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Apesar de ter tido um segundo turno pior do que o primeiro, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, manteve a dianteira e se consolidou como a agremiação com mais vitórias nas 103 cidades com mais de 200 mil eleitores, entre elas as 26 capitais dos estados. Com dez vitórias no primeiro turno e seis no segundo, o PL encerrou as eleições 2024 com a conquista de 16 das 103 maiores cidades, sendo quatro capitais (Teresina - PI, Natal - RN, Salvador - BA e Goiânia - GO).
Apesar de ter conquistado mais cidades entre as maiores, o PL está apenas na terceira posição quando se analisa o tamanho do contingente de eleitores das cidades que irá administrar. No total, os prefeitos do PL governarão para 19 milhões de eleitores. Isso porque na quantidade total de prefeitos eleitos, o Partido Liberal acabou na quinta colocação, com 517 cidades.
A segunda colocação no ranking de vitórias ficou com o PSD, partido presidido por Gilberto Kassab. No primeiro turno, o PSD obteve vitórias em seis cidades. Já neste segundo turno encerrado no domingo (27), o PSD foi o maior vencedor no grupo de 103 cidades acima de 200 mil eleitores, chegando a nove conquistas, que somadas com as seis anteriores, atingiu o total de 15.
Nas capitais, contando primeiro e segundo turnos, o PSD foi o maior ganhador, conquistando cinco prefeituras (São Luís - MA, Rio de Janeiro - RJ, Belo Horizonte - MG, Curitiba - PR e Florianópolis - SC). Na quantidade de eleitores que estarão sob gestão dos prefeitos do PSD, o partido está na segunda colocação, com 27,7 eleitores a serem governados. Na quantidade total de prefeitos eleitos, o PSD foi o campeão, com 891 cidades sob seu domínio.
O terceiro partido mais vitorioso entre as 103 maiores cidades foi o União Brasil. O partido presidido por Antonio Rueda venceu em 14 cidades, entre elas quatro capitais (Teresina - PI, Natal - RN, Salvador - BA e Goiânia - GO).
Em relação à quantidade de eleitores a serem governados por seus prefeitos, o União ficou com a quarta posição, com 16,9 milhões. O União Brasil também ficou na quarta colocação na quantidade total de prefeitos eleitos no país, com 591 ao todo.
O ranking dos partidos com mais vitórias nas 103 cidades acima de 200 mil eleitores tem o MDB na quarta posição (12 vitórias), o PP na quinta (11 conquistas) e o PT na sexta colocação, com apenas seis prefeitos eleitos. Nas capitais, o MDB venceu em cinco (Boa Vista - RR, Belém - PA, Macapá - AP, São Paulo - SP e Porto Alegre - RS), o PP em duas (João Pessoa - PB e Campo Grande - MS) e o PT em apenas uma, Fortaleza. Em relação ao ranking de eleitores governados por prefeitos, o MDB é o campeão, com 27,9 milhões a estarem sob sua gestão municipal.
Confira abaixo o ranking dos partidos com mais vitórias nas 103 cidades acima de 200 mil eleitores:
PL - 16
PSD - 15
União Brasil - 14
MDB - 12
PP - 11
Podemos - 8
Republicanos - 8
PT - 6
PSDB - 5
Avante - 2
Novo - 2
PDT - 2
PSB - 2
Abaixo, partidos que terão mais eleitores governados por suas administrações em todo o Brasil:
MDB - 27,9 milhões
PSD - 27,7 milhões
PL - 19 milhões
União Brasil - 16,9 milhões
PP - 15,1 milhões
Ranking dos partidos com mais prefeitos no total:
PSD - 891
MDB - 864
PP - 752
União Brasil - 591
PL - 517
Com 100% das urnas apuradas neste domigo (27) de segundo turno nas 51 cidades em que ainda acontecia disputa pelas prefeituras, PSD e MDB encerraram as eleições municipais como os dois partidos mais vitoriosos nas capitais. Contando as 11 cidades que tiveram a eleição encerrada no primeiro turno com as 15 que elegeram seus prefeitos hoje, os dois partidos consolidaram vitórias em cinco capitais cada um.
Entre os dois partidos, o maior crescimento em relação às eleições municipais de 2020, entretanto, foi do PSD, já que na eleição passada a sigla havia conquistado apenas duas capitais. Já o MDB manteve a quantidade de cinco vitórias como nas eleições passadas.
O MDB foi responsável por eleger o prefeito da maior cidade do Brasil, São Paulo, com a vitória do candidato Ricardo Nunes. Já o PSD venceu na segunda maior capital, o Rio de Janeiro, com a reeleição, ainda no primeiro turno, do prefeito Eduardo Paes.
Logo após os dois maiores vencedores aparecem o União Brasil e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos com quatro conquistas de prefeituras. O maior salto, porém, foi dado pelo PL, já que nas eleições passadas, de 2020, não havia vencido em qualquer uma das 26 capitais.
Na sequência da lista dos partidos com mais vitórias em capitais aparecem o Podemos e o PP, ambos com duas vitórias cada. E com uma cidade cada, estão o PT, o PSB, o Republicanos e o Avante.
Para o PT, partido do presidente Lula, a vitória em uma capital nesta eleição de 2024, com a eleição do prefeito de Fortaleza, se reveste de maior importância, já que o partido há quase sete anos não administrava nenhuma das principais cidades brasileiras. A última vitória do partido em uma das 26 capitais tinha sido em Rio Branco, com Marcos Alexandre, na eleição de 2016. Ele renunciou ao cargo em 2018 para concorrer ao governo naquele ano.
Além do PT, os partidos de esquerda também conquistaram vitória em Recife, capital de Pernambuco, com João Campos, do PSB. A vitória de Campos se deu ainda no primeiro turno, com mais de 70% dos votos válidos.
Quatro partidos que elegeram prefeitos em capitais em 2020 ficaram sem nenhuma cidade em 2024: o Cidadania elegeu naquele ano o prefeito de Macapá (AP), Dr. Furlan, que migrou para o MDB. O Psol elegeu o atual prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues, que foi eliminado ainda no primeiro turno nestas eleições, alcançando menos de 10% do eleitorado de sua cidade.
O terceiro partido que minguou em número de vitórias foi o PDT, que conquistou quatro prefeituras em 2020 e agora, neste ano, não obteve nenhuma vitória. E a quarta sigla que já havia ganhado e agora ficou sem nada foi o PSDB, outrora um dos maiores ganhadores de eleições nas capitais.
Na eleição de 2016, o PSDB foi o grande "papão" de prefeituras, com sete conquistas, três a mais do que o segundo colocado, o MDB, com quatro. Em 2020 os tucanos já começaram a perder espaço, e venceram em apenas quatro cidades. O declínio da agremiação que já presidiu o Brasil por oito anos se consolidou agora em 2024, com o PSDB perdendo todas as disputas em que teve candidatos nas capitais.
Confira o desempenho de cada partido nas capitais:
MDB - 5 (Boa Vista - RR, Belém - PA, Macapá - AP, São Paulo - SP e Porto Alegre - RS)
PSD - 5 (São Luís - MA, Rio de Janeiro - RJ, Belo Horizonte - MG, Curitiba - PR e Florianópolis - SC)
União Brasil - 4 (Teresina - PI, Natal - RN, Salvador - BA e Goiânia - GO)
PL - 4 (Rio Branco - AC, Maceió - AL, Aracaju - SE e Cuiabá - MT)
PP - 2 (João Pessoa - PB e Campo Grande - MS)
Podemos - 2 (Porto Velho - RO e Palmas - TO)
PT - 1 (Fortaleza - CE)
Republicanos - 1 (Vitória - ES)
PSB - 1 (Recife - PE)
Avante - 1 (Manaus - AM)
A apuração dos votos dos eleitores de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia, desmentiram as pesquisas divulgadas nos últimos dias que mostravam uma disputa acirrada entre os candidatos que disputavam o segundo turno na cidade. Ao final da apuração, o candidato Léo Moraes, do Podemos, venceu a disputa pela prefeitura de Porto Velho com 56,18% dos votos válidos, ou 135.118 votos totais.
Moraes foi protagonista de uma das maiores viradas nesta eleição municipal de 2024, já que no primeiro turno ficou na segunda colocação, com 25,65% dos votos válidos, atrás da então favorita, Mariana Carvalho, do União Brasil, que obteve 44,53% dos votos. Apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Mariana encerrou o segundo turno com 43,82% dos votos válidos, ou 105.406 votos totais.
Léo Moraes (Podemos) tem 40 anos, é natural de Foz do Iguaçu-PR e formado em Direito pela PUC-PR. Magna dos Anjos Queiroz (Podemos) será sua vice-prefeita. Antes da eleição para a Prefeitura, Moraes foi deputado federal, eleito em 2018, e cumpriu mandato entre 2019 e 2023.
No segundo turno, Léo Moraes não recebeu apoio público de nenhum dos candidatos derrotados. A ausência de alianças políticas foi motivo para o lema "Coligado com o povo", usado por Moraes na segunda etapa do pleito.
Em 2012, Moraes foi eleito vereador em Porto Velho pelo PTB. Em 2016, disputou a prefeitura da capital de Rondônia, mas ficou em segundo lugar, perdendo a cadeira para Dr. Hildon (PSDB). Já em 2018, elegeu-se deputado federal, recebendo 68.565 votos.
Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e por ministros como Jader Filho (Cidades) e Celso Sabino (Turismo), o candidato do MDB, Igor Normando, venceu neste domingo a disputa pela prefeitura de Belém. Igor obteve 56,36% dos votos válidos, o que representou um total de 421.485 votos.
Com sua votação, o candidato do MDB derrotou o deputado federal Delegado Éder Mauro, do PL, considerado um dos expoentes da bancada bolsonarista na Câmara. Éder Mauro, que sempre esteve na segunda colocação nas pesquisas, chegou ao final com 43,64% dos votos válidos, ou 326.411 votos totais.
Durante sua campanha, Igor Normando se destacou ao prometer melhorias na infraestrutura da cidade, especialmente em um ano em que a capital do estado do Pará será palco da COP 30, o maior evento sobre meio ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU).
No primeiro turno, o candidato do MDB e o segundo colocado, Éder Mauro, eliminaram da disputa o atual prefeito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (Psol). Normando, agora, terá pela frente desafios significativos deixados pela gestão de Edmilson Rodrigues. Hoje, cerca de 12% da população da cidade não tem coleta de lixo em pelo menos um dia da semana, e 80% não contam com coleta de esgoto.
Além disso, mais da metade dos moradores de Belém vive em áreas classificadas como favelas, sem acesso a serviços básicos. A produção de lixo per capita no município também é superior à média nacional, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Igor Normando, atualmente com 37 anos, iniciou sua trajetória política aos 15, quando liderou o movimento estudantil na União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES). Ganhou visibilidade política ao se tornar, em 2008, dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Em 2012, aos 24 anos, foi eleito vereador de Belém e, quatro anos depois, foi reeleito com o dobro de votos. Ele ganhou destaque por suas iniciativas em defesa dos direitos dos animais. Depois, em 2018, foi eleito deputado estadual e cumpria com seu segundo mandato quando se licenciou no ano passado para assumir a Secretaria da Cidadania do Pará.
Na corrida pela Prefeitura de Belém, Normando construiu uma ampla coligação com oito partidos. Embora sua candidatura não tenha sido uma prioridade para o PT, que estava focado em outras regiões do país, ele se posicionou como uma alternativa à gestão anterior de Edmilson Rodrigues, especialmente em meio a críticas sobre a crise do lixo na cidade.
Depois de um segundo turno com pesquisas que apontavam empate técnico entre os dois candidatos, as urnas deste domingo consagraram a vitória de Eduardo Siqueira Campos (Podemos) na cidade de Palmas, capital do Tocantins. O prefeito eleito é filho de José Wilson Siqueira Campos, um dos articuladores para a criação do estado do Tocantins e seu primeiro governador após a Constituição de 1988.
O candidato Eduardo Siqueira Campos recebeu 53,08 % dos votos, porcentagem que corresponde a 78.673 mil eleitores da cidade. A cidade contou com uma abstenção total de 25,73% dos eleitores.
Neste domingo (27) de segundo turno, Siqueira Campos derrotou a candidata do PL, Janad Valcari, que obteve 46,97% dos votos válidos. A candidata do PL, que foi apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, atingiu 69.684 votos totais.
No primeiro turno, o agora prefeito eleito foi o segundo colocado, com 32,84% dos votos válidos, enquanto Janad terminou o primeiro turno na liderança, com 39,2% dos votos. Na campanha, Siqueira Campos propôs um plano focado na modernização e expansão dos serviços públicos de Palmas, com destaque para a saúde, através da construção de um Hospital Municipal Universitário e a expansão das UBS e UPAs.
Uma das principais bandeiras de Siqueira Campos foi na área de educação, na qual ele prometeu ampliar as escolas de tempo integral e fortalecer o ensino técnico. As propostas do prefeito eleito para a infraestrutura incluem a modernização do transporte público, priorizando ônibus elétricos e melhorias no trânsito.
Nascido em Campinas, em São Paulo, Eduardo Siqueira Campos é casado e pai de sete filhos. Empresário, pedagogo, já foi prefeito de Palmas na década de 1990. Na carreira política, já assumiu o cargo de deputado federal, senador e deputado estadual. Já foi filiado ao PTB e ao Democratas (atual União Brasil) e se uniu ao Podemos para este pleito.
Em uma disputa de duas mulheres neste segundo turno em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, levou a melhor a candidata Adriane Lopes (PP), atual prefeita da cidade. Para se reeleger a mais quatro anos de mandato, Adriane recebeu 51,45% dos votos válidos, ou 222.699 votos totais.
Com a votação obtida, a atual prefeita derrotou a candidata do União Brasil, Rose Modesto, que obteve nas urnas o total de 48,55% dos votos válidos. Em votos totais, a segunda colocada teve 210.112 votos, apenas 12 mil a menos que a atual prefeita.
Na contagem dos votos gerais, 2,54% dos eleitores votaram em branco, enquanto 3,66% anularam o voto. Em Campo Grande (MS), a abstenção foi de 28,6%. Ou seja, apenas 71,4% dos eleitores da cidade foram às urnas votar neste fim de semana.
A prefeita Adriane Lopes tem 48 anos e nasceu em Grandes Rios, no Paraná, e mudou-se para Campo Grande ainda criança. Antes de entrar para a política, atuou como advogada. Adriane também é missionária evangélica.
A atual prefeita assumiu o cargo em abril de 2022. Adriane Lopes era vice-prefeita de Marquinhos Trad, e assumiu o cargo quando ele foi concorrer ao cargo de governador do Mato Grosso do Sul. Adriane, ao assumir a prefeitura, tornou-se a segunda mulher a estar à frente do comando da administração da capital sulmatogrossense.
A candidata do PL, Emília Correa, será a nova prefeita da cidade de Aracaju, capital do estado do Sergipe, a partir de 2025. A advogada e defensora pública aposentada recebeu 57,46% dos votos válidos e venceu a disputa contra o candidato Luiz Roberto, do PDT, que obteve 42,54%.
O resultado já vinha sendo indicado nas últimas pesquisas divulgadas no estado. Desde o início do segundo turno, a candidata Emília Correa assumiu a liderança da disputa e as urnas confirmaram a vitória dela, que recebeu um total de 165.924 votos dos eleitores da capital sergipana.
Com 62 anos de idade, Emília Correa foi corregedora-geral e secretária-geral da Defensoria Pública do Estado de Sergipe, além de presidente do Tribunal de Ética e conselheira da OAB de Sergipe. Também ganhou notoriedade como apresentadora de TV e rádio em quadros de tema jurídico, incluindo o quadro "Seu Direito", que passava no programa "Balanço Geral", da TV Record.
A agora prefeita eleita entrou na vida política em 2012, quando concorreu pela primeira vez à Câmara Municipal de Aracaju, elegendo-se suplente de vereadora. Elegeu-se vereadora em Aracaju no ano de 2020, função que exerce até hoje. Na Câmara Municipal de Aracaju, preside a Procuradoria da Mulher.
Com 63,91% dos votos válidos, o atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), foi reeleito para se manter no cargo por mais quatro anos a partir de 2025. Lucena conquistou neste domingo (27) de segundo turno um total de 258.727 votos dos eleitores da capital do estado da Paraíba.
A vitória obtida nas urnas neste domingo levará Cícero Lucena a exercer o seu quarto mandato como prefeito da capital paraibana. Anteriormente, Lucena, que também foi senador, foi prefeito por dois mandatos de 1997 a 2005, além da atual gestão, iniciada em 2021. O vice-prefeito reeleito é Léo Bezerra (PSB).
Neste segundo turno, o prefeito derrotou o candidato do PL, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga. O ex-ministro obteve nas urnas o total de 36,09% dos votos válidos.
Cícero Lucena liderou as pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha, e só não venceu no primeiro turno por conta de uma operação da Polícia Federal que investiga a suspeita de envolvimento de facções criminosas na eleição da capital paraibana e o aliciamento violento de eleitores. Com a operação, a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi presa a uma semana do primeiro turno e solta três dias depois.
As investigações da Polícia Federal indicam a existência de um possível esquema criminoso em que integrantes da prefeitura viabilizavam a nomeação de servidores comissionados indicados por membros de facções. Em contrapartida, o grupo do prefeito receberia o apoio político e controle de territórios nas eleições.
No inquérito da Polícia Federal, a primeira-dama é apontada como responsável por gerenciar os pedidos dos cargos e contratações na prefeitura, onde não tem cargo oficial. O prefeito e a primeira-dama negam a participação em irregularidades.
Lucena tem 67 anos e é natural da cidade de São José das Piranhas, município do Estado da Paraíba. A primeira-dama Maria Lauremília Lucena foi governadora do estado da Paraíba, e seu filho, Mersinho Lucena (PP), é deputado federal.
Além de cargos no Executivo da capital paraibana, Lucena já atuou como vice-governador, de 1991 a 1994, quando assumiu o governo depois que Ronaldo Cunha Lima deixou o cargo para assumir uma cadeira no Senado. Durante os nove meses em que esteve no cargo de governador, Cícero Lucena foi chamado pelo então presidente da república Itamar Franco para chefiar a Secretaria Especial de Políticas Regionais, dentro do Ministério do Planejamento.
Após o fim do seu mandato, Lucena seguiu para a Prefeitura de João Pessoa, onde atuou de 1997 a 2005. Logo após deixar o cargo de chefe do Executivo municipal, Lucena foi preso na Operação Confraria da Polícia Federal por acusações de chefiar um esquema de licitações irregulares e desvios de verba em obras públicas, porém foi solto logo em seguida. Em 2006 Lucena foi eleito Senador e ficou no cargo até 2015.
Com 53,73% dos votos válidos, o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foi reeleito neste domingo (27) para mais quatro anos à frente da administração da capital do estado de Minas Gerais. Ao total, Fuad obteve 670.574 votos, número próximo da quantidade de pessoas que não foram votar (636.752 eleitores não compareceram às seções).
A vitória de Fuad Noman se deu sobre o candidato do PL, o deputado estadual Bruno Engler. Com 100% dos votos apurados, Engler atingiu 577.537 votos, e ficou com 46,27% dos válidos. As pesquisas divulgadas até a véspera deste domingo de eleições já indicavam o cenário de vitória do atual prefeito.
Durante sua campanha, Fuad teve o mérito de conseguir se manter ao centro, mesmo precisando fazer acenos ao eleitorado de esquerda e sem recusar diretamente o apoio do presidente da República. Acabou sendo herdeiro dos votos de candidatos mais à esquerda, como Duda Salabert (PDT) e Rogério Correa (PT), sem no entanto contar com a presença deles em sua campanha neste segundo turno.
O atual prefeito conseguiu, em especial por mérito de uma propaganda bem planejada, colocar sua marca nas obras em execução na cidade. Ao longo dos dois turnos acabou tendo êxito também em se desvencilhar da figura do ex-prefeito Alexandre Kalil (sem partido) e se apresentar com uma imagem de um experiente gestor.
Já Bruno Engler, que havia concluído o primeiro turno com 99 mil votos a mais que Fuad, terminou em segundo lugar recebendo quase 100 mil votos a menos. Engler manteve praticamente a mesma votação da primeira etapa, quando teve 435.853 votos, sendo freado em suas chances de vitória por sua rejeição, que o tempo todo se mostrou maior que a de Fuad.
O principal apoiador de Engler foi o deputado Nikolas Ferreira (PL), que participou de atos nas ruas de Belo Horizonte para pedir votos e usou suas redes sociais para atingir o eleitorado da capital. O mesmo fez o ex-presidente Bolsonaro (PL) e o senador Cleitinho (Republicanos).
A campanha de Engler tentou inclusive se aproveitar de um movimento nacional promovido pelo PL, de boicote aos candidatos do PSD do senador Rodrigo Pacheco, mas a estratégia não se mostrou vitoriosa, já que o partido obteve a maioria das prefeituras do estado. Na reta final, Bruno Engler e Nikolas ainda tentaram explorar na propaganda eleitoral e nas redes um livro de ficção escrito há alguns anos por Fuad, que descrevia uma cena de estupro de uma criança. na propaganda eleitoral e nas redes sociais suas e de aliados. Novamente, a ação não deu maiores resultados.
A vitória de Fuad Noman no segundo turno das eleições em Belo Horizonte seguiu um fato histórico na capital mineira. Desde a redemocratização, o prefeito que tentou a reeleição na capital mineira conseguiu se manter na cadeira. Com a vitória, Fuad se torna o mais velho prefeito eleito da história de Belo Horizonte.
Fuad Noman, de 77 anos, assumirá, a partir de 2025, seu segundo mandato à frente do Executivo, mas experimenta pela primeira vez a sensação de encabeçar uma chapa vitoriosa. Até então, a única eleição da qual havia participado tinha sido em 2020, quando foi eleito vice-prefeito ao lado de Alexandre Kalil (sem partido).
Belo-horizontino criado entre os bairros Carlos Prates e Padre Eustáquio, Fuad Noman serviu como militar do Exército durante 11 anos e chegou à patente de terceiro sargento antes de se dedicar à carreira de economista. De perfil técnico, ele ingressou no serviço público como funcionário do Banco Central e chegou a ser diretor do Banco do Brasil.
No governo federal, foi secretário executivo da Casa Civil da Presidência da República e fez parte da equipe econômica responsável pela implementação do Plano Real. Além disso, atuou no governo de Minas à frente das secretarias de Fazenda, de Transportes e Obras Públicas durante as gestões de Aécio Neves e Antonio Anastasia.
Em um mandato marcado pela tragédia das chuvas e enchentes que alagaram diversas cidades do Rio Grande do Sul, o atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) conseguiu sobreviver ao drama e ganhou no voto o direito de continuar administrando a capital gaúcha. Com 100% das urnas apuradas, Melo obteve 61,53% dos votos válidos, e consolidou sua reeleição com um total de 406.467 votos.
No segundo turno, Sebastião Melo derrotou a candidata do PT, a deputada federal Maria do Rosário, que obteve 38,47% dos votos válidos. Em números totais, Maria do Rosário chegou a 254.128 votos. Se somarmos os eleitores que não foram votar, os que anularam ou votaram em branco, 39,76% do total não escolheram candidato na cidade.
A campanha do segundo turno teve forte conteúdo de polarização entre direita e esquerda. Ao ser criticado pela situação em que ficou Porto Alegre após as chuvas de abril, Melo fez questão de dizer que o PT havia governado o município entre 1989 e 2004 e que não haviam sido feitas as intervenções necessárias para prevenir as tragédias climáticas à época.
Maria do Rosário, entretanto, em entrevistas e debates, sempre enfatizou que o atual prefeito não investiu em ações de prevenção, além de ter, segundo ela, sucateado o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e que tentou transferir "a responsabilidade até para os moradores dos bairros". O atual prefeito foi duramente criticado por Maria do Rosário também por sua postura nas primeiras declarações sobre a situação da capital gaúcha após as enchentes.
No segundo turno, enquanto Maria do Rosário teve a campanha reforçada pela presença da presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, o prefeito Sebastião Melo contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Michelle esteve presente em atos de campanha do prefeito, acompanhada da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
Já Maria do Rosário, nos últimos dias de campanha, contou também com a participação da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Em uma conversa divulgada pela candidata do PT, Janja elogiou a candidata e disse que ela e Lula estavam torcendo por sua vitória em Porto Alegre.
Natural de Piracanjuba (GO), Melo tem 66 anos, é graduado em Direito e, desde que ingressou na política em 2000, não saiu mais. Foi eleito vereador em Porto Alegre (RS) por três mandatos consecutivos, em 2000, 2004 e 2008. Em 2007, foi escolhido para presidir a Câmara Municipal. Foi eleito vice-prefeito da capital gaúcha no ano de 2012. Em 2018, foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul e, em 2020, prefeito de Porto Alegre (RS).
Em um segundo turno disputado e que teve uma briga à parte entre dois pretensos candidatos a presidente em 2026 - Jair Bolsonaro (PL) e Ronaldo Caiado (União Brasil) -, no final venceu na cidade de Goiânia o nome apoiado pelo governador do estado de Goiás. Com 100% das urnas apuradas, o ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil) teve 55,53% dos votos válidos e será o novo prefeito da capital goiana.
Apesar de as pesquisas indicarem uma disputa apertada, Mabel derrotou no segundo turno o deputado Fred Rodrigues (PL), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Fred Rodrigues, ao final da apuração, teve 44,47% dos válidos.
O ex-presidente Bolsonaro se dedicou pessoalmente na campanha do candidato Fred Rodrigues. Neste domingo (27), Bolsonaro acompanhou Rodrigues na seção eleitoral e deu entrevistas, acusando o governador Caiado de praticar "crime eleitoral".
A ex-primeira-dama também se engajou pessoalmente na campanha de Rodrigues. Em um evento de campanha, fala de Michelle Bolsonaro viralizou nas redes sociais, ao afirmar que a política precisa ser "colaborativa", e que o homem tem que exercer o papel de "machão", gestor e administrativo, enquanto a mulher trabalha com o social.
"A gente precisa que esse trabalho seja feito em conjunto. Precisamos fazer essa política colaborativa. O maridão ali, machão, gestor, administrador. E a mulher com esse olhar feminino, sabe, de ajudar ali no social", declarou Michelle, ao participar de ato em apoio a Fred Rodrigues na última quinta (24).
Sandro Mabel, ex-deputado e empresário, com 65 anos, foi convencido pelo governador Ronaldo Caiado a voltar a disputar uma eleição. Para tal, ele trocou o Republicanos pelo União Brasil, partido comandado em Goiás por Caiado.
Desde então, o governador, que tem bons índices de aprovação no Estado, se colocou como o principal cabo eleitoral de Mabel, que havia ficado em segundo lugar no primeiro turno. Mabel, o mais rico na disputa, declarou um patrimônio de R$ 313,4 milhões à Justiça Eleitoral.
Com 100% das urnas apuradas em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) se elegeu o novo prefeito da cidade. Freire derrotou uma das principais apostas da direção nacional do PT para as eleições deste ano, a deputada Natália Bonavides.
Paulinho, que tem como vice-prefeita a ex-secretária de Planejamento de Natal, Joanna Guerra (Republicanos), ganhou a disputa na capital potiguar com 55,34% dos votos. Já a petista Natália Bonavides teve 44,66% dos válidos.
O candidato do União Brasil teve em sua campanha o apoio do atual prefeito Álvaro Dias (Republicanos) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou a ir a Natal no lançamento da sua candidatura. Entretanto, durante a campanha, Bolsonaro não mais voltou à cidade e também não foi visto na propaganda eleitoral do candidato do União Brasil.
Já a adversária recebeu forte apoio do presidente Lula, que chegou a ir a Natal no segundo turno. A capital do Rio Grande do Norte foi uma das poucas cidades visitas por Lula durante esta campanha de 2024, e na cidade, o presidente participou de um grande comício para pedir votos à candidata petista. A governadora petista Fátima Bezerra também participou do evento.
Natália e Paulinho trocaram muitas farpas na campanha por votações na Câmara: a petista citou o voto de Paulinho pela redução de impostos sobre armas e contra a prisão preventiva de Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle Franco. Já Paulinho repetiu várias vezes que ela é coautora do projeto de lei em tramitação na Câmara que descriminaliza o furto por necessidade.
Na política há quase 30 anos. Paulinho começou a carreira política como vereador de Natal pelo PMDB em 1993. Depois, foi eleito deputado estadual pelo PSB e assumiu de 2003 a 2006.
á foi prefeito. Paulinho foi vice da ex-prefeita Micarla de Sousa, entre 2008 e 2012, e assumiu a administração pública no último ano da gestão, entre 1º de novembro e 13 de dezembro, quando renunciou ao cargo. Ele havia assumido porque Micarla foi afastada do cargo por ordem judicial.
Em uma das disputas mais acirradas do segundo turno das eleições municipais de 2024, o candidato Evandro Leitão, do PT, venceu a disputa para a prefeitura de Fortaleza, capital do Ceará, com 50,38% dos votos válidos. Leitão venceu na disputa o deputado federal André Fernandes, do PL, que alcançou 49,62% dos válidos. Na capital cearense já foram apurados 100% dos votos.
Evandro Leitão, do PT, tem 57 anos e está em seu terceiro mandato consecutivo de deputado estadual. Servidor público de carreira, é auditor adjunto da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará. É formado em ciências econômicas pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e em direito pela Faculdade Integrada do Ceará (FIC).
Leitão recebeu durante a campanha o apoio do ministro da Educação, Camilo Santana, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A cidade de Fortaleza inclusive foi uma das poucas que recebeu a visita do presidente Lula para atos de campanha.
Todas as pesquisas indicavam uma disputa apertada, e a maioria dos institutos colocavam um empate técnico de 50% a 50%. No final, Leitão se tornou prefeito com uma diferença de pouco mais de 10 mil votos.
O segundo colocado, André Fernandes, é um dos deputados mais ativos da chamada bancada bolsonarista na Câmara. Entretanto, durante a campanha eleitoral, Fernandes quase não mostrou imagens do ex-presidente Jair Bolsonaro, e foi acusado por Evandro Leitão, nos debates, de "esconder" a imagem de seu principal aliado político.
Às 18h30, Curitiba, capital do Paraná, concluiu a apuração das urnas no segundo turno e oficializou a vitória do candidato Eduardo Pimentel, do PSD, como o mais novo prefeito da cidade. Pimentel, apoiado pelo governador do estado, Ratinho Jr. (PSD), venceu a disputa com 57,64% dos votos, contra a jornalista de direita Cristina Graeml (PMB), que alcançou 42,36% dos válidos.
As últimas pesquisas divulgadas nesta semana apresentavam uma disputa mais acirrada do que os números finais mostraram. Cristina Graeml foi uma surpresa no primeiro turno, saindo de 3% nas pesquisas no início da campanha para alcançar mais de 31% no primeitro turno. A candidata chegou a estar empatada com o atual vice-prefeito logo no começo do segundo turno, mas Pimentel aos poucos foi abrindo vantagem, principalmente na reta final.
A vitória de Pimentel reforça a consolidação da centro-direita no poder da cidade. Desde 2017, essa é a vertente que impera no município, quando Rafael Greca (DEM) venceu nas urnas pela segunda vez, já que havia sido prefeito entre 1993 e 1996. Com Pimentel como vice, o político conseguiu se reeleger em 2020.
Antes disso, desde 1988, a cidade era liderada por candidatos de partidos centro-esquerda. O PDT teve prefeitos eleitos por 12 anos (1988 a 2000) -- Roberto Requião, Jaime Lerner, Rafael Greca e Cássio Taniguichi. Depois foi a vez do PSDB governar, com Beto Richa, eleito em 2004, sendo reeleito em 2008.
O futuro prefeito Eduardo PImentel se tornou candidato com o apoio do governador do Paraná, Ratinho Jr., e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, na reta final do primeiro turno, Jair Bolsonaro gravou vídeo para a jornalista Cristina Graeml, e disse estar torcendo por ela. O anunciando apoio de Bolsonaro à jornalista de direita levou o pastor Silas Malafaia a fazer fortes críticas ao seu aliado político.
O atual prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), assegurou sua reeleição na capital do estado do Amazonas nas eleições de 2024. Com 99,72% das urnas apuradas as 18hs deste domingo (27), Almeida alcançou 54,60% dos votos, e derrotou o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), que possui até o momento 45,40% dos válidos.
No primeiro turno, o atual prefeito já havia liderado a disputa, obtendo 32,16% dos votos válidos, consolidando sua vantagem na fase decisiva. Aos 55 anos, Almeida consolidou sua trajetória política com um histórico de vitórias e desafios no Amazonas.
As pesquisas de segundo turno mostravam um cenário de empate técnico, que não se confirmou ao final da apuração. O candidato Alberto Neto recebeu forte participação do ex-presidente Jair Bolsonaro em sua campanha.
David Almeida é natural de Manaus, é formado em Direito e iniciou sua carreira política como deputado estadual. Para esse mandato o prefeito se comprometeu em fortalecer a área da saúde com a construção do primeiro hospital municipal de Manaus.
Entre suas prioridades estão também a implantação do programa Mais Tempo na Escola, a criação de novas creches e unidades de Ensino Fundamental, além do desenvolvimento do primeiro bairro planejado da capital.
Eleito para a Assembleia Legislativa do Amazonas por três mandatos consecutivos (2006, 2010 e 2014) e, em 2017, Almeida assumiu a presidência da Casa para o biênio 2017-2018. Durante esse período, assumiu interinamente o governo do Estado após a cassação de José Melo de Oliveira e de seu vice, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nas eleições de 2018, David Almeida tentou o governo do Amazonas, mas não foi eleito. Dois anos depois, em 2020, lançou-se como candidato à Prefeitura de Manaus e venceu no segundo turno, obtendo 51,27% dos votos válidos.
Com mais de 95% das urnas apuradas, o deputado federal Abílio Brunini, do PL, foi eleito prefeito da cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Disputando o segundo turno das eleições municipais contra o petista Lúdio Cabral, Brunini obteve 53,78% dos votos válidos, contra 46,22% do candidato do PT.
No primeiro turno, o atual deputado federal de primeiro mandato havia conquistado 39,6% dos votos, enquanto o petista, que é deputado estadual, obteve 28,3% dos votos. As pesquisas indicavam uma disputa apertada, mas Brunini sempre esteve em vantagem dentro da margem de erro.
Abílio Brunini, de 40 anos, começou a carreira política ao se eleger vereador de Cuiabá pelo Partido Social Cristão (PSC) em 2016, mas teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar em razão de supostas agressões verbais a colegas. Depois de uma disputa judicial, voltou a ser considerado ficha limpa e, já no PL, foi eleito deputado federal em 2022.
Brunini é um dos parlamentares mais ativos da chamada bancada bolsonarista. O deputado recebeu apoio em sua campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro, e contou com a participação, em eventos de rua, do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Nas suas propagandas eleitorais, Abílio também contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Esta não foi a primeira vez que Brunini disputa a Prefeitura da capital mato-grossense. Nas eleições de 2020, quando era filiado ao Podemos, chegou a ficar no primeiro lugar no primeiro turno, mas perdeu no segundo para o atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), que conseguiu 51,17% dos votos.
Em seus quase dois anos como deputado federal, o deputado Brunini, agora prefeito eleito, colecionou discussões com deputados defensores do governo Lula, e quase brigou em plenário. Em setembro de 2023, Abílio Brunini chegou a ser expulso da CPMI dos Atos Golpistas por estar "tumultuando os trabalhos", segundo o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA).
Em apenas 11 das 26 capitais brasileiras a disputa eleitoral neste domingo (6) foi encerrada no primeiro turno, número que ficou abaixo do que mostravam as pesquisas até os últimos dias de campanha (a expectativa era de 13 capitais não terem segundo turno). Com a apuração encerrada nas principais cidades, 15 capitais terão o segundo turno, que acontece no dia 27 de outubro.
Com os resultados deste domingo, o PSD saiu na frente e conquistou a vitória em três capitais (São Luís-MA, Rio de Janeiro-RJ e Florianópolis-SC). PL, MDB e União Brasil venceram em duas capitais cada neste primeiro turno. Já União Brasil, PSB e Republicanos conquistaram uma vitória cada.
Em relação ao segundo turno, o PL é disparado o partido que tem mais candidatos ainda em disputa, com nove capitais. Em segundo lugar em quantidade de disputas no segundo turno estão o União Brasil e o PT, com quatro cada.
A lista dos partidos que ainda têm candidatos disputando a vitória no segundo turno é a seguinte: MDB - 3; PSD - 2; PP - 2; Podemos - 2; Avante - 1; PDT - 1; PSOL - 1; PMB - 1.
No primeiro turno, os partidos de esquerda conquistaram apenas uma vitória, com João Campos, do PSB, reeleito no Recife. Já no segundo turno, o PT, que não venceu em nenhuma cidade, ainda tem quatro candidatos em disputas, mas nenhum deles acabou o primeiro turno na primeira colocação.
Outros dois candidatos de esquerda ainda disputam o segundo turno em São Paulo, com Guilherme Boulos (Psol), e em Aracaju, com Luiz Roberto (PDT). Esses dois candidatos também não terminaram o primeiro turno vencendo a disputa em suas cidades.
O campeão de votos no primeiro turno nas capitais foi o atual prefeito de Macapá, capital do Amapá, Dr. Furlan (MDB). Furlan obteve 85,08% dos votos válidos. Em segundo lugar como mais votado proporcionalmente foi o atual prefeito de Maceió, capital de Alagoas, JHC (PL), que alcançou 83,25% dos válidos. Na terceira posição aparece o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), que conquistou 78,67% dos votos válidos.
Nenhuma mulher venceu as disputas nas 11 capitais que tiveram a eleição liquidada no primeiro turno. Para o segundo turno, nove mulheres ainda estão na disputa, sendo que em quatro cidades, foram as candidatas que fecharam a apuração de domingo na primeira colocação. Das disputas de 2020 nas 26 capitais, apenas em uma delas, Palmas, uma mulher conquistou uma prefeitura (Cinthia Ribeiro, do PSDB).
Uma situação peculiar vista neste primeiro turno nas 26 capitais foi o desaparecimento do PSDB das disputas. Neste ano de 2024, o PSDB não conquistou nenhuma prefeitura no primeiro turno, e também não está presente nas 15 cidades em que acontecerá a disputa de segundo turno.
Veja abaixo um quadro das vitórias por partido e a situação em cada uma das 26 capitais:
Eleitos em primeiro turno:
PSD - 3
PL - 2
MDB - 2
União Brasil - 2
PSB - 1
Republicanos - 1
Partidos que tem candidatos disputando segundo turno:
PL - 9
União Brasil - 4
PT - 4
MDB - 3
PSD - 2
PP - 2
Podemos - 2
Avante - 1
PDT - 1
PSOL - 1
PMB - 1
Apuração nas 26 capitais e resultado principal, por região:
Rio Branco (AC)
Tião Bocalon (PL) - 54,82% (Eleito)
Marcus Alexandre (MDB) - 34,77%
Manaus (AM)
David Almeida (Avante) - 32,16% (2º turno)
Capitão Alberto Neto (PL) - 24,94% (2º turno)
Porto Velho (RO)
Mariana Carvalho (União) - 44,53% (2º turno)
Léo Moraes (Podemos) - 25,65% (2º turno)
Boa Vista (RR)
Arthur Henrique (MDB) - 75,18% (Eleito)
Catarina Guerra (União): 22,81%
Macapá (AP)
Dr. Furlan (MDB) - 85,08% (Eleito)
Paulo 50 (Novo) - 9,78%
Belém (PA)
Igor Normando (MDB) - 44,89% (2º turno)
Delegado Éder Mauro (PL) - 31,48% (2º turno)
Palmas (TO)
Janad Valcari (PL) - 39,22% (2º turno)
Eduardo Siqueira Campos (Podemos) - 32,42% (2º turno)
São Luís (MA)
Eduardo Braide (PSD) - 70,12% (Eleito)
Duarte Júnior (PSB) - 22,56%
Teresina (PI)
Silvio Mendes (União Brasil) - 52,19% (Eleito)
Fabio Novo (PT) - 43,26%
Fortaleza (CE)
André Fernandes (PL) - 40,20% (2º turno)
Evandro Leitão (PT) - 34,33% (2º turno)
Natal (RN)
Paulinho Freire (União Brasil) - 44,08% (2º turno)
Natália Bonavides (PT) - 28,45% (2º turno)
João Pessoa (PB)
Cícero Lucena (PP) – 49,16% (2º turno)
Marcelo Queiroga (PL) - 21,77% (2º turno)
Recife (PE)
João Campos (PSB) - 78,11% (Eleito)
Gilson Machado (PL) - 13,90%
Maceió (AL)
JHC (PL) - 83,25% (Eleito)
Rafael Brito (MDB) - 12,74%
Aracaju (SE)
Emília Corrêa (PL) - 41,62% (2º turno)
Luiz Roberto (PDT) - 23,86% (2º turno)
Salvador (BA)
Bruno Reis (União Brasil) - 78,67% (Eleito)
Kleber Rosa (Psol) - 10,43%
Goiânia (GO)
Fred Rodrigues (PL) - 31,14% (2º turno)
Sandro Mabel (União Brasil) - 27,66% (2º turno)
Cuiabá (MT)
Abílio Brunini (PL) - 39,61% (2º turno)
Lúdio Cabral (PT) - 28,31% (2º turno)
Campo Grande (MS)
Adriane Lopes (PP) - 31,67% (2º turno)
Rose Modesto (União Brasil) - 29,56% (2º turno)
Vitória (ES)
Lorenzo Pazolini (Republicanos) - 56,22% (Eleito)
João Coser (PT) - 15,62%
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Paes (PSD) - 60,47% (Eleito)
Alexandre Ramagem (PL) - 30,81%
São Paulo (SP)
Ricardo Nunes (MDB) - 29,48% (2º turno)
Guilherme Boulos (PSOL) - 29,07% (2º turno)
Belo Horizonte (MG)
Bruno Engler (PL) - 34,38% (2º turno)
Fuad Noman (PSD) - 26,54% (2º turno)
Florianópolis (SC)
Topázio Neto (PSD) - 58,49% (Eleito)
Marquito (Psol) - 22,23%
Curitiba (PR)
Eduardo Pimentel (PSD) - 33,51% (2º turno)
Cristina Graeml (PMB) - 31,17% (2º turno)
Porto Alegre (RS)
Sebastião Melo (MDB) - 49,72% (2º turno)
Maria do Rosário (PT) - 26,28% (2º turno)
A cidade de Palmas, capital do Estado do Tocantins, terá pela primeira vez em sua história uma disputa em segundo turno. A capital só passou a ter mais de 200 mil habitantes após o último censo do IBGE, e portanto, agora está no grupo das 103 cidades que podem ter a realização de segundo turno.
Quem chegou em primeiro lugar na cidade de Palmas e se qualificou para seguir na disputa foi a atual deputada estadual Janad Valcari, do PL. Com 100% das urnas já apuradas, a candidata atingiu 39,22% dos votos válidos (62.126 votos totais).
Janad Valcari vai disputar o segundo turno com um antigo conhecido da população de Palmas. Eduardo Siqueira Campos (Podemos), filho do ex-governador Siqueira Campos, recebeu 51.344 votos (32,42% dos válidos) e chegou em segundo lugar.
Eduardo Siqueira Campos, de 65 anos, já foi prefeito de Palmas, entre 1993 e 1997, e senador do Tocantins, entre 1999 e 2007. Antes disso, foi deputado federal por dois mandatos, e, atualmente, é deputado estadual.
Na terceira colocação em Palmas chegou Professor Junior Geo, do PSDB, com 27,99% dos válidos (44.326 votos). A quarta colocada foi Lucia Vania, do Psol, que teve apenas 0,37% dos votos válidos (591 votos totais).
Votos em branco foram 3.484 (2,08%), e nulos chegaram a 5.425 (3,24%). As abstenções foram de 20,15% dos votos válidos (42.228 eleitores deixaram de votar).
A primeira colocada na disputa, Janad Valcari, de 40 anos, é deputada estadual, advogada e ex-sócia do grupo musical Barões da Pisadinha. Ela iniciou sua carreira política em 2020, quando foi eleita vereadora e chegou a presidir a Câmara Municipal de Palmas em seu mandato.
Com 98,35% das urnas apuradas até as 20h55 deste domingo (6), a cidade de Belo Horizonte já tem a definição de quem serão os candidatos que irão para o segundo turno nessas eleições de 2024. A capital de Minas Gerais seguirá com a disputa entre Bruno Engler, do PL, e o atual prefeito de BH, Fuad Noman, do PSD.
Bruno Engler, atual deputado estadual em Minas Gerais, se garantiu na primeiro colocação neste primeiro turno, com 34,39% dos votos válidos (429.143 votos totais). Já o atual prefeito Fuad Noman teve 26,54% dos válidos (331.138 votos totais).
O candidato Mauro Tramonte, do Republicanos, que chegou a liderar as pesquisas por diversas semandas, foi caindo na reta final e neste dia de eleição, acabou a disputa na terceira colocação. Tramonte teve 15,15% dos votos válidos, ou 189.109 votos.
O quarto colocado na disputa em Belo Horizonte também foi uma surpresa. Gabriel Azevedo, do MDB, que sempre aparecia em sétimo ou sexto lugar, cresceu na reta final e teve 10,58% dos votos válidos (132.058 votos). Azevedo ficou à frente da deputada federal Duda Salabert (PDT), que teve 7,70% dos válidos (96.066 votos totais).
O deputado federal Rogério Correia, do PT e apoiado pelo Palácio do Planalto, acabou na sexta colocação, com 4,38% dos válidos (54.633 votos). Já o senador Carlos Viana (Podemos) vem em sétimo lugar, com 1% dos votos válidos (12.454 votos totais).
Os votos brancos em Belo Horizonte foram 64.979 (4,70%), e os nulos chegaram a 68.866 (4,98%). As abstenções na capital mineira alcançaram o total de 579.743 eleitores (29,56%).
Bruno Engler, uma das principais apostas do PL e do ex-presidente Jair Bolsonaro nestas eleições, concorre pela segunda vez à prefeitura da capital mineira. Tem 27 anos e exerce o segundo mandato como deputado estadual por Minas Gerais em 2022. Cursou direito, mas não concluiu o curso. É o candidato mais jovem a disputar a prefeitura de Belo Horizonte.
Já o atual prefeito Fuad Noman tem 77 anos, é escritor, economista e foi servidor público de carreira do Banco Central. Assumiu a prefeitura da capital mineira após a renúncia de Alexandre Kalil, que concorreu ao governo de Minas Gerais.
Fuad fez parte do governo Fernando Henrique Cardoso como secretário-executivo da Casa Civil e do governo de Minas Gerais como secretário de Fazenda e de Transporte. Na prefeitura de BH, antes de se tornar prefeito, chegou a comandar a Secretaria Municipal de Fazenda.
Com 60,47% dos votos válidos, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi reeleição neste domingo (6) para continuar mais quatro anos à frente da capital do Estado. Paes recebeu um total de 1.861.856 votos, e derrotou no primeiro turno o candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o delegado Ramagem (PL).
Já com 100% das urnas apuradas na capital do Rio de Janeiro, Ramagem chegou a 30,81% dos votos válidos, ou 948.631 votos. Nos últimos dias o atua deputado federal pelo estado cresceu nas pesquisas, empurrado principalmente pela maior participação de Jair Bolsonaro em atos de campanha.
O candidato do Psol, o deputado federal Tarcísio Motta, ficou em terceiro lugar, com 129.344 votos, ou 4,20% dos válidos. Motta foi seguido por Marcelo Queiroz, do PP, que teve 2,44% dos válidos (74.996 votos). Na quinta colocação ficou Rodrigo Amorim, do União Brasil, que teve 34.117 votos totais (1,11% dos válidos).
Votos Brancos na cidade do Rio de Janeiro foram 152.491 (4,39%), e os nulos chegaram a 245.618 (7,06%). A quantidade de abstenções na capital do Rio de Janeiro foi de 1.532.093 (30,58%).
Eduardo da Costa Paes é carioca, casado, tem 54 anos e é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Este pleito marcou a quarta vez em que é eleito para a prefeitura do Rio de Janeiro, se tornando a pessoa a ficar mais tempo no cargo.
Durante toda a campanha eleitoral, as pesquisas de intenção de voto mostravam Paes com liderança tranquila entre os candidatos.
A carreira política de Eduardo Paes começou em 1993, aos 23 anos, quando foi designado subprefeito da Zona Oeste I do Rio de Janeiro pelo então prefeito Cesar Maia. Em 1996, Paes conquistou o primeiro cargo eletivo, conseguindo uma vaga na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Dois anos depois, Eduardo Paes, já pelo PSDB, foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro, sendo reeleito em 2002. No segundo mandato, se licencia ao ser nomeado secretário de Meio Ambiente da prefeitura carioca, sob o comando de Cesar Maia. Em 2007 foi designado pelo então governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, como secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer.
O primeiro cargo eletivo no Poder Executivo veio em 2008, quando se elegeu prefeito do Rio de Janeiro, cargo para o qual foi reeleito em 2012. O prefeito tentou ser governador na eleição de 2018, mas foi derrotado no segundo turno por Wilson Witzel, que posteriormente sofreu impeachment. Em 2006, Paes também tinha tentado chegar ao Palácio Guanabara, mas terminou a disputa na quinta colocação.
Com 99,97% das urnas apuradas até as 20h02, a capital do Rio Grande do Sul já sabe que vai ter segundo turno para definir quem será o vencedor as eleições 2024. E o atual prefeito, Sebastião Melo (MDB), saiu na frente na disputa e quase venceu no primeiro turno.
Com 49,72% dos votos válidos, Sebastião Melo foi o primeiro colocado, com um total de 345.323 votos dos eleitores gaúchos de Porto Alegre. Faltaram apenas 0,28% dos votos para o prefeito liquidar a disputa no primeiro turno.
A oponente do atual prefeito no segundo turno será a deputada federal Maria do Rosário, do PT, que atingiu 26,28% dos votos válidos (182.498 votos). A candidata é uma das principais apostas do PT nacional e do Palácio do Planalto nestas eleições municipais de 2024.
Na terceira colocação em Porto Alegre ficou outra candidata de esquerda: Juliana Brizola, do PDT, que chegou a 19,69% dos válidos (136.755 votos totais). Na quarta colocação aparece Felipe Camozzato, do Novo, que teve 3,83% dos válidos (26.600 votos).
Os votos brancos na capital gaúcha foram 31.372 (4,18%). Já os nulos chegaram a 25.002 (3,33%). O número de abstenções em Porto Alegre foi de 345.394 (31,51%).
Em um ano marcado pela maior enchente da história de Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo buscou, durante a campanha, desvincular sua imagem como prefeito da responsabilidade por falhas durante as enchentes. Ao longo da campanha, Melo também apostou em se apresentar como um prefeito que entrega obras e propõe soluções.
Já Maria Rosário conseguiu chegar no segundo turno mesmo com forte rejeição ao seu nome. Com uma imagem atacada especialmente por segmentos ligados ao bolsonarismo, Maria do Rosário precisou usar parte de sua campanha apostando em temas ligados aos Direitos Humanos, e apontando deficiências a gestão do atual prefeito, principalmente durante as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul.
A cidade de Goiânia praticamente definiu sua eleição neste domingo (6), e com 99,90% das urnas já apuradas, o estado terá segundo turno para decidir quem comandará a prefeitura da capital de Goiás. E a disputa irá opor um candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outro que tem o apoio do governador goiano Ronaldo Caiado (União). O governador até recentemente era aliado nacional de Bolsonaro, e ambos tiveram entreveros recentes que devem ser levados para a disputa.
O candidato do PL e de Bolsonaro, Fred Rodrigues, acabou o primeiro turno na liderança, com 31,14% dos votos válidos (214.053 votos). Já o candidato apoiado por Caiado, o ex-deputado federal Sandro Mabel, recebeu 27,66% dos votos válidos (190.105 votos).
O primeiro turno em Goiânia teve ainda na terceira colocação a candidata do PT, com 24,44% dos válidos (167.962 votos totais). Na quarta posição ficou Matheus Ribeiro, do PSDB, com 6,57% dos válidos (45.146 votos), seguido do atual senador Vanderlan Cardoso, do PSD, com 45.146 votos totais (6,57% dos válidos).
Fred Rodrigues tem 39 anos, é formado em Direito pela PUC Goiás e também já atuou como comunicador. Foi eleito deputado estadual em 2022, mas teve seu registro de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral no ano seguinte.
Já Sandro Mabel foi eleito pela primeira vez como deputado estadual em 1991. Depois, acumulou em sequência três mandatos como deputado federal, entre 2003 e 2015. Mabel esteve envolvido nas acusações do escândalo do mensalão, em 2005. Já em 2017, enfrentou a suspeita de cobrar propina da Odebrecht em 2010 em troca da liberação de uma obra.
O suposto montante teria sido enviado em doações para a campanha via caixa dois. Mabel, hoje filiado ao União Brasil, já passou por MDB, DEM, Republicanos e PL. Ele também foi assessor especial da Presidência da República durante o governo de Michel Temer (MDB).
Em uma disputa que pouco se repetiu nas capitais ou mesmo nas cidades acima de 200 mil habitantes, candidatos do PL e do PT farão uma disputa no segundo turno. Neste domingo (6), os eleitores da capital do estado do Mato Grosso decidiram que os candidatos Abílio Brunini, do PL, e Lúdio Cabral, do P, seguirão na disputa pela prefeitura de Cuiabá.
Com 99,06% das urnas apuradas, o deputado federal Abílio Brunini, do PL, que exerce seu primeiro mandato de deputado federal, atingiu 39,55% dos votos válidos (ou 125.447 votos totais). Já o deputado estadual Lúdio Cabral, do PT, teve 28,34% dos válidos (89.909 votos totais), desmentindo os resultados das pesquisas, que o colocavam em terceiro lugar.
Lúdio ganhou apertado do terceiro colocado, Eduardo Botelho, do União Brasil, que teve 27,81 % dos votos válidos, ou 88.207 votos. Na quarta colocação ficou Kennedy, do MDB, com 4,31 % dos válidos e 13.734 votos torais.
Os votos em branco na capital do Mato Grosso foram 9.844 (2,88 %), e os nulos chegaram a 12.498 (3,66&). A quantidade de abstenções foi de 101.677 (22,95%).
Brunini foi vereador de Cuiabá, eleito em 2016 pelo PSC Nas eleições de 2020, disputou a prefeitura de Cuiabá pelo Podemos e ficou na primeira colocação no 1.º turno, com 90.631 votos, mas foi derrotado no 2.º turno por Emanuel Pinheiro (MDB), que foi reeleito com 51,17% dos votos válidos.
Já nas eleições de 2022, Abílio Brunini foi o segundo candidato a deputado mais bem votado do Mato Grosso, com 87.072 votos.
Já Lúdio Cabral é médico e deputado estadual por Mato Grosso. Sempre atuou na saúde pública, prestando atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Como servidor público do município de Cuiabá, Lúdio atendeu na rede de atenção básica, nas comunidades e postos de saúde.
Topázio Neto (PSD), atual prefeito de Florianópolis, capital de Santa Catarina, conquistou sua reeleição neste domingo (6) de eleições. Com 98% das urnas apuradas, o prefeito, de 49 anos, conquistou 58,67% dos votos válidos, e não pode mais ser alcançado pelos adversários. Até as 19h05, Topázio havia conquistado 160.067 votos.
O segundo colocado na capital catarinense é o candidato Marquito, do PSOL, que alcançou 22,06%% dos votos válidos (60.1760 totais). Na terceira colocação aparece Pedrão, do PP, com 7,08% dos válidos (19.328 totais), e o ex-senador Dário Berger, do PSDB, ficou na quarta colocação, com 6,08% dos válidos (16.575 no total).
Votos brancos e nulos foram 6,41%%. Já as abstenções em Florianópolis alcançaram 28,% do total de votos, ou 114.153 eleitores.
O prefeito reeleito Topázio Neto, de 62 anos, é administrador e assumiu a prefeitura da cidade de Florianópolis após a renúncia de Gean Loureiro, em 2022. Essa é apenas a segunda eleição disputada por Topázio Neto, que entrou na carreira política em 2020.
Na chapa do prefeito foi eleita como vice-prefeita Maryanne Mattos. Aos 48 anos, Maryanne é formada em Licenciatura Plena Educação Artística pela Universidade de Santa Catarina (UDESC) e é servidora pública da Guarda Municipal de Florianópolis.
Com resultado final acima do que mostravam as últimas pesquisas divulgadas nesta semana, Lorenzo Pazolini (Republicanos), atual prefeito de Vitória, capital do Espírito Santo, se reelegeu neste domingo (6), para mais quatro anos no comando da cidade. As 18h45 o TSE encerrou a apuração na capital capixaba, e Pazolini alcançou o total de 56,22% dos votos válidos na disputa.
O atual prefeito teve 105.599 votos no total. Pazolini acabou com larga distância do segundo colocado, João Coser, do PT, que fechou a apuração com 15,62% dos votos válidos, ou 29.339 votos totais.
A cidade de Vitória teve uma abstenção alta, de 25,17%, ou 67.084 no total. O número de pessoas que deixou de votar acabou sendo maior do que os votos recebidos pelo segundo e o terceiro colocado na disputa, o ex-deputado federal Luiz Paulo Velloso Lucas, do PSDB, que alcançou um total de 23.397 votos (12,46%).
Assumção, do PL, ficou na quarta colocação, com 9,55% dos votos válidos (17.946 totais), e Camila Valadão, do Psol, foi a quinta mais votada, com 10.773 votos totais (ou 5,74% dos válidos). Votos brancos chegaram a 5.682 (2,85% válidos) e os votos nulo alcançaram 5.964 (2,99%).
Lorenzo Pazolini tem 42 anos, é casado, formado em Direito e pós-graduado em Segurança Pública. Em 2007, foi aprovado no concurso para Delegado de Polícia Civil. Trabalhou em Aracruz, no Noroeste do Espírito Santo, depois seguiu para a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, passou pela Corregedoria, atuou na Delegacia Especializada do Adolescente em conflito com a Lei (Deacle) e, em 2015, assumiu a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Em 2018, Lorenzo foi eleito deputado estadual com 43.293 votos e permenceu no cargo por dois anos, quando disputou a prefeitura de Vitória, em 2020. Na ocasião, Pazolini foi eleito com 102.466 votos. Recentemente, Pazolini disse que não era candidato de Jair Bolsonaro ou do presidente Lula, afirmando ainda rejeitar extremos.
Com mais de 99% das urnas apuradas, já está definido que duas mulheres vão concorrer no segundo turno para saber quem vai comandar a prefeitura da cidade de Campo Grande, capital do Estado do Mato Grosso do Sul. A candidata Adriane Lopes, do PP, chegou em primeiro no primeiro turno, realizado neste domingo (6), com 31,69% dos votos válidos, ou 139.686 votos totais.
Adriane Lopes disputará o segundo turno contra a ex-deputada federal e ex-vice governadora do Estado, Rose Modesto. A candidata do União Brasil, de 46 anos, alcançou 29,54% dos votos válidos (130.190 votos totais) e não pode mais ser alcançada pelo terceiro colocado.
Em terceiro lugar na cidade de Campo Grande ficou o candidato Beto Pereira, do PSDB, que alcançou 25,94% dos válidos (114.348 votos totais). Na quarta posição aparece a candidata Camila Jara, do PT, que teve 9,42% dos votos válidos (41.612 votos totais).
Os votos em branco foram 3,52%, ou 16.805 votos totais. Os votos nulos foram 19.3629 (4,04%). Abstenções chegaram a 25,504% do total, ou 164.089 votos totais.
Na reta final da disputa em Campo Grande, as duas adversárias de segundo turno se distanciaram do candidato que aparecia entre os três favoritos nas pesquisas anteriores, o deputado federal Beto Pereira (PSDB).
Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, devido a um acordo do PL com os tucanos, Pereira teve queda de desempenho nas pesquisas, principalmente na última semana. A eleição na capital do Mato Grosso do Sul reuniu candidatos da direita entre os três favoritos.
Que cada voto é imprescindível para decidir o resultado de uma eleição democrática, nós já sabemos. Acontece que não somente as urnas são responsáveis por eleger um candidato a vereador (ou aos cargos de deputado federal, ou estadual) no regime eleitoral brasileiro. O quociente eleitoral é um dos fatores postos nas “entrelinhas” da Lei das Eleições brasileira.
Considerando que na maioria das cidades brasileiras a quantidade de candidatos é maior que as vagas a serem preenchidas nas Casas Legislativas, o quociente eleitoral define quantos votos são necessários para um partido ou federação eleger um representante. Esse modelo de cálculo eleitoral é chamado de sistema proporcional.
O cálculo do quociente eleitoral é feito a partir da soma do total de votos válidos recebidos por todos os candidatos da mesma sigla e a partir disso, o total é dividido pelo número de cadeiras disponíveis na Casa Legislativa em questão.
No entanto, o que define quantas “cadeiras” serão preenchidas por cada partido não é o quociente eleitoral, mas sim, o quociente partidário. Neste caso, o cálculo é feito a partir da divisão do total de votos válidos obtidos pelo partido e o quociente eleitoral, sem a fração. O total corresponderá ao número de cadeiras a serem ocupadas pela legenda.
Ao Bahia Notícias, o advogado especialista em Legislação Eleitoral, Ademir Ismerim, conta que, na última eleição municipal, em 2020, o quociente eleitoral para Salvador era de 28.012 votos, ou seja, para eleger um representante na Câmara, o partido deveria possuir no mínimo 28.012 votos válidos.
ELEIÇÕES 2020 SALVADOR
Votos Válidos: 1.204.525
N.° de vagas na Câmara: 43
Quociente: 28.012
Já para definir quantas cadeiras serão preenchidas, os cálculos mudam anualmente e sem previsão. No entanto, o que chama a atenção dos eleitores todos os anos, é o fato de que, possivelmente, um candidato que teve mais votos pode não ser eleito, em detrimento do quociente partidário da sua sigla.
“Como o que vale para chegar ao quociente eleitoral são os votos recebidos pelo partido ou coligação e não pelos candidatos de forma isolada, um candidato que teve mais votos pode, sim, não ser eleito”, comenta Ismerim.
No entanto, o especialista define que “essa medida não favorece nenhum partido ou federação porque o quociente igual para todos, pelo contrário, assegura uma isonomia maior no pleito eleitoral”. Ismerim detalhou ainda que esse quociente muda anualmente.
“Em média a cada eleição municipal o eleitorado cresce em torno de 4%”. Com base nessa premissa, projetamos o quociente nas Eleições Municipais de Salvador em 2024.
ELEIÇÕES 2024 SALVADOR
Votos Válidos: 1.252.706
N.° de vagas na câmara: 43
Quociente Eleitoral: 29.133
“Ou seja, para eleger um vereador o partido deve atingir o quociente eleitoral, que, em tese, para as Eleições Municipais de 2024 em Salvador vai ficar em torno de 29.133 votos”, apontou Ismerim.
Os cálculos do quociente eleitoral e, posteriormente, os quocientes partidários são calculados e divulgados pelo TSE juntamente com o resultado das eleições. Todas as regras sobre o sistema proporcional de eleição estão na Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) n.º 23.677/2021.
A Agerba, que fiscaliza transportes na Bahia, instaurou um procedimento administrativo para apurar irregularidades no aeroporto de Porto Seguro, na Costa do Descobrimento. Em comunicado desta quarta-feira (6), a agência publicou a portaria que vai investigar a conduta da concessionária do terminal, a Sinart.
Um relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontou inconformidades, sobretudo quanto à regularização do IRI (Índice de Regularização Longitudinal) e correção da declividade da pista do aeroporto.
Em outubro, o governo baiano, através da Agerba, havia prorrogodao por um mês uma apuração sobre o contrato da Sinart para operação do aeroporto. Há cinco anos, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) tinha se manifestado pela ilegalidade do contrato firmado em 2000. O TCE ainda se posicionou pela não renovação do contrato, recomendando que a Agerba instaurasse uma tomada de contas.
Antes, em 2016, a mesma Corte de Contas afirmava que uma auditoria tinha apontado que a concessão já causava um prejuízo de R$ 8,38 milhões.
Além do Aeroporto de Porto Seguro, a Sinart é responsável pela gestão das rodoviárias de Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Teixeira de Freitas, Alagoinhas e Valença, na Bahia. Na capital baiana, a empresa é parte do consórcio que venceu a licitação para construir o novo terminal rodoviário e enfrenta problemas para concluir a obra.
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), instaurou sindicância para apurar as circunstâncias da fuga de detentos na Penitenciária Lemos de Brito, no último sábado (21).
A medida foi publicada na edição desta quarta-feira (25) do Diário Oficial do Estado (DOE). Foram convocados para compor a comissão de sindicância os servidores João Henrique Rebouças da Cruz, Eliete Costa de Souza Brito e Alercio de Assis dos Santos. Conforme a publicação, o grupo deverá concluir os trabalhos no prazo de 30 dias.
O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINSPPEB), afirma que Policiais Penais avisaram aos prepostos da 1ª CIA do Batalhão de Guarda da Polícia Militar com uma antecedência de 3 horas, mas que nenhuma providência teria sido adotada para reforçar a vigilância e evitar a fuga.
Dos sete apenados que conseguiram fugir no início da tarde do último sábado, dois morreram em confronto com a polícia. Elivelton de Jesus Santos foi morto na zona rural de São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na segunda-feira (23). Ele foi localizado no distrito de Lamarão, zona rural do município.
No mesmo dia, Jefferson Silva de Carvalho foi encontrado em um bunker em Candeias. O relatório da polícia aponta que as equipes cumpriram um mandado de busca e apreensão no local, onde apreenderam meia tonelada de drogas, entre maconha, crack e cocaína, dois fuzis calibres 5.56 e 7.62 e milhares de munições, além de uma balança industrial, uma máquina para contar dinheiro, três rádios comunicadores, cinco aparelhos celulares e uma faca.
De acordo com os agentes, a equipe foi recebida a tiros durante a ação. Um dos investigadores foi atingido, mas já recebeu alta. Dois homens e duas mulheres presentes no imóvel foram detidos em flagrante.
Continuam foragidos Virgínio de Alcântara Filho, Jeferson Silva Souza, Íkaro da Costa Santos, Flávio Bastos Carneiro e Fábio Souza dos Santos.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) usou as redes sociais para se posicionar sobre a movimentação do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, que acionou a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos para acompanhar as apurações das mortes cometidas por policiais na Bahia.
O chefe do Executivo estadual disse que conversou com Almeida e que tem dialogado com o governo federal e órgãos do sistema de Justiça sobre segurança pública e redução da letalidade policial.
“O nosso compromisso é na apuração de casos de eventual excesso por parte de qualquer servidor, qualificação permanente da atuação policial para garantir mais eficiência na ação, respeito à legislação e preservação da vida”, escreveu o governador em sua conta no Twitter, na noite de domingo (6).
Na última semana, ao menos 30 pessoas foram mortas em operações policiais no estado. No dia 28 de julho, sete homens morreram em confronto com a Polícia Militar em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.
No dia 30, duas mulheres e seis homens morreram após confronto com a polícia, na localidade do Morro do Tigre, zona rural de Itatim, no interior da Bahia. No dia seguinte, mais quatro pessoas morreram em confronto com a PM no bairro de Cosme de Farias, em Salvador.
O Ministério Público estadual (MP-BA) abriu investigações para apurar as circunstâncias das mortes registradas durante ações policiais ocorridas nos municípios de Salvador, Camaçari e Itatim.
As investigações serão conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), em conjunto com os promotores de Justiça criminais das respectivas comarcas. O MP também acompanhará o andamento dos inquéritos policiais instaurados na Polícia Civil para apuração dos fatos.
Imagem: Reprodução Twitter
O governador Jerônimo Rodrigues garantiu que o Estado vai dar prioridade na apuração da morte de Gabriel da Silva Conceição Junior, de 10 anos, vítima de bala perdida no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, município da Região Metropolitana de Salvador. A família acusa policiais militares de terem efetuado o tiro que tirou a vida do garoto.
“Neste momento difícil, além de enviar meus sentimentos à família de Gabriel e a toda a comunidade de Portão, reforço meu comprometimento com a apuração dos fatos. As Polícias Civil e Técnica já estão atuando, e as investigações estão sendo encaminhadas com prioridade”, publicou o governador em seu perfil no Twitter na noite de segunda-feira (24).
Na segunda-feira (25), moradores da região onde aconteceu a fatalidade se uniram em protesto na Estrada do Coco pedindo justiça e mais segurança. A via ficou interditada durante tarde e foi liberada à noite.
Neste momento difícil, além de enviar meus sentimentos à família de Gabriel e a toda a comunidade de Portão, reforço meu comprometimento com a apuração dos fatos. As Polícias Civil e Técnica já estão atuando, e as investigações estão sendo encaminhadas com prioridade.
— Jerônimo Rodrigues (@Jeronimoba13) July 25, 2023
O CASO
O caso aconteceu no domingo (23). Familiares de Gabriel contaram que o garoto estava conversando na porta de casa quando uma viatura da Polícia Militar entrou na localidade atirando.
O pequeno foi atingido no pescoço e levado para o Hospital Menandro de Farias, mas por falta de suporta na unidade precisou ser transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE). Gabriel não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta segunda-feira (24).
Em nota, a Polícia Militar informou que uma equipe da 52ª CIPM fazia patrulhamento na localidade quando encontrou um homem em atitude suspeita.
Segundo a PM, o homem e comparsas atiraram na direção dos policiais, que revidaram com o apoio de equipes da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT) das Rondas Especiais (Rondesp) da Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Ainda segundo a corporação, os policiais foram informados que Gabriel foi baleado e levado para o Hospital Menandro de Farias. A PM informou ainda que as causas da morte do garoto serão investigadas pela Polícia Civil.
Já a Polícia Civil informou que o caso é investigado pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom). As primeiras apurações do caso foram realizadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e a unidade territorial seguirá com a investigação.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.