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Manifesto: O Estado e a Megaoperação da Hipocrisia
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Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
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Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
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O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), comentou sobre a crescente aproximação entre o governo do Estado, na figura petista de Jerônimo Rodrigues, e o prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (União), histórico líder regional vinculado a oposição. Para o secretário, que é feirense, as ações das gestões são pautadas pela paixão pela Princesa do Sertão.
Em entrevista ao Projeto Prisma nesta segunda-feira (3), ele destaca seu ponto de vista sobre aproximação: “Na condição de secretário de estado, nos podemos estar vivenciando esse momento, que o governador Jerônimo dá o exemplo para a gente e como nosso líder ele emite os sinais de que gostaria de construir uma nova relação política com o prefeito da maior cidade da Bahia”, afirma.
Na esfera pessoal, Angelo garante que “não tenho nenhum problema, não estou tendo e não teria”. “Essa relação política com a minha cidade é de paixão, quem é feirense é apaixonado por Feira e o governador emite esse sinal de que é possível construir uma relação mais fraterna, onde o município possa ganhar ao ter o apoio do governo do estado. Esse apoio tem sido dado”, delimita o gestor.
O secretário destacou que essa relação institucional facilita a exploração de oportunidades para o município. Uma delas, ele conta que é a possibilidade de expansão da BYD, montadora chinesa de carros elétricos, para Feira de Santana.
“Recebemos recentemente, em três oportunidades, representantes da companhia chinesa BYD para ver a possibilidade construção de um polo industrial automotivo em Feira de Santana porque é um dos pontos que está sendo estudado por eles já que vai haver essa escalada [de produção] de 150 para 600 mil carros então vão precisar ter um novo polo”, ressaltou
“E a gente está fazendo isso junto com o prefeito e tem que ser assim”, completa Angelo Almeida.
Confira o trecho completo:
O atual secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE) e deputado licenciado, Angelo Almeida (PSB), confirmou sua candidatura à reeleição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). No Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o parlamentar conta que a decisão já foi acertada junto a gestão do seu partido, PSB.
“Em 2026, seguramente é buscar mais uma vez o diálogo e me lançar na jornada política eleitoral pelo meu partido, PSB, com a certeza que vou, com certeza, contribuir para a democracia”, afirma. Ao falar sobre a campanha política, o deputado relembrou sua trajetória de candidaturas vitoriosas e outra nem tanto.
Natural de Feira de Santana, o então odontologista vinculado ao PDT, se candidatou à Câmara Municipal de Feira de Santana em 2004, e foi derrotado. No pleito seguinte, em 2008, se elegeu para a vaga no legislativo municipal e a partir daí passou a buscar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A cadeira própria no parlamento baiano só chegou em 2022, após ter ficado na suplência em duas campanhas, em 2014 e 2018.
“A única eleição que eu ganhei de primeira foi a de 2008, como vereador, e 2022, como deputado, com 80 mil votos. Mas isso me fortaleceu muito, desde a derrota em 2004, mas isso me fortaleceu muito e isso me deu uma musculatura para construir a política da forma que eu sempre fiz. Acreditando que em 2026, por exemplo, pode ser um ano de muita afirmação para mim.”
Questionado sobre as eleições municipais de 2028, o Angelo Almeida respondeu, sem citar a possibilidade tentar concorrer à prefeitura da Princesa do Sertão, que sua meta é fortalecer a participação do PSB na Bahia. “Estou buscando, junto com a presidente [a deputada federal, Lídice da Mata], construir um PSB forte, fortalecer o nosso partido, o PSB merece ser um partido fortalecido na Bahia e eu espero contribuir com isso”, concluiu.
Confira o trecho:
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.
“Acho que toda crítica é construtiva. Eu aceito a crítica da oposição, mas também convido a oposição a fazer uma reflexão, até porque, no lugar em que eu estou, eu vi o que aconteceu com a Bahia”, afirmou o secretário. Ele que relembrou o cenário de “vazio” durante as gestões federais de Michel Temer e Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, tendo o PT na Bahia como “oposição”.
“Entre os anos de 2016 e 2022, a Bahia caminhou em um vazio de investimentos por parte do Governo Federal”, afirmou. “Então nos eramos tidos como um estado governado pelo PT que a federação não poderia olhar para nós, não poderia abrir as expectativas de investimentos. Daí, nos temos sofrido tanto com o vazio das linhas de transmissões [energéticas]”, destaca.
Para ele, a conexão atual entre os governos estaduais e federais deve facilitar o andamento dessas medidas. “O presidente Lula assume em janeiro de 2023 e rapidamente a gente tem essa chave virada. São 15 bilhões de investimentos em linhas de transmissões no nordeste brasileiro, destes 15 bilhões, 10 estão investidos na Bahia”, revela. Angelo Almeida ainda retoma o comentário sobre as críticas dos opositores: “Então a gente vê essa crítica, mas é uma crítica que, antes de ser feita, tem que ser [revisada], tudo tem o porquê da coisa”, ressaltou o secretário.
“Infelizmente nós temos esse gargalo, mas estamos enfrentando com trabalho, com dignidade. Em apenas dois anos, o governador consegue atrair os dois maiores investimentos da América Latina, um é a Ponte Salvador-Itaparica, eque vai desobstruir muito nossos canais de logística, vai abrir outro modelo de desenvolvimento em direção ao Recôncavo e o sul da Bahia”, completa Almeida.
Confira o trecho:
O deputado federal baiano, Arthur Maia (União), reforça que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve um papel importante no debate político brasileiro e deve, indiretamente, continuar influenciando a direita brasileira. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (27), o parlamentar baiano afirma que o discurso do ex-presidente fez com que as pessoas pudessem assumir publicamente que são de direita.
“O Bolsonaro teve um papel significativo no cenário debate brasileiro na medida em que o movimento que ele fez, sobretudo no ano de 2018, fez com que as pessoas pudessem assumir, no Brasil, publicamente, que são de direita. Antigamente, era quase como você jogar uma pedra na cruz quando você dizia que era de direita. O Bolsonaro normalizou isso”, afirmou o representante do União Brasil.
Autointitulado como representante da centro-direita, Maia reforça que “A direita não é o Bolsonaro, é isso que tem que ficar claro”. “Eu sou um deputado de centro-direita, sou um deputado democrata e eu não acredito em um modelo político que é proposto por Bolsonaro”.
Ele explica: “Porque eu acho que o líder político tem que ter uma responsabilidade propositiva, o Bolsonaro, eu pelo menos nunca vi, em nenhum momento, o Bolsonaro ir para um meio de comunicação propor algo construtivo, fazer uma fala sobre projeto de educação, falar sobre segurança pública, não existe isso. Bolsonaro quando está falando, ele está falando, ele está agredindo questões de gênero, agredindo o Supremo Tribunal Federal, atacando qualquer coisa, mas do ponto de vista da vida dos brasileiros, não tem nada de novo”.
Ao falar sobre os impactos dessa divisão política no mandato e, possivelmente, no pleito de 2026, Arthur Maia indica que “nessa legislatura que a gente está vivendo, acho que ninguém aguenta mais olhar para a cara do Lula e do Bolsonaro”. No entanto, considerando as projeções de vitória do Lula, ele indica: “Agora, hoje o Lula está ganhando de W.O. porque, até agora, a direita viveu todo o processo do 08 de janeiro e a condenação do Bolsonaro, mas uma coisa é certa, a direita terá um candidato e não será o Bolsonaro”, confirma.
Ele cita os principais nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo; Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná; Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais e Ronaldo Caiado (União), governador do Goiás, como pré-candidatos ao pleito.
“A campanha política presidencial sempre permite que haja esse nível de crescimento e haja coisas novas”, completa. Neste sentido, o deputado relembra um diálogo com o ex-presidente Jair Bolsonaro, então deputado federal, durante a campanha presidencial de 2018. Arthur Maia conta que, na época, o próprio Bolsonaro sugeriu que deveria apoiar Geraldo Alckmin em um segundo turno da eleição, devido a sua baixa expressividade de intenções de voto.
“Ele achava que o representante anti-petista que iria para o segundo turno era o Geraldo Alckimin. Pois bem, logo depois teve a facada contra o Bolsonaro, e o resto da história todos nós conhecemos. Bolsonaro vira presidente. Então, eu acho que uma campanha presidencial tem muita volatilidade, alguém que hoje é desconhecido, pode virar presidente”, disse.
“O fato é que teremos uma eleição entre dois modelos de pensamento: um modelo de pensamento da centro-direita e um modelo da esquerda. Não se engane, que o Lula vai ter grande dificuldade para enfrentar essa eleição, sobretudo contra um candidato que não tem as pestes de rejeição que o Bolsonaro tinha na eleição passada”, conclui.
Confira o trecho:
O deputado estadual, Alex da Piatã (PSD), revelou que considerou uma candidatura à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), durante a eleição da Mesa Diretora, em fevereiro deste ano. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (13), o parlamentar elogiou a eleição da atual presidente, Ivana Bastos (PSD), e citou que seu nome foi ventilado pelos colegas como uma das opções de consenso no início do ano.
“Houve, sim [diálogo]. A Assembleia é um colegiado e num colegiado é como uma escola, com seus colegas. Tem uma simpatia maior por um, tem aqueles grupinhos separados, não é diferente de uma escola e não é diferente de qualquer colegiado. Então, um ou outro amigo já suscitou ‘porque não Alex ser um nome de consenso?’, tudo isso se falou”, afirma o deputado.
Questionado sobre a sua perspectiva pessoal com relação ao cargo, Alex definiu que, apesar da vontade, priorizou a vontade da maioria e a negociação, já em andamento, dos pares. “Se eu disser que não [é um projeto pessoal], eu vou ser hipócrita, tenho certeza disso. Então, vontade existe, mas, como eu sempre disse naquele período, respeito bem a fila, respeito bem os colegas, era o tempo de Ivana. Ivana, além de um tempo maior [de espera], já pleiteava isso, já vinha articulando isso e eu já tinha me comprometido”, completa.
Com relação à atual presidente, o deputado destaca que sendo ambos do mesmo partido, a decisão já havia sido firmada internamente: “Porque primeiro é uma disputa internada, para depois sair [divulgar], então eu já estava comprometido em fechar isso com Ivana, já estava do seu lado ali”, explica. E completa: “Mas, o dia que Deus permitir e assim os colegas aceitarem, nome vai estar disponível sim”.
MANDATO DE IVANA
Durante a entrevista, o legislador comentou ainda sobre o mandato histórico da correligionária, que se consagrou como a primeira mulher a assumir a presidência do Legislativo Baiano, após ter sido eleita como vice-presidente na chapa de Adolfo Menezes (PSD).
“A história de Ivana é engraçada. Eu disse que ela foi iluminada, e que as coisas caem na hora certa e ela me disse: ‘Mas não tanto assim’, porque ela foi quatro vezes candidata [à composição da Mesa Diretora], ficou na primeira suplência e não assumiu e agora quando ficou vice [presidente], assumiu rapidamente, e eu digo que tinha que ser para presidente”, destacou.
“Nos sentimos muito representados e eu acho que foi um marco histórico”, completa.
Confira o trecho:
O deputado estadual Alex da Piatã (PSD) sinalizou como improvável um rompimento entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Social Democrático (PSD), em meio às negociações para a composição da chapa majoritária nas eleições de 2026. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (13), o legislador baiano destaca que o projeto para as candidaturas ao senado, envolvendo o senador Angelo Coronel, o ministro Rui Costa e o senador Jaques Wagner, continua incerto, mas a relação entre as siglas permanece.
“Tudo isso está delegado à confiança do nosso líder, o presidente estadual do PSD, o deputado Otto Alencar. Todos confiam muito no senador e a sua história o credencia”. Ao denominar Otto como o principal resolutor da questão, Alex da Piatã relembra que em 2022, o senador foi eleito com 3,6 milhões de votos válidos: “E ele tem dito que tudo tem sua hora e a hora certa é em março do ano que vem”, destaca o deputado.
Sobre a possibilidade de que o senador Angelo Coronel migrasse para a oposição, para compôr a base do então pré-candidato ao governo do estado, ACM Neto (União), Alex nega: “Eu não acredito nisso, porque é o seguinte, a relação hoje de Wagner, Otto, Jerônimo, Rui, PT e PSD, na Bahia, tá muito boa. É uma relação muito boa, que tem dado certo e tem sido um sucesso para o estão, no sentido político-eleitoral inclusive”.
O parlamentar relembra o cenário eleitoral de 2022, onde a candidatura de oposição, centralizada na figura de ACM Neto, era considerada favorita e, com o apoio do PSD o Partido dos Trabalhadores garantiu a eleição do governador Jerônimo Rodrigues.
“Onde um dos principais partidos da nossa base tomou essa decisão e saiu, o PSD manteve junto [ao PT], foi para cima e nós conseguimos ganhar a eleição e, por pouco, não conseguimos no primeiro turno”, afirma. “Então essa relação tem sido muito bem mantida”, sinaliza.
“Eu sempre digo que a eleição tem duas formas de você perder: ou achar que está ganha ou achar que está perdida. Nunca acho que tem eleição perdida, eleição é eleição”, ressalta. “Então, eu acho que líderes do quilate de Wagner, Otto, Jerônimo e de Rui, não vão jamais cometer a besteira de deixar que esse projeto se desmanche”, conclui.
Confira o trecho:
A vereadora e líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Aladilce Souza (PCdoB), comentou sobre a situação do Vale Encantado, em Patamares, após votação da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos). Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícia, nesta segunda-feira (29), a edil apontou que ainda será efeito um estudo para saber o que foi aprovado na CMS, visto que há temores da construção de uma Via Atlântica na região.
Na entrevista, Aladilce também cobrou que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União) faça um decreto declarando o Vale Encantado como uma área de refúgio de vida silvestre, afastando a possibilidade de uma Via Atlântica.
“Ontem de manhã tivemos uma manifestação no Vale Encantado, essa área que está no foco (...). Ele [Kiki Bispo] tem afirmado que não tem Via Atlântica, mas a gente está fazendo um estudo do que foi aprovado e publicado para ver se afastou mesmo. Para a gente ter uma garantia melhor, é preciso baixar um decreto reconhecendo o Parque do Vale Encantando. Já tem a poligonal delimitada, mas regularizando por decreto como uma área de refúgio de vida silvestre. Ali tem uma reserva de animais da Mata Atlântica. É uma área que é um santuário ecológico”, disse Aladilce.
Veja:
No domingo (28), moradores do Alphaville e região a realizaram uma manifestação na Avenida Pinto de Aguiar, no bairro Patamares, em Salvador.
A Louos recebeu uma emenda que previa uma modificação nos limites da Área de Proteção Ambiental (APA) do Vale Encantado para a implementação de um sistema viário. Por conta da sessão “corrida” na CMS, ainda não havia uma confirmação se a alteração do texto tinha sido aprovada na Casa ou não. Contudo, em contato com o Bahia Notícias, o líder do governo na Câmara, o vereador Kiki Bispo (União), garantiu que a emenda não aceita pelos edis.
“A emenda que estavam sugerindo alterar a vida do Vale Encantado não passou não. Podem ficar tranquilos. Quem está falando aqui é o líder do governo, Kiki Bispo, que está aqui deixando vocês tranquilos, a questão do Vale Encantado não passou”, esclareceu Kiki.
O deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes, criticou nesta segunda-feira (22) o desequilíbrio que as emendas parlamentares federais provocam no processo de renovação política. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, ele afirmou que os valores elevados favorecem a reeleição de quem já ocupa cargos no Congresso Nacional, dificultando a entrada de novos nomes.
“É difícil você chegar lá hoje, porque é desproporcional um cara que tem 300, 400, 500 milhões em emendas, para outro que não tem nada. Deputado estadual praticamente não tem emenda. Acho que este ano é 5 milhões, enquanto lá tem gente com 200, 500 milhões”, destacou.
Menezes apontou que essa diferença torna mais fácil a reeleição dos atuais deputados federais, enquanto vereadores ou deputados estaduais não dispõem de recursos para competir em pé de igualdade.
Segundo ele, quando um parlamentar não consegue se reeleger para a Câmara dos Deputados é por “incompetência”, já que o volume de verbas disponíveis garante grande vantagem.
“Todos os que estão em Brasília como deputados federais, pouquíssimos deixaram de se reeleger. Então, o cara foi muito incompetente, porque tem uma montanha de dinheiro”, concluiu.
Veja o episódio completo:
O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), o conselheiro Marcus Presídio, fez uma avaliação da saúde financeira da gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (1º), o presidente foi questionado sobre os pedidos de empréstimos do governo, que somam mais de R$ 23 bilhões, e ressaltou que a gestão estadual tem atuado dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Questionado sobre a saúde financeira do Estado, Presídio reforçou que o TCE-BA realiza auditorias quadrimestralmente para analisar as contas da gestão estadual. Ao Prisma, o presidente da entidade afirmou que o governo estadual tem mantido o balanço financeiro sob “total controle”.
“A cada quatro meses nós auditamos a questão dos índices relativos à Lei de Responsabilidade Fiscal. O que posso lhe afirmar é que o Estado vem cumprindo regularmente a questão dos índices apontados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, isso nós provamos com auditorias específicas para isso, são técnicos designados apenas para essas auditorias. Então o nível de endividamento hoje do Estado está de uma forma que atende tranquilamente a Lei de Responsabilidade Fiscal. Hoje, a saúde financeira do Estado, através de nossas auditorias, está sob total controle”, avaliou Presídio.
Questionado sobre os empréstimos do governador, o presidente evitou politizar o tema e afirmou que o TCE-BA acompanha as solicitações de concessão de crédito “em tempo real”.
“Acompanhamos em tempo real esses pedidos de empréstimo. Hoje o Estado da Bahia atende fielmente aos índices que a Lei Responsabilidade Fiscal apresenta. Não posso falar do uso político das informações. Nós, dos tribunais de contas, somos órgãos técnicos, independentes, e apolíticos. Então, cada pessoa usa a informação do jeito que quer porque faz parte do jogo político”, disse o conselheiro.
Confira a entrevista:
O presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi, comentou sobre a situação do deputado estadual Marcinho Oliveira na legenda e confirmou a saída dele do partido. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (25), Azi afirmou que "ninguém é obrigado" a acompanhar as decisões políticas do partido e que Marcinho não é mais considerado um membro da sigla.
Azi explicou que o deputado estadual entrou com um pedido de desligamento oficial, que já foi autorizado pela direção do União Brasil. Segundo o presidente, a decisão de Marcinho reflete a dificuldade de se manter na oposição ao governo do estado, uma postura que "nem todo mundo aguenta".
"Nem todo mundo aguenta as agruras da oposição (...). Nós não consideramos mais o deputado Marcinho Oliveira como membro do União Brasil, apesar de mantermos nossas relações pessoais de amizade. Do ponto de vista político, nós já conversamos, inclusive, ele já fez um encaminhamento para o partido solicitando seu desligamento, prontamente o partido já deixou ele à vontade para que ele possa pleitear a justa causa na justiça eleitoral para que ele possa seguir o caminho que ele desejar", disse Azi.
Com a iminente federação com o PP, o deputado federal reforçou que só permanecerão na nova aliança aqueles que apoiarem a candidatura de ACM Neto (União) ao governo do estado em 2026.
“Ninguém vai estar obrigado a participar da nossa caminhada no próximo ano. Só estarão aqui aqueles que acreditam em nosso projeto. Aqueles que enxergam que nesse momento chegou a hora da mudança na Bahia e que todos nós, muito confiantes, de que a mudança se dará com ACM Neto em 2026. Aqueles que acreditarem estarão conosco e tenho certeza que estarão ao lado da maioria da população de nossa população”, ressaltou o presidente do União-BA.
MARCINHO OLIVEIRA NO PRD
Em junho, Marcinho Oliveira admitiu conversas para se filiar ao PRD (Partido Renovação Democrática), após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em um evento em Brasília.
"Estamos dialogando sobre isso. Eu tenho uma boa relação com Ovasco e com o líder do PRD na Câmara, deputado Fred Costa (MG). O PRD quer crescer na Bahia no pleito de 2026, e há um projeto em andamento com esse objetivo. Mas uma mudança, ou não, só pode ser confirmada a partir da abertura da janela partidária, em março de 2026", afirmou o deputado na época.
Caso a filiação se confirme, o PRD passará a ter dois representantes na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), junto a Binho Galinha. Vale lembrar que, em abril, o Bahia Notícias havia noticiado um pedido de expulsão de Marcinho do União Brasil por "infidelidade partidária", mostrando que o rompimento já vinha sendo discutido há alguns meses.
O vereador da Câmara de Salvador, João Cláudio Bacelar (Podemos), defendeu a permanência da Câmara municipal, localizada na Praça Thomé de Souza. Segundo ele, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, trabalhar em um local histórico como aquele é motivo de "muito orgulho".
"Eu tenho muita honra de trabalhar na nossa câmara municipal, a primeira Câmara do Brasil, cuja fundação se confunde com a fundação da nossa própria cidade. Então, assim, é um prédio carregado de muita história, de muita energia", iniciou ele.
Ele também defendeu a permanência da Câmara, em meio à confirmação da mudança para o Cine Excelsior, que fica ao lado da Praça da Cruz Caída.
"Eu defendo que a gente permaneça lá, com certeza, até para movimentar também o centro histórico da cidade, que precisa de movimento, precisa de revitalização. E a Câmara, saindo dali, com certeza, o centro histórico da cidade ia perder também", opinou.
Confira o episódio ao vivo:
O presidente do diretório estadual do PV, Ivanilson Gomes, comentou pela primeira vez o episódio de sequestro que sofrido na sede do partido, em março deste ano, e lamentou pela participação de um filiado ao partido no crime. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o verde falou sobre a situação e comentou que o secretário do PV envolvido era uma pessoa que ele “tentou ajudar” e fez uma reflexão sobre as vítimas das desigualdades no Brasil.
“O episódio que ocorreu comigo que a pessoa de dentro do partido que facilitou foi uma pessoa que eu cuidei muito, ajudei muito. Eu dizia para ele: ‘Nesse país tem condições que são muito difíceis, preto, pobre e da periferia é vítima. É vítima do Estado ou é vítima da violência, mas você pode passar por isso se tiver força e vontade. O caminho se você for para esse lado existem dois: o cemitério ou penitenciária’. Eu lamento muito, lutei bastante e dei muita oportunidade para que fosse diferente. Não podia abraçar o mundo, mas eu peguei uma pessoa que pensei que poderia ajudar”, refletiu Ivanilson.
O presidente também foi questionado sobre como tem lidado com o pós-sequestro e se tem recebido apoio para superar o episódio. Ao Prisma, Ivanilson contou que ainda não consegue ir à sede do PV, local onde foi sequestrado, e classificou a situação como a “pior para o ser humano”.
“Para qualquer pessoa é algo muito traumático. É um momento difícil que nós vivemos. São coisas difíceis, não são fáceis. Eu ainda não consegui à sede do partido. Mas eu tenho enfrentado, tenho acompanhamento psicológico, tenho tido apoio de amigos, da família. A gente tem enfrentado de uma forma de muito acolhimento das pessoas. Sempre digo que para qualquer pessoa esse episódio do sequestro é muito… talvez seja o pior episódio para o ser humano. Ficar subjugado a uma condição pior que a de um animal que é maltratado”, desabafou Ivanilson.
“Infelizmente a violência está presente no Brasil inteiro. Qualquer lugar que você vá se está sujeito a esse tipo de violência. Fui uma vítima escolhida infelizmente. Se de um lado você tem um governo que não acolhe, que não protege e do outro lado você tem um tráfico que seduz, que dá poder e respeita. O governo que eu falo é no geral, que não respeita”, completou.
Veja o trecho:
O CASO
Ivanilson foi sequestrado no dia 14 de março, por volta das 12h30, na sede do PV, localizado no Rio Vermelho, em Salvador. No momento, um grupo criminoso invadiu o edifício do partido, roubou os celulares de todos que estavam no local e sequestraram o presidente da legenda.
Em meio a fuga dos suspeitos, Ivanilson foi forçado a entrar em um veículo na localidade, ao lado de uma unidade de saúde e foi levado até o bairro de Pituaçu, onde o veículo foi encontrado. No local, o grupo colocou a vítima em outro veículo antes de seguir em direção ao Complexo do Nordeste de Amaralina.
O dirigente foi liberado na noite do dia 15 de março, após quase 36h de cárcere no Nordeste de Amaralina.
Um dos secretários estaduais do PV foi preso acusado de orquestrar o roubo e sequestro de Ivanilson Gomes. Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontaram que o suspeito, identificado como Gabriel Luís, à época, foi encaminhado para a 7° Delegacia Territorial de Polícia do Rio Vermelho, por agentes policiais após confessar a participação no crime.
O secretário do partido teria negociado o sequestro de Ivanilson Gomes com suspeitos ligados a uma facção criminosa do bairro do Nordeste de Amaralina, que executaram o plano. Aponta-se que Gabriel Luís seria o responsável por planejar a data e o horário da invasão.
O presidente estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, defendeu a continuidade da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e reconheceu que ainda há desafios na formação de lideranças que assumam a pauta ambiental no estado. A declaração foi feita durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4).
Segundo ele, a federação fortaleceu todos os partidos envolvidos e tem funcionado com base no diálogo e na construção coletiva. “A federação não é uma coligação. Infelizmente, a maioria dos partidos trata como se fosse. Mas a federação é formada por partidos que pensam parecidos, não iguais. Quando você faz uma federação com três ou mais partidos, eu posso eleger parlamentares e posso não eleger, mas sei que os outros partidos vão incorporar em seus mandatos a defesa daquele partido da federação. Em tese, esse é o conceito”, afirmou.
Ivanilson também rebateu críticas à federação e disse que ela foi positiva para as três siglas. Segundo o presidente do PV-BA, a formação trouxe benefícios para as legendas no crescimento no número de filiados eleitos em relação à eleição de 2020.
“A federação foi boa para o PT, foi boa para o PCdoB e foi boa para o PV. Posso trazer números. Se você pegar a eleição passada de 2020 e comparar com agora, verá que o PT ampliou, o PCdoB ampliou e o PV também ampliou. Então acho que foi bom para todo mundo. Ninguém perdeu nesse processo.”
Ele ressaltou que, apesar das dificuldades na convivência entre as legendas, o diálogo prevaleceu. “A construção foi difícil. Trabalhamos muito para que dentro da federação não houvesse o ‘nós contra ele’. Somos três partidos, então não adiantava dois se juntarem para isolar um. Tudo foi feito no diálogo, e quando não havia consenso, íamos até a exaustão. Foi uma experiência nova, mas muito rica.”
O dirigente também alertou para os riscos enfrentados por partidos pequenos caso não cumpram a cláusula de desempenho. “Quando você não atinge a cláusula, perde duas coisas fundamentais: o fundo partidário, que mantém o funcionamento diário dos partidos, e o tempo de televisão. Só não perde o fundo eleitoral. Por isso, a federação é importante para a sobrevivência desses partidos.”
Ao falar sobre a realidade do PV na Bahia, Ivanilson reconheceu a dificuldade de formar quadros no interior que estejam efetivamente comprometidos com as causas ambientais. “No interior, não tem compromisso com a agenda ambiental, com a agenda do partido. Isso é fato. Gostaria que tivesse, e a gente trabalha para que isso aconteça. Sempre que temos reuniões com lideranças, reforçamos que é preciso defender essa pauta. Procuramos mostrar que isso agrega valor ao mandato.”
Para ele, é necessário despertar a consciência política dos representantes locais: “A gente sabe como uma pessoa se elege no interior — atendendo demandas pessoais na área de saúde, por exemplo. Mas sempre digo: ‘você pode defender a saúde e também o meio ambiente. Procure um espaço na sua agenda para isso’. E temos conseguido ampliar esse trabalho em alguns municípios, especialmente com a juventude, que tem a cabeça mais aberta.”
Confira a entrevista:
Águas passadas e foco no futuro. Esse tem sido o tom adotado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), ao tratar sobre os problemas que causaram o afastamento entre ele e João Roma (PL), ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania.
Depois de um processo considerado por aliados políticos de ambos como "traumático", Neto garante que ambos estão construindo uma reaproximação e que os problemas de 2022 "foram superados". A declaração foi feita durante entrevista ao Projeto Prisma, na redação do Bahia Notícias.
"Nós temos dialogado, temos conversado com João [Roma]. De vez em quando a gente tem se encontrado, tem falado por telefone. Eu acho que os problemas de 2022 foram superados, da minha parte sim, foram superados. Eu gosto de citar que eu conheço João desde 1998, estamos falando de 27 anos. Desses 27 anos, nós passamos separados, distante, dois anos e pouco. Então se for comparar 10% do nosso tempo foi com algum tipo de ruído e problema, o resto foi com muita amizade e relação. Eu prefiro me apegar e ter a memória do tempo que sempre ficamos juntos e trabalhamos juntos", disse.
Ao mencionar 2022, Neto se refere ao processo eleitoral que o colocou frente a frente com João Roma na disputa pelo governo da Bahia. Após o racha na relação política porque seu ex-assessor aceitou ser ministro de Jair Bolsonaro (PL), a crise entre os dois foi escalou ainda mais no período da campanha, com direito a ofensas pessoais.
Apesar de terem aparado as arestas e retomado o diálogo, ACM Neto afirma que a composição para uma eventual chapa ainda não foi tratada por eles.
"E é por isso que temos conversado, construímos uma reaproximação, e temos tratado sobre os desafios futuros do estado e do país. Agora, como compor chapa, aí é uma coisa que não tratamos, não entramos nesse tipo de discussão, não está acontecendo nesse momento", disse.
"O prefeito Bruno [Reis] com a sabedoria e experiência que tem, gosta de dizer uma coisa no nosso círculo interno, que é preciso ter a consciência que a chapa tem que ser com os melhores para ganhar a eleição. Não pode ter preferência pessoal, imposição e veto. Tem que ser com os melhores e é isso que vai me pautar", finalizou.
O ex-prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto (União), afirmou que a base governista do governador Jerônimo Rodrigues (PT) “tem mais problemas” do que a oposição liderada por ele, no que diz respeito a manutenção e formação de alianças para a disputa eleitoral de 2026. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (28), o líder do União Brasil na Bahia rebateu às críticas do governo de que as alianças oposicionistas estariam fragilizadas.
Em sua resposta, ACM Neto citou a situação da base petista com PSD e suas figuras como Otto Alencar e Angelo Coronel. “Qual é maior debate político que ocorre hoje, de mudança ou não de lado? É alguém que está me deixando ou é o PSD que pode deixar o Governo? Ou é a turma do PT que quer fazer chapa puro-sangue e pode tirar Coronel e Otto da equação? Então, eles têm lá as críticas deles que usam como querem, mas desconsideram que eles próprios tem mais problemas do que a gente”, alfineta.
O ex-prefeito da capital baiana contextualiza ainda que essas movimentações são naturais na disputa política e indica que “ainda tem muita água para rodar de baixo dessa ponte”. “Você pode ver que essas mudanças de lideranças políticas são coisas que acontecem na vida política com muita ocorrência. Na campanha passada, de 2022, a principal mudança que aconteceu na Bahia foi o apoio de João Leão, que era vice-governador de Rui Costa, que nos apoiou e trouxe o Progressistas para nos apoiar”, relembra.
“Então, não significa que é só em uma direção, existem movimentos nas duas direções. Segundo, os partidos políticos ainda têm muito a acontecer. Acho que ainda tem muita água para rodar de baixo dessa ponte”, diz ele, se referindo a disputa eleitoral de 2026.
O opositor do governo do estado aponta ainda que “tem um outro elemento que precisa ser colocado na mesa. A gente sabe que o grupo de lá reúne Governo do Estado e Governo Federal, isso tem uma natural força de atração na máquina política. Só que candidatura de oposição é de povo, não de política”, completa.
Confira o trecho:
O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, afirmou que não cogita disputar cargos fora da Bahia nas eleições de 2026. A declaração foi feita em resposta a especulações veiculadas na imprensa nacional que o apontam como possível candidato a vice-presidente da República em uma eventual chapa encabeçada, por exemplo, pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Fico lisonjeado e feliz de ver meu nome especulado na imprensa nacional com a possibilidade de ser candidato a vice. Mas confesso que isso não me divide, nem minha atenção e nem meu pensamento, porque eu não cogito essa hipótese, meu projeto está na Bahia. Meu desejo é contribuir com meu estado, se possível como candidato a governador”, afirmou ACM Neto durante entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.
Sobre outros possíveis caminhos eleitorais, o ex-prefeito reiterou que seu foco permanece no cenário estadual: “Eu sei que é cedo para dizer que descarta qualquer outra possibilidade, mas hoje eu não penso em nenhuma outra: não penso em ser candidato ao Senado, a deputado e nem a vice. Se não der para ser candidato a governador do estado, eu vou ser cabo eleitoral, é o que está na minha cabeça”, disse.
Durante entrevista ao Projeto Prisma, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, indicou que uma das estratégias que pretende adotar para a eleição de 2026 é "enxugar" o número de partidos aliados em uma eventual chapa. Com o desejo de disputar o governo da Bahia mais uma vez, ele aponta que é necessário organizar o que chama de "fortaleza", tendo uma composição entre cinco e seis partidos caminhando ao seu lado.
"Uma das coisas que a gente errou foi ter tido 13 partidos políticos. A gente começou a inventar candidatos, pessoas que não tinham densidade eleitoral. Hoje, meu desejo é montar uma equação com cinco, talvez seis partidos, e está tudo certo. Existe uma base de partida nossa de construção, que é a nossa fortaleza, é o que me importa tentar organizar", disse durante o bate-papo.
"Quem são? União Brasil e PP, que é a federação, PSDB, Republicanos e PL. Esses cinco partidos são a nossa base de partida, se esses cinco estiverem juntos em torno de uma única candidatura, esse candidato já vai ter mais tempo de televisão do que o PT, mais estrutura eleitoral em termos de recursos eleitorais. Está bom aqui, para que vou ter 13? Ao contrário, se eu quero fazer um trabalho de mudança política na Bahia eu não posso chegar cheio de compromisso, com tudo já ocupado", emendou.
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) criticou a ausência de políticas públicas do governo estadual para controle da população de cães no interior da Bahia e cobrou transparência nos convênios firmados para ações de castração. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, a falta de programas efetivos tem feito crescer o número de matilhas em cidades do interior, o que traz impactos não apenas para a proteção animal, mas também para a segurança e o setor agropecuário.
“Hoje não existe nenhum programa que a gente possa dizer: ‘Tem isso aqui para salvar os animais’. O que tem é um convênio com uma ONG de uma ex-vereadora para, teoricamente, castrar uns animais aí. Mas cadê? Relatório, transparência? O dinheiro só entra. Eu não vejo aplicabilidade nenhuma”, afirmou.
Em relação às matilhas que fazem ataques pelo interior, Marcelle alertou que os cães abandonados formam grupos e passam a agir de maneira selvagem.
“Os caninos andam em matilha. Ainda mais esses soltos na rua. Se a gente não castrar, eles vão matar caprinos, bovinos, pato, galinha. Vai começar a atingir o agro. E aí vem também risco de raiva, porque um animal mordido por morcego pode facilmente transmitir para outro animal.”
A vereadora também defendeu a criação de um programa permanente de castração em todos os municípios.
“São 417 cidades na Bahia. Tem que ter política de castração em todos. Porque se não castrar, de 20 vira 500. Aí, daqui a pouco, vão querer trazer de volta a carrocinha de antigamente, para sair recolhendo e matando os animais. E isso eu não vou aceitar", disse ela.
Veja o episódio completo:
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.
“Eu preciso dessa casa de protetores de animais, de acolhimento. Não dá para pensar em proteção animal sem pensar em quem cuida dos animais”, disse.
De acordo com Marcelle, os protetores da capital, em sua maioria mulheres, mantêm dezenas de animais em casa e acabam sobrecarregados, muitas vezes sem apoio da família ou da comunidade.
“A vizinhança reclama do fedor, do barulho e começa a envenenar os animais. O protetor é isolado, a família se afasta, o marido larga, os filhos somem. Só fica a pessoa, sozinha, cuidando de 200 animais, sem tempo para trabalhar, vivendo de auxílio”, relatou.
A vereadora também pontuou que, sem estrutura, alguns desses protetores acabam desenvolvendo problemas psicológicos e entram em situação de acumulação. “A psicologia explica: a falta de algo sentimental leva para a fuga, seja pela comida, pela bebida ou pelos animais. E aí começa a acumular sem controle.”
Segundo Marcelle, a criação da casa de acolhimento permitiria oferecer suporte social e psicológico aos protetores, além de organizar melhor o trabalho de cuidado aos animais em Salvador.
Assista o episódio completo:
O secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, defende a implantação de um novo Centro de Convenções estadual em Salvador. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (07), o gestor afirma que, apesar do aparelho municipal construído na Boca do Rio ser utilizado também pela Setur, Salvador necessita da implementação de um espaço maior.
“Temos utilizado o Centro de Convenções da Boca do Rio, temos atraído eventos para aquele equipamento, que ajuda o processamento do turismo aqui no estado. Agora, a Bahia precisa de um Centro de Convenções maior, um centro de convenções do tamanho do turismo e do destino Bahia”, afirma.
Segundo o secretário, a perspectiva já está em negociação. “Poucos dias antes do São João, o governador Jerônimo nos reuniu, e desde então nós temos trabalhado uma proposta para o Governo sobre o local do novo Centro de Convenções”, revela. Segundo Bacelar, o novo plano envolve as secretarias de Cultura, Desenvolvimento Econômico e Bahia Investe.
“Nós oferecemos ao governador algumas alternativas e agora no mês de julho nos reunir para apresentar a decisão dele e ele vai anunciar”, garante. Atualmente, o Governo do Estado ainda possui um espaço ocioso na região do Costa Azul, onde estava localizado o antigo Centro de Convenções, erguido em 1979.
Confira o trecho:
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, ressaltou a importância da criação de soluções integradas para transformar a Bahia em uma referência no comércio interno e externo. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (30), o gestor atualizou o andamento do ferroviário da Bahia, ainda em implantação.
“Ferrovia, de fato, é um ativo relacionado a atratividade para buscar investimentos, fundamental para que Bahia venha a ter [recursos], não só, trazer de outros estados para cá, mas levar daqui para lá. Pois a gente sabe que para distâncias longas a rodovia é a solução”, diz.
Ele contextualiza que o estado tem dois projetos não finalizados: A FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e a FCA (Ferrovia Centro-Atlântica). No caso da FIOL, o projeto ligaria o porto de Ilhéus, no sul baiano, ao estado do Tocantins, onde se conectará com a Ferrovia Norte-Sul e Ferrovia Centro-Oeste. Dentro da Bahia, o sistema estaria divido em três fases: FIOL 1, entre Ilhéus e Caetité; FIOL 2, entre Caetité e Barreiras; e FIOL 3, entre Barreiras e Figueirópolis, no Tocantins.
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“A FIOL é uma ferrovia que nasceu como obra pública e chegou um momento em que a Valec, que era a empresa responsável por ela, parou as obras. No governo anterior [Bolsonaro], o trecho, que hoje chama FIOL 1, foi transformada em uma PPP [Parceria Público Privada], sob a gestão da Bamin. A Bamin tem correlação com a Rússia e em função da guerra não deu continuidade ao investimento e essa obra hoje está parada”, explica do representante das indústrias baianas.
“Aí nós temos a FIOL 2, que continua como obra pública, continua em andamento e dizem que vai estar pronta em 2027. Mas se ficar pronta a FIOL 2 sem a FIOL 1, tem funcionalidade? Não tem. E temos a discussão da FIOL 3, que ligaria o trecho da FIOL 2 com a FICO, a ferrovia Centro-Oeste, que cria uma perspectiva de interligação de ponta a ponta, de Ilhéus ao Peru, mas no momento atual traz do oeste do Brasil, que é um grande produtor de grãos, a possibilidade de trazer essas cargas para a Bahia”, completa o Carlos Passos.
“Isso está em processo de audiência pública e vai objeto de licitação”, conta. “Eu sou testemunha dos esforços que lideranças politicas da Bahia tem feito em busca de soluções para o projeto FIOL 1 e porto, sempre nessa discussão e na busca do equacionamento de viabilização”, defende.
O presidente da FIEB explica ainda que os ganhos não objetivos. Para ele, a necessidade da consolidação da malha ferroviária também perpassa a segurança dos negócios.
“Os efeitos, além dos efeitos diretos, temos os efeitos indiretos que uma ferrovia bem operada pode trazer a todo o sistema de integração de modais. Porque não vai ter isso, não existe uma rodovia que saia da porta da fábrica e deixe na porta de outro lugar, sempre vai existir a necessidade das interligações dos modais rodoviários, portuários ou aéreos”, conclui.
Confira o trecho da entrevista:
O secretário municipal de Saúde (SMS), Rodrigo Alves, comentou sobre os casos de negligência médica e fez uma avaliação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Salvador. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (16), defendeu o serviço de saúde e afirmou que as UPAs possuem um problema de alta demanda na capital baiana.
“Todas as visitas que fiz nessas unidades eu sempre fiquei muito encantado com a forma como aquelas pessoas trabalham. O maior problema que nós temos nas UPAs são as pessoas que se socorrem nas UPAs, porque o serviço é bom, sem ter indicação para estar ali. Existe um protocolo, que é o Protocolo de Manchester, que você faz uma triagem das pessoas que chegam ali. A depender ela recebe pulseirinha a depender da gravidade dela. A rigor, as pulseirinhas verde e azul não deveriam estar na UPA. Você pode ir em qualquer capital do Brasil que você ver que esse desafio está acontecendo”, disse Alves.
O secretário também afirmou que, desde o início do mandato de ACM Neto (União), em 2013, foram feitos investimentos para aprimorar os atendimentos na atenção primária. Segundo Alves, a melhoria nesse setor poderia “desafogar” os acolhimentos nas UPAs. Além disso, o titular da SMS apontou que é preciso uma melhoria na regulação, que é de responsabilidade do governo do estado.
“Nós saímos de uma cobertura de atenção primária de cerca de 16% para 62% agora, segundo números do Ministério da Saúde. Nós já fizemos muito para melhorar essa condição da UPA, quando você melhora a atenção primária a tendência é que você desafogue a questão das UPAs. Outra parte que precisa acontecer é a regulação, hoje a gente tem dificuldade de regular essas pessoas. Têm dificuldades que são do próprio sistema, essa a gente vai trabalhando, vai resolvendo um pouco todo dia. Mas, definitivamente, nós não temos um problema de equipe”, afirmou o secretário.
Confira a entrevista:
O vereador Daniel Alves (PSDB), afirmou que a manifestação de servidores e professores municipais contra a votação e aprovação do PL 174/2025 foi “orquestrada” pelos partidos do PSOL e PCdoB, que compõem a oposição ao governo municipal. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (2), o vereador comentou sobre a invasão ao Centro de Cultura da Câmara e chamou os sindicalistas de “criminosos”.
“Sendo direto, orquestrado pelo PCdoB e pelo PSOL, principalmente. A APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), se for pegar os líderes, ou eles são filiados, ou eles apoiam estes partidos. A invasão da Câmara, você teve Kleber Rosa e Hilton Coelho incentivando, agredindo, e organizando a invasão não de sindicalistas, mas de criminosos. Porque se o cara bate na polícia e bate em vereador, isso é um crime”, ressaltou.
O legislador fez ainda um paralelo entre os acontecimentos na Câmara soteropolitana e outros eventos de violência política. “Eu não quero fazer esse paralelo, mas já fazendo, porque são distancias muito grandes porque é um poder democrático [a manifestação], mas, ao mesmo tempo, você tinha um processo democrático de votação, onde foi permitido o pedido de vistas da oposição, onde foi permitido a apresentação de emendas, onde seria votado na Câmara Municipal e no momento que você invade, você está indo para um processo anti-democrático”, afirmou.
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“Se eles estão tão inconformados, eles entrassem na Justiça. Só que a Justiça já declarou ilegal, a paralisação dos professores. E digo mais, boa parte dos professores, senão a maioria, são contra esses atos da APLB. A Justiça já decretou como ilegal a greve dos servidores, então é um moimento político. O piso está sendo pago, pelo conceito do STF já estava sendo pago, mas agora foi colocada a emenda onde todo mundo vai receber o piso, e eu quero ver qual é o discurso”, defendeu.
Sobre as resoluções posteriores a manifestação dos servidores, o Daniel Alves afirma que a Casa Legislativa ainda vai avaliar as possíveis sanções a figuras públicas possivelmente envolvidas nas ações. “Com certeza [será apurado]” “Mas vai ser aberta uma CEI para averiguar se teve vereadores envolvidos na invasão, se teve, depois da votação, alguma forma que levou eles a invadirem, e depois as mentiras que foram ditas, sobre votação secreta, como ele chamou. Então, a Câmara e os vereadores estão pensando nas medidas legais, mas a gente tem que estruturar e ver de fato o que a gente pode acionar”, conclui.
Confira o trecho:
O vereador soteropolitano Daniel Alves (PSDB) falou, nesta segunda-feira (2), sobre a implementação das verbas compensatórias na Câmara Municipal de Salvador (CMS). O mecanismo é utilizado exclusivamente para reembolso ou ressarcimento das despesas de pequenos custos relacionadas ao exercício do mandato e da atividade parlamentar dos vereadores. Em entrevista ao Projeto Prisma, o legislador afirma que o pagamento das verbas é o “preço da democracia”.
“Tem uma questão de que existe um preço da democracia, porque essa divulgação que a gente precisa fazer é, muitas vezes, o que a sociedade quer. Ela quer que o político diga o que está fazendo”, afirma Alves. O vereador faz referência ao uso da verba para a criação e publicação de materiais de divulgação do mandato.
“É um tema bem polêmico. Era um pleito antigo da Câmara dos Vereadores, a Assembleia tem, outras Câmaras de Vereadores no Brasil também tem, e a Câmara Federal. Acontece que a gente tem um recurso limitado. A gente precisa, por exemplo, fazer a divulgação do nosso mandato, preciso chegar nas minhas bases e falar, ‘fiz isso, isso e isso’ e a gente é cobrado”, ressalta.
“São questionamento, tem uma questão da política, que a sociedade não quer pagar por nada. Inclusive se você perguntar para a maioria, ‘você acha que político deve ser remunerado?’, eles vão dizer que não, mas não existe isso. Ninguém trabalha de graça”, alega. Daniel Alves comenta ainda sobre a transparência da implementação dos recursos, que segundo ele, ainda continuam sendo revisados.
“Com relação à transparência, até então eu não estou acompanhando, isso é publicado ou será publicado em algum momento, porque é uma questão da transparência. Mas a implantação disso não é fácil”, afirma, “E a transparência é fundamental, se não está acontecendo, eu vou tentar entender”, conclui.
Confira o trecho:
O vereador Daniel Alves (PSDB) fez uma avaliação do presidente eleito da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB). Segundo relato ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, Muniz tem a qualidade de conseguir ouvir a todos.
"Carlos Muniz tem uma qualidade como presidente excepcional que é a capacidade de escuta. Muniz, por mais que seja um líder, na reeleição dele não se apresentou nenhum tipo de problema", disse ele.
Ainda segundo o vereador, ele declarou que o presidente da Câmara tem uma relação ótima com todos, sendo que "já foi da oposição, já foi da base, já brigou com Bruno, já brigou com Neto".
O vereador Carlos Muniz (PSDB) foi eleito presidente da Câmara Municipal de Salvador com 39 votos em janeiro de 2025.
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) avaliou o trâmite dos projetos de solicitação de empréstimo por parte do Governo estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), o legislador define que os projetos são votados em dois momentos na Casa e que, em caso de dúvidas, os opositores “deviam questionar mais”.
“Nós passamos um período de Rui Costa que ele praticamente não tomou empréstimos” “Então se acumulou e nós temos, hoje, as condições [de solicitar empréstimos]. Uma coisa interessante eu tô vendo o governo de São Paulo e nós não chegamos nem a um centímetro do que o governo de São Paulo está endividado”, explica. “Eles deviam questionar mais”, brinca o deputado.
Segundo o petista, a pauta dos empréstimos passa por todos os trâmites necessários. “Mas enfim, tem sim uma pauta do que é o empréstimo, as diretrizes de para quê vai ser usada e como vai ser paga. Não é uma coisa açodada que chega e outra, é votado em dois momentos. A oposição às vezes faz suas críticas, outros votam, outros saem do plenário e a gente vai tocando o barco”, afirma.
O deputado responde ainda à crítica da oposição sobre a transparência dos empréstimos concedidos. Muniz defende que o questionamento é pertinente. “Sem sombra de dúvidas. Inclusive, vou dar uma analisada a mais nesses projetos para poder ajudar também a ter algum entendimento, que algum deputado da oposição não possa ter, de como vai ser investido e como vai ser pago”, diz.
“Mas assim, quando tem enviado o projeto não é assim tão rolo compressor não, a gente é convocado, tem reunião de bancada e reuniões de liderança para tratar de assunto”, revela o parlamentar. O chamado “rolo compressor” é o comportamento da bancada governista que, por garantir maioria de votos, “passa por cima” das alegações e questionamentos da oposição.
Confira o trecho:
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) afirma que a eleição de 2026 deve ser um “momento de fortalecimento do partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), o parlamentar comenta sobre a decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de manter uma chapa majoritária “puro-sangue”, composta apenas por correligionários, sendo eles, Jerônimo Rodrigues como candidato a reeleição no governo; Jaques Wagner na reeleição do Senado e Rui Costa como candidato a eleição ao Senado.
Ao ser questionado sobre uma possível “rachadura” na base governista na Bahia devido a concentração de vagas no PT, Muniz afirma:
“Sem sombra de dúvidas é um momento de agregar, mas é um momento também de pensar no fortalecimento do nosso partido. O partido do PT sempre vem dando vagas e contemplando os partidos aliados, nunca deixou ninguém de fora e não tenho dúvidas que dessa vez também vai ser da mesma forma. Vão estar juntos, PSD e PT, nós temos quatro vagas na chapa”, diz.
O parlamentar se refere ao desgaste causado pela “chapa puro-sangue” com as duas figuras importantes do PSD: o senador Otto Alencar e o senador Angelo Coronel, que deseja compor uma das vagas para a reeleição.
“Nós temos grandes nomes da política na Bahia. Hoje, no arco de aliança, o PSD com o PT, temos dois senadores do PSD, um senador do PT e um governador do PT, e temos um ministro, Rui, um ex-governador que saiu [do cargo] bem avaliado”, contextualiza. “Então, Rui, sem sombra de dúvidas, merece sua cadeira na chapa majoritária, até porque fez dois governos de excelência e fez a sucessão do governador Jerônimo. Da mesma forma temos Jaques Wagner, que é um mago, um camisa dez do PT da Bahia e do Brasil, faz um excelente trabalho no Senado Federal”, defende.
Por fim, o deputado afirma que “são dois grandes nomes. E do outro lado temos Otto Alencar, que eu admiro como um dos grandes políticos da Bahia, pela seriedade, postura e construção. E do outro lado temos também Angelo Coronel, que é simpatizante da política baiana, foi presidente da Assembleia Legislativa [AL-BA], fez um grande trabalho no Senado Federal”, ressalta.
“[A coligação] Vai saber decidir ali no finalzinho”, defende. Ao falar sobre o melhor arranjo para acomodar os interesses dos quatro políticos, o deputado petista apenas reafirma seu apoio por Rui: “A Bahia merece um senador como Rui Costa”
Confira o trecho:
O deputado estadual Junior Muniz (PT) avaliou, nesta segunda-feira (26), sua relação com o Partido dos Trabalhadores, apesar de ter boas relações com o atual prefeito Bruno Reis (União Brasil). Segundo relato ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, ele aceitou um convite de montar um projeto com Bruno após as eleições de 2012, em que Junior estava afiliado ao PT.
"Bruno me chamou para montar este projeto para Salvador. Eu falei: "Oh, Bruno, sem problemas, mas eu tenho essa aliança com o governo do Estado, mas a gente monta esse projeto que seja bom para todos" e acabamos construindo este partido".
Apesar disso, o deputado também relatou que, apesar de ter montado este projeto, nunca deixou portas fechadas com o PT.
"Mas assim, eu sempre tive essa amizade com o PT, com Caetano, com Josias. Nunca deixei portas fechadas. E após uma divergência com ACM Neto de coligação, eu achei por bem acompanhar Rui Costa à reeleição, quando me elegi deputado estadual", contou ele ao Podcast Projeto Prisma.
Veja a entrevista ao vivo:
O Secretário Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Augusto Vasconcelos, comentou sobre o futuro da administração do Estádio de Pituaçu durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (12). Segundo Vasconcelos, ele não foi procurado pelo governo do estado para tratar de uma possível concessão da gestão do espaço e avaliou que a atual gerência do estádio é considerada “eficiente”.
O titular da Setre afirmou que existe uma expectativa da retomada de jogos oficial em Pituaçu, visto que a secretaria realizou uma requalificação do espaço, principalmente do gramado, para poder receber eventos novamente.Vasconcelos contou que o estádio aguarda receber o alvará da prefeitura de Salvador para poder voltar a sediar os eventos.
“Tivemos diversos diálogos sobre o que vai acontecer com Pituaçu, mas em nenhum momento o governador ou alguém do governo tratou comigo sobre uma eventual concessão. A gestão do estádio tem sido considerada muito eficiente. Estamos agora com a retomada da possibilidade de sediar jogos oficiais no estádio, fizemos toda uma requalificação de gramado e também de infraestrutura. Estamos em fases administrativas na prefeitura para que haja a liberação do alvará para sediar jogos. Estamos nesse trâmite”, disse o secretário.
No entanto, o gestor não descartou completamente a possibilidade e deixou o diálogo em aberto para uma possível cessão da administração do estádio: “Se houver um diálogo sobre o futuro de Pituaçu relacionado a uma concessão, a uma parceria, nós vamos discutir, preservando o interesse público
Com Salvador sendo uma das cidades-sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, Vasconcelos contou que, provavelmente, Pituaçu será utilizado como centro de treinamento para as seleções do torneio, o que exige um maior preparo do estádio.
“Vamos ter agora um grande acontecimento em 2027, a Copa do Mundo de Futebol Feminino, cujo a tendência é de que o estádio seja utilizado como centro de treinamento, assim como o Barradão, para que os jogos que vão acontecer na Arena Fonte Nova.
O deputado estadual do PP, Niltinho, reforçou, nesta segunda-feira (05), a sua relação com a base do governador Jerônimo Rodrigues. Em entrevista ao Projeto Prisma, o parlamentar, que está de saída da sua sigla atual, avaliou como positivo o cenário para a reeleição do grupo petista na Bahia nas eleições de 2026.
Para Niltinho, o trunfo do gestor baiano deve ser a relação com as bases no interior. “A forma com que o PT governa o estado da Bahia, aproxima muito da comunidade, muito da população em seus municípios e daquela camada mais carente que precisa ainda mais do poder público. Então, o PT não está [no governo] há cinco mandatos à toa”, afirma.
E completa: “O governador Jerônimo tem feito muito isso. Eu confesso que eu nunca convivi com ninguém na política com tamanha disposição que ele tem. Ele além de ser hiperativo, estar de domingo a domingo fazendo agendas pela Bahia, ele consegue humanizar a relação, aproximar. Ele dá atenção ao prefeito, assim como dá atenção ao cara lá da banda b”, relata.
Ao falar sobre segurança pública, um dos gargalos da gestão pública, o parlamentar afirma que apesar das problemáticas, os números apontam para grande investimento do Estado no setor. “A política você precisa desse aquecimento da relação pessoal e é lógico, muito mais do que isso são as entregas. Na Segurança Pública nunca se investiu tanto como se tem investido”, destaca.
Niltinho afirma que o problema é nacional. “No entanto, você vive um mundo diferente, então naturalmente você tem o tráfico já enraizado em diversas comunidades, não mais só na capital como acontece nos grandes centros, mas em cidades pelo interior. Não é da Bahia, não, é um desafio que o Brasil tem”, ressalta.
“No somar, o Governo tem trabalhador muito, eu não tenho a menor dúvida de que o governador Jerônimo irá se reeleger, com a força do trabalho”, garante, por fim.
Confira o trecho:
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil) confirmou sua pré-candidatura a deputado federal em 2026. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (28), o parlamentar deu detalhes sobre a articulação para a próxima eleição, envolvendo inclusive a mobilização do legado político de seu pai, o deputado federal José Rocha.
Ao Bahia Notícias, Manuel detalha que o patriarca já anunciou que vai deixar a Câmara e vem buscando apoio para uma eleição ao Senado. “O deputado José Rocha decidiu que não vai ser candidato a deputado federal. É claro que para concorrer a senador depende de uma construção coletiva, depende de um convite de quem lidera o projeto, mas ele já expressou isso a ACM Neto”, revela.
“Dada a essa decisão dele de não ser candidato a federal, eu tenho já feito essa migração do apoio político dele para esse projeto, que está sendo construído por mim para a Câmara Federal. Cerca de 90% da base eleitoral dele já está migrada para o apoio a esta pré-candidatura minha e também tenho construído novos espaços, na região do Sisal, Região Metropolitana e vamos trabalhar para viabilizar”, detalha.
Ele avalia que, entre os esforços, tem aproveitado o “ano não-eleitoral” para iniciar as visitas às regiões não alcançadas por ele nas últimas eleições e fortalecer relações políticas durante todos os meses.
“Uma candidatura a federal, ela precisa ser muito melhor construída. Há uma expectativa de que na federação a linha de corte seja de 100 mil votos para se eleger a deputado federal. O deputado José Rocha teve 78 mil votos na eleição passada, eu tive 66 [mil]. Então é uma candidatura que precisa ser construída e é o que eu tenho feito”, conclui.
Confira o trecho da entrevista:
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil) apontou algumas ressalvas que tem com a quantidade de empréstimos feitos ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (28), o parlamentar falou que os números preocupam a saúde financeira do estado.
Segundo o deputado, os números gastos em empréstimos chegaram a 18 bilhões e meio de reais. "Eu não sou contra o empréstimo, a oposição é contra o volume de empréstimos tomados. Já foram 18 pedidos tomados, ao decorrer desses 2 anos, que totalizam 18 bilhões e 500 milhões de reais em tão pouco tempo", contou o deputado.
O parlamentar também falou que esses números acabam trazendo "preocupação à saúde financeira do estado", além de apontar como "uma falta de planejamento financeiro".
O deputado estadual Manuel Rocha (união Brasil) confirmou, nesta segunda-feira (28), a formação da federação entre o União Brasil e o Progressistas (PP) e declarou que o anúncio deve acontecer nesta terça-feira (29). As falas do deputado foram feitas durante o episódio número 131 do Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.
Segundo ele, o anúncio ocorrerá amanhã em Brasília, a partir das 15 horas.
O deputado também declarou ser a favor desta federação, que irá fortalecer o grupo de oposição.
"A oposição vê com bons olhos. Todos nós do União Brasil estamos torcendo. Ainda assim, existe esta divergência de membros do executivo do PP, que não concordam com esta federação, mas já é um fato consumado", afirmou o deputado.
Ele também citou as principais motivações para tal ação.
"Teremos maior tempo de televisão e fundo eleitoral para estruturar as candidaturas de 2026", contou em episódio do Prisma.
Confira entrevista:
O deputado estadual pelo Republicanos, Samuel Júnior, avaliou que está “a disposição” para dialogar uma ascensão a liderança da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (14), o parlamentar afirma que deseja ser útil ao grupo e faz balanço do trabalho da oposição na Casa.
“Eu digo sempre que tudo na vida é você ser útil. Eu exercer um cargo de liderança, sem utilidade, eu deixo para outro”, diz. Ele elucida que, considerando o seu atual cargo na Mesa de Diretora, como 1° secretário, a liderança não está pautada. “Eu estou à disposição dos meus colegas. O combinado é que nos próximos dois anos eu não posso disputar porque estou na Mesa [Diretora da AL-BA] e o nosso cargo é um cargo de dois anos. Na liderança, o deputado Alan [Sanches, do União Brasil], que saiu agora, ficou dois anos”, relembra.
O republicano, por sua vez, não nega a possibilidade de buscar a posição em um novo mandato. “No caso especial, a partir do resultado da eleição de 2027, se as pessoas me reconduzirem de fato a Assembleia, espero não continuar mais na oposição. Não que eu mude de lado, mas espero que o governo mude de lado, porque eu estou cansado de ser oposição. Então, se os deputados que foram ali [no seu grupo político] entenderem que o deputado Samuel possa contribuir como oposição, eu estou à disposição, mas se for uma coisa que haja essa convergência”, afirma.
O deputado fala ainda sobre a dinâmica de trabalho do grupo minoritário na Assembleia baiana. Samuel conta que o número do grupo, que já é pequeno em comparação a bancada governista, tende a reduzir nas votações.
“Em relação à oposição, primeiro que eles [a bancada governista] são 44 e nós [a oposição] somos 19 e às vezes acontece de alguns dos 19 nem sempre acompanharem o grupo, mas se tem uma coisa que eu respeito é a posição do cara. Eu só acho que no contexto político, quando você fica em cima do muro, é mais fácil de levar pedrada dos dois lados”, destaca.
Sobre a relação com o governador Jerônimo Rodrigues, ele ressalta que “respeito a autoridade. O governador da Bahia, mesmo sem o meu voto, é Jerônimo, então eu preciso respeitar ele. Agora, eu preciso dizer ao governador: “Eu tenho lado. Vou respeitar o senhor como cidadão, como vou respeitar o senhor como autoridade, agora como político nós temos as nossas divergências e dentro dessas nossas divergências eu vou fazer críticas a sua gestão”.
“Por outro lado, de qualquer forma, você tem a força do governo. O governo quando, de fato, vai para cima, o que eles [a bancada governista] desejarem, ele atropela. E de qualquer forma, a gente tem uma oposição fragilizada, uns chegaram com muita vontade e quando foram vendo a situação foi esfriando”, conclui.
Veja o trecho:
O deputado estadual Samuel Junior (Republicanos) falou, nesta segunda-feira (14), sobre sua transição partidária para, primeiramente, ao PDT e ao Republicanos. As declarações foram dadas durante entrevista ao episódio 130 do Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.
O deputado disse sobre a influência do pastor Valdomiro na sua transição.
"Ele entendeu de termos um deputado que fosse mais próximo da gestão da Igreja. De forma alguma, desmerecer meus irmãos da igreja, eles eram membros, mas não tinham uma gerência da gestão da igreja", declarou Samuel.
Ele contou que houve um convite enviado pelo atual deputado federal Felix Mendonça (BA) para se juntar ao PDT, que foi aceito à época.
Samuel declarou também que a ida ao Republicanos se deu após 'amadurecimento' da ideia.
"Estávamos neste amadurecimento para vir a um partido mais de direita, até por conta da nossa linguagem. Nossa ideia sempre foi neste sentido", disse ele.
O deputado negou ter qualquer ligação com a Igreja Universal.
"Os deputados ligados à igreja universal são Jurailton e Arimatéia. Nós temos a mesma conexão em Cristo, mesmo propósito, mas temos gestões de igrejas diferentes", disse ele.
A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ivana Bastos (PSD), criticou os pedidos de suplementação orçamentária da Casa e classificou como um “grande erro”, pois o orçamento já devia ter sido previamente discutido. Em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (7), a deputado afirmou situação se “normalizou” dentro da AL-BA e indicou que não deseja fazer o incremento.
“Estamos no início do ano, eu não quero pedir suplementação. Você já vota um orçamento, já certo da suplementação. Espero que quando chegar o final do ano, quando você for estudar e votar o orçamento do próximo ano, você pode até pedir suplementação, caso tenha algum problema, alguma coisa. Você vai construir uma casa, você tem sua economia ali para casa, mas você sabe que a hora que chegar no telhado, não vai ter o dinheiro para fazer o telhado. Do que adianta? Normaliza o anormal, o anormal passa a ser normal, comum. Acho que isso é um grande erro, você pode debater”, disse Ivana Bastos.
Confira o trecho da entrevista:
Ano passado, a AL-BA solicitou cerca de R$ 70 milhões para suplementação para fechar o orçamento. O anúncio foi feito pelo então presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD). O pedido de suplementação é enviado anualmente ao governo do Estado para contribuir no fechamento das contas da Casa Legislativa.
A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ivana Bastos (PSD), comentou sobre a agenda da Casa para a apreciação de projetos de autoria dos próprios deputados. Em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (7), a parlamentar afirmou que os deputados da AL-BA estavam “desestimulados”, pois os únicos projetos que eram votados em plenário se tratavam de homenagens, como o Título de Cidadão Baiano e Comenda Dois de Julho.
“Só se fazia isso. O único projeto que ia para plenário era projeto de Título ou Comenda. Isso desestimulava qualquer deputado de sentar e estudar uma proposta para fazer um projeto. Agora isso não vai acontecer”, disse Ivana.
A presidente afirmou que solicitou um levantamento dos projetos já aprovados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para poder os levar ao plenário. Segundo ela, a ideia é realizar uma sessão semanal de votação de propostas de autorias dos próprios parlamentares.
“Vamos nos reunir ainda hoje para amanhã já votar alguns projetos. Eu tive a oportunidade já de ir em todas as comissões, as respostas têm sido positivas. A nossa intenção é de toda terça-feira votar projetos de deputados, nós já votamos seis projetos de mulheres na semana passada”, afirmou Ivana.
Confira a entrevista:
O deputado estadual e presidente do partido Solidariedade, Luciano Araújo, comentou, nesta segunda-feira (31) sobre o tamanho do prejuízo com ataques a rebanhos que vem acontecendo na região do Sisal. Os comentários foram feitos durante o episódio número 128 do Podcast Projeto Prisma.
Segundo dados trazidos por Luciano, este episódio trouxe um prejuízo de R$ 31 milhões de reais à região, matando mais de 100 mil animais.
"Fiz um levantamento junto com a FIEB (Federação das Indústrias do Estado da Bahia) e em apenas 50 municípios, com dados oficiais (sem contar os casos que não abriram boletim de ocorrência), são 100 mil animais mortos em um ano atacado por cães, que representam mais de R$ 31 milhões que deixaram de circular naquele comércio", falou o representante do Solidariedade.
O deputado declarou que o governador já está ciente do assunto e que já procura uma resolução para o caso.
"Eu levei esse assunto ao governador. O governador está preocupado e interessado em resolver o problema e já pediu para que achássemos uma solução", disse ele.
O presidente do partido se mantém otimista de encontrar uma resolução nos próximos dias para a problemática, que vai acabar sendo feita a longo prazo.
O deputado estadual e presidente do diretório do partido Solidariedade na Bahia, Luciano Araújo, revela que a articulação em torno de uma federação no partido deve ser resolvida nos próximos dois meses. Em entrevista ao Bahia Notícias, nesta segunda-feira (31), o parlamentar indica que as relações partidárias devem pautar a coaptação novos candidatos para a sigla.
“O problema é que as pessoas e os candidatos, é claro, estão aguardando esse momento de definição. Em relação à federação, em relação à fusão, então eu acho que nós não teremos nenhuma definição [de composição partidária] até isso acontecer. Eu acredito que essa questão de federação, para nós do Solidariedade não vá demorar muito, eu acredito que em 60 dias estávamos vendo aí com outros partidos”, afirma.
Ele explica que apesar dos diversos diálogos, a prioridade da sigla é manter o equilíbrio dentro da federação. Entre as opções estão os partidos Agir e Podemos. “O Solidariedade já conversou com o PSDB, mas não foi muito a frente. Estamos conversando agora com o Podemos, está conversando também com o Agir, então eu sou um daqueles que faço parte da Executiva Nacional, eu fui um daqueles que disse ‘Nós temos que dialogar com quem é do nosso tamanho. Não adianta fazer um tipo de federação com quem é maior do que nós’”, revela.
Luciano Araújo indica ainda que mesmo com as mudanças, o partido deve se manter o mesmo, como uma crescente no cenário político. “A partir do momento que os candidatos, pré-candidatos enxergarem que essa chapa que nós vamos montar vai ser a mesma que montamos para deputado estadual e estadual, sem nenhum figurão de grandes votos, e que não faremos escada para ninguém, é a partir dai que nós teremos de fato a confirmação de quem vem e quem sai”, destaca.
Confira o trecho:
O secretário de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-estar e Proteção Animal, Ivan Euler, declarou, nesta segunda-feira (24), não ser a favor de um abrigo para animais abandonados. A declaração foi dada durante entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, onde também deu uma possível política pública que sirva como resolução para a quantidade exacerbada de animais de rua.
"Existem muitos animais abandonados. A prefeitura não tem condições de criar um abrigo para todos esses animais", iniciou Ivan sobre o tema.
"Não acredito nessa política de pegar todos esses animais e levar para um abrigo", declarou ele.
Ele dissertou que os abrigos animais têm seus pontos negativos, como as "doenças" que um animal pode passar a outro, caso aconteça de juntá-los.
Segundo ele, a resolução para a abundância de animais abandonados é a castração deles.
"Pensamos como política pública pegar esses animais de rua, castrar e devolver esses animais", contou ele.
O secretário municipal de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-estar e Proteção Animal, Ivan Euler, afirma que os usos das áreas verdes em Salvador não são uma “preocupação”, já que a maioria das áreas é protegida por lei. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (24), o gestor afirmou que os leilões de algumas áreas são uma prática justificada.
“Em relação à discussão das áreas verdes, é uma política pública, que acontece não só em Salvador, acontece em várias outras capitais, que é a venda de áreas verdes. E, no caso específico de Salvador, as áreas verdes não são consideradas áreas verdes, elas não têm mais aquele papel de uma área verde, são áreas antropisadas muitas vezes, são áreas que a população acaba aproveitando para jogar entulho. Então, a prefeitura tem um custo de retirara o entulho, dar segurança naquela área verde”, explica.
Em relação a um dos casos mais polêmicos, na região da Barra, ele conta: “Algumas têm algumas vegetações, como é aquela área em frente ao [Clube] Espanhol, que tem resquício de restinga”.
“Eu acredito que boa parte daquela área vai continuar sendo área verde porque existe lei municipal e lei federal que protege aquela área. Então, eu não tenho essa preocupação que a gente vai perder áreas permeáveis, áreas verdes da cidade, as áreas continuam e uma parte delas vai ser ocupadas com algum empreendimento imobiliário.”
O secretário comenta ainda sobre o BRT, obra acusada de causar a retirada de diversas áreas verdes nas avenidas Vasco da Gama e Juracy Magalhães, Ivan afirma: “A gente traz até o histórico do BRT. Realmente tivemos muitas críticas ao BRT porque realmente foi necessário tirar algumas árvores ali na região do Hospital Aliança [na Avenida Juracy Magalhães Júnior], mas, como você falou, em média, dependendo da espécie e do porte da árvore, a gente tira uma árvore e planta dez.”
“Naquela região do BRT, a gente já tinha plantado quase 10 mil árvores. E, no ano passado, ainda com o recurso do CAF, a gente conseguiu recurso para plantar mais árvores e implantar o primeiro corredor verde da cidade de Salvador”, diz.
Ele afirma ainda que ao total já foram plantadas mais de 15 mil árvores nos trechos do BRT e, em conjunto com os ônibus elétricos e incentivo ao transporte coletivo, o mecanismo auxiliou a sustentabilidade na cidade. “A obra do BRT eu defendo, apesar de que teve que tirar algumas árvores, hoje ela é muito melhor do que antes”, disse.
Confira o trecho:
O vereador de Salvador, Ricardo Almeida (DC), revelou que foi convidado pelo presidente estadual da sigla, Antonio Albino, para liderar o diretório municipal do partido na capital baiana. Em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, o edil afirmou que se reuniu com o dirigente recentemente e está analisando a proposta para presidir a executiva do DC em Salvador.
“Albino me chamou para um almoço essa semana. Nós almoçamos, me fez um convite para que eu possa o ajudar na direção do partido aqui em Salvador. É uma coisa que estamos avaliando analisando. Ser dirigente partidário requer mais tempo, eu já tenho muitas funções em minha vida para ocupar um espaço somente por ocupar, para ter um carimbo de que sou dirigente partidário, não quero. Disse a ele que estou à disposição, mas que preciso avaliar com minha equipe. Fiquei de dar a resposta nos últimos dias, mas há a possibilidade de que isso aconteça sim”, contou Almeida.
O cristão democrata também relembrou que já foi presidente municipal do PSC, e relatou que o período, de fato, o exigiu mais atenção: “Fui presidente durante um ano e pouco, mas eu vi que ele realmente exige muito de você. Tem que atender os candidatos, principalmente quando se passa por um processo eletivo. Então, com muita cautela, vou analisar isso”.
Até o início deste ano, a presidência municipal do DC era comandada pelo assessor especial do prefeito Bruno Reis (União), Igor Dominguez. Segundo o ex-dirigente, a decisão foi tomada para focar na administração de Salvador.
O vereador Ricardo Almeida (DC) declarou ser uma pessoa de direita, mesmo sem ter uma figura de exemplo na política. A declaração foi feita durante a edição 126 do Podcast Projeto Prisma, realizado nesta segunda-feira (17).
“Sou de direita há 32 anos, que foi quando me converti [se tornou cristão]. É o viés político que defende a vida, a família, que é contra o aborto, que é contra o aborto e a descriminalização das drogas”, iniciou ele.
Além disso, o vereador também falou sobre Jesus Cristo ser o exemplo em seu viés político.
“Eu não tenho uma inclinação da direita por causa de um herói ou por causa de alguém. Para mim, a figura do conservadorismo se chama Jesus Cristo”, declarou ele.
O vereador Ricardo Almeida (DC) contou as razões para ter deixado o Podemos, partido o qual era filiado até 2024, durante entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, durante a tarde desta segunda-feira (17). Na conversa, o edil contou que migrou de legenda para se manter no grupo aliado ao prefeito de Bruno Reis (União), visto que a sigla apoiava a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Vale lembrar que o edil era filiado ao PSC, que se fundiu com o Podemos no final de 2022, após a eleição. Almeida contou que no pleito em questão, quando era membro do PSC, a legenda o deu liberdade para seguir com a orientação da executiva estadual, declarando apoio a Jerônimo, ou se manter na oposição ao governo no estado. Todavia, na eleição do ano passado, o vereador contou que o partido “exigiu” uma posição similar ao da direção, o que ocasionou na sua saída do partido.
“O PSC, em 2022, decidiu caminhar com o então candidato Jerônimo Rodrigues. Naquela oportunidade me foi dada a liberdade de escolher se eu iria junto com a direção do partido ou se eu me manteria no grupo do prefeito Bruno Reis. Eu escolhi me manter no grupo do prefeito. Mas é natural que na próxima eleição, essa que ocorreu em 2024, o partido me exigisse um posicionamento similar à decisão que tomaram no meio caminho. Então eu entendi que meu projeto era outro. Somente por isso, por conteúdo ideológico, pragmático, para me manter no grupo que eu já estava”, disse o vereador.
Com a reforma do Estádio Adauto Moraes prevista para começar em agosto deste ano, a Juazeirense já estuda alternativas para mandar seus jogos em outra praça esportiva caso as obras atrasem. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias na última segunda-feira (10), no 125º episódio do Podcast Projeto Prisma. De acordo com o presidente do clube e deputado estadual Roberto Carlos (PV), o Cancão negocia com a prefeitura de Senhor do Bonfim para utilizar o estádio local.
"Nós já estamos contactando o prefeito de Bonfim para emitir os laudos que a federação requisita. É um 'catatau' de documentos. Se a obra terminar em tempo hábil, acho que podemos voltar a jogar lá no mês de janeiro. A arquibancada é fácil fazer, o gramado queremos colocar um tapete, como dizem", revelou.
O presidente da Juazeirense também descartou a possibilidade de instalar gramado sintético no Adauto Moraes, argumentando que as condições climáticas da cidade não são adequadas para esse tipo de piso.
"Se você colocar um sintético da forma que estão colocando no país, machuca muito os jogadores. É muito quente em Juazeiro, imagine em um gramado sintético? O Bahia de Feira fez um campo de grama sintética e quando vai jogar em grama natural sente dificuldades. Se for pra colocar um gramado misto, igual ao do Athletico Paranaense, aí sim. Mas o custo é exorbitante. Juazeiro tem que ser grama natural!", disse Roberto.
Além da reforma do estádio, o clube também trabalha na construção de seu centro de treinamento, na qual havia expectativa para ser inaugurada em 2024. Segundo o dirigente, o projeto tem enfrentado desafios financeiros.
"Estamos construindo com muita dificuldade. São 80 mil metros quadrados. Talvez seja o maior centro de treinamento do Norte-Nordeste em área. Estamos com dois campos de futebol prontos para colocar a grama. Não é fácil porque temos pouco recurso", concluiu.
Confira o episódio 125 do Projeto Prisma na íntegra:
As críticas feitas por Fábio Mota, presidente do Vitória, e Rogério Ceni, técnico do Bahia, à estrutura do Estádio Adauto Moraes foram rebatidas pelo presidente da Juazeirense e Deputado estadual pelo Roberto Carlos (PV). Na edição 125 do Podcast Projeto Prisma, realizada na última segunda-feira (10), às 16h, ele afirmou que os comentários não foram determinantes para a reforma do estádio e destacou que já jogou em gramados em piores condições.
"Eu posso lhe garantir que o próprio presidente do Vitória é um cara muito esperto. Ele declarou que era difícil de jogar em Juazeiro e que era o pior gramado do mundo, mas não é. Já jogamos em vários campos de futebol pior do que em Juazeiro. Joguei agora em Jequié [Waldomirão], onde o estado do gramado estava muito pior do que o nosso", afirmou Roberto.
Segundo ele, as críticas de Fábio Mota foram uma estratégia para justificar o desempenho do Vitória contra a Juazeirense.
"Ele já estava preparando uma justificativa para o seu torcedor, porque ele tinha seis anos que não ganhava da Juazeirense no Adauto Moraes. Ele sabia que naquele momento o time dele não estava bem. Só que o fator psicológico parece que abalou os nossos jogadores e nós demos quatro gols ao Vitória, aí o presidente parou de chorar. Quando ele quis fazer isso eu entendi que ele queria se aparecer mais."
O presidente do Cancão também comentou a postura do Bahia após o empate contra seu time na Copa do Nordeste e comentou sobre as críticas feitas por Rogério Ceni posteriormente.
"O Bahia jogou lá [no Adauto] pela Copa do Nordeste. O time de Rogério Ceni achava que ia ganhar e não ganhou, foi 0 a 0. Ele foi reclamar do gramado, dizendo que Campeonato Baiano só deveria existir entre Bahia e Vitória, pois faça um campeonato entre os dois e veja se dá resultado", disparou.
Puxando o gancho das críticas ao Tricolor de Aço, o deputado também aproveitou para fazer duras críticas a arbitragem no confronto entre Bahia e Jacuipense, pela semifinal do Campeonato Baiano.
"Eles agora subestimaram o Jacuipense, perderam por 2 a 1 um jogo que poderia ser 4 a 1 (no jogo de ida). No domingo ganhou o jogo, tudo bem que ganhou, mas ganhar da forma que ganhou, com aquela expulsão vergonhosa? O VAR que chamou o árbitro para expulsar Matheus Firmino deveria ser preso, ali é um crime. O cara deu um 'peteleco' na orelha do outro brincando. Isso não é motivo de expulsão, gente. O que fizeram com o Jacuipense vai ser manchete internacional. Duvido se o árbitro fizesse isso se o jogador do Bahia fizesse a mesma coisa. O juiz foi conivente com o erro que ele mesmo poderia consertar", avaliou.
Por fim, ele garantiu que a reforma do Estádio Adauto Moraes não aconteceu por pressão dos clubes da capital, mas por um compromisso firmado com o governo estadual e com a Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (SUDESB).
"O Estádio Adauto Moraes será reformado não pela pressão do Bahia ou pela pressão do Vitória. Nós vamos reformar porque o governador Rui Costa, quando saiu no dia 18 de dezembro de 2022, ligou para o então eleito Jerônimo Rodrigues para assinar a ordem de serviço. Vicente Lima, dirigente da Sudesb, também foi comunicado e concordou em ajudar no projeto."
Em entrevista ao Bahia Notícias, concedida exclusivamente no dia 21 de janeiro, Roberto Carlos anunciou que o Adauto Moraes passaria por uma reforma, inicialmente com investimento estimado em R$ 3,5 milhões. Durante o Prisma, o presidente deu mais detalhes sobre as obras e já falou em um aporte avaliado em R$ 5 milhões.
"A Juazeirense em 2023 jogou o ano todo e nós não podíamos fazer a reforma. Agora vamos parar de jogar no mês de setembro e tudo indica que a ordem de serviço deve ser dada a partir de julho. Conseguimos com Jerônimo Rodrigues mais dois milhões de reais, juntando com os três do projeto de Rui, que dá cinco milhões. Vamos colocar gramado novo, iluminação nova, ampliar as arquibancadas. Aí sim, podemos bater com toda a tranquilidade no Bahia e no Vitória sem eles reclamarem de nada, porque já são acostumados a perder para a Juazeirense lá dentro", concluiu.
Confira o episódio #125 completo o Podcast Projeto Prisma na íntegra:
O presidente do Juazeirense e deputado estadual, Roberto Carlos (PV), revelou sua opinião sobre o caso de expulsão do jogador do Jacuipense, no último domingo (09), durante o duelo contra o Bahia. O dirigente afirmou que foi uma atitude ‘vergonhosa’ por parte do árbitro da partida, ao ter retirado de campo o atleta Matheus Firmino após ter dado um ‘peteleco’ no juiz.
"Aquela expulsão foi vergonhosa. O VAR que chamou o árbitro para expulsar aquele jogador, Matheus Firmino do Jacuipense, deveria ser preso. Ele cometeu um crime. O cara deu um peteleco na orelha do juiz brincando. Eu jogo futebol e, muitas vezes, o adversário pega na minha cabeça e dá um tapinha de carinho.Isso não é motivo de expulsão. O que fizeram ontem com o Jacuipense vai ser manchete internacional. Eu duvido que o árbitro, que era do Rio de Janeiro, faria a mesma coisa com o jogador do Bahia”, revelou.
Além disso, ainda durante o Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, Roberto Carlos disse que a decisão do responsável pela partida poderia não ter sido ‘conivente com o erro’.
"O juiz foi conivente com o erro. Ele poderia consertar a situação. Quem administra a partida é o árbitro do campo. É quem tem o poder de decisão", finalizou.
Convidado da 125ª edição do Podcast Projeto Prisma, Roberto Carlos, deputado estadual (PV) e presidente da Juazeirense, afirmou em primeira mão ao Bahia Notícias que trabalha na transformação da Juazeirense em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ele confirmou que viajou para o Rio de Janeiro na última semana para tratar de negócios com um possível investidor.
“Estamos construindo com muitas dificuldades, porque temos poucos recursos. Talvez já tenhamos o maior centro de treinamento daqui do Norte-Nordeste em área. Não é fácil, porque não temos recursos, e vou falar algo aqui em primeira mão. Na semana passada, fui ao Rio de Janeiro para tratar com empresários para transformar a Juazeirense em um clube empresa (SAF). Parece que vai dar certo, porque o caminho hoje é a SAF. Não dá mais para competir com poucos recursos, porque se observar, temos que enfrentar times como o Bahia, que tem muito mais poder de investimento hoje. É quase impossível competir, porque eles têm uma melhor estrutura”, disse o deputado.
Ainda abordando o assunto, o gestor deu mais detalhes sobre o empresário que trabalha num futuro investimento do Cancão de Fogo. O deputado estadual contou que o investidor é dono de dois clubes de futebol e de uma instituição financeira.
“Logo depois do carnaval, criamos um grupo para começar a tratar da questão de uma forma mais concreta. Acho que vai dar certo, é um empresário bem sucedido, que tem dois times. Um em Los Angeles (Estados Unidos) e outro na Arábia Saudita. É um empresário que é dono de 49 empresas, incluindo uma instituição financeira. Esperamos que vá dar certo”, detalhou.
Roberto Carlos declarou que já começou a pensar em valores de investimento e que vai sugerir a implementação de aportes financeiros da parte do possível investidor. A ideia é que a Juazeirense possa se reforçar no mercado de transferências para disputar a Série D do Campeonato Brasileiro e brigar por uma vaga no mata-mata da Copa do Nordeste.
“Não temos uma previsão, mas estou começando a mentalizar. Vou sugerir para ele (possível investidor) que já comece a colocar um aporte financeiro para que a gente comece a contratar jogadores para a disputa do Brasileirão Série D e da Copa do Nordeste. Ainda temos possibilidades de classificação na Copa do Nordeste, temos dois jogos para brigar pela classificação, e para isso, precisamos de mais contratações agora para a continuidade da temporada”, finalizou o mandatário.
JUAZEIRENSE DENTRO DAS QUATRO LINHAS
Na Copa do Nordeste, a Juazeirense ainda tem dois confrontos a serem jogados para tentar garantir vaga para as quartas de final do torneio. Com seis pontos ganhos, o quinto colocado do Grupo B do Nordestão vai enfrentar o Ceará e o Confiança.
No dia 12 de abril, o time de Juazeiro recebe o ASA (AL), no Estádio Adauto de Moraes, às 19h, pela primeira rodada do Brasileirão Série D. Presente no Grupo A4, a Juazeirense também divide a tabela da fase de grupos com Barcelona de Ilhéus, Jequié, Sergipe, Lagarto (SE), Penedense (AL) e União (TO).
O deputado estadual pelo PV, Roberto Carlos, alegou que existe uma “unanimidade” na Assembleia Legislativa da Bahia ao redor do nome de Ivana Bastos. No Projeto Prisma, desta segunda-feira (10), o deputado afirmou que caso haja uma nova eleição “ela vai concorrer de maneira quase unanime”.
“Não vai ter conflito. Isso já está apaziguado na Assembleia Legislativa. O PT já se acalmou, o PT não criou problema, só tinha vontade de ser o primeiro vice. Agora vamos ver como vai ficar, se realmente Ivana vai ficar com presidente ou vai ter uma nova eleição para que possa reconduzi-la a presidência da Assembleia Legislativa”, apontou.
Segundo Roberto Carlos, a única ocorrência possível seria o deputado Hilton Coelho (PSOL) colocar o nome dele na disputa da presidência, como ele fez contra Adolfo Menezes. “Há uma unanimidade da Assembleia Legislativa para Ivana Bastos continuar”.
O procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, comentou sobre o debate com relação ao retorno da torcida dos dois clubes no clássico estadual entre Bahia e Vitória. Em entrevista ao Bahia Notícias, o representante do Ministério Público da Bahia (MP-BA) relembrou o histórico da recomendação que deu início a proibição da torcida visitante nos jogos BaVi, há oito anos.
Ele sucinta que a recomendação foi publicada em 2017 pelo promotor Olímpio Campinho e foi mantida com a recorrência de eventos de violência entre torcidas organizadas antes ou depois dos jogos. A medida foi inspirada nas ações realizadas no estado São Paulo.
“O Ministério Público foi apontado como ‘aquele que proibia a torcida visitante de nos Bavis’ e o que é a recomendação? A recomendação é um ato que integra um procedimento a partir das conclusões do Ministério Público e ali era o que a gente chama de solução cautelar, para garantir que, enquanto as melhorias não fossem feitas, não tivesse torcida visitante enquanto o torcedor visitante estivesse em risco”, destaca. E completa: “A Federação Baiana poderia simplesmente descumprir a medida e o promotor na época poderia ou não acionaria e poderia obter ou não o direito que estava sendo tutelado na recomendação”, afirma.
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Ele afirma ainda que a lei implica que os torcedores visitantes têm o direito de frequentar os estádios, com ao menos 10% dos ingressos reservados, no entanto, “A lei não vem sendo cumprida por uma ponderação de interesses para garantir outro direito, que é muito importe, que é a segurança do torcedor visitante”, afirma.
“O Ministério Público não é contra a torcida visitante, muito pelo contrário, mas o Ministério Público é a favor do cumprimento da lei. Uma vez que estejam presentes as condições para que a torcida visitante possa estar presente na partida de futebol e isso não incremente o risco para a realização daquele evento, o Ministério Público quer que aconteça. Agora, para isso tem que ter uma conjuntura de fatores”, detalha.
Ele cita que dentro do Compor [o Centro de Autocomposição e Construção de Consensos do Ministério Público], outros agentes como o Governo do Estado, junto as Forças de Segurança; a Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Ordem Pública; e a Federação Baiana de Futebol e os clubes, Bahia e Vitória devem ajudar a realizar melhorias na estrutura dos clássicos.
“Uma série de melhorias tem que ser feitas, tem que ser implementadas para que possamos ter torcida visitante na Bahia. Veja que recentemente tivemos em Pernambuco cenas de barbárie entre a torcida do Sport e a torcida do Santa Cruz e nós não queremos que isso aconteça aqui na Bahia”, conclui.
Confira o trecho:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.