Após discussão com Olívia Santana sobre aborto, Diego Castro acredita que deputada “levou para o lado pessoal”
Por Carine Andrade / Thiago Teixeira
O deputado estadual Diego Castro (PL) relembrou nesta quarta-feira (18), a discussão acalorada que ele protagonizou sobre o aborto em lado oposto aos do líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto, e a deputada Olívia Santana (PC do B).
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Durante o pequeno expediente do último dia 4, Diego Castro entoou críticas a defensores do aborto, que na visão dele, defendem o “assassinato de bebês”. Ao Bahia Notícias, o deputado reforçou sua posição sobre o tema e disse que Olívia Santana levou sua declaração para o lado pessoal.
“Eu fiz críticas a posições. E na minha concepção, o aborto é sim, assassinato de bebês. Agora, se a deputada [Olívia Santana] levou isso para uma um lado pessoal, aí eu acho que parte muito mais de uma questão de maturidade política e de entendimento da parte dela do que de responsabilidade e de minhas posições. Meus ataques jamais são de ordem pessoal e quando toca em algo ligado ao pessoal, é sempre uma crítica que é puxada por um posicionamento político. Ou seja, diretamente é sempre uma crítica de postura, uma crítica no campo ideológico”, afirmou o parlamentar, pontuando que a relação entre os dois ficou estremecida e que, atualmente, sequer se falam na Casa.
Na época do debate, Diego Castro ainda afirmou que “o PT prega em sua cartilha o estímulo indiscriminado do aborto em qualquer caso. A mãe engravida e no decorrer da gestação deseja abortar o filho e fica por isso mesmo”. Logo após ele foi rebatido por Olívia e Rosemberg, que deixaram como encaminhamento a realização de um seminário para tratar do tema.
Hoje o deputado do PL acredita que não deve chegar a um entendimento com Olívia porque, do ponto de vista político-ideológico, ambos estão em “polos muito divergentes”.
“Tem que fazer uma análise de espectro político. Ela [Olívia Santana] está em um polo totalmente oposto ao meu. Acho que entendimento nesse ponto, dificilmente. Agora, do ponto de vista pessoal, a gente é adversário, mas não inimigo. De minha parte, estou aqui aberto ao diálogo, ao aperto de mão”, destacou Diego Castro.