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Com as eleições no cenário político baiano está agitado com as recentes movimentações envolvendo o prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal (PL). Ele tem estreitado laços com o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, que chegou a se hospedar na casa do gestor no litoral norte de Salvador.
Fontes próximas ao partido contaram ao Blog dos Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias que Jânio Natal está sendo considerado por Valdemar Costa Neto como um possível candidato ao Governo da Bahia nas eleições de 2026.
Embora a ideia ainda esteja em fase inicial, ela já é vista como uma possibilidade real entre as lideranças do PL no estado. Vale lembrar também do nome do ex-ministro João Roma liderança regional do partido que segue em apoio ao ex-presidente Bolsonaro, apesar da ilegibilidade.
A eventual pré-candidatura de Jânio Natal representaria uma aposta do Partido Liberal em um nome com forte apelo popular, especialmente nas regiões sul e extremo sul da Bahia, onde o prefeito possui grande influência política. Até o momento, não há uma confirmação oficial por parte de Jânio Natal ou da direção estadual do PL.
Nos bastidores, essa articulação é vista como mais uma peça no tabuleiro da oposição ao atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), que buscará manter seu grupo político no poder pela quarta eleição consecutiva.
O deputado Antônio Carlos Rodrigues (SP), expulso do PL após defender Alexandre de Moraes, era um dos principais interlocutores entre o presidente do partido e o ministro do STF.
O parlamentar, que era ministro dos Transportes no governo Dilma Rousseff, é próximo do magistrado desde os tempos em que Moraes ocupava um cargo no poder executivo de São Paulo.
O deputado expulso também era crítico ao projeto de anistia defendido por bolsonaristas. Ele foi o único do PL a não assinar o requerimento para urgência do projeto. Ele também chegou a fazer um discurso no plenário sobre o assunto e disse que não ia ceder às pressões e que não guia sua vida política por “apelos do Legislativo”.
“Tenho seis mandatos e não me guio por pressões, circunstâncias ou apelos de ocasião, que são irrestritos e acelerados pelo legislativo, sem diálogo efetivo com o Judiciário. Isso compromete o equilíbrio entre os Poderes. O parlamento não pode assumir o papel de julgador sobre a pena de suprimir a atuação do Poder Judiciário”, disse o deputado durante o discurso.
Ele chegou a ter a prisão decretada em 2017 por suspeita de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica na prestação de contas eleitorais, mas acabou se escondendo para não ser preso.
O deputado foi expulso da sigla após dar uma entrevista ao Metrópoles defendendo Alexandre de Moraes e criticando Donald Trump.
“É o maior absurdo que já vi na minha vida política. O Alexandre é um dos maiores juristas do país, extremamente competente. Trump tem que cuidar dos Estados Unidos. Não se meter com o Brasil como está se metendo”, afirmou o parlamentar.
O ex-prefeito de Salvador e ex-deputado federal ACM Neto é o único baiano presente no ranking dos 100 políticos mais influentes no Instagram. A análise para medir o alcance do grupo que conquista maior relevância no debate digital foi feita pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng com base em publicações postadas entre janeiro e junho deste ano.
ACM Neto aparece na 67ª posição no ranking dos 100 mais influentes. O presidente da Fundação Índigo, do União Brasil, é colocado no estudo como um político de centro.
A análise realizada pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng acompanhou os perfis de cerca de 2,6 mil políticos no Instagram, e o resultado do estudo mostrou a dominância de nomes da direita no ranking de interações. No recorte dos 100 mais influentes virtualmente, 56% são nomes da direita, 26% do centro e 18% da esquerda.
Entre os estados dos mais influentes, São Paulo é o que possui a maior quantidade de políticos na lista, com 32. Depois aparecem Rio de Janeiro (15), Rio Grande do Sul (8), Minas Gerais (8), Paraná (6), Santa Catarina (5), Ceará (4), Pernambuco (4), Alagoas (3), Goiás (2), Rio Grande do Norte (2), Distrito Federal (2), Bahia (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Espírito Santo (1), Maranhão (1), Sergipe (1), Mato Grosso do Sul (1), Amapá (1) e Roraima (1).
Na separação por partidos, o PL é o campeão disparado da lista dos mais influentes, com 42 políticos entre os 100 com maior alcance. Em segundo lugar aparecem o União Brasil e o PSD, com nove nomes cada. Depois vêm o Psol e o Novo, com seis políticos na lista dos 100 mais.
Na sequência figuram os seguintes partidos: Republicanos (5), PT (5), MDB (3), PDT (2), PSB (2), Podemos (2), Sem Partido (2), Avante (1), PRTB (1), Rede (1), PP (1) e PCdoB (1).
Já a distribuição por espectro político revela uma forte predominância da direita entre os que mais possuem relevância no cenário digital. Com 56% dos políticos mais influentes, a direita se estabelece como a força ideológica dominante no Instagram.
De acordo com o relatório do estudo, esse número expressivo sugere que “políticos alinhados a essa ideologia têm demonstrado uma notável capacidade de mobilizar suas bases e gerar altas taxas de interação”.
Abaixo da direita, aparecem o centro como espectro político dos mais influentes, com 26 nomes, e depois a esquerda, com 18. Esse recorte mostra que a direita parece ter dominado a dinâmica de alcançar maior engajamento de forma mais abrangente, consolidando sua presença e capacidade de influência no Instagram.
O campeão em engajamento, de acordo com os dados, é o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), com uma média de 1,5 milhão de interações em cada post que publica. Somente um vídeo publicado pelo parlamentar no mês de janeiro para criticar políticas do governo Lula sobre o Pix, por exemplo, acumulou mais de 300 milhões de visualizações.
Nikolas ultrapassou o político que vinha há alguns anos se mostrando o campeão de influência nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Atualmente impedido de usar suas redes sociais, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Bolsonaro tem uma base maior de seguidores do que a de Nikolas, mas perde no engajamento médio, que é de 237,6K por post.
O terceiro colocado do ranking é o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, um nome que vem surpreendendo no cenário digital. Combinando carisma, presença constante e um estilo de comunicação direto ao ponto, ele vem conseguindo transformar ações do dia a dia em conteúdo altamente engajável, chegando em 213K de interação média.
Na quarta posição, com 178,7K de engajamento médio por post, aparece a melhor colocada da esquerda, a deputada Erika Hilton (Psol-SP), que vem se firmando como um dos principais nomes da nova geração da política progressista no Brasil. Com uma presença marcante no Instagram, ela vem conseguindo gerar engajamento ao explorar temas como direitos humanos, diversidade, justiça social e representatividade, além de defesas de apelo popular (o maior exemplo é o projeto para mudar a jornada de trabalho 6 x 1).
O presidente Lula, o segundo nome mais forte da esquerda, figura apenas como o oitavo nome da lista dos mais influentes, atrás de André Fernandes (PL-CE) em quinto, Lucas Pavanatto (PL-SP) em sexto e Eduardo Bolsonaro em sétimo (PL-SP). Lula tem um engajamento médio de 97K por post.
A comunicação do presidente da República nas redes é mais sóbria e institucional, mas ainda assim carregada de simbolismo, e nesse ano houve uma mudança de conceito nas postagens, após a entrada do publicitário Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência. Lula utiliza o Instagram para mostrar agendas, encontros e posicionamentos políticos, sempre com uma dose de afeto e memória afetiva para buscar mobilizar seguidores fiéis.
Encerram a lista do Top 10 o senador mineiro Cleitinho (Republicanos), na nona posição, com 82,8K de engajamento, e depois o influenciador Fábio Teruel, nome do espectro da direita que alcança 75,5K em suas postagens. Teruel atua no Instagram além da política tradicional, dialogando com uma base que valoriza a fé e os valores cristãos como pilares da vida pública e pessoal.
Entre os nomes que aparecem como possíveis candidatos a presidente em 2026, o mais bem colocado no ranking após Jair Bolsonaro e Lula é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador está na 11ª posição da lista, e possui um engajamento médio de 65,5K em suas postagens.
Logo depois na lista dos presidenciáveis desponta o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que está na 22ª colocação, com engajamento de 32,6K. O cearense Ciro Gomes, do PDT, que sempre aparece nas pesquisas como potencial candidato, está mais abaixo na lista, na 39ª posição, com engajamento médio de 22,3K.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que vem tentando viabilizar sua candidatura presidencial pelo União Brasil, aparece apenas na 64ª posição no ranking, com engajamento médio de 15,7K. Já o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), nome que vem sendo cotado para a disputa presidencial, não figura entre os 100 mais influentes.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é presidente do PL Mulher, não aparece na lista. Michelle tem seu nome constantemente inserido entre os mais cotados para disputar a presidência em 2026, e possui 7,3 milhões de seguidores no Instagram.
Se Michelle tivesse sido colocada no ranking, poderia melhorar um pouco o desnível na representatividade por gênero. São 75 homens na lista dos 100 mais influentes do Instagram, e apenas 25 mulheres.
Depois da deputada Erika Hilton, a primeira colocada entre as mulheres, aparecem, na sequência, Carla Zambelli (18ª), Zoe Martinez (20ª), Amanda Vettorazzo (25ª), Bia Kicis (27ª) e Thabata Pimenta (37ª).
Para chegar ao resultado do ranking dos 100 mais influentes, as plataformas MonitoraBR e Zeeng analisaram 442 mil publicações e 1,8 bilhão de interações no Instagram de nomes de políticos ou pessoas com atuação na política.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostrou a tornozeleira eletrônica ao público pela primeira vez desde que colocou o aparelho por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Bolsonaro expôs a tornozeleira à imprensa nesta segunda-feira (21), após reunião do Partido Liberal (PL).
Em pronunciamento, após mostrar o dispositivo, Bolsonaro afirmou que a tornozeleira é um “símbolo de humilhação” e reafirmou ser inocente das acusações atribuídas a ele pelo STF.
“Não roubei cofres públicos, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso é o símbolo da máxima humilhação do nosso país. Uma pessoa inocente. (…) O que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, disse na saída de um encontro que teve com aliados na Câmara.
Segundo o Metrópoles, a reunião do PL foi organizada pelo líder do partido na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), reuniu mais de 50 deputados e dois senadores, além de parlamentares de siglas como Republicanos, PP, PSD, União Brasil e Novo. A reportagem apontou que o objetivo foi discutir as recentes decisões do STF e a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na última sexta-feira (18), que teve o ex-presidente como um dos alvos.
Ainda nesta segunda, Alexandre de Moraes endureceu as limitações impostas Jair Bolsonaro. Na nova decisão, o ministro aponta que a proibição de uso de redes sociais a Bolsonaro inclui transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas.
O g1 divulgou um trecho do despacho de Moraes: "A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiro.", escreveu o representante do STF.
A medida foi definida como "proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros” e foi imposta pelo Supremo a pedido da Polícia Federal (PF), com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a PF, foram reunidos indícios que apontam crimes de coação, obstrução e atentado à soberania nacional por parte de Jair Bolsonaro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou as limitações impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio das medidas cautelares definidas pela Corte na última sexta-feira (18). Em nova decisão, nesta segunda-feira (21), o ministro aponta que a proibição de uso de redes sociais a Bolsonaro inclui transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas.
O g1 divulgou um trecho do despacho de Moraes: "A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiro.", escreveu o representante do STF.
A medida foi definida como "proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros” e foi imposta pelo Supremo a pedido da Polícia Federal (PF), com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a PF, foram reunidos indícios que apontam crimes de coação, obstrução e atentado à soberania nacional por parte de Jair Bolsonaro.
Em outro trecho do documento, o ministro alerta: "Não podendo o investigado se valer desses meios para burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão".
Conforme as limitações impostas pelas medidas cautelares, o ex-presidente cancelou a participação em uma entrevista coletiva à imprensa na tarde desta segunda na Câmara dos Deputados, organizada pelo Partido Liberal (PL), ao qual o ex-presidente é filiado.
Entre as medidas cautelares impostas ao ex-presidente estão:
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- Proibição de uso de redes sociais;
- Toque de recolher noturno e nos fins de semana;
- Restrições de contato com seus filhos, diplomatas e outros investigados.
Ao STF, a PF afirmou que Bolsonaro e o filho, Eduardo Bolsonaro, agem ao longo dos últimos meses, “junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos da América, com o intuito de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado Brasileiro”, por causa do julgamento da chamada trama golpista, na qual o ex-presidente é réu.
Para a PF, pai e filho atuam “com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte.” As informações são do g1.
O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 11h ao prédio onde se localiza a sede do Partido Liberal (PL), após ter ido à sede da Polícia Penal do Distrito Federal para instalar uma tornozeleira eletrônica, em cumprimento à ordem emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro deve ter uma reunião no partido com participação remota de parlamentares do partido.
Na chegada ao prédio, o ex-presidente conversou rapidamente com a imprensa, e reforçou declarações dadas mais cedo, de que estava sendo injustiçado, que não tinha relação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar as tarifas sobre os produtos brasileiros, e que os problemas que o Brasil enfrenta seriam por culpa de declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O que é acontece é por ocasião do Brics. Lula falou sobre tirar o dólar como padrão monetário, entre outras coisas, ele fica o tempo todo atacando o governo americano. Você quer esperar o que do mundo, quer ser tratado com cordialidade. Agora o povo todo vai sofrer com essa tarifa”, afirmou Bolsonaro.
Mais cedo, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, divulgou nota pública em que manifestou sua “estranheza” e repudiou a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro. Para o PL, a medida determinada pelo STF foi desproporcional.
“Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa?”, questionou Valdemar.
O presidente do PL também questionou qual seria a justificativa para que a operação estivesse sendo realizada de tal forma.
“O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação. Reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade”, disse o comunicado do PL.
Lideranças do Partido Liberal (PL) solicitaram ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que intervenha para conter os ataques públicos feitos por seu irmão, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segundo relatos de bastidores, dirigentes do partido pediram a Flávio que oriente Eduardo a “baixar o tom” e conduzir eventuais desavenças com Tarcísio de forma reservada, evitando declarações públicas que possam alimentar tensões internas.
Nos bastidores do PL, as críticas de Eduardo foram interpretadas como um “excesso”. Avalia-se que o deputado, atualmente com atuação destacada junto ao entorno do ex-presidente norte-americano Donald Trump, estaria empolgado com o novo papel e teria ultrapassado os limites ao confrontar um aliado político considerado estratégico pelo partido.
As informações são do Metrópoles.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou, nesta terça-feira (15), que foi contra a ação do partido na Justiça Eleitoral na qual questionaram o funcionamento das urnas eletrônicas no segundo turno das eleições de 2022 e pediram a anulação de votos de 250 mil urnas. A afirmação foi feita durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal.
"Pressionado pelos deputados que vazaram essa informação, que eu teria essa dúvida nas urnas. Isso foi inclusive contra a minha vontade. Mas, como tinha uma pressão muito grande dos deputados para que a gente deixasse público aquilo e recorresse ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral], foi feito então esse movimento", afirmou.
De acordo com ele, a divulgação também ocorreu por pressão dos parlamentares. As falsidades deles ocorrem durante depoimentos dos personagens que compõem o chamado "núcleo 4" da trama golpista, onde ele estava como testemunha.
"Levamos uma multa de R$ 23 milhões por causa desse questionamento. Foi um prejuízo enorme para o partido", disse ele. A multa foi aplicada pelo TSE após o pedido ser negado e visto que foi feita de forma irresponsável, isto é, litigância de má-fé.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, prorrogou, por mais 60 dias, o inquérito que investiga o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pelos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação. A decisão, proferida com esta terça-feira (8), Moraes atendeu a pedido da Polícia Federal (PF).
A abertura da investigação foi solicitada ao Supremo pelo procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, em maio deste ano. Para apurar a suposta atuação do parlamentar para incitar o governo dos Estados Unidos a adotar medidas contra Moraes, escolhido relator do caso por também atuar no comando das ações da trama golpista e no inquérito das fake news.
Em março deste ano, em meio ao julgamento no qual Bolsonaro virou réu na trama golpista, Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, por temer ser preso devido à suposta “perseguição política”.
Na segunda-feira (7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e criticou o seu julgamento pelo Supremo.
“Estarei assistindo muito de perto à caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”, escreveu Trump em uma rede social, pedindo ainda para que deixem Bolsonaro “em paz”. Após a publicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil é um país soberano e que não vai aceitar interferências externas. As informações são da Agência Brasil.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), acredita que o projeto de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro deve ser levado para o plenário da casa antes do recesso, que começa dia 18 de julho.
"Acredito que o presidente Hugo Motta deve fazer uma reunião de líderes quando voltar de viagem e pautar o projeto na última semana antes do Congresso parar"
De acordo com informações da Bela Megale, Hugo Motta (Republicanos-PB) teria confirmado a Sóstenes que o texto seria votado antes do recesso. O projeto, que vem sendo construído de maneira sigilosa pelo presidente da casa, teve o texto elogiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não deve ser agraciado pelo PL.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tem transmitido a aliados que, quando for pautado, haverá uma "votação relâmpago" ocorrendo na Câmara e no Senado, ambos quase no mesmo dia.
Os deputados baianos Diego Castro (PL) e Capitão Alden (PL) compareceram, neste domingo (29), ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo. Os representantes federais e estaduais do estado, respectivamente, tem marcado presença em atos promovidos pelo bolsonarismo nos últimos meses, dentro e fora da Bahia. O evento deste domingo foi organizado sob o slogan “Justiça Já”.
Conforme a convocação do ex-presidente, a manifestação tem como foco rebater a acusação de golpe de Estado atribuída a aliados do ex-presidente. O deputado estadual Diego Castro afirma que “Estarei representando os baianos na luta por justiça, liberdade e anistia dos perseguidos políticos no Brasil. Ao lado do povo e de Jair Bolsonaro, seguimos firmes na defesa da verdade e contra os abusos de poder”, declarou Diego Castro.
"Nós estamos dispostos a dar a vida pela liberdade. Isso não é discurso de ocasião, é convicção de quem ama o Brasil de verdade. Eles falam de democracia, mas querem impor censura. Falam em proteger mulheres e crianças, mas defendem pautas que destroem famílias e valores”, disparou Alden.
Bolsonaro intensificou a convocação do ato por meio das redes sociais ao longo da semana. No último dia 21, publicou um vídeo no X (antigo Twitter) em que afirmou: “O Brasil precisa de todos nós. É por liberdade, por Justiça”.
A mensagem foi acompanhada por críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com menções a temas como inflação, custo dos alimentos e cortes na saúde.
Faltando ainda 15 meses e meio para o dia das eleições gerais de 2026, que acontecerão em 4 de outubro, a movimentação atual de partidos e futuros candidatos está cada vez mais intensa, tanto da parte do governo quanto da oposição e também entre os partidos de centro, especialmente de olho no Senado.
E, em meio às especulações e composições que já se adiantam para 2026, as conversas e negociações de bastidores revelam que a disputa para as cadeiras de senadores prometem estar no topo das prioridades dos grupos político-partidários.
Na semana passada, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao participar de um evento do PL Mulher em Brasília, externou sua intenção de estimular candidaturas competitivas para a conquista da maioria das 54 cadeiras que estarão em disputa nas eleições de 2026.
“Não podemos deixar cadeiras vazias na Câmara ou no Senado. E eu digo, dá-me 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, afirmou.
Liderada por Bolsonaro, a oposição pretende lançar candidatos ligados diretamente ao ex-presidente, que deve comandar as indicações do PL para o Senado.
O objetivo do grupo é obter a maioria do Senado para levar à frente as pautas da oposição, como votar pedidos de impeachment de ministros do STF, permitir a criação de CPIs ou CPMIs, interferir na indicação de autoridades como diretores de agências reguladores ou do Banco Central. Além de rejeitar, quando for o caso, eventuais escolhidos para ocupar tribunais superiores.
“Nós decidimos quem vai ser indicado ao Supremo. As agências só terão pessoas qualificadas. Ouso dizer: mandaremos mais que o próprio presidente da República. Deus tem me mostrado caminhos para mudarmos o destino do Brasil”, completou Jair Bolsonaro, ao falar no evento do PL Mulher.
Dentro dessa articulação, Bolsonaro e o PL estão mantendo conversas com lideranças e dirigentes de partidos do chamado “centrão”, como PSD, União Brasil, PP e Republicanos, para firmar um acordo em torno das disputas para o Senado. A estratégia é a de que esse grupo eleja um total de 40 senadores dentre as 54 vagas em disputa em 2026.
Pelas contas da oposição, contando os eleitos em 2026 com os senadores que possuem mandato até 2030, o bloco conjunto de oposição com centrão chegaria a 55 senadores. Com esse número, seria possível inclusive aprovar um pedido de impeachment de ministros do STF, que necessita de 54 votos.
O avanço da estratégia da oposição de conquistar maioria no Senado já se tornou motivo de discussões também no Palácio do Planalto e no PT. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva já externou sua preocupação com essa articulação dos oposicionistas.
"Para o Brasil, tem que pensar onde a gente pode eleger e pegar os melhores quadros e eleger senador, deputado, porque nós precisamos ganhar maioria no Senado. Porque, senão, vão avacalhar a Suprema Corte”, disse Lula no começo de junho durante o Congresso do PSB, em Brasília.
Nas conversas que estão sendo mantidas entre Bolsonaro e a oposição com dirigentes dos partidos do centrão, um dos compromissos colocados na mesa é o de o ex-presidente apoiar um candidato desses partidos nos principais estados. O PL indicaria um candidato e os partidos de centro-direita apresentariam outro nome, para a conquista das duas vagas em disputa.
O cálculo que está sendo feito pela oposição é o de que, com essa composição com os partidos de centro-direita, seria possível eleger 36 senadores nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, regiões onde o apoio a Jair Bolsonaro é mais forte. Outras quatro vagas viriam do Nordeste, onde o PT e o presidente Lula possuem maior força.
Com a conquista dessa maioria a partir de fevereiro de 2027, o próximo passo do grupo seria eleger o próximo presidente do Senado. E na sequência, esse presidente, em sintonia com a oposição, colocaria para ser votado o pedido de impeachment de ministros do STF, particularmente de Alexandre de Moraes.
Levantamento divulgado pelo Bahia Notícias no início deste mês de junho apresentou um cenário sobre como poderia ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa.
Muitos desses nomes que são colocados nas sondagens atuais ainda podem mudar até outubro de 2026. Portanto a simulação se dá somente com base nos cenários existentes no momento.
De acordo com o levantamento do Bahia Notícias, o cálculo realizado pela oposição, de conquista de 40 cadeiras no Senado nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, está longe de ser conquistado. Abaixo, vamos detalhar, com base nas pesquisas mais recentes, como ficaria a conquista de vagas por partidos por cada região.
Região Sudeste
PL - 2
PT - 2
PSB - 1
Republicanos - 1
Novo - 1
PSD - 1
Região Sul
PSD - 2
PDT - 1
Sem partido - 1
Como Santa Catarina não tem ainda pesquisas registradas, vamos contar as duas cadeiras atuais nessa conta, uma do PP e outra do MDB.
Região Centro-Oeste
MDB - 3
PL - 2
União Brasil - 2
PSDB - 1
Região Norte
MDB - 3
União Brasil - 3
PL - 3
PP - 1
PT - 1
PSD - 1
PSB - 1
Republicanos - 1
Por esse quadro, e a se analisar que a estratégia da oposição inclui somar forças do PL com Novo, PSDB, União Brasil, PP, Republicanos e PSD, esse grupo não conquistaria, pelas pesquisas atuais, as 36 vagas projetadas. Na verdade, a soma favorável a esses partidos chegaria a 21 senadores eleitos, bem abaixo do cálculo pretendido.
Já no Nordeste, a situação atual da disputa para o Senado, de acordo com as pesquisas de opinião que foram divulgadas recentemente, mostra o seguinte quadro de vitórias por partido:
PT - 3
PSB - 3
MDB - 3
PSDB - 3
PP - 2
PDT - 2
PL - 1
Republicanos - 1
Essa projeção revela que as contas feitas pela oposição, da conquista de pelo menos quatro cadeiras na região Nordeste, estariam corretas, com duas vitórias possíveis do PP, uma do PL e outra do Republicanos. Somando as 21 cadeiras por enquanto lideradas nas demais regiões com as quatro no Nordeste, o grupo oposição-centrão chegaria a 25 senadores entre os 54 a serem eleitos em 2026, bem distante, portanto, do cálculo de 40 cadeiras necessárias para formar a ampla maioria naquela Casa.
Além do mais, não é possível dizer que todos os candidatos de partidos como PSD, União Brasil, PP e Republicanos se elegerão aceitando participar desta estratégia conjunta formulada pela oposição. O que se pode concluir das pesquisas atuais, portanto, é que a oposição ainda não possui número suficiente de votos para aprovar o impeachment de ministros do STF.
O governador Cláudio Castro (PL) sancionou, nesta quinta-feira (12), um projeto de lei que sanciona Jesus Cristo como Guardião do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa foi tomada por deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, entretanto o governador vetou um artigo que dizia que ''O governo do Estado do Rio de Janeiro prestará, anualmente, as honras de Estado ao seu guardião".
O governador vetou o artigo com a justificativa de que cabe ao Poder Executivo ''competência privativa para dispor sobre a organização e funcionamento da administração pública''.
''É incontestável que o Estado do Rio de Janeiro precisa muito ser guardado por aquele que se dispôs a entregar a própria vida para nos salvar", disseram alguns dos deputados que argumentaram na apresentação do projeto de lei.
O relator Rodrigo Amorim (PL) deu parecer favorável e justificou que a "nomeação de Jesus Cristo como guardião do estado visa inspirar ações, políticas e programas de assistência social que reflitam valores como amor, compaixão, justiça e solidariedade. Desta forma, entendendo a relevância da proposição".
A proposta foi primeiramente apresentada em 2022 por Tia Ju, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, e tem como coautoria os deputados da bancada evangélica. Carlos Macedo, Samuel Malafaia, Chico Machado, Rodrigo Amorim, Danniel Librelon, Rodrigo Bacellar, Marcos Muller.
O deputado Evair Vieira de Mello (PL-ES) protocolou nesta semana um projeto de resolução para alterar o Regimento Interno da Câmara a fim de permitir que o seu colega de partido, Eduardo Bolsonaro (SP), possa exercer o mandato no exterior.
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, e pediu licença do seu mandato por quatro meses. O deputado do PL disse que está atuando junto ao governo Donald Trump para que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sofram sanções do governo dos Estados Unidos, segundo ele, por promoverem perseguições políticas, reprimir a liberdade de expressão e desrespeitarem os direitos humanos.
O projeto do deputado Evair Vieira de Mello busca alterar o artigo 235-A do Regimento, para autorizar ao presidente da Câmara que ele permita a qualquer deputado que exerça suas atividades a partir do exterior. A autorização se daria desde que o parlamentar exponha razões de força maior, segurança jurídica ou política que impeçam ou desaconselhem seu retorno ao território nacional.
A alteração também permitiria à Mesa Diretora a concessão do benefício desde que “reste assegurado, por meios tecnológicos adequados, o pleno desempenho das funções legislativas, inclusive votações, proposições, relatorias e participação em comissões e sessões plenárias”.
Na justificativa do projeto, o deputado do PL do Espírito Santo afirma que a tecnologia atual permite o pleno exercício remoto das funções parlamentares, e lembra que há o precedente do período da pandemia de Covid-19.
“Sessões plenárias, reuniões de comissões, votações, debates e até mesmo relatorias foram conduzidas de forma virtual sem prejuízo à atividade legislativa. Não há, portanto, impedimento técnico para que o exercício do mandato ocorra de fora do país em situações justificadas e sob controle da Mesa Diretora”, argumenta Evair Vieira de Mello.
Em suas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro elogiou o projeto do seu colega de partido, e disse que esse modelo de votação permite que ele possa cumprir com o mandato para o qual foi eleito.
“Vale lembrar, que o deputado que está me perseguindo, o líder do PT, usa todo o aparato dele político para entrar com pedidos na justiça dos mais diversos possíveis, tentando me censurar e me tirar do jogo político. Então seria uma defesa, seria algo muito bem vindo”, afirmou Bolsonaro, que disse esperar que o PL apresente um requerimento de urgência para o projeto ser votado no plenário.
O deputado federal Capitão Alden (PL-BA), afirmou que a ordem de prisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fere as prerrogativas da Câmara e é uma ação ilegal. Em evento da Fundação índigo, entidade civil ligada ao partido União Brasil, nesta quinta-feira (5), o deputado defendeu a correligionária.
“Ela [Carla Zambelli] não foi presa em flagrante delito e nem foi autorizada pela Câmara de Deputados, esta prisão. Então, ela [a prisão] é ilegal, isso demonstra mais uma vez que, infelizmente, o STF tem rasgado a Constituição e tem ferido de mortes as prerrogativas os parlamentares da República”, afirma.
Alden alegou que a bancada do PL e oposição deve pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, contra a ordem de prisão da correligionária. “A gente tem cobrado um posicionamento firme de Hugo Motta, para que ele se posicione contra esses desmandos que vêm ocorrendo, especialmente uma fronta contra a instituição [Câmara] e a Constituição Federal”, conclui.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, foi notificado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes sobre a ordem de prisão de Carla Zambelli, nesta quarta (4). A Câmara pode deliberar, em 45 dias, sobre a manutenção ou não da ordem de prisão.
Bolsonaro confirma transferência de R$ 2 milhões a filho nos EUA via Pix: “Dinheiro é meu e é limpo”
O ex- presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que deu R$ 2 milhões a seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (5), o líder da extrema-direita brasileira foi convocado a depor em inquérito que investigação a ação de seu filho junto ao governo americano contra a justiça brasileira.
À Monica Bergamo, o ex-presidente justificou a ação: "O dinheiro é meu e é limpo. O Eduardo está nos EUA com duas crianças pequenas [a filha Geórgia, de 3 anos, e o filho Jair Henrique, de um ano] e eu o ajudei. Fiz para ele um depósito por Pix". Segundo informações da Folha de S. Paulo, a transferência aconteceu no dia 13 de maio.
Ele afirmou ainda que o filho tem 41 anos e total autonomia sobre seus atos. O fato de Eduardo estar nos EUA para convencer o governo de Donald Trump a aplicar sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, portanto, seria uma iniciativa exclusiva dele, não tendo nada a ver com o ex-presidente.
Eduardo Bolsonaro anunciou no dia 18 de março que se licenciaria do mandato para ficar nos Estados Unidos e articular uma reação internacional ao Supremo. A licença expira em julho —tem prazo de 120 dias.
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), deixou a sede da Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (5), após prestar depoimento em inquérito contra o filho, o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O inquérito apura a atuação do deputado federal nos Estados Unidos. Eduardo Bolsonaro promove, abertamente, um lobby para conseguir apoio contra a justiça brasileira junto ao governo Trump.
Em seu posicionamento pessoal a imprensa, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que “Para mim, a perseguição continua”. Sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, o representante do PL disse:
“Muito pior foi feito no passado, se é que foi alguma coisa agora, em 2017 e 2018 quando Lula estava preso. O PT, em especial, rodou o mundo denunciando a Justiça brasileira como parcial. Não tem nada a ver o que Lula fez no passado com o que eu sofro no momento, e ele sofre também. É uma perseguição, no meu entender. Se o meu filho estivesse cometendo algum ato irregular lá, parte do parlamento americano, que ele mantém contato, estaria cometendo um crime também”, afirma.
A defesa da família assumiu a parte da entrevista coletiva no local e disse: “O presidente recebeu uma intimação para que ele fosse ouvido em outro inquérito de 2023, que estava em segredo de justiça”, explica. “Em princípio, como testemunha, poderia inclusive se furtar de ser ouvido, ninguém é obrigado a depor contra ascendente ou descendente”, finaliza o advogado Paulo Cunha Bueno.
A defesa de Jair Bolsonaro comentou ainda sobre a denúncia de golpe de Estado contra do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF). “Nenhuma dessas tipificações [golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito] são minimamente viáveis”, conclui o representante.
O Partido Liberal (PL) deve perder ao menos dois deputados estaduais nas eleições de 2026. Os deputados em questão, Raimundinho da JR e Vitor Azevedo, devem deixar o partido na janela do próximo ano, em decorrência de conflitos ideológicos com o partido: ambos fazem parte da base governista. E agora a baixa pode incluir um deputado federal com longa trajetória no PL, Jonga Bacelar.
No caso de Raimundinho da JR, o legislador já confirmou a saída da sigla na janela partidária, entre março e abril de 2026, para ingressar no Solidariedade. No caso de Azevedo, o deputado não confirma mudança, mas ressalta os convites de partidos como Solidariedade e Podemos.
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Em novembro de 2024, os deputados foram alvo de um processo disciplinar interno, que implicaria em um pedido de expulsão do partido, justamente pela dissonância ideológica na Assembleia Legislativa.
A novidade é que no plano federal, a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro na Baha poderia sofrer mais uma baixa com o deputado federal Jonga Bacelar. O represente do PL no Congresso estaria insatisfeito com a presidência de João Roma no estado. Informações de bastidores sugerem que as críticas apontam Roma como maior responsável pelo desempenho eleitoral do partido em 2024, quando a sigla elegeu apenas um prefeito na Bahia, o candidato à reeleição em Porto Seguro, Jânio Natal.
Nenhum membro da família Bolsonaro saiu em defesa ou criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de ordenar a prisão e o bloqueio de redes sociais e contas bancárias da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Nem mesmo o Partido Liberal emitiu qualquer nota oficial ou fez postagem em suas redes sociais com conteúdo sobre a prisão da deputada do partido.
Não há qualquer menção ou crítica ao mandado de prisão de Zambelli nas redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro, da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, assim como do senador Flávio Bolsonaro, do deputado Eduardo Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro. Nem mesmo o filho mais novo, o vereador de Balneário Camboriú, Jair Renan, se pronunciou sobre o assunto.
Além da família Bolsonaro, poucoS colegas de Carla Zambelli na Câmara dos Deputados se pronunciaram a respeito da prisão e da ida dela para o exterior. Um dos poucos que falou, nos stories do Instagram já na tarde desta quarta-feira (4), foi o deputado federal Nikolas (PL-MG).
Em dois vídeos curtos, Nikolas não chegou a fazer uma defesa da deputada, inclusive disse que não estava falando da pessoa Carla Zambeli, mas falou que defendia ali a Constituição. Nikolas citou artigo da Constituição que diz que um deputado federal não pode ser preso a não ser em flagrante e por crime inafiançável.
“Você não precisa gostar da Carla Zambelli, você pode discordar dela 100%, e o que eu vou dizer não é um defesa da pessoa, mas defesa da nossa Constituição, e para aqueles que amam arrotar a defesa do estado democrático de direito, o direito constitucional de um deputado é que ele só pode ser preso em caso de flagrante de crime inafiançável, e ainda assim a Câmara precisa decidir em 24 horas sobre a prisão”, afirmou o deputado.
Nikolas criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de ter bloqueado as contas bancárias da deputada Carla Zambelli, além das redes sociais, inclusive da mãe e do filho dela.
“Direito constitucional de um deputado não pode ser destruído por um juiz. Ele está fazendo isso com um deputado eleito pelo povo, que tem essa prerrogativa, então imaginem o que ele pode fazer com você”, afirmou o deputado do PL mineiro.
Outro colega de Zambelli que se pronunciou foi o deputado Zé Trovão (PL-SC), que manifestou seu apoio à companheira de partido. “É inadmissível que a mulher mais votada do Brasil seja perseguida por crime de opinião”, afirmou o deputado.
Na tarde desta quarta, as redes sociais da mãe de Carla Zambelli, Rita Zambelli, já apareciam com mensagem de bloqueio judicial. A deputada havia transferido há alguns dias as suas redes para a mãe, como forma, segundo ela, de evitar perseguição. A conta vinha sendo usada nos últimos dias para pedir doações via Pix.
Em discurso na convenção nacional do PSB, neste domingo (1º) em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os partidos de esquerda precisam apostar em candidaturas fortes para o Senado em 2026, para evitar uma vitória esmagadora da direita. Lula afirmou que a esquerda precisa priorizar o Congresso e não os governos estaduais.
“É importante que a gente leve em conta, aonde é impreterível, aonde é necessário mesmo a gente ter candidato a governador, ponto. Agora para o Brasil nós temos que pensar aonde é necessário eleger senador e aonde a gente pode. E muitas vezes a gente tem que pegar os melhores quadros nossos, eleger senador da República, eleger deputado federal, porque nós precisamos ganhar a maioria do Senado”, afirmou Lula.
O presidente, em seu discurso, explicitou uma preocupação que já vinha sendo tratada internamente pelo PT e outros partidos de esquerda: a formação de chapas fortes dos partidos de direita para o Senado, com intenção de deter a maioria da Casa e poder colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
“Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Não é porque a Suprema Corte é uma maçã doce, não. É porque precisamos preservar as instituições que garantem e defendem a democracia desse país. Se a gente for destruir aquilo que a gente não gosta, não vai sobrar nada”, afirmou o presidente.
A preocupação de Lula com um Senado dominado pela direita - para fazer “muvuca com o STF” - é a mesma que vem motivando debates internos entre os dirigentes do PT. O senador Humberto Costa (PE), presidente do PT, em entrevista recente, admitiu que a esquerda vê com angústia a possibilidade de os partidos de direita conquistarem maioria no Senado nas próximas eleições.
O senador disse que a intenção dos partidos de direita, como o PL, é a de colocar em votação alguns dos diversos pedidos de impeachment de ministros do STF que atualmente se encontram parados na mesa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). E a votação do impeachment dos ministros não seria o único problema na visão de Humberto Costa, mas também rejeição de nomes para a diretoria do Banco Central, de agências reguladoras, do corpo diplomático, entre outras ações.
“Pode-se instalar um verdadeiro pandemônio no Senado, então nós estamos em uma estratégia de priorizar a eleição para o Senado”, afirmou o presidente do PT.
Do lado da direita, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por diversas vezes já deixou claro que essa será a estratégia principal do partido para 2026, conquistar a maior bancada do Senado. Costa Neto já disse que o partido está disposto a abrir mão de lançar candidatos a governador em diversos estados para fortalecer as suas chapas ao Senado.
O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro por diversas vezes já expressou esse desejo, de conquistar pelo menos uma vaga de senador em cada um dos 27 estados brasileiros. Bolsonaro afirmou que a estratégia do seu grupo é aumentar a representatividade da direita no Senado, para facilitar ações como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.
Dentro dessa estratégia, o ex-presidente conta com sua família para aumentar a quantidade de senadores do PL e da direita. Pelos planos de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle concorreria ao Senado pelo Distrito Federal, Flávio Bolsonaro tentaria a reeleição pelo Rio de Janeiro e Eduardo Bolsonaro se candidatura por São Paulo.
Na semana passada, ainda surgiu a ideia do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) concorrer ao Senado por Santa Catarina. Se o plano do ex-presidente der certo, a sua família teria quatro cadeiras no Senado Federal a partir de 2027.
Em outubro de 2026, o Senado passará por uma renovação de dois terços de suas cadeiras, com a eleição de dois senadores por estado. Na última eleição com mudança de dois terços das cadeiras, em 2018, o Senado assistiu à maior renovação da sua história.
Naquela eleição, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição, três não conseguiram. Desde a redemocratização do país não aconteceu um pleito que levasse tantas caras novas para o tapete azul do Senado. No total, das 54 vagas em disputa em 2018, 46 foram ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.
Para as eleições de 2026, é esperada uma repetição de uma renovação alta, mas desta vez com outro ingrediente: é possível que os partidos de direita e de centro-direita conquistem a hegemonia das cadeiras em disputa, preocupação revelada neste fim de semana pelo presidente Lula e pelo presidente do PT.
O Senado, atualmente, possui maioria dos partidos de centro, como PSD, MDB, PP, União e Podemos. Esses cinco partidos pertencem à base aliada do governo Lula, embora possuam senadores em seus quadros que são claramente oposicionistas, ou que votam de forma independente. No total, esse grupo domina 47 cadeiras.
Os partidos de esquerda juntos detém apenas 16 cadeiras no Senado, ou cerca de 20% do total. Já a oposição declarada (PL, PSDB e Novo) possui 17 senadores, ou 21% da composição do Senado. Todo o restante é formado por partidos de centro-direita e centro.
O quadro partidário do Senado Federal no momento é o seguinte:
PL - 14
PSD - 14
MDB - 11
PT - 9
PP - 7
União Brasil - 7
Podemos - 4
Republicanos - 4
PSB - 4
PDT - 3
PSDB - 3
Novo - 1
Levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela como pode ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa. Esses nomes ainda podem mudar até outubro de 2026, portanto a simulação é apenas com base no cenário existente no momento.
Confira abaixo quais são os dois melhores colocados nas pesquisas estaduais para o Senado, considerando o levantamento mais recente. Apenas Roraima e Santa Catarina ainda não tiveram pesquisas eleitorais (o asterisco indica o senador que disputa a reeleição).
Região Sudeste
Espírito Santo
Renato Casagrande (PSB) – 49,2%
Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 20,6%
(Paraná Pesquisas)
Minas Gerais
Romeu Zema (Novo) – 52,7%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 24,3% *
(Paraná Pesquisas)
Rio de Janeiro
Flávio Bolsonaro (PL) – 38,8% *
Benedita da Silva (PT) – 26%
Cláudio Castro (PL) – 23,4%
(Paraná Pesquisas)
São Paulo
Eduardo Bolsonaro (PL) – 36,5%
Fernando Haddad (PT) – 32,3%
(Paraná Pesquisas)
Região Norte
Acre
Gladson Camelli (PP) – 39%
Jorge Viana (PT) – 22%
(Instituto MultiDados)
Amapá
Rayssa Furlan (MDB) – 20%
Lucas Barreto (PSD) - 17,25% *
(Instituto GSPC)
Amazonas
Eduardo Braga (MDB) – 43,4% *
Wilson Lima (União Brasil) – 38,1%
(Real Time1)
Pará
Helder Barbalho (MDB) – 23,8%
Mario Couto (PL) – 16,5%
(Instituto Doxa)
Rondônia
Marcos Rogério (PL) – 43,8% *
Marcos Rocha (União Brasil) – 35,4%
(Paraná Pesquisas)
Roraima
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Chico Rodrigues (PSB)
Mecias de Jesus (Republicanos)
Tocantins
Eduardo Gomes (PL) - 27,1% *
Professora Dorinha (União Brasil) - 26,4% *
(Paraná Pesquisas)
Região Nordeste
Alagoas
Renan Calheiros (MDB) – 32% *
Davi Davino Filho (PP) – 26,5%
Instituto Falpe
Bahia
Rui Costa (PT) – 43,8%
Jaques Wagner (PT) – 34% *
(Paraná Pesquisas)
Ceará
Cid Gomes (PSB) – 52,2% *
Eunício Oliveira (MDB) – 28,2%
(Paraná Pesquisas)
Maranhão
Carlos Brandão (PSB) – 43,2%
Weverton Rocha (PDT) – 41,1% *
(Paraná Pesquisas)
Paraíba
João Azevedo (PSB) – 31,7%
Cássio Cunha Lima (PSDB) – 13,6%
Pernambuco
Humberto Costa (PT) – 31% *
Gilson Machado (PL) – 22%
(Real Time Big Data)
Piauí
Ciro Nogueira (PP) – 55,5% *
Marcelo Castro (MDB) – 45% *
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Norte
Styvenson Valentim (PSDB) – 48% *
Alvaro Dias (Republicanos) – 36,2%
Sergipe
Edvaldo Nogueira (PDT) – 14,7%
Eduardo Amorim (PSDB) – 13,9%
(Instituto IDPS Pesquisas)
Região Centro-Oeste
Distrito Federal
Michelle Bolsonaro (PL) - 42,9%
Ibaneis Rocha (MDB) - 36,9%
(Paraná Pesquisas)
Goiás
Gracinha Caiado (União Brasil) - 25,72%
Gustavo Gayer (PL) - 19,04%
(Goiás Pesquisas)
Mato Grosso
Mauro Mendes (União Brasil) - 60,8%
Janaína Riva (MDB) - 21,9%
(Paraná Pesquisas)
Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja (PSDB) - 38,3%
Simone Tebet (MDB) - 29,2%
(Paraná Pesquisas)
Região Sul
Paraná
Ratinho Jr. (PSD) – 62,3%
Roberto Requião (sem partido) – 26,8%
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSD) – 43,1%
Manuela D´Ávila (sem partido) – 23,2%
(Paraná Pesquisas)
Santa Catarina
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Espiridião Amin (PP)
Ivete da Silveira (MDB)
Se esses resultados das atuais pesquisas se confirmassem nas urnas de outubro de 2026, teríamos os seguintes partidos conquistando as 54 cadeiras em disputa:
MDB - 9
PL - 8
PT - 6
União Brasil - 5
PSB - 4
PSD - 4
PSDB - 4
PP - 3
PDT - 2
Republicanos - 2
Sem partido - 2
Novo - 1
Somando os hipotéticos resultados das eleições a partir das pesquisas com os 27 senadores que continuam em suas cadeiras até 2031, podemos fazer a seguinte projeção das bancadas partidárias do futuro Senado de 2027:
PL - 16
MDB - 10
União Brasil - 10
PT - 9
PSD - 7
PP - 6
Republicanos - 5
PSB - 4
PSDB - 4
PDT - 3
Sem partido - 2
Estados indefinidos - 4
Como se pode perceber, os partidos que podem vir a ser os mais prejudicados na próxima eleição são o PSD (tem 14 senadores atualmente, teria que eleger 11 e na previsão conseguiria apenas quatro vitórias) e o Podemos (tem quatro senadores que precisam se reeleger e não conseguiria nenhuma vitória).
O PL, na atual projeção, sairia dos 14 senadores que possui este momento para 16, se isolando como maior bancada. Entre os demais partidos, há estabilidade entre as bancadas atuais e o tamanho provável em 2027. O União Brasil pode ser um dos mais beneficiados, já que possui sete senadores atualmente e pode subir para dez.
Caso seja ratificada pela Justiça Eleitoral a federação entre União Brasil e PP, esses dois partidos ficariam com 16 senadores, o mesmo tamanho do PL.
Em relação à renovação do Senado, as pesquisas atuais revelam um quadro de porcentagem menor de mudanças do que o recorde de 2018. Se as pesquisas se confirmarem, seriam 15 os reeleitos em 2026, uma renovação de 70% (menor do que os 85% de 2018).
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) recebeu um Projeto de Lei do deputado estadual Luciano Araújo (Solidariedade) que propõe a criação de uma política sanitária voltada ao controle de cães errantes que vêm atacando e matando caprinos e ovinos na zona rural dos municípios baianos. A proposta protocolada nesta segunda-feira (19) visa proteger a agropecuária local, promover a saúde animal e preservar a integridade dos rebanhos.
De acordo com o texto, cães errantes são definidos como aqueles que vivem soltos e fora do controle dos donos. O projeto estabelece que, quando houver ataque comprovado por esses animais — ou seja, com laudo de autoridade sanitária confirmando o ferimento ou morte de caprinos e ovinos —, o Estado deverá agir em conjunto com os municípios e órgãos competentes.
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Entre as medidas previstas estão campanhas educativas sobre posse responsável de animais, identificação e monitoramento dos cães atacantes (inclusive com uso de chips ou coleiras), criação de canais de denúncia, promoção da castração com apoio público-privado e a instalação de canis comunitários em diferentes regiões do estado.
Além disso, o projeto prevê que os donos dos cães, quando identificados, sejam responsabilizados legalmente pelos danos, sem necessidade de comprovação de culpa. Os municípios também poderão aplicar multas administrativas.
O deputado afirma, na justificativa, que houve um aumento dos ataques nos últimos anos. Luciano também defendeu que a proposta visa equilibrar a proteção da atividade agropecuária com o bem-estar animal.
“Nos últimos anos, diversos relatos têm evidenciado o aumento de ataques perpetrados por cães errantes, resultando em prejuízos materiais para os produtores rurais e em desequilíbrios sanitários que comprometem a sustentabilidade da produção. O presente Projeto de Lei busca conferir respaldo legal às ações necessárias para o enfrentamento dessa problemática, permitindo o Poder Público adotar providências céleres e eficazes, resguardando, simultaneamente, os interesses coletivos dos produtores rurais e a proteção dos animais”, escreveu Araújo,
Em março, durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, o deputado estadual comentou sobre o tamanho do prejuízo com ataques a rebanhos que vem acontecendo na região do Sisal. Segundo dados trazidos por Luciano, os casos trouxeram um prejuízo de R$ 31 milhões de reais à região, matando mais de 100 mil animais.
"Fiz um levantamento junto com a FAEB ( Federação da Agricultura do Estado da Bahia) e em apenas 50 municípios, com dados oficiais (sem contar os casos que não abriram boletim de ocorrência), são 100 mil animais mortos em um ano atacado por cães, que representam mais de R$ 31 milhões que deixaram de circular naquele comércio", comentou.
O Poder Executivo terá 90 dias para regulamentar a lei, caso o projeto seja aprovado pela AL-BA.
Em uma reunião que durou mais de cinco horas, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou, com 15 votos favoráveis e apenas quatro contrários, o relatório apresentado pelo deputado Ricardo Maia (MDB-BA), e decidiu suspender Gilvan da Federal (PL-ES) por três meses.
Em seu voto, o relator acatou representação assinada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que pedia a suspensão contra o deputado do PL por ter quebrado o decoro ao proferir manifestações ofensivas contra a atual ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman.
Na última terça (29), Gilvan da Federal se referiu à Gleisi como “amante” e disse que ela “deve ser uma prostituta do caramba”. O deputado falava sobre uma suposta lista de beneficiados de valores repassados pela Odebrecht apresentada no âmbito das investigações decorrentes da Operação Lava Jato.
“Na Odebrecht, existia uma planilha de pagamento de propina para políticos. Eu citei aqui o nome de Lindinho, de amante, que deve ser uma prostituta do caramba, aí teve um deputado aqui que se revoltou”, disse durante sessão.
Na mesma lista da Odebrecht, “Lindinho” seria o deputado Lindbergh Farias (PT/RJ), líder do PT e marido de Gleisi.
Hugo Motta havia pedido inicialmente uma suspensão de seis meses para Gilvan da Federal. O deputado Ricardo Maia havia concordado com o prazo, mas apresentou um novo relatório um pouco antes do início da reunião do Conselho com a mudança da punição para três meses.
A suspensão, na avaliação de Ricardo Maia, é “uma resposta firme e simbólica à gravidade dos fatos, sem antecipar julgamento definitivo, resguardando-se o devido processo legal e a ampla defesa”.
A suspensão aprovada pelo Conselho de Ética, presidido pelo deputado Leur Lomanto Jr (União-BA), já está valendo, e Gilvan da Federal disse no Conselho de Ética disse que não recorrerá da decisão no Plenário da Câmara. O deputado prometeu “ter equilíbrio e sensatez diante de agressões’ e assumiu o compromisso de ter um comportamento diferente quando retornar da suspensão.
“Se a minha punição servir para que os deputados da esquerda respeitem os da direita ou que sejam punidos também, eu sou um homem honrado, vou ser punido de cabeça erguida”, afirmou.
A representação da Mesa Diretora se baseou na Resolução 11/24, que conferiu à própria Mesa a prerrogativa de propor a suspensão cautelar do mandato. A resolução fixa prazos rápidos e assegura a ampla defesa, com previsão de recurso ao Plenário.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) um projeto de lei que promove alterações na Lei nº 11.051/2008, com foco na reestruturação das áreas de atuação dos cargos das carreiras de Fiscal Estadual Agropecuário e Técnico em Fiscalização Agropecuária. Conforme publicação do Diário Oficial do Legislativo desta quinta-feira (1º), o texto foi enviado com pedido de tramitação em regime de urgência.
A proposta define novas atribuições para os cargos da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), além de reorganizar sua distribuição por territórios de identidade e áreas específicas de atuação, como defesa sanitária animal e vegetal, bem como inspeção de produtos de origem agropecuária.
Segundo o projeto, os fiscais com formação em Medicina Veterinária atuarão nas áreas de Defesa Sanitária Animal e Inspeção de Produtos de Origem Animal. Já os formados em Agronomia serão alocados nas áreas de Defesa Sanitária Vegetal e Inspeção de Produtos de Origem Vegetal. A mesma lógica territorial será aplicada aos técnicos da carreira, conforme regulamentação posterior.
Na mensagem encaminhada à presidente da AL-BA, deputada Ivana Bastos (PSD), o governador Jerônimo Rodrigues destacou que a medida visa “fortalecer o compromisso da ADAB com a defesa sanitária animal e vegetal, o controle e a inspeção de produtos de origem agropecuária”.
Quatro deputados da Bahia assinaram o requerimento de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar fraudes nos descontos na folha de benefícios dos aposentados do INSS. Ao total, o requerimento da CPI contou com 185 assinaturas, e foi protocolado nesta quarta-feira (30) na Câmara dos Deputados.
Os deputados da bancada baiana que deram o seu apoio à criação da chamada “CPI da Roubo dos Aposentados” foram os seguintes: Capitão Alden (PL), Roberta Roma (PL), Neto Carletto (Avante) e Ricardo Maia (MDB).
O pedido de criação da CPI foi apresentado pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO). Segundo o deputado, o objetivo da CPI é apurar responsabilidades sobre os descontos que ultrapassaram R$ 6 bilhões nos últimos anos, além de propor medidas para coibir práticas semelhantes no futuro.
“Essa CPI vale a pena, porque é a favor dos aposentados. Precisamos colocar na cadeia esses criminosos e devolver o dinheiro do aposentado e pensionista brasileiro”, disse o deputado do PL.
Integrantes do PL são a maioria dos que apoiaram o pedido de criação da CPI, com 81 assinaturas. O segundo partido que mais teve apoios à comissão de inquérito foi o União Brasil, com 25. Depois vem o PP e o Republicanos com 18, o MDB com 11 e o PSD com 9. Outras 23 assinaturas são de deputados do Novo, PRD, Avante, Podemos, Cidadania, PSDB e Solidariedade.
Confira abaixo a lista de quem assinou o pedido de CPI do INSS na Câmara:
Coronel Chrisóstomo – PL/RO
Bibo Nunes – PL/RS
Zé Trovão – PL/SC
Zucco – PL/RS
Delegado Paulo Bilynskyj – PL/SP
Silvia Waiãpi – PL/AP
Messias Donato – REPUBLIC/ES
Mauricio do Vôlei – PL/MG
Mario Frias – PL/SP
Capitão Alberto Neto – PL/AM
Coronel Meira – PL/PE
Pastor Eurico – PL/PE
Carlos Jordy – PL/RJ
Dr. Fernando Máximo – UNIÃO/RO
Coronel Fernanda – PL/MT
Rosana Valle – PL/SP
Jefferson Campos – PL/SP
Sargento Fahur – PSD/PR
Capitão Alden – PL/BA
Pr. Marco Feliciano – PL/SP
Roberta Roma – PL/BA
Delegado Caveira – PL/PA
Luiz Philippe de Orleans e Bragança – PL/SP
Mauricio Marcon – PODE/RS
Sanderson – PL/RS
Marcelo Moraes – PL/RS
Delegado Palumbo – MDB/SP
Coronel Assis – UNIÃO/MT
Osmar Terra – MDB/RS
Sargento Portugal – PODE/RJ
Dr. Luiz Ovando – PP/MS
Lincoln Portela – PL/MG
Cabo Gilberto Silva – PL/PB
Rodrigo Valadares – UNIÃO/SE
Junio Amaral – PL/MG
Helio Lopes – PL/RJ
Rodrigo da Zaeli – PL/MT
Felipe Francischini – UNIÃO/PR
Mendonça Filho – UNIÃO/PE
Wellington Roberto – PL/PB
Rodolfo Nogueira – PL/MS
Delegado Ramagem – PL/RJ
Carlos Sampaio – PSD/SP
Adilson Barroso – PL/SP
Coronel Ulysses – UNIÃO/AC
Gustavo Gayer – PL/GO
Filipe Martins – PL/TO
Joaquim Passarinho – PL/PA
Pezenti – MDB/SC
Reinhold Stephanes – PSD/PR
Sóstenes Cavalcante – PL/RJ
Clarissa Tércio – PP/PE
Ricardo Guidi – PL/SC
General Girão – PL/RN
José Medeiros – PL/MT
Vicentinho Júnior – PP/TO
Paulinho da Força – SOLIDARI/SP
Capitão Augusto – PL/SP
Kim Kataguiri – UNIÃO/SP
Luiz Carlos Hauly – PODE/PR
Zé Silva – SOLIDARI/MG
Silvye Alves – UNIÃO/GO
Altineu Côrtes – PL/RJ
Gisela Simona – UNIÃO/MT
David Soares – UNIÃO/SP
Alberto Fraga – PL/DF
Gilvan da Federal – PL/ES
Diego Garcia – REPUBLIC/PR
Luiz Lima – NOVO/RJ
Luiz Carlos Busato – UNIÃO/RS
Pedro Lupion – PP/PR
Nelson Barbudo – PL/MT
Nicoletti – UNIÃO/RR
Nikolas Ferreira – PL/MG
Any Ortiz – CIDADANIA/RS
Julia Zanatta – PL/SC
Daniela Reinehr – PL/SC
Sargento Gonçalves – PL/RN
Marcel van Hattem – NOVO/RS
Carla Dickson – UNIÃO/RN
Dr. Frederico – PRD/MG
Rosangela Moro – UNIÃO/SP
Luiz Fernando Vampiro – MDB/SC
Evair Vieira de Melo – PP/ES
Fred Linhares – REPUBLIC/DF
Adriana Ventura – NOVO/SP
Missionário José Olimpio – PL/SP
André Fernandes – PL/CE
Carla Zambelli – PL/SP
Dr. Jaziel – PL/CE
Dayany Bittencourt – UNIÃO/CE
Cristiane Lopes – UNIÃO/RO
Rodrigo Estacho – PSD/PR
Amaro Neto – REPUBLIC/ES
Zé Haroldo Cathedral – PSD/RR
Roberto Monteiro Pai – PL/RJ
Alfredo Gaspar – UNIÃO/AL
Fernando Rodolfo – PL/PE
Raimundo Santos – PSD/PA
Giovani Cherini – PL/RS
Eros Biondini – PL/MG
Daniel Agrobom – PL/GO
Franciane Bayer – REPUBLIC/RS
Giacobo – PL/PR
Ossesio Silva – REPUBLIC/PE
Marcio Alvino – PL/SP
Soraya Santos – PL/RJ
Marcelo Álvaro Antônio – PL/MG
Miguel Lombardi – PL/SP
Zé Vitor – PL/MG
Chris Tonietto – PL/RJ
Dr. Zacharias Calil – UNIÃO/GO
Luiz Carlos Motta – PL/SP
Silas Câmara – REPUBLIC/AM
Tião Medeiros – PP/PR
Marcos Pereira – REPUBLIC/SP
Daniel Freitas – PL/SC
Weliton Prado – SOLIDARI/MG
Fausto Santos Jr. – UNIÃO/AM
Pedro Westphalen – PP/RS
Silvia Cristina – PP/RO
Ricardo Salles – NOVO/SP
Thiago Flores – REPUBLIC/RO
Allan Garcês – PP/MA
Magda Mofatto – PRD/GO
Pastor Diniz – UNIÃO/RR
Afonso Hamm – PP/RS
Marcelo Crivella – REPUBLIC/RJ
Domingos Sávio – PL/MG
Alexandre Guimarães – MDB/TO
Bia Kicis – PL/DF
Maurício Carvalho – UNIÃO/RO
Caroline de Toni – PL/SC
General Pazuello – PL/RJ
Gilson Marques – NOVO/SC
Delegado Éder Mauro – PL/PA
Aluisio Mendes – REPUBLIC/MA
Marcos Pollon – PL/MS
Roberto Duarte – REPUBLIC/AC
Saulo Pedroso – PSD/SP
Delegado Matheus Laiola – UNIÃO/PR
Professor Alcides – PL/GO
Matheus Noronha – PL/CE
Daniel Trzeciak – PSDB/RS
Emidinho Madeira – PL/MG
Paulo Freire Costa – PL/SP
Stefano Aguiar – PSD/MG
Thiago de Joaldo – PP/SE
Rosângela Reis – PL/MG
Eli Borges – PL/TO
Mauricio Neves – PP/SP
Delegado Bruno Lima – PP/SP
Lafayette de Andrada – REPUBLIC/MG
Greyce Elias – AVANTE/MG
Coronel Armando – PL/SC
Ronaldo Nogueira – REPUBLIC/RS
Lucas Redecker – PSDB/RS
Fausto Pinato – PP/SP
Paulo Alexandre Barbosa – PSDB/SP
Ana Paula Leão – PP/MG
Simone Marquetto – MDB/SP
Celso Russomanno – REPUBLIC/SP
Filipe Barros – PL/PR
Eduardo Velloso – UNIÃO/AC
Gustinho Ribeiro – REPUBLIC/SE
André Ferreira – PL/PE
Geovania de Sá – PSDB/SC
Delegado Fabio Costa – PP/AL
Icaro de Valmir – PL/SE
Neto Carletto – AVANTE/BA
Vitor Lippi – PSDB/SP
Renilce Nicodemos – MDB/PA
Ismael – PSD/SC
Pauderney Avelino – UNIÃO/AM
Rafael Simoes – UNIÃO/MG
Otoni de Paula – MDB/RJ
Maria Rosas – REPUBLIC/SP
Alex Manente – CIDADANIA/SP
Sergio Souza – MDB/PR
Da Vitoria – PP/ES
Ricardo Maia – MDB/BA
Beto Pereira – PSDB/MS
Alceu Moreira – MDB/RS
Ely Santos – REPUBLIC/SP
Covatti Filho – PP/RS
Deputados de oposição já anunciam em suas redes sociais que estão iniciando a coleta de assinaturas para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito com objetivo de investigar o esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O caso, que veio à tona nesta quarta-feira (23), levou à demissão do presidente do órgão, Alessandro Stefanutto.
O deputado Zucco (Republicanos-RS), líder da oposição na Câmara, chamou o caso de “escândalo”, e disse que o esquema de fraudes atingiu milhares de beneficiários do INSS. O deputado destacou o caso de um jovem tetraplégico gaúcho, que lhe relatou estar sendo descontado em favor de uma associação para a qual ele nunca teria concedido permissão.
“Isso é roubo institucionalizado. Todos os descontos e repasses a essas entidades precisam ser suspensos imediatamente. A oposição já está coletando assinaturas para a criação de uma CPI. Chega de silêncio diante do roubo descarado contra aposentados e pensionistas do INSS”, disse o parlamentar.
Na sessão da Câmara desta quarta, outros parlamentares de oposição criticaram o governo Lula por ter permitido os descontos durante os últimos anos, e também defenderam a criação de uma CPI.
Foi o caso do deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), que afirmou que o Brasil estava entristecido após a operação da Polícia Federal (PF) em função dos desvios que superaram R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.
“Realmente, ninguém deles fica para trás. É um ladrão puxando o outro. Nenhum deles foge à regra. O governo Lula é manchado por um lamaçal de corrupção. Seis bilhões de reais”, afirmou o parlamentar.
No mesmo sentido, Roberto Monteiro Pai (PL-RJ), classificou o episódio como triste e vergonhoso. “A cada dia surge um escândalo novo na gestão desse governo que aí está, que eu não estou atacando, eu não estou agredindo, eu não estou falando impropérios, eu só estou retratando aquilo que é de conhecimento da esquerda e da direita.”
O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) criticou o presidente estadual do PL na Bahia, João Roma, por supostos repasses ao PDT durante as eleições de 2024. Em pronunciamento nesta terça-feira (22), durante encontro da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, ele rebateu as críticas de Roma sobre uma afirmação do parlamentar que ganhou repercussão neste mês, quando desejou a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em discurso, Gilvan afirma que o PDT foi o partido responsável pela ação que culminou na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticou Roma por ter realizado repasses financeiros à sigla durante o pleito. No pronunciamento, ele também citou o voto favorável da deputada Roberta Roma (PL), esposa de João, no texto que pede o fim da escala 6x1, protocolado por Erika Hilton (PSOL-SP).
“O PDT foi o partido que pediu a inelegibilidade de Bolsonaro. O PL da Bahia, presidido por João Roma, destinou R$ 100 mil ao partido que pediu a inelegibilidade do nosso presidente. Por que estou falando isso? Repercutiu muito uma fala minha, e João Roma disse que ‘repudia a fala do deputado Gilvan da Federal ao pedir e desejar a morte de Lula’. Quero dizer ao presidente do PL, João Roma: você devia se candidatar a santo, devia se canonizar. Você não tem moral nenhuma para falar a meu respeito. Lave a sua boca”, afirmou Gilvan.
“A sua esposa, a deputada Roberta Roma, votou a favor da PEC apresentada pelo PSOL. Uma deputada que se diz de direita votou a favor de uma PEC do PSOL. Então, quero dizer a João Roma: lave sua boca para falar a meu respeito”, completou.
Veja o momento:
? VÍDEO: Deputado do PL que pediu morte de Lula detona João Roma em reunião na Câmara: “Lave sua boca”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 22, 2025
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Apesar das recentes conversas para migrar para a base do governo de Jerônimo Rodrigues (PT), atualmente o PDT compõe a oposição à gestão petista. O legenda, inclusive, possui indicações no secretariado do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), e foi um dos partidos que apoiou a candidatura de ACM Neto (União) nas eleições de 2022.
No cenário nacional, no entanto, o PDT compõe o governo Lula, Carlos Lupi, uma das lideranças históricas do partido, como ministro da Previdência Social.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completou, neste domingo (20), sete dias internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília. Ele passou por uma cirurgia no domingo anterior (13) para tratar uma obstrução intestinal, mas segue sem previsão de alta, segundo boletim médico divulgado neste sábado (19).
O procedimento, que durou cerca de 12 horas, foi necessário devido à formação de aderências — tecidos que surgem como consequência de intervenções cirúrgicas anteriores. As complicações estão ligadas ao atentado que Bolsonaro sofreu em 2018, em Juiz de Fora (MG), durante a campanha presidencial. Esta é a quinta internação associada ao mesmo quadro clínico.
A equipe médica afirmou que a recuperação segue conforme o esperado. O ex-presidente permanece na UTI, sendo alimentado por via venosa e ainda não retomou a ingestão de alimentos por via oral até o último boletim divulgado.
Enquanto o PL e membros da oposição tentam convencer o presidente da Cãmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar em plenário o requerimento de urgência para o projeto de anistia aos presos do 8 de janeiro, um outro projeto busca se consolidar como uma alternativa ao debate sobre as penas a quem participou do vandalismo às sedes dos três poderes.
Trata-se de proposta para a realização de um plebiscito, no mesmo dia das eleições gerais de outubro de 2026, para que a população brasileira decida se é a favor ou contra o perdão aos envolvidos na trama golpista. O autor do projeto é o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), que diz que a sua proposição apresenta-se como um mecanismo de pacificação do país.
“Defender o plebiscito sobre a anistia dos réus do 8 de janeiro é oferecer uma saída democrática, legítima e com mais segurança jurídica para um tema que divide o país. O Supremo Tribunal Federal já sinalizou que pode declarar inconstitucional qualquer anistia aprovada diretamente pelo Congresso, o que reforça a necessidade de uma consulta popular como caminho soberano e pacificador”, afirma o deputado.
Ricardo Ayres afirmou em suas redes sociais, nesta semana, que o deputado Hugo Motta, que é do seu partido, teria dado aval para ele coletar assinaturas em um requerimento de urgência para levar a proposta do plebiscito diretamente ao plenário da Câmara.
A ideia do deputado é fazer a seguinte consulta à população, aproveitando a eleição e a urna eletrônica: “Você é a favor da anistia dos réus dos atos ocorridos na sede dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023?”.
Ayres diz acreditar que, se a medida tiver o aval da população, o STF não poderia barrar o plebiscito. O deputado tocantinense explica que se o plebiscito der aval à anistia, caberá ao Congresso balizar quem terá direito ao perdão, enquanto se o resultado da enquete for contra o perdão, os projetos do tipo serão arquivados.
“Enquanto a Câmara permanece travada nesse impasse, sem avançar em pautas urgentes para a população, o plebiscito, realizado junto às eleições de 2026, permitiria que o próprio povo decida, com responsabilidade e clareza, como encerrar esse capítulo da nossa história”, afirma Ricardo Ayres.
Nos últimos dias, o presidente da Câmara vem resistindo à pressão do PL, por um lado, enquanto de outro busca um consenso entre os Três Poderes para diminuir a pressão pela aprovação da anistia. Uma das ideias em análise seria fazer ajustes no projeto de lei da anistia para prever a redução de penas em alguns casos.
Outra ideia é alterar a lei dos crimes contra a Democracia, para reduzir as penas mínimas e levar à revisão das penas aplicadas pelo STF aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro. Uma opção também aventada seria a criação de uma comissão especial - assim a tramitação do projeto seria mais lenta, proposta que já foi rejeitada pela bancada bolsonarista do Congresso.
Neste contexto, a proposta apresentada pelo deputado Ricardo Ayres pode ganhar corpo entre aqueles que não querem votar o projeto, mas também não rejeitam a ideia de uma redução das penas dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
O deputado estadual Diego Castro (PL) foi internado no Hospital da Bahia, em Salvador, na tarde desta segunda-feira (14) em decorrência de dores do lado direito do tórax. Após realizar exames, o parlamentar foi diagnosticado com broncopatia inflamatória e deve se afastar das atividades na Assembleia Legislativa (AL-BA) por pelo menos dois dias.
“O parlamentar seguirá sob cuidados médicos, em tratamento com medicação adequada e em repouso pelos próximos 2 dias, com observância do seu quadro. Agradecemos a todas as manifestações de apoio e preocupação, e reafirmamos o compromisso em manter os colegas da imprensa informados sobre o estado de saúde do deputado”, escreveu a assessoria de Diego Castro.
Mais cedo, o deputado havia compartilhado nas redes sociais a sua participação no programa Questão de Ordem, da TV ALBA. Horas depois da participação, Castro postou uma foto com um cateter venoso no braço para realizar “cuidados necessários”.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciou na noite de ontem que às 22h20 desta quinta-feira (10), o requerimento de urgência para votação do projeto que anistia os presos do 8 de janeiro havia alcançado a quantidade mínima de 257 assinaturas. Com esse patamar, o partido pode protocolar o requerimento de urgência, que poderá entrar na ordem do dia do plenário.
Segundo disse o líder do PL em comunicado nas suas redes sociais, a conquista do patamar exigido para que o requerimento possa ser protocolado aconteceu a partir da assinatura do deputado Paulo Azi (União-BA). O deputado baiano é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
“Com a assinatura do deputado Paulo Azi, do União Brasil da Bahia, nós chegamos às 257 assinaturas no requerimento de urgência da anistia. É uma vitória do Brasil e eu quero agradecer aos 257 colegas que assinaram, e eu tenho certeza que mais deputados irão assinar, o requerimento está aberto. Esse é um trabalho de muita gente. É uma vitória das pessoas injustiçadas”, disse Sóstenes Cavalcante, que destacou a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro no convencimento aos deputados para apoiarem o requerimento.
Além do deputado Paulo Azi, outros oito parlamentares da bancada da Bahia na Câmara assinaram o requerimento de urgência. São eles: Alex Santana (Republicanos), Capitão Alden (PL), Claudio Cajado (PP), José Rocha (União), Leur Lomanto Jr. (União), Pastor Sargento Isidório (Avante), Roberta Roma (PL) e João Leão (PP).
Por partido, as assinaturas no pedido de urgência estão assim distribuídas: PL – 89; União Brasil – 39; PP – 34; Republicanos – 26; PSD – 23; MDB – 21; Podemos – 9; PSDB-Cidadania – 6; Novo – 4; Avante – 3; PRD – 3; PSB – 1.
Apesar de ter conseguido as assinaturas, o requerimento de urgência não será apresentado na próxima semana. Como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), viajou com sua família para os Estados Unidos e só retornará após a Páscoa, o que levará a um esvaziamento da Casa, o líder do PL deve discutir o requerimento na reunião de líderes que deve ser realizada no dia 24 de abril.
Se houver entendimento com Hugo Motta e os líderes partidários, a urgência para o projeto de anistia aos presos e condenados pelas manifestações do dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília pode vir a ser votada em plenário na última semana do mês de abril.
Somente após aprovada a urgência é que o projeto poderia ser debatido no plenário. Se isso acontecer, o presidente da Câmara teria que nomear um relator do projeto para análise na sessão plenária.
A Justiça do Trabalho condenou a Havan, empresa de Luciano Hang, a indenizar uma ex-funcionária em R$ 5.900 por assédio eleitoral. As informações são da Folha de São Paulo.
Na ação, a trabalhadora, que atuou como fiscal júnior entre fevereiro de 2020 e abril de 2022, alegou que a gerente da loja em Jacareí (SP) não tolerava opiniões políticas contrárias ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ela relatou que uma colega foi demitida por esse motivo e que a gerente ameaçava fechar a loja caso o PT vencesse as eleições.
O juiz Fabrício Martins Veloso considerou comprovada a pressão sobre os funcionários para evitar votos em partidos opostos à preferência de Luciano Hang, conhecido apoiador de Bolsonaro. Durante a campanha de 2022, o empresário chegou a afirmar que lojas poderiam fechar se o ex-presidente não fosse reeleito.
O magistrado destacou o "constrangimento abusivo", citando como exemplo o fato de a empresa não utilizar caixas com o número 13. A Havan já recorreu da decisão e afirmou à Justiça que é reconhecida há anos como uma das melhores empresas para trabalhar. A empresa negou que a funcionária tenha sofrido pressão ou constrangimento e ressaltou que as declarações de Hang sempre respeitaram a liberdade de expressão, sem representar ameaças
Na sessão desta quarta-feira (9) no plenário, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) circulou entre os parlamentares distribuindo um panfleto em defesa da criação da CPI de Itaipu. O panfleto lista os motivos da criação da comissão, e possui um QR-Code para que os deputados saibam quais são as denúncias que motivam o pedido de investigação.
O deputado do PL afirma já ter conseguido mais de 100 assinaturas para a criação da comissão de inquérito. Para que o requerimento possa ser protocolado, são necessárias 171 assinaturas de deputados e deputadas.
Luiz Philippe alega que a Itaipu Binacional estaria sendo usada para financiar entidades alinhadas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado afirma que há fortes indícios de uso político da estatal e desvio de finalidades que precisam ser investigados pelo Congresso Nacional.
“Enquanto o governo usa a binacional para financiar shows e obras ideológicas, o povo paga caro na conta de luz. Itaipu deveria ser um símbolo de eficiência energética e responsabilidade com o dinheiro público, mas está sendo transformada em um instrumento político para financiar projetos ideológicos e campanhas eleitorais. Não podemos permitir que bilhões de reais sejam desviados enquanto a conta de luz da população só aumenta. Precisamos passar Itaipu a limpo”, afirmou o deputado.
A CPI da Itaipu, se criada, deve se concentrar na liberação de repasses a iniciativas que o deputado considera diz serem alheias à missão da empresa, como, por exemplo, os R$ 15 milhões destinados ao festival “Janjapalooza”. Também são citados mais de R$ 1,3 bilhão em convênios ligados à COP-30, R$ 60 mil para eventos políticos e a destinação de recursos a organizações e cooperativas ligadas ao MST e a projetos indigenistas.
“Apenas para cooperativas do MST, a Itaipu destinou R$ 80,7 milhões. Para o projeto Opaná: Chão Indígena, R$ 24, 8 milhões”, destaca Luiz Philippe.
“O dinheiro para o hotel 5 estrelas que será construído em Belém (PA) para receber líderes da COP-30, a Cúpula do Clima, sairá dos cofres da Itaipu Binacional, em mais um convênio enquadrado na missão socioambiental da empresa.Na prática, é o povo brasileiro pagando mordomia de luxo para chefes de Estado salvarem o planeta com discursos vazios e metas irreais, enquanto a conta sobra pra quem trabalha”, completa o deputado do PL.
A discussão sobre uma possível anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 tem gerado debates acalorados no Congresso Nacional e entre especialistas. Em entrevista ao Bahia Notícias, o professor de Ciência Política e Direito Constitucional da Faculdade Baiana de Direito, Geovane Peixoto, analisou os projetos que tramitam atualmente e os impactos que uma eventual anistia pode ter para a democracia brasileira.
Segundo Peixoto, há diferentes propostas no Congresso acerca do assunto. Na Câmara dos Deputados, o projeto foi apresentado por Major Victor Hugo, que hoje é vereador e tentou abranger manifestações desde 30 de outubro de 2022, logo após a proclamação dos resultados da última eleição presidencial. Já no Senado, há duas propostas: uma do senador Márcio Bittar, que propõe uma anistia ampla para todos os envolvidos nos eventos do 8 de janeiro, e outra do senador Hamilton Mourão, que é mais restrita e foca em crimes específicos relacionados ao atentado.
O estudioso destaca que algumas dessas propostas tentam proteger não apenas os manifestantes, mas também políticos, empresários e militares que possam ter participado da organização dos atos.
Ao ser perguntado se há a possibilidade de aprovação de um desses projetos de lei, Peixoto acredita que, no cenário atual, não há ambiente político favorável para a aprovação desse PL. “Eles tendem muito mais a tensionar politicamente, a mandar recados para aqueles que estão fora do poder e ainda não responderam a processos. Mas, nesse momento, não me parece que haja um cenário favorável à sua aprovação”, avalia.
No entanto, ele destaca que o quadro pode mudar com a eleição de 2026. “Algumas pessoas próximas a esse processo acreditam que a mudança de grupo político no poder pode criar um ambiente favorável para a aprovação da anistia”, pondera.
ANISTIA PODERIA BENEFICIAR BOLSONARO?
Um dos pontos mais polêmicos do debate é se a anistia poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para Peixoto, toda a movimentação política em torno da anistia busca, de alguma forma, protegê-lo. “Me parece que o ator central dessa movimentação é o ex-presidente. Embora o discurso seja de proteção aos manifestantes, o objetivo maior parece ser blindá-lo e evitar que ele seja responsabilizado”, argumenta.
Ele também aponta que há um paralelo histórico no Brasil, referindo-se à Lei da Anistia de 1979, que acabou beneficiando tanto perseguidos políticos quanto agentes da ditadura militar. “Criou-se uma falsa concepção de que aqueles que atentam contra a democracia também podem ser anistiados. Mas chegou a hora de dar uma resposta dura e rechaçar essa ideia”, defende.
REGIME DE URGÊNCIA E TRAMITAÇÃO ACELERADA
Recentemente, o Partido Liberal (PL) protocolou um pedido de urgência para a tramitação da anistia na Câmara. Caso aprovado, isso aceleraria a votação do projeto. No entanto, o professor não acredita que a ideia seja aprovada: “É irônico que um pedido de urgência, que deve ser usado para temas de interesse da sociedade, esteja sendo aplicado para proteger aqueles que atentaram contra a democracia. Isso não me parece ter plausibilidade nem jurídica, nem política”.
Se a anistia for aprovada nas duas casas legislativas, o texto segue para sanção presidencial. “O presidente pode vetar total ou parcialmente a proposta, mas o veto pode ser derrubado pelo Congresso”, explica Peixoto.
RETROATIVIDADE DA ANISTIA
Outro ponto sensível é se a anistia teria efeito retroativo, beneficiando aqueles que já foram condenados pelos atos do 8 de janeiro. O professor destaca que essa decisão caberia ao STF. “Mesmo que a lei seja aprovada, o Supremo precisaria definir se ela tem efeito retroativo ou não. A tendência é que, sim, tenha, porque a própria natureza da anistia prevê esse tipo de aplicação. Mas tudo dependeria da interpretação final do tribunal”, conclui.
Caso a anistia seja aprovada, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser acionado para avaliar sua constitucionalidade. “O Supremo é o guardião da Constituição, e dificilmente uma matéria como essa deixaria de ser analisada por ele. O tribunal poderia discutir os limites da anistia e até mesmo declarar a inconstitucionalidade da lei”, ressalta o professor.
A discussão sobre a anistia promete continuar sendo debatida, com impactos diretos no cenário político e na democracia brasileira.
O levantamento divulgado pela Quaest, nesta quinta-feira (03), aponta que os brasileiros temem uma reeleição de Lula quase tanto quanto temem um retorno político do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dados apontam que 44% dos entrevistados disseram ter mais medo da volta do ex-presidente e 41% dizem ter mais medo da continuidade do presidente atual.
A pesquisa, encomendada pela revista Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 31 de março e possui margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
No que diz respeito aos posicionamentos políticos e partidos, o levantamento questinou se os entrevistados se identificam mais com o “petismo e antipetismo”. O resultado foi que 57% rejeitam todos os partidos, 17% dos entrevistados dizem que se identificam com o PT, e 8% com o PL. Os demais aparecem com 1%.
Na mesma linha, 33% disseram que não têm posicionamento político. Já lulistas/petistas são 19%. 12% se consideram mais à esquerda, porém não lulista ou petista. Mais à direita, porém não bolsonarista, são 21% e bolsonaristas são 12%.
A deputada Bia Kicis (PL-DF) anunciou durante votação no plenário da Câmara, na noite desta quarta-feira (2), que a Justiça Federal concedeu uma liminar que interrompe a suspensão imediata do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).
Ela afirma que liminar foi apresentada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que teria contestado a decisão da Receita Federal de declarar o fim da aplicação da alíquota reduzida para os tributos federais previstos no Perse, com efeitos iniciados desde esta terça, 1º de abril. O processo correu na Justiça Federal.
A liminar foi concedida pelo juiz do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) Itagiba Catta Pretta Neto, e a princípio, terá efeito inicialmente para bares e restaurantes no Distrito Federal.
Conforme noticiado pelo BP Money, parceiro do Bahia Notícias, a liminar apresentada pela Abrasel cita a insegurança jurídica causada pelo encerramento do programa, assim como outros fatores que prejudicam as empresas do setor, como as limitações ao direito adquirido.
Em sua argumentação, a entidade afirma que o benefício fiscal foi concedido com prazo determinado, no caso de 60 meses, e ele não poderia ter sido revogado antes do fim do prazo.
“Eu parabenizo a Abrasel por esta conquista, por esta vitória, e vamos continuar na luta pela segurança jurídica dos pagadores de impostos desse país, e contra as violações ao direito adquirido”, disse a deputada do PL do DF.
Após reunião que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, deputados do PL e de oposição decidiram manter um movimento de obstrução a todos os trabalhos no plenário e nas comissões da Câmara. A estratégia oposicionista foi comunicada na tarde desta terça-feira (1º) ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
No encontro, o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que a obstrução seguirá até que haja decisão da Mesa Diretora sobre o projeto que anistia os presos e condenados pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília.
Motta pediu um tempo ao líder do PL para conversar com outros líderes partidários, e deve levar a demanda do partido para a próxima reunião de líderes, a ser realizada na quinta (3). A obstrução da oposição paralisou todas as reuniões de comissões da Câmara que estavam programadas para esta terça. Somente a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência rompeu o bloqueio e realizou a sua reunião.
No plenário, entretanto, a obstrução da bancada de oposição acabou vencida no voto, durante a votação da medida provisória 1268/2024, que libera crédito de R$ 938,4 milhões para sete ministérios. Os recursos são destinados ao pagamento de auxílio para pescadores; a ações de enfrentamento aos efeitos da seca e dos incêndios florestais no Pantanal e na Amazônia; enfrentamento da criminalidade; atenção à saúde; combate a incêndios; defesa civil; e segurança alimentar.
Inicialmente, os deputados de oposição apresentaram requerimento para retirada de pauta da medida provisória. O requerimento foi rejeitado por 269 votos, contra apenas 88 dos parlamentares em obstrução.
Posteriormente, a redação da medida provisória foi aprovada por 317 votos, e 92 deputados votaram contra. A medida foi enviada para ser votada pelo Senado Federal ainda nesta terça.
O Partido Liberal, com 92 deputados na Câmara, pretende fazer obstrução de votações, caso o presidente da casa, Hugo Motta, faça resistência em pautar o projeto da Anistia dos envolvidos no ato do 8 de janeiro. A intenção do partido é levar o tema para reunião dos colégios de líderes, marcada para terça-feira (1) e pautar na semana seguinte. Informações de Lauro Jardim, do portal O Globo.
No próximo domingo (6), haverá uma manifestação pró-anistia na Avenida Paulista, em São Paulo. No último domingo (30), houve uma manifestação contra o projeto, liderado por Guilherme Boulos, que levou 6,6 mil pessoas para a mesma avenida.
O líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), avalia ter mais de 300 votos para aprovar urgência na pauta. Este recurso de obstrução é utilizado para atrapalhar o cronograma, já que acaba por interromper o processo dos trabalhos legislativos.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) concedeu, nesta segunda-feira (31), mandado de segurança ao deputado estadual Leandro de Jesus (PL) para instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações do Movimento Sem Terra (MST). O parlamentar contestava a decisão do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), à época, Adolfo Menezes (PSD), que indeferiu o pedido para instaurar a CPI.
A presidente da AL-BA, Ivana Bastos, tem o prazo de 15 dias para cumprir a medida deferida em maio de 2023. No documento, o desembargador Cássio Miranda deferiu liminarmente o pedido para anular o ato do presidente da Assembleia que indeferiu o requerimento que pedia a CPI do MST e determinar a instalação imediata da CPI no âmbito estadual.
Além disso, estipulou multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento, com possibilidade de majoração ou outras medidas coercitivas, como a multa astreintes, ou seja, que recai sobre o patrimônio do agente público responsável, e não do ente estadual, para garantir a efetividade da decisão.
O TJ-BA intimou pessoalmente a presidente Ivana Bastos e notificou o Estado da Bahia.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), negocia uma estratégia para garantir o apoio formal do PSD, partido comandado por Gilberto Kassab, ao requerimento de urgência do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
A articulação, conduzida por Sóstenes em conjunto com o líder do PSD na Casa, o deputado baiano Antonio Brito, prevê que um dos vice-líderes do partido, com inclinação bolsonarista, assine o pedido de urgência.
O nome escolhido para essa tarefa é o do deputado Reinhold Stephanes Junior (PR), considerado um dos mais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro dentro da legenda.
A movimentação busca reduzir a pressão que Kassab vem sofrendo tanto do Palácio do Planalto quanto do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o PSD não apoie iniciativas ligadas ao projeto de anistia.
O ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe, passou a ter um novo elemento para pressionar Kassab. No último dia 19 de março, Moraes determinou que uma investigação contra o presidente do PSD, por suspeitas de corrupção passiva, caixa dois e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, fosse remetida da primeira instância de volta ao Supremo.
As informações são do Metrópoles.
A Polícia Federal comunicou que devolveu itens pessoais do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Além disso, seu passaporte também foi reativado a data de validade.
Segundo informações do Metrópole, foram devolvidos R$ 53,7 mil, relógios, sendo um da marca Rolex e outro BVLGARI com pulseira preta, 2 celulares iPhone, um 8 e outro 14 Pro Max, e um caderno com design do clube de futebol Real Madrid.
O ministro Alexandre de Moraes, no começo do mês, liberou a aproximação e comunicação entre o presidente do PL e o ex-presidente Jair Bolsonaro, agora réu após votação unanime no STF. Valdemar não foi denunciado pela PGR.
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 23.996/2020, que institui o Programa Estadual de Cuidados para Pessoas com Fibromialgia (PCPF). A proposta votada nesta terça-feira (25), de autoria da deputada Maria del Carmen (PT), visa garantir atendimento especializado, ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento da doença, além de reconhecer os portadores da condição como pessoas com deficiência para efeitos legais.
O programa prevê a qualificação do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), campanhas de conscientização e incentivo à pesquisa científica sobre a fibromialgia. Também estabelece a capacitação de equipes de saúde e familiares, promovendo uma abordagem multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
“A fibromialgia é uma doença crônica que provoca dores intensas e diversos outros sintomas, impactando significativamente a vida dos pacientes. Com essa aprovação, damos um passo fundamental para garantir que essas pessoas tenham acesso a um tratamento digno e especializado”, escreveu a deputada Maria del Carmen.
O projeto também prevê parcerias entre o poder público e organizações privadas, com prioridade para entidades sem fins lucrativos. O PL recebeu emendas das comissões temáticas da Casa para que fosse constitucionalmente viável. Vale lembrar que as proposições dos deputados não podem gerar gastos aos governo do estado.
Agora, com a aprovação na AL-BA, a matéria segue para sanção do governador.
A fibromialgia afeta principalmente mulheres entre 30 e 55 anos. No Brasil, ela atinge em torno de sete milhões de pessoas. O diagnóstico da fibromialgia é clínico, com o histórico dos pacientes, exames físicos e laboratoriais.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, se tornou um dos principais alvos da oposição ao governo Lula neste recomeço de atividades do Congresso Nacional após a paralisação por conta do feriado de Carnaval. Depois de ter seu nome como foco até mesmo de pedidos de impeachment na Câmara, agora os oposicionistas ingressaram com pedidos em diversos órgãos para que a ministra seja investigada por desvio de recursos públicos.
Os novos pedidos foram apresentados pela nova líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Caroline De Toni (PL-SC). A deputada, que em 2024 foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), protocolou representação formal contra Margareth Menezes na Controladoria-Geral da União (CGU), no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Ministério Público Eleitoral (MPE), com pedidos de investigação e responsabilização.
A deputada do PL cita em seu pedido algumas denúncias contra a ministra da Cultura, como o fato dela ter recebido R$ 640 mil em cachês pagos por prefeituras que recebem verba do governo federal. Recentemente, a Comissão de Ética da Presidência da República flexibilizou regra que proibia a ministra de receber valores custeados por recursos federais.
A cantora Margareth Menezes faturou mais de R$ 640 mil durante o Carnaval de 2025, com contratos firmados pelas prefeituras de Salvador e Fortaleza. Ao todo, Margareth realizou sete apresentações pelo país entre os dias 27 de fevereiro e 3 de março.
Os shows aconteceram na Bahia e no Ceará, sendo três deles financiados pelas prefeituras, três com o apoio do Governo da Bahia e um privado. Não há informações sobre o valor pago pelas apresentações da ministra no Bloco Os Mascarados, em 27 de fevereiro (quinta-feira); no Trio da Cultura, em 1º de março (sábado); e no Show do Oscar do Carna Pelô, em 2 de março (domingo).
Carol de Toni pede investigação também sobre reportagens que teriam revelado que o Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC) do governo tem sido usado para fortalecer aliados do Partido dos Trabalhadores (PT) e partidos de esquerda. A deputada do PL afirma que boa parte dos R$ 58,8 milhões da verba do Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC) estariam sendo usados para favorecer aliados do PT.
“Não vamos deixar barato! Exigimos a investigação e responsabilização de todos os envolvidos!”, afirma a deputada do PL de Santa Catarina em postagem nas redes sociais.
Em entrevista recente na Jovem Pan, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, defendeu-se das acusações de irregularidades, afirmando que todas as suas ações foram pautadas pela legalidade. A ministra afirmou que consultou as instâncias internas do governo antes de aceitar as apresentações e que não é a primeira ministra da Cultura a também ser artista.
Margareth Menezes destacou na entrevista que, em todas as ocasiões, buscou orientação do Comitê de Ética, que não identificou irregularidades em suas ações. Ela argumentou que sua atuação como artista é parte integrante de seu trabalho, e enfatizou que a decisão de se apresentar foi tomada com base em pareceres internos que garantiram a legalidade de suas ações, reforçando sua confiança na lisura do processo.
Pauta considerada prioritária pela oposição ao governo Lula e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o projeto que promove a anistia os presos pelo vandalismo ocorrido no dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília não conta com apoio da maioria dos brasileiros. Foi o que constatou pesquisa do Instituto PoderData divulgada nesta sexta-feira (21).
De acordo com o levantamento, 51% dos entrevistados afirma ser contra a aprovação de projeto para anistiar quem foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público. Mais de 400 pessoas já foram condenadas por sua participação nos atos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro.
A Pesquisa PoderData mostra ainda que 37% dos brasileiros defendem perdoar as pessoas detidas no dia dos atos. Há também 12% de entrevistados que não souberam responder.
O projeto de anistia foi o mote da realização de um ato na cidade de Copacabana, no Rio de Janeiro, no último domingo (16). A manifestação foi liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e contou com a presença de parlamentares e governadores, como Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Cláudio Castro, do Rio de Janeiro.
O projeto defendido por Bolsonaro e seus apoiadores é o PL 2858/2022, que concede anistia a todos os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Por decisão da Presidência da Câmara, tomada ainda no ano passado por Arthur Lira (PP-AL), o projeto deve ser analisado primeiro em uma comissão especial, que nunca foi instalada, e depois pelo Plenário.
Na reunião de líderes realizada na última terça (18), o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), informou que a oposição irá entrar em obstrução se não for definida a tramitação do projeto. O líder afirmou que o projeto de anistia é o “assunto número um” da oposição e disse ainda que vai aguardar o retorno do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), da viagem ao Japão para decidir se haverá obstrução.
Hugo Motta acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem ao Japão e ao Vietnã, entre os dias 24 e 27 de março. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também estará na comitiva presidencial.
No mesmo dia em que o governo federal apresentou uma proposta para aumentar para R$ 5 mil a faixa de isenção do Imposto de Renda, o PL decidiu protocolar na Câmara dos Deputados uma contraproposta. Segundo disse nesta terça-feira (18) ao Bahia Notícias o vice-líder da Oposição, deputado Capitão Alden (PL-BA), o projeto do PL prevê que a faixa de isenção seria elevada para pessoas que ganham até R$ 10 mil.
O deputado Alden destacou que a proposta foi pensada pela oposição porque desde que foi iniciado o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve um aumento do Custo Brasil, com expressiva perda financeira do salário e do poder de compra das famílias. Segundo o deputado Alden, o aumento da isenção para até R$ 5 mil já viria defasado.
“Uma família que ganha hoje R$ 5 mil sabe que esse valor não dá para nada. O custo de vida aumentou, e hoje o brasileiro perde 160 dias do ano só para pagar os impostos. E com Lula, esse aumento da carga tributária chega a quase 200 dias do ano, só para pagar impostos. Houve perda significativa do poder de compra dos brasileiros, em especial a classe média, e com esse patamar de R$ 5 mil, essas famílias não seriam contempladas, ao contrário de uma faixa de isenção mais ampla”, disse o deputado.
Questionado pelo BN se essa seria uma proposta apenas para criar embaraços ao governo federal, ou para dificultar a aprovação do projeto que amplia a isenção, o deputado Capitão Alden disse que a bancada de oposição elencou argumentos para comprovar que o benefício deveria atingir pessoas que ganham até R$ 10 mil.
“Primeiro, a perda financeira das famílias. Nós acreditamos que essa perda do valor de compra do salário, com uma margem maior de isenção, ela pode ser recomposta. E isso levaria à redução da carga tributária. Dessa forma, reduzindo impostos e tributos, o Brasil vai produzir mais, haverá maior distribuição de renda, geração de empregos, a economia vai circular mais forte”, disse o líder da Oposição na Câmara.
“E o mais importante: podemos provar mais uma vez que o governo federal, querendo contemplar essa faixa de até R$ 10 mil, poderá sim ser realidade com medidas como redução do tamanho dos ministérios, corte de gastos, do uso do cartão corporativo, por exemplo, nas viagens internacionais de Lula e Janja. Então acreditamos que essa perda de receita proveniente de aumento da faixa de isenção pode ser recompensada através da redução do tamanho da máquina pública para contemplar uma quantidade ainda maior de brasileiros”, concluiu o deputado Capitão Alden.
O deputado estadual da Bahia, Diego Castro (PL) compareceu, neste domingo (16), em um ato realizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em Copacabana, no Rio de Janeiro. A manifestação ocorreu em defesa da anistia para os envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro. Por meio das redes sociais, o deputado registrou a passagem pela manifestação.
“Olá, povo baiano, já estamos aqui em Copacabana, olha aí como é que está, ó. Lotada de patriotas, o presidente de Bolsonaro acabou de chegar aqui. Estou aqui representando a nossa Bahia e o grito é um só, “Anistia aos presos políticos do 8 de janeiro”. Brasil acima de tudo e Deus a todos”, disse.
O evento teve como principal objetivo reunir apoiadores da causa, com a convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além de Bolsonaro, várias autoridades como os governadores Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Mauro Mendes (União), de Mato Grosso, participaram da manifestação.
Também marcaram presença outros políticos, como o deputado federal baiano Capitão Alden, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, os filhos do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL), e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.
O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), após reunir os líderes partidários nesta quinta-feira (13), decidiu que a eleição dos novos presidentes das comissões partidárias acontecerá na próxima semana, com ou sem acordo. Motta tinha a intenção de solucionar o impasse em relação às comissões na reunião desta quinta, mas diante da falta de consenso entre os líderes, deixou a definição para a próxima quarta (19).
Hugo Motta ainda tentará obter um acordo entre os partidos na reunião de líderes programada para a terça (18). Entretanto, caso não seja possível o entendimento, o presidente da Câmara afirmou que seguirá o Regimento, que considera o tamanho das bancadas, e cada partido terá no mínimo a presidência de uma comissão.
As principais divergências estão na disputa pela principal comissão da Câmara, a de Constituição e Justiça (CCJ), e o veto do PT à indicação, pelo PL, do deputado Eduardo Bolsonaro (SP) para comandar a Comissão de Relações Exteriores. O PT alega que seria preciso aguardar a posição da Procuradoria-Geral da República (PGR) a respeito da queixa-crime que o partido apresentou no STF, pedindo a retenção do passaporte do deputado do PL, por conta de sua atividade junto ao governo e ao congresso dos Estados Unidos.
Diante desse impasse, o presidente da Câmara decidiu que não irá interferir na indicação do PL, que tem a maior bancada federal. O regimento permite que as maiores bancadas tenham prioridade na escolha das comissões que pretendem chefiar, e também possuem liberdade para escolha de seus indicados.
De sua parte, o PT deve pleitear as comissões de Educação e Direitos Humanos. Já o PL também tem interesse nos colegiados da Saúde, Segurança Pública e Minas e Energia. O PP deve pedir o comando das comissões de Agricultura e de Viação e Transportes.
Outro foco de desentendimento ainda se dá entre União Brasil e MDB, que disputam a presidência da CCJ. Para tentar solucionar a desavença, deve ser oferecida ao deputado Isnaldo Bulhões, do MDB de Alagoas, a relatoria do projeto de lei orçamentária de 2026.
O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) vem divergindo de um aliado, o governador Jorginho Mello (PL), em relação à chapa para o Senado em Santa Catarina. O ex-presidente acredita que o ideal para o estado seria uma chapa "puro-sangue", já o governador pensa de forma contrária.
Em entrevista a Léo Dias, no último dia 25, Bolsonaro citou as deputadas federais Caroline de Toni e Júlia Zanattam, as duas do Partido Liberal, com bons nomes para o Senado do estado de Santa Catarina para 2026.
Já o governador, em um encontro regional do partido, contrariou o ex-presidente e declarou que o PL não ira indicar dois candidatos ao Senado em 2026.
“Aqui tem governador e vai ter composição. Nós não iremos indicar as duas vagas para o Senado”, disse Jorginho Mello na quarta-feira (26/2).
Citada na delação do tenente-coronel Mauro Cid, conforme consta na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse nesta sexta-feira (21) que o ex-assessor do seu marido, Jair Bolsonaro, teria “perturbações mentais”. Michelle falou rapidamente com a imprensa após participar da Seminário de Comunicação do PL, que acontece em Brasília.
A ex-primeira-dama disse ainda não estar preocupada com a denúncia oferecida contra Jair Bolsonaro, que ambos não “têm o que temer” e que “a verdade prevalecerá”. Perguntada se ela teria apoiado iniciativas golpistas, Michelle Bolsonaro respondeu: “por favor, olha pra minha cara”.
Em sua delação, o ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro afirmou que Michelle Bolsonaro “quase pirou” e “entrou em pânico” quando viu a mudança da família ser retirada do Palácio da Alvorada, em dezembro de 2022. A declaração consta em um dos vídeos liberados com depoimentos de Mauro Cid liberados nesta quinta (20) pelo ministro Alexandre de Moraes.
“E a própria primeira-dama, desespero de mulher, que quando ela viu a mudança dela saindo, ela quase que pirou, né? Entrou em pânico. Ela falava para a gente fazer alguma, que tinha que fazer alguma coisa”, disse Cid.
De acordo com o militar, a ex-primeira-dama fazia parte de uma ala mais radical no entorno de Jair Bolsonaro (PL), que o instigava a promover um golpe de Estado. Michelle, entretanto, não foi indiciada no inquérito que apurou a tentativa de golpe após a eleição de Lula em 2022.
No discurso que fez durante o seminário do PL, a ex-primeira-dama afirmou que “nunca mais teve um dia de paz” desde o final do governo Bolsonaro. Michelle disse também que ela e o marido continuarão “de pé”, salientando que as acusações da PGR contra Bolsonaro são “narrativas” e que a Justiça “não tem provas”.
Ainda segundo Michelle, o ex-presidente Bolsonaro estaria sendo alvo de perseguições. “O povo de bem está acordando e precisa estar firme. É só um momento difícil que nós estamos passando. Não desistam. Não vão nos calar. A nossa tropa é imparável e estaremos fundamentados na verdade sempre”, afirmou.
A ex-primeira-dama colocou ainda que Jair Bolsonaro foi um “divisor de águas no país” e pediu a volta do marido ao poder. “No Brasil, só há dois lados. Ou você é do lado da verdade ou da mentira. Ou você é do lado da vida, ou da morte”, declarou Michelle Bolsonaro.
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), declarou, nesta quinta-feira (20), que está com a "consciência tranquila" em relação à denúncia feita contra ele apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A afirmação foi feita durante evento do PL.
No palco, o ex-presidente falou sobre a possibilidade de ser preso e minimizou situação: “O tempo todo falam: ‘Vamos prender o Bolsonaro’. Caguei para a prisão!”, debochou ele.
Além disso, Jair Bolsonaro falou que é movido pela "paixão pelo Brasil, e não pela "obsessão pelo poder". Ainda sobre a denúncia, o ex-presidente falou que “Investiram pesadamente agora nessa última: golpe” e criticou a acusação, dizendo que “todas as narrativas foram por água abaixo”.
A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou, na última terça-feira (18), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
Enquanto aguarda a apresentação da denúncia formulada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, na qual deve ser acusado de ter liderado uma organização criminosa que atuou para abolir o Estado Democrático de Direito, o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou vídeo nesta segunda-feira (17) em que convoca apoiadores para manifestações nas ruas no dia 16 de março.
No vídeo, Bolsonaro afirma que as pautas do protesto são a favor da liberdade de expressão, por maior segurança contra a criminalidade, e com críticas ao aumento do custo de vida com o governo atual. O ex-presidente também incluiu na pauta dos protestos o “Fora Lula 2026” e a “Anistia Já”, em favor dos presos e condenados pelos atos de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.
“Eu peço a você que vaio participar em outros municípios que procure saber qual é a pauta e quem estará organizando esse momento. Uma boa sorte a todos e até lá, se Deus quiser”, afirmou Bolsonaro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro falou da organização em outros municípios pelo fato de que ele mesmo estará presente no ato que está programado para Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento está sendo planejado pelo pastor Silas Malafaia e lideranças políticas do PL. Os filhos do ex-presidente também devem estar presentes neste ato junto com o seu pai.
Organizador da manifestação, o pastor Silas Malafaia disse ser contra o impeachment do presidente Lula. Em entrevista à jornalista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o pastor, um dos principais aliados do ex-presidente, defendeu que as manifestações de 16 de março foquem na anistia aos presos do 8 de janeiro, e não no impeachment.
“Por que impeachment de Lula? Para entrar um [presidente] pior do que ele, que é o [vice-presidente Geraldo] Alckmin? Trocar seis por meia dúzia? Pelo Alckmin, que é pior ainda, que é amicíssimo do [ministro do Supremo Tribunal Federal] Alexandre de Moraes? Eles se merecem! Deixa esse governo ir até o final, já que foram eles que arrumaram tudo isso o que está acontecendo no país de desgraça econômica, de roubalheira, de estatal dando prejuízo. Deixa eles”, disse Malafaia.
Segundo Malafaia, “o presidente Bolsonaro não vai pautar isso”, em referência ao impeachment, que vem sendo defendido por deputados do PL e de oposição, como Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.