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Apesar das enchentes, prefeito de Porto Alegre fica em 1º lugar e segue na disputa contra Maria do Rosário, do PT

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Reprodução/ALRS e Reprodução/Agência Câmara dos Deputados

Com 99,97% das urnas apuradas até as 20h02, a capital do Rio Grande do Sul já sabe que vai ter segundo turno para definir quem será o vencedor as eleições 2024. E o atual prefeito, Sebastião Melo (MDB), saiu na frente na disputa e quase venceu no primeiro turno.

 

Com 49,72% dos votos válidos, Sebastião Melo foi o primeiro colocado, com um total de 345.323 votos dos eleitores gaúchos de Porto Alegre. Faltaram apenas 0,28% dos votos para o prefeito liquidar a disputa no primeiro turno. 

 

A oponente do atual prefeito no segundo turno será a deputada federal Maria do Rosário, do PT, que atingiu 26,28% dos votos válidos (182.498 votos). A candidata é uma das principais apostas do PT nacional e do Palácio do Planalto nestas eleições municipais de 2024. 

 

Na terceira colocação em Porto Alegre ficou outra candidata de esquerda: Juliana Brizola, do PDT, que chegou a 19,69% dos válidos (136.755 votos totais). Na quarta colocação aparece Felipe Camozzato, do Novo, que teve 3,83% dos válidos (26.600 votos).

 

Os votos brancos na capital gaúcha foram 31.372 (4,18%). Já os nulos chegaram a 25.002 (3,33%). O número de abstenções em Porto Alegre foi de 345.394 (31,51%). 

 

Em um ano marcado pela maior enchente da história de Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo buscou, durante a campanha, desvincular sua imagem como prefeito da responsabilidade por falhas durante as enchentes. Ao longo da campanha, Melo também apostou em se apresentar como um prefeito que entrega obras e propõe soluções.

 

Já Maria Rosário conseguiu chegar no segundo turno mesmo com forte rejeição ao seu nome. Com uma imagem atacada especialmente por segmentos ligados ao bolsonarismo, Maria do Rosário precisou usar parte de sua campanha apostando em temas ligados aos Direitos Humanos, e apontando deficiências a gestão do atual prefeito, principalmente durante as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul.