Artigos
Com 2º FENABA, Bahia se consolida como referência no artesanato
Multimídia
Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador
Entrevistas
Hamilton Assis critica projeto de criação de uma loteria municipal: “Temerário e inconstitucional”
uniao brasil
Indicados por deputados baianos são demitidos após derrota do governo; outros cortes podem acontecer
Em retaliação à derrota sofrida na votação da medida provisória 1303/2025, o governo federal iniciou na semana passada uma série de demissões em cargos da administração pública de pessoas indicadas por deputados de partidos do Centrão. Entre os primeiros demitidos já estão ocupantes de cargos que foram indicados por deputados da bancada da Bahia que votaram contra a medida.
Até o momento o governo exonerou quatro superintendências do Ministério da Agricultura; uma diretoria do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes); três regionais da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba); uma superintendência do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional); e uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal (CEF).
Ocupantes de cargos indicados por deputados do União Brasil que não seguiram a orientação do governo na votação da MP 1303 estão sendo retirados de suas funções. Esse foi o caso, por exemplo, do superintendente regional da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), na cidade baiana de Bom Jesus da Lapa, o engenheiro eletricista Harley Xavier Nascimento.
Indicado pelo deputado Arthur Maia (União Brasil), que votou contra a MP, Harley foi exonerado do cargo no último dia 10. O deputado baiano inclusive publicou um vídeo em suas redes sociais em que elogia o nome de Harley e diz que ele estava há nove anos no cargo.
O superintendente havia entrado na Codevasf durante o governo Michel Temer, e passou pela gestão Bolsonaro e agora grande parte do terceiro mandato do presidente Lula. Ainda da cota do União Brasil, também foi demitida da superintendência do Iphan no Maranhão a servidora Lena Carolina Brandão, irmã do líder do partido na Câmara, Pedro Lucas (União-MA).
Essas primeiras exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União após o governo identificar a participação dos presidentes do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e do PSD, Gilberto Kassab, na articulação que levou à derrota na votação da medida que taxava aplicações financeiras.
Nomes ligados ao senador Ciro Nogueira (PI) e ao PL também foram exonerados da Caixa: respectivamente, José Trabulo Junior, consultor do presidente do banco, e Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital.
E outras demissões devem ocorrer durante a semana, como disse o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT), em entrevista a um podcast no Ceará. Segundo explicou Guimarães, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, teria conversado com o presidente Lula e levou a sugestão de promover um “pente-fino” nos cargos ligados a parlamentares.
“Eu acho que vai ter um rebuliço do tamanho do mundo. Qual é o rebuliço? A Gleisi vai meter a faca. Eu estava na reunião com ela e o Lula. O Lula disse: 'Gleisi, você agilize, viu, e mexa no vespeiro aí da Caixa Econômica para começar'. E, evidentemente, eles estão apavorados”, disse o líder do governo.
Um dos principais postos ameaçados agora pela “faca” da ministra Gleisi é a presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A empresa está desde 2019 nas mãos do centrão, e o diretor-presidente atual, Lucas Felipe de Oliveira, foi uma indicação do deputado Elmar Nascimento (União Brasil).
Com um orçamento de mais de R$ 2 bilhões no ano, a Codevasf estava nas mãos de outro aliado de Elmar Nascimento, o engenheiro Marcelo Moreira. Entretanto, como a gestão de Moreira acumulou uma série de denúncias de irregularidades, principalmente se tornando destino das chamadas emendas de relator no orçamento secreto, o indicado do deputado baiano acabou sendo substituído.
Elmar Nascimento é um dos 12 deputados da bancada da Bahia que votaram pela retirada de pauta da medida provisória 1303/2025, que taxava bets e diversas aplicações financeiras. Com a retirada de pauta, a medida acabou indo para o arquivo, já que sua validade iria se expirar naquele mesmo dia em que houve a votação no plenário da Câmara.
O deputado Arthur Maia foi outro que votou contra a orientação do governo e a favor da retirada de pauta. Acompanharam esse voto, além de Elmar e Maia, os seguintes deputados: Adolfo Viana (PSDB), Alex Santana (Republicanos), Capitão Alden (PL), Claudio Cajado (PP), Dal Barreto (União), José Rocha (União), Leur Lomanto Jr. (União), Márcio Marinho (Republicanos), Paulo Azi (União) e Rogéria Santos (Republicanos).
Esses deputados, por terem votado contra a aprovação da medida provisória considerada fundamental pela equipe econômica para o fechamento das contas do governo neste ano e em 2026, passaram a agora a figurar na lista de prováveis cortes de aliados a serem feitos pela ministra Gleisi Hoffmann, caso tenham feito indicações para vagas em ministérios ou estatais.
É o caso, por exemplo, do deputado Paulo Azi (União), que indicou um dos diretores que atuam na Codevasf em Brasília. José Vivaldo de Mendonça Filho, diretor da Área de Revitalização e Desenvolvimento Territorial da Codevasf, foi indicado de Paulo Azi, e pode vir a ser afetado pelos cortes da “faca” de Gleisi Hoffmann.
Outros cargos de deputados baianos votaram contra o governo na medida provisória podem estar espalhados por outros órgãos da administração pública. Levantamento feito pelo site Uol nesta terça (14) revela que cerca de 380 filiados a partidos do Centrão com ministérios na Esplanada atuavam no governo Lula antes da série de exonerações publicada no Diário Oficial da União.
Cruzamento de dados do Uol mostra em que ministérios estão os cargos comissionados ocupados por filiados a partidos que têm pastas, mas votam contra o governo. O levantamento inclui apenas cargos ocupados por pessoas registradas nos partidos. Indicações de funcionários sem filiação partidária não estão contabilizadas, embora também possam ter origem política.
- União Brasil - 119 cargos
- Integração Regional - 18 cargos
- Presidência - 10
- AGU - 9
- Transportes - 6
- Povos Indígenas - 6
- MDB - 112 cargos
- Transportes- 15
- Saúde - 11
- Gestão e Inovação - 8
- Minas e Energia - 7
- Presidência - 6
- PSD - 63 cargos
- Agricultura - 17
- Pesca - 17
- Saúde - 5
- Integração - 5
- Povos Indígenas - 4
- PP - 48 cargos
- Esporte - 7
- AGU - 6
- Saúde - 5
- Integração - 5
- Gestão e Inovação - 4
- Republicanos - 36 cargos
- Integração - 5
- Povos Indígenas - 4
- Transportes - 4
- Portos e Aeroportos - 3
- Agricultura - 3
O levantamento realizado pelo Uol contabilizou os filiados partidários nos seguintes cargos comissionados e em cargos de natureza especial. Além disso, foram também considerados filiados em que o texto “cargo em comissão” constava da função ocupada.
Apesar das filiações já evidenciarem a ligação política dos ocupantes de cargos, o trabalho do governo em mapear quem são os padrinhos dos indicados. Isso porque algumas ligações dos deputados com os cargos ainda não estão totalmente claras porque há indicações cruzadas, que só estão sendo identificadas agora, além de casos em que o ocupante de vaga na Esplanada foi colocado lá pela bancada de um determinado partido, ou mesmo por um grupo de parlamentares.
A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta terça-feira (14), mandados de busca e apreensão em um posto de gasolina, ligado ao deputado federal Dal Barreto (União), preso no âmbito da Operação Overclean, em Salvador. Nas imagens registradas por transeuntes, é possível ver o momento em que os agentes federais deixam o estabelecimento, localizado em Amargosa, com sacos e mochilas com objetos apreendidos.
??PF cumpre mandado de busca e apreensão em posto de gasolina vinculado a deputado Dal Barreto
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 14, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/jJUiZDJIpd
Suspeito de ligação com uma organização acusada de fraudes licitatórias, o deputado foi abordado pelas diligências da Operação no Aeroporto de Salvador. No local, ele foi acompanhando por policiais federais até uma delegacia da PF, e de acordo com apuração do BN, teve ainda o celular apreendido na ação.
A Operação Overclean investiga uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Nesta terça, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, uma medida cautelar diversa da prisão e o sequestro de valores obtidos de forma ilícita, nas cidades de Salvador, Amargosa e Brasília (DF).
O presidente do Diretório Nacional do União Brasil, Antonio Rueda, convocou uma reunião da Executiva Nacional do partido para a manhã desta quarta-feira (8), na sede nacional em Brasília, a fim de decidir a situação do ministro do Turismo, Celso Sabino. O ministro, que é deputado federal licenciado, não atendeu à exigência feita pelo partido para que deixasse o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além da expulsão e desfiliação de Celso Sabino, os membros da Executiva Nacional do União Brasil também foram convocados para decidir sobre a intervenção no Diretório Estadual do partido no estado do Pará. Sabino é o atual presidente do diretório no Pará.
No último dia 30 de setembro, o União Brasil abriu processo disciplinar contra Celso Sabino, com acusação ao ministro de desrespeitar orientações partidárias. No caso, Sabino não teria atendido o ultimato dado pela legenda para a entrega do cargo no governo federal.
Celso Sabino chegou a anunciar, em 26 de setembro, que havia pedido demissão, indicando que atenderia à determinação partidária. Ao longo da última semana, entretanto, o ministro participou de compromissos com o presidente Lula em Belém e afirmou que apoiaria o petista, independentemente do cenário político. Sabino disse ainda que “nada” o afastaria do presidente.
Na reunião desta quarta, deve ser analisado um pedido que será formulado por um grupo de deputados federais, com uma sugestão de meio-termo ao União Brasil para a saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo. O pedido é para que a cúpula nacional da legenda conceda um prazo de tolerância de dois meses para que o parlamentar deixe o governo federal.
O período é considerado o suficiente para que Sabino promova a COP30, em Belém, e também anuncie que o Brasil recebeu um número recorde de turistas neste ano. O evento e o anúncio são considerados estratégicos para que o atual ministro colha dividendos eleitorais para sua campanha ao Senado Federal em 2026.
Hoje, a maioria da bancada do partido na Câmara dos Deputados é a favor da permanência de Sabino no governo até dezembro. A resistência, porém, vem do presidente nacional do União, Antônio Rueda, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que se colocou como pré-candidato a presidente da República.
O vereador e líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, Kiki Bispo, comentou nesta segunda-feira (6) sobre os episódios envolvendo a APLB e a tramitação do Projeto do Plano de Carreira do Magistério Municipal, que prevê reajuste de até 25% para professores da rede municipal. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, ele classificou como “lamentável e traumático” o episódio de invasão da Câmara durante as discussões sobre o aumento salarial.
“Eu acho que foi lamentável, foi traumático, feriu de morte a democracia. É um episódio que não pode se repetir, porque não faz bem a ninguém. A Câmara, eu sou testemunha, sempre votou nos projetos de aumento dos servidores com muito diálogo. Antes mesmo da votação, a mesa da Câmara recebeu diversas vezes representantes do sindicato da APLB”, afirmou Kiki Bispo.
??Kiki Bispo relembra invasão da Câmara e critica postura da APLB sobre reajuste dos professores:"Lado político"
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 6, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/mtw1TDkB8B
O vereador ainda criticou a atuação da APLB, apontando caráter político-partidário na forma como o sindicato dialoga com o governo municipal e estadual.
“Naquela situação, não dá para negar o lado político-partidário. A APLB, que tem ligação com determinado partido, dialoga de forma diferente com o governo do Estado. Lá, houve reunião, fotos, boa vontade. Com a prefeitura, não. O mesmo percentual de aumento enfrentou dificuldade e má vontade em ser aceito. Aquela invasão, para mim, foi a expressão dessa vontade política partidária”, completou.
O ex-prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães, o ACM Neto (União), destacou que o governador do Goiás, Ronaldo Caiado (União), é a prioridade do União Brasil para as eleições nacionais de 2026. Em evento da Fundação Índigo, nesta terça-feira (30), o prefeito ressaltou o posicionamento da sigla, a qual atua como vice-presidente, mas reiterou a condição de independência a corrida eleitoral no estado.
“A gente não pode vincular o nosso projeto aqui na Bahia se A, B ou C vai ser candidato a presidente da República, por esse ou aquele partido. A gente tem que ter um projeto nosso no campo de oposição, que unifique as oposições, que trate do futuro da Bahia, que tenha responsabilidade com quase 20 anos de luta, enfrentando o PT no Estado”, destacou ACM.
Ele reforça, por sua vez, que apesar da luta pela “unificação da oposição” contra o PT, o União mantém o apoio a Ronaldo Caiado, ainda que o governador Tarcísio de Freitas seja candidato na ocasião. “Nesse momento a nossa preocupação é com a pré-candidatura do União Brasil, que é de Ronaldo Caiado. O governador Tarcísio, que é um grande quadro da vida pública nacional, é governador, hoje filiado aos Republicanos. Eu tenho defendido e quero aqui repetir que o melhor caminho é uma aliança que junte do centro à direita todas as correntes que possam fazer oposição ao PT”, afirmou o presidente da Fundação Índigo.
“Hoje, para a União Brasil, o que importa é o nome de Caiado, que é o nosso pré-candidato à presidência da República”, completa. ACM Neto ainda reflete que a candidatura atual se difere da última eleição, especialmente na ausência de Jair Bolsonaro.
“Uma coisa fato diferente do que aconteceu em 2022 dadas as circunstâncias daquela eleição. Eu espero que o União Brasil possa, para 2026, ter uma candidatura, seja própria ou em aliança e que não acompanhemos essa candidatura [do PT], inclusive numa aliança aqui no estado da Bahia. Então, muita coisa ainda vai acontecer”, conclui.
ANISTIA
O pré-candidato ao Governo do Estado, ACM Neto, comentou ainda sobre o projeto da anistia, que tramita no Congresso Nacional e prevê o perdão total ou o reajuste das penas aos denunciados pelos atos de 08 de janeiro.
“Na minha opinião, o Congresso Nacional, seja para aprovar ou rejeitar, seja para aplicar ou não dosimetria, precisa votar esse tema, precisa apreciar essa matéria e permitir que a agenda nacional continue e que os problemas do futuro do Brasil possam ser tratados”, afirma.
O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, comentou pela primeira vez em relação a PEC da Blindagem durante o Fórum S.O.S Bahia, na noite desta terça-feira (30), organizado pela Fundação Índigo na capital baiana. Em conversa com a imprensa, Neto afirmou que não havia opinado pelo assunto, pois não tinha sido questionado e informou ser “claramente” contrário a proposta.
O ex-prefeito também negou que a inclusão de presidentes de partidos seria uma manobra para acobertar o chefe do diretório nacional do União Brasil, Antônio Rueda, que foi incluído em investigação da Polícia Federal por suposto envolvimento com o PCC.
“Você não me perguntaram, não me ligaram, a gente teve vários eventos, inclusive no interior, que eu tive a disposição da imprensa, eu sempre sou uma pessoa disponível para comentar qualquer tema e responder sobre qualquer assunto. Se tivesse sido perguntado, teria dito claramente a vocês que não sou a favor, não era a favor e não sou a favor da PEC da Blindagem, não houve, não é verdade, não houve uma articulação para proteger o presidente da União Brasil, eu tenho certeza disso”, afirmou Neto.
O vice-presidente do União também declarou ser uma “irresponsabilidade” a suposição de que Rueda estaria ligado ao PCC. Para Neto, a relação foi “plantada” após o líder partidário anunciar que a legenda estaria se afastando do governo de Luiz Inácio lula da Silva após a formação da federação com o Progressistas.
“Ligar e relacionar o presidente do União Brasil com PCC. Isso é uma irresponsabilidade, é um absurdo e tem um motivo e eu posso dizer a vocês qual é o motivo. Há poucos dias, o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, ao lado do presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, anunciaram que estavam se distanciando de qualquer relacionamento com o governo federal, ou com o presidente da República, e tomaram a decisão de recomendar todos os seus filiados que entreguem os cargos que ocupam no governo federal. Então, aqui não tem nenhuma criança, não tem nenhum menino, e não é coincidência (...). Matéria tentando insinuar uma ligação que não existe do presidente Antônio Rueda com PCC, isso é um absurdo, é algo muito leviano e que o próprio presidente Antônio Rueda rebateu categoricamente”, declarou o ex-prefeito.
PEC ENTERRADA
Na semana passada, por decisão unânime, com 26 votos a favor, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou a PEC 3/2021, conhecida popularmente como PEC da Blindagem.
A PEC, que restringe operações policiais e inquéritos contra congressistas, que só avançariam por decisão deles próprios por meio de voto secreto, foi aprovada a toque de caixa pela Câmara dos Deputados. O projeto teve uma repercussão muito ruim nas redes sociais e perante a sociedade.
Todos os senadores da CCJ concordaram com o parecer apresentado pelo relator, Alessandro Vieira (MDB-SE), que pediu a rejeição do projeto. Vieira argumentou que a proposta, que formalmente afirma ser um instrumento de defesa do Parlamento, seria, na verdade, um golpe fatal na sua legitimidade.
Na Câmara, dos 39 deputados da bancada baiana, 22 votaram a favor do projeto de emenda constitucional. Outros 14 votaram contra o projeto, um se absteve e outros dois não participaram da votação. Todos os parlamentares da Bahia filiados ao União Brasil votaram a favor da PEC da Blindagem.
A FAVOR
Adolfo Viana (PSDB-BA)
Arthur O. Maia (União-BA)
Bacelar (PV-BA)
Capitão Alden (PL-BA)
Claudio Cajado (PP-BA)
Dal Barreto (União-BA)
Diego Coronel (PSD-BA)
Elmar Nascimento (União-BA)
Félix Mendonça Jr (PDT-BA)
Gabriel Nunes (PSD-BA)
José Rocha (União-BA)
Leo Prates (PDT-BA)
Leur Lomanto Jr. (União-BA)
Márcio Marinho (Republicanos-BA)
Mário Negromonte Jr (PP-BA)
Neto Carletto (Avante-BA)
Paulo Azi (União-BA)
Paulo Magalhães (PSD-BA)
Raimundo Costa (Podemos-BA)
Ricardo Maia (MDB-BA)
Roberta Roma (PL-BA)
Rogéria Santos (Republicanos-BA)
CONTRA
Alice Portugal (PCdoB-BA)
Antonio Brito (PSD-BA)
Charles Fernandes (PSD-BA)
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Ivoneide Caetano (PT-BA)
Jorge Solla (PT-BA)
Joseildo Ramos (PT-BA)
Josias Gomes (PT-BA)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Otto Alencar Filho (PSD-BA)
Pastor Isidório (Avante-BA)
Valmir Assunção (PT-BA)
Waldenor Pereira (PT-BA)
Zé Neto (PT-BA)
ABSTENÇÃO
Alex Santana (Republicanos-BA)
NÃO VOTOU
João Leão (PP-BA)
João Carlos Bacelar (PL-BA)
A Câmara de Deputados definiu, nesta sexta-feira (26), o relator do processo contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O deputado Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG) foi escolhido pelo presidente do órgão, Fabio Schiochet (União Brasil-SC), a partir de lista tríplice sorteada na última terça-feira (23), quando o processo foi instaurado.
A representação contra Eduardo Bolsonaro, por quebra de decoro parlamentar, foi apresentada pelo PT e pede a perda do mandato do deputado. Segundo o partido, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, tem utilizado sua estadia nos Estados Unidos para se dedicar "de forma reiterada a difamar instituições do Estado brasileiro".
Na representação, o PT alega que Eduardo Bolsonaro tem atacado com “especial virulência” o STF e seus ministros, a quem tem publicamente chamado de “milicianos togados” e “ditadores”. O texto cita entrevista recente do deputado à CNN Brasil, na qual declarou textualmente que “sem anistia para Jair Bolsonaro, não haverá eleições em 2026”.
O colegiado terá o prazo regimental de 90 dias para concluir a avaliação do pedido. Em março, Eduardo Bolsonaro pediu licença de 120 dias e fixou residência nos Estados Unidos. O prazo expirou em 21 de julho, mas o parlamentar não retornou ao Brasil e já acumula faltas não justificadas nas sessões plenárias. A Constituição prevê cassação dos deputados que faltarem a um terço das sessões ordinárias, salvo licença ou missão autorizada.
Tramitam no Conselho de Ética outras três representações contra Eduardo Bolsonaro, duas do PT e uma do PSOL. Fabio Schiochet solicitou à Mesa Diretora da Casa para apensar os três pedidos para tramitar em conjunto. A solicitação foi feita no dia 9 de setembro e não há prazo regimental para a resposta da Mesa. As informações são da Agência Brasil.
O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), teria comunicado à executiva do partido que deixará o cargo oficialmente nesta sexta-feira (26). A informação foi divulgada pelo blog da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. Informações nos bastidores indicam que Sabino ainda aguarda uma reunião com o presidente Lula para formalizar a saída.
Até o momento, a demissão não foi oficializada. Apesar disso, fontes informaram à coluna que Sabino já comunicou sua decisão ao União Brasil. A intenção de saída do ministro já havia sido informada ao presidente da República. Lula, no entanto, pediu que ele aguardasse seu retorno de Nova York, após a participação na Assembleia Geral da ONU.
Lula chegou ao Distrito Federal na madrugada de quinta-feira (25), porém ainda não agendou uma reunião com Celso Sabino. Informações indicam que Sabino tentou negociar com a cúpula do partido uma licença partidária, com a qual ele poderia se afastar do partido e manter o cargo até o dia 3 de abril, prazo final de desincompatibilização antes da eleição. Celso Sabino deve concorrer ao Senado pelo Pará em 2026.
Na semana passada, a executiva Nacional da sigla aprovou por unanimidade a exigência de que seus filiados antecipassem a saída do governo Lula, que originalmente estava prevista para o final do mês. O União Brasil deu 24 horas para que seus filiados pedissem demissão, ou correriam o risco de serem expulsos.
Sabino é deputado federal licenciado do União na Câmara e indicado ao governo pela bancada do partido na Câmara. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), foi responsável por indicar outros dois ministros de Lula na cota da legenda: Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico Siqueira Filho (Comunicações). As informações são da Folha de S. Paulo.
O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) apresentou um projeto de lei que tipifica como contravenção penal a reincidência no uso de veículos com escapamentos adulterados.
Segundo o texto obtido pelo Bahia Notícias, a proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de 1997. Atualmente, a reincidência nesse tipo de infração gera apenas penalidade administrativa. Com o projeto, a conduta passaria a ser punida com prisão de 15 a 30 dias ou multa de R$ 1 mil, valor que pode ser dobrado em caso de reincidência.
O texto prevê como infração: “Veículo com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante, bem como qualquer outro equipamento instalado, desinstalado, silenciado ou alterado, que aumente o ruído do veículo.”
Na justificativa, Kataguiri argumenta que a reincidência na prática, que causa prejuízos ao sossego urbano, à saúde da população e à segurança no trânsito, revela elevado grau de desrespeito às normas e exige uma resposta mais firme do Estado.
Chega de BARULHO: vou CRIMINALIZAR o ESCAPAMENTO CORTADO pic.twitter.com/k7drmDm50f
— Kim Kataguiri (@KimKataguiri) September 25, 2025
Segundo informações da coluna da jornalista Andreza Matais, do site Metrópoles, nesta quarta-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro teria dado aval ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para que ele dispute as eleições presidenciais de 2026.
A colunista afirma que um acordo neste sentido teria sido costurado entre Bolsonaro e os líderes do PP e do União Brasil. A dúvida agora seria em torno do momento adequado para o anúncio da decisão.
O governador de São Paulo terá um encontro com Jair Bolsonaro na próxima segunda (29). Tarcísio foi liberado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para visitar o ex-presidente, que se encontra em prisão domiciliar, cumprida na sua casa no bairro Jardim Botânico, em Brasília.
De acordo com a coluna do Metrópoles, há um grupo que defende esperar até dezembro ou janeiro, sob o argumento de que isso livraria Tarcísio de ser acusado pelos eleitores de usar o governo de São Paulo como trampolim para o Planalto. Outros acreditam que Bolsonaro é quem vai definir o calendário para o anúncio.
Por enquanto, o governador de São Paulo segue afirmando que pretende ser candidato à sua reeleição. Essa declaração foi dada na semana passada, quando ele disse que não pretendia disputar a eleição presidencial em 2026.
“Eu pretendo concorrer à reeleição”, disse Tarcísio na última quarta (17), durante coletiva em Araçatuba, no interior de São Paulo.
A depender da conversa com Jair Bolsonaro na próxima segunda, essa posição do governador de São Paulo pode vir a ser modificada, no sentido da candidatura presidencial com apoio oficial do ex-presidente.
O deputado estadual e agora presidente do PRD na Bahia, Marcinho Oliveira, oficializou a adesão a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) durante agenda em Ribeira do Pombal nesta sexta-feira (19). A movimentação ocorre após o parlamentar “enfim” sacramentar sua desfiliação do União Brasil nesta semana, abrindo as portas para migrar oficialmente para bancada governista.
“Vim para somar, de mala e cuia, com quem faz a coisa acontecer na ponta", declarou Marcinho ao lado do governador, durante a inauguração do posto da Polícia Técnica.
LEIA TAMBÉM:
O deputado também afirmou estar “mais leve” após deixar a legenda do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União). Sua presença em agendas com o governador já vinham se tornado frequentes enquanto esteve filiado ao União Brasil, gerando desconforto entre os aliados da principal liderança da oposição na Bahia.
“Muito bom poder estar aqui. Hoje muito mais leve ao lado do nosso governador Jerônimo. Agora a gente fica muito mais leve porque integramos de vez a base do nosso governador”, disse Marcinho durante agenda em Ribeira do Pombal.
A CHEGADA
Marcinho anunciou sua filiação ao PRD nesta terça-feira (16), em coletiva de imprensa na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Além da chegada à nova sigla, o parlamentar contou que assumiria a presidência do diretório estadual, focando na montagem da chapa para a disputa das eleições de 2026.
“Um partido que vai ser construído também com diversas situações, pluripartidárias, com pensamentos diferentes, mas de conjunto, e que a gente vai poder dialogar e construir políticas públicas ouvindo aos nossos filiados", declarou Marcinho no momento do anúncio.
A movimentação era esperada visto que, no final de junho, Marcinho admitiu ter conversas para se filiar ao PRD após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em evento realizado em Brasília.
Todavia, Apesar de Marcinho já "andar vestido de vermelho", como brincavam os colegas de AL-BA, o presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi, vinha fazendo "jogo duro", negando liberar a saída do parlamentar estadual do partido. No interior, a presença de Marcinho no palanque do governador se tornou comum desde 2023, causando desgastes entre a bancada do partido.
Aviões que seriam atribuídos ao presidente do União Brasil, Antônio Rueda, estão avaliados em pelo menos R$ 60,4 milhões, conforme documentos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Rueda é alvo de investigação da Polícia Federal no âmbito da Operação Tank, que integra a Operação Carbono Oculto. A apuração busca identificar possíveis conexões da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) com setores de combustíveis e do mercado financeiro. O inquérito que envolve o dirigente partidário é conduzido em Brasília.
De acordo com registros da ANAC, as últimas transferências de propriedade de quatro aeronaves atribuídas a Rueda foram feitas em nome de terceiros. Duas delas estão ligadas a um mesmo responsável: o contador Bruno Ferreira Vicente de Queiroz, de 37 anos, natural de Fortaleza (CE) e residente em São Paulo.
Entre as aeronaves citadas estão o Cessna 560 XL, de matrícula PR-LPG, avaliado em R$ 12,5 milhões, e o Gulfstream PS-MRL, negociado pela última vez em junho deste ano por US$ 4 milhões — o equivalente a R$ 21,2 milhões.
Ainda segundo a documentação, o Cessna PR-LPG foi transferido em março deste ano para a empresa Magic Aviation, presidida por Bruno Ferreira Vicente de Queiroz.
As informações são do Metrópoles.
A Executiva Nacional do União Brasil aprovou, nesta quinta-feira (18), a exigência de que seus filiados antecipem a saída do governo Lula, originalmente prevista para o fim do mês.
Os membros do partido que ocupam cargos na Esplanada dos Ministérios terão 24 horas para pedir demissão ou poderão ser expulsos da legenda.
Segundo a Folha de S.Paulo, a decisão foi tomada após reportagem do Instituto Conhecimento Liberta (ICL) e do UOL trazer acusações de um piloto que afirma que o presidente do partido, Antonio Rueda, seria dono de aviões operados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Rueda nega as acusações.
A direção do União Brasil vê influência do Palácio do Planalto, já que um dos autores da denúncia também apresenta um programa na TV Brasil.
“Tal ‘coincidência’ reforça a percepção de uso político da estrutura estatal, visando desgastar a imagem da nossa principal liderança e, por consequência, enfraquecer a independência de um partido que adotou posição contrária ao atual governo”, diz a nota oficial.
Um dos ministros da legenda foi alertado sobre a decisão na manhã desta quinta (17), mas ainda não informou qual será sua posição.
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) anunciou que irá se filiar ao PRD para a disputa das eleições de 2026. Além de migração partidária, o parlamentar adiantou que irá assumir a presidência do diretório estadual da legenda. A informação foi divulgada pelo parlamentar nesta terça-feira (16), em coletiva de imprensa na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Segundo o parlamentar, ele já está oficialmente desfiliado do União Brasil e a filiação será confirmada ainda nesta semana, conforme nominata oficial do PRD. Durante a coletiva, o parlamentar explicou que a mudança se foi oficializada na Justiça Eleitoral em comum acordo entre as partes.
"Encaminhamos em conjunto uma saída para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Esse parecer foi dado favorável pelo Ministério Público Federal, também foi julgado de forma procedente pelo juiz Moacir Pita Lima e hoje a gente já está liberado para sair do partido, em comum acordo, de forma que a gente não corra nenhum tipo de risco de perder mandato", destaca.
Sobre a sua liderança no PRD, o deputado ressaltou que "amanhã [quarta-feira, 17 de setembro] já sai a publicação da nova nominata estadual do partido, que vai ter como objetivo primeiro dialogar". Marcinho adiantou ainda que o ex-deputado estadual, Marcell Moraes, será o primeiro pré-candidato oficializado do partido ao Senado Federal em 2026.
"Um partido que vai ser construído também com diversas situações, pluripartidárias, com pensamentos diferentes, mas de conjunto, e que a gente vai poder dialogar e construir políticas públicas ouvindo aos nossos filiados", garante. Ainda sobre a gestão, Marcinho completa que o diretório do PRD ainda será composto pelo ex-vereador de Salvador, Adriano Meirelles, filiado anteriormente ao PSDB, que deve assumir o cargo de secretário-geral do PRD.
Sobre a federação do PRD com o Solidariedade, o futuro gestor adiantou que as conversas já foram realizadas entre as siglas e o acordo estabelece que "a federação vai ser composta, na Bahia, com um núcleo colegiado tendo dois integrantes do partido Solidariedade, dois integrantes do partido PRD, para se compor esse colegiado de federação".
MIGRAÇÃO ESPERADA
No final de junho, Marcinho admitiu ter conversas para se filiar ao PRD após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em evento realizado em Brasília.
Durante o encontro, o qual foi transmitido ao vivo, o parlamentar chegou a ser citado como “representante” do PRD na Bahia pelo presidente nacional do partido, Ovasco Resende.
"Estamos dialogando sobre isso. Eu tenho uma boa relação com Ovasco e com o líder do PRD na Câmara, deputado Fred Costa (MG). O PRD quer crescer na Bahia no pleito de 2026, e há um projeto em andamento com esse objetivo. Mas uma mudança, ou não, só pode ser confirmada a partir da abertura da janela partidária, em março de 2026", afirmou Marcinho na época.
Apesar de Marcinho já "andar vestido de vermelho", como brincam os colegas de AL-BA, o presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi, vinha fazendo "jogo duro", negando liberar a saída do parlamentar estadual do partido. No interior, a presença de Marcinho no palanque do governador se tornou comum desde 2023, causando desgastes entre a bancada do partido.
Em abril deste ano, inclusive, o filiado Leonardo Barreto de Pinho, do diretório de Araci, encaminhou ao Diretório Estadual do partido um ofício solicitando a exclusão e desfiliação do parlamentar, conforme documento obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias. No documento, Leonardo Pinho, também conhecido como Léo de Garcia, afirma que o deputado adotou a postura de "privilegiar a preferência política pelo governador Jerônimo Rodrigues, do PT, adversário ferrenho do União Brasil".
Consolidando o processo de estreitar relações políticas com o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, o presidente do PL na Bahia, João Roma, não vê dificuldades na candidatura de Flávio Matos a deputado federal pelo Partido Liberal. Na avaliação do ex-ministro da Cidadania e ex-parlamentar, a relação entre os partidos não deve ser afetada em 2026, ao que considera movimento "natural" no xadrez eleitoral.
Isso porque, no mês de julho, Flávio Matos trocou o União Brasil pelo PL, levantando dúvidas sobre o clima entre as siglas para o pleito do próximo ano, em especial em Camaçari, município da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Por lá, além do apoio maciço do União Brasil, Flávio Matos contou com esforços conjuntos do grupo político aliado a ACM Neto e Bruno Reis na tentativa de ser eleito prefeito. Apesar disso, foi derrotado em segundo turno por Luiz Caetano (PT).
"Ele é uma grande opção para deputado federal, ele é pré-candidato atualmente a deputado federal, não só para representar a Camaçari, como toda a Bahia, um jovem, dinâmico, que defende suas ideias, e eu não vejo maiores dificuldades em relação a isso, são processos naturais, e eu acho que vai ser uma grande força para que a gente possa justamente poder fazer a mudança verdadeira na nossa Bahia", disse Roma em entrevista ao Bahia Notícias.
Nos bastidores, a tensão criada com a eventual candidatura de Flávio se deve também a uma eventual ruptura do acordo firmado no ano passado. Segundo o ex-prefeito de Camaçari e principal padrinho de Flávio até então, Elinaldo Araújo (União), o compromisso estabelecido para Camaçari foi com os deputados Paulo Azi e Manuel Rocha, ambos do União Brasil. O primeiro busca a reeleição e tem base consolidada no município, e o segundo pretende deixar a Assembleia Legislativa (AL-BA) para alçar novos voos na Câmara dos Deputados.
O ex-gestor chegou a citar mudanças no comportamento do aliado desde a derrota nas urnas em 2024. "Eu tenho dito que tem três Flávios: o vereador, o candidato e o pós-eleição. Eu não tenho que falar do Flávio vereador nem do Flávio candidato. O Flávio pós-eleição… eu acho que ele vem se perdendo, ouvindo os 'palpiteiros e os cientistas políticos'", declarou.
Recentemente o Bahia Notícias mostrou que a candidatura de Flávio Matos pode impactar a divisão de votos em Camaçari. Segundo informações obtidas pela reportagem, a repartição seria em 60% para Azi e 40% para Manuel, conforme alinhamento com Elinaldo. No entanto, interlocutores do União Brasil na cidade já apontam que ambos já trabalham com margens menores no número de votos no município e recalculam a distribuição para conseguir êxito na disputa eleitoral.
O deputado estadual e presidente do PSDB na Bahia, Tiago Correia, comentou sobre o possível racha entre os tucanos e a base do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), após o anúncio da pré-candidatura a deputado estadual de Wagner Lemos (União), marido da prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União). Em entrevista nesta quinta-feira (4), o parlamentar revelou que a movimentação foi uma “surpresa”, mas evitou falar em racha na base de ACM Neto.
Com Vitória da Conquista sendo uma das bases eleitorais de Correia, o deputado comentou sobre as ações de seu mandato no terceiro maior colégio eleitoral da Bahia e afirmou que esperava crescer sua votação no município em relação a 2022. Segundo o presidente do PSDB-BA, a tendência é que haja uma conversa com a prefeita Sheila Lemos para ver como “os espaços serão preservados”.
“É lógico que essa informação pegou a todos de surpresa, não só o meio político, como também a imprensa. Ninguém esperava que o Wagner quisesse ser candidato a deputado estadual. É totalmente legítimo o desejo de Wagner a deputado, ninguém pode tirar esse desejo dele. É legítimo também a prefeita querer lançar o marido dela candidato. Mas é claro que a gente foi pego de surpresa dado a todo o esforço e trabalho que a gente tem na cidade buscando expectativa nas próximas eleições (...). Acho que no momento certo ela [Sheila] deve se sentar, não só comigo, mas com outros deputados que têm votação no município”, comentou Tiago durante entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, da Band.
“O que estamos aguardando no momento é sentar para ver de que forma seria desenhada essa movimentação, de que forma os espaços serão preservados. Não posso falar pelos outros, mas eu, por exemplo, investi muito em Vitória da Conquista (...). Foram diversas colocações, indicações de emenda para Conquista e, é claro, entendendo essa parceria que existe com a prefeita Sheila Lemos, nessa parceria que existe com o povo de Conquista, na expectativa de ter uma votação maior do que eu tive na eleição passada em Vitória da Conquista”, completou.
Durante a entrevista, Tiago foi questionado pelo jornalista Victor Pinto em relação a uma declaração do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), sobre as movimentações em Vitória da Conquista. Na oportunidade, o gestor descartou que haja um desgaste entre PSDB e União e afastou a responsabilidade da movimentação dele e de ACM Neto.
“A relação do União com o PSDB é a melhor possível. Agora, essas questões locais precisam estar restritas. Acho que é demais exigir de ACM Neto que ele possa interferir em uma decisão da prefeita, de lançar ou não o seu marido. Isso não pode ser atribuído a mim e a Neto, até porque essas dinâmicas municipais elas ocorrem”, disse o prefeito em coletiva na manhã desta quinta.
Em resposta, Correia afirmou que ACM Neto já tem participado das articulações para que haja um diálogo entre o deputado e Sheila Lemos para que “tudo fique claro”.
“Com esse novo cenário da candidatura de Wagner, o tabuleiro todo muda. Tivemos a comunicação da prefeita que ele é pré-candidato, mas imagino que em certo momento vamos sentar para ver de que maneira a gente consegue distribuir, respeitar os espaços (...). ACM Neto já está participando dessa construção dessa conversa. Como eu disse, deve acontecer uma conversa para que tudo fique claro, para que tudo fique delimitado e para que não aconteça o que vem acontecendo que são manifestações individuais contrárias a essa movimentação. Tenho preferido ficar em silêncio, como falei, Sheila sempre foi uma grande amiga. Acredito que com uma boa conversa tudo vai se resolver”, finalizou.
O Palácio do Planalto discute possíveis substituições no Ministério do Esporte, atualmente comandado por André Fufuca (PP), e avalia a permanência de Celso Sabino (União) no Ministério do Turismo. A movimentação ocorre após o anúncio de rompimento das duas siglas com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), feito nesta terça-feira (2). Os partidos também sinalizaram que poderão punir filiados que mantiverem cargos na máquina federal.
Apesar da pressão, tanto Fufuca quanto Sabino resistem a deixar os postos. Segundo interlocutores, eles buscam assegurar o apoio de Lula a seus projetos políticos no Maranhão e no Pará, estados considerados estratégicos e de grande influência eleitoral do petista.
A expectativa é de que ambos procurem respaldo em setores do Centrão para tentar garantir a continuidade nos ministérios, seja por meio de alas governistas de suas legendas, seja por articulações com outras siglas da base parlamentar.
No caso de André Fufuca, a substituição é vista pelo Planalto como mais provável. O Ministério do Esporte é considerado estratégico, com forte capilaridade nacional, e tem despertado interesse de diferentes setores do Centrão em ano pré-eleitoral. Nos bastidores, o nome de Ricardo Gomyde foi citado no PT como possível sucessor. Ex-secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor no governo Dilma Rousseff (PT), Gomyde mantém proximidade com alas petistas e já integrou a estrutura da pasta.
As informações são do Metrópoles.
Durante entrevista no Salão Verde da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (2), os presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, e do PP, Ciro Nogueira (PI), confirmaram a decisão das cúpulas das duas legendas, tomada pela manhã, de deixarem oficialmente a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em comunicado lido pelo presidente do União Brasil, junto a líderes e parlamentares dos dois partidos, Rueda e Ciro determinaram que correligionários das duas legendas renunciem a seus cargos no governo federal.
"Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal. Em caso de descumprimento, se a permanência persistir, serão adotadas punições disciplinares previstas no Estatuto”, afirmou Rueda.
“Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e seus eleitores exigem dos seus representantes”, finalizou o comunicado conjunto do União Brasil e do PP.
O anúncio do desembarque da Federação União Progressista ocorre no mesmo dia em que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e do chamado “núcleo crucial” que é acusado de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
A exigência de saída do governo atinge diretamente os ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo). Ambos pretendiam permanecer nos cargos até abril do ano que vem, mas acabaram convencidos pelas direções partidárias a antecipar a saída e alinhar-se à nova estratégia política definida pela federação.
A cúpula da federação do União progressista, composta pelos partidos União Brasil e PP, decidiram, nesta terça-feira (2), que todos os filiados das siglas devem deixar o governo Lula (PT). Segundo relatos de cinco lideranças dos partidos, os ministros André Futucá (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), dois deputados federais que compõe a federação e ocupam cargos no governo, devem deixar o cargo.
Além disso, a federação decidiu apoiar o projeto de lei que anistia o ex-presidente Jair Bolsonaro. O anúncio será feito na tarde desta terça-feira (2), dia do início do julgamento do ex-presidente.
Segundo a cúpula, os ministros terão um prazo para deixar o governo, e a primeira ideia é que esse prazo está para o fim do mês de agosto. Os presidentes das siglas, Antonio Rueda e Ciro Nogueira, se reuniram nesta manhã e devem falar com a imprensa nesta tarde.
Entretanto, dois ministros restantes do União Brasil que tem cargos em ministérios do governo Lula devem continuar na Esplanada, são esses o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (União), e Frederico de Siqueira Filho (União), de comunicação, ambos foram indicações de Davi Alcolumbre, presidente do Senado e membro do União Brasil, forte aliado do Planalto no Congresso, e por isso, devem permanecer. Além deles, Alcolumbre também indicou o presidente da Codevasf, Lucas Felipe de Oliveira.
O PP também tem um indicado à frente da Caixa Econômica Federal. O nome é Carlos Vieira e ele foi indicado pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e deve permanecer no cargo.
A decisão ocorre na semana seguinte à reunião ministerial coordenada pelo presidente Lula (PT), na qual ele pediu fidelidade dos ministros do centrão.
O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do partido, ACM Neto (União Brasil), registrou, nesta segunda-feira (1), em suas redes sociais, que o Edifício Central Pinheiro, na Avenida Garibaldi, em Salvador, onde funciona o partido do União Brasil na Bahia, foi atingido por um disparo.
Em vídeo divulgado, ACM contou que o disparo ocorreu na tarde do último domingo (31), onde o tiro atravessou a porta interna de vidro, que despedaçou, e parou no elevador social do edifício.
“Aqui funciona a sede do União Brasil em Salvador, além de outros escritórios. Ontem, em pleno domingo, uma bala atravessou a porta interna e veio parar no elevador social. Imagina o risco que muitas pessoas podiam ter ocorrido se isso tivesse acontecido em um dia de semana, com o prédio cheio”, afirmou.
O prédio, além de funcionar o escritório da sigla, abriga alguns escritórios políticos e empresariais.
??ACM Neto denuncia disparo contra prédio onde União Brasil possui sede, em Salvador
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) September 1, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/kqwDJPIdEQ
O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, se manifestou nas redes sociais sobre a participação do partido no governo federal. Em publicação nesta quarta-feira (27), ele afirmou nunca ter sido favorável à ocupação de cargos pelo União Brasil na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No texto, Neto declarou que, diante dos acontecimentos recentes, considera necessária uma deliberação da executiva nacional do partido, já marcada para a próxima terça-feira. A proposta, segundo ele, será a imediata entrega de todas as funções atualmente ocupadas por membros da legenda no governo.
“Já passou da hora dessa decisão ser tomada. É por esse motivo que, na condição de membro da executiva, proporei a inclusão na pauta e a votação na próxima semana”, escreveu o dirigente.
Atualmente o União Brasil conta com três nomes ligados ao partido na Esplanada dos Ministérios: Celso Sabino (Turismo), Frederico Siqueira (Comunicações) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).
O presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi, comentou sobre a situação do deputado estadual Marcinho Oliveira na legenda e confirmou a saída dele do partido. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (25), Azi afirmou que "ninguém é obrigado" a acompanhar as decisões políticas do partido e que Marcinho não é mais considerado um membro da sigla.
Azi explicou que o deputado estadual entrou com um pedido de desligamento oficial, que já foi autorizado pela direção do União Brasil. Segundo o presidente, a decisão de Marcinho reflete a dificuldade de se manter na oposição ao governo do estado, uma postura que "nem todo mundo aguenta".
"Nem todo mundo aguenta as agruras da oposição (...). Nós não consideramos mais o deputado Marcinho Oliveira como membro do União Brasil, apesar de mantermos nossas relações pessoais de amizade. Do ponto de vista político, nós já conversamos, inclusive, ele já fez um encaminhamento para o partido solicitando seu desligamento, prontamente o partido já deixou ele à vontade para que ele possa pleitear a justa causa na justiça eleitoral para que ele possa seguir o caminho que ele desejar", disse Azi.
Com a iminente federação com o PP, o deputado federal reforçou que só permanecerão na nova aliança aqueles que apoiarem a candidatura de ACM Neto (União) ao governo do estado em 2026.
“Ninguém vai estar obrigado a participar da nossa caminhada no próximo ano. Só estarão aqui aqueles que acreditam em nosso projeto. Aqueles que enxergam que nesse momento chegou a hora da mudança na Bahia e que todos nós, muito confiantes, de que a mudança se dará com ACM Neto em 2026. Aqueles que acreditarem estarão conosco e tenho certeza que estarão ao lado da maioria da população de nossa população”, ressaltou o presidente do União-BA.
MARCINHO OLIVEIRA NO PRD
Em junho, Marcinho Oliveira admitiu conversas para se filiar ao PRD (Partido Renovação Democrática), após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em um evento em Brasília.
"Estamos dialogando sobre isso. Eu tenho uma boa relação com Ovasco e com o líder do PRD na Câmara, deputado Fred Costa (MG). O PRD quer crescer na Bahia no pleito de 2026, e há um projeto em andamento com esse objetivo. Mas uma mudança, ou não, só pode ser confirmada a partir da abertura da janela partidária, em março de 2026", afirmou o deputado na época.
Caso a filiação se confirme, o PRD passará a ter dois representantes na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), junto a Binho Galinha. Vale lembrar que, em abril, o Bahia Notícias havia noticiado um pedido de expulsão de Marcinho do União Brasil por "infidelidade partidária", mostrando que o rompimento já vinha sendo discutido há alguns meses.
O deputado federal e presidente do União Brasil na Bahia, Paulo Azi, comentou, nesta segunda-feira (25), sobre a federação do partido com o Partido Progressista (PP). Segundo ele, em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, este será um passo natural para a redução dos partidos no Brasil.
"Esse movimento de fusão e federação é um passo natural para reduzir o número de partidos no Brasil. A Federação União Progressista se tornou a maior força com representação no Congresso, governadores e prefeitos em todo o país, e na Bahia é evidente que o União Brasil tem maior representatividade. Mas é fundamental termos o Progressistas ao nosso lado, como já aconteceu nas eleições de 2022", iniciou ele.
O parlamentar também dissertou sobre os diálogos que ainda irão ocorrer com o presidente do PP na Bahia, Mario Negromonte Jr., juntamente com outros representantes da legenda no estado.
“Tenho muito carinho pelo deputado Mário Júnior, é um parceiro com quem convivo quase diariamente em Brasília. As conversas sobre a composição do diretório vão ocorrer após a decisão do TSE, envolvendo não só ele, mas também Cajado e João Leão, que são lideranças centrais do PP na Bahia", concluiu.
Assista ao vivo:
A deputada federal Roberta Roma (PL) e ACM Neto (União Brasil) demonstraram uma possível reconciliação ao aparecerem juntos em uma foto, postada nas redes sociais da deputada. A publicação sinaliza um contato amigável após um período de dois anos de distanciamento e divergências políticas.
Na legenda, a deputada sugere que, apesar dos conflitos, "o propósito de vida falou mais alto" e "o amor voltou a imperar", em uma clara referência ao fim das desavenças. "Quem diria que depois de tantas farpas, viriam abraços?", questiona a parlamentar.
O atrito entre os dois líderes políticos se intensificou durante as eleições estaduais de 2022, quando o marido de Roberta, o ex-ministro João Roma, e ACM Neto foram adversários diretos na disputa pelo governo da Bahia. A campanha foi marcada por trocas de acusações duras e críticas públicas.
Na época, João Roma chegou a afirmar que Neto não estava "psicologicamente preparado para governar o estado", enquanto ACM Neto o classificou como "desleal" e movido por "sede de poder". Apesar da tensão e o silêncio de Roberta com uma "decepção" no conflito político, João Roma declarou apoio a Neto no segundo turno das eleições, em uma clara tentativa de união contra o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
RELEMBRE A RELAÇÃO
A aproximação atual contrasta diretamente com o rompimento público que marcou a relação entre o grupo político de João Roma, marido da deputada, e ACM Neto. Por mais de duas décadas, Roma foi um dos principais aliados de Neto, atuando inclusive como seu chefe de gabinete na Prefeitura de Salvador, mas a amizade chegou ao fim em 2021.
A ruptura ocorreu quando João Roma aceitou o convite para ser ministro do governo de Jair Bolsonaro, contra a vontade de ACM Neto. O ex-prefeito, que é padrinho de um dos filhos de Roma, classificou a decisão como uma "traição política" e uma "decepção indescritível". A vereadora Roberta Caires (Patriota), aliada de Neto, chegou a acusar o ministro de ingratidão.
A própria Roberta Roma já se manifestou sobre o fim da amizade: "Tínhamos uma relação pessoal de mais de 20 anos. Fui testemunha da dedicação de João a Neto durante todo esse tempo. A decepção que senti depois da declaração dada, após a nomeação, foi algo indescritível", disse ela.
O conflito político atingiu seu auge durante as eleições de 2022, quando tanto João Roma quanto ACM Neto se candidataram ao governo da Bahia. A disputa foi marcada por críticas, com Roma questionando a capacidade de Neto de governar o estado, enquanto Neto o acusava de deslealdade.
Apesar das críticas, João Roma declarou voto em ACM Neto no segundo turno, o que foi visto como uma primeira tentativa de reaproximação. João Roma já havia admitido publicamente que uma reaproximação com Neto seria inevitável para as definições do cenário político de 2026. A foto postada por Roberta Roma confirma que o diálogo político já foi retomado.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), criticou, nesta quarta-feira (20), o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), após ele defender o afastamento da federação União-Progressista do governo Lula (PT). Segundo ele, a "máscara" dele "caiu" e que agora é possível "enxergar qual é o lado dele" após ele ter ficado "em cima do muro entre PT e Bolsonaro" na última eleição.
"Ele está tendo um movimento mais claro agora, porque durante a campanha que disputamos em 2022, ele ficou em cima do muro, dizendo que tanto faz o Lula ou Bolsonaro.(...) Agora, pelo menos, está defendendo o bolsonarismo, um grupo que vai para fora do país bater continência e quer que os EUA destrua a economia e os empresários brasileiros. Está caindo a máscara dele e estamos conseguindo enxergar qual o lado que ele tem", declarou o governador ao Globo.
A declaração do petista ocorreu um dia após ACM declarar, em cerimônia da federação da União Progressista, que seu grupo não vai se aproximar de Lula (PT) para as eleições de 2026. Atualmente, quatro ministros da federação ocupam cargos na gestão federal.
"Não estamos cogitando, nesse momento, nenhum tipo de aproximação, alinhamento ou entendimento com o governo. Nós não estaremos no projeto do PT, portanto, não é razoável haver a ocupação de cargos num governo no qual nós certamente não faremos parte nas eleições de 2026", disse ACM.
A oficialização da federação entre União Brasil e Progressistas (PP), nesta terça-feira (19), em convenção conjunta em Brasília, consolidou a criação da União Progressista, nova potência da política nacional. Com 109 deputados federais, 14 senadores (15 a partir desta semana), 1.335 prefeitos e sete governadores, a aliança já nasce como a maior força partidária do país em número de mandatos e volume de recursos públicos.
O ex-prefeito de Salvador e presidente da Federação na Bahia, ACM Neto (União), falou sobre o partido ser um motivo de esperança aos brasileiros, de ter representantes que possam ser inspirações às pessoas.
“Milhões de brasileiros estão órfãos, não são órfãos de pai e de mãe, são órfãos de representação política, órfãos de lideranças inspiradoras, órfãos de referência na vida pública nacional. Nós, administrando conflitos das nossas bases, nós estamos, no dia de hoje, dando uma resposta a esses milhões de brasileiros que estão órfãos de lideranças inspiradoras no nosso país”, disse ele.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), afirmou que a união das duas legendas “contribuirá de forma decisiva para o futuro do Brasil e da Bahia”.
“Nosso partido, por aclamação, decidiu pela federação. Estão aqui prefeitos de todo o Brasil, vereadores, deputados estaduais, representantes no Congresso e nossos governadores. Nossa federação vai contribuir de forma decisiva para o futuro do Brasil e para o futuro da Bahia”, destacou Bruno.
LEIA TAMBÉM:
- Mario Jr. não deve estar presente em ato de federação do PP com União e relação segue incerta na Bahia
- Cajado detalha acordo sobre presidência da federação União-PP nos estados e comenta saída de ministros
O presidente do PP de Salvador, Cacá Leão, também reforçou que a União Progressista nasce com força para disputar espaço político no cenário nacional, mas sem perder de vista a Bahia.
“Marcharemos, juntos, na pré-candidatura de ACM Neto ao governo do estado, abraçando o sentimento de mudança que está presente na cabeça dos baianos, que não estão satisfeitos com o governo atual”, disse Cacá.
Além da influência nos diretórios estaduais, a nova federação terá a maior fatia do fundo eleitoral e partidário: R$ 953,8 milhões e R$ 197,6 milhões, respectivamente, em valores de 2024. Na prática, isso amplia o poder de articulação da União Progressista em todo o país.
O deputado federal Claudio Cajado (PP) comentou a situação dos filiados do Progressistas que integram a base do governo, em meio à formalização da federação com o União Brasil, principal partido de oposição. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (18), Cajado elogiou o governador Jerônimo Rodrigues (PT), mas ressaltou sua atuação política como "independente".
"Eu não tenho pé no governo. Eu não frequento secretarias. Eu frequento o palanque do governador Jerônimo quando ele está nos municípios que os prefeitos também me apoiam. Devo dizer que o governador me recebe muito bem, não vou negar, gosto muito dele. Mas eu não tenho nada no governo, não tenho cargo, não tenho participação no governo, pelo contrário", afirmou Cajado.
Com uma iminente debandada de deputados estaduais do PP, o parlamentar afirmou que o apoio da bancada do Progressistas na Assembleia Legislativa (AL-BA) a Jerônimo ocorre por meio de seus mandatos, e não em nome do partido.
"Os deputados estaduais, esses participam, recebem benefícios, fazem pedidos e etc. Em relação ao futuro, como isso vai ficar, eu não sou governo nem oposição, eu sou independente, assim como o PP é na Bahia. Os deputados estaduais apoiam o governo através do mandato deles, não em nome do partido. Eu e Mário Negromonte Jr. somos independentes. Faço uma política de que se puder ajudar eu ajudo, atrapalhar não contempla meu mandato", completou.
Confira:
O deputado federal Claudio Cajado (PP) detalhou o acordo para a provável nova federação entre União Brasil e Progressistas (PP), explicando como será a escolha dos presidentes estaduais. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (18), Cajado revelou que o critério principal será a prioridade para o partido que tiver o maior número de deputados federais no respectivo estado.
Segundo o parlamentar, a nova federação terá nove estados liderados pelo União Brasil e outros nove pelo Progressistas. Cajado informou que há nove unidades da federação que ainda precisarão ser deliberadas pela executiva nacional
O acordo estabelece que o partido com a maior bancada de deputados federais em cada estado ficará com a presidência da federação. Segundo Cajado, a divisão ficou da seguinte forma:
União Brasil ficou com:
- Ceará
- Goiás
- Amazonas
- Bahia
- Amapá
- Mato Grosso
- Pará
- Rio Grande do Norte
- Rondônia
Progressistas ficou com:
- Acre
- Alagoas
- Espírito Santo
- Mato Grosso do Sul
- Pernambuco
- Piauí
- Rio Grande do Sul
- Roraima
- Santa Catarina
As nove unidades da federação que ainda dependem de deliberação da executiva nacional são: Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins.
"Nosso critério foi esse, pelo número de deputados federais a presidência da federação ficará nesses estados com o partido entre União e PP que tenha o maior número de deputados federais. Em nove estados, a direção nacional irá deliberar. Isso vai ser votado amanhã em convenção nacional às 14h em prazo até cinco dias depois do deferimento do TSE dessa federação. Então, os estados, em sua maioria, já estão definidos”, explicou Cajado.
MINISTROS EM DESEMBARQUE DO GOVERNO
Cajado também comentou sobre a permanência dos ministros do União Brasil no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O deputado afirmou que a possível saída desses quadros ainda não foi discutida. Ele indicou que o foco atual é construir a federação “um passo de cada vez”.
“A gente ainda não chegou a esse ponto. Vamos por passos, a federação ela otimiza os candidatos e otimiza também o resultado eleitoral. Você está juntando duas forças que pensam de forma mais ou menos igual para poder ter um resultado eleitoral melhor e maior. Temos 113 deputados federais com perspectiva de aumentar em 2026 ainda mais. No segundo momento, a executiva vai se reunir e deliberar. Hoje a federação vai ser feita, mas não existe ainda um projeto político nacional próprio de candidatura. Surgindo e sendo deliberado por aquele caminho, a consequência pode ocorrer em desembarque ou não do governo”, respondeu Cajado.
Confira:
O deputado federal e ex-presidente do União Brasil, Luciano Bivar (PE), acusa Antonio Rueda, o atual presidente do partido, de negociar diretórios estaduais e municipais em troca de dinheiro. O ex-presidente do partido declarou que presenciou algumas vendas de diretórios, como de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em nota, o partido repudiou as declarações e disse que "os fatos narrados simplesmente não aconteceram".
"Em troca (dos diretórios), ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias, mas como eu já o conhecia há 20 anos, ou melhor, pensava que o conhecia há 20 anos, não acreditava", declarou Bivar, em entrevista à Folha de S. Paulo.
Os dois tinham uma relação próxima até o ano passado, quando Rueda, na época vice-presidente da legenda, deixou claro sua vontade de substituir Bivar no comando do partido. Depois disto, os dois geraram divisões políticas e ocorreram até ameaças de mortes.
O União Brasil avaliou as acusações como "falsas e levianas". De acordo com informações do Globo, o União também definiu a postura do ex-dirigente como "o rancor que não assimilou a derrota do seu projeto pessoal de perpetuação em nosso partido, não satisfeito com sua renovação". Sobre as declarações dos diretórios, o União disse que as definições seguem conforme as leis e são "auditadas e registradas".
O pernambucano disse que não tem provas, entretanto tem "absoluta certeza" das vendas. Ele também afirmou que teria expulsado Rueda caso soubesse disso e tivesse provas.
"A melhor coisa foi me separar dele ainda em vida. Imagina se eu morresse? Meus amigos e meus filhos sempre o venerariam como um grande amigo que tive. Tive tempo suficiente para dizer que aquele cara não é meu amigo, é um psicopata, um amoral, que tem uma necessidade imperiosa de aparecer, de comprar carros bonitos, de fazer festas ostensivas", afirmou Bivar.
Os presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, e do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, marcaram para o dia 19 de agosto, em Brasília, as convenções nacionais que irão deliberar sobre a criação da federação entre as duas siglas, denominado de União Progressista.
Durante as reuniões, será votada a aprovação do estatuto da nova federação, além de outros temas ligados à formalização da aliança entre os partidos.
As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
O ex-prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto (União), afirmou que a base governista do governador Jerônimo Rodrigues (PT) “tem mais problemas” do que a oposição liderada por ele, no que diz respeito a manutenção e formação de alianças para a disputa eleitoral de 2026. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (28), o líder do União Brasil na Bahia rebateu às críticas do governo de que as alianças oposicionistas estariam fragilizadas.
Em sua resposta, ACM Neto citou a situação da base petista com PSD e suas figuras como Otto Alencar e Angelo Coronel. “Qual é maior debate político que ocorre hoje, de mudança ou não de lado? É alguém que está me deixando ou é o PSD que pode deixar o Governo? Ou é a turma do PT que quer fazer chapa puro-sangue e pode tirar Coronel e Otto da equação? Então, eles têm lá as críticas deles que usam como querem, mas desconsideram que eles próprios tem mais problemas do que a gente”, alfineta.
O ex-prefeito da capital baiana contextualiza ainda que essas movimentações são naturais na disputa política e indica que “ainda tem muita água para rodar de baixo dessa ponte”. “Você pode ver que essas mudanças de lideranças políticas são coisas que acontecem na vida política com muita ocorrência. Na campanha passada, de 2022, a principal mudança que aconteceu na Bahia foi o apoio de João Leão, que era vice-governador de Rui Costa, que nos apoiou e trouxe o Progressistas para nos apoiar”, relembra.
“Então, não significa que é só em uma direção, existem movimentos nas duas direções. Segundo, os partidos políticos ainda têm muito a acontecer. Acho que ainda tem muita água para rodar de baixo dessa ponte”, diz ele, se referindo a disputa eleitoral de 2026.
O opositor do governo do estado aponta ainda que “tem um outro elemento que precisa ser colocado na mesa. A gente sabe que o grupo de lá reúne Governo do Estado e Governo Federal, isso tem uma natural força de atração na máquina política. Só que candidatura de oposição é de povo, não de política”, completa.
Confira o trecho:
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) tem intensificado sua aproximação com o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e organizado a adesão de prefeitos da oposição à gestão petista. De malas prontas para deixar o União Brasil, principal legenda oposicionista ao governo do estado, Marcinho ainda não conseguiu viabilizar uma saída negociada do partido, mas já se prepara para migrar rumo ao PRD a partir de 2026.
O deputado aguarda a formalização de uma expulsão – que já chegou a ser requerida por um filiado – ou a abertura da janela partidária, em março de 2026. A movimentação visa deixar o União Brasil sem perder seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) por infidelidade partidária.
Apesar de Marcinho já "andar vestido de vermelho", como brincam os colegas de AL-BA, o presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi, tem feito "jogo duro", negando liberar a saída do parlamentar estadual do partido. No interior, a presença de Marcinho no palanque do governador se tornou comum desde 2023, causando desgastes entre a bancada do partido.
Em abril deste ano, inclusive, o filiado Leonardo Barreto de Pinho, do diretório de Araci, encaminhou ao Diretório Estadual do partido um ofício solicitando a exclusão e desfiliação do parlamentar, conforme documento obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias. No documento, Leonardo Pinho, também conhecido como Léo de Garcia, afirma que o deputado adotou a postura de "privilegiar a preferência política pelo governador Jerônimo Rodrigues, do PT, adversário ferrenho do União Brasil".
Segundo o filiado, a conduta do deputado em se aproximar do governador Jerônimo pode ser classificada como "transgressão disciplinar" por violar um dos fundamentos partidários previstos no estatuto do União Brasil, notadamente a "infidelidade partidária".
FUTURO NO PRD
No final de junho, Marcinho Oliveira admitiu ter conversas para se filiar ao PRD após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em um evento realizado em Brasília. Durante o encontro, transmitido ao vivo, o parlamentar foi citado como "representante" do PRD na Bahia pelo presidente nacional da legenda, Ovasco Resende.
Atualmente, a presidência do PRD na Bahia é exercida pelo chefe de Gabinete da Prefeitura de Salvador, Francisco Elde, que ainda tenta se manter no posto, mas deve enfrentar entraves para permanecer na liderança.
Marcinho tem mantido conversas frequentes com o deputado federal Fred Costa, do PRD mineiro, de quem é muito próximo e que fez o convite para que o parlamentar baiano assuma o comando da legenda.
Após o anúncio da federação, o colega de Assembleia de Marcinho, o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), afirmou que a tendência é que o presidente da nova composição seja o parlamentar atualmente filiado ao União Brasil. No entanto, isso ocorreria em parceria com o atual presidente estadual do Solidariedade, o deputado federal Luciano Araújo. Ambos devem liderar a construção dos próximos passos da federação.
A estratégia de Marcinho, que espera mais uma vez ultrapassar a marca dos 100 mil votos na busca pela reeleição, é atrair candidatos para o PRD em todo o estado, inclusive ex-prefeitos. Apontado como o "puxador" da legenda, ele tem dito a aliados que a estratégia é montar o partido capaz de eleger deputados com o menor número de votos possível.
O ex-prefeito de Salvador e atual vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, respondeu às acusações de aderir aos opositores mais extremos do Governo Federal em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à taxação de 50% dos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Em declaração feita neste domingo (13), em uma rádio de Casa Nova, no Sertão do São Francisco, o líder da oposição governista na Bahia alega que é preciso “um governo capaz de enfrentar esta situação”.
“É importante reagir da forma certa, neste caso, com diplomacia, com diálogo, com negociação, agora sempre de cabeça erguida, sempre defendendo os interesses mais elevados do país. Ninguém vai concordar com esse tarifaço. Agora, é preciso ter autoridade e um governo capaz de enfrentar esta situação, deixando de lado as questões ideológicas”, respondeu o líder do União à Rádio Casa Nova FM.
“Nesse momento, não adianta perda de tempo ficar buscando mimimi ou culpados, ou desculpas, é preciso resolver o assunto e, neste caso, com respeito à soberania e de cabeça erguida, como tem que ser do Brasil e dos brasileiros”, conclui.
Mirando em 2026, o União Brasil vem adotando um distanciamento cada vez maior do poder petista no Planalto, na intenção de emplacar o pré-candidato, Ronaldo Caiado (União), governador do Goiás, à presidência da República, e possivelmente ACM Neto ao governo estadual da Bahia.
Apesar da ponderação com relação ao tarifaço, o vice-gestor tece críticas ao governo federal: “O que o governo federal, especialmente o presidente da República, até então, no seu terceiro mandato, vem oferecendo aos brasileiros é muito abaixo do que era a expectativa de tantas pessoas que votaram nele nas eleições de 2022. Não é demais lembrar que foi prometido picanha e cerveja e o que a gente está vendo outra realidade no Brasil.”
A Justiça Eleitoral da Bahia cassou os mandatos de cinco vereadores eleitos em Maragogipe, no Recôncavo baiano. A decisão, tomada nesta quinta-feira (10) pela 118ª Zona Eleitoral de Cachoeira, ocorreu devido a uma fraude na cota de gênero nas eleições de 2024.
A fraude envolveu os partidos PODEMOS e União Brasil, que apresentaram candidaturas femininas falsas segundo a justiça. O objetivo era enganar a lei eleitoral, que exige um percentual mínimo de candidatas mulheres. A Justiça considerou como provas a votação muito baixa das candidatas, a falta de movimentação financeira nas campanhas e a ausência de eventos públicos eleitorais.
O partido 'Podemos' chegou a eleger 3 nomes para a câmara do município. Já o 'União Brasil', elegeu dois nomes na casa legislativa municipal. Com esta sentença, todos os registros dos partidos PODEMOS e União Brasil foram anulados. Isso significa que todos os vereadores eleitos por essas legendas perdem seus mandatos automaticamente, mesmo que não tenham participado diretamente da fraude.
Os votos que esses partidos receberam serão desconsiderados, e a Justiça Eleitoral fará uma nova contagem dos resultados em Maragogipe. As informações foram confirmadas pelo parceiro local do Bahia Notícias, o Blog do Valente.
Além disso, as candidatas Gilmaci dos Santos e Rosinea Borges de Sousa dos Santos, do PODEMOS, já estão declaradas inelegíveis por oito anos, a contar das eleições de 2024.
Os partidos e os vereadores afetados pela decisão têm um prazo de três dias úteis para recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Se houver recurso, eles poderão permanecer nos cargos até que haja uma decisão final.
Dois dias depois de o governo, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir a validação do decreto que aumentava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), oito partidos decidiram protocolar ação com objetivo contrário, o de assegurar a validade da decisão tomada pelas duas casas do Congresso.
A ação protocolada por União Brasil, Republicanos, Progressistas, PSDB, Solidariedade, Podemos, PRD e Avante busca fazer com que o Supremo Tribunal Federal reconheça que o Congresso Nacional agiu dentro dos limites constitucionais ao barrar o decreto presidencial que reajustou as alíquotas do IOF.
Os partidos afirmam que a ação busca “evitar decisões judiciais conflitantes” em instâncias inferiores e garantir “segurança jurídica” para empresas, consumidores e agentes do mercado de crédito.
Assim como havia acontecido com a ação protocolada pelo Psol para reverter a derrubada do decreto pelo Congresso, e com a iniciativa da AGU no mesmo sentido, a iniciativa conjunta dos oito partidos também deve ser direcionada ao ministro Alexandre de Moraes. O ministro foi sorteado inicialmente para ser o relator da ação impetrada pelo Psol.
A ação que será analisada pelo ministro Alexandre de Moraes passou a contar também com a participação do PL. O partido pediu para integrar, como terceira parte interessada, a ação do governo no STF contra a decisão do Congresso. A legenda solicitou, nesta quinta (3), o seu ingresso como amicus curiae (ou amigo da Corte).
O partido justificou que deveria ser aceito no processo pois conta com ampla representação no Congresso Nacional. Além disso, segundo a sigla, a figura do amicus curiae “revela-se como instrumento de abertura do Supremo Tribunal Federal à participação popular na atividade de interpretação e aplicação da Constituição”.
A figura do amicus curiae, embora não seja parte no processo, pode fornecer subsídios ao julgador, e no caso do PL, a participação será no sentido de defender a decisão do Congresso de aprovar o projeto de decreto legislativo.
O prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União), declarou que o impasse entre a Prefeitura e o Governo do Estado envolvendo a área da antiga Fábrica São Braz, que fica localizada no bairro de Plataforma, em Salvador, foi resolvida com acordo. Durante o cortejo 2 de julho, nesta quarta-feira (2), o gestor municipal garantiu que a área será dividida entre os entes.
A desapropriação do local foi solicitada por ambas as partes, para finalidades distintas: o governo do estado solicitou o espaço para a construção do Parque das Ruínas, no trajeto do VLT do Subúrbio; e a Prefeitura deve utilizar o mesmo espaço para a instalação de um polo audiovisual do município na localidade.
“A gente fez um acordo com o Estado, o Estado ficou com a área externa, que vai implantar a estação e o projeto dele para as marisqueiras, e a gente para a área interna para implantar o Salcine, o polo audiovisual”, detalhou o gestor.
Na ocasião, Bruno Reis ainda fez um balanço dos festejos de 2 de julho e as perspectivas políticas da data. “Só alegria, por onde a gente passou, o carinho, recepção das pessoas, foi a melhor possível, muito feliz com o resultado. É verdade, já começando a esquentar a temperatura para o ano que vem, aqui é o aquecimento, mas estamos prontos para a batalha e para os desafios”, diz o prefeito.
O ex-prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (União), comentou sobre os rumores de um rompimento na oposição municipal no município da Região Metropolitana de Salvador. Presente no cortejo de Dois de Julho nesta quarta-feira (2), o ex-gestor comentou sobre a sua relação com o ex-candidato à prefeitura pelo União Brasil, Flávio Matos.
Em entrevista, Elinaldo garante que “a política é assim, cada um pensa de um jeito, cada um soa de um jeito". "Nós estamos todos dialogando sobre o presente, sobre o futuro. Ele foi nosso candidato em 2024, teve uma votação expressiva, eu sou ex-prefeito. E assim, a minha política cada dia mais, é dialogar e ver qual é o melhor caminho para o grupo, mas principalmente para a Bahia e para a nossa cidade”, afirmou.
Ao falar sobre a estruturação do grupo oposicionista, o representante do União em Camaçari confirmou a sua candidatura ao cargo de deputado estadual nas próximas eleições, em 2026.
“Nós estamos alinhados, todo o grupo. Eu sou, sim, candidato a deputado estadual. Logo quando eu deixei a prefeitura em dezembro, o ex-prefeito ACM Neto, que vai ser nosso candidato a governador, me chamou e me mandou trabalhar para reunir as instituições políticas para disputar a eleição de 2026. Posso confirmar para vocês que eu tenho caminhado e estou muito motivado, pelo carinho que os amigos, a cidade, têm me acolhido”, conclui.
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) admitiu ter conversas para se filiar ao PRD após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em evento realizado em Brasília, nesta quarta-feira (25). Durante o encontro, o qual foi transmitido ao vivo, o parlamentar foi citado como “representante” do PRD na Bahia pelo presidente nacional do partido, Ovasco Resende.
Marcinho Oliveira admite conversas para se filiar ao PRD após ser citado como representante: “Estamos dialogando”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 25, 2025
????https://t.co/S6IKYtOvEN pic.twitter.com/P0naAqFtRP
Após o caso, Marcinho, em conversa com a imprensa, assumiu que possui conversas para deixar o União Brasil e se filiar ao PRD. Todavia, ele adiantou que qualquer mudança só pode ser confirmada com a abertura da janela partidária no ano que vem.
"Estamos dialogando sobre isso. Eu tenho uma boa relação com Ovasco e com o líder do PRD na Câmara, deputado Fred Costa (MG). O PRD quer crescer na Bahia no pleito de 2026, e há um projeto em andamento com esse objetivo. Mas uma mudança, ou não, só pode ser confirmada a partir da abertura da janela partidária, em março de 2026", afirmou Marcinho.
Sobre a federação, ele afirmou que tem uma boa relação com o presidente do Solidariedade na Bahia, o deputado estadual Luciano Araújo. Marcinho salientou que não está definido quem será o presidente da aliança no estado.
"Ainda não foi batido o martelo nem sobre quem será o presidente da federação nacionalmente. A questão dos estados só deve ser tratada depois dessa etapa. O importante é que tenho uma boa relação com Luciano Araújo e a ideia é trabalharmos juntos pelo crescimento dos dois partidos, caso eu ingresse no PRD", pontuou Marcinho Oliveira.
Também estiveram em Brasília para participar do anúncio da federação o próprio Luciano Araújo, o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade) e o ex-vereador de Salvador Adriano Meireles, que é ligado a Marcinho.
Caso se confirme a filiação do deputado do União Brasil ao PRD, o partido, passará a ter dois representantes na Assembleia Legislativa - o outro é Binho Galinha. O Solidariedade hoje tem dois integrantes na Casa: Luciano Araújo e Pancadinha.
PEDIDO DE EXPULSÃO
Em abril, o Bahia Notícias noticiou um pedido de expulsão do deputado Marcinho do União Brasil por "infidelidade partidária". Na época, o filiado Leonardo Barreto de Pinho, do diretório de Araci, encaminhou ao Diretório Estadual do partido um ofício solicitando a exclusão e desfiliação do parlamentar, conforme documento obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias.
No documento, Leonardo Pinho, também conhecido como Léo de Garcia, afirma que o deputado adotou a postura de “privilegiar a preferência política pelo governador Jerônimo Rodrigues, do PT, adversário ferrenho do União Brasil”. O parlamentar estadual costuma acompanhar as pautas que interessam à gestão estadual, contrariando orientações do partido. Pela bancada de oposição, hoje, Marcinho já é visto como um legislador da base do governo petista.
O governador do estado de Goiás e pré-candidato a Presidência da República, Ronaldo Caiado (União-GO), destacou os avanços das políticas públicas de segurança pública em Goiás e voltou a alfinetar a gestão baiana. Em entrevista coletiva no evento da Fundação Índigo, entidade civil ligada ao partido União Brasil, a qual preside, nesta quinta-feira (5), o governador diz que o Goiás está em “outro nível de industrialização” em relação à Bahia e ao Brasil.
“Em qualquer lugar do Estado [do Goías], o cidadão pode andar com o celular, com o relógio, o que quiser, mas, é outro clima, é outro nível de industrialização, outro nível de oferta e de oportunidade. Hoje, é um estado que avança na inteligência artificial, vive um outro momento para juventude brasileira, em tecnologia e inovação. O Estado vem e decora [a nova política de segurança] com muita velocidade e muita capacidade”, afirma.
Ao lado do o ex-juíz e atual Senador, Sérgio Moro (União-PR), e do vice-presidente do União, ACM Neto (União-BA), o pré-candidato a presidência afirma que o evento serve para auxiliar o Governo Estadual a adotar políticas efetivas de combate ao crime organizado.
“A gente está caminhando no Brasil, mostrando o que a gente faz, não é com teorias, falar de propostas sem ter o que mostrar. Ela [a ação] está aqui. Cheguei no Governo, fiz a reforma que fizemos no Estado de Goiás, administrativa, de segurança, de educação. [O Goiás] É o primeiro lugar no Brasil nas políticas sociais, mostrando a capacidade de gestão, infraestrutura, segurança pública plena”, defende.
O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, voltou a falar da crise de segurança pública na Bahia e teceu críticas diretas ao atual governador, Jerônimo Rodrigues (PT). Em evento da Fundação índigo, entidade civil ligada ao partido União Brasil a qual preside, nesta quinta-feira (5), o ex-prefeito de Salvador afirmou que “o que falta na Bahia é governador”.
O encontro desta quinta recebe nomes da política, incluindo o pré-candidato a Presidência, Ronaldo Caiado (União-GO), para falar de segurança pública. “Nós temos um governador omisso, passivo, que fecha os olhos, que vira as costas e que desconhece o problema tão grave vivido hoje na segurança pública do nosso Estado. A Bahia tem dez anos consecutivos, em primeiro lugar no número de homicídios do país. A Bahia tem sete das dez cidades mais violentas de todo o Brasil e a Bahia se tornou, infelizmente, um péssimo exemplo nacional no enfrentamento à criminalidade, no combate à violência”, destaca.
O gestor da Fundação Índigo, garante, no entanto, que “o propósito desse evento é também trazer luz para caminhos mostrar que existem alternativas”. ACM ressalta que ao final do encontro, o grupo deve enviar uma carta formal ao gabinete do Governo estadual, sugerindo propostas para a melhoria da pasta de segurança.
“Aprendemos que Jerônimo Rodrigues ainda tem um ano e meio de governo pela frente e a gente quer contribuir, para ver se ele muda alguma coisa. Mas não com a postura dele, de um governador que definitivamente não tem mostrado seriedade e compromisso com o enfrentamento de um tema tão sério”, conclui.
O deputado federal Capitão Alden (PL-BA), afirmou que a ordem de prisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fere as prerrogativas da Câmara e é uma ação ilegal. Em evento da Fundação índigo, entidade civil ligada ao partido União Brasil, nesta quinta-feira (5), o deputado defendeu a correligionária.
“Ela [Carla Zambelli] não foi presa em flagrante delito e nem foi autorizada pela Câmara de Deputados, esta prisão. Então, ela [a prisão] é ilegal, isso demonstra mais uma vez que, infelizmente, o STF tem rasgado a Constituição e tem ferido de mortes as prerrogativas os parlamentares da República”, afirma.
Alden alegou que a bancada do PL e oposição deve pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, contra a ordem de prisão da correligionária. “A gente tem cobrado um posicionamento firme de Hugo Motta, para que ele se posicione contra esses desmandos que vêm ocorrendo, especialmente uma fronta contra a instituição [Câmara] e a Constituição Federal”, conclui.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, foi notificado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes sobre a ordem de prisão de Carla Zambelli, nesta quarta (4). A Câmara pode deliberar, em 45 dias, sobre a manutenção ou não da ordem de prisão.
A partir da próxima segunda-feira (9), o diretório estadual do União Brasil na Bahia vai contar com uma nova estrutura localizada no mesmo edifício da atual sede, na Avenida Anita Garibaldi, em Salvador. O espaço foi concebido para receber lideranças políticas de todo o estado em encontros com o vice-presidente nacional da legenda, ACM Neto.
De acordo com informações apuradas pelo Bahia Notícias, as segundas-feiras serão dedicadas exclusivamente a reuniões com Neto, que manterá a agenda aberta para atender prefeitos, vereadores e outras lideranças municipais. O objetivo é intensificar o diálogo interno e ampliar a articulação política visando as eleições de 2026.
A iniciativa ocorre em meio a críticas de aliados que, após a derrota de Neto na disputa pelo governo estadual em 2022, apontaram um distanciamento do ex-prefeito de Salvador em relação às bases políticas. Em abril deste ano, Neto reconheceu a necessidade de retomar o contato direto com os baianos e declarou que 2025 seria um ano de articulação política e fortalecimento do partido no estado.
Na última segunda-feira (2), o ex-prefeito de Salvador reuniu membros da Executiva estadual do União Brasil para discutir o cenário político da Bahia e delinear estratégias para o pleito de 2026. O encontro contou com a presença de deputados federais e estaduais, além de prefeitos e outras lideranças do partido.
Parlamentares presentes conversaram com a reportagem do Bahia Notícias e relataram estarem satisfeitos com o conteúdo discutido na reunião. Segundo um dos deputados, ACM Neto apresentou um panorama detalhado do cenário político em cada município baiano, apontando as perspectivas e desafios específicos de cada região.
Com a nova estrutura e a retomada das articulações, o União Brasil busca consolidar sua base no estado e preparar o terreno para as eleições de 2026, nas quais ACM Neto é apontado como candidato ao governo da Bahia, em oposição ao atual governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Uma reunião da Executiva estadual do União Brasil, conduzida pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, marcou esta segunda-feira (2). O encontro teve como objetivo alinhar a atuação do partido na Bahia e já projetar o cenário para as eleições de 2026, quando Neto deve disputar novamente o governo do Estado, enfrentando o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT).
A reunião contou com a presença de importantes quadros da legenda, entre eles Luciano Ribeiro, ex-prefeito de Caculé. Também marcaram presença os deputados estaduais Pedro Tavares, Sandro Régis, Luciano Simões, Kátia Oliveira, Júnior Nascimento e Manuel Rocha, além dos deputados federais Paulo Azi, Arthur Maia, Leur Lomanto Júnior, José Rocha e Dal. Reinaldinho Braga, ex-prefeito de Xique-Xique pelo MDB, e Marcelo Pedreira, ex-prefeito de Governador Mangabeira, também participaram do encontro.
Foto: Reprodução / Instagram
Parlamentares presentes conversaram com a reportagem do Bahia Notícias e relataram estarem satisfeitos com o conteúdo discutido na reunião. Segundo um dos deputados, ACM Neto apresentou um panorama detalhado do cenário político em cada município baiano, apontando as perspectivas e desafios específicos de cada região. “Foi uma apresentação muito completa. Ele mostrou município por município da Bahia, e trouxe a realidade local, o que é essencial para o planejamento eleitoral”, destacou o parlamentar.
A eleição de 2026 é vista como uma oportunidade para ACM Neto tentar retomar o protagonismo político no Estado, após a derrota para Jerônimo Rodrigues em 2022. Na disputa à época, Neto obteve 4.007.023 votos no segundo turno, o que representou 47,21% do total, contra 4.480.464 votos de Jerônimo, equivalente a 52,79%.
O União Brasil busca fortalecer sua base na Bahia e delinear estratégias para enfrentar o PT, que atualmente governa o estado. Segundo as fontes ouvidas pelo BN, a reunião desta segunda-feira reflete esse esforço de articulação e preparação para a próxima disputa majoritária.(Atualizada às 08h34 para adicionar nomes de participantes)
Em discurso na convenção nacional do PSB, neste domingo (1º) em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os partidos de esquerda precisam apostar em candidaturas fortes para o Senado em 2026, para evitar uma vitória esmagadora da direita. Lula afirmou que a esquerda precisa priorizar o Congresso e não os governos estaduais.
“É importante que a gente leve em conta, aonde é impreterível, aonde é necessário mesmo a gente ter candidato a governador, ponto. Agora para o Brasil nós temos que pensar aonde é necessário eleger senador e aonde a gente pode. E muitas vezes a gente tem que pegar os melhores quadros nossos, eleger senador da República, eleger deputado federal, porque nós precisamos ganhar a maioria do Senado”, afirmou Lula.
O presidente, em seu discurso, explicitou uma preocupação que já vinha sendo tratada internamente pelo PT e outros partidos de esquerda: a formação de chapas fortes dos partidos de direita para o Senado, com intenção de deter a maioria da Casa e poder colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
“Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Não é porque a Suprema Corte é uma maçã doce, não. É porque precisamos preservar as instituições que garantem e defendem a democracia desse país. Se a gente for destruir aquilo que a gente não gosta, não vai sobrar nada”, afirmou o presidente.
A preocupação de Lula com um Senado dominado pela direita - para fazer “muvuca com o STF” - é a mesma que vem motivando debates internos entre os dirigentes do PT. O senador Humberto Costa (PE), presidente do PT, em entrevista recente, admitiu que a esquerda vê com angústia a possibilidade de os partidos de direita conquistarem maioria no Senado nas próximas eleições.
O senador disse que a intenção dos partidos de direita, como o PL, é a de colocar em votação alguns dos diversos pedidos de impeachment de ministros do STF que atualmente se encontram parados na mesa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). E a votação do impeachment dos ministros não seria o único problema na visão de Humberto Costa, mas também rejeição de nomes para a diretoria do Banco Central, de agências reguladoras, do corpo diplomático, entre outras ações.
“Pode-se instalar um verdadeiro pandemônio no Senado, então nós estamos em uma estratégia de priorizar a eleição para o Senado”, afirmou o presidente do PT.
Do lado da direita, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por diversas vezes já deixou claro que essa será a estratégia principal do partido para 2026, conquistar a maior bancada do Senado. Costa Neto já disse que o partido está disposto a abrir mão de lançar candidatos a governador em diversos estados para fortalecer as suas chapas ao Senado.
O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro por diversas vezes já expressou esse desejo, de conquistar pelo menos uma vaga de senador em cada um dos 27 estados brasileiros. Bolsonaro afirmou que a estratégia do seu grupo é aumentar a representatividade da direita no Senado, para facilitar ações como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.
Dentro dessa estratégia, o ex-presidente conta com sua família para aumentar a quantidade de senadores do PL e da direita. Pelos planos de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle concorreria ao Senado pelo Distrito Federal, Flávio Bolsonaro tentaria a reeleição pelo Rio de Janeiro e Eduardo Bolsonaro se candidatura por São Paulo.
Na semana passada, ainda surgiu a ideia do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) concorrer ao Senado por Santa Catarina. Se o plano do ex-presidente der certo, a sua família teria quatro cadeiras no Senado Federal a partir de 2027.
Em outubro de 2026, o Senado passará por uma renovação de dois terços de suas cadeiras, com a eleição de dois senadores por estado. Na última eleição com mudança de dois terços das cadeiras, em 2018, o Senado assistiu à maior renovação da sua história.
Naquela eleição, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição, três não conseguiram. Desde a redemocratização do país não aconteceu um pleito que levasse tantas caras novas para o tapete azul do Senado. No total, das 54 vagas em disputa em 2018, 46 foram ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.
Para as eleições de 2026, é esperada uma repetição de uma renovação alta, mas desta vez com outro ingrediente: é possível que os partidos de direita e de centro-direita conquistem a hegemonia das cadeiras em disputa, preocupação revelada neste fim de semana pelo presidente Lula e pelo presidente do PT.
O Senado, atualmente, possui maioria dos partidos de centro, como PSD, MDB, PP, União e Podemos. Esses cinco partidos pertencem à base aliada do governo Lula, embora possuam senadores em seus quadros que são claramente oposicionistas, ou que votam de forma independente. No total, esse grupo domina 47 cadeiras.
Os partidos de esquerda juntos detém apenas 16 cadeiras no Senado, ou cerca de 20% do total. Já a oposição declarada (PL, PSDB e Novo) possui 17 senadores, ou 21% da composição do Senado. Todo o restante é formado por partidos de centro-direita e centro.
O quadro partidário do Senado Federal no momento é o seguinte:
PL - 14
PSD - 14
MDB - 11
PT - 9
PP - 7
União Brasil - 7
Podemos - 4
Republicanos - 4
PSB - 4
PDT - 3
PSDB - 3
Novo - 1
Levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela como pode ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa. Esses nomes ainda podem mudar até outubro de 2026, portanto a simulação é apenas com base no cenário existente no momento.
Confira abaixo quais são os dois melhores colocados nas pesquisas estaduais para o Senado, considerando o levantamento mais recente. Apenas Roraima e Santa Catarina ainda não tiveram pesquisas eleitorais (o asterisco indica o senador que disputa a reeleição).
Região Sudeste
Espírito Santo
Renato Casagrande (PSB) – 49,2%
Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 20,6%
(Paraná Pesquisas)
Minas Gerais
Romeu Zema (Novo) – 52,7%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 24,3% *
(Paraná Pesquisas)
Rio de Janeiro
Flávio Bolsonaro (PL) – 38,8% *
Benedita da Silva (PT) – 26%
Cláudio Castro (PL) – 23,4%
(Paraná Pesquisas)
São Paulo
Eduardo Bolsonaro (PL) – 36,5%
Fernando Haddad (PT) – 32,3%
(Paraná Pesquisas)
Região Norte
Acre
Gladson Camelli (PP) – 39%
Jorge Viana (PT) – 22%
(Instituto MultiDados)
Amapá
Rayssa Furlan (MDB) – 20%
Lucas Barreto (PSD) - 17,25% *
(Instituto GSPC)
Amazonas
Eduardo Braga (MDB) – 43,4% *
Wilson Lima (União Brasil) – 38,1%
(Real Time1)
Pará
Helder Barbalho (MDB) – 23,8%
Mario Couto (PL) – 16,5%
(Instituto Doxa)
Rondônia
Marcos Rogério (PL) – 43,8% *
Marcos Rocha (União Brasil) – 35,4%
(Paraná Pesquisas)
Roraima
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Chico Rodrigues (PSB)
Mecias de Jesus (Republicanos)
Tocantins
Eduardo Gomes (PL) - 27,1% *
Professora Dorinha (União Brasil) - 26,4% *
(Paraná Pesquisas)
Região Nordeste
Alagoas
Renan Calheiros (MDB) – 32% *
Davi Davino Filho (PP) – 26,5%
Instituto Falpe
Bahia
Rui Costa (PT) – 43,8%
Jaques Wagner (PT) – 34% *
(Paraná Pesquisas)
Ceará
Cid Gomes (PSB) – 52,2% *
Eunício Oliveira (MDB) – 28,2%
(Paraná Pesquisas)
Maranhão
Carlos Brandão (PSB) – 43,2%
Weverton Rocha (PDT) – 41,1% *
(Paraná Pesquisas)
Paraíba
João Azevedo (PSB) – 31,7%
Cássio Cunha Lima (PSDB) – 13,6%
Pernambuco
Humberto Costa (PT) – 31% *
Gilson Machado (PL) – 22%
(Real Time Big Data)
Piauí
Ciro Nogueira (PP) – 55,5% *
Marcelo Castro (MDB) – 45% *
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Norte
Styvenson Valentim (PSDB) – 48% *
Alvaro Dias (Republicanos) – 36,2%
Sergipe
Edvaldo Nogueira (PDT) – 14,7%
Eduardo Amorim (PSDB) – 13,9%
(Instituto IDPS Pesquisas)
Região Centro-Oeste
Distrito Federal
Michelle Bolsonaro (PL) - 42,9%
Ibaneis Rocha (MDB) - 36,9%
(Paraná Pesquisas)
Goiás
Gracinha Caiado (União Brasil) - 25,72%
Gustavo Gayer (PL) - 19,04%
(Goiás Pesquisas)
Mato Grosso
Mauro Mendes (União Brasil) - 60,8%
Janaína Riva (MDB) - 21,9%
(Paraná Pesquisas)
Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja (PSDB) - 38,3%
Simone Tebet (MDB) - 29,2%
(Paraná Pesquisas)
Região Sul
Paraná
Ratinho Jr. (PSD) – 62,3%
Roberto Requião (sem partido) – 26,8%
(Paraná Pesquisas)
Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSD) – 43,1%
Manuela D´Ávila (sem partido) – 23,2%
(Paraná Pesquisas)
Santa Catarina
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Espiridião Amin (PP)
Ivete da Silveira (MDB)
Se esses resultados das atuais pesquisas se confirmassem nas urnas de outubro de 2026, teríamos os seguintes partidos conquistando as 54 cadeiras em disputa:
MDB - 9
PL - 8
PT - 6
União Brasil - 5
PSB - 4
PSD - 4
PSDB - 4
PP - 3
PDT - 2
Republicanos - 2
Sem partido - 2
Novo - 1
Somando os hipotéticos resultados das eleições a partir das pesquisas com os 27 senadores que continuam em suas cadeiras até 2031, podemos fazer a seguinte projeção das bancadas partidárias do futuro Senado de 2027:
PL - 16
MDB - 10
União Brasil - 10
PT - 9
PSD - 7
PP - 6
Republicanos - 5
PSB - 4
PSDB - 4
PDT - 3
Sem partido - 2
Estados indefinidos - 4
Como se pode perceber, os partidos que podem vir a ser os mais prejudicados na próxima eleição são o PSD (tem 14 senadores atualmente, teria que eleger 11 e na previsão conseguiria apenas quatro vitórias) e o Podemos (tem quatro senadores que precisam se reeleger e não conseguiria nenhuma vitória).
O PL, na atual projeção, sairia dos 14 senadores que possui este momento para 16, se isolando como maior bancada. Entre os demais partidos, há estabilidade entre as bancadas atuais e o tamanho provável em 2027. O União Brasil pode ser um dos mais beneficiados, já que possui sete senadores atualmente e pode subir para dez.
Caso seja ratificada pela Justiça Eleitoral a federação entre União Brasil e PP, esses dois partidos ficariam com 16 senadores, o mesmo tamanho do PL.
Em relação à renovação do Senado, as pesquisas atuais revelam um quadro de porcentagem menor de mudanças do que o recorde de 2018. Se as pesquisas se confirmarem, seriam 15 os reeleitos em 2026, uma renovação de 70% (menor do que os 85% de 2018).
O prefeito de Teixeira de Freitas, Marcelo Belitardo, consta como filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), reforçando a base de apoio ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). Membro até então ao União Brasil, o gestor municipal recebeu apoio de ACM Neto nas eleições municipais de 2024, quando foi reeleito, mas passou a se aproximar de lideranças governistas após o pleito. Ele consta na lista de membros do PT, com data muito anterior ao último pleito — ele foi “abonado” para ingresso na sigla em 2012.
Foto: Reprodução/ Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Durante a disputa de 2024, ACM Neto participou ativamente da campanha e esteve presente na convenção que homologou a candidatura de Belitardo. A vitória em Teixeira de Freitas foi considerada estratégica para o grupo político de Neto no extremo sul do estado. Interlocutores ligados ao grupo do ex-prefeito de Salvador também apontaram que ele abandonou deputados que eram aliados a ele, a exemplo do estadual Sandro Régis (União) e do federal Elmar Nascimento (União).
O nome de Belitardo consta na lista de filiados do PT baiano. O Bahia Notícias teve acesso ao documento, que foi emitido na última semana, e traz a relação com os quadros do partido. Apesar da novidade, o PT indica que a data de filiação do prefeito foi junho de 2012. Membros da sigla, todavia, ponderam que a filiação de prefeitos precisa passar pela executiva estadual, o que ainda não teria acontecido com Belitardo agora.
Com a pretensa filiação ao PT, Belitardo se junta a outros prefeitos que têm deixado a base de oposição ao governo estadual para apoiar a gestão de Jerônimo Rodrigues. (Atualizado às 09h05 para modificar trecho sobre a oficialização da filiação)
O deputado estadual Niltinho, líder do Progressistas (PP) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), confirmou a debandada dos parlamentares para partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) após anúncio da Federação PP-União Brasil. A confirmação ocorreu durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (5).
Na conversa, Niltinho contou detalhes da movimentação e afirmou que ficou decidido na bancada pepista que todos os seis deputados do partido irão migrar para legendas da base de Jerônimo. Segundo o líder do PP, o Avante deve ser um dos principais destinos escolhidos para receber os legisladores.
“A única decisão que a gente tem já tomada, são seis deputados estaduais do PP, é que sairão do partido e ingressarão em legendas da base do governo. Tem deputados que são mais integrados entre si, eu e mais três, temos dialogado com maior intensidade entre os quatro numa eventual possibilidade de ingressar em uma agremiação os quatro juntos. Já tem Felipe Duarte que irá para o Avante e Nelson Leal acabou pensando outras possibilidades também. Mas, sintetizando isso, está claro que todos sairão”, disse Niltinho.
O deputado avaliou que a formação da Federação passou por diálogos de caciques nacionais, sendo formada para que os partidos tenham um maior “poder de mobilização” com a maior bancada da Câmara dos Deputados. Segundo ele, na Bahia, a maioria dos filiados do PP contestaram a formação, manifestando desejo em retornar à base do governo.
“Eu falo entre deputados estaduais, deputados federais e prefeitos e vereadores de lideranças, sempre se posicionaram, na sua grande maioria, em participar da base do governo. Quando você imagina juntar dois grandes partidos, o PP e o União Brasil, essa relação passa por meia dúzia de caciques nacionais do partido Tanto de um lado como do outro. Então, à medida que você junta dois partidos e coloca mais de 100 deputados na Câmara Federal, e, se não me engano, mais de 30 senadores no Senado, você faz com que esse partido tenha um poder de mobilização, de debate, de negociação, de ocupação de espaço”, disse Niltinho.
O presidente do União Brasil de Camaçari, Helder Almeida, negou nesta sexta-feira (2) as especulações de divisão no grupo político liderado pelo ex-prefeito Elinaldo Araújo, assegurando que a equipe permanece unida e fortalecida.
A declaração de Almeida surge em resposta aos rumores de que o ex-vereador Flávio Matos com uma "turbulência", candidato a prefeito nas eleições anteriores pelo partido, poderia concorrer a deputado estadual ou federal no próximo pleito, o que supostamente comprometeria as negociações do grupo.
“Tudo que tenho visto são especulações, muitas delas incentivadas pelo grupo adversário, que deseja muito a divisão do nosso time. Não vejo isso. Por aqui, estamos unidos e fortalecidos, trabalhando muito pelo sucesso nas eleições de 2026 e 2028. Até porque não vi nenhuma declaração de Flávio no sentido de confirmar candidatura. Foi nosso candidato em 2024 e teve total apoio e engajamento do grupo. Enfrentamos uma batalha dura, mas infelizmente perdemos, mas continuamos unidos”, afirmou Almeida.
Almeida ressaltou o apoio contínuo de Elinaldo a Flávio Matos, lembrando que o ex-vereador foi acolhido pelo grupo após a derrota nas eleições para o atual prefeito, Luiz Caetano (PT). “Elinaldo é um político extremamente leal ao seu grupo, e isso todo mundo reconhece. Deu a Flávio todo o apoio possível nas eleições do ano passado e, após o resultado, nunca o abandonou. Pelo contrário, sempre colocou ele ao lado”, salientou.
As especulações sobre uma possível candidatura de Flávio Matos a deputado federal geraram preocupação, pois poderia prejudicar o acordo com os deputados Paulo Azi e Manuel Rocha, ambos do União Brasil, que contam com o apoio de Elinaldo e seu grupo em Camaçari. Há também rumores de que Flávio poderia se candidatar a deputado estadual, deixando o União Brasil.
Almeida expressou estranheza diante da disseminação dessas informações, relembrando seu papel na articulação da candidatura de Flávio Matos a prefeito. “Quando ninguém acreditava em Elinaldo, um vereador que tinha sido feirante, a gente pegou na mão dele e o povo o elegeu prefeito. Na eleição passada, quando havia uma intensa disputa no grupo, nós articulamos para que o escolhido fosse Flávio, esgotamos o diálogo e trabalhamos por isso. Foi um bom candidato, representou nosso grupo e fez uma bela campanha”, disse.
Para o presidente do União Brasil, Flávio Matos saberá retribuir a lealdade de Elinaldo. “Nosso grupo é forte e está unido. O que eu vejo é muita especulação, muita conversa, muito canto da sereia, muito conto do vigário. O grupo não deixou Flávio na mão e sei que ele não nos faltará. É uma peça importante no tabuleiro do nosso grupo”, ponderou.
Quatro deputados da Bahia assinaram o requerimento de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar fraudes nos descontos na folha de benefícios dos aposentados do INSS. Ao total, o requerimento da CPI contou com 185 assinaturas, e foi protocolado nesta quarta-feira (30) na Câmara dos Deputados.
Os deputados da bancada baiana que deram o seu apoio à criação da chamada “CPI da Roubo dos Aposentados” foram os seguintes: Capitão Alden (PL), Roberta Roma (PL), Neto Carletto (Avante) e Ricardo Maia (MDB).
O pedido de criação da CPI foi apresentado pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO). Segundo o deputado, o objetivo da CPI é apurar responsabilidades sobre os descontos que ultrapassaram R$ 6 bilhões nos últimos anos, além de propor medidas para coibir práticas semelhantes no futuro.
“Essa CPI vale a pena, porque é a favor dos aposentados. Precisamos colocar na cadeia esses criminosos e devolver o dinheiro do aposentado e pensionista brasileiro”, disse o deputado do PL.
Integrantes do PL são a maioria dos que apoiaram o pedido de criação da CPI, com 81 assinaturas. O segundo partido que mais teve apoios à comissão de inquérito foi o União Brasil, com 25. Depois vem o PP e o Republicanos com 18, o MDB com 11 e o PSD com 9. Outras 23 assinaturas são de deputados do Novo, PRD, Avante, Podemos, Cidadania, PSDB e Solidariedade.
Confira abaixo a lista de quem assinou o pedido de CPI do INSS na Câmara:
Coronel Chrisóstomo – PL/RO
Bibo Nunes – PL/RS
Zé Trovão – PL/SC
Zucco – PL/RS
Delegado Paulo Bilynskyj – PL/SP
Silvia Waiãpi – PL/AP
Messias Donato – REPUBLIC/ES
Mauricio do Vôlei – PL/MG
Mario Frias – PL/SP
Capitão Alberto Neto – PL/AM
Coronel Meira – PL/PE
Pastor Eurico – PL/PE
Carlos Jordy – PL/RJ
Dr. Fernando Máximo – UNIÃO/RO
Coronel Fernanda – PL/MT
Rosana Valle – PL/SP
Jefferson Campos – PL/SP
Sargento Fahur – PSD/PR
Capitão Alden – PL/BA
Pr. Marco Feliciano – PL/SP
Roberta Roma – PL/BA
Delegado Caveira – PL/PA
Luiz Philippe de Orleans e Bragança – PL/SP
Mauricio Marcon – PODE/RS
Sanderson – PL/RS
Marcelo Moraes – PL/RS
Delegado Palumbo – MDB/SP
Coronel Assis – UNIÃO/MT
Osmar Terra – MDB/RS
Sargento Portugal – PODE/RJ
Dr. Luiz Ovando – PP/MS
Lincoln Portela – PL/MG
Cabo Gilberto Silva – PL/PB
Rodrigo Valadares – UNIÃO/SE
Junio Amaral – PL/MG
Helio Lopes – PL/RJ
Rodrigo da Zaeli – PL/MT
Felipe Francischini – UNIÃO/PR
Mendonça Filho – UNIÃO/PE
Wellington Roberto – PL/PB
Rodolfo Nogueira – PL/MS
Delegado Ramagem – PL/RJ
Carlos Sampaio – PSD/SP
Adilson Barroso – PL/SP
Coronel Ulysses – UNIÃO/AC
Gustavo Gayer – PL/GO
Filipe Martins – PL/TO
Joaquim Passarinho – PL/PA
Pezenti – MDB/SC
Reinhold Stephanes – PSD/PR
Sóstenes Cavalcante – PL/RJ
Clarissa Tércio – PP/PE
Ricardo Guidi – PL/SC
General Girão – PL/RN
José Medeiros – PL/MT
Vicentinho Júnior – PP/TO
Paulinho da Força – SOLIDARI/SP
Capitão Augusto – PL/SP
Kim Kataguiri – UNIÃO/SP
Luiz Carlos Hauly – PODE/PR
Zé Silva – SOLIDARI/MG
Silvye Alves – UNIÃO/GO
Altineu Côrtes – PL/RJ
Gisela Simona – UNIÃO/MT
David Soares – UNIÃO/SP
Alberto Fraga – PL/DF
Gilvan da Federal – PL/ES
Diego Garcia – REPUBLIC/PR
Luiz Lima – NOVO/RJ
Luiz Carlos Busato – UNIÃO/RS
Pedro Lupion – PP/PR
Nelson Barbudo – PL/MT
Nicoletti – UNIÃO/RR
Nikolas Ferreira – PL/MG
Any Ortiz – CIDADANIA/RS
Julia Zanatta – PL/SC
Daniela Reinehr – PL/SC
Sargento Gonçalves – PL/RN
Marcel van Hattem – NOVO/RS
Carla Dickson – UNIÃO/RN
Dr. Frederico – PRD/MG
Rosangela Moro – UNIÃO/SP
Luiz Fernando Vampiro – MDB/SC
Evair Vieira de Melo – PP/ES
Fred Linhares – REPUBLIC/DF
Adriana Ventura – NOVO/SP
Missionário José Olimpio – PL/SP
André Fernandes – PL/CE
Carla Zambelli – PL/SP
Dr. Jaziel – PL/CE
Dayany Bittencourt – UNIÃO/CE
Cristiane Lopes – UNIÃO/RO
Rodrigo Estacho – PSD/PR
Amaro Neto – REPUBLIC/ES
Zé Haroldo Cathedral – PSD/RR
Roberto Monteiro Pai – PL/RJ
Alfredo Gaspar – UNIÃO/AL
Fernando Rodolfo – PL/PE
Raimundo Santos – PSD/PA
Giovani Cherini – PL/RS
Eros Biondini – PL/MG
Daniel Agrobom – PL/GO
Franciane Bayer – REPUBLIC/RS
Giacobo – PL/PR
Ossesio Silva – REPUBLIC/PE
Marcio Alvino – PL/SP
Soraya Santos – PL/RJ
Marcelo Álvaro Antônio – PL/MG
Miguel Lombardi – PL/SP
Zé Vitor – PL/MG
Chris Tonietto – PL/RJ
Dr. Zacharias Calil – UNIÃO/GO
Luiz Carlos Motta – PL/SP
Silas Câmara – REPUBLIC/AM
Tião Medeiros – PP/PR
Marcos Pereira – REPUBLIC/SP
Daniel Freitas – PL/SC
Weliton Prado – SOLIDARI/MG
Fausto Santos Jr. – UNIÃO/AM
Pedro Westphalen – PP/RS
Silvia Cristina – PP/RO
Ricardo Salles – NOVO/SP
Thiago Flores – REPUBLIC/RO
Allan Garcês – PP/MA
Magda Mofatto – PRD/GO
Pastor Diniz – UNIÃO/RR
Afonso Hamm – PP/RS
Marcelo Crivella – REPUBLIC/RJ
Domingos Sávio – PL/MG
Alexandre Guimarães – MDB/TO
Bia Kicis – PL/DF
Maurício Carvalho – UNIÃO/RO
Caroline de Toni – PL/SC
General Pazuello – PL/RJ
Gilson Marques – NOVO/SC
Delegado Éder Mauro – PL/PA
Aluisio Mendes – REPUBLIC/MA
Marcos Pollon – PL/MS
Roberto Duarte – REPUBLIC/AC
Saulo Pedroso – PSD/SP
Delegado Matheus Laiola – UNIÃO/PR
Professor Alcides – PL/GO
Matheus Noronha – PL/CE
Daniel Trzeciak – PSDB/RS
Emidinho Madeira – PL/MG
Paulo Freire Costa – PL/SP
Stefano Aguiar – PSD/MG
Thiago de Joaldo – PP/SE
Rosângela Reis – PL/MG
Eli Borges – PL/TO
Mauricio Neves – PP/SP
Delegado Bruno Lima – PP/SP
Lafayette de Andrada – REPUBLIC/MG
Greyce Elias – AVANTE/MG
Coronel Armando – PL/SC
Ronaldo Nogueira – REPUBLIC/RS
Lucas Redecker – PSDB/RS
Fausto Pinato – PP/SP
Paulo Alexandre Barbosa – PSDB/SP
Ana Paula Leão – PP/MG
Simone Marquetto – MDB/SP
Celso Russomanno – REPUBLIC/SP
Filipe Barros – PL/PR
Eduardo Velloso – UNIÃO/AC
Gustinho Ribeiro – REPUBLIC/SE
André Ferreira – PL/PE
Geovania de Sá – PSDB/SC
Delegado Fabio Costa – PP/AL
Icaro de Valmir – PL/SE
Neto Carletto – AVANTE/BA
Vitor Lippi – PSDB/SP
Renilce Nicodemos – MDB/PA
Ismael – PSD/SC
Pauderney Avelino – UNIÃO/AM
Rafael Simoes – UNIÃO/MG
Otoni de Paula – MDB/RJ
Maria Rosas – REPUBLIC/SP
Alex Manente – CIDADANIA/SP
Sergio Souza – MDB/PR
Da Vitoria – PP/ES
Ricardo Maia – MDB/BA
Beto Pereira – PSDB/MS
Alceu Moreira – MDB/RS
Ely Santos – REPUBLIC/SP
Covatti Filho – PP/RS
A Justiça da Bahia suspendeu a lei municipal que estabelecia vagões exclusivos para mulheres no metrô de Salvador. A norma, sancionada no início deste mês pelo prefeito Bruno Reis (União), determinava que o sistema metroviário reservasse alguns vagões apenas para passageiras nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h, de segunda a sexta).
A decisão judicial foi confirmada nesta quarta-feira (30) pela CCR Metrô, mesma data em que a medida deveria entrar em vigor. A lei havia sido aprovada em 31 de março, mas a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros (ANP Trilhos) entrou com uma ação questionando a validade da norma.
União Progressista. Esse é o nome da Federação formada por União Brasil e PP e que teve sua criação sacramentada nesta terça-feira (29).
Em uma cerimônia que lotou o Salão Negro do Congresso Nacional, os presidentes do União Brasil, Antonio de Rueda, e do PP, anunciaram a nova federação partidária. Até que a união dos dois partidos esteja formalizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rueda e Ciro Nogueira vão compartilhar a direção da União Progressista.
Segundo Antonio Rueda, a decisão por uma gestão compartilhada entre ele e Ciro Nogueira foi tomada porque os integrantes de ambos os partidos entenderam que a medida trará "mais harmonia" para a federação neste momento.
Já o presidente do PP, Ciro Nogueira, destacou em sua fala o surgimento de uma das maiores forças políticas do país. A bancada formada pela nova federação será a mais expressiva da Câmara, com 109 deputados, e a segunda maior no Senado, com 14 senadores. Além disso, o grupo reunirá 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores em todo o Brasil.
Esses números também foram repetidos pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, um dos mais aplaudidos ao falar no evento. Caiado destacou a força da nova Federação, e garantiu que a União Progressista terá a capacidade de eleger uma bancada ainda maior no Congresso e em assembleias legislativas, além de governos estaduais e até mesmo a presidência da República.
"A União Progressista vai subir a rampa do Palácio do Planalto em 2026", disse Caiado, que é pré-candidato a presidente.
Além de deputados, senadores, governadores, prefeitos e dirigentes do União e do PP, estiveram presentes no evento representantes de diversos partidos. Foi o caso do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.
A solenidade também contou com a participação dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Alcolumbre falou na solenidade que a federação representa o caminho da pacificação, do equilíbrio e do bem comum no Brasil. O presidente do Senado reforçou que a União Progressista é a maior dos últimos 20 anos da democracia brasileira.
"Estamos no caminho certo para a pacificação do Brasil. Muitas vezes somos chamados a decidir por um lado ou por outro, mas o caminho do equilíbrio, da ponderação, do diálogo e do entendimento é que faz um país, do tamanho do Brasil, seguir em frente”, disse o senador.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, falou rapidamente, cumprimentou os dirigentes dos dois partidos, e destacou que a União Progressista nasce de um "gesto de maturidade política".
Cotado para presidir a federação quando ela for oficializada, o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), enalteceu os números das bancadas que surge no Congresso e nos estados. Lira disse que o grupo nasce como o "mais importante bloco do Congresso Nacional em números absolutos".
O tamanho da força do bloco político que surge no Congresso Nacional e no Brasil também foi destacada pelo vice-presidente do União Brasil, ACM Neto. Para o ex-prefeito de Salvador, está surgindo nesta terça-feira a "maior força política do Brasil'.
Em uma fala empolgada e muito aplaudida, ACM Neto afirmou que a oficialização da federação é um movimento político que ficará marcado na história.
O manifesto de lançamento da Federação, lido pelo senador Ciro Nogueira, afirma que o Estado não pode continuar sendo um obstáculo à prosperidade.
O documento prega ainda a responsabilidade fiscal e social, uma reforma administrativa e que o Estado seja indutor de desenvolvimento, mas com o capital privado "como motor do crescimento, com protagonismo central na criação de emprego e renda".
"A economia patina, e com ela o bem-estar dos brasileiros", afirma ainda o manifesto da chamada União Progressista.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Vamos buscar alternativas. A taxação dos BBBs [bilionários, bancos e bets] só é injusta na cabeça de pessoas desinformadas sobre o que está acontecendo no Brasil".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao comentar que deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para apresentar alternativas de arrecadação que compensem a rejeição da MP 1303/2025, que taxava aplicações financeiras e bets. A reunião com Lula deve ser nesta quarta (15).