Lorenzo Pazolini, do Republicanos, se reelege como prefeito de Vitória, capital do Espírito Santo
Por Edu Mota, de Brasília
Com resultado final acima do que mostravam as últimas pesquisas divulgadas nesta semana, Lorenzo Pazolini (Republicanos), atual prefeito de Vitória, capital do Espírito Santo, se reelegeu neste domingo (6), para mais quatro anos no comando da cidade. As 18h45 o TSE encerrou a apuração na capital capixaba, e Pazolini alcançou o total de 56,22% dos votos válidos na disputa.
O atual prefeito teve 105.599 votos no total. Pazolini acabou com larga distância do segundo colocado, João Coser, do PT, que fechou a apuração com 15,62% dos votos válidos, ou 29.339 votos totais.
A cidade de Vitória teve uma abstenção alta, de 25,17%, ou 67.084 no total. O número de pessoas que deixou de votar acabou sendo maior do que os votos recebidos pelo segundo e o terceiro colocado na disputa, o ex-deputado federal Luiz Paulo Velloso Lucas, do PSDB, que alcançou um total de 23.397 votos (12,46%).
Assumção, do PL, ficou na quarta colocação, com 9,55% dos votos válidos (17.946 totais), e Camila Valadão, do Psol, foi a quinta mais votada, com 10.773 votos totais (ou 5,74% dos válidos). Votos brancos chegaram a 5.682 (2,85% válidos) e os votos nulo alcançaram 5.964 (2,99%).
Lorenzo Pazolini tem 42 anos, é casado, formado em Direito e pós-graduado em Segurança Pública. Em 2007, foi aprovado no concurso para Delegado de Polícia Civil. Trabalhou em Aracruz, no Noroeste do Espírito Santo, depois seguiu para a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, passou pela Corregedoria, atuou na Delegacia Especializada do Adolescente em conflito com a Lei (Deacle) e, em 2015, assumiu a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Em 2018, Lorenzo foi eleito deputado estadual com 43.293 votos e permenceu no cargo por dois anos, quando disputou a prefeitura de Vitória, em 2020. Na ocasião, Pazolini foi eleito com 102.466 votos. Recentemente, Pazolini disse que não era candidato de Jair Bolsonaro ou do presidente Lula, afirmando ainda rejeitar extremos.