Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Bahia

Notícia

Sessão da AL-BA cai por falta de quórum em meio a expectativas de votação de empréstimos e tensão com a oposição

Por Leonardo Almeida

Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

A sessão ordinária da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) caiu por falta de quórum durante a tarde desta quarta-feira (26). Até então, havia uma expectativa para a votação para autorizar a contratação de empréstimos solicitados pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), contudo, a deliberação foi travada em meio a tensões com a bancada de oposição, a qual alegou que houve quebra de acordo.

 

A previsão era de que o plenário da AL-BA votasse a autorização da contratação de empréstimo de R$ 2 bilhões junto ao Banco do Brasil. A urgência do projeto foi aprovado durante sessão realizada na semana passada. Além disso, também era aguardado a apreciação de um requerimento de urgência para uma proposta que prevê a contração de um empréstimo de R$ 300 milhões na Caixa Econômica, que chegou a ser discutida na última semana, mas foi adiada após acordo entre as bancadas da minoria e maioria.

 

A aprovação da urgência da operação de crédito de R$ 2 bilhões gerou um desconforto na bancada de oposição, a qual alegou que não havia quórum suficiente para a votação. Na sessão desta quarta, o deputado estadual Sandro Régis (União), afirmou que houve uma quebra de acordo na apreciação da pauta. Segundo ele, o líder da oposição, Tiago Correia (PSDB) e o líder do governo, Rosemberg (PT), tinham acordado que as votações de urgência de empréstimo só ocorreriam com o quórum suficiente para sua discussão.

 

A sessão foi derrubada após Régis solicitar a verificação de quórum ainda no pequeno expediente. A medida foi criticada por Rosemberg, o qual alegou que há um acordo entre os deputados para não pedir a confirmação de presença durante o período que antecede as votações.

 

“Acho muito ruim que a gente faça esse tipo de posicionamento. Acho que faz bem, até para preservar a boa relação que construímos ao longo desses anos, que a gente revisse isso, seguisse o pequeno expediente. Quebrar acordo é algo muito ruim para a Casa Legislativa”, disse Rosemberg.

 

A crítica foi imediatamente rebatida por Sandro, alegando que a base governista costuma quebrar os acordos traçados entre as bancadas: “É muito bonito ver o discurso de quebra de acordo nessa Casa quando diversos acordos já foram quebrados. Na semana passada, foi acordado que a urgência do empréstimo só votaria se houvesse quórum e deputado no plenário e assim não foi feito. Se aprovou urgência nesse plenário sem quórum e sem deputado nesse plenário. Se você for enumerar os acordos quebrados nessa Casa, os acordos são quebrados em favor do governo, não da oposição”.