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O deputado estadual Leandro de Jesus (PL-BA) apresentou, nesta quinta-feira (30), um projeto de resolução que propõe conceder a Comenda Dois de Julho ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Casto (PL-RJ). A mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) reconhece personalidades que prestam serviços de grande relevância à Bahia, ao Brasil e à sociedade.
Na justificativa do projeto, Leandro de Jesus cita a atuação “firme e corajosa” de Cláudio Castro no combate ao crime organizado, com destaque a megaoperação deflagrada nesta semana contra a facção criminosa Comando Vermelho, que se tornou a ação mais letal da história brasileira, com 121 mortes contabilizadas.
Segundo o parlamentar, o êxito da operação representou um duro golpe contra o crime organizado. “A iniciativa reforça a importância da cooperação federativa no enfrentamento das organizações criminosas que transcendem fronteiras estaduais, e o governador Cláudio Castro tem sido um exemplo de liderança e compromisso com a ordem pública”, ressaltou o deputado.
Leandro de Jesus afirmou ainda que conceder a Comenda Dois de Julho ao governador é um ato de justiça e reconhecimento. “É uma forma de agradecer pela contribuição concreta à segurança dos baianos e de valorizar quem, com coragem e determinação, enfrenta o crime e defende a vida”, afirmou.
O Governo Federal firmou, nesta quarta-feira (29), uma parceria técnica com o governo estadual do Rio de Janeiro para contribuir com as investigações sobre os resultados da “Operação Contenção”, que deixou mais de 130 pessoas mortas na capital fluminense, e intensificar o combate ao narcotráfico. A parceria foi firmada após uma reunião de emergência entre o governador estadual Cláudio Castro (PL) e os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança) e Rui Costa (Casa Civil).
“Tivemos um diálogo importante. Se o problema é nacional, o Rio de Janeiro é um dos principais focos. Daqui saiu uma proposta concreta: a criação de um Escritório Emergencial de Enfrentamento ao Crime Organizado”, anunciou o governador Cláudio Castro.
Ele explica que o novo escritório será coordenado por representantes do governo do estado e do governo federal. “A ideia é que nossas ações sejam 100% integradas a partir de agora, inclusive para vencermos possíveis burocracias. Vamos integrar inteligências, respeitar as competências de cada órgão, mas pensando em derrubar barreiras para, de fato, fazer segurança pública”, destaca.
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que a participação do governo federal será pautada no intercâmbio de profissionais especializados para fortalecer as investigações e ações de segurança pública.
“Colocamos à disposição do governador e das autoridades de segurança peritos criminais que podem ser mobilizados pela Força Nacional e também de outros estados. Médicos legistas, odontólogos, peritos. Também temos bancos de dados no que diz respeito a DNA, balística, tudo isso estamos colocando à disposição do governador”, afirmou.
O ministro da Justiça afirmou também que o governo federal vai ampliar o número de agentes da Polícia Federal e da Força Nacional no estado, como resposta à escalada da violência.
“Durante a crise, já aumentamos o efetivo da Polícia Federal no entorno da capital em pelo menos 50 integrantes. Em breve, enviaremos outro número equivalente. Claro que temos um número relativamente pequeno para patrulhar todo o território, mas, nesta situação de emergência, vamos ampliar. Também vamos aumentar, dentro do possível, o número de integrantes da Força Nacional”, detalha.
Após divergências sobre um suposto pedido de suporte do governo fluminense, o ministro da Justiça pontuou ainda que foi estabelecido o modus operandi de solicitação de suporte entre os entes: O senhor governador certamente fará um pedido para que nós, dentro das nossas possibilidades, façamos isso. Essa é a rotina: o governador solicita, nós estimamos os números disponíveis e autorizamos o deslocamento dessas forças”, completa.
O Partido Liberal (PL) decidiu voltar a pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pela votação do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. A decisão foi comunicada pelo líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), nesta sexta-feira (24). O recuo acontece apenas dois dias após o partido ter prometido uma trégua sobre o tema, motivado pela publicação do acórdão do julgamento de Bolsonaro pelo STF na quarta-feira (22).
Sóstenes Cavalcante informou que retomará as cobranças a Motta já na próxima reunião de líderes, prevista para a semana que vem. O objetivo do partido é levar o projeto para votação no plenário da Câmara durante a primeira semana de novembro.
A mudança de postura ocorreu após o Supremo Tribunal Federal publicar o acórdão do julgamento de Jair Bolsonaro no caso da trama golpista. Segundo o líder do PL, esse fato justifica que o processo de anistia seja "acelerada", pois o documento abre prazo para os últimos recursos no caso.
O recuo do PL acontece apenas um dia depois de o partido ter adotado uma postura mais moderada. Na terça-feira (21), a legenda havia fechado acordo com Hugo Motta para diminuir a pressão sobre a pauta da anistia, o que ficou evidente durante a reunião de líderes realizada naquela tarde. Na ocasião, nenhum representante da oposição cobrou a inclusão do tema na agenda de votações.
Durante o acordo estabelecido entre o PL e o presidente da Câmara, ficou definido que a oposição só voltaria a cobrar a votação da anistia após conquistar apoio dos parlamentares de centro para a proposta.
Na reunião de terça-feira, o líder do PL na Câmara havia explicado que a estratégia era construir uma base mais ampla antes de pressionar pela votação. "Alinhamos com o Hugo Motta que vamos construir com o centro antes. Quando pedir para pautar, vamos aprovar com mais de 290 votos novamente", disse o líder do PL na terça-feira.
Com a publicação do acórdão pelo STF, a estratégia do partido mudou. Agora, Sóstenes planeja apresentar um substitutivo ao projeto da dosimetria das penas, que tem como relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP). A nova proposta prevê uma anistia "ampla, geral e irrestrita".
O PL, partido de Jair Bolsonaro, considera que a publicação do acórdão pelo Supremo Tribunal Federal torna mais urgente a aprovação da anistia. Isso justifica o abandono da trégua acordada anteriormente com o presidente da Câmara.
A retomada da pressão pelo PL ocorrerá formalmente na próxima semana, durante a reunião de líderes da Casa. Nesse encontro, Sóstenes Cavalcante pretende oficializar o pedido para que Hugo Motta inclua o projeto na pauta de votações do plenário.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, por 11 votos a 7, o parecer do deputado Marcelo Freitas (União-MG) que recomendou o arquivamento do pedido de cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), anunciou que vai recorrer da decisão do Conselho.
O deputado Eduardo Bolsonaro ainda é alvo de outras três representações contra ele que também pedem a cassação do mandato. Essas representações ainda terão seu calendário de tramitação decidido pelo presidente do Conselho, Fábio Schiochet (União Brasil-CE).
A representação arquivada nesta quarta foi apresentada pelo líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Lindbergh Farias (PT-RJ), que pediu a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro por “ataques verbais a instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal (STF), e por tentar influenciar autoridades estrangeiras a impor sanções contra o Brasil”.
Marcelo Freitas, relator escolhido para seguir com a ação contra Eduardo Bolsonaro, votou pelo arquivamento do processo. Freitas disse não ter enxergado quebra de decoro de Eduardo Bolsonaro.
O relator disse que “o ato de opinar, discordar ou denunciar, mesmo que em território estrangeiro, não constitui infração ética, mas exercício legítimo do mandato representativo, conforme reconhecem as democracias mais estáveis e maduras do mundo”.
Após a apresentação do parecer, na semana retrasada, o PT pediu o afastamento de Freitas do caso, mas o pedido foi indeferido pelo presidente do Conselho de Ética, Fábio Schiochet (União Brasil-CE). Em resposta, o líder do partido na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), recorreu contra a decisão.
Lindbergh pontuou que o relator não tinha atitude de imparcialidade, por possuir relação pública de amizade com Eduardo, além de ter mostrado “fidelidade irrestrita ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)”. Marcelo de Freitas negou que tenha tido relação de amizade com o deputado federal.
A reunião do Conselho de Ética contou com diversos pronunciamentos contra e a favor do deputado Eduardo Bolsonaro. Para deputados governistas e de esquerda, o deputado do PL estaria atuando de forma ilegal nos Estados Unidos e desde fevereiro exerce o mandato sem estar presente presencialmente na Câmara, além de ter tentado interferir no julgamento do pai dele, Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal.
Já os parlamentares de direita seguiram os argumentos apresentados pelo relator, e afirmaram que Eduardo Bolsonaro em nenhum momento teria infringido a Constituição ou o Regimento Interno da Câmara, com palavras ou atos.
O presidente do Conselho de Ética, Fábio Schiochet, abriu ao deputado Eduardo Bolsonaro a possibilidade de fazer a própria defesa durante a reunião. O parlamentar, entretanto, não participou da reunião de forma online.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal determinou, nesta terça-feira (21), a retomada da investigação contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por sua possível participação em uma trama golpista. A decisão durante o julgamento que a Corte condenou sete réus do núcleo 4, incluindo Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, contratado pelo Partido Liberal em 2022.
O núcleo 4 é acusado de disseminar notícias falsas e promover instabilidade política a favor de uma tentativa de golpe de Estado. A proposta partiu do ministro Alexandre de Moraes, durante voto a favor da condenação de Moretzsohn. Em sua fala, o ministro identificou elementos suficientes para investigar a possível participação de Valdemar em crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Ao propor a reabertura do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes afirmou: "Uma vez confirmada a condenação de Carlos Cesar Rocha, que devemos extrair cópias da decisão e de todo o acervo probatório para remessa para a PET 12100 para, nos termos do artigo 18 do Código de Processo Penal, [sugiro] reabrirmos a investigação e a análise dos crimes de organização criminosa e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em relação ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto".
O caso está relacionado à ação apresentada pelo PL na Justiça Eleitoral após o pleito de 2022, quando o partido solicitou a anulação dos votos de parte das urnas eletrônicas. O pedido fundamentava-se em um relatório elaborado pelo Instituto Voto Legal, que questionava a integridade das urnas fabricadas antes de 2020.
O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou a ação e aplicou multa de aproximadamente R$ 23 milhões ao partido por litigância de má-fé. A ação visava anular apenas os votos do segundo turno das eleições presidenciais, sem questionar o primeiro turno, quando o PL elegeu 99 deputados federais.
Sobre a ação apresentada pelo PL no TSE, Moraes declarou: "Segundo o Partido Liberal, essas urnas de antes de 2020 foram fraudadas. Elas direcionavam votos e as urnas depois de 2020, não. E por que isso? Porque as urnas antes de 2020, segundo eles, teriam dado mais votos ao candidato Lula e as outras ao candidato Bolsonaro". O ministro completa: "Eu digo isso realmente com dor no coração, mas essa é uma das coisas mais bizarras que a Justiça Eleitoral já recebeu".
A Polícia Federal indiciou Valdemar por suposta participação na tentativa de golpe de Estado. Durante as investigações, o dirigente partidário foi preso por posse ilegal de arma, tendo os agentes também encontrado uma pepita de ouro em sua posse.
No relatório final da investigação, a Polícia Federal afirma que coube a Valdemar "financiar, divulgar perante a imprensa e endossar a ação judicial que corroborava a atuação da rede de 'especialistas' que subsidiaram 'estudos técnicos' que comprovariam supostas fraudes nas eleições presidenciais de 2022".
O inquérito prosseguirá com a premissa de que o relatório encampado pelo PL para tentar reverter no TSE o resultado das eleições integrava uma trama golpista para manter Bolsonaro na Presidência da República.
Na denúncia da PGR, consta que "a organização criminosa sabia do falseamento de dados, mas que, até o momento, não se haja estabelecido que o presidente do Partido também o soubesse". Apesar do indiciamento pela Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República não incluiu Valdemar na lista dos denunciados pela trama golpista. Na denúncia apresentada pelo procurador Paulo Gonet, há menção apenas ao partido, junto aos nomes de Bolsonaro e Walter Braga Netto, sem citar nominalmente o presidente do PL.
Depois de ter anunciado sua aposentadoria como intérprete nos desfiles de carnaval da escola Beija-Flor de Nilópolis, Neguinho da Beija-Flor, de 75 anos, pode enveredar pela carreira política em 2026. O vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, está conduzindo uma articulação para convencer o veterano intérprete a se candidatar ao Senado no Rio de Janeiro pelo partido do presidente Lula.
A ideia do vice-presidente do PT é transformar Neguinho da Beija-Flor no grande nome da esquerda para enfrentar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que lidera todas as pesquisas para ser reeleito em 2026. O PT do Rio de Janeiro já discute a possibilidade de incluir o nome do sambista em pesquisas de intenção de voto para testar sua viabilidade eleitoral.
Washington Quaquá declarou em suas redes sociais que a candidatura do mais famoso intérprete do carnaval carioca contaria com apoio expressivo dentro do partido. A movimentação de Quaquá, entretanto, pode atrapalhar os planos do PT de apostar na candidatura da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), que também vem aparecendo bem colocada nas últimas pesquisas.
“Para tirar Flávio Bolsonaro do Senado, Neguinho da Beija-Flor é candidato. Um cara do povo, com raiz na Baixada, que entende o Rio. Um candidato para unir”, declarou Quaquá em suas redes sociais em foto ao lado do sambista.
O vice-presidente do PT destaca que Neguinho da Beija-Flor representa “um símbolo de identidade e resistência cultural da Baixada Fluminense”. O dirigente afirma que a trajetória do intérprete, que ganhou diversos títulos com a sua escola, é marcada pela ligação com Nilópolis e com a Baixa Fluminense.
“Sua popularidade e reconhecimento como voz do povo dão a ele uma base social significativa, capaz de mobilizar apoios e unir diferentes setores em torno de sua candidatura”, diz Quaquá.
Apesar da intenção do grupo de petistas do Rio de Janeiro de contar com Neguinho da Beija-Flor no partido, será preciso primeiro convencer o sambista a deixar a sigla inimiga. Segundo o colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, Neguinho é filiado, desde 2013, ao PL, partido que hoje representa o bolsonarismo. Na certidão de filiação de Neguinho, a situação dele consta como “regular” na legenda do ex-presidente.
O deputado estadual Vitor Azevedo (PL) saiu em defesa do presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro (PL), após a notícia de que o vereador teria sido afastado da presidente municipal de legenda. A determinação foi publicada nesta quarta-feira (1º), pelo presidente do PL na Bahia, João Roma, um dia após o edil se reunir com o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Segundo Azevedo, Ivan Cordeiro nunca foi presidente do PL em Conquista. Conforme o parlamentar, a presidência do diretório municipal é ocupado pelo advogado Flávio Farias de Carvalho.
"Acho que tentaram atacar Ivan por conta de uma agenda institucional, mas o tiro saiu pela culatra. Levei ontem Ivan ao governador para uma agenda institucional, para uma pauta de investimentos para Vitória da Conquista. Nem falamos sobre política, sobre 2026. Quem se colocou contra essa audiência é contra Vitória da Conquista", afirmou o deputado.
Embora seja do PL, Vitor Azevedo está na base do governo Jerônimo desde o início de 2023.
Mais cedo, o Bahia Notícias publicou que o presidente do PL na Bahia, João Roma, determinou a retirada do vereador e presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro, do comando do partido na cidade.
A determinação ocorreu um dia após o edil se encontrar com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola.
O presidente do PL na Bahia, João Roma, determinou a retirada do vereador e presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro, do comando do partido na cidade. A determinação ocorreu nesta quarta-feira (1º), um dia após o edil se encontrar com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola.
Nos últimos meses, já havia um afastamento entre Cordeiro e Roma. No início de setembro, ao Bahia Notícias, o vereador chegou a afirmar que "não respondia mais" pelo PL no município e que não iria apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido.
"Não respondo mais pelo PL de Conquista. Isso é até justo, na medida em que, de fato, temos nos distanciado. Não irei apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido. Aqueles que vou apoiar não representam necessariamente a direita e muito menos o bolsonarismo", declarou Ivan.
Para o lugar de Cordeiro na presidência do PL, Roma indicou o procurador-geral da Câmara Municipal, Flávio Faria. A vice-presidência será ocupada por Tayna Tatyara Rodrigues Campos Andrade, que foi candidata a vereadora pela legenda nas eleições do ano passado. O secretário será Osmario Lacerda Ferraz De Melo, também candidato no pleito de 2024.
As mudanças, inclusive, já constam no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
REUNIÃO E ROMPIMENTO
Na terça (30), Ivan Cordeiro apareceu em um momento amistoso com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) em vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, o governador celebrou o encontro e informou que foram debatidos investimentos em Vitória da Conquista.
"Que alegria receber aqui no gabinete esses vereadores, nós tratamos aqui de temas estratégicos importantes para o desenvolvimento de [Vitória da Conquista]. Quero garantir a vocês que a gente não vai abrir mão de poder continuar zelando com investimento na área de pavimentação, de água, de saúde, de segurança, foi a pauta que tratamos aqui", celebra o governador.
Conforme informações obtidas pela reportagem, o rompimento entre Ivan e o PL teria participação do deputado estadual Vitor Azevedo (PL), que, apesar de ser filiado ao partido bolsonarista, é integrante da base de Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com fontes ligadas ao governo e ao PL, o parlamentar atuava como um elo entre o vereador e João Roma.
Apesar de rumores para uma possível adesão ao governo de Jerônimo, Cordeiro negou a possibilidade de apoiar o governador em 2026, indicando a preferência por uma “terceira via”.
“Na Bahia, o momento político não apresenta como alternativas apenas ACM Neto e Jerônimo Rodrigues”, disse Cordeiro, ao reforçar que o grupo que representa está em busca de novas lideranças para disputar o governo. Ele citou nomes como o ex-deputado federal José Carlos Aleluia e o ex-ministro João Roma.
O cenário de Conquista parece diferente a partir desta terça-feira (30), quando, em um vídeo, o presidente da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro (PL), aparece em um momento amistoso com o governador Jerônimo Rodrigues (PT). O registro ocorre após rumores de aproximação de Cordeiro com o governo do estado.
Vale lembrar que o líder do legislativo havia descartado publicamente qualquer alinhamento com o governo petista em 2026. E chama atenção a posição do presidente da Câmara aliado ferrenho do ex-ministro João Roma (PL).
Uma liderança da cidade afirmou ao Bahia Notícias (BN) que o governador deve receber um 'título de cidadão Conquistense por volta do dia 10 de novembro'. Na gravação, ocorre após a exibição de um diálogo amistoso entre Cordeiro e o governador, sugerindo uma abertura política que o vereador havia negado.
"Que alegria receber aqui no gabinete esses vereadores, nós tratamos aqui de temas estratégicos importantes para o desenvolvimento de [Vitória da Conquista]. Quero garantir a vocês que a gente não vai abrir mão de poder continuar zelando com investimento na área de pavimentação, de água, de saúde, de segurança, foi a pauta que tratamos aqui", celebra o governador.
Confira:
??VÍDEO: Presidente da Câmara de Conquista aparece em diálogo amistoso com o governador Jerônimo Rodrigues
— BN Municípios (@BNMunicipios) September 30, 2025
????Saiba mais: https://t.co/QYFOYtGeRm
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RELAÇÕES PRÉ-ELEIÇÃO
O momento parece ter ocorrido por acaso, já que Cordeiro participava de uma reunião com a Secretaria de Relações Institucionais do Estado da Bahia (SERIN-BA), com a presença do secretário Adolpho Loyola e outras figuras de Conquista.
Nas últimas semanas, Cordeiro foi categórico ao afirmar que não estaria com o atual governo nas eleições de 2026, defendendo a construção de uma "terceira via" na Bahia.
A aproximação com Jerônimo Rodrigues chama atenção pelo fato de o grupo político da prefeita Sheila Lemos (União), do qual Ivan Cordeiro é aliado declarado ao nível municipal, ser parte da oposição estadual liderada por ACM Neto, cujo principal objetivo é derrotar o grupo do PT em 2026.
Após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrar a indicação, pelo PL, do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como liderança da minoria, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista nesta terça-feira (23), que vai “levantar a temperatura em cima dele”. O deputado, que está desde fevereiro nos Estados Unidos, se referiu a buscar sanções do governo Donald Trump a Motta.
Eduardo Bolsonaro afirmou que a decisão do presidente da Câmara teria se dado por conta de “extorsão” que ele estaria sofrendo do ministro Alexandre de Moraes.
“Temos que levantar a temperatura em cima dele [Motta]. Se ele está indo por esse caminho, temos que seguir com as ferramentas que temos aqui”, disse ao portal Metrópoles.
Na última terça (16), a oposição na Câmara anunciou a indicação de Eduardo para a liderança da minoria na casa. A medida foi uma forma de tentar driblar a perda do mandato por faltas, e permitir que ele continue como deputado mesmo à distância.
Em sua decisão, Hugo Motta afirmou que o exercício do mandato é inerentemente presencial, e a função de Líder “o é com ainda maior intensidade”.
“A ausência física do parlamentar do país o impede de exercer prerrogativas e deveres essenciais à Liderança, tornando seu exercício meramente simbólico e em desacordo com as normas regimentais”, diz a decisão de Motta.
O presidente da Câmara citou ainda em sua decisão algumas atividades incompatíveis com o exercício remoto da liderança na Câmara. Entre essas atividades estariam a atuação em plenário e nas comissões.
Na entrevista dada nesta tarde, Eduardo Bolsonaro disse que tem a intenção de disputar a Presidência da República em 2026, caso o seu pai não seja anistiado. Fez a ponderação, no entanto, de que o “sistema” atua para condená-lo em colegiados do STF e inviabilizar a sua candidatura.
O deputado também repetiu o discurso de “perseguição política” e disse que só retornará ao Brasil caso aprovada uma anistia ampla. “Fora isso, volto direto para a cadeia, e eu não sou bandido. Não vou pagar por uma perseguição de insanos que querem se perpetuar no poder”, concluiu.
O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ) criticou a decisão que oficializou Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como novo líder da Minoria na Casa, mesmo residindo nos Estados Unidos desde fevereiro. A indicação foi articulada pelo PL nesta terça-feira (16) após Caroline de Toni (PL-SC) abrir mão do cargo em favor do colega de bancada.
Segundo Lindbergh, a manobra tem o objetivo de evitar a cassação do deputado por faltas em sessões plenárias. “Um deputado à distância, um deputado fantasma, que agora vai evitar uma cassação porque virou um líder, um líder ausente, isso é um absurdo. Em qualquer lugar do mundo esse cara estaria cassado”, declarou.
O petista também acusou Eduardo Bolsonaro de atuar contra os interesses nacionais. “Ele está trabalhando lá fora contra o Brasil, para prejudicar as instituições aqui. Espero que a presidência da Câmara não aceite essa imoralidade”, afirmou.
Em conversa com a imprensa, Lindbergh ainda voltou a se posicionar contra a proposta de anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro, que pode ter sua urgência votada nesta semana.
“A gente quer acabar, de uma vez por todas, com esse assunto da anistia. Ninguém aguenta mais. Houve um julgamento, Bolsonaro foi condenado há mais de 27 anos. Então a gente espera que amanhã exista voto suficiente para enterrar definitivamente esse projeto”, disse o parlamentar.
Consolidando o processo de estreitar relações políticas com o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, o presidente do PL na Bahia, João Roma, não vê dificuldades na candidatura de Flávio Matos a deputado federal pelo Partido Liberal. Na avaliação do ex-ministro da Cidadania e ex-parlamentar, a relação entre os partidos não deve ser afetada em 2026, ao que considera movimento "natural" no xadrez eleitoral.
Isso porque, no mês de julho, Flávio Matos trocou o União Brasil pelo PL, levantando dúvidas sobre o clima entre as siglas para o pleito do próximo ano, em especial em Camaçari, município da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Por lá, além do apoio maciço do União Brasil, Flávio Matos contou com esforços conjuntos do grupo político aliado a ACM Neto e Bruno Reis na tentativa de ser eleito prefeito. Apesar disso, foi derrotado em segundo turno por Luiz Caetano (PT).
"Ele é uma grande opção para deputado federal, ele é pré-candidato atualmente a deputado federal, não só para representar a Camaçari, como toda a Bahia, um jovem, dinâmico, que defende suas ideias, e eu não vejo maiores dificuldades em relação a isso, são processos naturais, e eu acho que vai ser uma grande força para que a gente possa justamente poder fazer a mudança verdadeira na nossa Bahia", disse Roma em entrevista ao Bahia Notícias.
Nos bastidores, a tensão criada com a eventual candidatura de Flávio se deve também a uma eventual ruptura do acordo firmado no ano passado. Segundo o ex-prefeito de Camaçari e principal padrinho de Flávio até então, Elinaldo Araújo (União), o compromisso estabelecido para Camaçari foi com os deputados Paulo Azi e Manuel Rocha, ambos do União Brasil. O primeiro busca a reeleição e tem base consolidada no município, e o segundo pretende deixar a Assembleia Legislativa (AL-BA) para alçar novos voos na Câmara dos Deputados.
O ex-gestor chegou a citar mudanças no comportamento do aliado desde a derrota nas urnas em 2024. "Eu tenho dito que tem três Flávios: o vereador, o candidato e o pós-eleição. Eu não tenho que falar do Flávio vereador nem do Flávio candidato. O Flávio pós-eleição… eu acho que ele vem se perdendo, ouvindo os 'palpiteiros e os cientistas políticos'", declarou.
Recentemente o Bahia Notícias mostrou que a candidatura de Flávio Matos pode impactar a divisão de votos em Camaçari. Segundo informações obtidas pela reportagem, a repartição seria em 60% para Azi e 40% para Manuel, conforme alinhamento com Elinaldo. No entanto, interlocutores do União Brasil na cidade já apontam que ambos já trabalham com margens menores no número de votos no município e recalculam a distribuição para conseguir êxito na disputa eleitoral.
O ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL, comentou o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.
“Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição”, afirmou.
A declaração foi feita durante o 3º Congresso Nacional Direito e Sustentabilidade, realizado em Salvador.
Na avaliação do dirigente, a situação fortalece o debate sobre anistia no Congresso. “Acho que isso desencadeia um movimento ainda mais forte sobre a votação do processo de anistia no Congresso Nacional e isso está sensibilizando sem dúvida nenhuma o povo brasileiro para um novo rumo não só na Bahia, como no Brasil”, disse.
Roma acrescentou que o cenário atual gera insegurança jurídica e prejudica a imagem internacional do país.
“Então nós percebemos que muitas pessoas estão enxergando que as coisas não vão bem no Brasil, que o Brasil hoje sofre em especial com essa insegurança jurídica, que deprecia ao país como um todo (…) E todos esses ataques, em especial aos direitos humanos, não vão passar despercebidos. Então nós estamos na nossa tarefa de levar essas informações à população, debater sobre isso e discutir o futuro da Bahia e do Brasil”, destacou.
No caso do cenário local, o presidente estadual do PL afirmou que a legenda reúne nomes expressivos no estado.
“O PL tem muitos nomes na Bahia, não só uma bancada de deputados federais, deputados estaduais, líderes. Você tem o prefeito Jânio Natal, tem muitos personagens que atuam no nosso partido”, declarou.
Sobre a definição de espaços e candidaturas, Roma reafirmou sua pré-candidatura ao governo da Bahia e disse manter diálogo com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. “Naturalmente, como já noticiei antes, eu tenho mantido conversas com o ex-prefeito ACM Neto, conversando sobre o futuro da Bahia e do Brasil. E não só é uma possibilidade que nós possamos buscar uma convergência para fazer um enfrentamento ao PT, como eu acho que é uma grande torcida e trabalhamos para que isso seja possível”, afirmou.
“O PT, nesses 20 anos, não conseguiu melhorar a vida do baiano, fez bonitas propagandas no período eleitoral, mas infelizmente não entregou o que promete. Acho que o povo baiano já está sufocado com esse descaso com o futuro do nosso estado”, acrescentou.
O senador Marcos do Val (PL-ES) negou, na noite desta quarta-feira (10), as acusações de que teria se reunido com o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), para “combinar uma defesa de Jair Bolsonaro” durante a avaliação do processo da trama golpista. Segundo acusações de internautas, o senador teria revelado o encontro durante uma live na manhã desta quarta-feira (10). Em nota, o parlamentar negou o ocorrido.
“Em minha live e em todas as minhas ações públicas, reafirmo o que sempre defendi: democracia, Constituição e devido processo legal. A minha interlocução com o ministro Luiz Fux, na condição de senador da República com um ministro do STF, ocorreu exclusivamente por canais institucionais e registrados: e-mail institucional do meu gabinete para o e-mail oficial do gabinete do ministro. Não houve contato por WhatsApp ou por meios informais”, destacou.
Em sequência, ele destaca que o conteúdo da conversa não continha sugestões de interferências no processo legal do Supremo: “Jamais solicitei, sugeri ou discuti o sentido de voto de qualquer ministro. Não tratei de mérito de processos. Minha atuação foi informativa e institucional, voltada à proteção da Constituição, ao respeito às garantias e à previsibilidade necessária ao Brasil”, destacou.
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Em um vídeo que veio à tona nas redes sociais nesta quarta, o senador aparece afirmando que “Disse a ele o seguinte: converse com os seus colegas ministros sobre a gravidade dos crimes que Alexandre está cometendo (…) caso perceba que de fato vai iniciar uma mudança de rumos da sua postura dentro do STF, você não entrará na lista que vai ser apresentada onde estarão todos os outros ministros sem visto”, teria dito na transmissão.
A manifestação oficial do senador ocorre no mesmo dia em que o ministro Luiz Fux declara seu voto contra a ação penal contra o núcleo 1 da trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro do Supremo foi ao encontro do posicionamento do relator, o ministro Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino.
Ao final da nota, o Marcos do Val adicionou uma cópia do email enviado ao ministro: “O Brasil precisa de previsibilidade; alertar para riscos externos protege nossa economia e democracia.", diz um trecho. "O que eu levei a autoridades brasileiras foram alertas institucionalmente legítimos sobre impactos internacionais reais – hoje materializados em políticas públicas dos EUA (revogações de visto e sanções por violações a liberdades e devido processo). Isso não é pedir voto; é pedir respeito às garantias e segurança jurídica, o que protege a democracia brasileira.", escreveu em seguida.
Confira a nota na íntegra:

Deputados do PL afirmaram que vão intensificar, nas próximas semanas, a articulação para levar a proposta de anistia à votação na Câmara dos Deputados. Já no Senado, parlamentares da legenda ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro informaram que não devem priorizar o tema neste momento.
Segundo senadores do PL, a discussão está concentrada na Câmara e a ideia é aguardar a aprovação pelos deputados para, só então, iniciar a pressão sobre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Parlamentares da legenda avaliam ainda que Alcolumbre buscou se antecipar a essa movimentação ao anunciar, na semana passada, a intenção de apresentar um projeto de anistia “alternativo” e menos abrangente. A informação foi divulgada nesta quarta (10) pelo Metrópoles.
O presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), Ivan Cordeiro (PL), descartou a possibilidade de apoiar a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2026. Em pronunciamento nesta quarta-feira (3), o edil defendeu uma “terceira via” e afirmou que a política baiana não pode se resumir ao atual governador e ao ex-prefeito ACM Neto (União).
Segundo o presidente da Câmara legislativa conquistense, se o presidente do PL, João Roma, confirmar sua candidatura, contará com seu apoio irrestrito.
“Na Bahia, o momento político não apresenta como alternativas apenas ACM Neto e Jerônimo Rodrigues”, disse Cordeiro, ao reforçar que o grupo que representa está em busca de novas lideranças para disputar o governo. Ele citou nomes como o ex-deputado federal José Carlos Aleluia e o ex-ministro João Roma.
Ao ser questionado sobre seu posicionamento em relação ao governo estadual, Ivan Cordeiro foi categórico ao negar qualquer possibilidade de alinhamento com Jerônimo Rodrigues, reforçando que sua atuação política seguirá em outra direção.
“A decisão sobre o candidato a governador ainda não será tomada agora, mas posso assegurar que não estarei com o atual governo”, afirmou.
O posicionamento veio após o Bahia Notícias informar que o vereador poderia apoiar o governador em 2026, visando se afastar do bolsonarismo. À reportagem, o presidente da CMVC chegou a afirmar que “não apoiaria” nenhum candidato ligado ao PL e a disse que não “respondia mais” pelo partido em Conquista.
"Não respondo mais pelo PL de Conquista. Isso é até justo, na medida em que, de fato, temos nos distanciado. Não irei apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido. Aqueles que vou apoiar não representam necessariamente a direita e muito menos o bolsonarismo", declarou Ivan.
No pronunciamento desta terça, Ivan garantiu também que seguirá acompanhando as orientações da prefeita Sheila Lemos (União), enquanto, no plano federal, mantém diálogo com o pré-candidato Carlos Muniz Filho (Sem partido).
O presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro (PL), pode apoiar o governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2026, em um movimento para se afastar do bolsonarismo. Em entrevista ao Bahia Notícias, o vereador afirmou que "não responde mais" pelo PL no município e que não irá apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido.
"Não respondo mais pelo PL de Conquista. Isso é até justo, na medida em que, de fato, temos nos distanciado. Não irei apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido. Aqueles que vou apoiar não representam necessariamente a direita e muito menos o bolsonarismo", declarou Ivan.
Apesar da indicação de possível apoio a Jerônimo, o vereador reforçou que ainda não tomou uma decisão e irá aguardar a definição das candidaturas: "Vou esperar mais um pouco para tomar uma posição sobre a majoritária", ressaltou.
Conforme informações obtidas pela reportagem, o rompimento entre Ivan e o PL teria participação do deputado estadual Vitor Azevedo (PL), que, apesar de ser filiado ao partido bolsonarista, é integrante da base de Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com fontes ligadas ao governo e ao PL, o parlamentar atuava como um elo entre o vereador e o presidente do partido na Bahia, João Roma.

Foto: Reprodução
Inclusive, Ivan já afirmou que também irá apoiar a reeleição de Azevedo na AL-BA nas eleições do próximo ano. De saída do PL, o deputado ainda não confirmou seu futuro partidário, mas, conforme noticiado anteriormente pelo Bahia Notícias, existe uma gama de opções com legendas da base do governador.
A reportagem tentou entrar em contato com o presidente do PL, João Roma, para conhecer o posicionamento da sigla sobre as movimentações de Ivan Cordeiro, mas não foi respondida até o fechamento do texto. O espaço segue aberto para posicionamentos.
MUNIZ NO JOGO
Em uma articulação conduzida pelo próprio Vitor, Ivan também irá marchar com a candidatura de Carlos Muniz Filho (sem partido), herdeiro do presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), a deputado federal. O anúncio foi feito nas redes sociais na última sexta-feira (29).
Na publicação, Cordeiro aparece em uma foto ao lado de Muniz Filho e de outros vereadores de Vitória da Conquista.
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse que Tarcísio de Freitas (Republicanos) contou a ele e a alguns governadores que, caso decida disputar a presidência, deve se filiar à legenda. A declaração foi recebida de forma negativa pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e sua cúpula, pois acabam enxergando essa movimentação como uma tentativa de excluir Jair Bolsonaro (PL) da política.
Em entrevista à coluna de Bela Megale, o ex-apresentador Paulo Figueiredo, grande aliado de Eduardo, relatou à coluna que o deputado tem grandes chances de sair do PL caso isso ocorra.
"Essa chance aumenta se Tarcísio for para o PL. Caso isso ocorra, Eduardo deixará o partido e irá para outra legenda para ser candidato à Presidência por outro partido", afirmou.
O governador vem afirmando que vai disputar a reeleição do estado de São Paulo.
A deputada federal Roberta Roma (PL) e ACM Neto (União Brasil) demonstraram uma possível reconciliação ao aparecerem juntos em uma foto, postada nas redes sociais da deputada. A publicação sinaliza um contato amigável após um período de dois anos de distanciamento e divergências políticas.
Na legenda, a deputada sugere que, apesar dos conflitos, "o propósito de vida falou mais alto" e "o amor voltou a imperar", em uma clara referência ao fim das desavenças. "Quem diria que depois de tantas farpas, viriam abraços?", questiona a parlamentar.
O atrito entre os dois líderes políticos se intensificou durante as eleições estaduais de 2022, quando o marido de Roberta, o ex-ministro João Roma, e ACM Neto foram adversários diretos na disputa pelo governo da Bahia. A campanha foi marcada por trocas de acusações duras e críticas públicas.
Na época, João Roma chegou a afirmar que Neto não estava "psicologicamente preparado para governar o estado", enquanto ACM Neto o classificou como "desleal" e movido por "sede de poder". Apesar da tensão e o silêncio de Roberta com uma "decepção" no conflito político, João Roma declarou apoio a Neto no segundo turno das eleições, em uma clara tentativa de união contra o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
RELEMBRE A RELAÇÃO
A aproximação atual contrasta diretamente com o rompimento público que marcou a relação entre o grupo político de João Roma, marido da deputada, e ACM Neto. Por mais de duas décadas, Roma foi um dos principais aliados de Neto, atuando inclusive como seu chefe de gabinete na Prefeitura de Salvador, mas a amizade chegou ao fim em 2021.
A ruptura ocorreu quando João Roma aceitou o convite para ser ministro do governo de Jair Bolsonaro, contra a vontade de ACM Neto. O ex-prefeito, que é padrinho de um dos filhos de Roma, classificou a decisão como uma "traição política" e uma "decepção indescritível". A vereadora Roberta Caires (Patriota), aliada de Neto, chegou a acusar o ministro de ingratidão.
A própria Roberta Roma já se manifestou sobre o fim da amizade: "Tínhamos uma relação pessoal de mais de 20 anos. Fui testemunha da dedicação de João a Neto durante todo esse tempo. A decepção que senti depois da declaração dada, após a nomeação, foi algo indescritível", disse ela.
O conflito político atingiu seu auge durante as eleições de 2022, quando tanto João Roma quanto ACM Neto se candidataram ao governo da Bahia. A disputa foi marcada por críticas, com Roma questionando a capacidade de Neto de governar o estado, enquanto Neto o acusava de deslealdade.
Apesar das críticas, João Roma declarou voto em ACM Neto no segundo turno, o que foi visto como uma primeira tentativa de reaproximação. João Roma já havia admitido publicamente que uma reaproximação com Neto seria inevitável para as definições do cenário político de 2026. A foto postada por Roberta Roma confirma que o diálogo político já foi retomado.
A Bahia pode ter um novo Patrimônio Cultural e Imaterial. Uma proposta foi apresentada pelo deputado estadual Ricardo Rodrigues (PSD) para reconhecer a Festa do Divino Espírito Santo, preservando e valorizando a tradição cultural, religiosa e popular do estado.
A proposta foi apresentada no dia 19 de agosto e a situação do PL 25924/2025 é em tramitação.
Foto: Divulgação
Considerada uma das festas mais antigas e expressivas manifestações religiosas e culturais do Brasil, a Festa do Divino Espírito Santo, que tem mais de 250 anos de história, costuma ser realizada, em geral, no período de Pentecostes, e foi incorporada a cultura brasileira após ter sido trazida pelos colonizadores portugueses. Porém, em cada região do país, ela adotou características próprias.
Em Salvador, ela é realizada no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, e marcada pelo encontro entre o sagrado e o profano, e envolve missas, procissões, cortejos, folias, levantamento de mastros, coroação do Imperador do Divino, distribuição de alimentos, além de músicas, danças, culinária típica e expressões populares que fortalecem os laços de fraternidade e identidade cultural, com a duração de sete domingos de atividades.
Foto: Ascom AL-BA/ Agência AL-BA
"Além de sua relevância histórica e comunitária, a Festa também desempenha importante papel econômico e turístico, movimentando o comércio, a gastronomia, o artesanato e atraindo visitantes interessados na riqueza de sua tradição. Esse aspecto a consolida como manifestação cultural de grande valor, unindo preservação do patrimônio imaterial e desenvolvimento sustentável. O reconhecimento oficial da Festa do Divino Espírito Santo como Patrimônio Cultural e Imaterial não apenas valoriza uma tradição secular, mas também garante sua preservação para as futuras gerações, reforçando o compromisso do poder público com a proteção da memória, da diversidade e da identidade cultural do nosso povo", afirma o deputado.
A convenção do título de 'Patrimônio Imaterial' dará a Festa do Divino Espírito Santo: a salvaguarda do patrimônio; o respeito ao patrimônio cultural imaterial das comunidades, grupos e indivíduos envolvidos; a conscientização no plano local, nacional e internacional da importância do patrimônio cultural imaterial e de seu reconhecimento recíproco; e a cooperação e a assistência internacionais.
Foto: Divulgação
Com o título, Poder Público poderá, por meio de seus órgãos competentes, promover ações de apoio, preservação, incentivo e divulgação da Festa do Divino Espírito Santo, em parceria com associações, entidades religiosas, culturais e a comunidade local.
Já com o Poder Executivo, fica a autorização para promover ações e parcerias com instituições estaduais, de modo a buscar incentivos ao estudo, viabilizando pesquisas, projetos, campanhas e eventos que incentivem e promovam a realização da festa.
Com sua saída do Partido Liberal (PL) mais que anunciada, o deputado estadual Vitor Azevedo está avaliando opções entre os partidos que compõem a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Conforme apuração do Bahia Notícias, o parlamentar foi convidado por "quase todas" as legendas governistas, mas, segundo pessoas próximas, ele estaria "fazendo contas" para definir a melhor escolha.
A reportagem apurou que ao menos cinco partidos já convidaram Azevedo: MDB, PDT, Podemos, PSD e Solidariedade. No momento, o deputado não tem uma preferência definida e demonstra paciência para aguardar a janela partidária de 2026.
Até o momento, três pontos são considerados certos em sua decisão:
1 - Sua saída do PL;
2 - A busca pela reeleição como deputado estadual; e
3 - A filiação a um partido da base do governo.
Além de sua análise numérica, o deputado deve se reunir com o secretário de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola, para definir sua próxima sigla. A expectativa é que a conversa também garanta o apoio da gestão estadual para sua reeleição.
Em 2022, Vitor Azevedo obteve uma votação expressiva, com 67.847 votos, ainda associado ao bolsonarismo, sendo o candidato a deputado estadual do PL mais bem votado. Caso consiga manter o mesmo desempenho, o parlamentar teria votos suficientes para se eleger por qualquer partido da base do governador.
Entre as legendas governistas, o MDB teve a maior "nota de corte" em 2022, com o menos votado, Matheus Ferreira, recebendo 60.214 votos. Em contrapartida, o partido com o menor número de votos mínimos foi o Solidariedade, que elegeu Pancadinha com 27.338 votos.
Seguindo o fluxo, o colega de partido e de Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) de Azevedo, Raimundinho da JR, já confirmou sua saída do PL na janela partidária de 2026 para ingressar no Solidariedade.
Vale lembrar que, em novembro de 2024, os dois deputados foram alvo de um processo disciplinar interno no PL, que poderia resultar em um pedido de expulsão, justamente por suas posturas ideológicas divergentes na Assembleia.
A médica Raissa Soares, que se candidatou ao Senado pelo PL em 2022, confirmou, nesta quinta-feira (14), que disputará uma vaga de deputada federal pela Bahia em 2026. O anúncio foi feito pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, após encontro realizado na quarta-feira (13), em Brasília.
“Se tudo der certo, ela será a minha candidata a deputada federal pela Bahia. Será muito importante tê-la em Brasília para continuar a ajudar os baianos”, afirmou Valdemar Costa Neto, nas redes sociais, citando o histórico de Raissa.
Em 2022, conquistou mais de um milhão de votos nas eleições ao Senado. “Minha candidatura segue as diretrizes e orientações do presidente Jair Bolsonaro e do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, refletindo a força do PL. Meu foco é contribuir com projetos que beneficiem diretamente a Bahia e o Brasil”, afirmou Raissa.
A médica destacou ainda que seu compromisso é fortalecer o PL, atuar em pautas de direita e conservadoras, e desenvolver projetos que facilitem a vida da população, protejam as famílias e melhorem a saúde na Bahia e no Brasil.
Com o apoio de Valdemar Costa Neto, Raissa projeta que o PL consiga eleger quatro, ou até cinco deputados federais na Bahia.
Uma das principais figuras do bolsonarismo na Bahia, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) recebeu o apoio público de figuras ligadas a cúpula do bolsonarismo, incluindo o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Repercutindo uma reportagem especial do Bahia Notícias, o representante do PL na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) afirmou: “Seja qual for a missão 2026, cumprirei com muito orgulho”.
“Eu afirmo, Eduardo é um amigo-irmão e estarei na missão junto com ele, venha o que vier. Tenho orgulho de estar caminhando ao seu lado, lutando pelo resgate do Brasil contra a tirania.”, diz ainda a publicação.
Em resposta, o “03” de Jair Bolsonaro se manifestou: “TMJ, Leandro. Há espaço para bolsonaristas na Bahia sim. Conte com meu apoio, meu amigo”. A reportagem do BN apurou que o deputado estadual substituiria o deputado Jonga Bacelar, que deve deixar o partido.
O BN recebeu informações de que o parlamentar baiano também contaria com a participação de André Porciúncula, que já foi candidato a deputado federal em 2022, quando recebeu mais de 82 mil votos.
A deputada federal Camila Jara (PT-MS), em vídeo postado nas suas redes sociais, negou que tivesse agredido o colega parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) com um “soco no saco”. O deputado do PL acusou a petista de tê-lo agredido durante a noite da última quarta-feira (6), no plenário, logo depois que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), encerrou seu pronunciamento após ter recuperado a cadeira que era ocupada por parlamentares da oposição.
Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver que Nikolas, que estava atrás de Hugo Motta, cai ao chão após o presidente da Câmara empurrar a cadeira para trás. O vídeo mostra uma movimentação da deputada Camila Jara, que estava ao lado de Nikolas e foi acusada por ele de ter dado “um soco no saco” pelas costas.
A deputada do Mato Grosso do Sul negou as acusações. Segundo ela, havia um grande empurra-empurra junto à Mesa da presidência, e ela tentou se colocar atrás do deputado Hugo Motta quando ele retomou sua cadeira. A petista disse que Nikolas tentou a afastar com empurrões, e que quando o presidente da Câmara se levantou, ela teria também empurrado o deputado, mas não dado um soco.
Além do vídeo em que explica a situação, em nota divulgada à imprensa, Camila Jara afirma que reagiu ao empurra-empurra “da mesma forma que qualquer mulher reagiria em um tumulto, quando um homem a pressiona contra a multidão”.
“Não houve soco ou qualquer outro ato de violência deliberada, como alardeado nas redes sociais por publicações direcionadas”, esclarece a deputada, que disse ainda que a direita direcionou a sua “máquina de ódio” contra ela.
Devido ao episódio, que vem tendo forte repercussão nas redes sociais, a deputada Camila Jara disse que passou a sofrer perseguição e acionou a Polícia Legislativa para garantir sua segurança. A escolta policial será solicitada também em Mato Grosso do Sul durante atividades parlamentares da deputada no Estado.
A nota divulgada pela equipe da deputada Camila destacou que ela tem 1,60 metro de altura, pesa 49 quilos e está atualmente em tratamento contra um câncer.
Do lado da oposição, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) disse que ingressará com uma representação no Conselho de Ética da Câmara, denunciando a deputada petista por agressão.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o PL 4.187/2024 que institui 17 de fevereiro como Dia Nacional da Axé-Music, movimento cultural nascido na Bahia, que dá o tom ao Carnaval de Salvador.
Em solenidade realizada na última quarta-feira (6), que contou ainda com a presença de parlamentares, prefeitos, artistas e representantes de blocos e escolas de samba, o presidente também reconheceu o carnaval do Rio de Janeiro como manifestação da cultura nacional.
"A cultura brasileira se destaca no mundo inteiro, é uma das culturas que mais influenciam outras culturas no mundo. E o carnaval tem esse lugar, esse momento de exposição de tudo isso. Para quem vive realmente de arte, de cultura, ele condensa todas as expressões, todas as profissões. Por isso é preciso garantir os orçamentos. Porque o orçamento que a gente recebe é menos de 1% do todo e o que se devolve é 3,11% do Produto Interno Bruto", afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Proposto pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA), a data escolhida para celebrar o movimento, 17 de fevereiro, teve como referência ao lançamento da música 'Fricote', de Luiz Caldas, que é considerada o marco inicial do Axé.
"O Axé se tornou um gênero, vem de um processo que traz influência de vários ritmos latino americanos. Tem o frevo, o maracatu, o samba-reggae, os batuques, e as vozes que transformaram esse carnaval em um símbolo do Brasil. Carnaval é o momento em que cidade incorpora uma cadeia produtiva infinita. E é isso que esse dia vai trazer para o Brasil. É um grande vetor de desenvolvimento, com sustentabilidade ambiental e soluções inovadoras", afirmou a deputada.
O projeto foi aprovado no ano em que o movimento celebra 40 anos de existência, algo que foi celebrado durante o Carnaval de 2025 e pontuado pela ministra da Cultura.
"Quando falamos desses 40 anos, falamos do trabalho de uma geração. É um comportamento, uma influência da nossa ancestralidade afro-brasileira que hoje está consolidada e reverberando fortemente na cultura popular brasileira", declarou.
Para além da movimentação nacional, o movimento Axé Music corre em Salvador para se tornar Patrimônio Imaterial do Brasil.
O projeto de indicação feito pelo vereador André Fraga, reforça o papel do Axé na promoção e preservação das tradições musicais; culturais da região e a forma como o movimento se tornou um ícone da cultura brasileira; além de citar o potencial do Axé Music como atrativo cultural para impulsionar o turismo cultural na Bahia.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que realizará sessão deliberativa no plenário na noite desta quarta-feira (6), e que não aceitará que deputados de oposição impeçam as votações. Os parlamentares de oposição ocuparam o plenário da Câmara e do Senado desde esta terça (5), e não estão permitindo a realização de sessões.
Hugo Motta baixou um ato normativo da Mesa Diretora em que afirma que quaisquer condutas que tenham por finalidade “impedir ou obstaculizar as atividades legislativas sujeitarão os parlamentares ao disposto no art. 15, inciso XXX, do Reginento Interno da Câmara dos Deputados”. Esse inciso prevê a apresentação, pela Mesa Diretora, de representação dirigida ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pedindo a suspensão cautelar de mandato de deputado pelo período de seis meses por quebra de decoro.
Diversos deputados de oposição se encontram no plenário na noite desta quarta, e afirmam que não irão ceder ao que chamaram de “chantagem” de Hugo Motta. O deputado Marcel van Hatten (Novo-RS) disse que um grupo de parlamentares oposicionistas se reuniram com Motta no início da tarde, e que ele não falou em desocupação à força do plenário, nem de sanções como perda de mandato.
Mais cedo, o deputado Capitão Alden (PL-BA), vice-líder da oposição na Câmara, conversou com o Bahia Notícias e afirmou que os congressistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão “em guerra” no Congresso Nacional. O deputado foi questionado sobre a possível retirada à força da obstrução bolsonarista no plenário e respondeu que a oposição está “pronta para revidar”.
“Eu não tenho dúvidas que a maioria da bancada de oposição, em especial do PL, que tem muitos militares, muitos policiais, muitos egressos das forças armadas, estamos preparados, estamos em guerra. E não é apenas, literalmente, da boca para fora. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando. Claro, dentro de um equilíbrio, dentro de uma racionalidade, mas estamos prontos para poder defender os interesses do povo brasileiro. Então, se o Hugo Motta quiser vir para cá, que ele vem aqui, vai ter também”, disparou Alden.
A decisão de Hugo Motta de realizar sessão na noite desta quarta foi ratificada por diversos líderes durante reunião realizada nesta tarde na residência oficial da Câmara dos Deputados.
No final da tarde desta quarta-feira (6), os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), receberam líderes partidários em suas residências oficiais para tentar chegar a um acordo que finalize a ocupação dos plenários das duas casas por parlamentares da oposição. Até as 18h30 as reuniões continuavam e nenhum líder havia saído dos encontros.
Os representantes da oposição na Câmara afirmam que só aceitam acabar com a ocupação se Motta pautar a urgência do projeto de anistia dos presos do 8 de janeiro, além da proposta que acaba com o foro privilegiado. Já os senadores oposicionistas querem que Alcolumbre aceite um dos pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em conversa com o Bahia Notícias, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse que a oposição já possui o apoio de 40 senadores para o impeachment de Moraes. Para Girão, os ventos no Senado estão mudando em favor do impeachment.
"Somente nesta quarta foram seis assinaturas no novo requerimento de impeachment do Alexandre de Moraes. Isso mostra que o centrão está se abrindo para essa pauta, entendendo que essa é uma exigência de milhares de brasileiros inclusive foram às ruas para exigir esse impeachment", disse Girão.
Já os parlamentares governistas afirmam que o Congresso não pode ceder ao que chamaram de "chantagem". Para os governistas, se dobrar às exigências da oposição abre um perigoso precedente de conquista de posições na base da força.
Por parte da oposição, a disposição de continuar com a ocupação continua. O senador Magno Malta (PL-ES) inclusive se acorrentou à mesa da presidência do Senado, e disse que só sairá quando Davi Alcolumbre sinalizar que vai pautar o processo de impeachment de Moraes.
O deputado federal e vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Capitão Alden, afirmou que os congressistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão “em guerra” no Congresso Nacional. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta quarta-feira (6), o parlamentar foi questionado sobre a possível retirada à força da obstrução bolsonarista no legislativo federal e respondeu que a oposição está “pronta para revidar”.
“Eu não tenho dúvidas que a maioria da bancada de oposição, em especial do PL, que tem muitos militares, muitos policiais, muitos egressos das forças armadas, estamos preparados, estamos em guerra. E não é apenas, literalmente, da boca para fora. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando. Claro, dentro de um equilíbrio, dentro de uma racionalidade, mas estamos prontos para poder defender os interesses do povo brasileiro. Então, se o Hugo Motta quiser vir para cá, que ele vem aqui, vai ter também”, disparou Alden.
O deputado bolsonarista também explicou as razões para rejeitar o diálogo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Segundo Alden, o comandante da Casa, que foi eleito com apoio do PL, tinha prometido pautar a anistia dos manifestantes do 8 de janeiro, mas, até o momento, tem obstruído o avanço da pauta no legislativo federal. O parlamentar baiano afirmou que só irá dialogar com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
“Dentre os compromissos que o próprio Hugo Mota fez ainda à época, um pré-candidato à presidência desta casa, ele se comprometeu a pautar a anistia, se comprometeu a pautar outros projetos, dentre eles, fim do foro privilegiado, limitação das decisões monocráticas dos ministros do STF e ampliação do rol de pros crimes de responsabilidade de ministros do STF. Tudo isso foram promessas de campanha que ele não cumpriu e nem sinalizou caminhos ou propostas para tentar ajustar a agenda de votações para incluir essas pautas na ordem do dia. Então, essa atitude que o PL e outros partidos estão tomando de obstruir as votações, tanto na Câmara, no plenário, quanto nas comissões, quanto ocupando de forma presencial a mesa diretora, é porque nós não temos mais diálogo com o presidente Hugo Mota”, explicou Alden.
“Não há mais o que tratar com o Hugo Mota. Ele tem apenas que, então, somente cumprir os acordos que foram feitos. Então só iremos aceitar sentar para a discussão com o Hugo Mota, junto com o presidente do Senado Federal. Somente o Hugo Mota não temos mais confiança de que ele pautará essas questões que foram apresentadas. Aí sim, junto com o Hugo Mota e próprio Alcolumbre, a gente tentar definir um calendário para pelo menos dar um retorno e celeridade àquelas pautas que são consideradas prioritárias para a nossa legislatura”, completou.
Nesta terça (5), parlamentares da oposição protestaram contra a decisão que determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Em protesto, deputados e senadores adotaram uma estratégia de obstrução nas atividades do Congresso Nacional. O mecanismo é utilizado para dificultar ou impedir votações nas Casas Legislativas.
Com as eleições no cenário político baiano está agitado com as recentes movimentações envolvendo o prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal (PL). Ele tem estreitado laços com o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, que chegou a se hospedar na casa do gestor no litoral norte de Salvador.
Fontes próximas ao partido contaram ao Blog dos Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias que Jânio Natal está sendo considerado por Valdemar Costa Neto como um possível candidato ao Governo da Bahia nas eleições de 2026.
Embora a ideia ainda esteja em fase inicial, ela já é vista como uma possibilidade real entre as lideranças do PL no estado. Vale lembrar também do nome do ex-ministro João Roma liderança regional do partido que segue em apoio ao ex-presidente Bolsonaro, apesar da ilegibilidade.
A eventual pré-candidatura de Jânio Natal representaria uma aposta do Partido Liberal em um nome com forte apelo popular, especialmente nas regiões sul e extremo sul da Bahia, onde o prefeito possui grande influência política. Até o momento, não há uma confirmação oficial por parte de Jânio Natal ou da direção estadual do PL.
Nos bastidores, essa articulação é vista como mais uma peça no tabuleiro da oposição ao atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), que buscará manter seu grupo político no poder pela quarta eleição consecutiva.
O deputado Antônio Carlos Rodrigues (SP), expulso do PL após defender Alexandre de Moraes, era um dos principais interlocutores entre o presidente do partido e o ministro do STF.
O parlamentar, que era ministro dos Transportes no governo Dilma Rousseff, é próximo do magistrado desde os tempos em que Moraes ocupava um cargo no poder executivo de São Paulo.
O deputado expulso também era crítico ao projeto de anistia defendido por bolsonaristas. Ele foi o único do PL a não assinar o requerimento para urgência do projeto. Ele também chegou a fazer um discurso no plenário sobre o assunto e disse que não ia ceder às pressões e que não guia sua vida política por “apelos do Legislativo”.
“Tenho seis mandatos e não me guio por pressões, circunstâncias ou apelos de ocasião, que são irrestritos e acelerados pelo legislativo, sem diálogo efetivo com o Judiciário. Isso compromete o equilíbrio entre os Poderes. O parlamento não pode assumir o papel de julgador sobre a pena de suprimir a atuação do Poder Judiciário”, disse o deputado durante o discurso.
Ele chegou a ter a prisão decretada em 2017 por suspeita de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica na prestação de contas eleitorais, mas acabou se escondendo para não ser preso.
O deputado foi expulso da sigla após dar uma entrevista ao Metrópoles defendendo Alexandre de Moraes e criticando Donald Trump.
“É o maior absurdo que já vi na minha vida política. O Alexandre é um dos maiores juristas do país, extremamente competente. Trump tem que cuidar dos Estados Unidos. Não se meter com o Brasil como está se metendo”, afirmou o parlamentar.
O ex-prefeito de Salvador e ex-deputado federal ACM Neto é o único baiano presente no ranking dos 100 políticos mais influentes no Instagram. A análise para medir o alcance do grupo que conquista maior relevância no debate digital foi feita pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng com base em publicações postadas entre janeiro e junho deste ano.
ACM Neto aparece na 67ª posição no ranking dos 100 mais influentes. O presidente da Fundação Índigo, do União Brasil, é colocado no estudo como um político de centro.
A análise realizada pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng acompanhou os perfis de cerca de 2,6 mil políticos no Instagram, e o resultado do estudo mostrou a dominância de nomes da direita no ranking de interações. No recorte dos 100 mais influentes virtualmente, 56% são nomes da direita, 26% do centro e 18% da esquerda.
Entre os estados dos mais influentes, São Paulo é o que possui a maior quantidade de políticos na lista, com 32. Depois aparecem Rio de Janeiro (15), Rio Grande do Sul (8), Minas Gerais (8), Paraná (6), Santa Catarina (5), Ceará (4), Pernambuco (4), Alagoas (3), Goiás (2), Rio Grande do Norte (2), Distrito Federal (2), Bahia (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Espírito Santo (1), Maranhão (1), Sergipe (1), Mato Grosso do Sul (1), Amapá (1) e Roraima (1).
Na separação por partidos, o PL é o campeão disparado da lista dos mais influentes, com 42 políticos entre os 100 com maior alcance. Em segundo lugar aparecem o União Brasil e o PSD, com nove nomes cada. Depois vêm o Psol e o Novo, com seis políticos na lista dos 100 mais.
Na sequência figuram os seguintes partidos: Republicanos (5), PT (5), MDB (3), PDT (2), PSB (2), Podemos (2), Sem Partido (2), Avante (1), PRTB (1), Rede (1), PP (1) e PCdoB (1).
Já a distribuição por espectro político revela uma forte predominância da direita entre os que mais possuem relevância no cenário digital. Com 56% dos políticos mais influentes, a direita se estabelece como a força ideológica dominante no Instagram.
De acordo com o relatório do estudo, esse número expressivo sugere que “políticos alinhados a essa ideologia têm demonstrado uma notável capacidade de mobilizar suas bases e gerar altas taxas de interação”.
Abaixo da direita, aparecem o centro como espectro político dos mais influentes, com 26 nomes, e depois a esquerda, com 18. Esse recorte mostra que a direita parece ter dominado a dinâmica de alcançar maior engajamento de forma mais abrangente, consolidando sua presença e capacidade de influência no Instagram.
O campeão em engajamento, de acordo com os dados, é o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), com uma média de 1,5 milhão de interações em cada post que publica. Somente um vídeo publicado pelo parlamentar no mês de janeiro para criticar políticas do governo Lula sobre o Pix, por exemplo, acumulou mais de 300 milhões de visualizações.
Nikolas ultrapassou o político que vinha há alguns anos se mostrando o campeão de influência nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Atualmente impedido de usar suas redes sociais, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Bolsonaro tem uma base maior de seguidores do que a de Nikolas, mas perde no engajamento médio, que é de 237,6K por post.
O terceiro colocado do ranking é o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, um nome que vem surpreendendo no cenário digital. Combinando carisma, presença constante e um estilo de comunicação direto ao ponto, ele vem conseguindo transformar ações do dia a dia em conteúdo altamente engajável, chegando em 213K de interação média.
Na quarta posição, com 178,7K de engajamento médio por post, aparece a melhor colocada da esquerda, a deputada Erika Hilton (Psol-SP), que vem se firmando como um dos principais nomes da nova geração da política progressista no Brasil. Com uma presença marcante no Instagram, ela vem conseguindo gerar engajamento ao explorar temas como direitos humanos, diversidade, justiça social e representatividade, além de defesas de apelo popular (o maior exemplo é o projeto para mudar a jornada de trabalho 6 x 1).
O presidente Lula, o segundo nome mais forte da esquerda, figura apenas como o oitavo nome da lista dos mais influentes, atrás de André Fernandes (PL-CE) em quinto, Lucas Pavanatto (PL-SP) em sexto e Eduardo Bolsonaro em sétimo (PL-SP). Lula tem um engajamento médio de 97K por post.
A comunicação do presidente da República nas redes é mais sóbria e institucional, mas ainda assim carregada de simbolismo, e nesse ano houve uma mudança de conceito nas postagens, após a entrada do publicitário Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência. Lula utiliza o Instagram para mostrar agendas, encontros e posicionamentos políticos, sempre com uma dose de afeto e memória afetiva para buscar mobilizar seguidores fiéis.
Encerram a lista do Top 10 o senador mineiro Cleitinho (Republicanos), na nona posição, com 82,8K de engajamento, e depois o influenciador Fábio Teruel, nome do espectro da direita que alcança 75,5K em suas postagens. Teruel atua no Instagram além da política tradicional, dialogando com uma base que valoriza a fé e os valores cristãos como pilares da vida pública e pessoal.
Entre os nomes que aparecem como possíveis candidatos a presidente em 2026, o mais bem colocado no ranking após Jair Bolsonaro e Lula é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador está na 11ª posição da lista, e possui um engajamento médio de 65,5K em suas postagens.
Logo depois na lista dos presidenciáveis desponta o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que está na 22ª colocação, com engajamento de 32,6K. O cearense Ciro Gomes, do PDT, que sempre aparece nas pesquisas como potencial candidato, está mais abaixo na lista, na 39ª posição, com engajamento médio de 22,3K.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que vem tentando viabilizar sua candidatura presidencial pelo União Brasil, aparece apenas na 64ª posição no ranking, com engajamento médio de 15,7K. Já o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), nome que vem sendo cotado para a disputa presidencial, não figura entre os 100 mais influentes.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é presidente do PL Mulher, não aparece na lista. Michelle tem seu nome constantemente inserido entre os mais cotados para disputar a presidência em 2026, e possui 7,3 milhões de seguidores no Instagram.
Se Michelle tivesse sido colocada no ranking, poderia melhorar um pouco o desnível na representatividade por gênero. São 75 homens na lista dos 100 mais influentes do Instagram, e apenas 25 mulheres.
Depois da deputada Erika Hilton, a primeira colocada entre as mulheres, aparecem, na sequência, Carla Zambelli (18ª), Zoe Martinez (20ª), Amanda Vettorazzo (25ª), Bia Kicis (27ª) e Thabata Pimenta (37ª).
Para chegar ao resultado do ranking dos 100 mais influentes, as plataformas MonitoraBR e Zeeng analisaram 442 mil publicações e 1,8 bilhão de interações no Instagram de nomes de políticos ou pessoas com atuação na política.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostrou a tornozeleira eletrônica ao público pela primeira vez desde que colocou o aparelho por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Bolsonaro expôs a tornozeleira à imprensa nesta segunda-feira (21), após reunião do Partido Liberal (PL).
Em pronunciamento, após mostrar o dispositivo, Bolsonaro afirmou que a tornozeleira é um “símbolo de humilhação” e reafirmou ser inocente das acusações atribuídas a ele pelo STF.
“Não roubei cofres públicos, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso é o símbolo da máxima humilhação do nosso país. Uma pessoa inocente. (…) O que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, disse na saída de um encontro que teve com aliados na Câmara.
Segundo o Metrópoles, a reunião do PL foi organizada pelo líder do partido na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), reuniu mais de 50 deputados e dois senadores, além de parlamentares de siglas como Republicanos, PP, PSD, União Brasil e Novo. A reportagem apontou que o objetivo foi discutir as recentes decisões do STF e a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na última sexta-feira (18), que teve o ex-presidente como um dos alvos.
Ainda nesta segunda, Alexandre de Moraes endureceu as limitações impostas Jair Bolsonaro. Na nova decisão, o ministro aponta que a proibição de uso de redes sociais a Bolsonaro inclui transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas.
O g1 divulgou um trecho do despacho de Moraes: "A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiro.", escreveu o representante do STF.
A medida foi definida como "proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros” e foi imposta pelo Supremo a pedido da Polícia Federal (PF), com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a PF, foram reunidos indícios que apontam crimes de coação, obstrução e atentado à soberania nacional por parte de Jair Bolsonaro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou as limitações impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio das medidas cautelares definidas pela Corte na última sexta-feira (18). Em nova decisão, nesta segunda-feira (21), o ministro aponta que a proibição de uso de redes sociais a Bolsonaro inclui transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas.
O g1 divulgou um trecho do despacho de Moraes: "A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiro.", escreveu o representante do STF.
A medida foi definida como "proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros” e foi imposta pelo Supremo a pedido da Polícia Federal (PF), com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a PF, foram reunidos indícios que apontam crimes de coação, obstrução e atentado à soberania nacional por parte de Jair Bolsonaro.
Em outro trecho do documento, o ministro alerta: "Não podendo o investigado se valer desses meios para burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão".
Conforme as limitações impostas pelas medidas cautelares, o ex-presidente cancelou a participação em uma entrevista coletiva à imprensa na tarde desta segunda na Câmara dos Deputados, organizada pelo Partido Liberal (PL), ao qual o ex-presidente é filiado.
Entre as medidas cautelares impostas ao ex-presidente estão:
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- Proibição de uso de redes sociais;
- Toque de recolher noturno e nos fins de semana;
- Restrições de contato com seus filhos, diplomatas e outros investigados.
Ao STF, a PF afirmou que Bolsonaro e o filho, Eduardo Bolsonaro, agem ao longo dos últimos meses, “junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos da América, com o intuito de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado Brasileiro”, por causa do julgamento da chamada trama golpista, na qual o ex-presidente é réu.
Para a PF, pai e filho atuam “com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte.” As informações são do g1.
O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 11h ao prédio onde se localiza a sede do Partido Liberal (PL), após ter ido à sede da Polícia Penal do Distrito Federal para instalar uma tornozeleira eletrônica, em cumprimento à ordem emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro deve ter uma reunião no partido com participação remota de parlamentares do partido.
Na chegada ao prédio, o ex-presidente conversou rapidamente com a imprensa, e reforçou declarações dadas mais cedo, de que estava sendo injustiçado, que não tinha relação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar as tarifas sobre os produtos brasileiros, e que os problemas que o Brasil enfrenta seriam por culpa de declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O que é acontece é por ocasião do Brics. Lula falou sobre tirar o dólar como padrão monetário, entre outras coisas, ele fica o tempo todo atacando o governo americano. Você quer esperar o que do mundo, quer ser tratado com cordialidade. Agora o povo todo vai sofrer com essa tarifa”, afirmou Bolsonaro.
Mais cedo, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, divulgou nota pública em que manifestou sua “estranheza” e repudiou a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro. Para o PL, a medida determinada pelo STF foi desproporcional.
“Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa?”, questionou Valdemar.
O presidente do PL também questionou qual seria a justificativa para que a operação estivesse sendo realizada de tal forma.
“O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação. Reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade”, disse o comunicado do PL.
Lideranças do Partido Liberal (PL) solicitaram ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que intervenha para conter os ataques públicos feitos por seu irmão, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segundo relatos de bastidores, dirigentes do partido pediram a Flávio que oriente Eduardo a “baixar o tom” e conduzir eventuais desavenças com Tarcísio de forma reservada, evitando declarações públicas que possam alimentar tensões internas.
Nos bastidores do PL, as críticas de Eduardo foram interpretadas como um “excesso”. Avalia-se que o deputado, atualmente com atuação destacada junto ao entorno do ex-presidente norte-americano Donald Trump, estaria empolgado com o novo papel e teria ultrapassado os limites ao confrontar um aliado político considerado estratégico pelo partido.
As informações são do Metrópoles.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou, nesta terça-feira (15), que foi contra a ação do partido na Justiça Eleitoral na qual questionaram o funcionamento das urnas eletrônicas no segundo turno das eleições de 2022 e pediram a anulação de votos de 250 mil urnas. A afirmação foi feita durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal.
"Pressionado pelos deputados que vazaram essa informação, que eu teria essa dúvida nas urnas. Isso foi inclusive contra a minha vontade. Mas, como tinha uma pressão muito grande dos deputados para que a gente deixasse público aquilo e recorresse ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral], foi feito então esse movimento", afirmou.
De acordo com ele, a divulgação também ocorreu por pressão dos parlamentares. As falsidades deles ocorrem durante depoimentos dos personagens que compõem o chamado "núcleo 4" da trama golpista, onde ele estava como testemunha.
"Levamos uma multa de R$ 23 milhões por causa desse questionamento. Foi um prejuízo enorme para o partido", disse ele. A multa foi aplicada pelo TSE após o pedido ser negado e visto que foi feita de forma irresponsável, isto é, litigância de má-fé.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, prorrogou, por mais 60 dias, o inquérito que investiga o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pelos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação. A decisão, proferida com esta terça-feira (8), Moraes atendeu a pedido da Polícia Federal (PF).
A abertura da investigação foi solicitada ao Supremo pelo procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, em maio deste ano. Para apurar a suposta atuação do parlamentar para incitar o governo dos Estados Unidos a adotar medidas contra Moraes, escolhido relator do caso por também atuar no comando das ações da trama golpista e no inquérito das fake news.
Em março deste ano, em meio ao julgamento no qual Bolsonaro virou réu na trama golpista, Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, por temer ser preso devido à suposta “perseguição política”.
Na segunda-feira (7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e criticou o seu julgamento pelo Supremo.
“Estarei assistindo muito de perto à caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”, escreveu Trump em uma rede social, pedindo ainda para que deixem Bolsonaro “em paz”. Após a publicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil é um país soberano e que não vai aceitar interferências externas. As informações são da Agência Brasil.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), acredita que o projeto de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro deve ser levado para o plenário da casa antes do recesso, que começa dia 18 de julho.
"Acredito que o presidente Hugo Motta deve fazer uma reunião de líderes quando voltar de viagem e pautar o projeto na última semana antes do Congresso parar"
De acordo com informações da Bela Megale, Hugo Motta (Republicanos-PB) teria confirmado a Sóstenes que o texto seria votado antes do recesso. O projeto, que vem sendo construído de maneira sigilosa pelo presidente da casa, teve o texto elogiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não deve ser agraciado pelo PL.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tem transmitido a aliados que, quando for pautado, haverá uma "votação relâmpago" ocorrendo na Câmara e no Senado, ambos quase no mesmo dia.
Os deputados baianos Diego Castro (PL) e Capitão Alden (PL) compareceram, neste domingo (29), ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo. Os representantes federais e estaduais do estado, respectivamente, tem marcado presença em atos promovidos pelo bolsonarismo nos últimos meses, dentro e fora da Bahia. O evento deste domingo foi organizado sob o slogan “Justiça Já”.
Conforme a convocação do ex-presidente, a manifestação tem como foco rebater a acusação de golpe de Estado atribuída a aliados do ex-presidente. O deputado estadual Diego Castro afirma que “Estarei representando os baianos na luta por justiça, liberdade e anistia dos perseguidos políticos no Brasil. Ao lado do povo e de Jair Bolsonaro, seguimos firmes na defesa da verdade e contra os abusos de poder”, declarou Diego Castro.
"Nós estamos dispostos a dar a vida pela liberdade. Isso não é discurso de ocasião, é convicção de quem ama o Brasil de verdade. Eles falam de democracia, mas querem impor censura. Falam em proteger mulheres e crianças, mas defendem pautas que destroem famílias e valores”, disparou Alden.
Bolsonaro intensificou a convocação do ato por meio das redes sociais ao longo da semana. No último dia 21, publicou um vídeo no X (antigo Twitter) em que afirmou: “O Brasil precisa de todos nós. É por liberdade, por Justiça”.
A mensagem foi acompanhada por críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com menções a temas como inflação, custo dos alimentos e cortes na saúde.
Faltando ainda 15 meses e meio para o dia das eleições gerais de 2026, que acontecerão em 4 de outubro, a movimentação atual de partidos e futuros candidatos está cada vez mais intensa, tanto da parte do governo quanto da oposição e também entre os partidos de centro, especialmente de olho no Senado.
E, em meio às especulações e composições que já se adiantam para 2026, as conversas e negociações de bastidores revelam que a disputa para as cadeiras de senadores prometem estar no topo das prioridades dos grupos político-partidários.
Na semana passada, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao participar de um evento do PL Mulher em Brasília, externou sua intenção de estimular candidaturas competitivas para a conquista da maioria das 54 cadeiras que estarão em disputa nas eleições de 2026.
“Não podemos deixar cadeiras vazias na Câmara ou no Senado. E eu digo, dá-me 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, afirmou.
Liderada por Bolsonaro, a oposição pretende lançar candidatos ligados diretamente ao ex-presidente, que deve comandar as indicações do PL para o Senado.
O objetivo do grupo é obter a maioria do Senado para levar à frente as pautas da oposição, como votar pedidos de impeachment de ministros do STF, permitir a criação de CPIs ou CPMIs, interferir na indicação de autoridades como diretores de agências reguladores ou do Banco Central. Além de rejeitar, quando for o caso, eventuais escolhidos para ocupar tribunais superiores.
“Nós decidimos quem vai ser indicado ao Supremo. As agências só terão pessoas qualificadas. Ouso dizer: mandaremos mais que o próprio presidente da República. Deus tem me mostrado caminhos para mudarmos o destino do Brasil”, completou Jair Bolsonaro, ao falar no evento do PL Mulher.
Dentro dessa articulação, Bolsonaro e o PL estão mantendo conversas com lideranças e dirigentes de partidos do chamado “centrão”, como PSD, União Brasil, PP e Republicanos, para firmar um acordo em torno das disputas para o Senado. A estratégia é a de que esse grupo eleja um total de 40 senadores dentre as 54 vagas em disputa em 2026.
Pelas contas da oposição, contando os eleitos em 2026 com os senadores que possuem mandato até 2030, o bloco conjunto de oposição com centrão chegaria a 55 senadores. Com esse número, seria possível inclusive aprovar um pedido de impeachment de ministros do STF, que necessita de 54 votos.
O avanço da estratégia da oposição de conquistar maioria no Senado já se tornou motivo de discussões também no Palácio do Planalto e no PT. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva já externou sua preocupação com essa articulação dos oposicionistas.
"Para o Brasil, tem que pensar onde a gente pode eleger e pegar os melhores quadros e eleger senador, deputado, porque nós precisamos ganhar maioria no Senado. Porque, senão, vão avacalhar a Suprema Corte”, disse Lula no começo de junho durante o Congresso do PSB, em Brasília.
Nas conversas que estão sendo mantidas entre Bolsonaro e a oposição com dirigentes dos partidos do centrão, um dos compromissos colocados na mesa é o de o ex-presidente apoiar um candidato desses partidos nos principais estados. O PL indicaria um candidato e os partidos de centro-direita apresentariam outro nome, para a conquista das duas vagas em disputa.
O cálculo que está sendo feito pela oposição é o de que, com essa composição com os partidos de centro-direita, seria possível eleger 36 senadores nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, regiões onde o apoio a Jair Bolsonaro é mais forte. Outras quatro vagas viriam do Nordeste, onde o PT e o presidente Lula possuem maior força.
Com a conquista dessa maioria a partir de fevereiro de 2027, o próximo passo do grupo seria eleger o próximo presidente do Senado. E na sequência, esse presidente, em sintonia com a oposição, colocaria para ser votado o pedido de impeachment de ministros do STF, particularmente de Alexandre de Moraes.
Levantamento divulgado pelo Bahia Notícias no início deste mês de junho apresentou um cenário sobre como poderia ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa.
Muitos desses nomes que são colocados nas sondagens atuais ainda podem mudar até outubro de 2026. Portanto a simulação se dá somente com base nos cenários existentes no momento.
De acordo com o levantamento do Bahia Notícias, o cálculo realizado pela oposição, de conquista de 40 cadeiras no Senado nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, está longe de ser conquistado. Abaixo, vamos detalhar, com base nas pesquisas mais recentes, como ficaria a conquista de vagas por partidos por cada região.
Região Sudeste
PL - 2
PT - 2
PSB - 1
Republicanos - 1
Novo - 1
PSD - 1
Região Sul
PSD - 2
PDT - 1
Sem partido - 1
Como Santa Catarina não tem ainda pesquisas registradas, vamos contar as duas cadeiras atuais nessa conta, uma do PP e outra do MDB.
Região Centro-Oeste
MDB - 3
PL - 2
União Brasil - 2
PSDB - 1
Região Norte
MDB - 3
União Brasil - 3
PL - 3
PP - 1
PT - 1
PSD - 1
PSB - 1
Republicanos - 1
Por esse quadro, e a se analisar que a estratégia da oposição inclui somar forças do PL com Novo, PSDB, União Brasil, PP, Republicanos e PSD, esse grupo não conquistaria, pelas pesquisas atuais, as 36 vagas projetadas. Na verdade, a soma favorável a esses partidos chegaria a 21 senadores eleitos, bem abaixo do cálculo pretendido.
Já no Nordeste, a situação atual da disputa para o Senado, de acordo com as pesquisas de opinião que foram divulgadas recentemente, mostra o seguinte quadro de vitórias por partido:
PT - 3
PSB - 3
MDB - 3
PSDB - 3
PP - 2
PDT - 2
PL - 1
Republicanos - 1
Essa projeção revela que as contas feitas pela oposição, da conquista de pelo menos quatro cadeiras na região Nordeste, estariam corretas, com duas vitórias possíveis do PP, uma do PL e outra do Republicanos. Somando as 21 cadeiras por enquanto lideradas nas demais regiões com as quatro no Nordeste, o grupo oposição-centrão chegaria a 25 senadores entre os 54 a serem eleitos em 2026, bem distante, portanto, do cálculo de 40 cadeiras necessárias para formar a ampla maioria naquela Casa.
Além do mais, não é possível dizer que todos os candidatos de partidos como PSD, União Brasil, PP e Republicanos se elegerão aceitando participar desta estratégia conjunta formulada pela oposição. O que se pode concluir das pesquisas atuais, portanto, é que a oposição ainda não possui número suficiente de votos para aprovar o impeachment de ministros do STF.
O governador Cláudio Castro (PL) sancionou, nesta quinta-feira (12), um projeto de lei que sanciona Jesus Cristo como Guardião do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa foi tomada por deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, entretanto o governador vetou um artigo que dizia que ''O governo do Estado do Rio de Janeiro prestará, anualmente, as honras de Estado ao seu guardião".
O governador vetou o artigo com a justificativa de que cabe ao Poder Executivo ''competência privativa para dispor sobre a organização e funcionamento da administração pública''.
''É incontestável que o Estado do Rio de Janeiro precisa muito ser guardado por aquele que se dispôs a entregar a própria vida para nos salvar", disseram alguns dos deputados que argumentaram na apresentação do projeto de lei.
O relator Rodrigo Amorim (PL) deu parecer favorável e justificou que a "nomeação de Jesus Cristo como guardião do estado visa inspirar ações, políticas e programas de assistência social que reflitam valores como amor, compaixão, justiça e solidariedade. Desta forma, entendendo a relevância da proposição".
A proposta foi primeiramente apresentada em 2022 por Tia Ju, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, e tem como coautoria os deputados da bancada evangélica. Carlos Macedo, Samuel Malafaia, Chico Machado, Rodrigo Amorim, Danniel Librelon, Rodrigo Bacellar, Marcos Muller.
O deputado Evair Vieira de Mello (PL-ES) protocolou nesta semana um projeto de resolução para alterar o Regimento Interno da Câmara a fim de permitir que o seu colega de partido, Eduardo Bolsonaro (SP), possa exercer o mandato no exterior.
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, e pediu licença do seu mandato por quatro meses. O deputado do PL disse que está atuando junto ao governo Donald Trump para que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sofram sanções do governo dos Estados Unidos, segundo ele, por promoverem perseguições políticas, reprimir a liberdade de expressão e desrespeitarem os direitos humanos.
O projeto do deputado Evair Vieira de Mello busca alterar o artigo 235-A do Regimento, para autorizar ao presidente da Câmara que ele permita a qualquer deputado que exerça suas atividades a partir do exterior. A autorização se daria desde que o parlamentar exponha razões de força maior, segurança jurídica ou política que impeçam ou desaconselhem seu retorno ao território nacional.
A alteração também permitiria à Mesa Diretora a concessão do benefício desde que “reste assegurado, por meios tecnológicos adequados, o pleno desempenho das funções legislativas, inclusive votações, proposições, relatorias e participação em comissões e sessões plenárias”.
Na justificativa do projeto, o deputado do PL do Espírito Santo afirma que a tecnologia atual permite o pleno exercício remoto das funções parlamentares, e lembra que há o precedente do período da pandemia de Covid-19.
“Sessões plenárias, reuniões de comissões, votações, debates e até mesmo relatorias foram conduzidas de forma virtual sem prejuízo à atividade legislativa. Não há, portanto, impedimento técnico para que o exercício do mandato ocorra de fora do país em situações justificadas e sob controle da Mesa Diretora”, argumenta Evair Vieira de Mello.
Em suas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro elogiou o projeto do seu colega de partido, e disse que esse modelo de votação permite que ele possa cumprir com o mandato para o qual foi eleito.
“Vale lembrar, que o deputado que está me perseguindo, o líder do PT, usa todo o aparato dele político para entrar com pedidos na justiça dos mais diversos possíveis, tentando me censurar e me tirar do jogo político. Então seria uma defesa, seria algo muito bem vindo”, afirmou Bolsonaro, que disse esperar que o PL apresente um requerimento de urgência para o projeto ser votado no plenário.
O deputado federal Capitão Alden (PL-BA), afirmou que a ordem de prisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fere as prerrogativas da Câmara e é uma ação ilegal. Em evento da Fundação índigo, entidade civil ligada ao partido União Brasil, nesta quinta-feira (5), o deputado defendeu a correligionária.
“Ela [Carla Zambelli] não foi presa em flagrante delito e nem foi autorizada pela Câmara de Deputados, esta prisão. Então, ela [a prisão] é ilegal, isso demonstra mais uma vez que, infelizmente, o STF tem rasgado a Constituição e tem ferido de mortes as prerrogativas os parlamentares da República”, afirma.
Alden alegou que a bancada do PL e oposição deve pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, contra a ordem de prisão da correligionária. “A gente tem cobrado um posicionamento firme de Hugo Motta, para que ele se posicione contra esses desmandos que vêm ocorrendo, especialmente uma fronta contra a instituição [Câmara] e a Constituição Federal”, conclui.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, foi notificado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes sobre a ordem de prisão de Carla Zambelli, nesta quarta (4). A Câmara pode deliberar, em 45 dias, sobre a manutenção ou não da ordem de prisão.
Bolsonaro confirma transferência de R$ 2 milhões a filho nos EUA via Pix: “Dinheiro é meu e é limpo”
O ex- presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que deu R$ 2 milhões a seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (5), o líder da extrema-direita brasileira foi convocado a depor em inquérito que investigação a ação de seu filho junto ao governo americano contra a justiça brasileira.
À Monica Bergamo, o ex-presidente justificou a ação: "O dinheiro é meu e é limpo. O Eduardo está nos EUA com duas crianças pequenas [a filha Geórgia, de 3 anos, e o filho Jair Henrique, de um ano] e eu o ajudei. Fiz para ele um depósito por Pix". Segundo informações da Folha de S. Paulo, a transferência aconteceu no dia 13 de maio.
Ele afirmou ainda que o filho tem 41 anos e total autonomia sobre seus atos. O fato de Eduardo estar nos EUA para convencer o governo de Donald Trump a aplicar sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, portanto, seria uma iniciativa exclusiva dele, não tendo nada a ver com o ex-presidente.
Eduardo Bolsonaro anunciou no dia 18 de março que se licenciaria do mandato para ficar nos Estados Unidos e articular uma reação internacional ao Supremo. A licença expira em julho —tem prazo de 120 dias.
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), deixou a sede da Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (5), após prestar depoimento em inquérito contra o filho, o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O inquérito apura a atuação do deputado federal nos Estados Unidos. Eduardo Bolsonaro promove, abertamente, um lobby para conseguir apoio contra a justiça brasileira junto ao governo Trump.
Em seu posicionamento pessoal a imprensa, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que “Para mim, a perseguição continua”. Sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, o representante do PL disse:
“Muito pior foi feito no passado, se é que foi alguma coisa agora, em 2017 e 2018 quando Lula estava preso. O PT, em especial, rodou o mundo denunciando a Justiça brasileira como parcial. Não tem nada a ver o que Lula fez no passado com o que eu sofro no momento, e ele sofre também. É uma perseguição, no meu entender. Se o meu filho estivesse cometendo algum ato irregular lá, parte do parlamento americano, que ele mantém contato, estaria cometendo um crime também”, afirma.
A defesa da família assumiu a parte da entrevista coletiva no local e disse: “O presidente recebeu uma intimação para que ele fosse ouvido em outro inquérito de 2023, que estava em segredo de justiça”, explica. “Em princípio, como testemunha, poderia inclusive se furtar de ser ouvido, ninguém é obrigado a depor contra ascendente ou descendente”, finaliza o advogado Paulo Cunha Bueno.
A defesa de Jair Bolsonaro comentou ainda sobre a denúncia de golpe de Estado contra do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF). “Nenhuma dessas tipificações [golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito] são minimamente viáveis”, conclui o representante.
O Partido Liberal (PL) deve perder ao menos dois deputados estaduais nas eleições de 2026. Os deputados em questão, Raimundinho da JR e Vitor Azevedo, devem deixar o partido na janela do próximo ano, em decorrência de conflitos ideológicos com o partido: ambos fazem parte da base governista. E agora a baixa pode incluir um deputado federal com longa trajetória no PL, Jonga Bacelar.
No caso de Raimundinho da JR, o legislador já confirmou a saída da sigla na janela partidária, entre março e abril de 2026, para ingressar no Solidariedade. No caso de Azevedo, o deputado não confirma mudança, mas ressalta os convites de partidos como Solidariedade e Podemos.
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Em novembro de 2024, os deputados foram alvo de um processo disciplinar interno, que implicaria em um pedido de expulsão do partido, justamente pela dissonância ideológica na Assembleia Legislativa.
A novidade é que no plano federal, a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro na Baha poderia sofrer mais uma baixa com o deputado federal Jonga Bacelar. O represente do PL no Congresso estaria insatisfeito com a presidência de João Roma no estado. Informações de bastidores sugerem que as críticas apontam Roma como maior responsável pelo desempenho eleitoral do partido em 2024, quando a sigla elegeu apenas um prefeito na Bahia, o candidato à reeleição em Porto Seguro, Jânio Natal.
Nenhum membro da família Bolsonaro saiu em defesa ou criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de ordenar a prisão e o bloqueio de redes sociais e contas bancárias da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Nem mesmo o Partido Liberal emitiu qualquer nota oficial ou fez postagem em suas redes sociais com conteúdo sobre a prisão da deputada do partido.
Não há qualquer menção ou crítica ao mandado de prisão de Zambelli nas redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro, da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, assim como do senador Flávio Bolsonaro, do deputado Eduardo Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro. Nem mesmo o filho mais novo, o vereador de Balneário Camboriú, Jair Renan, se pronunciou sobre o assunto.
Além da família Bolsonaro, poucoS colegas de Carla Zambelli na Câmara dos Deputados se pronunciaram a respeito da prisão e da ida dela para o exterior. Um dos poucos que falou, nos stories do Instagram já na tarde desta quarta-feira (4), foi o deputado federal Nikolas (PL-MG).
Em dois vídeos curtos, Nikolas não chegou a fazer uma defesa da deputada, inclusive disse que não estava falando da pessoa Carla Zambeli, mas falou que defendia ali a Constituição. Nikolas citou artigo da Constituição que diz que um deputado federal não pode ser preso a não ser em flagrante e por crime inafiançável.
“Você não precisa gostar da Carla Zambelli, você pode discordar dela 100%, e o que eu vou dizer não é um defesa da pessoa, mas defesa da nossa Constituição, e para aqueles que amam arrotar a defesa do estado democrático de direito, o direito constitucional de um deputado é que ele só pode ser preso em caso de flagrante de crime inafiançável, e ainda assim a Câmara precisa decidir em 24 horas sobre a prisão”, afirmou o deputado.
Nikolas criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de ter bloqueado as contas bancárias da deputada Carla Zambelli, além das redes sociais, inclusive da mãe e do filho dela.
“Direito constitucional de um deputado não pode ser destruído por um juiz. Ele está fazendo isso com um deputado eleito pelo povo, que tem essa prerrogativa, então imaginem o que ele pode fazer com você”, afirmou o deputado do PL mineiro.
Outro colega de Zambelli que se pronunciou foi o deputado Zé Trovão (PL-SC), que manifestou seu apoio à companheira de partido. “É inadmissível que a mulher mais votada do Brasil seja perseguida por crime de opinião”, afirmou o deputado.
Na tarde desta quarta, as redes sociais da mãe de Carla Zambelli, Rita Zambelli, já apareciam com mensagem de bloqueio judicial. A deputada havia transferido há alguns dias as suas redes para a mãe, como forma, segundo ela, de evitar perseguição. A conta vinha sendo usada nos últimos dias para pedir doações via Pix.
Em discurso na convenção nacional do PSB, neste domingo (1º) em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os partidos de esquerda precisam apostar em candidaturas fortes para o Senado em 2026, para evitar uma vitória esmagadora da direita. Lula afirmou que a esquerda precisa priorizar o Congresso e não os governos estaduais.
“É importante que a gente leve em conta, aonde é impreterível, aonde é necessário mesmo a gente ter candidato a governador, ponto. Agora para o Brasil nós temos que pensar aonde é necessário eleger senador e aonde a gente pode. E muitas vezes a gente tem que pegar os melhores quadros nossos, eleger senador da República, eleger deputado federal, porque nós precisamos ganhar a maioria do Senado”, afirmou Lula.
O presidente, em seu discurso, explicitou uma preocupação que já vinha sendo tratada internamente pelo PT e outros partidos de esquerda: a formação de chapas fortes dos partidos de direita para o Senado, com intenção de deter a maioria da Casa e poder colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
“Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Não é porque a Suprema Corte é uma maçã doce, não. É porque precisamos preservar as instituições que garantem e defendem a democracia desse país. Se a gente for destruir aquilo que a gente não gosta, não vai sobrar nada”, afirmou o presidente.
A preocupação de Lula com um Senado dominado pela direita - para fazer “muvuca com o STF” - é a mesma que vem motivando debates internos entre os dirigentes do PT. O senador Humberto Costa (PE), presidente do PT, em entrevista recente, admitiu que a esquerda vê com angústia a possibilidade de os partidos de direita conquistarem maioria no Senado nas próximas eleições.
O senador disse que a intenção dos partidos de direita, como o PL, é a de colocar em votação alguns dos diversos pedidos de impeachment de ministros do STF que atualmente se encontram parados na mesa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). E a votação do impeachment dos ministros não seria o único problema na visão de Humberto Costa, mas também rejeição de nomes para a diretoria do Banco Central, de agências reguladoras, do corpo diplomático, entre outras ações.
“Pode-se instalar um verdadeiro pandemônio no Senado, então nós estamos em uma estratégia de priorizar a eleição para o Senado”, afirmou o presidente do PT.
Do lado da direita, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por diversas vezes já deixou claro que essa será a estratégia principal do partido para 2026, conquistar a maior bancada do Senado. Costa Neto já disse que o partido está disposto a abrir mão de lançar candidatos a governador em diversos estados para fortalecer as suas chapas ao Senado.
O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro por diversas vezes já expressou esse desejo, de conquistar pelo menos uma vaga de senador em cada um dos 27 estados brasileiros. Bolsonaro afirmou que a estratégia do seu grupo é aumentar a representatividade da direita no Senado, para facilitar ações como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.
Dentro dessa estratégia, o ex-presidente conta com sua família para aumentar a quantidade de senadores do PL e da direita. Pelos planos de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle concorreria ao Senado pelo Distrito Federal, Flávio Bolsonaro tentaria a reeleição pelo Rio de Janeiro e Eduardo Bolsonaro se candidatura por São Paulo.
Na semana passada, ainda surgiu a ideia do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) concorrer ao Senado por Santa Catarina. Se o plano do ex-presidente der certo, a sua família teria quatro cadeiras no Senado Federal a partir de 2027.
Em outubro de 2026, o Senado passará por uma renovação de dois terços de suas cadeiras, com a eleição de dois senadores por estado. Na última eleição com mudança de dois terços das cadeiras, em 2018, o Senado assistiu à maior renovação da sua história.
Naquela eleição, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição, três não conseguiram. Desde a redemocratização do país não aconteceu um pleito que levasse tantas caras novas para o tapete azul do Senado. No total, das 54 vagas em disputa em 2018, 46 foram ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.
Para as eleições de 2026, é esperada uma repetição de uma renovação alta, mas desta vez com outro ingrediente: é possível que os partidos de direita e de centro-direita conquistem a hegemonia das cadeiras em disputa, preocupação revelada neste fim de semana pelo presidente Lula e pelo presidente do PT.
O Senado, atualmente, possui maioria dos partidos de centro, como PSD, MDB, PP, União e Podemos. Esses cinco partidos pertencem à base aliada do governo Lula, embora possuam senadores em seus quadros que são claramente oposicionistas, ou que votam de forma independente. No total, esse grupo domina 47 cadeiras.
Os partidos de esquerda juntos detém apenas 16 cadeiras no Senado, ou cerca de 20% do total. Já a oposição declarada (PL, PSDB e Novo) possui 17 senadores, ou 21% da composição do Senado. Todo o restante é formado por partidos de centro-direita e centro.
O quadro partidário do Senado Federal no momento é o seguinte:
PL - 14
PSD - 14
MDB - 11
PT - 9
PP - 7
União Brasil - 7
Podemos - 4
Republicanos - 4
PSB - 4
PDT - 3
PSDB - 3
Novo - 1
Levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela como pode ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa. Esses nomes ainda podem mudar até outubro de 2026, portanto a simulação é apenas com base no cenário existente no momento.
Confira abaixo quais são os dois melhores colocados nas pesquisas estaduais para o Senado, considerando o levantamento mais recente. Apenas Roraima e Santa Catarina ainda não tiveram pesquisas eleitorais (o asterisco indica o senador que disputa a reeleição).
Região Sudeste
Espírito Santo
Renato Casagrande (PSB) – 49,2%
Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 20,6%
(Paraná Pesquisas)
Minas Gerais
Romeu Zema (Novo) – 52,7%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 24,3% *
(Paraná Pesquisas)
Rio de Janeiro
Flávio Bolsonaro (PL) – 38,8% *
Benedita da Silva (PT) – 26%
Cláudio Castro (PL) – 23,4%
(Paraná Pesquisas)
São Paulo
Eduardo Bolsonaro (PL) – 36,5%
Fernando Haddad (PT) – 32,3%
(Paraná Pesquisas)
Região Norte
Acre
Gladson Camelli (PP) – 39%
Jorge Viana (PT) – 22%
(Instituto MultiDados)
Amapá
Rayssa Furlan (MDB) – 20%
Lucas Barreto (PSD) - 17,25% *
(Instituto GSPC)
Amazonas
Eduardo Braga (MDB) – 43,4% *
Wilson Lima (União Brasil) – 38,1%
(Real Time1)
Pará
Helder Barbalho (MDB) – 23,8%
Mario Couto (PL) – 16,5%
(Instituto Doxa)
Rondônia
Marcos Rogério (PL) – 43,8% *
Marcos Rocha (União Brasil) – 35,4%
(Paraná Pesquisas)
Roraima
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Chico Rodrigues (PSB)
Mecias de Jesus (Republicanos)
Tocantins
Eduardo Gomes (PL) - 27,1% *
Professora Dorinha (União Brasil) - 26,4% *
(Paraná Pesquisas)
Região Nordeste
Alagoas
Renan Calheiros (MDB) – 32% *
Davi Davino Filho (PP) – 26,5%
Instituto Falpe
Bahia
Rui Costa (PT) – 43,8%
Jaques Wagner (PT) – 34% *
(Paraná Pesquisas)
Ceará
Cid Gomes (PSB) – 52,2% *
Eunício Oliveira (MDB) – 28,2%
(Paraná Pesquisas)
Maranhão
Carlos Brandão (PSB) – 43,2%
Weverton Rocha (PDT) – 41,1% *
(Paraná Pesquisas)
Paraíba
João Azevedo (PSB) – 31,7%
Cássio Cunha Lima (PSDB) – 13,6%
Pernambuco
Humberto Costa (PT) – 31% *
Gilson Machado (PL) – 22%
(Real Time Big Data)
Piauí
Ciro Nogueira (PP) – 55,5% *
Marcelo Castro (MDB) – 45% *
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Norte
Styvenson Valentim (PSDB) – 48% *
Alvaro Dias (Republicanos) – 36,2%
Sergipe
Edvaldo Nogueira (PDT) – 14,7%
Eduardo Amorim (PSDB) – 13,9%
(Instituto IDPS Pesquisas)
Região Centro-Oeste
Distrito Federal
Michelle Bolsonaro (PL) - 42,9%
Ibaneis Rocha (MDB) - 36,9%
(Paraná Pesquisas)
Goiás
Gracinha Caiado (União Brasil) - 25,72%
Gustavo Gayer (PL) - 19,04%
(Goiás Pesquisas)
Mato Grosso
Mauro Mendes (União Brasil) - 60,8%
Janaína Riva (MDB) - 21,9%
(Paraná Pesquisas)
Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja (PSDB) - 38,3%
Simone Tebet (MDB) - 29,2%
(Paraná Pesquisas)
Região Sul
Paraná
Ratinho Jr. (PSD) – 62,3%
Roberto Requião (sem partido) – 26,8%
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSD) – 43,1%
Manuela D´Ávila (sem partido) – 23,2%
(Paraná Pesquisas)
Santa Catarina
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Espiridião Amin (PP)
Ivete da Silveira (MDB)
Se esses resultados das atuais pesquisas se confirmassem nas urnas de outubro de 2026, teríamos os seguintes partidos conquistando as 54 cadeiras em disputa:
MDB - 9
PL - 8
PT - 6
União Brasil - 5
PSB - 4
PSD - 4
PSDB - 4
PP - 3
PDT - 2
Republicanos - 2
Sem partido - 2
Novo - 1
Somando os hipotéticos resultados das eleições a partir das pesquisas com os 27 senadores que continuam em suas cadeiras até 2031, podemos fazer a seguinte projeção das bancadas partidárias do futuro Senado de 2027:
PL - 16
MDB - 10
União Brasil - 10
PT - 9
PSD - 7
PP - 6
Republicanos - 5
PSB - 4
PSDB - 4
PDT - 3
Sem partido - 2
Estados indefinidos - 4
Como se pode perceber, os partidos que podem vir a ser os mais prejudicados na próxima eleição são o PSD (tem 14 senadores atualmente, teria que eleger 11 e na previsão conseguiria apenas quatro vitórias) e o Podemos (tem quatro senadores que precisam se reeleger e não conseguiria nenhuma vitória).
O PL, na atual projeção, sairia dos 14 senadores que possui este momento para 16, se isolando como maior bancada. Entre os demais partidos, há estabilidade entre as bancadas atuais e o tamanho provável em 2027. O União Brasil pode ser um dos mais beneficiados, já que possui sete senadores atualmente e pode subir para dez.
Caso seja ratificada pela Justiça Eleitoral a federação entre União Brasil e PP, esses dois partidos ficariam com 16 senadores, o mesmo tamanho do PL.
Em relação à renovação do Senado, as pesquisas atuais revelam um quadro de porcentagem menor de mudanças do que o recorde de 2018. Se as pesquisas se confirmarem, seriam 15 os reeleitos em 2026, uma renovação de 70% (menor do que os 85% de 2018).
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) recebeu um Projeto de Lei do deputado estadual Luciano Araújo (Solidariedade) que propõe a criação de uma política sanitária voltada ao controle de cães errantes que vêm atacando e matando caprinos e ovinos na zona rural dos municípios baianos. A proposta protocolada nesta segunda-feira (19) visa proteger a agropecuária local, promover a saúde animal e preservar a integridade dos rebanhos.
De acordo com o texto, cães errantes são definidos como aqueles que vivem soltos e fora do controle dos donos. O projeto estabelece que, quando houver ataque comprovado por esses animais — ou seja, com laudo de autoridade sanitária confirmando o ferimento ou morte de caprinos e ovinos —, o Estado deverá agir em conjunto com os municípios e órgãos competentes.
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Entre as medidas previstas estão campanhas educativas sobre posse responsável de animais, identificação e monitoramento dos cães atacantes (inclusive com uso de chips ou coleiras), criação de canais de denúncia, promoção da castração com apoio público-privado e a instalação de canis comunitários em diferentes regiões do estado.
Além disso, o projeto prevê que os donos dos cães, quando identificados, sejam responsabilizados legalmente pelos danos, sem necessidade de comprovação de culpa. Os municípios também poderão aplicar multas administrativas.
O deputado afirma, na justificativa, que houve um aumento dos ataques nos últimos anos. Luciano também defendeu que a proposta visa equilibrar a proteção da atividade agropecuária com o bem-estar animal.
“Nos últimos anos, diversos relatos têm evidenciado o aumento de ataques perpetrados por cães errantes, resultando em prejuízos materiais para os produtores rurais e em desequilíbrios sanitários que comprometem a sustentabilidade da produção. O presente Projeto de Lei busca conferir respaldo legal às ações necessárias para o enfrentamento dessa problemática, permitindo o Poder Público adotar providências céleres e eficazes, resguardando, simultaneamente, os interesses coletivos dos produtores rurais e a proteção dos animais”, escreveu Araújo,
Em março, durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, o deputado estadual comentou sobre o tamanho do prejuízo com ataques a rebanhos que vem acontecendo na região do Sisal. Segundo dados trazidos por Luciano, os casos trouxeram um prejuízo de R$ 31 milhões de reais à região, matando mais de 100 mil animais.
"Fiz um levantamento junto com a FAEB ( Federação da Agricultura do Estado da Bahia) e em apenas 50 municípios, com dados oficiais (sem contar os casos que não abriram boletim de ocorrência), são 100 mil animais mortos em um ano atacado por cães, que representam mais de R$ 31 milhões que deixaram de circular naquele comércio", comentou.
O Poder Executivo terá 90 dias para regulamentar a lei, caso o projeto seja aprovado pela AL-BA.
Em uma reunião que durou mais de cinco horas, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou, com 15 votos favoráveis e apenas quatro contrários, o relatório apresentado pelo deputado Ricardo Maia (MDB-BA), e decidiu suspender Gilvan da Federal (PL-ES) por três meses.
Em seu voto, o relator acatou representação assinada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que pedia a suspensão contra o deputado do PL por ter quebrado o decoro ao proferir manifestações ofensivas contra a atual ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman.
Na última terça (29), Gilvan da Federal se referiu à Gleisi como “amante” e disse que ela “deve ser uma prostituta do caramba”. O deputado falava sobre uma suposta lista de beneficiados de valores repassados pela Odebrecht apresentada no âmbito das investigações decorrentes da Operação Lava Jato.
“Na Odebrecht, existia uma planilha de pagamento de propina para políticos. Eu citei aqui o nome de Lindinho, de amante, que deve ser uma prostituta do caramba, aí teve um deputado aqui que se revoltou”, disse durante sessão.
Na mesma lista da Odebrecht, “Lindinho” seria o deputado Lindbergh Farias (PT/RJ), líder do PT e marido de Gleisi.
Hugo Motta havia pedido inicialmente uma suspensão de seis meses para Gilvan da Federal. O deputado Ricardo Maia havia concordado com o prazo, mas apresentou um novo relatório um pouco antes do início da reunião do Conselho com a mudança da punição para três meses.
A suspensão, na avaliação de Ricardo Maia, é “uma resposta firme e simbólica à gravidade dos fatos, sem antecipar julgamento definitivo, resguardando-se o devido processo legal e a ampla defesa”.
A suspensão aprovada pelo Conselho de Ética, presidido pelo deputado Leur Lomanto Jr (União-BA), já está valendo, e Gilvan da Federal disse no Conselho de Ética disse que não recorrerá da decisão no Plenário da Câmara. O deputado prometeu “ter equilíbrio e sensatez diante de agressões’ e assumiu o compromisso de ter um comportamento diferente quando retornar da suspensão.
“Se a minha punição servir para que os deputados da esquerda respeitem os da direita ou que sejam punidos também, eu sou um homem honrado, vou ser punido de cabeça erguida”, afirmou.
A representação da Mesa Diretora se baseou na Resolução 11/24, que conferiu à própria Mesa a prerrogativa de propor a suspensão cautelar do mandato. A resolução fixa prazos rápidos e assegura a ampla defesa, com previsão de recurso ao Plenário.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O dado concreto é que, do ponto de vista da quantidade de mortes, a operação foi considerada um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar a operação policial que resultou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro, classificando a ação como uma “matança” e “desastrosa”.