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Artigos

Nestor Mendes Jr.
Adeus ao passarinheiro do Rio Almada
Fotos: Acervo pessoal/ Nestor Mendes Jr.

Adeus ao passarinheiro do Rio Almada

Carlos Elysio de Souza Libório estava em sua sala de diretor de Jornalismo da Rede Bahia, na Estrada de São Lázaro, quando a secretária Lúcia Nunes adentrou e disse: “Dr. Libório, o pessoal da portaria está avisando que deixaram uma ave para o senhor”. Liboreta – para os íntimos – se enfureceu: “Dona Lúcia, pegue logo isso, já, porque posso ser preso pelo Ibama”. Era um curió que o sambista maragojipano Edil Pacheco – também apreciador do belíssimo canto do Sporophila angolensis – tinha deixado de presente para o amigo.

Multimídia

André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global

André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
O vereador André Fraga (PV), representante da pauta ambiental na Câmara Municipal de Salvador, afirmou que a COP30 representa uma oportunidade estratégica para o Brasil assumir um papel mais ativo no enfrentamento da crise climática global. A declaração foi feita durante entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

pl

“Vou vetar, e se quiserem, derrubem meu veto”, diz Lula sobre PL da Dosimetria
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que irá vetar o Projeto de Lei da Dosimetria, que reduz as penas de condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A declaração foi feita nesta sexta-feira (19), durante uma cerimônia em São Paulo. Segundo o petista, caso o Congresso discorde da decisão, poderá derrubar o veto presidencial.

 

“Com todo o respeito aos congressistas que votaram a lei da redução da pena, vou vetar e, se quiserem, que derrubem o meu veto”, afirmou Lula.

 

Sem citar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula declarou que, em uma democracia, “vence quem tem mais voto” e ressaltou que, apesar de ter perdido três eleições, nunca tentou “tomar o poder de assalto”.

 

“Eles têm que aprender que, na democracia, vence quem tem mais voto. Eu perdi três eleições e nunca tentei tomar o poder de assalto”, disse o presidente.

 

O projeto aprovado pelo Congresso beneficia diretamente Bolsonaro, que é réu em ações relacionadas aos ataques às sedes dos Três Poderes. O texto encaminhado para sanção presidencial propõe a aplicação do chamado concurso formal, mecanismo pelo qual apenas a pena do crime mais grave é considerada, com acréscimo de uma fração que pode variar de um sexto até metade do tempo total da condenação.

Hugo Motta diz que Judiciário cumpre papel em operações contra deputados do PL
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta sexta-feira (19) que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

 

Segundo Motta, a Câmara não irá “proteger aquilo que não é correto”, mas destacou que eventuais excessos devem ser tratados por meio do diálogo institucional entre os Poderes.

 

O presidente da Casa relatou ainda que recebeu uma ligação do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, informando sobre a operação, mas evitou fazer qualquer avaliação sobre o mérito da investigação.

 

“Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento”, afirmou durante um café da manhã com jornalistas.

 

Motta voltou a defender a atuação do Judiciário, ressaltando que a Câmara não pode se omitir diante de investigações contra parlamentares, embora tenha reforçado a necessidade de diálogo em caso de abusos.

 

“A Câmara não tem compromisso em proteger aquilo que não é correto. Ninguém fica feliz quando um colega é alvo de ação do Judiciário, mas ele está cumprindo o seu papel e não vamos defender o que não se pode defender. Se houver algum exagero, caberá à presidência dialogar com o Supremo, com equilíbrio e serenidade, para evitar possíveis abusos”, declarou.

Moraes nega novo recurso de Bolsonaro contra condenação por trama golpista
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o novo recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (19), contra a condenação a 27 anos e três meses de prisão na ação penal da trama golpista.

 

No mês passado, os advogados entraram com uma solicitação de embargos infringentes para tentar derrubar a decisão do ministro, que negou já outro recurso da defesa, os embargos de declaração. As informações são da Agência Brasil. 

 

Em resposta, Moraes considerou o recurso protelatório e reafirmou que ex-presidente não tem direito aos embargos infringente e determinou a execução da condenação de Bolsonaro e mais seis réus do Núcleo 1 da trama golpista. 

 

“Desde a definição pelo plenário do STF, esse entendimento – exigência de dois votos absolutórios próprios para o cabimento dos embargos infringentes das decisões das turmas – vem sendo aplicado em todas as ações penais, inclusive nas relacionadas aos crimes de atentado às instituições democráticas e à tentativa de golpe de Estado, que culminaram nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023”, decidiu o ministro.

 

Segundo a Agência Brasil, para conseguir que o caso fosse julgado novamente, Bolsonaro precisava obter pelo menos dois votos pela absolvição, ou seja, placar mínimo de 3 votos a 2 no julgamento realizado no dia 11 de setembro e que condenou os acusados. No entanto, o placar pela condenação foi de 4 votos a 1.

 

Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena definitiva pela condenação.

Vereadores aprovam PL que autoriza entrada de animais de estimação em hospitais de Salvador
Foto: Imagem Ilustrativa. Reprodução/TV Bahia

A Câmara Municipal de Salvador aprovou, na sessão desta quarta-feira (17), o Projeto de Lei nº 432/25, que permite a entrada de animais de estimação em hospitais públicos e particulares da capital baiana. A entrada deve respeitar e seguir critérios e normas sanitárias. 

 

A medida visa possibilitar um tratamento mais direcionado a humanização do atendimento hospitalar, em decorrência do papel do vínculo entre tutores e seus pets em momentos de internação e recuperação. 

 

Os protocolos de segurança, higiene e bem-estar, devem ser seguidos durante a entrada dos animais nesses estabelecimentos, para que a integridade e segurança dos pacientes, profissionais de saúde e dos próprios animais, sejam garantidos. A proposição foi de autoria da vereadora Marcelle Moraes (União). 

 

Para a edil, a iniciativa reforça a importância de políticas públicas mais humanas. 

 

“Quem já passou por um momento delicado em um hospital sabe o quanto o afeto faz diferença. Os animais são parte da família e, em situações específicas, podem oferecer conforto emocional e força para quem está em tratamento”, afirmou.

Pesquisas mostram PT sofrendo derrotas e PL e União vencendo mais disputas de governos; confira levantamento
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Levantamento realizado pelo Bahia Notícias em torno das pesquisas mais recentes que mostram a disputa para os governos estaduais revela um quadro de pequenas mudanças em relação à divisão de governadores por partido. 

 

Enquanto partidos do centro mantém alguma estabilidade na conquista de governos, o PT, até aqui, é o partido que mais pode perder. Já o principal partido de oposição, o PL, é o que aparece com chances de ganhar maior quantidade de administrações estaduais. 

 

As pesquisas de momento dos principais institutos nacionais mostram que 11 governadores tentarão a reeleição em 2026. Desses, sete estão liderando as pesquisas, e quatro aparecem na segunda colocação.

 

Lideram as pesquisas o governador Alan Rick (União Brasil), no Acre; Elmano de Freitas (PT), no Ceará; Rafael Fonteles (PT), no Piauí; Fábio Mitidieri (PSD), em Sergipe; Eduardo Riedel (PP), no Mato Grosso do Sul; Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo; e Jorginho Mello (PL), em Santa Catarina. 

 

Entre os quatro que no momento demonstram dificuldade em se reeleger está o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que está perdendo para o candidato ACM Neto (União Brasil). Aparecem na mesma situação o governador do Amapá, Clécio Luís (Solidariedade); o de Tocantins, Laurez Moreira (PDT); e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD). 

 

Outro dado que o levantamento revela diz respeito à posição dos atuais vice-governadores que vão concorrer ao governo de seus estados em 2026. Dos seis que já manifestaram intenção de buscar a eleição, dois deles lideram as pesquisas, e quatro estão na segunda colocação.

 

No Distrito Federal, a vice-governadora Celina Leão (PP) está na liderança das pesquisas para suceder o governador Ibaneis Rocha (MDB). Em Goiás, Daniel Vilela (MDB), vice de Ronaldo Caiado (União Brasil), aparece na frente na disputa estadual.

 

Já os quatro vices que atualmente figuram na segunda colocação em pesquisas são os seguintes: Edilson Damião (Republicanos) em Roraima; Lucas Ribeiro (PP) na Paraíba; Otaviano Pivetta (Republicanos) no Mato Grosso; e Ricardo Ferraço (MDB) no Espírito Santo.

 

Em relação à divisão dos governos estaduais entre os partidos políticos, o quadro atual no país revela a seguinte partilha:

  • PT - 4
  • União Brasil - 4
  • PSD - 4
  • PSB - 3
  • MDB - 3
  • PP - 3
  • Republicanos - 2
  • PL - 2
  • Novo - 1
  • Solidariedade - 1

 

O levantamento realizado pelo BN com as pesquisas eleitorais mais recentes mostra principalmente a ascensão de União Brasil e PL como os partidos com mais governadores, e a queda na quantidade de governos do PT. Confira abaixo uma simulação de como ficaria a divisão dos 27 governos entre os partidos caso venha a se confirmar a atuação da corrida eleitoral.

  • União Brasil - 5
  • PL - 5
  • MDB - 4
  • PSD - 4
  • Republicanos - 3
  • PSB - 2
  • PT - 2
  • PP - 2

 

Apresentamos a seguir as pesquisas mais recentes dos institutos nacionais com o quadro atual das disputas pelos governos estaduais:

 

REGIÃO NORTE

 

ACRE (Paraná Pesquisas)

  • Alan Rick (União Brasil) - 44,5% (R)
  • Tião Bocalom (PL) - 24,1%
  • Mailza Gomes (PP) - 17,6%
  • Dr. Thor Dantas (PSB) - 3,5%.

 

AMAPÁ (Paraná Pesquisas)

  • Dr. Furlan (MDB) - 65,6%
  • Clécio Luís (Solidariedade) - 25,4% (R)

 

AMAZONAS (Real Time Big Data)

  • Omar Aziz (PSD) - 43%
  • Maria do Carmo Seffair (PL) - 22%
  • Tadeu de Souza (Avante) - 10%

 

PARÁ (Paraná Pesquisas)

  • Dr. Daniel Santos (PSB) - 26%
  • Éder Mauro (PL) - 22,5%
  • Hana Ghassan (MDB) - 18,7%

 

RONDÔNIA (Real Time Big Data)

  • Marcos Rogério (PL) - 23%
  • Fernando Máximo (União Brasil) - 21%
  • Adailton Fúria (PSD) - 19%
  • Hildon Chaves (PSDB) - 12%

 

RORAIMA (Real Time Big Data)

  • Arthur Henrique (PL) - 33%
  • Edilson Damião (Republicanos) - 28%
  • Soldado Sampaio (Republicanos) - 11%
  • Juscelino Kubitschek Pereira (PT) - 6%

 

TOCANTINS (Real Time Big Data)

  • Professora Dorinha (União Brasil) - 33%
  • Laurez Moreira (PDT) - 24% (R)
  • Cinthia Ribeiro (PSDB) - 13%
  • Amelio Cayres (Republicanos) - 11%

 

REGIÃO NORDESTE

 

ALAGOAS (Real Time Big Data)

  • Renan Filho (MDB) - 48%
  • JHC (PL) - 45%

 

BAHIA (Real Time Big Data)

  • ACM Neto (União Brasil) - 44%
  • Jerônimo Rodrigues (PT) - 35% (R)
  • José Carlos Aleluia (Novo) - 3%
  • Kleber Rosa (Psol) - 2%

 

CEARÁ (Real Time Big Data)

  • Elmano de Freitas (PT) - 39% (R)
  • Ciro Gomes (PSDB) - 39%
  • Eduardo Girão (Novo) - 14%

 

MARANHÃO (Real Time Big Data)

  • Eduardo Braide (PSD) - 35%
  • Orleans Brandão (MDB) - 25%
  • Lahesio Bonfim (Novo) - 17%
  • Felipe Camarão (PT) - 6%

 

PARAÍBA (Real Time Big Data)

  • Cícero Lucena (MDB) - 31%
  • Lucas Ribeiro (PP) - 16% 
  • Efraim Filho (União Brasil) - 13%
  • Pedro Cunha Lima (PSD) - 13%

 

PERNAMBUCO (Instituto Alfa Inteligência)

  • João Campos (PSB) - 50%
  • Raquel Lyra (PSD) - 24% (R)
  • Eduardo Moura (Novo) - 5%
  • Gilson Machado (PL) - 3%

 

PIAUÍ (Real Time Big Data)

  • Rafael Fonteles (PT) - 66% (R)
  • Margarete Coelho (PP) - 14%
  • Mainha (Podemos) - 5%
  • Jornalista Toni Rodrigues (PL) - 2%

 

RIO GRANDE DO NORTE (Real Time Big Data)

  • Alysson Bezerra (União Brasil) - 36%
  • Rogério Marinho (PL) - 34%
  • Cadu Xavier (PT) - 10%

 

SERGIPE (Real Time Big Data)

  • Fábio Mitidieri (PSD) - 46% (R)
  • Walmir de Francisquinho (PL) - 33%

 

REGIÃO CENTRO-OESTE

 

DISTRITO FEDERAL (Paraná Pesquisas)

  • Celina Leão (PP) - 32,2% 
  • José Roberto Arruda (Sem partido) - 29,8%
  • Leandro Grass (PT) - 11,8%
  • Ricardo Capelli (PSB) - 6,4%
  • Paula Belmonte (PSDB) - 6%

 

GOIÁS (Real Time Big Data)

  • Daniel Vilela (MDB) - 30% 
  • Marconi Perillo (PSDB) - 26%
  • Wilder Morais (PL) - 14%
  • Delegada Adriana Accorsi (PT) - 12%

 

MATO GROSSO (Real Time Big Data)

  • Wellington Fagundes (PL) - 43%
  • Otaviano Pivetta (Republicanos) - 17% 
  • José Carlos do Pátio (PSB) - 7%

 

MATO GROSSO DO SUL (Real Time Big Data)

  • Eduardo Riedel (PP) - 55% (R)
  • Fábio Trad (PT) - 16%
  • Marcos Pollon (PL) - 11%

 

REGIÃO SUDESTE

 

ESPÍRITO SANTO (Real Time Big Data)

  • Lorenzo Pazolini (Republicanos) - 27%
  • Ricardo Ferraço (MDB) - 26% 
  • Sérgio Vidigal (PDT) - 11%
  • Arnaldinho Borgo (Podemos) - 11%
  • Helder Salomão (PT) - 5%

 

MINAS GERAIS (Paraná Pesquisas)

  • Cleitinho (Republicanos) - 40,6%
  • Alexandre Kalil (PDT) - 13,5%
  • Rodrigo Pacheco (PSD) - 13%
  • Marília Campos (PT) - 10,6%
  • Mateus Simões (Novo) - 5,9%

 

RIO DE JANEIRO (Real Time Big Data)

  • Eduardo Paes (PSD) - 53%
  • Rodrigo Bacellar (União Brasil) - 13%
  • Washington Reis (MDB) - 12%
  • Ítalo Marsili (Novo) - 3%
  • Bombeiro Rafa Luz (Missão) - 3%
  • William Siri (Psol) - 2%

 

SÃO PAULO (Real Time Big Data)

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) - 45% (R)
  • Geraldo Alckmin (PSB) - 26%
  • Erika Hilton (Psol) - 9%
  • Paulo Serra (PSDB) - 6%
  • Kim Kataguiri (Missão) - 6%
  • Felipe D´Avila (Novo) - 1%

 

REGIÃO SUL

 

PARANÁ (Real Time Big Data)

  • Sérgio Moro (União Brasil) - 41%
  • Requião Filho (PDT) - 20%
  • Guto Silva (PSD) - 13%
  • Paulo Martins (Novo) - 8%
  • Ênio Verri (PT) - 5%

 

RIO GRANDE DO SUL (Real Time Big Data)

  • Luciano Zucco (PL) - 27%
  • Juliana Brizola (PDT) - 21%
  • Edegar Pretto (PT) - 21%
  • Gabriel Souza (MDB) - 13%
  • Covatti Filho (PP) - 3%

 

SANTA CATARINA (Real Time Big Data)

  • Jorginho Mello (PL) - 48% (R)
  • João Rodrigues (PSD) - 22%
  • Décio Lima (PT) - 14%
  • Adriano Silva (Novo) - 2%
  • Marcos Vieira (PSDB) - 1%
Levantamento mostra como está disputa ao Senado para 2026 em meio a debates sobre Lei de Impeachment
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Mesmo com adaptações, a decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes que suspendeu trechos da Lei do Impeachment de 1950 impactam diretamente nas estratégias dos partidos para as disputas ao Senado em 2026. Agora em plenário físico, os ministros devem decidir sobre a cautelar que atendeu as ADPFs 1259 e 1260 apresentadas pelo partido Solidariedade e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

 

Ao suspender diversos artigos da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) relativos ao afastamento de ministros da Corte, Gilmar Mendes chegou a estabelecer que somente o procurador-geral da República pode protocolar pedidos de impeachment de ministros do STF no Senado. Todavia, após entendimento com o Senado, em um acordo de bastidores, o próprio ministro recuou. Gilmar também decidiu pelo entendimento de que o quórum para iniciar processos de impeachment é o de dois terços dos senadores (54), acima da maioria simples exigida anteriormente, de 41 votos pela admissão do processo - esse trecho da cautelar ainda segue vigente.

 

“Se trata de aplicar a Constituição, é isso que estamos fazendo. Tendo em vista que a lei, de alguma forma, ela já caducou. É de 1950, feita para regulamentar o impeachment no processo da Constituição de 1946. Ela já passou por várias constituições, e, agora, se coloca a sua discussão face à Constituição de 1988”, afirmou o ministro.

 

O ministro Flávio Dino, em evento no final da semana passada, foi o primeiro a defender a decisão do seu colega de STF. Dino defendeu a revisão da lei de 1950 e afirmou que já foram apresentados 81 pedidos de impeachment contra ministros do Supremo.

 

“Isso jamais aconteceu antes no Brasil e isso nunca aconteceu em nenhum país do planeta Terra. Então, é preciso analisar para ver se de fato são imputações, acusações de crime de responsabilidade. Por que agora? Porque tem 81 pedidos de impeachment”, afirmou Dino.

 

A decisão do ministro Gilmar Mendes gerou fortes protestos de parlamentares de oposição e de direita, e foi elogiada por deputados e senadores governistas. Foi o caso, por exemplo, do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), que celebrou a medida. 

 

“A liminar de Gilmar Mendes na ADPF sobre o impeachment de ministro do STF foi um contragolpe preventivo. Hoje, a decisão do STF cumpre papel similar ao bloquear o uso político do impeachment para subjugar a Corte, impedindo que a Constituição seja capturada por uma hipotética conquista de uma maioria parlamentar golpista”, afirmou o líder petista.

 

O parlamentar comparou a decisão de Gilmar Mendes ao episódio de 11 de novembro de 1955, quando o então ministro da Guerra, Marechal Henrique Lott, interveio para garantir a posse de Juscelino Kubitschek. 

 

Segundo Lindbergh, há uma movimentação da direita para formar maioria no Senado e tentar destituir ministros do Supremo. Ele argumentou que essa investida teria como meta “destruir o papel do tribunal como guardião da Constituição” e permitir a substituição dos ministros por nomes alinhados a interesses políticos. 

 

“A extrema direita trama abertamente o impeachment de ministros do STF, visando a destruir seu papel de guardião da Constituição. Uma maioria no Senado poderia ‘impichar’ todos os ministros e recompor o tribunal com aliados, convertendo-o em um poder submisso”, disse o deputado do PT.

 

Já senadores e deputados de direita acusaram Gilmar Mendes de dar um “golpe” no parlamento. Esses parlamentares disseram em discursos na Câmara e no Senado e nas redes sociais que o ministro buscou blindar a si mesmo e aos colegas do risco de sofrerem um processo de impeachment. 

 

Para esses parlamentares, a mudança na regra atrapalha frontalmente os planos da oposição nas eleições do ano que vem. O motivo é que o impeachment de ministros do STF faz parte da estratégia da direita para a campanha de seus candidatos ao Senado. 

 

Desde 2023, o bolsonarismo priorizou a eleição ao Senado como forma de reagir às punições por atos golpistas. O tom crítico ao Supremo faria parte da campanha em 2026, e a decisão de Gilmar Mendes, neste aspecto, seria uma “antecipação ao resultado das eleições”, como afirmou o senador Jorge Seif (PL-SC). 

 

Essa estratégia já havia sido confirmada por diversas vezes pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O dirigente vinha trabalhando para lançar candidaturas fortes ao Senado, com a intenção de conquistar a maior bancada e ter força para levar à frente os pedidos de impeachment. 

 

O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro por diversas vezes desde o ano passado vinha estimulando essa estratégia, de conquistar pelo menos uma vaga de senador em cada um dos 27 estados brasileiros. Bolsonaro disse em eventos públicos que a ideia do seu grupo era a de aumentar a representatividade da direita no Senado, para facilitar ações como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.

 

Em outubro de 2026, o Senado passará por uma renovação de dois terços de suas cadeiras, com a eleição de dois senadores por estado. Na última eleição com mudança de dois terços das cadeiras, em 2018, o Senado assistiu à maior renovação da sua história. 

 

Naquela eleição, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição, três não conseguiram manter o mandato. Desde a redemocratização do país não aconteceu um pleito que levasse tantas caras novas para o tapete azul do Senado. No total, das 54 vagas em disputa em 2018, 46 foram ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.

 

Para as eleições de 2026, é esperada uma repetição de uma renovação alta, mas desta vez com outro ingrediente: é possível que os partidos de direita e de centro-direita conquistem a hegemonia das cadeiras em disputa. 

 

Caso a maioria dos ministros do STF acompanhe a decisão de Gilmar Mendes, uma expressiva vitória de senadores de direita dificilmente teria utilidade para a abertura de processos de impeachment. Somente haveria essa possibilidade caso a direita alcance 54 ou mais cadeiras no Senado, contando as que serão disputadas em 2026 e as demais que entrarão em disputa apenas em 2030. 

 

O Senado, atualmente, possui maioria dos partidos de centro, como PSD, MDB, PP, União e Podemos. No total, esse grupo domina a Casa, com 46 cadeiras, embora mais da metade dos senadores desses partidos votem fechados com o governo Lula.

 

Os partidos de esquerda juntos detém apenas 16 cadeiras no Senado, ou cerca de 20% do total. Já a oposição declarada (PL, PSDB e Novo) possui 19 senadores, ou 22% da composição do Senado. 

 

Para alcançar os 54 apoios necessários, portanto, a oposição e os partidos de direita terão que alcançar uma expressiva votação nas urnas de outubro de 2026.

 

Levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela como pode ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa. 

 

Esses nomes ainda podem mudar até outubro de 2026, portanto a simulação é apenas com base no cenário existente no momento, a partir de pesquisas de institutos nacionais.

 

Confira abaixo como está a disputa, com os estados divididos por região:

 

REGIÃO NORTE

 

ACRE (Paraná Pesquisas)

  • Gladson Cameli (PP) - 42,4%
  • Marcio Bittar (PL) - 24,8%
  • Jorge Viana (PT) - 23,7%
  • Jéssica Sales (MDB) - 21,2%
  • Mara Rocha (MDB) - 20,3%

 

AMAPÁ (Paraná Pesquisas)

  • Rayssa Furlan (MDB) - 60,9%
  • Lucas Barreto (PSD) - 45,1%
  • Randolfe Rodrigues (PT) - 38,6%
  • Waldez Góes (PDT) - 17,2%

 

AMAZONAS (Real Time Big Data)

  • Eduardo Braga (MDB) - 21%
  • Alberto Neto (PL) - 21%
  • Wilson Lima (União Brasil) - 18%
  • Marcos Rotta (Avante) - 8%
  • Marcelo Ramos (PT) - 8%

 

PARÁ (Paraná Pesquisas)

  • Helder Barbalho (MDB) - 49,3%
  • Éder Mauro (PL) - 32,5%
  • Celso Sabino (União Brasil) - 20,7%
  • Zequinha Marinho (Podemos) - 19,6%
  • Paulo Rocha (PT) - 15,6%

 

RONDÔNIA (Real Time Big Data)

  • Coronel Marcos Rocha (União Brasil) - 22%
  • Silvia Cristina (PP) - 20%
  • Confúcio Moura (MDB) - 15%
  • Bruno Bolsonaro Scheid (PL) - 14%

 

RORAIMA (Real Time Big Data)

  • Teresa Surita (MDB) - 27%
  • Antonio Denarium (PP) - 24%
  • Chico Rodrigues (PSB) - 13%
  • Mecias de Jesus (Republicanos) - 11%

 

TOCANTINS (Real Time Big Data)

  • Wanderley Barbosa (Republicanos) - 24%
  • Eduardo Gomes (PL) - 19%
  • Alexandre Guimarães (MDB) - 12%
  • Vicentinho Junior (PP) - 12%
  • Carlos Gaguim (União Brasil) - 11%

 

REGIÃO NORDESTE

 

ALAGOAS (Real Time Big Data)

  • Renan Calheiros (MDB) - 26%
  • Davi Davino (Republicanos) - 21%
  • Alfredo Gaspar (União Brasil) - 18%
  • Arthur Lira (PP) - 13%

 

BAHIA (Real Time Big Data)

  • Rui Costa (PT) - 28%
  • Jaques Wagner (PT) - 14%
  • Angelo Coronel (PSD) - 14%
  • João Roma (PL) - 13%
  • Márcio Marinho (Republicanos) - 4%

 

CEARÁ (Real Time Big Data)

  • Roberto Cláudio (União Brasil) - 20%
  • Alcides Fernandes (PL) - 16%
  • Eunício Oliveira (MDB) - 14%
  • José Guimarães (PT) - 14%
  • Priscila Costa (PL) - 10%

 

MARANHÃO (Real Time Big Data)

  • Carlos Brandão (Sem partido) - 27%
  • Weverton Rocha (PDT) - 19%
  • Lahesio Bonfim (Novo) - 15%
  • Andre Fufuca (PP) - 11%
  • Eliziane Gama (PSD) - 7%

 

PARAÍBA (Real Time Big Data)

  • João Azevêdo (PSB) - 30%
  • Veneziano Vital do Rego (MDB) - 22%
  • Marcelo Queiroga (PL) - 14%
  • Nabor Wanderley (Republicanos) - 9%
  • Major Fábio (Novo) - 5%

 

PERNAMBUCO (Instituto Alfa Inteligência)

  • Humberto Costa (PT) - 26%
  • Eduardo da Fonte (PP) - 18%
  • Anderson Ferreira (PL) - 14%
  • Jo Cavalcanti (Psol) - 14%
  • Silvio Costa Filho (Republicanos) - 12%

 

PIAUÍ (Real Time Big Data)

  • Marcelo Castro (MDB) - 29%
  • Julio Cesar (PSD) - 20%
  • Ciro Nogueira (PP) - 19%
  • Tiago Junqueira (PL) - 11%

 

RIO GRANDE DO NORTE (Real Time Big Data)

  • Styvenson Valentim (PSDB) - 22%
  • Fátima Bezerra (PT) - 15%
  • Álvaro Dias (Republicanos) - 14%
  • Carlos Eduardo Alves (PSD) - 13%
  • Dra. Zenaide Maia (PSD) - 13%

 

SERGIPE (Real Time Big Data)

  • Rodrigo Valadares (União Brasil) - 14%
  • Edvaldo Nogueira (PDT) - 14%
  • Eduardo Amorim (PSDB) - 12%
  • André Moura (União Brasil) - 12%
  • Alessandro Vieira (MDB) - 9%
  • Rogério Carvalho (PT) - 9%

 

REGIÃO CENTRO-OESTE

 

DISTRITO FEDERAL (Paraná Pesquisas)

  • Michelle Bolsonaro (PL) - 34,1%
  • Ibaneis Rocha (MDB) - 30,2%
  • Leila do Vôlei (PDT) - 23,2%
  • Érika Kokay (PT) - 21,4%
  • Fred Linhares (Republicanos) - 20,7%

 

GOIÁS (Real Time Big Data)

  • Gracinha Caiado (União) - 30%
  • Gustavo Gayer (PL) - 18%
  • Gustavo Medanha (PSD) - 9%
  • Adriana Accorsi (PT) - 9%
  • Major Victor Hugo (PL) - 8%
  • Vanderlan Cardoso (PSD) - 6%

 

MATO GROSSO (Real Time Big Data)

  • Mauro Mendes (União Brasil) - 49%
  • Janaína Riva (MDB) - 37%
  • Carlos Fávaro (PSD) - 20%
  • Jayme Campos (União Brasil) - 17%
  • José Medeiros (PL) - 13%

 

MATO GROSSO DO SUL (Real Time Big Data)

  • Reinaldo Azambuja (PL) - 31%
  • Capitão Contar (PL) - 18%
  • Nelsinho Trad (PSD) - 16%
  • Simone Tebet (MDB) - 12%
  • Soraya Thronicke (Podemos) - 9%

 

REGIÃO SUDESTE

 

ESPÍRITO SANTO (Real Time Big Data)

  • Renato Casagrande (PSB) - 33%
  • Sérgio Meneghelli (Republicanos) - 15%
  • Da Vitória (PP) - 11%
  • Fabiano Contarato (PT) - 10%
  • Maguinha Malta (PL) - 8%
  • Marcos do Val (Podemos) - 6%

 

MINAS GERAIS (Paraná Pesquisas)

  • Aécio Neves (PSDB) - 29%
  • Carlos Viana (Podemos) - 26,4%
  • Maurício do Vôlei (PL) - 18,3%
  • Rogério Correia (PT) - 14,7%
  • Eros Biondini (PL) - 13,6%
  • Alexandre Silveira (PSD) - 9,6%

 

RIO DE JANEIRO (Real Time Big Data)

  • Flávio Bolsonaro (PL) - 27%
  • Claudio Castro (PL) - 27%
  • Pedro Paulo (PSD) - 12%
  • Marcelo Crivella (Republicanos) - 11%
  • Benedita da Silva (PT) - 11%

 

SÃO PAULO (Real Time Big Data)

  • Fernando Haddad (PT) - 19%
  • Capitão Derrite (PP) - 18%
  • Marina Silva (Rede) - 12%
  • Coronel Mello Araújo (PL) - 11%
  • Ricardo Salles (Novo) - 11%
  • Paulo Serra (PSDB) - 7%
  • Paulinho da Força (Solidariedade) - 4%

 

REGIÃO SUL

 

PARANÁ (Real Time Big Data)

  • Ratinho Jr. (PSD) - 31%
  • Cristina Graeml (União Brasil) - 14%
  • Deltan Dallagnol (Novo) - 13%
  • Filipe Barros (PL) - 13%
  • Gleisi Hoffmann (PT) - 10%
  • Zeca Dirceu (PT) - 8%

 

RIO GRANDE DO SUL (Real Time Big Data)

  • Eduardo Leite (PSDB) - 19%
  • Manuela D´Ávila (Psol) - 16%
  • Paulo Pimenta (PT) - 15%
  • Marcel van Hatten (Novo) - 15%
  • Sanderson (PL) - 12%
  • Luiz Carlos Heinze (PP) - 6%

 

SANTA CATARINA (Real Time Big Data)

  • Carlos Bolsonaro (PL) - 21%
  • Carol de Toni (PL) - 18%
  • Esperidião Amin (PP) - 14%
  • Décio Lima (PT) - 14%
  • Tânia Ramos (Psol) - 5%
Após acordo com Carlos Muniz Filho, Ivan Cordeiro é considerado “fora do PL” e deve procurar novo partido em 2026
Foto: Reprodução

O presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, vereador Ivan Cordeiro (PL), terá que buscar um novo partido a partir do próximo ano, conforme confidenciado por lideranças do PL ao Bahia Notícias. Segundo fontes da reportagem, a decisão que vem “de cima”, veio após o edil firmar acordo para apoiar a candidatura a deputado federal de Carlos Muniz Filho (Sem partido), filho do presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB).

 

A relação entre Cordeiro e o PL já vinha se desgastando nos últimos meses e sua saída da legenda bolsonarista já era aguardada pelas lideranças. Contudo, o apoio a Muniz Filho, sem consultar a “alta cúpula”, foi visto como a gota d’água.

 

"Ivan Cordeiro vai sair. Já firmou seu acordo com o filho de Muniz para a candidatura a federal”, disse uma fonte do PL.

 


Reunião entre Ivan Cordeiro, Carlos Muniz Filho e lideranças do interior | Foto: Redes Sociais

 

Ainda este ano, o vereador chegou a afirmar que “não apoiaria” o candidato indicado pelo partido nas eleições de 2026. Na oportunidade, o edil também declarou que “não respondia mais” pelo partido em Vitória da Conquista.

 

“Não respondo mais pelo PL de Conquista. Isso é até justo, na medida em que, de fato, temos nos distanciado. Não irei apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido. Aqueles que vou apoiar não representam necessariamente a direita e muito menos o bolsonarismo", declarou Ivan.

 

Apesar de ter posteriormente recuado publicamente da declaração, lideranças do PL identificaram que o vereador mantinha articulações “independentes”, causando insatisfações com membros do diretório estadual. Uma medida adotada pelo presidente do partido na Bahia, João Roma, foi determinar a retirada de Cordeiro do comando do PL na cidade.

 

A ordem ocorreu um dia após o edil se encontrar com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola.

 

Em setembro, o Bahia Notícias informou que o rompimento entre Ivan e o PL teria participação do deputado estadual Vitor Azevedo (PL), que, apesar de ser filiado ao partido bolsonarista, é integrante da base de Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com fontes ligadas ao governo e ao PL, o parlamentar atuava como um elo entre o vereador e João Roma.

 

SUBSTITUTO?
Nesta terça-feira (2), João Roma, convidou o marido da prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União), para se filiar ao partido e disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia nas eleições de 2026. O advogado Wagner Lemos já tinha sido lançado como pré-candidato ao legislativo estadual em agosto, mas, até o momento, ainda não possui filiação partidária.

 

Em contato com a reportagem do Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias, Roma confirmou que realizou o convite e ainda aguarda o retorno.

 

“Convidamos o Wagner Lemos para o partido, ele ficou de avaliar”, declarou Roma.

 

Segundo a reportagem, o gesto é visto nos bastidores como uma tentativa do PL de ampliar sua base no Sudoeste baiano, aproximando ainda mais a sigla de lideranças com mandato e influência regional. Caso aceite o convite, Wagner Lemos poderá ser um dos nomes do partido na disputa por uma cadeira na AL-BA.

 

O lançamento da pré-candidatura de Wagner no final de agosto gerou uma tensão entre o PSDB e o União Brasil. Isso se deve, pois o líder da oposição na AL-BA, Tiago Correia, possui como um de seus redutos eleitorais o município de Vitória da Conquista, sua cidade natal. Na época, se ventilou nos bastidores uma possibilidade de racha entre os tucanos e a base do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União).

João Roma convida marido da prefeita de Vitória da Conquista para se filiar ao PL e disputar vaga na AL-BA em 2026
Foto: Divulgação / PL

O presidente do PL na Bahia, João Roma, convidou o marido da prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União), para se filiar ao partido e disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nas eleições de 2026. O advogado Wagner Lemos já tinha sido lançado como pré-candidato ao legislativo estadual em agosto, mas, até o momento, ainda não possui filiação partidária.

 

Em contato com a reportagem do Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias, Roma confirmou que realizou o convite e ainda aguarda o retorno.

 

“Convidamos o Wagner Lemos para o partido, ele ficou de avaliar”, declarou Roma.

 

Segundo a reportagem, o gesto é visto nos bastidores como uma tentativa do PL de ampliar sua base no Sudoeste baiano, aproximando ainda mais a sigla de lideranças com mandato e influência regional. Caso aceite o convite, Wagner Lemos poderá ser um dos nomes do partido na disputa por uma cadeira na AL-BA.

 

O lançamento da pré-candidatura de Wagner no final de agosto gerou uma tensão entre o PSDB e o União Brasil. Isso se deve, pois o líder da oposição na AL-BA, Tiago Correia, possui como um de seus redutos eleitorais o município de Vitória da Conquista, sua cidade natal. Na época, se ventilou nos bastidores uma possibilidade de racha entre os tucanos e a base do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União).

 

Em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, da Band, no início de setembro, Correia revelou que a pré-candidatura de Wagner Lemos causou “surpresa”, mas evitou falar em racha na base de ACM Neto.

 

“É lógico que essa informação pegou a todos de surpresa, não só o meio político, como também a imprensa. Ninguém esperava que o Wagner quisesse ser candidato a deputado estadual. É totalmente legítimo o desejo de Wagner a deputado, ninguém pode tirar esse desejo dele. É legítimo também a prefeita querer lançar o marido dela candidato. Mas é claro que a gente foi pego de surpresa dado a todo o esforço e trabalho que a gente tem na cidade, buscando expectativa nas próximas eleições”, disse o parlamentar.

Moraes determina fiscalização das marmitas entregues a Bolsonaro pela Polícia Federal
Foto: EBC

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal passe a registrar e fiscalizar todas as marmitas entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (1).

 

Moraes também autorizou o cadastramento das três pessoas responsáveis por fornecer a alimentação especial ao ex-presidente, que deverão assinar um termo de responsabilidade. Segundo o despacho, caberá à Polícia Federal definir o horário das entregas e registrar o que for recebido.

 

A família de Bolsonaro afirma que ele segue uma dieta específica por orientação médica. “Ele precisa de uma alimentação especial por causa do fluxo intestinal, por causa das sequelas da cirurgia”, disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) após visitá-lo em 25 de novembro.

Projeto na Câmara de Salvador pode multar bar que não tiver placa com informação sobre couvert artístico
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um projeto de lei foi apresentado na Câmara Municipal de Salvador pode multar restaurantes e outros estabelecimentos por cobrança indevida de couvert artístico. 

 

Na proposta apresentada à Câmara no dia 17 de novembro, foi sugerido que os estabelecimentos fixem em locais visíveis e de fácil acesso ao público a informação contendo o valor do couvert artístico.

 

O descumprimento da lei, caso seja aprovada pela Câmara, pode acarretar em uma advertência por escrito, uma multa de até R$ 5 mil em caso de reincidência e a suspensão temporária do alvará de funcionamento.

 

"O pagamento do couvert artístico é opcional, cabendo ao consumidor decidir se deseja permanecer no ambiente e usufruir da apresentação, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor", afirma a proposta.

 

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), é um direito básico do cliente que esteja exposto de forma clara: "a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem".

 

A proposta indica a forma de sinalização que deve ser feita pelo estabelecimento que deseja cobrar couvert artístico:

I – Ser fixadas na entrada e interior do estabelecimento, em locais de destaque;
II – Conter letras legíveis, com tamanho mínimo de 3cm de altura;
III – Estar redigidas em linguagem clara e objetiva.

 

Para a advogada especialista em Direito do Consumidor, Betânia Miguel Teixeira Cavalcante, o projeto deixa claro que o couvert artístico não é obrigatório. Segundo ela, a proposta apenas legitima e organiza uma prática que já acontece nos bares e restaurantes.

 

“O couvert artístico não é obrigatório ao consumidor, e o Projeto de Lei confirma essa natureza opcional. Entretanto, é importante ressaltar que a nova regulamentação não proíbe nem restringe a cobrança do couvert artístico pelos estabelecimentos. Ao contrário, o PL é legítimo e organiza essa prática tradicional nos bares e restaurantes da cidade. A exigência de placas informativas e transparência nos cardápios protege tanto o consumidor quanto o estabelecimento, reduzindo conflitos e garantindo previsibilidade na relação de consumo”, contou ela.

 

A especialista reforça que o ponto central da proposta é garantir transparência, permitindo que o cliente saiba com antecedência que será cobrado pela taxa, no caso, pela apresentação musical, e possa decidir se quer permanecer no local ou não.

 

“O principal direito previsto no projeto de lei é o direito à informação, assegurando que o consumidor tenha acesso claro e prévio ao valor do couvert artístico. A cobrança deve aparecer de forma destacada no cardápio e na nota fiscal. Para os estabelecimentos, isso representa uma segurança jurídica importante: ao optar por permanecer no ambiente onde há apresentação musical e onde os valores estão claramente expostos, o consumidor concorda com as condições oferecidas pelo local. Essa transparência evita mal-entendidos, diminui questionamentos no fechamento da conta e contribui para uma relação mais harmoniosa entre cliente e restaurante”, pontuou a advogada.

 

Além disso, Betânia explica que a regulamentação também protege os músicos que se apresentam nos locais que cobram o couvert, evitando conflitos ou recusas de pagamento por parte do cliente, já que o valor segue diretamente para o artista.

 

“A regulamentação reforça a clareza das informações e a previsibilidade da cobrança, fatores que beneficiam também os artistas. Quando as regras são transparentes, reduz-se o risco de recusas ou reclamações sobre o pagamento do couvert artístico, o que protege a remuneração dos músicos. Com isso, os restaurantes podem manter programações musicais de qualidade e estabelecer acordos estáveis com os artistas que se apresentam. Além disso, o projeto de lei não interfere nas negociações privadas entre estabelecimentos e artistas, permitindo diversos modelos de contratação, como cachê fixo, percentuais do couvert ou arranjos híbridos”, declarou.

 

Em 2024, a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 117/2023, que estabelece regras para o repasse do couvert a artistas que se apresentam em estabelecimentos comerciais.

 

A proposta, apresentada pelo deputado Rubens Otoni (PT-GO), indicava que o valor do couvert deveria ser totalmente repassado ao artista contratado pelo estabelecimento, além de obrigar os estabelecimentos a apresentarem um relatório de presença de público e pagantes.

 

"A remuneração de artistas de diversas matizes, principalmente cantores, mediante cobrança direta do consumidor final e repasse de couvert artístico ao artista é praxe no Brasil. Contudo, a classe artística tem reclamado dificuldades com esta forma de remuneração, inúmeras são as dificuldades apresentadas, sendo as mais comuns, retenção dos valores cobrados a título de couvert artístico, inviabilização de fiscalização por colaborador indicado pelo artista, falta de transparência por parte das casas e dificuldades no recebimento."

 

Atualmente, a PL 117/2023 aguarda a designação de relator(a) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Leandro de Jesus abre ação contra edital do Governo que envia estudantes de Medicina para Cuba
Foto: Divulgação

O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) ingressou, nesta terça-feira (18), com uma Ação Popular pedindo a suspensão imediata do Edital nº 01/2025, lançado pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) em parceria com a Secretaria da Saúde (SESAB) e a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). O programa prevê custeio integral das despesas para que estudantes baianos cursem Medicina em Cuba. 

 

O valor, repassado diretamente ao governo cubano, inclui mensalidades, hospedagem, alimentação, seguro, passagens aéreas e bolsa mensal por um período de até seis anos. Segundo informações apuradas pelo Bahia Notícias, o investimento total será de R$ 21.584.142,90 (R$ 21,5 milhões) para custear os estudos de 60 alunos baianos de baixa renda na Escola Latino-Americana de Medicina (Elam)

 

A iniciativa, anunciada pelo governo Jerônimo Rodrigues (PT), é classificada pelo parlamentar como ilegal, imoral e totalmente inconstitucional. No documento encaminhado ao Judiciário, Leandro sustenta que o Estado da Bahia criou “um programa milionário sem qualquer lastro legal, sem lei específica, sem previsão orçamentária e sem estudo de impacto financeiro”, o que violaria a Constituição, a Lei de Responsabilidade Fiscal e normas estaduais.

 

Segundo o deputado, o edital também apresenta critérios político-ideológicos, já que exige comprovação de engajamento em movimentos sociais e carta de recomendação assinada. Para ele, o modelo “fere a impessoalidade e cria uma seleção orientada por alinhamento político e não por mérito ou igualdade de oportunidades”.

 

A Ação Popular argumenta que o Acordo Básico Brasil (OEI), que baseia o Edital, trata de cooperação técnica e não autoriza o financiamento de cursos de graduação fora do país, configurando, segundo o parlamentar, “desvio de finalidade e violação do próprio objeto da parceria”.

 

Na peça, o deputado pede liminar para suspender imediatamente o edital, a portaria e qualquer execução ou repasse financeiro relacionado ao programa. Ele ainda requer a anulação definitiva da iniciativa e a responsabilização dos agentes públicos envolvidos por eventuais danos ao patrimônio público.

 

Para Leandro, o caso representa “um desvio inaceitável da finalidade do dinheiro público” e inaugura “um perigoso precedente de financiamento político travestido de programa educacional”, conclui o parlamentar.

Passados dois meses desde aprovação da urgência, projeto da anistia segue sem previsão de quando será votado
Foto: Reprodução Vídeo Redes Sociais

 

Há exatos dois meses foi aprovada por 311 votos a urgência para a votação, no plenário da Câmara dos Deputados, do projeto que impõe a anistia aos presos e condenados pelos crimes do 8 de janeiro de 2023. O requerimento foi votado no dia 17 de setembro, e de lá pra cá, apesar de diversos apelos de líderes da oposição, o projeto não foi pautado para ser apreciado pelos deputados. 

 

O relator do projeto, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), ainda não apresentou o seu parecer ao projeto. Paulinho já disse que seu relatório não irá propor anistia a quem foi condenado pelos crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro, mas apenas reduzir o tempo de cumprimento das penas. 

 

Nesta semana em que a urgência completa dois meses o projeto novamente não entrará na pauta de votações. O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), agendou apenas um projeto para ser apreciado na semana, que é a proposta de lei antifacção, de autoria do governo. 

 

Em entrevista à CNN nesta segunda (17), Hugo Motta disse que o projeto da anistia deve voltar a ser discutido os próximos dias. O presidente da Câmara afirmou que a oposição e o PL têm se mostrado favorável a uma redução de penas para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

 

“Esse é um tema que deve voltar a ser discutido nos próximos dias. Nós precisamos ter essa ideia do texto para que a partir daí os líderes, o colégio de líderes, possam se posicionar acerca desse tema. Os integrantes da oposição, do PL, voltaram a se mobilizar favoráveis até a apreciação dessa matéria”, disse Motta.

 

Apesar da declaração de Motta, os líderes do PL, em público, afirmam que não aceitam que o projeto seja alterado para que envolva apenas a dosimetria das penas. O PL insiste que a Câmara aprove uma anistia ampla e geral a todos os envolvidos, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

 

A posição do PL, entretanto, não é acompanhada pela maioria dos parlamentares. Uma pesquisa divulgada na última sexta (14) pelo Ranking dos Políticos mostra que 48,2% dos senadores e 36,5% dos deputados avaliam que “não será aprovada nenhuma medida” relacionada à anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. 

 

Segundo a pesquisa, entre os deputados, apenas 7,5% apostam na aprovação de uma anistia ampla ainda em 2025 e 12,1% em 2026. No Senado, apenas 3,7% acreditam na aprovação este ano e 7,4% até 2026. 

 

A alternativa vista como mais possível pelos parlamentares é a redução de penas. Para 2025, 13,1% dos deputados e 3,7% dos senadores consideram viável essa medida. Em relação a 2026, os percentuais sobem para 18,7% e 29,6%, respectivamente.

AL-BA aprova por unanimidade proposta do MP-BA para reestruturação do sistema de Justiça no interior
Foto: Ronne Oliveira / Bahia Notícias; Divulgação / ALBA

A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (11), o conjunto de propostas encaminhadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) voltadas à reorganização da estrutura do sistema de Justiça no interior do estado.

 

Os projetos, enviados à Casa pelo procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, têm como objetivo adequar a atuação ministerial ao crescimento populacional e ao aumento da demanda processual em diversas regiões, além de ampliar a eficiência na prestação jurisdicional.

 

Entre as principais medidas está a criação de uma quinta Promotoria de Justiça em Brumado, obtida por meio da transformação da Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente, atualmente sediada em Jequié. Segundo o MP-BA, a mudança não implicará em novos gastos nem na criação de cargos, apenas na redistribuição de atribuições.

 

A iniciativa busca atender à elevação das demandas judiciais em Brumado, impulsionadas pela inauguração do conjunto penal local e pela instalação de uma segunda vara criminal. De acordo com o órgão, a reestruturação permitirá reforçar o atendimento no município sem comprometer a atuação ambiental na região de Jequié.

 

O projeto também prevê a criação de uma promotoria para atuar na nova unidade judiciária de Feira de Santana, convertida em Segunda Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e a extinção de uma promotoria de Fazenda Pública em Salvador, com redistribuição das atribuições entre outras unidades.

 

Com a aprovação pela AL-BA, as propostas seguem agora para sanção e implementação.

Aliados aconselham Tarcísio de Freitas a permanecer no Republicanos e evitar associação direta com o PL de Bolsonaro
Foto: Divulgação / Republicanos

Aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, têm aconselhado que ele permaneça no Republicanos e não migre para o Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, com vistas às eleições de 2026.

 

Segundo pessoas próximas ao governador, a recomendação é que Tarcísio continue no atual partido, especialmente caso decida disputar a Presidência da República no próximo ano. A avaliação é de que o Republicanos lhe permitiria projetar uma imagem de perfil mais moderado, em contraste com o PL, que reforçaria uma percepção de alinhamento à extrema direita.

 

De acordo com esses aliados, o governador já contaria com o apoio do eleitorado bolsonarista, uma vez que sua eventual candidatura dependerá do aval de Bolsonaro. O principal desafio, portanto, seria conquistar o eleitor de centro, considerado essencial em uma disputa nacional.

Projeto na CMS propõe que motoristas recebam aviso imediato quando o carro for guinchado em Salvador
Foto: Antônio Queirós/CMS

O Projeto de Indicação nº 476/2025, em tramitação na Câmara Municipal de Salvador, pode mudar as regras para remoção de veículos por infrações na capital baiana. A proposta prevê que os proprietários sejam notificados imediatamente, por WhatsApp, SMS, ligação telefônica ou adesivo no local, sempre que o veículo for removido. A execução da medida ficaria sob responsabilidade da Transalvador.

 

A iniciativa busca resolver uma queixa comum dos soteropolitanos: motoristas que descobrem tardiamente que seus carros foram guinchados, sem saber quem fez a remoção, para onde o veículo foi levado ou como recuperá-lo.

 

De acordo com o texto, a notificação deve conter informações essenciais como o órgão responsável pela remoção, o motivo da infração e o endereço do pátio onde o veículo foi levado, em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro e as resoluções do Contran.

 

O autor da proposta, vereador João Cláudio Bacelar, também sugere ampliar o sistema eletrônico da Transalvador, permitindo que motoristas consultem dados por QR Codes instalados em placas de Zona Azul e proibição de estacionamento.

 

“Ninguém deveria sair de casa para trabalhar e voltar sem saber onde está o próprio carro. Transparência é obrigação do poder público. Se a tecnologia permite avisar o motorista na hora, por que isso ainda não acontece? A cidade só tem a ganhar com um sistema rápido, claro e acessível”, afirmou o vereador.

 

O projeto ainda recomenda que a Prefeitura divulgue previamente a lista dos pátios credenciados, organizados por região, facilitando o processo de retirada dos veículos.

 

Após passar pelas comissões temáticas, a proposta será encaminhada para votação em plenário.

Deputado baiano propõe conceder Comenda Dois de Julho a Cláudio Castro após megaoperação no RJ
Foto: Divulgação

O deputado estadual Leandro de Jesus (PL-BA) apresentou, nesta quinta-feira (30), um projeto de resolução que propõe conceder a Comenda Dois de Julho ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Casto (PL-RJ). A mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) reconhece personalidades que prestam serviços de grande relevância à Bahia, ao Brasil e à sociedade.

 

Na justificativa do projeto, Leandro de Jesus cita a atuação “firme e corajosa” de Cláudio Castro no combate ao crime organizado, com destaque a megaoperação deflagrada nesta semana contra a facção criminosa Comando Vermelho, que se tornou a ação mais letal da história brasileira, com 121 mortes contabilizadas. 

 

Segundo o parlamentar, o êxito da operação representou um duro golpe contra o crime organizado. “A iniciativa reforça a importância da cooperação federativa no enfrentamento das organizações criminosas que transcendem fronteiras estaduais, e o governador Cláudio Castro tem sido um exemplo de liderança e compromisso com a ordem pública”, ressaltou o deputado.

 

Leandro de Jesus afirmou ainda que conceder a Comenda Dois de Julho ao governador é um ato de justiça e reconhecimento. “É uma forma de agradecer pela contribuição concreta à segurança dos baianos e de valorizar quem, com coragem e determinação, enfrenta o crime e defende a vida”, afirmou.

Em reunião de emergência, governo federal firma parceria com Rio de Janeiro para combate ao narcotráfico após megaoperação
Foto: Reprodução / TV Globo

O Governo Federal firmou, nesta quarta-feira (29), uma parceria técnica com o governo estadual do Rio de Janeiro para contribuir com as investigações sobre os resultados da “Operação Contenção”, que deixou mais de 130 pessoas mortas na capital fluminense, e intensificar o combate ao narcotráfico. A parceria foi firmada após uma reunião de emergência entre o governador estadual Cláudio Castro (PL) e os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança) e Rui Costa (Casa Civil). 

 

“Tivemos um diálogo importante. Se o problema é nacional, o Rio de Janeiro é um dos principais focos. Daqui saiu uma proposta concreta: a criação de um Escritório Emergencial de Enfrentamento ao Crime Organizado”, anunciou o governador Cláudio Castro.

 

Ele explica que o novo escritório será coordenado por representantes do governo do estado e do governo federal. “A ideia é que nossas ações sejam 100% integradas a partir de agora, inclusive para vencermos possíveis burocracias. Vamos integrar inteligências, respeitar as competências de cada órgão, mas pensando em derrubar barreiras para, de fato, fazer segurança pública”, destaca.

 

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que a participação do governo federal será pautada no intercâmbio de profissionais especializados para fortalecer as investigações e ações de segurança pública.

 

“Colocamos à disposição do governador e das autoridades de segurança peritos criminais que podem ser mobilizados pela Força Nacional e também de outros estados. Médicos legistas, odontólogos, peritos. Também temos bancos de dados no que diz respeito a DNA, balística, tudo isso estamos colocando à disposição do governador”, afirmou.

 

O ministro da Justiça afirmou também que o governo federal vai ampliar o número de agentes da Polícia Federal e da Força Nacional no estado, como resposta à escalada da violência.

 

“Durante a crise, já aumentamos o efetivo da Polícia Federal no entorno da capital em pelo menos 50 integrantes. Em breve, enviaremos outro número equivalente. Claro que temos um número relativamente pequeno para patrulhar todo o território, mas, nesta situação de emergência, vamos ampliar. Também vamos aumentar, dentro do possível, o número de integrantes da Força Nacional”, detalha.

 

Após divergências sobre um suposto pedido de suporte do governo fluminense, o ministro da Justiça pontuou ainda que foi estabelecido o modus operandi de solicitação de suporte entre os entes: O senhor governador certamente fará um pedido para que nós, dentro das nossas possibilidades, façamos isso. Essa é a rotina: o governador solicita, nós estimamos os números disponíveis e autorizamos o deslocamento dessas forças”, completa.

PL retoma pressão sobre Motta por anistia aos condenados do 8 de janeiro
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Partido Liberal (PL) decidiu voltar a pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pela votação do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. A decisão foi comunicada pelo líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), nesta sexta-feira (24). O recuo acontece apenas dois dias após o partido ter prometido uma trégua sobre o tema, motivado pela publicação do acórdão do julgamento de Bolsonaro pelo STF na quarta-feira (22).

 

Sóstenes Cavalcante informou que retomará as cobranças a Motta já na próxima reunião de líderes, prevista para a semana que vem. O objetivo do partido é levar o projeto para votação no plenário da Câmara durante a primeira semana de novembro.

 

A mudança de postura ocorreu após o Supremo Tribunal Federal publicar o acórdão do julgamento de Jair Bolsonaro no caso da trama golpista. Segundo o líder do PL, esse fato justifica que o processo de anistia seja "acelerada", pois o documento abre prazo para os últimos recursos no caso.

 

O recuo do PL acontece apenas um dia depois de o partido ter adotado uma postura mais moderada. Na terça-feira (21), a legenda havia fechado acordo com Hugo Motta para diminuir a pressão sobre a pauta da anistia, o que ficou evidente durante a reunião de líderes realizada naquela tarde. Na ocasião, nenhum representante da oposição cobrou a inclusão do tema na agenda de votações.

 

Durante o acordo estabelecido entre o PL e o presidente da Câmara, ficou definido que a oposição só voltaria a cobrar a votação da anistia após conquistar apoio dos parlamentares de centro para a proposta.

 

Na reunião de terça-feira, o líder do PL na Câmara havia explicado que a estratégia era construir uma base mais ampla antes de pressionar pela votação. "Alinhamos com o Hugo Motta que vamos construir com o centro antes. Quando pedir para pautar, vamos aprovar com mais de 290 votos novamente", disse o líder do PL na terça-feira.

 

Com a publicação do acórdão pelo STF, a estratégia do partido mudou. Agora, Sóstenes planeja apresentar um substitutivo ao projeto da dosimetria das penas, que tem como relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP). A nova proposta prevê uma anistia "ampla, geral e irrestrita".

 

O PL, partido de Jair Bolsonaro, considera que a publicação do acórdão pelo Supremo Tribunal Federal torna mais urgente a aprovação da anistia. Isso justifica o abandono da trégua acordada anteriormente com o presidente da Câmara.

 

A retomada da pressão pelo PL ocorrerá formalmente na próxima semana, durante a reunião de líderes da Casa. Nesse encontro, Sóstenes Cavalcante pretende oficializar o pedido para que Hugo Motta inclua o projeto na pauta de votações do plenário.

Conselho de Ética da Câmara arquiva pedido de cassação de Eduardo Bolsonaro com voto da maioria
Foto: Edu Mota / Brasília

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, por 11 votos a 7, o parecer do deputado Marcelo Freitas (União-MG) que recomendou o arquivamento do pedido de cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), anunciou que vai recorrer da decisão do Conselho.

 

O deputado Eduardo Bolsonaro ainda é alvo de outras três representações contra ele que também pedem a cassação do mandato. Essas representações ainda terão seu calendário de tramitação decidido pelo presidente do Conselho, Fábio Schiochet (União Brasil-CE). 

 

A representação arquivada nesta quarta foi apresentada pelo líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Lindbergh Farias (PT-RJ), que pediu a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro por “ataques verbais a instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal (STF), e por tentar influenciar autoridades estrangeiras a impor sanções contra o Brasil”.

 

Marcelo Freitas, relator escolhido para seguir com a ação contra Eduardo Bolsonaro, votou pelo arquivamento do processo. Freitas disse não ter enxergado quebra de decoro de Eduardo Bolsonaro. 

 

O relator disse que “o ato de opinar, discordar ou denunciar, mesmo que em território estrangeiro, não constitui infração ética, mas exercício legítimo do mandato representativo, conforme reconhecem as democracias mais estáveis e maduras do mundo”.

 

Após a apresentação do parecer, na semana retrasada, o PT pediu o afastamento de Freitas do caso, mas o pedido foi indeferido pelo presidente do Conselho de Ética, Fábio Schiochet (União Brasil-CE). Em resposta, o líder do partido na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), recorreu contra a decisão.

 

Lindbergh pontuou que o relator não tinha atitude de imparcialidade, por possuir relação pública de amizade com Eduardo, além de ter mostrado “fidelidade irrestrita ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)”. Marcelo de Freitas negou que tenha tido relação de amizade com o deputado federal.

 

A reunião do Conselho de Ética contou com diversos pronunciamentos contra e a favor do deputado Eduardo Bolsonaro. Para deputados governistas e de esquerda, o deputado do PL estaria atuando de forma ilegal nos Estados Unidos e desde fevereiro exerce o mandato sem estar presente presencialmente na Câmara, além de ter tentado interferir no julgamento do pai dele, Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal. 

 

Já os parlamentares de direita seguiram os argumentos apresentados pelo relator, e afirmaram que Eduardo Bolsonaro em nenhum momento teria infringido a Constituição ou o Regimento Interno da Câmara, com palavras ou atos. 

 

O presidente do Conselho de Ética, Fábio Schiochet, abriu ao deputado Eduardo Bolsonaro a possibilidade de fazer a própria defesa durante a reunião. O parlamentar, entretanto, não participou da reunião de forma online. 
 

STF retoma investigação contra Valdemar Costa Neto por trama golpista
Foto: Gustavo Moreno/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal determinou, nesta terça-feira (21), a retomada da investigação contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por sua possível participação em uma trama golpista. A decisão durante o julgamento que a Corte condenou sete réus do núcleo 4, incluindo Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, contratado pelo Partido Liberal em 2022.

 

O núcleo 4 é acusado de disseminar notícias falsas e promover instabilidade política a favor de uma tentativa de golpe de Estado. A proposta partiu do ministro Alexandre de Moraes, durante voto a favor da condenação de Moretzsohn. Em sua fala, o ministro identificou elementos suficientes para investigar a possível participação de Valdemar em crimes contra o Estado Democrático de Direito.

 

Ao propor a reabertura do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes afirmou: "Uma vez confirmada a condenação de Carlos Cesar Rocha, que devemos extrair cópias da decisão e de todo o acervo probatório para remessa para a PET 12100 para, nos termos do artigo 18 do Código de Processo Penal, [sugiro] reabrirmos a investigação e a análise dos crimes de organização criminosa e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em relação ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto".

 

O caso está relacionado à ação apresentada pelo PL na Justiça Eleitoral após o pleito de 2022, quando o partido solicitou a anulação dos votos de parte das urnas eletrônicas. O pedido fundamentava-se em um relatório elaborado pelo Instituto Voto Legal, que questionava a integridade das urnas fabricadas antes de 2020.

 

O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou a ação e aplicou multa de aproximadamente R$ 23 milhões ao partido por litigância de má-fé. A ação visava anular apenas os votos do segundo turno das eleições presidenciais, sem questionar o primeiro turno, quando o PL elegeu 99 deputados federais.

 

Sobre a ação apresentada pelo PL no TSE, Moraes declarou: "Segundo o Partido Liberal, essas urnas de antes de 2020 foram fraudadas. Elas direcionavam votos e as urnas depois de 2020, não. E por que isso? Porque as urnas antes de 2020, segundo eles, teriam dado mais votos ao candidato Lula e as outras ao candidato Bolsonaro". O ministro completa: "Eu digo isso realmente com dor no coração, mas essa é uma das coisas mais bizarras que a Justiça Eleitoral já recebeu".

 

A Polícia Federal indiciou Valdemar por suposta participação na tentativa de golpe de Estado. Durante as investigações, o dirigente partidário foi preso por posse ilegal de arma, tendo os agentes também encontrado uma pepita de ouro em sua posse.

 

No relatório final da investigação, a Polícia Federal afirma que coube a Valdemar "financiar, divulgar perante a imprensa e endossar a ação judicial que corroborava a atuação da rede de 'especialistas' que subsidiaram 'estudos técnicos' que comprovariam supostas fraudes nas eleições presidenciais de 2022".

 

O inquérito prosseguirá com a premissa de que o relatório encampado pelo PL para tentar reverter no TSE o resultado das eleições integrava uma trama golpista para manter Bolsonaro na Presidência da República.

 

Na denúncia da PGR, consta que "a organização criminosa sabia do falseamento de dados, mas que, até o momento, não se haja estabelecido que o presidente do Partido também o soubesse". Apesar do indiciamento pela Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República não incluiu Valdemar na lista dos denunciados pela trama golpista. Na denúncia apresentada pelo procurador Paulo Gonet, há menção apenas ao partido, junto aos nomes de Bolsonaro e Walter Braga Netto, sem citar nominalmente o presidente do PL.

PT do Rio de Janeiro tenta convencer Neguinho da Beija-Flor a se candidatar ao Senado, mas cantor é filiado ao PL
Foto: Reprodução Redes Sociais

Depois de ter anunciado sua aposentadoria como intérprete nos desfiles de carnaval da escola Beija-Flor de Nilópolis, Neguinho da Beija-Flor, de 75 anos, pode enveredar pela carreira política em 2026. O vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, está conduzindo uma articulação para convencer o veterano intérprete a se candidatar ao Senado no Rio de Janeiro pelo partido do presidente Lula. 

 

A ideia do vice-presidente do PT é transformar Neguinho da Beija-Flor no grande nome da esquerda para enfrentar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que lidera todas as pesquisas para ser reeleito em 2026. O PT do Rio de Janeiro já discute a possibilidade de incluir o nome do sambista em pesquisas de intenção de voto para testar sua viabilidade eleitoral.

 

Washington Quaquá declarou em suas redes sociais que a candidatura do mais famoso intérprete do carnaval carioca contaria com apoio expressivo dentro do partido. A movimentação de Quaquá, entretanto, pode atrapalhar os planos do PT de apostar na candidatura da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), que também vem aparecendo bem colocada nas últimas pesquisas.

 

“Para tirar Flávio Bolsonaro do Senado, Neguinho da Beija-Flor é candidato. Um cara do povo, com raiz na Baixada, que entende o Rio. Um candidato para unir”, declarou Quaquá em suas redes sociais em foto ao lado do sambista.

 

O vice-presidente do PT destaca que Neguinho da Beija-Flor representa “um símbolo de identidade e resistência cultural da Baixada Fluminense”. O dirigente afirma que a trajetória do intérprete, que ganhou diversos títulos com a sua escola, é marcada pela ligação com Nilópolis e com a Baixa Fluminense. 

 

“Sua popularidade e reconhecimento como voz do povo dão a ele uma base social significativa, capaz de mobilizar apoios e unir diferentes setores em torno de sua candidatura”, diz Quaquá.

 

Apesar da intenção do grupo de petistas do Rio de Janeiro de contar com Neguinho da Beija-Flor no partido, será preciso primeiro convencer o sambista a deixar a sigla inimiga. Segundo o colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, Neguinho é filiado, desde 2013, ao PL, partido que hoje representa o bolsonarismo. Na certidão de filiação de Neguinho, a situação dele consta como “regular” na legenda do ex-presidente.
 

Vitor Azevedo defende Ivan Cordeiro após João Roma determinar retirada da presidência do PL de Conquista: “Saiu pela culatra"
Foto: Divulgação

O deputado estadual Vitor Azevedo (PL) saiu em defesa do presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro (PL), após a notícia de que o vereador teria sido afastado da presidente municipal de legenda. A determinação foi publicada nesta quarta-feira (1º), pelo presidente do PL na Bahia, João Roma, um dia após o edil se reunir com o governador Jerônimo Rodrigues (PT).

 

Segundo Azevedo, Ivan Cordeiro nunca foi presidente do PL em Conquista. Conforme o parlamentar, a presidência do diretório municipal é ocupado pelo advogado Flávio Farias de Carvalho. 

 

"Acho que tentaram atacar Ivan por conta de uma agenda institucional, mas o tiro saiu pela culatra. Levei ontem Ivan ao governador para uma agenda institucional, para uma pauta de investimentos para Vitória da Conquista. Nem falamos sobre política, sobre 2026. Quem se colocou contra essa audiência é contra Vitória da Conquista", afirmou o deputado.

 

Embora seja do PL, Vitor Azevedo está na base do governo Jerônimo desde o início de 2023.

 

Mais cedo, o Bahia Notícias publicou que o presidente do PL na Bahia, João Roma, determinou a retirada do vereador e presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro, do comando do partido na cidade. 

 

A determinação ocorreu um dia após o edil se encontrar com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola.

Ivan Cordeiro é retirado da presidência do PL de Vitória da Conquista após encontro com Jerônimo Rodrigues
Foto: Reprodução / CMVC

O presidente do PL na Bahia, João Roma, determinou a retirada do vereador e presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro, do comando do partido na cidade. A determinação ocorreu nesta quarta-feira (1º), um dia após o edil se encontrar com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola.

 

Nos últimos meses, já havia um afastamento entre Cordeiro e Roma. No início de setembro, ao Bahia Notícias, o vereador chegou a afirmar que "não respondia mais" pelo PL no município e que não iria apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido.

 

"Não respondo mais pelo PL de Conquista. Isso é até justo, na medida em que, de fato, temos nos distanciado. Não irei apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido. Aqueles que vou apoiar não representam necessariamente a direita e muito menos o bolsonarismo", declarou Ivan.

 

Para o lugar de Cordeiro na presidência do PL, Roma indicou o procurador-geral da Câmara Municipal, Flávio Faria. A vice-presidência será ocupada por Tayna Tatyara Rodrigues Campos Andrade, que foi candidata a vereadora pela legenda nas eleições do ano passado. O secretário será Osmario Lacerda Ferraz De Melo, também candidato no pleito de 2024. 

 

As mudanças, inclusive, já constam no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

 

REUNIÃO E ROMPIMENTO
Na terça (30), Ivan Cordeiro apareceu em um momento amistoso com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) em vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, o governador celebrou o encontro e informou que foram debatidos investimentos em Vitória da Conquista.
 

 

"Que alegria receber aqui no gabinete esses vereadores, nós tratamos aqui de temas estratégicos importantes para o desenvolvimento de [Vitória da Conquista]. Quero garantir a vocês que a gente não vai abrir mão de poder continuar zelando com investimento na área de pavimentação, de água, de saúde, de segurança, foi a pauta que tratamos aqui", celebra o governador.

 

Conforme informações obtidas pela reportagem, o rompimento entre Ivan e o PL teria participação do deputado estadual Vitor Azevedo (PL), que, apesar de ser filiado ao partido bolsonarista, é integrante da base de Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com fontes ligadas ao governo e ao PL, o parlamentar atuava como um elo entre o vereador e João Roma.

 

Apesar de rumores para uma possível adesão ao governo de Jerônimo, Cordeiro negou a possibilidade de apoiar o governador em 2026, indicando a preferência por uma “terceira via”.

 

“Na Bahia, o momento político não apresenta como alternativas apenas ACM Neto e Jerônimo Rodrigues”, disse Cordeiro, ao reforçar que o grupo que representa está em busca de novas lideranças para disputar o governo. Ele citou nomes como o ex-deputado federal José Carlos Aleluia e o ex-ministro João Roma. 

VÍDEO: Presidente da Câmara de Conquista aparece em diálogo amistoso com o governador Jerônimo Rodrigues
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O cenário de Conquista parece diferente a partir desta terça-feira (30), quando, em um vídeo, o presidente da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro (PL), aparece em um momento amistoso com o governador Jerônimo Rodrigues (PT). O registro ocorre após rumores de aproximação de Cordeiro com o governo do estado.

 

Vale lembrar que o líder do legislativo havia descartado publicamente qualquer alinhamento com o governo petista em 2026. E chama atenção a posição do presidente da Câmara aliado ferrenho do ex-ministro João Roma (PL).

 

Uma liderança da cidade afirmou ao Bahia Notícias (BN) que o governador deve receber um 'título de cidadão Conquistense por volta do dia 10 de novembro'. Na gravação, ocorre após a exibição de um diálogo amistoso entre Cordeiro e o governador, sugerindo uma abertura política que o vereador havia negado.

 

"Que alegria receber aqui no gabinete esses vereadores, nós tratamos aqui de temas estratégicos importantes para o desenvolvimento de [Vitória da Conquista]. Quero garantir a vocês que a gente não vai abrir mão de poder continuar zelando com investimento na área de pavimentação, de água, de saúde, de segurança, foi a pauta que tratamos aqui", celebra o governador.

 

Confira: 

 

RELAÇÕES PRÉ-ELEIÇÃO

O momento parece ter ocorrido por acaso, já que Cordeiro participava de uma reunião com a Secretaria de Relações Institucionais do Estado da Bahia (SERIN-BA), com a presença do secretário Adolpho Loyola e outras figuras de Conquista.

 

Nas últimas semanas, Cordeiro foi categórico ao afirmar que não estaria com o atual governo nas eleições de 2026, defendendo a construção de uma "terceira via" na Bahia. 

 

A aproximação com Jerônimo Rodrigues chama atenção pelo fato de o grupo político da prefeita Sheila Lemos (União), do qual Ivan Cordeiro é aliado declarado ao nível municipal, ser parte da oposição estadual liderada por ACM Neto, cujo principal objetivo é derrotar o grupo do PT em 2026.

Eduardo Bolsonaro ameaça buscar sanções contra Hugo Motta e diz que será candidato a presidente em 2026
Foto: Reprodução/Redes sociais

Após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrar a indicação, pelo PL, do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como liderança da minoria, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista nesta terça-feira (23), que vai “levantar a temperatura em cima dele”. O deputado, que está desde fevereiro nos Estados Unidos, se referiu a buscar sanções do governo Donald Trump a Motta.

 

Eduardo Bolsonaro afirmou que a decisão do presidente da Câmara teria se dado por conta de “extorsão” que ele estaria sofrendo do ministro Alexandre de Moraes.  

 

“Temos que levantar a temperatura em cima dele [Motta]. Se ele está indo por esse caminho, temos que seguir com as ferramentas que temos aqui”, disse ao portal Metrópoles.

 

Na última terça (16), a oposição na Câmara anunciou a indicação de Eduardo para a liderança da minoria na casa. A medida foi uma forma de tentar driblar a perda do mandato por faltas, e permitir que ele continue como deputado mesmo à distância.

 

Em sua decisão, Hugo Motta afirmou que o exercício do mandato é inerentemente presencial, e a função de Líder “o é com ainda maior intensidade”. 

 

“A ausência física do parlamentar do país o impede de exercer prerrogativas e deveres essenciais à Liderança, tornando seu exercício meramente simbólico e em desacordo com as normas regimentais”, diz a decisão de Motta.

 

O presidente da Câmara citou ainda em sua decisão algumas atividades incompatíveis com o exercício remoto da liderança na Câmara. Entre essas atividades estariam a atuação em plenário e nas comissões.

 

Na entrevista dada nesta tarde, Eduardo Bolsonaro disse que tem a intenção de disputar a Presidência da República em 2026, caso o seu pai não seja anistiado. Fez a ponderação, no entanto, de que o “sistema” atua para condená-lo em colegiados do STF e inviabilizar a sua candidatura.

 

O deputado também repetiu o discurso de “perseguição política” e disse que só retornará ao Brasil caso aprovada uma anistia ampla. “Fora isso, volto direto para a cadeia, e eu não sou bandido. Não vou pagar por uma perseguição de insanos que querem se perpetuar no poder”, concluiu.
 

Lindbergh critica oficialização de Eduardo Bolsonaro como líder da Minoria: “Deputado fantasma”
Foto: Edu Mota / Bahia Notícias

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ) criticou a decisão que oficializou Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como novo líder da Minoria na Casa, mesmo residindo nos Estados Unidos desde fevereiro. A indicação foi articulada pelo PL nesta terça-feira (16) após Caroline de Toni (PL-SC) abrir mão do cargo em favor do colega de bancada.

 

Segundo Lindbergh, a manobra tem o objetivo de evitar a cassação do deputado por faltas em sessões plenárias. “Um deputado à distância, um deputado fantasma, que agora vai evitar uma cassação porque virou um líder, um líder ausente, isso é um absurdo. Em qualquer lugar do mundo esse cara estaria cassado”, declarou.

 

O petista também acusou Eduardo Bolsonaro de atuar contra os interesses nacionais. “Ele está trabalhando lá fora contra o Brasil, para prejudicar as instituições aqui. Espero que a presidência da Câmara não aceite essa imoralidade”, afirmou.

 

Em conversa com a imprensa, Lindbergh ainda voltou a se posicionar contra a proposta de anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro, que pode ter sua urgência votada nesta semana. 

 

“A gente quer acabar, de uma vez por todas, com esse assunto da anistia. Ninguém aguenta mais. Houve um julgamento, Bolsonaro foi condenado há mais de 27 anos. Então a gente espera que amanhã exista voto suficiente para enterrar definitivamente esse projeto”, disse o parlamentar.

Roma não vê "dificuldades" em relação com União Brasil após confirmar Flávio Matos como candidato a deputado federal
Foto: Max Haack / Divulgação

Consolidando o processo de estreitar relações políticas com o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, o presidente do PL na Bahia, João Roma, não vê dificuldades na candidatura de Flávio Matos a deputado federal pelo Partido Liberal. Na avaliação do ex-ministro da Cidadania e ex-parlamentar, a relação entre os partidos não deve ser afetada em 2026, ao que considera movimento "natural" no xadrez eleitoral.

 

Isso porque, no mês de julho, Flávio Matos trocou o União Brasil pelo PL, levantando dúvidas sobre o clima entre as siglas para o pleito do próximo ano, em especial em Camaçari, município da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Por lá, além do apoio maciço do União Brasil, Flávio Matos contou com esforços conjuntos do grupo político aliado a ACM Neto e Bruno Reis na tentativa de ser eleito prefeito. Apesar disso, foi derrotado em segundo turno por Luiz Caetano (PT).

 

"Ele é uma grande opção para deputado federal, ele é pré-candidato atualmente a deputado federal, não só para representar a Camaçari, como toda a Bahia, um jovem, dinâmico, que defende suas ideias, e eu não vejo maiores dificuldades em relação a isso, são processos naturais, e eu acho que vai ser uma grande força para que a gente possa justamente poder fazer a mudança verdadeira na nossa Bahia", disse Roma em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Nos bastidores, a tensão criada com a eventual candidatura de Flávio se deve também a uma eventual ruptura do acordo firmado no ano passado. Segundo o ex-prefeito de Camaçari e principal padrinho de Flávio até então, Elinaldo Araújo (União), o compromisso estabelecido para Camaçari foi com os deputados Paulo Azi e Manuel Rocha, ambos do União Brasil. O primeiro busca a reeleição e tem base consolidada no município, e o segundo pretende deixar a Assembleia Legislativa (AL-BA) para alçar novos voos na Câmara dos Deputados.

 

O ex-gestor chegou a citar mudanças no comportamento do aliado desde a derrota nas urnas em 2024. "Eu tenho dito que tem três Flávios: o vereador, o candidato e o pós-eleição. Eu não tenho que falar do Flávio vereador nem do Flávio candidato. O Flávio pós-eleição… eu acho que ele vem se perdendo, ouvindo os 'palpiteiros e os cientistas políticos'", declarou.

 

Recentemente o Bahia Notícias mostrou que a candidatura de Flávio Matos pode impactar a divisão de votos em Camaçari. Segundo informações obtidas pela reportagem, a repartição seria em 60% para Azi e 40% para Manuel, conforme alinhamento com Elinaldo. No entanto, interlocutores do União Brasil na cidade já apontam que ambos já trabalham com margens menores no número de votos no município e recalculam a distribuição para conseguir êxito na disputa eleitoral.

João Roma vê condenação de Bolsonaro como “suprema injustiça” e volta a falar em votação de anistia no Congresso
Foto: Max Haack / Divulgação

O ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL, comentou o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.

 

“Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição”, afirmou.

 

A declaração foi feita durante o 3º Congresso Nacional Direito e Sustentabilidade, realizado em Salvador.

 

Na avaliação do dirigente, a situação fortalece o debate sobre anistia no Congresso. “Acho que isso desencadeia um movimento ainda mais forte sobre a votação do processo de anistia no Congresso Nacional e isso está sensibilizando sem dúvida nenhuma o povo brasileiro para um novo rumo não só na Bahia, como no Brasil”, disse.

 

Roma acrescentou que o cenário atual gera insegurança jurídica e prejudica a imagem internacional do país.
“Então nós percebemos que muitas pessoas estão enxergando que as coisas não vão bem no Brasil, que o Brasil hoje sofre em especial com essa insegurança jurídica, que deprecia ao país como um todo (…) E todos esses ataques, em especial aos direitos humanos, não vão passar despercebidos. Então nós estamos na nossa tarefa de levar essas informações à população, debater sobre isso e discutir o futuro da Bahia e do Brasil”, destacou.

 

No caso do cenário local, o presidente estadual do PL afirmou que a legenda reúne nomes expressivos no estado.
“O PL tem muitos nomes na Bahia, não só uma bancada de deputados federais, deputados estaduais, líderes. Você tem o prefeito Jânio Natal, tem muitos personagens que atuam no nosso partido”, declarou.

 

Sobre a definição de espaços e candidaturas, Roma reafirmou sua pré-candidatura ao governo da Bahia e disse manter diálogo com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. “Naturalmente, como já noticiei antes, eu tenho mantido conversas com o ex-prefeito ACM Neto, conversando sobre o futuro da Bahia e do Brasil. E não só é uma possibilidade que nós possamos buscar uma convergência para fazer um enfrentamento ao PT, como eu acho que é uma grande torcida e trabalhamos para que isso seja possível”, afirmou.

 

“O PT, nesses 20 anos, não conseguiu melhorar a vida do baiano, fez bonitas propagandas no período eleitoral, mas infelizmente não entregou o que promete. Acho que o povo baiano já está sufocado com esse descaso com o futuro do nosso estado”, acrescentou.

Marcos do Val nega interlocução com Luiz Fux após acusações
Foto: Reprodução / Agência Brasil e Senado

O senador Marcos do Val (PL-ES) negou, na noite desta quarta-feira (10), as acusações de que teria se reunido com o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), para “combinar uma defesa de Jair Bolsonaro” durante a avaliação do processo da trama golpista. Segundo acusações de internautas, o senador teria revelado o encontro durante uma live na manhã desta quarta-feira (10). Em nota, o parlamentar negou o ocorrido. 

 

“Em minha live e em todas as minhas ações públicas, reafirmo o que sempre defendi: democracia, Constituição e devido processo legal. A minha interlocução com o ministro Luiz Fux, na condição de senador da República com um ministro do STF, ocorreu exclusivamente por canais institucionais e registrados: e-mail institucional do meu gabinete para o e-mail oficial do gabinete do ministro. Não houve contato por WhatsApp ou por meios informais”, destacou.

 

Em sequência, ele destaca que o conteúdo da conversa não continha sugestões de interferências no processo legal do Supremo: “Jamais solicitei, sugeri ou discuti o sentido de voto de qualquer ministro. Não tratei de mérito de processos. Minha atuação foi informativa e institucional, voltada à proteção da Constituição, ao respeito às garantias e à previsibilidade necessária ao Brasil”, destacou. 

 

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Em um vídeo que veio à tona nas redes sociais nesta quarta, o senador aparece afirmando que “Disse a ele o seguinte: converse com os seus colegas ministros sobre a gravidade dos crimes que Alexandre está cometendo (…) caso perceba que de fato vai iniciar uma mudança de rumos da sua postura dentro do STF, você não entrará na lista que vai ser apresentada onde estarão todos os outros ministros sem visto”, teria dito na transmissão.

 

A manifestação oficial do senador ocorre no mesmo dia em que o ministro Luiz Fux declara seu voto contra a ação penal contra o núcleo 1 da trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro do Supremo foi ao encontro do posicionamento do relator, o ministro Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino. 

 

Ao final da nota, o Marcos do Val adicionou uma cópia do email enviado ao ministro: “O Brasil precisa de previsibilidade; alertar para riscos externos protege nossa economia e democracia.", diz um trecho. "O que eu levei a autoridades brasileiras foram alertas institucionalmente legítimos sobre impactos internacionais reais – hoje materializados em políticas públicas dos EUA (revogações de visto e sanções por violações a liberdades e devido processo). Isso não é pedir voto; é pedir respeito às garantias e segurança jurídica, o que protege a democracia brasileira.", escreveu em seguida.

 

Confira a nota na íntegra: 

PL define estratégias distintas sobre anistia: deputados querem acelerar na Câmara e senadores aguardam movimentação
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Deputados do PL afirmaram que vão intensificar, nas próximas semanas, a articulação para levar a proposta de anistia à votação na Câmara dos Deputados. Já no Senado, parlamentares da legenda ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro informaram que não devem priorizar o tema neste momento.

 

Segundo senadores do PL, a discussão está concentrada na Câmara e a ideia é aguardar a aprovação pelos deputados para, só então, iniciar a pressão sobre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

 

Parlamentares da legenda avaliam ainda que Alcolumbre buscou se antecipar a essa movimentação ao anunciar, na semana passada, a intenção de apresentar um projeto de anistia “alternativo” e menos abrangente. A informação foi divulgada nesta quarta (10) pelo Metrópoles.

Presidente da Câmara de Conquista descarta apoio a Jerônimo Rodrigues em 2026: “Não estarei com o governo”
Foto: Reprodução

O presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), Ivan Cordeiro (PL), descartou a possibilidade de apoiar a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2026. Em pronunciamento nesta quarta-feira (3), o edil defendeu uma “terceira via” e afirmou que a política baiana não pode se resumir ao atual governador e ao ex-prefeito ACM Neto (União).

 

Segundo o presidente da Câmara legislativa conquistense, se o presidente do PL, João Roma, confirmar sua candidatura, contará com seu apoio irrestrito.

 

“Na Bahia, o momento político não apresenta como alternativas apenas ACM Neto e Jerônimo Rodrigues”, disse Cordeiro, ao reforçar que o grupo que representa está em busca de novas lideranças para disputar o governo. Ele citou nomes como o ex-deputado federal José Carlos Aleluia e o ex-ministro João Roma. 

 

Ao ser questionado sobre seu posicionamento em relação ao governo estadual, Ivan Cordeiro foi categórico ao negar qualquer possibilidade de alinhamento com Jerônimo Rodrigues, reforçando que sua atuação política seguirá em outra direção. 

 

“A decisão sobre o candidato a governador ainda não será tomada agora, mas posso assegurar que não estarei com o atual governo”, afirmou.

 

O posicionamento veio após o Bahia Notícias informar que o vereador poderia apoiar o governador em 2026, visando se afastar do bolsonarismo. À reportagem, o presidente da CMVC chegou a afirmar que “não apoiaria” nenhum candidato ligado ao PL e a disse que não “respondia mais” pelo partido em Conquista.

 

"Não respondo mais pelo PL de Conquista. Isso é até justo, na medida em que, de fato, temos nos distanciado. Não irei apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido. Aqueles que vou apoiar não representam necessariamente a direita e muito menos o bolsonarismo", declarou Ivan.

 

No pronunciamento desta terça, Ivan garantiu também que seguirá acompanhando as orientações da prefeita Sheila Lemos (União), enquanto, no plano federal, mantém diálogo com o pré-candidato Carlos Muniz Filho (Sem partido). 

PL sofre revés em Conquista e presidente da Câmara de Vereadores pode apoiar Jerônimo em 2026
Foto: Divulgação

O presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro (PL), pode apoiar o governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2026, em um movimento para se afastar do bolsonarismo. Em entrevista ao Bahia Notícias, o vereador afirmou que "não responde mais" pelo PL no município e que não irá apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido.

 

"Não respondo mais pelo PL de Conquista. Isso é até justo, na medida em que, de fato, temos nos distanciado. Não irei apoiar nenhum candidato indicado pela cúpula do partido. Aqueles que vou apoiar não representam necessariamente a direita e muito menos o bolsonarismo", declarou Ivan.

 

Apesar da indicação de possível apoio a Jerônimo, o vereador reforçou que ainda não tomou uma decisão e irá aguardar a definição das candidaturas: "Vou esperar mais um pouco para tomar uma posição sobre a majoritária", ressaltou.

 

Conforme informações obtidas pela reportagem, o rompimento entre Ivan e o PL teria participação do deputado estadual Vitor Azevedo (PL), que, apesar de ser filiado ao partido bolsonarista, é integrante da base de Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com fontes ligadas ao governo e ao PL, o parlamentar atuava como um elo entre o vereador e o presidente do partido na Bahia, João Roma.

 


Foto: Reprodução
 

Inclusive, Ivan já afirmou que também irá apoiar a reeleição de Azevedo na AL-BA nas eleições do próximo ano. De saída do PL, o deputado ainda não confirmou seu futuro partidário, mas, conforme noticiado anteriormente pelo Bahia Notícias, existe uma gama de opções com legendas da base do governador.

 

A reportagem tentou entrar em contato com o presidente do PL, João Roma, para conhecer o posicionamento da sigla sobre as movimentações de Ivan Cordeiro, mas não foi respondida até o fechamento do texto. O espaço segue aberto para posicionamentos.

 

MUNIZ NO JOGO
Em uma articulação conduzida pelo próprio Vitor, Ivan também irá marchar com a candidatura de Carlos Muniz Filho (sem partido), herdeiro do presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), a deputado federal. O anúncio foi feito nas redes sociais na última sexta-feira (29).

 

Na publicação, Cordeiro aparece em uma foto ao lado de Muniz Filho e de outros vereadores de Vitória da Conquista.
 

Eduardo Bolsonaro deve deixar o PL se Tarcísio disputar presidência pelo partido
Fotos: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados e Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse que Tarcísio de Freitas (Republicanos) contou a ele e a alguns governadores que, caso decida disputar a presidência, deve se filiar à legenda. A declaração foi recebida de forma negativa pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e sua cúpula, pois acabam enxergando essa movimentação como uma tentativa de excluir Jair Bolsonaro (PL) da política.

 

Em entrevista à coluna de Bela Megale, o ex-apresentador Paulo Figueiredo, grande aliado de Eduardo, relatou à coluna que o deputado tem grandes chances de sair do PL caso isso ocorra. 

 

"Essa chance aumenta se Tarcísio for para o PL. Caso isso ocorra, Eduardo deixará o partido e irá para outra legenda para ser candidato à Presidência por outro partido", afirmou. 

 

O governador vem afirmando que vai disputar a reeleição do estado de São Paulo.

Após atritos por anos, deputada Roberta Roma e ACM Neto se reconciliam publicamente
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A deputada federal Roberta Roma (PL) e ACM Neto (União Brasil) demonstraram uma possível reconciliação ao aparecerem juntos em uma foto, postada nas redes sociais da deputada. A publicação sinaliza um contato amigável após um período de dois anos de distanciamento e divergências políticas.

 

Na legenda, a deputada sugere que, apesar dos conflitos, "o propósito de vida falou mais alto" e "o amor voltou a imperar", em uma clara referência ao fim das desavenças. "Quem diria que depois de tantas farpas, viriam abraços?", questiona a parlamentar.

 

O atrito entre os dois líderes políticos se intensificou durante as eleições estaduais de 2022, quando o marido de Roberta, o ex-ministro João Roma, e ACM Neto foram adversários diretos na disputa pelo governo da Bahia. A campanha foi marcada por trocas de acusações duras e críticas públicas.

 

Na época, João Roma chegou a afirmar que Neto não estava "psicologicamente preparado para governar o estado", enquanto ACM Neto o classificou como "desleal" e movido por "sede de poder". Apesar da tensão e o silêncio de Roberta com uma "decepção" no conflito político, João Roma declarou apoio a Neto no segundo turno das eleições, em uma clara tentativa de união contra o governador Jerônimo Rodrigues (PT).

 

RELEMBRE A RELAÇÃO

A aproximação atual contrasta diretamente com o rompimento público que marcou a relação entre o grupo político de João Roma, marido da deputada, e ACM Neto. Por mais de duas décadas, Roma foi um dos principais aliados de Neto, atuando inclusive como seu chefe de gabinete na Prefeitura de Salvador, mas a amizade chegou ao fim em 2021.

 

A ruptura ocorreu quando João Roma aceitou o convite para ser ministro do governo de Jair Bolsonaro, contra a vontade de ACM Neto. O ex-prefeito, que é padrinho de um dos filhos de Roma, classificou a decisão como uma "traição política" e uma "decepção indescritível". A vereadora Roberta Caires (Patriota), aliada de Neto, chegou a acusar o ministro de ingratidão.

 

A própria Roberta Roma já se manifestou sobre o fim da amizade: "Tínhamos uma relação pessoal de mais de 20 anos. Fui testemunha da dedicação de João a Neto durante todo esse tempo. A decepção que senti depois da declaração dada, após a nomeação, foi algo indescritível", disse ela.

 

O conflito político atingiu seu auge durante as eleições de 2022, quando tanto João Roma quanto ACM Neto se candidataram ao governo da Bahia. A disputa foi marcada por críticas, com Roma questionando a capacidade de Neto de governar o estado, enquanto Neto o acusava de deslealdade.

 

Apesar das críticas, João Roma declarou voto em ACM Neto no segundo turno, o que foi visto como uma primeira tentativa de reaproximação. João Roma já havia admitido publicamente que uma reaproximação com Neto seria inevitável para as definições do cenário político de 2026. A foto postada por Roberta Roma confirma que o diálogo político já foi retomado.

 

Festa do Divino Espírito Santo pode ser transformada em Patrimônio Cultural e Imaterial da Bahia
Foto: Divulgação/ Pascom Diocese de Barreiras

A Bahia pode ter um novo Patrimônio Cultural e Imaterial. Uma proposta foi apresentada pelo deputado estadual Ricardo Rodrigues (PSD) para reconhecer a Festa do Divino Espírito Santo, preservando e valorizando a tradição cultural, religiosa e popular do estado.

 

A proposta foi apresentada no dia 19 de agosto e a situação do PL 25924/2025 é em tramitação.

 

Foto: Divulgação

 

Considerada uma das festas mais antigas e expressivas manifestações religiosas e culturais do Brasil, a Festa do Divino Espírito Santo, que tem mais de 250 anos de história, costuma ser realizada, em geral, no período de Pentecostes, e foi incorporada a cultura brasileira após ter sido trazida pelos colonizadores portugueses. Porém, em cada região do país, ela adotou características próprias.

 

Em Salvador, ela é realizada no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, e marcada pelo encontro entre o sagrado e o profano, e envolve missas, procissões, cortejos, folias, levantamento de mastros, coroação do Imperador do Divino, distribuição de alimentos, além de músicas, danças, culinária típica e expressões populares que fortalecem os laços de fraternidade e identidade cultural, com a duração de sete domingos de atividades.

 

Foto: Ascom AL-BA/ Agência AL-BA

 

"Além de sua relevância histórica e comunitária, a Festa também desempenha importante papel econômico e turístico, movimentando o comércio, a gastronomia, o artesanato e atraindo visitantes interessados na riqueza de sua tradição. Esse aspecto a consolida como manifestação cultural de grande valor, unindo preservação do patrimônio imaterial e desenvolvimento sustentável. O reconhecimento oficial da Festa do Divino Espírito Santo como Patrimônio Cultural e Imaterial não apenas valoriza uma tradição secular, mas também garante sua preservação para as futuras gerações, reforçando o compromisso do poder público com a proteção da memória, da diversidade e da identidade cultural do nosso povo", afirma o deputado.

 

A convenção do título de 'Patrimônio Imaterial' dará a Festa do Divino Espírito Santo: a salvaguarda do patrimônio; o respeito ao patrimônio cultural imaterial das comunidades, grupos e indivíduos envolvidos; a conscientização no plano local, nacional e internacional da importância do patrimônio cultural imaterial e de seu reconhecimento recíproco; e a cooperação e a assistência internacionais.

 

Foto: Divulgação

 

Com o título, Poder Público poderá, por meio de seus órgãos competentes, promover ações de apoio, preservação, incentivo e divulgação da Festa do Divino Espírito Santo, em parceria com associações, entidades religiosas, culturais e a comunidade local. 

 

Já com o Poder Executivo, fica a autorização para promover ações e parcerias com instituições estaduais, de modo a buscar incentivos ao estudo, viabilizando pesquisas, projetos, campanhas e eventos que incentivem e promovam a realização da festa.

De saída do PL, Vitor Azevedo tem “leque” de possibilidades com partidos da base de Jerônimo, mas prega cautela
Foto: Max Haack/ Ag. Haack

Com sua saída do Partido Liberal (PL) mais que anunciada, o deputado estadual Vitor Azevedo está avaliando opções entre os partidos que compõem a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Conforme apuração do Bahia Notícias, o parlamentar foi convidado por "quase todas" as legendas governistas, mas, segundo pessoas próximas, ele estaria "fazendo contas" para definir a melhor escolha.

 

A reportagem apurou que ao menos cinco partidos já convidaram Azevedo: MDB, PDT, Podemos, PSD e Solidariedade. No momento, o deputado não tem uma preferência definida e demonstra paciência para aguardar a janela partidária de 2026.

 

Até o momento, três pontos são considerados certos em sua decisão:

1 - Sua saída do PL;
2 - A busca pela reeleição como deputado estadual; e
3 - A filiação a um partido da base do governo.

 

Além de sua análise numérica, o deputado deve se reunir com o secretário de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola, para definir sua próxima sigla. A expectativa é que a conversa também garanta o apoio da gestão estadual para sua reeleição.

 

Em 2022, Vitor Azevedo obteve uma votação expressiva, com 67.847 votos, ainda associado ao bolsonarismo, sendo o candidato a deputado estadual do PL mais bem votado. Caso consiga manter o mesmo desempenho, o parlamentar teria votos suficientes para se eleger por qualquer partido da base do governador.

 

Entre as legendas governistas, o MDB teve a maior "nota de corte" em 2022, com o menos votado, Matheus Ferreira, recebendo 60.214 votos. Em contrapartida, o partido com o menor número de votos mínimos foi o Solidariedade, que elegeu Pancadinha com 27.338 votos.

 

Seguindo o fluxo, o colega de partido e de Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) de Azevedo, Raimundinho da JR, já confirmou sua saída do PL na janela partidária de 2026 para ingressar no Solidariedade.

 

Vale lembrar que, em novembro de 2024, os dois deputados foram alvo de um processo disciplinar interno no PL, que poderia resultar em um pedido de expulsão, justamente por suas posturas ideológicas divergentes na Assembleia.

Raissa Soares anuncia pré-candidatura à Câmara dos Deputados pelo PL na Bahia
Foto: Divulgação

A médica Raissa Soares, que se candidatou ao Senado pelo PL em 2022, confirmou, nesta quinta-feira (14), que disputará uma vaga de deputada federal pela Bahia em 2026. O anúncio foi feito pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, após encontro realizado na quarta-feira (13), em Brasília.

 

“Se tudo der certo, ela será a minha candidata a deputada federal pela Bahia. Será muito importante tê-la em Brasília para continuar a ajudar os baianos”, afirmou Valdemar Costa Neto, nas redes sociais, citando o histórico de Raissa.

 

Em 2022, conquistou mais de um milhão de votos nas eleições ao Senado. “Minha candidatura segue as diretrizes e orientações do presidente Jair Bolsonaro e do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, refletindo a força do PL. Meu foco é contribuir com projetos que beneficiem diretamente a Bahia e o Brasil”, afirmou Raissa.

 

A médica destacou ainda que seu compromisso é fortalecer o PL, atuar em pautas de direita e conservadoras, e desenvolver projetos que facilitem a vida da população, protejam as famílias e melhorem a saúde na Bahia e no Brasil.

 

Com o apoio de Valdemar Costa Neto, Raissa projeta que o PL consiga eleger quatro, ou até cinco deputados federais na Bahia.

Em articulação para 2026, Eduardo Bolsonaro demonstra apoio à candidatura de Leandro de Jesus no Congresso: “Conte comigo meu amigo”
Foto: Reprodução / Redes sociais

Uma das principais figuras do bolsonarismo na Bahia, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) recebeu o apoio público de figuras ligadas a cúpula do bolsonarismo, incluindo o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Repercutindo uma reportagem especial do Bahia Notícias, o representante do PL na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) afirmou: “Seja qual for a missão 2026, cumprirei com muito orgulho”.

 

“Eu afirmo, Eduardo é um amigo-irmão e estarei na missão junto com ele, venha o que vier. Tenho orgulho de estar caminhando ao seu lado, lutando pelo resgate do Brasil contra a tirania.”, diz ainda a publicação. 

 

Em resposta, o “03” de Jair Bolsonaro se manifestou: “TMJ, Leandro. Há espaço para bolsonaristas na Bahia sim. Conte com meu apoio, meu amigo”. A reportagem do BN apurou que o deputado estadual substituiria o deputado Jonga Bacelar, que deve deixar o partido. 

 

O BN recebeu informações de que o parlamentar baiano também contaria com a participação de André Porciúncula, que já foi candidato a deputado federal em 2022, quando recebeu mais de 82 mil votos.

Deputada petista nega que tenha dado um "soco no saco" de Nikolas Ferreira durante confusão na Câmara
Foto: Reprodução Redes Sociais

A deputada federal Camila Jara (PT-MS), em vídeo postado nas suas redes sociais, negou que tivesse agredido o colega parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) com um “soco no saco”. O deputado do PL acusou a petista de tê-lo agredido durante a noite da última quarta-feira (6), no plenário, logo depois que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), encerrou seu pronunciamento após ter recuperado a cadeira que era ocupada por parlamentares da oposição. 

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver que Nikolas, que estava atrás de Hugo Motta, cai ao chão após o presidente da Câmara empurrar a cadeira para trás. O vídeo mostra uma movimentação da deputada Camila Jara, que estava ao lado de Nikolas e foi acusada por ele de ter dado “um soco no saco” pelas costas. 

 

A deputada do Mato Grosso do Sul negou as acusações. Segundo ela, havia um grande empurra-empurra junto à Mesa da presidência, e ela tentou se colocar atrás do deputado Hugo Motta quando ele retomou sua cadeira. A petista disse que Nikolas tentou a afastar com empurrões, e que quando o presidente da Câmara se levantou, ela teria também empurrado o deputado, mas não dado um soco.

 

Além do vídeo em que explica a situação, em nota divulgada à imprensa, Camila Jara afirma que reagiu ao empurra-empurra “da mesma forma que qualquer mulher reagiria em um tumulto, quando um homem a pressiona contra a multidão”.

 

“Não houve soco ou qualquer outro ato de violência deliberada, como alardeado nas redes sociais por publicações direcionadas”, esclarece a deputada, que disse ainda que a direita direcionou a sua “máquina de ódio” contra ela.

 

Devido ao episódio, que vem tendo forte repercussão nas redes sociais,  a deputada Camila Jara disse que passou a sofrer perseguição e acionou a Polícia Legislativa para garantir sua segurança. A escolta policial será solicitada também em Mato Grosso do Sul durante atividades parlamentares da deputada no Estado.

 

A nota divulgada pela equipe da deputada Camila destacou que ela tem 1,60 metro de altura, pesa 49 quilos e está atualmente em tratamento contra um câncer. 

 

Do lado da oposição, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) disse que ingressará com uma representação no Conselho de Ética da Câmara, denunciando a deputada petista por agressão. 
 

We Are Carnaval, We Are Bahia: Lula sanciona projeto de lei que institui Dia Nacional da Axé Music
Foto: Tatiane Azeviche/ Setur

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o PL 4.187/2024 que institui 17 de fevereiro como Dia Nacional da Axé-Music, movimento cultural nascido na Bahia, que dá o tom ao Carnaval de Salvador.

 

Em solenidade realizada na última quarta-feira (6), que contou ainda com a presença de parlamentares, prefeitos, artistas e representantes de blocos e escolas de samba, o presidente também reconheceu o carnaval do Rio de Janeiro como manifestação da cultura nacional.

 

"A cultura brasileira se destaca no mundo inteiro, é uma das culturas que mais influenciam outras culturas no mundo. E o carnaval tem esse lugar, esse momento de exposição de tudo isso. Para quem vive realmente de arte, de cultura, ele condensa todas as expressões, todas as profissões. Por isso é preciso garantir os orçamentos. Porque o orçamento que a gente recebe é menos de 1% do todo e o que se devolve é 3,11% do Produto Interno Bruto", afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

 

Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

Proposto pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA), a data escolhida para celebrar o movimento, 17 de fevereiro, teve como referência ao lançamento da música 'Fricote', de Luiz Caldas, que é considerada o marco inicial do Axé.

 

"O Axé se tornou um gênero, vem de um processo que traz influência de vários ritmos latino americanos. Tem o frevo, o maracatu, o samba-reggae, os batuques, e as vozes que transformaram esse carnaval em um símbolo do Brasil. Carnaval é o momento em que cidade incorpora uma cadeia produtiva infinita. E é isso que esse dia vai trazer para o Brasil. É um grande vetor de desenvolvimento, com sustentabilidade ambiental e soluções inovadoras", afirmou a deputada.

 

O projeto foi aprovado no ano em que o movimento celebra 40 anos de existência, algo que foi celebrado durante o Carnaval de 2025 e pontuado pela ministra da Cultura. 

 

"Quando falamos desses 40 anos, falamos do trabalho de uma geração. É um comportamento, uma influência da nossa ancestralidade afro-brasileira que hoje está consolidada e reverberando fortemente na cultura popular brasileira", declarou.

 

Para além da movimentação nacional, o movimento Axé Music corre em Salvador para se tornar Patrimônio Imaterial do Brasil.

 

O projeto de indicação feito pelo vereador André Fraga, reforça o papel do Axé na promoção e preservação das tradições musicais; culturais da região e a forma como o movimento se tornou um ícone da cultura brasileira; além de citar o potencial do Axé Music como atrativo cultural para impulsionar o turismo cultural na Bahia.

Motta marca sessão no plenário e afirma que vai suspender por seis meses deputados que impedirem votações
Marina Ramos / Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que realizará sessão deliberativa no plenário na noite desta quarta-feira (6), e que não aceitará que deputados de oposição impeçam as votações. Os parlamentares de oposição ocuparam o plenário da Câmara e do Senado desde esta terça (5), e não estão permitindo a realização de sessões. 

 

Hugo Motta baixou um ato normativo da Mesa Diretora em que afirma que quaisquer condutas que tenham por finalidade “impedir ou obstaculizar as atividades legislativas sujeitarão os parlamentares ao disposto no art. 15, inciso XXX, do Reginento Interno da Câmara dos Deputados”. Esse inciso prevê a apresentação, pela Mesa Diretora, de representação dirigida ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pedindo a suspensão cautelar de mandato de deputado pelo período de seis meses por quebra de decoro.

 

Diversos deputados de oposição se encontram no plenário na noite desta quarta, e afirmam que não irão ceder ao que chamaram de “chantagem” de Hugo Motta. O deputado Marcel van Hatten (Novo-RS) disse que um grupo de parlamentares oposicionistas se reuniram com Motta no início da tarde, e que ele não falou em desocupação à força do plenário, nem de sanções como perda de mandato. 

 

Mais cedo, o deputado Capitão Alden (PL-BA), vice-líder da oposição na Câmara, conversou com o Bahia Notícias e afirmou que os congressistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão “em guerra” no Congresso Nacional. O deputado foi questionado sobre a possível retirada à força da obstrução bolsonarista no plenário e respondeu que a oposição está “pronta para revidar”.

 

“Eu não tenho dúvidas que a maioria da bancada de oposição, em especial do PL, que tem muitos militares, muitos policiais, muitos egressos das forças armadas, estamos preparados, estamos em guerra. E não é apenas, literalmente, da boca para fora. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando. Claro, dentro de um equilíbrio, dentro de uma racionalidade, mas estamos prontos para poder defender os interesses do povo brasileiro. Então, se o Hugo Motta quiser vir para cá, que ele vem aqui, vai ter também”, disparou Alden.

 

A decisão de Hugo Motta de realizar sessão na noite desta quarta foi ratificada por diversos líderes durante reunião realizada nesta tarde na residência oficial da Câmara dos Deputados. 
 

Alcolumbre e Hugo Motta realizam reuniões paralelas para negociar o fim da ocupação dos plenários da Câmara e do Senado
Foto: Edu Mota / Bahia Notícias

No final da tarde desta quarta-feira (6), os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), receberam líderes partidários em suas residências oficiais para tentar chegar a um acordo que finalize a ocupação dos plenários das duas casas por parlamentares da oposição. Até as 18h30 as reuniões continuavam e nenhum líder havia saído dos encontros. 

 

Os representantes da oposição na Câmara afirmam que só aceitam acabar com a ocupação se Motta pautar a urgência do projeto de anistia dos presos do 8 de janeiro, além da proposta que acaba com o foro privilegiado. Já os senadores oposicionistas querem que Alcolumbre aceite um dos pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Em conversa com o Bahia Notícias, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse que a oposição já possui o apoio de 40 senadores para o impeachment de Moraes. Para Girão, os ventos no Senado estão mudando em favor do impeachment.

 

"Somente nesta quarta foram seis assinaturas no novo requerimento de impeachment do Alexandre de Moraes. Isso mostra que o centrão está se abrindo para essa pauta, entendendo que essa é uma exigência de milhares de brasileiros inclusive foram às ruas para exigir esse impeachment", disse Girão.

 

Já os parlamentares governistas afirmam que o Congresso não pode ceder ao que chamaram de "chantagem". Para os governistas, se dobrar às exigências da oposição abre um perigoso precedente de conquista de posições na base da força. 

 

Por parte da oposição, a disposição de continuar com a ocupação continua. O senador Magno Malta (PL-ES) inclusive se acorrentou à mesa da presidência do Senado, e disse que só sairá quando Davi Alcolumbre sinalizar que vai pautar o processo de impeachment de Moraes.

Capitão Alden fala em “guerra” no Congresso e rechaça retirada de obstrução à força: “Estamos prontos para revidar”
Foto: Edu Mota / Bahia Notícias

O deputado federal e vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Capitão Alden, afirmou que os congressistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão “em guerra” no Congresso Nacional. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta quarta-feira (6), o parlamentar foi questionado sobre a possível retirada à força da obstrução bolsonarista no legislativo federal e respondeu que a oposição está “pronta para revidar”.

 

“Eu não tenho dúvidas que a maioria da bancada de oposição, em especial do PL, que tem muitos militares, muitos policiais, muitos egressos das forças armadas, estamos preparados, estamos em guerra. E não é apenas, literalmente, da boca para fora. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando. Claro, dentro de um equilíbrio, dentro de uma racionalidade, mas estamos prontos para poder defender os interesses do povo brasileiro. Então, se o Hugo Motta quiser vir para cá, que ele vem aqui, vai ter também”, disparou Alden.

 

O deputado bolsonarista também explicou as razões para rejeitar o diálogo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Segundo Alden, o comandante da Casa, que foi eleito com apoio do PL, tinha prometido pautar a anistia dos manifestantes do 8 de janeiro, mas, até o momento, tem obstruído o avanço da pauta no legislativo federal. O parlamentar baiano afirmou que só irá dialogar com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

 

“Dentre os compromissos que o próprio Hugo Mota fez ainda à época, um pré-candidato à presidência desta casa, ele se comprometeu a pautar a anistia, se comprometeu a pautar outros projetos, dentre eles, fim do foro privilegiado, limitação das decisões monocráticas dos ministros do STF e ampliação do rol de pros crimes de responsabilidade de ministros do STF. Tudo isso foram promessas de campanha que ele não cumpriu e nem sinalizou caminhos ou propostas para tentar ajustar a agenda de votações para incluir essas pautas na ordem do dia. Então, essa atitude que o PL e outros partidos estão tomando de obstruir as votações, tanto na Câmara, no plenário, quanto nas comissões, quanto ocupando de forma presencial a mesa diretora, é porque nós não temos mais diálogo com o presidente Hugo Mota”, explicou Alden.

 

“Não há mais o que tratar com o Hugo Mota. Ele tem apenas que, então, somente cumprir os acordos que foram feitos. Então só iremos aceitar sentar para a discussão com o Hugo Mota, junto com o presidente do Senado Federal. Somente o Hugo Mota não temos mais confiança de que ele pautará essas questões que foram apresentadas. Aí sim, junto com o Hugo Mota e próprio Alcolumbre, a gente tentar definir um calendário para pelo menos dar um retorno e celeridade àquelas pautas que são consideradas prioritárias para a nossa legislatura”, completou. 

 

Nesta terça (5), parlamentares da oposição protestaram contra a decisão que determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Em protesto, deputados e senadores adotaram uma estratégia de obstrução nas atividades do Congresso Nacional. O mecanismo é utilizado para dificultar ou impedir votações nas Casas Legislativas.

Valdemar Costa Neto sinaliza apoio a prefeito de Porto Seguro para sucessão estadual na Bahia
Foto: Reprodução / Blog Políticos do Sul da Bahia

Com as eleições no cenário político baiano está agitado com as recentes movimentações envolvendo o prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal (PL). Ele tem estreitado laços com o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, que chegou a se hospedar na casa do gestor no litoral norte de Salvador.

 

Fontes próximas ao partido contaram ao Blog dos Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias que Jânio Natal está sendo considerado por Valdemar Costa Neto como um possível candidato ao Governo da Bahia nas eleições de 2026.

 

Embora a ideia ainda esteja em fase inicial, ela já é vista como uma possibilidade real entre as lideranças do PL no estado. Vale lembrar também do nome do ex-ministro João Roma liderança regional do partido que segue em apoio ao ex-presidente Bolsonaro, apesar da ilegibilidade.

 

 

A eventual pré-candidatura de Jânio Natal representaria uma aposta do Partido Liberal em um nome com forte apelo popular, especialmente nas regiões sul e extremo sul da Bahia, onde o prefeito possui grande influência política. Até o momento, não há uma confirmação oficial por parte de Jânio Natal ou da direção estadual do PL.

 

Nos bastidores, essa articulação é vista como mais uma peça no tabuleiro da oposição ao atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), que buscará manter seu grupo político no poder pela quarta eleição consecutiva.

Deputado expulso do PL era ligação entre Valdemar e Moraes
Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

O deputado Antônio Carlos Rodrigues (SP), expulso do PL após defender Alexandre de Moraes, era um dos principais interlocutores entre o presidente do partido e o ministro do STF. 

 

O parlamentar, que era ministro dos Transportes no governo Dilma Rousseff, é próximo do magistrado desde os tempos em que Moraes ocupava um cargo no poder executivo de São Paulo. 

 

O deputado expulso também era crítico ao projeto de anistia defendido por bolsonaristas. Ele foi o único do PL a não assinar o requerimento para urgência do projeto. Ele também chegou a fazer um discurso no plenário sobre o assunto e disse que não ia ceder às pressões e que não guia sua vida política por “apelos do Legislativo”.

 

“Tenho seis mandatos e não me guio por pressões, circunstâncias ou apelos de ocasião, que são irrestritos e acelerados pelo legislativo, sem diálogo efetivo com o Judiciário. Isso compromete o equilíbrio entre os Poderes. O parlamento não pode assumir o papel de julgador sobre a pena de suprimir a atuação do Poder Judiciário”, disse o deputado durante o discurso.

 

Ele chegou a ter a prisão decretada em 2017 por suspeita de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica na prestação de contas eleitorais, mas acabou se escondendo para não ser preso. 

 

O deputado foi expulso da sigla após dar uma entrevista ao Metrópoles defendendo Alexandre de Moraes e criticando Donald Trump.

 

“É o maior absurdo que já vi na minha vida política. O Alexandre é um dos maiores juristas do país, extremamente competente. Trump tem que cuidar dos Estados Unidos. Não se meter com o Brasil como está se metendo”, afirmou o parlamentar.

ACM Neto é o único baiano no ranking dos 100 políticos mais influentes no Instagram; confira os melhores colocados
Foto: Edu Mota / Brasília

O ex-prefeito de Salvador e ex-deputado federal ACM Neto é o único baiano presente no ranking dos 100 políticos mais influentes no Instagram. A análise para medir o alcance do grupo que conquista maior relevância no debate digital foi feita pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng com base em publicações postadas entre janeiro e junho deste ano.

 

ACM Neto aparece na 67ª posição no ranking dos 100 mais influentes. O presidente da Fundação Índigo, do União Brasil, é colocado no estudo como um político de centro. 

 

A análise realizada pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng acompanhou os perfis de cerca de 2,6 mil políticos no Instagram, e o resultado do estudo mostrou a dominância de nomes da direita no ranking de interações. No recorte dos 100 mais influentes virtualmente, 56% são nomes da direita, 26% do centro e 18% da esquerda.

 

Entre os estados dos mais influentes, São Paulo é o que possui a maior quantidade de políticos na lista, com 32. Depois aparecem Rio de Janeiro (15), Rio Grande do Sul (8), Minas Gerais (8), Paraná (6), Santa Catarina (5), Ceará (4), Pernambuco (4), Alagoas (3), Goiás (2), Rio Grande do Norte (2), Distrito Federal (2), Bahia (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Espírito Santo (1), Maranhão (1), Sergipe (1), Mato Grosso do Sul (1), Amapá (1) e Roraima (1). 

 

Na separação por partidos, o PL é o campeão disparado da lista dos mais influentes, com 42 políticos entre os 100 com maior alcance. Em segundo lugar aparecem o União Brasil e o PSD, com nove nomes cada. Depois vêm o Psol e o Novo, com seis políticos na lista dos 100 mais. 

 

Na sequência figuram os seguintes partidos: Republicanos (5), PT (5), MDB (3), PDT (2), PSB (2), Podemos (2), Sem Partido (2), Avante (1), PRTB (1), Rede (1), PP (1) e PCdoB (1). 

 

Já a distribuição por espectro político revela uma forte predominância da direita entre os que mais possuem relevância no cenário digital. Com 56% dos políticos mais influentes, a direita se estabelece como a força ideológica dominante no Instagram. 

 

De acordo com o relatório do estudo, esse número expressivo sugere que “políticos alinhados a essa ideologia têm demonstrado uma notável capacidade de mobilizar suas bases e gerar altas taxas de interação”. 

 

Abaixo da direita, aparecem o centro como espectro político dos mais influentes, com 26 nomes, e depois a esquerda, com 18. Esse recorte mostra que a direita parece ter dominado a dinâmica de alcançar maior engajamento de forma mais abrangente, consolidando sua presença e capacidade de influência no Instagram.

 

O campeão em engajamento, de acordo com os dados, é o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), com uma média de 1,5 milhão de interações em cada post que publica. Somente um vídeo publicado pelo parlamentar no mês de janeiro para criticar políticas do governo Lula sobre o Pix, por exemplo, acumulou mais de 300 milhões de visualizações. 

 

Nikolas ultrapassou o político que vinha há alguns anos se mostrando o campeão de influência nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Atualmente impedido de usar suas redes sociais, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Bolsonaro tem uma base maior de seguidores do que a de Nikolas, mas perde no engajamento médio, que é de 237,6K por post. 

 

O terceiro colocado do ranking é o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, um nome que vem surpreendendo no cenário digital. Combinando carisma, presença constante e um estilo de comunicação direto ao ponto, ele vem conseguindo transformar ações do dia a dia em conteúdo altamente engajável, chegando em 213K de interação média. 

 

Na quarta posição, com 178,7K de engajamento médio por post, aparece a melhor colocada da esquerda, a deputada Erika Hilton (Psol-SP), que vem se firmando como um dos principais nomes da nova geração da política progressista no Brasil. Com uma presença marcante no Instagram, ela vem conseguindo gerar engajamento ao explorar temas como direitos humanos, diversidade, justiça social e representatividade, além de defesas de apelo popular (o maior exemplo é o projeto para mudar a jornada de trabalho 6 x 1).

 

O presidente Lula, o segundo nome mais forte da esquerda, figura apenas como o oitavo nome da lista dos mais influentes, atrás de André Fernandes (PL-CE) em quinto, Lucas Pavanatto (PL-SP) em sexto e Eduardo Bolsonaro em sétimo (PL-SP). Lula tem um engajamento médio de 97K por post. 

 

A comunicação do presidente da República nas redes é mais sóbria e institucional, mas ainda assim carregada de simbolismo, e nesse ano houve uma mudança de conceito nas postagens, após a entrada do publicitário Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência. Lula utiliza o Instagram para mostrar agendas, encontros e posicionamentos políticos, sempre com uma dose de afeto e memória afetiva para buscar mobilizar seguidores fiéis.

 

Encerram a lista do Top 10 o senador mineiro Cleitinho (Republicanos), na nona posição, com 82,8K de engajamento, e depois o influenciador Fábio Teruel, nome do espectro da direita que alcança 75,5K em suas postagens. Teruel atua no Instagram além da política tradicional, dialogando com uma base que valoriza a fé e os valores cristãos como pilares da vida pública e pessoal.

 

Entre os nomes que aparecem como possíveis candidatos a presidente em 2026, o mais bem colocado no ranking após Jair Bolsonaro e Lula é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador está na 11ª posição da lista, e possui um engajamento médio de 65,5K em suas postagens. 

 

Logo depois na lista dos presidenciáveis desponta o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que está na 22ª colocação, com engajamento de 32,6K. O cearense Ciro Gomes, do PDT, que sempre aparece nas pesquisas como potencial candidato, está mais abaixo na lista, na 39ª posição, com engajamento médio de 22,3K. 

 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que vem tentando viabilizar sua candidatura presidencial pelo União Brasil, aparece apenas na 64ª posição no ranking, com engajamento médio de 15,7K. Já o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), nome que vem sendo cotado para a disputa presidencial, não figura entre os 100 mais influentes.

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é presidente do PL Mulher, não aparece na lista. Michelle tem seu nome constantemente inserido entre os mais cotados para disputar a presidência em 2026, e possui 7,3 milhões de seguidores no Instagram. 

 

Se Michelle tivesse sido colocada no ranking, poderia melhorar um pouco o desnível na representatividade por gênero. São 75 homens na lista dos 100 mais influentes do Instagram, e apenas 25 mulheres. 

 

Depois da deputada Erika Hilton, a primeira colocada entre as mulheres, aparecem, na sequência, Carla Zambelli (18ª), Zoe Martinez (20ª), Amanda Vettorazzo (25ª), Bia Kicis (27ª) e Thabata Pimenta (37ª). 

 

Para chegar ao resultado do ranking dos 100 mais influentes, as plataformas MonitoraBR e Zeeng analisaram 442 mil publicações e 1,8 bilhão de interações no Instagram de nomes de políticos ou pessoas com atuação na política.

VÍDEO: “Símbolo de humilhação”, diz Bolsonaro após mostrar tornozeleira eletrônica pela 1ª vez
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostrou a tornozeleira eletrônica ao público pela primeira vez desde que colocou o aparelho por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Bolsonaro expôs a tornozeleira à imprensa nesta segunda-feira (21), após reunião do Partido Liberal (PL).

 

Em pronunciamento, após mostrar o dispositivo, Bolsonaro afirmou que a tornozeleira é um “símbolo de humilhação” e reafirmou ser inocente das acusações atribuídas a ele pelo STF.

 

“Não roubei cofres públicos, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso é o símbolo da máxima humilhação do nosso país. Uma pessoa inocente. (…) O que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, disse na saída de um encontro que teve com aliados na Câmara.

 

 

Segundo o Metrópoles, a reunião do PL foi organizada pelo líder do partido na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), reuniu mais de 50 deputados e dois senadores, além de parlamentares de siglas como Republicanos, PP, PSD, União Brasil e Novo. A reportagem apontou que o objetivo foi discutir as recentes decisões do STF e a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na última sexta-feira (18), que teve o ex-presidente como um dos alvos.

 

Ainda nesta segunda, Alexandre de Moraes endureceu as limitações impostas Jair Bolsonaro. Na nova decisão, o ministro aponta que a proibição de uso de redes sociais a Bolsonaro inclui transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas.

 

O g1 divulgou um trecho do despacho de Moraes: "A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiro.", escreveu o representante do STF. 

 

A medida foi definida como "proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros” e foi imposta pelo Supremo a pedido da Polícia Federal (PF), com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a PF, foram reunidos indícios que apontam crimes de coação, obstrução e atentado à soberania nacional por parte de Jair Bolsonaro.

Moraes fortalece medidas contra uso redes sociais por Jair Bolsonaro e inclui transmissões e entrevistas
Foto: Secom / TSE

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou as limitações impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio das medidas cautelares definidas pela Corte na última sexta-feira (18). Em nova decisão, nesta segunda-feira (21), o ministro aponta que a proibição de uso de redes sociais a Bolsonaro inclui transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas.

 

O g1 divulgou um trecho do despacho de Moraes: "A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiro.", escreveu o representante do STF. 

 

A medida foi definida como "proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros” e foi imposta pelo Supremo a pedido da Polícia Federal (PF), com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a PF, foram reunidos indícios que apontam crimes de coação, obstrução e atentado à soberania nacional por parte de Jair Bolsonaro.

 

Em outro trecho do documento, o ministro alerta: "Não podendo o investigado se valer desses meios para burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão".

 

Conforme as limitações impostas pelas medidas cautelares, o ex-presidente cancelou a participação em uma entrevista coletiva à imprensa na tarde desta segunda na Câmara dos Deputados, organizada pelo Partido Liberal (PL), ao qual o ex-presidente é filiado.


Entre as medidas cautelares impostas ao ex-presidente estão:

  • Uso de tornozeleira eletrônica;
  • Proibição de uso de redes sociais;
  • Toque de recolher noturno e nos fins de semana;
  • Restrições de contato com seus filhos, diplomatas e outros investigados.

 

Ao STF, a PF afirmou que Bolsonaro e o filho, Eduardo Bolsonaro, agem ao longo dos últimos meses, “junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos da América, com o intuito de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado Brasileiro”, por causa do julgamento da chamada trama golpista, na qual o ex-presidente é réu.

 

Para a PF, pai e filho atuam “com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte.” As informações são do g1.

Após colocar tornozeleira, Jair Bolsonaro vai à sede do PL em Brasília para reunião com lideranças do partido
Foto: Reprodução Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 11h ao prédio onde se localiza a sede do Partido Liberal (PL), após ter ido à sede da Polícia Penal do Distrito Federal para instalar uma tornozeleira eletrônica, em cumprimento à ordem emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro deve ter uma reunião no partido com participação remota de parlamentares do partido. 

 

Na chegada ao prédio, o ex-presidente conversou rapidamente com a imprensa, e reforçou declarações dadas mais cedo, de que estava sendo injustiçado, que não tinha relação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar as tarifas sobre os produtos brasileiros, e que os problemas que o Brasil enfrenta seriam por culpa de declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

“O que é acontece é por ocasião do Brics. Lula falou sobre tirar o dólar como padrão monetário, entre outras coisas, ele fica o tempo todo atacando o governo americano. Você quer esperar o que do mundo, quer ser tratado com cordialidade. Agora o povo todo vai sofrer com essa tarifa”, afirmou Bolsonaro.

 

Mais cedo, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, divulgou nota pública em que manifestou sua “estranheza”  e repudiou a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro. Para o PL, a medida determinada pelo STF foi desproporcional. 

 

“Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa?”, questionou Valdemar.  

 

O presidente do PL também questionou qual seria a justificativa para que a operação estivesse sendo realizada de tal forma. 

 

“O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação. Reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade”, disse o comunicado do PL. 
 

PL aciona Flávio Bolsonaro para conter ataques de Eduardo a Tarcísio de Freitas
Foto: Divulgação / Senado

Lideranças do Partido Liberal (PL) solicitaram ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que intervenha para conter os ataques públicos feitos por seu irmão, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

 

Segundo relatos de bastidores, dirigentes do partido pediram a Flávio que oriente Eduardo a “baixar o tom” e conduzir eventuais desavenças com Tarcísio de forma reservada, evitando declarações públicas que possam alimentar tensões internas.

 

Nos bastidores do PL, as críticas de Eduardo foram interpretadas como um “excesso”. Avalia-se que o deputado, atualmente com atuação destacada junto ao entorno do ex-presidente norte-americano Donald Trump, estaria empolgado com o novo papel e teria ultrapassado os limites ao confrontar um aliado político considerado estratégico pelo partido.

 

As informações são do Metrópoles.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O Cacique precisa urgentemente começar a separar quem é fã de quem é hater. Mas tem um monte de gente que já está cobrando a conta do ano que vem (e outros já tem as dívidas a pagar). Só que nem tudo são flores pra oposição também. Que o diga AlôPrates. Mas até hater às vezes pode ser fã - tipo Marcinho preocupado com Regis Redondo. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Hugo Motta

Hugo Motta
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento". 

 

Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

Podcast

Projeto Prisma entrevista vereador André Fraga nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista vereador André Fraga nesta segunda-feira
O vereador André Fraga (PV) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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