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O governador Ronaldo Caiado (União), de Goiás, afirmou, nesta terça-feira (5), que a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode acabar sendo a "gota d'água e o estopim" de um processo de desobediência civil por conta de decisões individuais tomada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o governador, que é pré-candidato às eleições presidenciais de 2026, essas decisões dos magistrados têm "ultrapasso os limites". Além disso, ele também aponta uma possível "vingança" de Moraes em relação ao ex-presidente.
"O ministro Alexandre Moraes perdeu, ali, naquele momento, em sua condição de juiz da corte. (Ele teve) muito mais uma posição de atitude de ordem pessoal, de vingança. É muito grave este momento do país, as posições precisam ser muito equilibradas. As coisas precisam acontecer sabendo que o Brasil tem os poderes constituídos. Tem o Executivo, tem o Legislativo, tem, sem dúvida nenhuma, o Judiciário", avaliou Caiado.
Além disso, Caiado também destacou que obrigar Bolsonaro a usar tornozeleira eletrônica é "desrespeitosa".
"Isso tudo não constrói nada na democracia brasileira. Pelo contrário, pode ser a gota d'água de um processo de desobediência civil em relação a essas decisões monocráticas. Isso é muito grave e deve ser revisto", detalhou.
Após lançar sua pré-candidatura à Presidência da República em Salvador, Ronaldo Caiado (União) realizou sua primeira viagem ao interior da Bahia, neste sábado (17). O governador goiano disse nesta manhã em Jacobina, no Centro Norte baiano, que os aposentados brasileiros foram assaltados.
“Cidadão que assalta aposentado pode governar o país? Pode governar o Estado? É claro que não pode”, disse Caiado, referindo-se às fraudes e desvios que provocaram um prejuízo de cerca de R$ 6,3 bilhões, de acordo com investigações da Polícia Federal.
Na ocasião, ele ainda pregou e endossou a candidatura do ex-prefeito da capital baiana e vice-presidente da União, ACM Neto, ao governo baiano em 2026.
“Vamos chegar lá (Presidência) e ACM Neto vai chegar aqui (governo da Bahia). E, juntos, vamos transformar o Brasil e a Bahia”.
Caiado cumpriu agenda acompanhado pelo próprio Neto e pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Pedro Rezende. Políticos e lideranças da região também acompanharam o gestor que visitou Ourolândia, cidade com cerca de 20 mil habitantes localizada no semiárido baiano.
No Parque de Exposições Abelino Correia de Melo, Caiado e ACM Neto participaram do 14º Encontro do Sertão, que contou com a presença de agricultores e agropecuaristas.
Durante o evento, o governador de Goiás recebeu dos participantes um manifesto solicitando apoio à criação da Associação Sertanejo Vencedor.
“Tudo o que precisa ser feito para apoiar agricultores e agropecuaristas, que são responsáveis por grande parte do desenvolvimento do Brasil, tem o meu respaldo”, disse Ronaldo Caiado.
Em seu discurso em Ourolândia, Caiado disse que desde o primeiro dia que assumiu o governo começou a combater a criminalidade em Goiás.
“As famílias, os comerciantes, os empresários, ninguém tinha paz. Tomei posse e disse: de hoje em diante, o bandido muda de profissão ou muda de Estado. E foi assim que acabei com a bandidagem em Goiás”.
O governador disse também que, após acabar com a criminalidade, investiu muito em educação e transformou Goiás em referência no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em todo o país.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu reunir sete governadores para participar da manifestação deste domingo (6) em defesa do projeto que anistia os presos pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A manifestação acontece na Avenida Paulista, em São Paulo.
Uma foto divulgada antes da entrada do ex-presidente na manifestação mostra Bolsonaro reunido com os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo, Romeu Zema (Minas Gerais), Ratinho Jr. (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina), Mauro Mendes (Mato Grosso), e Wilson Lima (Amazonas).
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), havia anunciado presença na manifestação, mas em vídeo divulgado nas suas redes sociais, disse que as fortes chuvas que caíram nos últimos dias no Estado inviabilizaram a sua ida a São Paulo.
O ato de protesto deste domingo é o quinto realizado por Jair Bolsonaro desde que deixou a presidência da República, mas é o primeiro que ele organiza depois de ter virado réu no Supremo Tribunal Federal.
A primeira manifestação aconteceu em 25 de fevereiro do ano passado, na Avenida Paulista, em São Paulo, e reuniu cerca de 300 mil pessoas. O segundo protesto ocorreu em 21 de abril, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e teve público estimado de 40 mil pessoas.
O terceiro protesto foi novamente na Avenida Paulista, em 7 de setembro do ano passado, e teve presença de 60 mil pessoas. Já o quarto evento se deu em 16 de março deste ano, de novo na praia de Copacabana, desta vez com a presença de apenas 25 mil pessoas.
A um ano e meio das eleições à presidência da república, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), lançou sua pré-candidatura ao cargo, dando o pontapé inicial e apontou quais serão suas primeiras estratégias para a corrida eleitoral de 2026, nesta sexta-feira (4).
Em evento realizado no Centro de Convenções de Salvador, o gestor e agora pré-candidato, comentou sobre a falta de consenso do grupo da direita no Brasil ao escolher um nome único para fazer oposição ao Governo Federal no próximo ano.
Durante entrevista à imprensa, Caiado respondeu um questionamento da imprensa se o seu principal desafio na pré-campanha será unificar a direita durante o período. O governador negou uma possível “separação” e indicou indiretamente que o grupo deve chegar com o sentimento de união em possível segundo turno.
“Não, de maneira alguma. Esse sentimento é majoritário no Brasil e ele chegará unido no segundo turno. Sem dúvida nenhuma, nós teremos uma vitória expressiva sobre o governo que realmente não mostrou nenhuma capacidade de apresentar um plano de desenvolvimento para o país e nem realmente entregar aquilo tudo que prometeu à população brasileira”, afirmou.
Questionado sobre uma federação entre o União, PP e Republicanos, o administrador goiano desconversou sobre o assunto e comentou que as tratativas partidárias devem ocorrer futuramente.
“O assunto aqui agora é de receber um título, receber a comenda 2 de julho e sem dúvida nenhuma lançar aqui a nossa pré-candidatura. O assunto partidário nós vamos tratar aí no decorrer do tempo, agora é levar essa prévia junto à população brasileira. Este é o motivo da decisão nossa, do União Brasil, em poder caminhar com tempo para que as pessoas nos conheça”, completou Caiado.
A declaração de Caiado chega após o grupo da direita brasileira não chegar a um consenso em seu nome e cogitar outras figuras, a exemplo de Tarcísio Gomes (Republicanos), Ratinho Jr (PSD), Romeu Zema (Novo) e Eduardo Bolsonaro (PSDB).
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), cumpre a partir desta quarta-feira (02) uma maratona de compromissos em Salvador (BA). Entre agendas do governador com o setor produtivo, políticos e religiosos, o ápice da passagem do goiano pela Bahia será o lançamento da pré-candidatura à Presidência da República, na sexta-feira (04).
A agenda de Caiado em Salvador começa na manhã de quarta-feira (02), com visita ao Santuário do Senhor do Bonfim da Bahia, no Largo do Bonfim; às 10h30, vai até o Santuário Santa Dulce dos Pobres, no Largo de Roma; 17h, o governador tem reunião com representantes do Sistema FAEB/SENAR.
Na quinta-feira (3), às 11h30, o governador terá uma reunião de negócios na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo da Bahia (Fecomércio-BA), que contará com a participação de membros da diretoria e representantes do setor. Às 16h, Caiado se encontra com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), sindicalistas e lideranças. Será uma oportunidade de apresentar os avanços da economia goiana nos últimos anos, sobretudo na área da indústria, e discutir o momento econômico do País.
O ponto alto da agenda ocorre às 9h de sexta-feira (4/4). Em evento aberto, no Centro de Convenções de Salvador, Caiado receberá o Título de Cidadão Baiano e a Comenda 2 de Julho, ambos concedidos pela Assembleia Legislativa da Bahia. O evento marca o lançamento da sua pré-candidatura presidencial. Caiado vai começar a partir deste ato uma série de viagens pelo Brasil para discutir um projeto de governo para o País.
O último dia de compromissos do governador em território baiano será no sábado (5), quando terá um encontro com líderes das Igrejas Batistas do Estado da Bahia, na Igreja Batista de Pituba. Caiado deve retornar para Goiânia no domingo (6).
SERVIÇO
Assunto: Agendas do governador Ronaldo Caiado em Salvador
Quando: De 2 a 5 de abril
Programação:
QUARTA-FEIRA (2/4)
9h -Visita à Basílica Santuário do Senhor do Bonfim
Local: Largo do Bonfim s/n, Bonfim - SALVADOR/BA
10h30 -Visita ao Santuário Santa Dulce dos Pobres
Local: Av. Dendezeiros do Bonfim nº 161, Largo de Roma - SALVADOR/BA
17h -Reunião
Local: Sistema FAEB/SENAR (Rua Pedro Rodrigues Bandeira nº 143, Comércio) - SALVADOR/BA
QUINTA-FEIRA (3/4)
11h30: Reunião seguida de almoço
Onde: Fecomércio Bahia. Av. Tancredo Neves nº 1109 - Caminho das Árvores, em Salvador (BA)
16h: Reunião com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb)
Onde: Sede da Fieb. Rua Edístio Pondé nº 342, Stiep, em Salvador (BA)
SEXTA-FEIRA (4/4)
9h: Lançamento da pré-candidatura, entrega do Título de Cidadão Baiano e Comenda 2 de Julho ao governador Ronaldo Caiado
Onde: Centro de Convenções Salvador. Av. Octávio Mangabeira, nº 5.490, Boca do Rio, em Salvador (BA)
SÁBADO (5/4)\
8h: Café da manhã com líderes das Igrejas Batistas do Estado da Bahia
Local: Igreja Batista de Pituba
Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira (1º) revela que continua subindo a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que alguns de seus adversários já aparecem à frente em eventual cenário de disputa para as eleições de 2026.
Em relação à avaliação do governo, o presidente Lula viu sua desaprovação subir de 53% na pesquisa de fevereiro para 53,6% agora no final de março. Já a aprovação caiu dos 45,7% registrados na última pesquisa para 44,9% nesta mais recente.
O levantamento mostra que, quando perguntados sobre a avaliação do governo, 49,6% dos entrevistados avaliaram a gestão como ruim/péssima, enquanto 37,4% disseram ser ótima/boa. Na pesquisa de fevereiro, 50,8% avaliaram o governo como ruim/péssimo, enquanto 37,6% disseram ser ótimo/bom.
O Instituto AtlasIntel também fez simulações de cenários de segundo turno para as eleições presidenciais de 2026. Foram pesquisadas seis disputas em segundo turno envolvendo Lula e outros postulantes, e em três delas o presidente ganhou, e em outras três perdeu.
Lula ganharia em um segundo turno do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (47% a 37%); do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (46% a 36%); e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (44% a 25%).
De outro lado, o presidente Lula perderia as eleições em disputa contra Jair Bolsonaro (46% a 48%); contra o ex-candidato a prefeito Pablo Marçal (46% a 51%); e contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (46% a 47%).
A pesquisa foi realizada pela Latam Pulse, Bloomberg e AtlasIntel. Os dados foram coletados de 20 a 24 de março de 2025, em formulários on-line aleatórios. Foram entrevistadas 4.659 pessoas. A margem de erro é de 1% e o intervalo de confiança é de 95%.
O influenciador Pablo Marçal e o cantor Gusttavo Lima discutiram uma possível filiação ao União Brasil durante uma reunião com o presidente nacional do partido, Antônio Rueda, no dia 10 de fevereiro, em Miami, nos Estados Unidos. O encontro ocorreu em um café da cidade e foi mantido em sigilo até agora.
Marçal chegou a divulgar uma foto ao lado de Gusttavo Lima, mas omitiu a presença de Rueda. No entanto, fontes do partido apontam que o dirigente participou das negociações. Durante a conversa, o influenciador e o cantor encaminharam os trâmites para formalizar a entrada na legenda.
A oficialização das filiações, no entanto, deve ocorrer apenas após a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o dia 16 de março, em defesa da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
As informações são do site Metrópoles.
Apesar do aumento acelerado na desaprovação ao seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua sendo o candidato mais forte para as eleições de 2026, mesmo nas simulações contra seu principal oponente, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foi o que constatou a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (25).
No registro espontâneo, quando os entrevistados dizem o nome de sua preferência sem a apresentação de listas, o presidente Lula aparece com 23,5%, enquanto Bolsonaro registra um total de 19,6%. A pesquisa mostra que Jair Bolsonaro consegue manter seu capital eleitoral mesmo estando inelegível e juridicamente fora da disputa de 2026.
Além dos dois mais citados, aparecem ainda na lista dos preferidos para se eleger presidente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 1,8%, seguido do coach e ex-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), que registrou 0,9%. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), responsável pelo vídeo sobre mudanças no Pix que teve mais de 300 milhões de visualizações no início deste ano, empatou com Marçal na pesquisa espontânea, com 0,9%.
O quinto lugar nas menções espontâneas foi conquistado pelo ex-candidato Ciro Gomes (PDT), que teve 0,8% das intenções de voto. Outros candidatos alcançaram 3,8%, e brancos e nulos tiveram 7,8%. Já a quantidade de entrevistados que se disse indeciso alcançou o total de 40,8%.
No cenário estimulado, com a apresentação de nomes para os entrevistados, Lula e Bolsonaro estão praticamente empatados, com 30,3% e 30,1% respectivamente. Logo depois aparece Ciro Gomes, com 9,8%, seguido de Pablo Marçal com 6,7%, Ronaldo Caiado com 3,5% e Romeu Zema com 2,7%.
Em outro cenário apresentado pela pesquisa, sem o nome de Jair Bolsonaro, Lula fica praticamente igual ao quadro anterior, alcançando 30,4%. Logo depois aparecem Ciro Gomes com 14,3%, Tarcísio de Freitas com 14%, Pablo Marçal com 13,2%, e por fim Romeu Zema e Ronaldo Caiado com 3,9%.
No terceiro cenário montado pela pesquisa, em que é incluído o nome do deputado Eduardo Bolsonaro na disputa, o presidente Lula consegue um resultado melhor na liderança e alcança 31,1%. No segundo lugar aparece Ciro Gomes com 13,2%, seguido de Eduardo Bolsonaro com 13,1%, Pablo Marçal com 11,9%, e por último Ronaldo Caiado e Romeu Zema empatados com 5,9%.
O último cenário traçado pela pesquisa CNT/MDA retira o nome de Lula e coloca o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, como o candidato da esquerda. Nesse cenário, Ciro Gomes ficaria em primeiro com 19,7%, seguido de Haddad com 16,2%, Tarcísio de Freitas com 14,4%, Pablo Marçal com 14%, Caiado com 5,4% e Romeu Zema em último com 4,5%.
Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro ganha de Lula por 43,4% a 41,6%. Em disputa com o governador Tarcísio de Freitas, Lula ganharia de 41,2% a 40,7%. Já em uma eventual briga entre Bolsonaro e o ministro Haddad, o ex-presidente teria vantagem e ganharia por 43,1% a 39,4%. Por fim, em uma simulação que coloca Tarcísio contra Haddad, o governador venceria o ministro por 38,3% a 37,3%.
A pesquisa CNT/MDA foi realizada com dados coletados de 19 a 23 de fevereiro, um dia após as denúncias da PGR contra Bolsonaro e outras 33 pessoas. Foram 2002 entrevistas, por meio de coleta presencial e domiciliar distribuídas em 137 municípios, com margem de erro de 2,2%.
Apesar de ver a sua avaliação negativa subir a 51%, enquanto caiu a 42% a percepção positiva sobre sua atuação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda se mantém como favorito para vencer as eleições presidenciais de 2026, vencendo todos os adversários apresentados contra o seu nome. Foi o que constatou pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (11).
De acordo com o levantamento, mesmo marcando 51% de menções negativas, Lula teve resultado melhor que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visto de forma negativa por 57% dos entrevistados. O líder petista ainda se sai melhor que Michelle Bolsonaro (52% de avaliação negativa) e que seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad (52%).
A pesquisa mostra que apenas o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, possui avaliação negativa menor que a de Lula. Tarcísio recebeu 48% de menções negativas, contra 44% de avaliações positivas. Entre todos os nomes colocados no levantamento, a primeira-dama Janja foi a que teve o pior resultado, com 57,8% de avaliação negativa.
Já nos cenários colocados pela AtlasIntel/Bloomberg para um eventual segundo turno em 2026, o presidente Lula vence os cinco nomes apresentados para a disputa. No primeiro cenário, Lula ganha do governador Tarcísio de Freitas por 45,7% a 44,7%. Tarcísio foi o opositor que registrou a menor diferença no confronto com Lula.
No segundo cenário apresentado pela pesquisa, o atual presidente vence o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) por ampla margem. Nessa disputa, Lula marcou 47,4%, enquanto Caiado chegou a 36,5%. O número de brancos/nulos foi de 16,1%.
Em eventual disputa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o líder petista também vence além da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais. Nesse terceiro cenário, o presidente Lula ganha de Bolsonaro por 47,6% contra 43,3%. O número de brancos/nulos nesse cenário foi de apenas 9%.
Já contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a distância obtida pelo presidente Lula é ainda maior. O presidente registrou neste quarto cenário de disputa um total de 49,6%, enquanto o filho do ex-presidente chegou a apenas 36,4%.
O maior índice obtido pelo presidente Lula, entretanto, foi no quinto cenário, em disputa contra o ex-candidato a prefeito, Pablo Marçal (PRTB). Lula alcançou 49,8%, enquanto Marçal chegou a 29,7%, o menor resultado entre todos os nomes colocados. O número de brancos/nulos neste cenário também foi o maior, com 20,5%.
Foram entrevistados 3.125 eleitores, por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR), entre os dias 27 e 31 de janeiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, comentou, nesta quinta-feira (23), sobre a aproximação de algumas lideranças do seu partido, o União Brasil com o Governo Federal, em Brasília. A declaração de Caiado foi baseada em após alguns nomes do partido ocuparem cargos na gestão petista e possuírem aproximação com o Partido dos Trabalhadores em alguns regiões do Brasil.
Em entrevista à rádio Antena 1 Salvador, o goiano reforçou que, mesmo com a certa aproximação entre os adversários políticos, a característica da sigla ainda é mantida.
“Então, quando você faz essa pesquisa e você analisa de um todo, entre a base dos 59 deputados federais, dos 7 senadores da República, dos 4 governadores, dos 4 prefeitos de capitais, dos quase 500 prefeitos no Brasil, é visto que essa base ela é 95% defensora da economia de mercado livre mercado, direito de propriedade, representa exatamente o perfil de um centro-direita no Brasil. Então, quando você vai para um debate base, essa posição fica muito clara, ou seja, não tem dúvida”, afirmou.
Em sequência, o gestor estadual considerou normal e disse respeitar integrantes do União Brasil que possuem cargos no governo, devido à quantidade de votos recebida pelo presidente Lula nas últimas eleições presidenciais.
No entanto, Caiado negou que seja uma característica do partido a aproximação com o grupo petista, apesar da relação ser uma realidade em alguns estados e cidades.
“Eu respeito o colega que no estado dele, o atual presidente teve maioria de votos, de que ele tenha um cargo no governo, mas isso não é um reflexo do partido. Está certo? Isso é um reflexo de uma situação mais regionalizada, ou mais estadualizada, assim dizendo. Então, eu tenho certeza que o partido saberá entre os tantos filiados no próximo ano, lógico, quem trabalhar mais, quem souber se apresentar melhor, quando chegar lá em julho de 2026, o partido saberá”, indicou.
O governador reafirmou que mesmo com esse movimento, a sigla “jamais marchará como partido acessório do PT”.
“[...] Jamais União Brasil marchará com partido acessório do PT. Jamais, União Brasil vai como linha acessória do PT no Brasil. Se eu posso me garantir, não sei com quem ele [Lula] vai, pode ser comigo, pode ser com outros, dentro de uma convenção nacional, mas jamais aliados ou acessórios do PT no Brasil”, ratificou.
Uma ala do União Brasil articula, nos bastidores, a possibilidade de apoiar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. De acordo com lideranças da legenda, aprofundar a relação com o governo federal seria estratégico, especialmente em estados onde Lula conta com alta popularidade, como nas regiões Norte e Nordeste.
A ideia surge em meio a discussões internas sobre os rumos da sigla. Enquanto o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, busca viabilizar sua candidatura à Presidência, líderes do partido avaliam que o Senado seria a melhor opção para ele no próximo pleito. Já uma possível candidatura do cantor Gusttavo Lima, foi descrita por interlocutores como uma “aventura” sem chances reais de sucesso.
O União Brasil ocupa espaço relevante na gestão federal, com três ministros no governo Lula: Celso Sabino (Turismo), Juscelino Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional). A indicação de Góes é atribuída ao senador Davi Alcolumbre (AP), que deve assumir a presidência do Senado.
As informações são do site Metrópoles.
O governador Ronaldo Caiado (União) criticou um decreto presidencial que estabelece regras rígidas para uso da força policial. A medida foi decretada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (24).
Pela medida, os agentes de segurança só devem usar armas de fogo em circunstâncias que representem riscos aos profissionais. Para Caiado, a norma seria um “presente de Natal” para criminosos. O governador, tornado inelegível pela Justiça Eleitoral de Goiás por abuso de poder político, disse que o critério promoveria “o engessamento das forças policiais” no que chamou de “modelo PT-venezuelano”. Caiado usou as redes sociais para criticar Lula.
“O decreto impõe aos estados que, caso não sigam as diretrizes do governo do PT para a segurança pública, perderão acesso aos fundos de segurança e penitenciário. Trata-se de uma chantagem explícita contra os estados, que acaba favorecendo a criminalidade", diz em trecho da postagem.
O crime organizado celebra hoje o grande presente de Natal recebido do presidente Lula: um decreto que lhes garante mais liberdade de ação e promove o engessamento das forças policiais. É o modelo PT-venezuelano, que parece querer incendiar o país.
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) December 24, 2024
O decreto impõe aos estados…
Derrotado no apoio a candidatos no primeiro e no segundo turno em Belo Horizonte, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), elevou o tom de suas críticas ao governo federal, ao presidente Lula e ao PT nesta primeira semana após o encerramento das eleições. Além das críticas, Zema fez questão de não comparecer à reunião de governadores convocada por Lula para discutir o tema da segurança pública, e que aconteceu nesta quinta-feira (31).
Zema, que é citado como um dos possíveis candidatos a presidente da República entre os partidos de direita, recusou convite do presidente Lula para participar da reunião com outros governadores de estado, e enviou em seu lugar o secretário-adjunto de Segurança Pública de Minas Gerais, Edgard Estevo. A justificativa do mineiro, conforme ofício enviado ao Palácio do Planalto, foi que não houve resposta "satisfatória" do governo a pontos apresentados por governadores do Consórcio de Integração Sul Sudeste (Cosud) que, segundo eles, precisariam ser revistos na área da segurança.
"Sem esse instrumento, a reunião corre o risco de ser apenas um momento para discursos políticos, sem abertura para uma construção conjunta em busca de um consenso", disse Zema no ofício.
Antes de recusar o convite, o governador de Minas Gerais passou a postar nos últimos dias uma série de críticas ao governo e a lideranças petistas. Em postagem recente nas redes sociais, após a anulação de condenações na Lava-jato do ex-deputado José Dirceu (PT) pelo ministro Gilmar Mendes, Zema disse que a decisão enfraquece a luta pela democracia.
"O crime compensa no Brasil? José Dirceu, ex-ministro do PT, condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, teve suas condenações anuladas. Mais uma decisão que desrespeita a sociedade e enfraquece a luta contra a impunidade", afirmou o governador.
Romeu Zema também fez postagens nas redes sociais para reclamar da recriação do DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres). O DPVAT voltará a ser cobrado em 2025 com o nome de Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT).
"Mais essa taxa do governo federal. No que depender de mim, em Minas essa conta não cairá nas costas dos mineiros", disse o mineiro na postagem. "Ele sempre foi um seguro imposto, não um seguro, e que só serve para enriquecer amigos dos poderosos que no passado ganharam milhões com esse pagamento", completou.
Entre os presidenciáveis que têm tido o seu nome colocado como opção para concorrer na próxima eleição, Romeu Zema foi o que teve pior resultado nestas eleições municipais. No primeiro turno o governador apoiou Mauro Tramonte (Republicanos) na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, candidato que terminou em terceiro lugar. Já no segundo turno o apoio de Zema foi ao deputado estadual de direita Bruno Engler (PL), que perdeu para o atual prefeito Fuad Noman (PSD).
Ao contrário de Zema, outros três presidenciáveis obtiveram vitórias nas capitais dos estados que governam. Ratinho Jr (PSD), por exemplo, venceu a disputa em Curitiba com seu candidato Eduardo Pimentel (PSD). Já Ronaldo Caiado se esforçou pessoalmente pela vitória do ex-deputado Sandro Mabel (União) em Goiânia, derrotando o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por fim, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, venceu na capital paulistana com a reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP).
Ronaldo Caiado, além de derrotar Bolsonaro em seu estado, compareceu à reunião convocada pelo presidente Lula, e fez críticas a algumas das ideias apresentadas pelo governo sobre segurança pública. O governador goiano criticou a PEC apresentada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandolwski, chamou-a de inadmissível, e defendeu maior autonomia para estados legislarem sobre temas penais.
"Faça a PEC, transfira a cada governador a prerrogativa de legislar sobre aquilo que é legislação penal e penitenciária. Vocês vão ver. Na hora que eu botei regra na penitenciária de Goiás, o crime acabou", disse Caiado.
Assim como Caiado, outro governador que tem seu nome colocado como possível candidato em 2026, Tarcísio de Freitas, compareceu à reunião com Lula. Tarcísio também fez críticas à PEC, mas em tom moderado. Já o governador Ratinho Jr., assim como Zema, não compareceu ao encontro.
Após o governador Jerônimo Rodrigues afirmar, em coletiva de imprensa, que a violência não é um problema estadual e sim nacional e citar o estado de Goiás, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) decidiu responder o líder.
CONFIRA ???? Caiado cutuca Jerônimo sobre violência na Bahia e sugere: “Deixa sua polícia trabalhar"
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 18, 2024
Assista ? pic.twitter.com/jRiTM4E9My
Na declaração, Jerônimo afirmou que: “Temos municípios que estão há dois, três anos sem casos violentos, sem mortes violentas. Não dá para dizer que a nossa polícia não está fazendo nada. Estamos acompanhando também cenários no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e outros estados. É (um problema) nacional”.
"Aqui não, Jerônimo. Aqui bandido não se cria. Aqui em Goiás a segurança é plena. Olha, vou lhe dar duas sugestões: primeiro, deixa sua polícia trabalhar. Segundo: se tiver difícil, chama o Caiado e me dá o comando por seis meses que eu vou devolver a Bahia aos baianos", disse em um vídeo publicado em suas redes sociais.
Governadores com alta taxa de aprovação de um lado, governo do presidente Lula com desaprovação maior do que a média nacional de outro. Em síntese, esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest nos estados de Goiás, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Os quatro estados são governados por opositores ao governo federal.
De acordo com os resultados do levantamento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), teria hoje a melhor avaliação entre os quatro destacados pela Genial/Quaest: 86% de aprovação. Em segundo lugar vem o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 79%.
Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, também apresentam bom desempenho em seus estados. Ambos tiveram uma aprovação de 62% a suas administrações.
Assim como Goiás e Paraná são os estados que melhor avaliam seus governadores, também foram os que apresentaram os piores números de desaprovação ao governo Lula. No Paraná, o terceiro mandato de Lula é desaprovado por 54% dos entrevistados, enquanto em Goiás, esse índice chegou a 50%.
Nas eleições de 2022, o então candidato Jair Bolsonaro venceu o segundo turno com larga margem sobre Lula tanto no Paraná quanto em Goiás. No Paraná, Bolsonaro recebeu 62,4% dos votos válidos contra 37,6% do candidato petista. Já em Goiás, Bolsonaro teve 58,7% dos votos contra 41,2% de Lula.
Segundo o Genial/Quast, a média de desaprovação ao governo Lula está em 46%. Nos estados de São Paulo e Minas Gerais a desaprovação ao presidente da República ficou perto desse patamar: 48% em São Paulo e 47% em Minas.
Nesses dois estados a aprovação de Lula foi maior que a desaprovação (50% em SP e 52% em MG). Já em Goiás e no Paraná, a aprovação de Lula ficou abaixo da desaprovação (49% em Goiás e 44% no Paraná).
Na divisão das menções positiva, regular e negativa ao governo Lula por estado, a pesquisa mostra o seguinte quadro: Em SP, a avaliação negativa registra 37% enquanto a positiva fica em 32% (29% veem o governo como “regular”). Em MG, a avaliação negativa atinge 35%, e a positiva 34% (e 30% de regular).
Já em Goiás, a avaliação negativa mede 40%, contra 32% positiva e 27% de regular. No Paraná, 41% avaliam a gestão de Lula como negativa, contra 30% que a avaliam como positiva (27% de regular). Em todos os quatro estados, a avaliação negativa supera a média nacional, aferida em março, que foi de 34%.
A pesquisa também abordou com os entrevistados sua impressão a respeito da economia em seus estados. A percepção geral é de que a situação piorou nos últimos 12 meses, porém com menos intensidade nos quatro estados pesquisados do que no Brasil.
Segundo números da pesquisa nacional realizada no mês anterior, 42% dos eleitores avaliaram que a economia piorou durante o último ano, enquanto 23% diziam que houve melhora no período. Já nos estados os números são o seguinte:
- São Paulo: 30% dos entrevistados avaliam que a economia piorou nos últimos 12 meses, contra 26% que veem uma melhoria.
- Minas Gerais: 30% avaliam que a economia piorou, em contraste com 22% que veem uma melhoria nos últimos 12 meses.
- Goiás: 21% avaliam que a economia piorou, contra 35% que sentem que houve melhoria.
- Paraná: 23% avaliam que a economia piorou, contra 27% que avaliam o oposto.
Os quatro governadores de oposição ao governo federal possuem avaliação diferente em algumas das áreas de atuação abordadas pela Genial/Quaest no levantamento. Na segurança pública, por exemplo, enquanto o governador Tarcísio de Freitas tem avaliação positiva de 33% e negativa de 31% nesta área, Ronaldo Caiado desponta com número bem mais altos: 69% de menções positivas contra apenas 10% negativas.
Na área da saúde, Caiado novamente é o que tem o seu trabalho melhor avaliado pela população, com 53% de menções positivas. Em seguida aparecem Ratinho Junior (47%), Romeu Zema (39%) e Tarcísio de Freitas (32%).
Em educação, o governador de Goiás novamente aparece com a melhor avaliação junto à sua população (67% de menções positivas). Na sequência despontam Ratinho Junior (63%), Romeu Zema (51%) e Tarcísio de Freitas (42%).
A pesquisa foi realizada de 4 a 7 de abril, com 1.506 entrevistas presenciais feitas em Minas Gerais, 1.121 no Paraná, 1.127 em Goiás, e 1.656 em São Paulo. As margens de erro estimadas foram de 2,5 pontos percentuais para Minas Gerais, 2,9 pontos percentuais tanto para o Paraná quanto para Goiás, e 2,4 pontos percentuais para São Paulo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.