal, afirma, em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (10), que o projeto de crescimento partidário da sigla ocorre por meio da pessoalização das lideranças e avalia que “estamos engatinhando na cultura partidária”.
Repercutindo o levantamento do Bahia Notícias sobre a redução de prefeituras sob a base do Partido Progressistas, Nelson Leal conta que a dinâmica de expansão ou diminuição dos partidos é complexa.
“Nós aqui, estamos começando. Antigamente, você tinha voto de prefeitos de todos os partidos, mas é muito difícil isso. Depende da situação ou posição”, diz. O deputado define ainda que a situação depende dos apoios entre os partidos e a posição se dá pelo espectro político dos partidos.
Quando perguntado sobre a influência da saída de Ronaldo Carletto - para compor o Avante -, na redução de prefeituras do PP, Nelson Leal responde, sem citar o ex-líder, que as relações pessoais se mostram relevantes na montagem de uma base política de votos. “Muitas vezes, o prefeito tem afinidade com o deputado federal, a liderança. Então, eu acho que esse processo do PP, tem um pouco de 2022, mas tem muito essa dinâmica de proximidade com líderes. Esse líder escolhido por você passa a ser o seu porta-voz. Aqui, essa relação, no estado da Bahia, ela é muito mais pessoal”.
Confira o trecho:
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (10), o deputado estadual Nelson Leal (PP), avalia rumores de que o governador Jerônimo Rodrigues teria dificuldades de comunicação com os deputados da Casa e nega distanciamento com o governo. Para Leal, Jerônimo se apresenta como um gestor “dinâmico”.
“O governador [Jerônimo Rodrigues], ele é muito dinâmico, ele tá sempre trabalhando, sempre em contato com as bases. Como pessoa, ele é uma pessoa simples, de fácil trato. Eu acho que a relação política ela está caminhando bem, tinha Caetano [Luiz Caetano, ex-secretário de Relações Institucionais] que era um político experiente, entrou agora Jonival Lucas [Atual secretário da SRI] e Adolfo Loyola [Chefe de Gabinete do Governo] é a maior surpresa que eu já tive a oportunidade de ver”, comenta.
O progressista conta ainda que as circunstâncias da eleição de Jerônimo em 2022 também influenciam a postura atual do governo.
“É normal e natural que, quando se sai de uma eleição muito disputada, tanto a nacional quanto municipal, as cobranças sejam maiores, afinal, todos procuram fazer com que as obras e anseios de suas lideranças sejam atingidas com rapidez. E daí, você não consegue ter recursos para atender tanta gente e obviamente quem está a frente do Executivo precisa priorizar. De vez enquanto acontece uma rusga, mas é natural”, detalha o legislador.
Confira o trecho:
Membro do novo grupo de deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o G10, o deputado estadual Nelson Leal (PP) define, em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (10), que aglutinação dos legisladores não se trata de uma insatisfação com o governo, mas sim, uma predileção pessoal.
“Eu não vejo como insatisfação, é um grupo de deputados que se reuniram informalmente, não é um bloco formal na Casa, e esses deputados acabaram se aglutinando em função de relacionamento pessoal.”
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Divulgado anteriormente pelo senador Angelo Coronel (PSD), também em entrevista ao Prisma, o grupo é formado por deputados do PP, PL, Podemos e PSD. Leal comenta sobre a visita a Coronel e reitera que o líder do grupo deve agir como interlocutor com o governo.
“Na semana que se passou fizemos uma visita ao Senador Coronel. Somos um grupo que queremos contribuir com a governabilidade do Estado, progresso e desenvolvimento sem criar nenhum tipo de embaraço ou confusão. Achamos que se estivermos juntos, vamos poder contribuir muito mais, até porque, com essa questão dos nossos partidos, principalmente PP e PL, não terem uma proximidade com o governo, o senador [Angelo Coronel] se colocou como um porta-voz, até pelo cargo”, definiu.
Confira o trecho:
O senador Angelo Coronel confirmou, nesta segunda-feira (3), em entrevista ao Projeto Prisma, a sua candidatura à reeleição em 2026. Ele explica ainda que a pré-candidatura às eleições de 2026, o levou a renunciar uma empreitada pela Presidência da Casa, para o biênio 2025-2026, devido a conflitos de agenda. Essa é a primeira vez que Coronel fala publicamente para reafirmar o interesse na reeleição ao Senado.
“Eu sou pré-candidato a uma reeleição de Senado e se eu virar presidente, eu tenho certeza que, nos dois anos seguintes, eu não vou ter liberdade e isso pode vir a atrapalhar uma possível candidatura à reeleição”, explica.
Em meio a rumores de que o PT tentaria limitar as pré-candidaturas da base para fortalecer o pleito de Jaques Wagner e, possivelmente, Rui Costa para ao Senado, o social-democrata nega a especulação sobre mudança de filiação para garantir candidatura própria. Ainda este ano, o senador teria sido convidado a migrar para o Partido Progressista (PP):
“Em primeiro lugar, no PSD é unanimidade o meu nome para a eleição. Eu tenho pensado, tenho conversado com meus filhos, para a gente ver se vale a pena. Eu tenho 66 anos, tem horas que eu penso em parar da política. Então, se eu sentir que tenho chances de ganhar as eleições, de me eleger, sairei candidato à reeleição”, afirma. E completa: “Se vai sair Wagner, se vai sair Rui, eu não tenho nenhum problema. Não é obrigado a ser somente uma chapa”.
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Com relação a uma possível migração para o PP, Coronel declara: “Eu tenho uma amizade com o PP, com Mário [Negromonte Jr.] e todos os seus membros, mas sair do PSD é quase impossível. Eu tenho uma amizade, quase uma irmandade com Otto [Alencar]. Ninguém imagine Coronel contra Otto e Otto contra Coronel que vai apostar errado”, aponta.
Com relação à parceria com o líder do PSD, Coronel ressalta o nome do senador para a Presidêndia do Senado. “Eu não sou candidato à presidência do Senado e estou apoiando a pré-candidatura de Otto Alencar. Otto Alencar pode vir a ser um contraponto da candidatura que está aí na pedra, já lançada no Senado, que a do ex-presidente Davi Alcolumbre. Ele [Alcolumbre] é o favorito, mas nós vamos mostrar que a Bahia tem nome”, detalha.
Confira o trecho:
Relator da legislação que regulamenta as apostas esportivas on-line, a Lei 14.790/2023, o senador Angelo Coronel (PSD) afirma que esta e outras propostas orçamentárias debatidas no Senado geraram um desgaste entre ele e o atual Ministro da Fazenda, Fernando Haddad: “Eu tive brigas pesadas com o Ministério da Fazenda”.
Segundo Coronel, a aprovação da regulamentação das casas de aposta era uma necessidade antiga e se sustentou com as projeções de lucro para a economia do país: “A gente tira o discurso de quem não quer pagar, de quem não quer desonerar, você tira o discurso mostrando dados.”, comenta.
O senador detalha que a aprovação da lei, sancionada em janeiro deste ano, foi pensada para gerar cerca de 10 bilhões em receita para a União. Ele explica que para a legalização, as empresas devem pagar 30 milhões de reais e, a partir disso, contribuir com 12% dos lucros para a União. “De inicial agora, só de outorga deve gerar de 10 a 20 bilhões; e de imposto mensal deve gerar 20 bilhões, por ano, a União”.
O social-democrata explica que os engasgos com o Ministro também motivaram a demora da aprovação do projeto de desoneração da folha de pagamento dos municípios, aprovada em maio deste ano. “Essa relatoria levou seis meses debatendo ela. Eu tive brigas pesadas com o Ministério da Fazenda, que disse que não tinha discutido essa matéria. Houve uma falta da verdade, para não dizer uma mentira, porque foi discutido durante sete ou oito meses com a equipe econômica”, alegou.
Ele ressalta ainda que ambos projetos sustentaram a necessidade de reavaliar o posicionamento do Fernando Haddad: “Quando o Ministro da Fazenda, Haddad, diz ‘você colocou a desoneração das folhas dos municípios e das empresas, cadê a fonte de receita?’, eu disse, ‘uma das fontes foram os jogos’”. Confira o trecho:
O senador Angelo Coronel (PSD) assumiu, nesta segunda-feira (3), o posto de "líder" de um grupo de 10 deputados estaduais que estariam "órfãos" de um suporte em eventuais embates políticos dentro e fora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Batizado de "G10", o grupo é uma extensão do G7 formado por parlamentares do PL e do PP, por exemplo, que em 2022 marcharam com a oposição na corrida pelo governo da Bahia e migraram o apoio para Jerônimo Rodrigues (PT) pouco após a apuração das urnas.
“Me reuni com deputados de outros partidos que formaram um bloco na Assembleia chamado G10. Deputados que não são do PSD, então estamos falando de 20 deputados da Assembleia. O governo na base hoje tem 42, então poderá ficar sob o guarda-chuva do PSD praticamente a metade da Assembleia”, detalha Coronel, que assume um papel de negociador também com o Executivo.
Ex-presidente da AL-BA entre 2017 e 2018, Angelo ressalta que boa relação com ex-colegas o levou a ser escolhido como liderança supra-partidária na Casa. “Me escolheram para liderá-los. Para mim, foi um prazer. Foram deputados que foram meus colegas na Assembleia e deputados novos que chegaram também. Fico feliz porque se você é procurado para ser uma liderança, você está tendo um trabalho reconhecido”. Confira o trecho:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.