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Caiado vai se reunir com presidente do União e defende fim da federação com o PP: “Trouxe mais desgaste do que resultado”

Por Redação

Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta terça-feira (4) que vai se reunir em Brasília com o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, para defender que a federação entre seu partido e o Progressistas (PP) não seja oficializada.

 

Segundo Caiado, a união entre as duas siglas tem causado “desgastes em vários estados” e não trouxe os resultados esperados desde que começou a ser discutida. A reunião está prevista para esta quarta-feira (5) e, de acordo com o governador, será uma “prévia” antes de uma convocação formal da Executiva Nacional do União Brasil.

 

 

Em coletiva, o governador argumentou que a proposta de federação gerou mais conflitos do que convergências e prejudicou a coesão partidária em diferentes regiões. 

 

“Isso não traz um bom relacionamento. Trouxe muito mais discórdia, muito mais perda de parlamentar. Você vê agora o deputado Pedro Lupion, que é uma das maiores lideranças do país, acaba de sair do PP e foi para os Republicanos. Então, quantos também não estarão esperando a janela para poder sair porque têm alguma contrariedade?”, afirmou.

 

Caiado defendeu que cada partido mantenha sua independência e autonomia nos estados. 

 

“Cada partido quer ter sua independência territorial. E se tem algo que não deu certo, foi isso. Estamos vendo crise no Paraná, em Santa Catarina, em São Paulo. Esse processo acaba desgastando mais os partidos e os tornando menores do que o planejado. Temos que ter humildade de entender o que dá certo e o que não dá certo”, declarou.

 

O governador disse ainda que a federação só faria sentido se uma das legendas estivesse em risco de não atingir o coeficiente eleitoral. 

 

“Pode haver federação ou fusão, desde que o partido esteja numa posição de risco de não sobreviver dentro das regras eleitorais. Mas não é o caso. São dois partidos grandes. Nós temos 59 deputados, eles têm 50. Essa federação foi experimentada, mas mostrou que trouxe mais desgaste do que resultado”, concluiu.