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Artigos

Leonardo Mosimann Estrella
Gás natural, estratégia e desenvolvimento: a Bahia entre exceções nacionais
Foto: Divulgação

Gás natural, estratégia e desenvolvimento: a Bahia entre exceções nacionais

Num setor marcado pela financeirização e fragmentação das concessões públicas, a Bahia seguiu um caminho distinto: manteve o controle da Bahiagás, estruturou a distribuição e associou sua política ao desenvolvimento regional. Na última década, a companhia quase triplicou sua base de clientes, ampliando em 23% o volume distribuído. A receita bruta cresceu 190%, mesmo com tarifa real média sendo inferior à de 2014.

Multimídia

Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador

Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma na última segunda-feira, a vereadora e líder da Oposição na Câmara de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB), comentou a situação atual das contas da prefeitura da capital baiana.

Entrevistas

Tássio Brito projeta eleições 2026, reforça unidade do PT e defende Rui Costa no Senado

Tássio Brito projeta eleições 2026, reforça unidade do PT e defende Rui Costa no Senado
Ex-dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e militante com forte ligação ao MST, ele falou longamente sobre os desafios da legenda, as eleições de 2026, a importância da base aliada, a presença nos territórios e a renovação partidária.

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Site afirma que Bolsonaro teria concordado em apoiar Tarcísio de Freitas como candidato a presidente em 2026
Foto: Reprodução Redes Sociais

Segundo informações da coluna da jornalista Andreza Matais, do site Metrópoles, nesta quarta-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro teria dado aval ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para que ele dispute as eleições presidenciais de 2026. 

 

A colunista afirma que um acordo neste sentido teria sido costurado entre Bolsonaro e os líderes do PP e do União Brasil. A dúvida agora seria em torno do momento adequado para o anúncio da decisão.  

 

O governador de São Paulo terá um encontro com Jair Bolsonaro na próxima segunda (29). Tarcísio foi liberado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para visitar o ex-presidente, que se encontra em prisão domiciliar, cumprida na sua casa no bairro Jardim Botânico, em Brasília.

 

De acordo com a coluna do Metrópoles, há um grupo que defende esperar até dezembro ou janeiro, sob o argumento de que isso livraria Tarcísio de ser acusado pelos eleitores de usar o governo de São Paulo como trampolim para o Planalto. Outros acreditam que Bolsonaro é quem vai definir o calendário para o anúncio.

 

Por enquanto, o governador de São Paulo segue afirmando que pretende ser candidato à sua reeleição. Essa declaração foi dada na semana passada, quando ele disse que não pretendia disputar a eleição presidencial em 2026.

 

“Eu pretendo concorrer à reeleição”, disse Tarcísio na última quarta (17), durante coletiva em Araçatuba, no interior de São Paulo.

 

A depender da conversa com Jair Bolsonaro na próxima segunda, essa posição do governador de São Paulo pode vir a ser modificada, no sentido da candidatura presidencial com apoio oficial do ex-presidente.
 

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP: “Complica qualquer partido”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado federal e presidente estadual do PDT, Félix Mendonça Jr., descartou a chegada de um bloco de parlamentares estaduais do PP no partido e alegou que a chegada em grupo “complica qualquer partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o dirigente comentou que a chegada de novos filiados ao PDT ocorrerá em diálogo com as lideranças do partido, sem a realização de imposições do diretório estadual ou federal.

 

Desde o anúncio da federação União Progressista, os deputados estaduais do PP, os quais compõem a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), vêm se articulando para deixar a legenda para uma sigla governista. O bloco de parlamentares progressistas que planejam a migração partidária e grupo é composto por:  Niltinho, Hassan, Antonio Henrique Jr. e Eduardo Salles.

 

“O PP, no caso dos parlamentares estaduais, eles querem vir em bloco, uns quatro deputados. É o que complica para qualquer partido, porque se vem o bloco e o restante? Tem que montar uma chapa (...). A gente tem um acordo no PDT que é o seguinte: quem está entrando no partido não é Félix, não é [Carlos] Lupi, não é o presidente estadual, municipal que vai chegar e vai dizer, não. Nós vamos ouvir agora Silva Neto, vamos ouvir Augustão lá de Ilhéus para saber quem pode e quem não pode entrar” avaliou Félix, descartando a chegada dos parlamentares.

 

Em entrevista ao Prisma, o presidente do PDT também comentou que espera eleger três deputados federais e três estaduais. Todavia, ele pregou que os eleitos tenham vinculação com as pautas do partido e afastou a possibilidade de servir como “barriga de aluguel”.

 

“A gente está tranquilo com isso aí. Nada de agonia. Vamos eleger 1,  2, 3. A gente quer três deputados federais e três deputados estaduais Se a gente não pudermos eleger, vamos eleger o que a gente conseguir. É melhor eleger um com vinculação com a educação do que a gente se eleger por eleger”, comentou Félix.

 

Veja o trecho:
 

Com lista para TCM na mão, Jerônimo deve definir futuro de Negromonte e decisão pode impactar no PP
Foto: Divulgação

Com a lista tríplice dos nomes de procuradores que buscam a cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) nas mãos do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a definição do escolhido deve impactar no mundo político. O poder de decisão do governador está diretamente ligado ao futuro de alguns partidos e políticos que aguardam o resultado da escolha. 

 

A escolha do substituto do conselheiro Mário Negromonte promete trazer um “caminho” para o futuro do deputado federal Mário Negromonte Jr. Na disputa estão o procurador Guilherme Costa Macêdo e as procuradoras Aline Paim Monteiro do Rego e Camila Vasquez Gomes Negromonte, esposa do deputado. Com isso, a definição pelo nome de Camila como nova conselheira também indicará o destino de Mário, que atualmente é presidente do Progressistas na Bahia. 

 

Na articulação pensando na indicação da esposa ao TCM, Mário Jr. estaria em compasso de espera. Segundo interlocutores, o movimento impactaria diretamente na sua continuidade no PP. Na recente federação da legenda com o União Brasil, formando a União Progressista, o agrupamento se posicionou de forma contrária a continuidade da relação com a gestão federal, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com o afastamento do PP, também sustentado pelo presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira, os reflexos também são percebidos na Bahia. 


O “fico” de Mário Jr. no PP estaria condicionada a escolha de Camila Vasques ao TCM. Lideranças que participam do processo indicaram ao BN que o parlamentar segue "em compasso de espera" e encaminharia seu futuro em um partido da base aliada ao governador — escolhido pelo próprio Jerônimo Rodrigues — caso a esposa fosse confirmada na Corte de Contas. Entre as possibilidade aventadas estão o MDB e até o Avante. 

 

A incerteza na candidatura de Mário Jr. pelo PP também movimenta os bastidores de alguns integrantes que tem aspirações à Câmara dos Deputados. Nomes como os dos vereadores Sandro Filho e Jorge Araújo, de Salvador, têm analisado o movimento para definir o futuro e disputar uma cadeira de deputado federal com maior chance de competitividade e viabilidade. 

 

ACENOS RECENTES
A busca pela indicação da esposa para a vaga no TCM também tem sido "ancorada" em uma série de atos tomados pelo deputado Mário Jr. A defesa do parlamentar pela independência do PP na Bahia e a manutenção da aliança partidária com o governo petista foi uma delas, durante o processo de federação da legenda com o União Brasil.

 

Além disso, o partido buscava uma maior contemplação nos cargos ligados ao governo, buscando a indicação de nomes ao Detran. Em recente movimentação dos quadros, o governador Jerônimo Rodrigues alterou o responsável pela diretoria geral do Detran, Rodrigo Pimentel, alocado na secretaria de administração do Estado, abrindo o espaço para que o PP pudesse ter a prerrogativa de indicar o nome. Internamente, o partido teria ficado dividido: o grupo ligado ao deputado Mário Jr e os deputados estaduais do partido. 

 

Liderados pelo deputado Niltinho, o grupo conseguiu emplacar o diretor de Habilitação do órgão, Max Passos, que apesar de ser do PP não teve a indicação direta de Mário Jr. A suposta "derrota", já que o deputado federal buscava a indicação do ex-diretor da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb), Gilvan Lima, primo do deputado, seria uma "brecha" para conseguir emplacar a esposa. 

Com saída do PP, Niltinho tem encontro com João Campos e movimenta deputados estaduais em possível filiação ao PSB
Foto: Reprodução/AL-BA

A debandada iminente dos deputados estaduais do PP movimenta as principais siglas da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) este ano. Nas últimas semanas, o PSB tem emplacado conversas para receber os parlamentares do Progressistas e chegaram a promover um encontro do presidente nacional da legenda, o prefeito de Recife, João Campos, e o líder da bancada do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Niltinho.

 

De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o encontro ocorreu em Brasília, na semana passada, após articulação da presidente do PSB na Bahia, a deputada federal Lídice da Mata. Conforme uma fonte da reportagem, a reunião “foi rápida”, mas a parlamentar também teria “prometido” um novo encontro entre Niltinho e João Campos, mas, desta vez, em Recife.

 

A movimentação do líder do PP ocorre em grupo e garantia a filiação de outros três deputados, sendo eles: Antonio Henrique Jr., Eduardo Salles e Hassan. Segundo os parlamentes, há um cálculo no qual estima que o futuro partido, ao filiar ao quarteto, teria a garantia de pelo menos a formação de três cadeiras na AL-BA.

 

Com uma possível migração ao PSB, a ideia é conseguir uma maior robustez na bancada do partido na Casa Legislativa, ampliando de dois deputados para cinco. Contudo, a permanência da deputada Fabíola Mansur (PSB) na legenda ainda é incerta por conta de “divergências internas”.

 

ROMANCE E VETOS
De acordo com um filiado ao PP, existe um “romance” dos Progressistas com o PSD, que possui a segunda maior bancada partidária da AL-BA.

 

Todavia, a movimentação teria vetos aos deputados Hassan, por disputas locais com o deputado federal Antonio Brito (PSD) em Jequié, e Antonio Henrique Jr., por conta da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Jusmari Oliveira, que tem influência política no oeste do estado, onde o parlamentar do PP possui reduto eleitoral.

 

Por contas dos vetos e pela preferência pela debandada em bloco, as chances de filiação ao PSD são remotas e deve ficar em segundo plano.

 

Há também um “namoro” com o Avante, que promete vir com força para formar uma forte bancada no próximo ano. Nas eleições de 2024, a legenda cravou a segunda maior quantidade de prefeitos eleitos.

 

Conforme um filiado ao PP confidenciou ao Bahia Notícias, o presidente estadual do Avante, Ronaldo Carletto, “vende o terreno” e tem reforçado que possui muitos apoios para reforçar a bancada da sigla no ano que vem.

 

NELSON LEAL
O futuro de Nelson Leal ainda é um mistério dentro da AL-BA. O parlamentar não se articula junto com o quarteto do PP para definir sua futura legenda. Conforme informações obtidas com pessoas próximas ao deputado, uma permanência no Progressistas não é completamente descartada.

 

Nas últimas semanas ganhou força rumores de que Leal poderia desistir da disputa eleitoral no próximo ano. Todavia, conforme fontes da reportagem, o deputado deve vir para reeleição e as especulações de desistência são de “pessoas querendo o derrubar”.

 

O deputado federal Claudio Cajado (PP), que possui uma relação de proximidade com Leal, deve ser fundamental na decisão sobre o seu futuro partidário. No meio de agosto, em entrevista ao projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, Cajado reforçou ser “independente” e indicou que não tem participação do governo de Jerônimo Rodrigues (PT).

 

"Eu não tenho pé no governo. Eu não frequento secretarias. Eu frequento o palanque do governador Jerônimo quando ele está nos municípios que os prefeitos também me apoiam. Devo dizer que o governador me recebe muito bem, não vou negar, gosto muito dele. Mas eu não tenho nada no governo, não tenho cargo, não tenho participação no governo, pelo contrário", afirmou Cajado.

Ciro Nogueira vê Tarcísio como candidato único com apoio de Bolsonaro em 2026
Foto: Pedro França/Agência Senado

O presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), afirmou, nesta sexta-feira (5), que Jair Bolsonaro (PL) só deveria anunciar um nome para concorrer às eleições presidenciais de 2026.

 

Segundo o senador, o ex-presidente “está consciente de que não vão dar o direito a disputar a eleição". Ciro Nogueira também afirmou ao governador de São Paulo que Tarcísio de Freitas (Republicanos) é o mais credenciado pela "chance de vitória".

 

“A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é o Bolsonaro, e ele não vai arriscar. Tire as conclusões. O Tarcísio é candidato, se tiver o apoio do Bolsonaro. O Lula nem disputa com o Tarcísio”, afirmou o senador. 

 

O presidente do partido também disse que os filhos de Bolsonaro devem lidar com a possibilidade de o escolhido pela direita para as eleições não ser da família. 

 

“Tu acha que o Bolsonaro vai anunciar um candidato, aí o Eduardo vai ser candidato? O Flávio vai ser candidato? Não vai. Eu não tenho dúvida, vão obedecer ao pai. O comando é do pai. O líder é ele”, disse Nogueira.

Planalto avalia substituição de Fufuca no Esporte e manutenção de Sabino no Turismo após rompimento de PP e União Brasil
Foto: Joédson Alves / Agência Brasil

O Palácio do Planalto discute possíveis substituições no Ministério do Esporte, atualmente comandado por André Fufuca (PP), e avalia a permanência de Celso Sabino (União) no Ministério do Turismo. A movimentação ocorre após o anúncio de rompimento das duas siglas com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), feito nesta terça-feira (2). Os partidos também sinalizaram que poderão punir filiados que mantiverem cargos na máquina federal.

 

Apesar da pressão, tanto Fufuca quanto Sabino resistem a deixar os postos. Segundo interlocutores, eles buscam assegurar o apoio de Lula a seus projetos políticos no Maranhão e no Pará, estados considerados estratégicos e de grande influência eleitoral do petista.

 

A expectativa é de que ambos procurem respaldo em setores do Centrão para tentar garantir a continuidade nos ministérios, seja por meio de alas governistas de suas legendas, seja por articulações com outras siglas da base parlamentar.

 

No caso de André Fufuca, a substituição é vista pelo Planalto como mais provável. O Ministério do Esporte é considerado estratégico, com forte capilaridade nacional, e tem despertado interesse de diferentes setores do Centrão em ano pré-eleitoral. Nos bastidores, o nome de Ricardo Gomyde foi citado no PT como possível sucessor. Ex-secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor no governo Dilma Rousseff (PT), Gomyde mantém proximidade com alas petistas e já integrou a estrutura da pasta.

 

As informações são do Metrópoles.

Presidentes do União e do PP oficializam desembarque e exigem renúncia de ocupantes de cargos no governo Lula
Foto: Reprodução Redes Sociais

Durante entrevista no Salão Verde da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (2), os presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, e do PP, Ciro Nogueira (PI), confirmaram a decisão das cúpulas das duas legendas, tomada pela manhã, de deixarem oficialmente a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Em comunicado lido pelo presidente do União Brasil, junto a líderes e parlamentares dos dois partidos, Rueda e Ciro determinaram que correligionários das duas legendas renunciem a seus cargos no governo federal.

 

"Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal. Em caso de descumprimento, se a permanência persistir, serão adotadas punições disciplinares previstas no Estatuto”, afirmou Rueda. 

 

“Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e seus eleitores exigem dos seus representantes”, finalizou o comunicado conjunto do União Brasil e do PP. 

 

O anúncio do desembarque da Federação União Progressista ocorre no mesmo dia em que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e do chamado “núcleo crucial” que é acusado de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

 

A exigência de saída do governo atinge diretamente os ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo). Ambos pretendiam permanecer nos cargos até abril do ano que vem, mas acabaram convencidos pelas direções partidárias a antecipar a saída e alinhar-se à nova estratégia política definida pela federação.
 

Federação União Progressista decide deixar governo Lula e apoiar anistia a Bolsonaro
Foto: Divulgação

A cúpula da federação do União progressista, composta pelos partidos União Brasil e PP, decidiram, nesta terça-feira (2), que todos os filiados das siglas devem deixar o governo Lula (PT). Segundo relatos de cinco lideranças dos partidos, os ministros André Futucá (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), dois deputados federais que compõe a federação e ocupam cargos no governo, devem deixar o cargo. 

 

Além disso, a federação decidiu apoiar o projeto de lei que anistia o ex-presidente Jair Bolsonaro. O anúncio será feito na tarde desta terça-feira (2), dia do início do julgamento do ex-presidente. 

 

Segundo a cúpula, os ministros terão um prazo para deixar o governo, e a primeira ideia é que esse prazo está para o fim do mês de agosto. Os presidentes das siglas, Antonio Rueda e Ciro Nogueira, se reuniram nesta manhã e devem falar com a imprensa nesta tarde.

 

Entretanto, dois ministros restantes do União Brasil que tem cargos em ministérios do governo Lula devem continuar na Esplanada, são esses o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (União), e Frederico de Siqueira Filho (União), de comunicação, ambos foram indicações de Davi Alcolumbre, presidente do Senado e membro do União Brasil, forte aliado do Planalto no Congresso, e por isso, devem permanecer. Além deles, Alcolumbre também indicou o presidente da Codevasf, Lucas Felipe de Oliveira.

 

O PP também tem um indicado à frente da Caixa Econômica Federal. O nome é Carlos Vieira e ele foi indicado pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e deve permanecer no cargo.

 

A decisão ocorre na semana seguinte à reunião ministerial coordenada pelo presidente Lula (PT), na qual ele pediu fidelidade dos ministros do centrão. 

Presidente do União Brasil na Bahia, Azi comenta sobre federação com o PP: "passo natural"
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado federal e presidente do União Brasil na Bahia, Paulo Azi, comentou, nesta segunda-feira (25), sobre a federação do partido com o Partido Progressista (PP). Segundo ele, em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, este será um passo natural para a redução dos partidos no Brasil.

 

"Esse movimento de fusão e federação é um passo natural para reduzir o número de partidos no Brasil. A Federação União Progressista se tornou a maior força com representação no Congresso, governadores e prefeitos em todo o país, e na Bahia é evidente que o União Brasil tem maior representatividade. Mas é fundamental termos o Progressistas ao nosso lado, como já aconteceu nas eleições de 2022", iniciou ele.

 

O parlamentar também dissertou sobre os diálogos que ainda irão ocorrer com o presidente do PP na Bahia, Mario Negromonte Jr., juntamente com outros representantes da legenda no estado.

 

“Tenho muito carinho pelo deputado Mário Júnior, é um parceiro com quem convivo quase diariamente em Brasília. As conversas sobre a composição do diretório vão ocorrer após a decisão do TSE, envolvendo não só ele, mas também Cajado e João Leão, que são lideranças centrais do PP na Bahia", concluiu. 

 

Assista ao vivo: 

Com presença de ACM Neto e Bruno Reis, União Brasil e PP oficializam federação
Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

A oficialização da federação entre União Brasil e Progressistas (PP), nesta terça-feira (19), em convenção conjunta em Brasília, consolidou a criação da União Progressista, nova potência da política nacional. Com 109 deputados federais, 14 senadores (15 a partir desta semana), 1.335 prefeitos e sete governadores, a aliança já nasce como a maior força partidária do país em número de mandatos e volume de recursos públicos.

 

O ex-prefeito de Salvador e presidente da Federação na Bahia, ACM Neto (União), falou sobre o partido ser um motivo de esperança aos brasileiros, de ter representantes que possam ser inspirações às pessoas.

 

“Milhões de brasileiros estão órfãos, não são órfãos de pai e de mãe, são órfãos de representação política, órfãos de lideranças inspiradoras, órfãos de referência na vida pública nacional. Nós, administrando conflitos das nossas bases, nós estamos, no dia de hoje, dando uma resposta a esses milhões de brasileiros que estão órfãos de lideranças inspiradoras no nosso país”, disse ele. 

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), afirmou que a união das duas legendas “contribuirá de forma decisiva para o futuro do Brasil e da Bahia”.

 

“Nosso partido, por aclamação, decidiu pela federação. Estão aqui prefeitos de todo o Brasil, vereadores, deputados estaduais, representantes no Congresso e nossos governadores. Nossa federação vai contribuir de forma decisiva para o futuro do Brasil e para o futuro da Bahia”, destacou Bruno.

 

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O presidente do PP de Salvador, Cacá Leão, também reforçou que a União Progressista nasce com força para disputar espaço político no cenário nacional, mas sem perder de vista a Bahia.

 

“Marcharemos, juntos, na pré-candidatura de ACM Neto ao governo do estado, abraçando o sentimento de mudança que está presente na cabeça dos baianos, que não estão satisfeitos com o governo atual”, disse Cacá.

 

Além da influência nos diretórios estaduais, a nova federação terá a maior fatia do fundo eleitoral e partidário: R$ 953,8 milhões e R$ 197,6 milhões, respectivamente, em valores de 2024. Na prática, isso amplia o poder de articulação da União Progressista em todo o país.

Após federação com União Brasil, Hassan desconversa sobre mudança e diz que PP segue na base de Jerônimo
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

O deputado estadual Hassan (PP) comentou, nesta terça-feira (19), a oficialização da Federação União Progressista. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele afirmou que os parlamentares do PP continuam integrando a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e desconversou sobre qualquer decisão de mudança neste momento.

 

“Nós ainda não temos uma posição firmada, até porque a janela só se abrirá no próximo ano, em março, e vamos aguardar o desenrolar de toda essa questão do governo junto à questão do partido, das bases, da formação das bases. É fato que hoje nós somos base do governo do Estado e que ele deve estar acenando para nós com algum direcionamento de partidos para que possamos discutir isso. Mas eu acho que ainda é precoce”, disse.

 

O parlamentar reforçou que qualquer decisão será tomada de forma coletiva.

 

“É fato que nós aqui, a bancada do PP, os quatro deputados, eu, o Niltinho, o deputado Eduardo e o deputado Antônio Henrique Júnior, tomaremos a decisão em conjunto, seja ela qual for”, comentou.

 

Hassan também comentou a ausência do deputado Mário Negromonte Júnior, presidente estadual do PP, na cerimônia de oficialização da federação. 

 

“Ainda não tive a oportunidade de sentar com o presidente Mário Júnior, não sei o motivo dele não estar presente. Não sei se por alguma razão específica, não tenho essa informação, e, infelizmente, não posso emitir nenhuma opinião a respeito por conta disso”, concluiu.

Mario Jr. não deve estar presente em ato de federação do PP com União e relação segue incerta na Bahia
Foto: Divulgação / Progressistas

Apesar de estar em Brasília acompanhando as movimentações do seu partido, o presidente do PP na Bahia, deputado Mário Negromonte Júnior, não deve participar da cerimônia que vai oficializar a federação da sigla com o União Brasil, prevista para às 16h desta terça-feira (19).

 

Segundo lideranças do PP da capital federal, Negromonte estaria desconfortável com a junção dos partidos em função de sua proximidade com o governador Jerônimo Rodrigues, do PT. Aos poucos, o Progressistas está articulando a retomada de espaços na gestão estadual após ter deixado a base governista para a eleição de 2022.

 

Fontes ouvidas pelo Bahia Notícias indicaram que o presidente estadual, além de não marcar presença na convenção de hoje, avalia não fazer parte da federação de modo geral, com a possibilidade de migrar para outro partido também não sendo descartada. O futuro ainda estaria incerto. 

 

Apesar disso, Mário Júnior celebrou a recondução do senador Ciro Nogueira, para a presidência nacional do PP, em ato que antecedeu o evento da federação.

 

Outra informação obtida junto aos interlocutores, é que o vice-presidente nacional do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, teria sofrido algumas derrotas em votações internas para decidir os comandos estaduais após a consolidação da federação.

 

Nesta segunda-feira (18), em entrevista concedida ao Bahia Notícias o deputado Cláudio Cajado chegou a comentar a situação dos filiados do Progressistas que integram a base do governo, em meio à formalização da federação com o União Brasil, principal partido de oposição na Bahia.

 

Cajado elogiou o governador Jerônimo Rodrigues (PT), mas ressaltou sua atuação política como "independente". "Eu não tenho pé no governo. Eu não frequento secretarias. Eu frequento o palanque do governador Jerônimo quando ele está nos municípios que os prefeitos também me apoiam. Devo dizer que o governador me recebe muito bem, não vou negar, gosto muito dele. Mas eu não tenho nada no governo, não tenho cargo, não tenho participação no governo, pelo contrário", afirmou Cajado.

 

Com uma iminente debandada de deputados estaduais do PP, o parlamentar afirmou que o apoio da bancada do Progressistas na Assembleia Legislativa (AL-BA) a Jerônimo ocorre por meio de seus mandatos, e não em nome do partido.

Cajado comenta situação de Progressistas da base de Jerônimo após federação com União Brasil: “Sou independente”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado federal Claudio Cajado (PP) comentou a situação dos filiados do Progressistas que integram a base do governo, em meio à formalização da federação com o União Brasil, principal partido de oposição. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (18), Cajado elogiou o governador Jerônimo Rodrigues (PT), mas ressaltou sua atuação política como "independente".

 

"Eu não tenho pé no governo. Eu não frequento secretarias. Eu frequento o palanque do governador Jerônimo quando ele está nos municípios que os prefeitos também me apoiam. Devo dizer que o governador me recebe muito bem, não vou negar, gosto muito dele. Mas eu não tenho nada no governo, não tenho cargo, não tenho participação no governo, pelo contrário", afirmou Cajado.

 

Com uma iminente debandada de deputados estaduais do PP, o parlamentar afirmou que o apoio da bancada do Progressistas na Assembleia Legislativa (AL-BA) a Jerônimo ocorre por meio de seus mandatos, e não em nome do partido.

 

"Os deputados estaduais, esses participam, recebem benefícios, fazem pedidos e etc. Em relação ao futuro, como isso vai ficar, eu não sou governo nem oposição, eu sou independente, assim como o PP é na Bahia. Os deputados estaduais apoiam o governo através do mandato deles, não em nome do partido. Eu e Mário Negromonte Jr. somos independentes. Faço uma política de que se puder ajudar eu ajudo, atrapalhar não contempla meu mandato", completou.

 

Confira:

Cajado detalha acordo sobre presidência da federação União-PP nos estados e comenta saída de ministros
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado federal Claudio Cajado (PP) detalhou o acordo para a provável nova federação entre União Brasil e Progressistas (PP), explicando como será a escolha dos presidentes estaduais. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (18), Cajado revelou que o critério principal será a prioridade para o partido que tiver o maior número de deputados federais no respectivo estado.

 

Segundo o parlamentar, a nova federação terá nove estados liderados pelo União Brasil e outros nove pelo Progressistas. Cajado informou que há nove unidades da federação que ainda precisarão ser deliberadas pela executiva nacional

 

O acordo estabelece que o partido com a maior bancada de deputados federais em cada estado ficará com a presidência da federação. Segundo Cajado, a divisão ficou da seguinte forma:

 

União Brasil ficou com:

  • Ceará
  • Goiás
  • Amazonas
  • Bahia
  • Amapá
  • Mato Grosso
  • Pará
  • Rio Grande do Norte
  • Rondônia

 

Progressistas ficou com:

  • Acre
  • Alagoas
  • Espírito Santo
  • Mato Grosso do Sul
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio Grande do Sul
  • Roraima
  • Santa Catarina

 

As nove unidades da federação que ainda dependem de deliberação da executiva nacional são: Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins.

 

"Nosso critério foi esse, pelo número de deputados federais a presidência da federação ficará nesses estados com o partido entre União e PP que tenha o maior número de deputados federais. Em nove estados, a direção nacional irá deliberar. Isso vai ser votado amanhã em convenção nacional às 14h em prazo até cinco dias depois do deferimento do TSE dessa federação. Então, os estados, em sua maioria, já estão definidos”, explicou Cajado.

 

MINISTROS EM DESEMBARQUE DO GOVERNO
Cajado também comentou sobre a permanência dos ministros do União Brasil no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O deputado afirmou que a possível saída desses quadros ainda não foi discutida. Ele indicou que o foco atual é construir a federação “um passo de cada vez”.

 

“A gente ainda não chegou a esse ponto. Vamos por passos, a federação ela otimiza os candidatos e otimiza também o resultado eleitoral. Você está juntando duas forças que pensam de forma mais ou menos igual para poder ter um resultado eleitoral melhor e maior. Temos 113 deputados federais com perspectiva de aumentar em 2026 ainda mais. No segundo momento, a executiva vai se reunir e deliberar. Hoje a federação vai ser feita, mas não existe ainda um projeto político nacional próprio de candidatura. Surgindo e sendo deliberado por aquele caminho, a consequência pode ocorrer em desembarque ou não do governo”, respondeu Cajado.

 

Confira:
 

"Fundadores" do PP baiano, João Leão e Mário Negromonte podem disputar cadeiras na AL-BA; saiba detalhes
Foto: Reprodução / Redes Sociais

As eleições de 2026 devem ter como um dos holofotes a disputa do PP por uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Isso porque o legislativo estadual deve ser palco de um embate entre dois “caciques” do partido: o deputado federal e ex-vice-governador João Leão e o ex-deputado e ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte.

 

Os dois são figuras marcantes do PP, tendo colaborado para a estruturação do partido na Bahia no início dos anos 2000. Além disso, como lideranças dos progressistas, ainda possuem forte influência na legenda, tanto no cenário estadual quanto no nacional. Informações obtidas pelo Bahia Noticias, com lideranças do grupo ligado ao PP, indicam que a volta de Negromonte para a política tem sido cogitada, podendo ocorrer uma disputa com Leão por uma vaga na AL-BA. 

 

Após deixar o TCM em junho deste ano, Negromonte passou a estudar possibilidades para retomar a carreira política. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o ex-conselheiro encaminha sua candidatura como deputado estadual para as eleições do próximo ano. Vale lembrar que seu filho, Mário Negromonte Jr., é presidente estadual do PP e possui mandato na Câmara dos Deputados.

 

Apesar de não ter “nenhuma definição” sobre a candidatura, segundo lideranças próximas aos Negromonte, o ex-conselheiro ainda tem alternativas. Negromonte ainda estaria avaliando o retorno à política ou ainda a atuação no setor privado - onde ele começou a trajetória. De acordo com interlocutores do ex-conselheiro, ele já teria sido convidado para trabalhar em empresas de São Paulo e Brasília, além de outro projeto na capital baiana. 

 

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Negromonte já foi deputado estadual entre 1991 e 1995, quando ainda era filiado ao PSDB. Depois disso, ele emendou cinco mandatos consecutivos como deputado federal, passando a integrar o PP em 2003. Em 2011, o ex-conselheiro também foi ministro das Cidades durante o governo Dilma Rousseff (PT). No TCM, ele permaneceu por 11 anos, tendo sido indicado em 2014.

 

Em relação a João Leão, figura mais antiga no PP, o desejo é fazer sua “estreia” na Assembleia Legislativa da Bahia. Apesar de ser um “medalhão” na política, o deputado federal nunca ocupou uma cadeira na AL-BA e já indicou que seu desejo para o próximo ano é disputar a vaga de deputado estadual. O sentimento seria de “animação” para disputar uma cadeira na AL-BA. 

 

Para seu lugar na Câmara em Brasília, Leão já encaminhou a candidatura de seu filho, o secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão, que já foi deputado.

 

“Cacá será candidato a deputado federal. Eu quero vir para a Bahia. Ou virei como governador, se Neto desistir, se fosse vice. Tô com Neto fechado. Se dissessem para mim: ‘Leão, quer ser vice de Neto?’ Eu diria não, mas se falar que só ganha com Leão eu tô dentro. O que eu quero mesmo hoje é ser o que nunca fui, deputado estadual. Vou ser deputado estadual aqui”, indicou Leão em entrevista ao Boa Tarde Bahia, da Band Bahia, em 18 de julho.

 

PP NA ASSEMBLEIA
Desde o anúncio da federação do PP com o União Brasil, os deputados estaduais progressistas ensaiam uma “debandada” do partido, migrando para legendas da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Antes de formalizar a união, o presidente estadual do PP, Mário Negromonte Jr., vinha ensaiando a adesão oficial do partido ao grupo político.

 

Nas votações na Assembleia, os deputados também já vinham acompanhando as orientações do governo do estado, já sendo considerados parlamentares da base petista.

 

Em maio deste ano, em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, o deputado estadual Niltinho (PP), líder do Progressistas na AL-BA, confirmou a debandada dos parlamentares para partidos da base do governador após o anúncio da federação União Progressista.

 

“A única decisão que a gente tem já tomada, são de seis deputados estaduais do PP, é que sairão do partido e ingressarão em legendas da base do governo. Tem deputados que são mais integrados entre si, eu e mais três, temos dialogado com maior intensidade entre os quatro numa eventual possibilidade de ingressar em uma agremiação os quatro juntos. Já tem Felipe Duarte que irá para o Avante e Nelson Leal acabou pensando outras possibilidades também. Mas, sintetizando isso, está claro que todos sairão”, disse Niltinho.

 

Após a repercussão, Leão comentou sobre a situação dos deputados estaduais do PP e foi incisivo ao falar que eles “terão que deixar o partido”.

 

“Problema deles. Vão para o PT. Eles vão ter que sair do partido. Não tem esse negócio da coligação estar com ACM Neto e ‘eu não vou ficar, vou ficar com Jerônimo’. Aí não, aí eu não concordo”, disse o deputado federal João Leão.

União Brasil e PP marcam convenções para oficializar federação partidária
Foto: Divulgação / PP

Os presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, e do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, marcaram para o dia 19 de agosto, em Brasília, as convenções nacionais que irão deliberar sobre a criação da federação entre as duas siglas, denominado de União Progressista.

 

Durante as reuniões, será votada a aprovação do estatuto da nova federação, além de outros temas ligados à formalização da aliança entre os partidos.

 

As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Fora do TCM, Mário Negromonte estuda possibilidades e não descarta retorno a politica: "Precisamos ver", diz Mário Jr.
Foto: Divulgação

Oficialmente aposentado do Tribunal de Contas dos Municípios, o ex-conselheiro Mário Negromonte deve decidir o futuro em breve. Enquanto o governo segue imerso na escolha de quem irá substituí-lo no TCM, essa definição ainda deve contar com a participação do filho do ex-conselheiro, deputado federal Mário Negomonte Jr., que também é presidente do PP na Bahia. 

 

Ao Bahia Notícias, Mário Jr. não descartou a possibilidade do pai retornar para a disputa política, concorrendo a um cargo público, em 2026. “Vou ver com ele [Mário Negromonte] o que ele quer fazer agora. Ainda estamos estudando as possibilidades. Precisamos ver qual será o futuro de meu pai”, indicou por um aplicativo de mensagens. 

 

Em postagem nas redes sociais, Mário Negromonte indicou que a missão no Tribunal "veio coroar a vida pública". "Quero agradecer todos os conselheiros do Tribunal, os funcionários da Casa, do meu gabinete, aos representantes do Ministério Público e a minha família. Dizer que a experiencia que tive nao long da minha vida, estou em plenas condições físicas e mentais". indicou. 

 

O ex-conselheiro também agradeceu o senador Jaques Wagner (PT), à época governador da Bahia, que indicou Mário Negromonte para o posto. Além dele, os deputados estaduais que aprovaram sua indicação na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). 

 

O futuro do ex-conselheiro também passa pelo novo nome do TCM, onde Mário Jr. defende a indicação de sua esposa para uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA). Procuradora do Ministério Público de Contas (MPC), Camila Vasquez é apontada como principal nome para assumir o posto. O parlamentar tem feito coro para que ela seja a escolhida pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

 

A disputa pela vaga, em tese, também precisaria respeitar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2010, durante a gestão de Jaques Wagner (PT) no governo da Bahia. No acordo, assinado pelo então procurador-geral de Justiça, Wellington César Lima e Silva, e pelo presidente do TCM, Francisco de Souza Andrade Netto, ficou estabelecido que, quando surgisse uma vacância na Corte destinada ao Ministério Público junto ao Tribunal, a indicação deveria recair sobre um membro da carreira.

 

O processo ocorre desde a chegada de Negromonte para a vaga de conselheiro, sucedendo Paulo Maracajá, em 2014. Essa cadeira já seria destinada ao Ministério Público de Contas. O espaço delimitado para um procurador concursado do TCM ficou impossibilitado por, naquele momento, os procuradores não terem atingindo 35 anos, idade mínima para a indicação. Então, a vaga foi transferida para Negromonte. Com isso, agora existe um “acordo” para a indicação de procurador concursado da Casa assumir.

 

Dos quatro possíveis indicados, atualmente, três deles devem estar em uma lista para avaliação e nomeação do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que decide sobre o indicado. Entre os nomes estão: Danilo Diamantino Gomes — atual procurador-geral do MPC —, Aline Rego Rio Branco — procuradora-chefe —, Guilherme Costa Macedo, além de Camila. 

 

POLÍTICA ENVOLVIDA
Em entrevista recente ao Bahia Notícias no Ar, na Antena 1 Salvador, Mário Jr. voltou a apontar que Camila seja a escolhida pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) ao posto. 

 

“É constitucional que cada Tribunal de Contas deva ter uma vaga para os auditores, o qual foi a passada que indicou, e para o Ministério Público. Então essa vai ser a primeira vaga a ser ocupada por membros do Ministério Público. Então minha esposa, Camila Vasquez Negromonte, passou no concurso e foi a primeira procuradora geral do TCM, é a mais antiga, mais idade, sendo reconhecida como profissional de notório saber jurídico e muito competente”, disse.

 

“Tenho certeza que, se por ventura o governador indicá-la, porque é uma indicação do governador, e passar para a Assembleia e ser votada, ela vai honrar a indicação do governador e os votos dos deputados estaduais. Mas não cabe a mim falar porque é uma atribuição exclusiva do governador Jerônimo”, completou.

 

A indicação também tem uma relação com o bastidor político, já que o Progressistas, presidido por Mário Jr. segue na iminência de concretizar uma federação com o União Brasil, partido que integra a oposição na Bahia. 

 

Circula nos bastidores, a possibilidade de Mário Negromonte em disputar algum cargo no legislativo, sem definição do posto. O agora conselheiro aposentado chegou a ser citado como um nome para uma das vagas majoritárias do grupo político do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), prioritariamente uma das cadeiras de senador. Todavia, os rumores não avançaram após Negromonte Jr. iniciar esse processo de flerte com o governo Jerônimo Rodrigues.

Oito partidos ingressam com ação no STF para manter decisão do Congresso que derrubou decreto sobre IOF
Foto: Victor Piemonte/STF

Dois dias depois de o governo, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir a validação do decreto que aumentava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), oito partidos decidiram protocolar ação com objetivo contrário, o de assegurar a validade da decisão tomada pelas duas casas do Congresso. 

 

A ação protocolada por União Brasil, Republicanos, Progressistas, PSDB, Solidariedade, Podemos, PRD e Avante busca fazer com que o Supremo Tribunal Federal reconheça que o Congresso Nacional agiu dentro dos limites constitucionais ao barrar o decreto presidencial que reajustou as alíquotas do IOF. 

 

Os partidos afirmam que a ação busca “evitar decisões judiciais conflitantes” em instâncias inferiores e garantir “segurança jurídica” para empresas, consumidores e agentes do mercado de crédito.

 

Assim como havia acontecido com a ação protocolada pelo Psol para reverter a derrubada do decreto pelo Congresso, e com a iniciativa da AGU no mesmo sentido, a iniciativa conjunta dos oito partidos também deve ser direcionada ao ministro Alexandre de Moraes. O ministro foi sorteado inicialmente para ser o relator da ação impetrada pelo Psol. 

 

A ação que será analisada pelo ministro Alexandre de Moraes passou a contar também com a participação do PL. O partido pediu para integrar, como terceira parte interessada, a ação do governo no STF contra a decisão do Congresso. A legenda solicitou, nesta quinta (3), o seu ingresso como amicus curiae (ou amigo da Corte). 

 

O partido justificou que deveria ser aceito no processo pois conta com ampla representação no Congresso Nacional. Além disso, segundo a sigla, a figura do amicus curiae “revela-se como instrumento de abertura do Supremo Tribunal Federal à participação popular na atividade de interpretação e aplicação da Constituição”.

 

A figura do amicus curiae, embora não seja parte no processo, pode fornecer subsídios ao julgador, e no caso do PL, a participação será no sentido de defender a decisão do Congresso de aprovar o projeto de decreto legislativo.
 

Na Antena 1, Júnior Marabá confirma saída do PP e migração para base de Jerônimo Rodrigues
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, no extremo oeste baiano, Júnior Marabá (PP), confirmou sua saída da sigla progressista e migração para a base partidária do governador Jerônimo Rodrigues (PT). A declaração ocorreu nesta terça-feira (3), ao programa Linha de Frente, na rádio Antena 1 Salvador (100.1). 

 

Ao apresentador Pablo Reis, o prefeito diz que “não teria problema algum” em deixar o PP, considerando a união do partido com o União Brasil, partido oposicionista ao Governo. “Eu não me vejo filiado em um partido com viés mais absoluto de esquerda ali, como o PT, mas estar num partido que ocupa uma posição mais de centro, aliado a um governador que tem diálogo, que entrega resultado para os municípios, em especial para Luis Eduardo Magalhães, não teria problema algum. Eu falo que Jerônimo Rodrigues em Luis Eduardo Magalhães tem sido um governador muito presente”, afirma. 

 

“A partir do momento que a gente consegue abrir um hospital com 120 leitos, atender uma população que precisava desse atendimento; a partir do momento que ganhamos a segunda UTI pública, regulando para a região do oeste; que a gente passa a inaugurar essa UTI na semana seguinte a semana da Bahia Farm Show, com o governador presente”, exemplifica. 

 

Por fim, Marabá reforça a aproximação do Jerônimo. “Então eu falo que ele tem sido muito solícito em Luis Eduardo. Eu não tenho ressalvas quanto a estar num partido vinculado e eu vejo que ele tem sido um bom governador no meu município”, garante. 

Pesquisas revelam quais partidos comandarão o Senado em 2027; levantamento mostra como podem ficar as bancadas
Foto: Roque de Sá / Agência Senado

Em discurso na convenção nacional do PSB, neste domingo (1º) em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os partidos de esquerda precisam apostar em candidaturas fortes para o Senado em 2026, para evitar uma vitória esmagadora da direita. Lula afirmou que a esquerda precisa priorizar o Congresso e não os governos estaduais.

 

“É importante que a gente leve em conta, aonde é impreterível, aonde é necessário mesmo a gente ter candidato a governador, ponto. Agora para o Brasil nós temos que pensar aonde é necessário eleger senador e aonde a gente pode. E muitas vezes a gente tem que pegar os melhores quadros nossos, eleger senador da República, eleger deputado federal, porque nós precisamos ganhar a maioria do Senado”, afirmou Lula. 

 

O presidente, em seu discurso, explicitou uma preocupação que já vinha sendo tratada internamente pelo PT e outros partidos de esquerda: a formação de chapas fortes dos partidos de direita para o Senado, com intenção de deter a maioria da Casa e poder colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. 

 

“Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Não é porque a Suprema Corte é uma maçã doce, não. É porque precisamos preservar as instituições que garantem e defendem a democracia desse país. Se a gente for destruir aquilo que a gente não gosta, não vai sobrar nada”, afirmou o presidente. 

 

A preocupação de Lula com um Senado dominado pela direita - para fazer “muvuca com o STF” - é a mesma que vem motivando debates internos entre os dirigentes do PT. O senador Humberto Costa (PE), presidente do PT, em entrevista recente, admitiu que a esquerda vê com angústia a possibilidade de os partidos de direita conquistarem maioria no Senado nas próximas eleições.

 

O senador disse que a intenção dos partidos de direita, como o PL, é a de colocar em votação alguns dos diversos pedidos de impeachment de ministros do STF que atualmente se encontram parados na mesa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). E a votação do impeachment dos ministros não seria o único problema na visão de Humberto Costa, mas também rejeição de nomes para a diretoria do Banco Central, de agências reguladoras, do corpo diplomático, entre outras ações.  

 

“Pode-se instalar um verdadeiro pandemônio no Senado, então nós estamos em uma estratégia de priorizar a eleição para o Senado”, afirmou o presidente do PT.

 

Do lado da direita, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por diversas vezes já deixou claro que essa será a estratégia principal do partido para 2026, conquistar a maior bancada do Senado. Costa Neto já disse que o partido está disposto a abrir mão de lançar candidatos a governador em diversos estados para fortalecer as suas chapas ao Senado. 

 

O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro por diversas vezes já expressou esse desejo, de conquistar pelo menos uma vaga de senador em cada um dos 27 estados brasileiros. Bolsonaro afirmou que a estratégia do seu grupo é aumentar a representatividade da direita no Senado, para facilitar ações como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF.

 

Dentro dessa estratégia, o ex-presidente conta com sua família para aumentar a quantidade de senadores do PL e da direita. Pelos planos de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle concorreria ao Senado pelo Distrito Federal, Flávio Bolsonaro tentaria a reeleição pelo Rio de Janeiro e Eduardo Bolsonaro se candidatura por São Paulo. 

 

Na semana passada, ainda surgiu a ideia do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) concorrer ao Senado por Santa Catarina. Se o plano do ex-presidente der certo, a sua família teria quatro cadeiras no Senado Federal a partir de 2027.

 

Em outubro de 2026, o Senado passará por uma renovação de dois terços de suas cadeiras, com a eleição de dois senadores por estado. Na última eleição com mudança de dois terços das cadeiras, em 2018, o Senado assistiu à maior renovação da sua história. 

 

Naquela eleição, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição, três não conseguiram. Desde a redemocratização do país não aconteceu um pleito que levasse tantas caras novas para o tapete azul do Senado. No total, das 54 vagas em disputa em 2018, 46 foram ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.

 

Para as eleições de 2026, é esperada uma repetição de uma renovação alta, mas desta vez com outro ingrediente: é possível que os partidos de direita e de centro-direita conquistem a hegemonia das cadeiras em disputa, preocupação revelada neste fim de semana pelo presidente Lula e pelo presidente do PT. 

 

O Senado, atualmente, possui maioria dos partidos de centro, como PSD, MDB, PP, União e Podemos. Esses cinco partidos pertencem à base aliada do governo Lula, embora possuam senadores em seus quadros que são claramente oposicionistas, ou que votam de forma independente. No total, esse grupo domina 47 cadeiras.

 

Os partidos de esquerda juntos detém apenas 16 cadeiras no Senado, ou cerca de 20% do total. Já a oposição declarada (PL, PSDB e Novo) possui 17 senadores, ou 21% da composição do Senado. Todo o restante é formado por partidos de centro-direita e centro.

 

O quadro partidário do Senado Federal no momento é o seguinte:

 

PL - 14
PSD - 14
MDB - 11
PT - 9
PP - 7
União Brasil - 7
Podemos - 4
Republicanos - 4
PSB - 4
PDT - 3
PSDB - 3
Novo - 1

 

Levantamento realizado pelo Bahia Notícias revela como pode ficar o Senado Federal após as eleições de 2026. O levantamento levou em consideração as pesquisas mais recentes realizadas nos estados, com os nomes que se colocam no momento para a disputa. Esses nomes ainda podem mudar até outubro de 2026, portanto a simulação é apenas com base no cenário existente no momento. 

 

Confira abaixo quais são os dois melhores colocados nas pesquisas estaduais para o Senado, considerando o levantamento mais recente. Apenas Roraima e Santa Catarina ainda não tiveram pesquisas eleitorais (o asterisco indica o senador que disputa a reeleição).

 

Região Sudeste

 

Espírito Santo
Renato Casagrande (PSB) – 49,2%
Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 20,6%
(Paraná Pesquisas)

 

Minas Gerais
Romeu Zema (Novo) – 52,7%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 24,3% *
(Paraná Pesquisas)

 

Rio de Janeiro
Flávio Bolsonaro (PL) – 38,8% *
Benedita da Silva (PT) – 26%
Cláudio Castro (PL) – 23,4%
(Paraná Pesquisas)

 

São Paulo
Eduardo Bolsonaro (PL) – 36,5%
Fernando Haddad (PT) – 32,3%
(Paraná Pesquisas)

 

Região Norte

 

Acre
Gladson Camelli (PP) – 39%
Jorge Viana (PT) – 22%
(Instituto MultiDados)

 

Amapá
Rayssa Furlan (MDB) – 20%
Lucas Barreto (PSD) - 17,25% *
(Instituto GSPC)

 

Amazonas
Eduardo Braga (MDB) – 43,4% *
Wilson Lima (União Brasil) – 38,1%
(Real Time1)

 

Pará
Helder Barbalho (MDB) – 23,8%
Mario Couto (PL) – 16,5%
(Instituto Doxa)

 

Rondônia
Marcos Rogério (PL) – 43,8% *
Marcos Rocha (União Brasil) – 35,4%
(Paraná Pesquisas)

 

Roraima
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Chico Rodrigues (PSB)
Mecias de Jesus (Republicanos)

 

Tocantins
Eduardo Gomes (PL) - 27,1% *
Professora Dorinha (União Brasil) - 26,4% *
(Paraná Pesquisas)

 

Região Nordeste

 

Alagoas
Renan Calheiros (MDB) – 32% *
Davi Davino Filho (PP) – 26,5%
Instituto Falpe

 

Bahia

Rui Costa (PT) – 43,8%
Jaques Wagner (PT) – 34% *
(Paraná Pesquisas)

 

Ceará
Cid Gomes (PSB) – 52,2% *
Eunício Oliveira (MDB) – 28,2%
(Paraná Pesquisas)

 

Maranhão
Carlos Brandão (PSB) – 43,2%
Weverton Rocha (PDT) – 41,1% *
(Paraná Pesquisas)

 

Paraíba
João Azevedo (PSB) – 31,7%
Cássio Cunha Lima (PSDB) – 13,6%

 

Pernambuco
Humberto Costa (PT) – 31% *
Gilson Machado (PL) – 22%
(Real Time Big Data)

 

Piauí 
Ciro Nogueira (PP) – 55,5% *
Marcelo Castro (MDB) – 45% *
(Paraná Pesquisas)

 

Rio Grande do Norte
Styvenson Valentim (PSDB) – 48% *
Alvaro Dias (Republicanos) – 36,2%

 

Sergipe
Edvaldo Nogueira (PDT) – 14,7%
Eduardo Amorim (PSDB) – 13,9%
(Instituto IDPS Pesquisas)

 

Região Centro-Oeste

 

Distrito Federal
Michelle Bolsonaro (PL) - 42,9%
Ibaneis Rocha (MDB) - 36,9%
(Paraná Pesquisas)

 

Goiás
Gracinha Caiado (União Brasil) - 25,72%
Gustavo Gayer (PL) - 19,04%
(Goiás Pesquisas)

 

Mato Grosso
Mauro Mendes (União Brasil) - 60,8%
Janaína Riva (MDB) - 21,9%
(Paraná Pesquisas)

 

Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja (PSDB) - 38,3%
Simone Tebet (MDB) - 29,2%
(Paraná Pesquisas)

 

Região Sul

 

Paraná
Ratinho Jr. (PSD) – 62,3%
Roberto Requião (sem partido) – 26,8%
(Paraná Pesquisas)

 

Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSD) – 43,1%
Manuela D´Ávila (sem partido) – 23,2%
(Paraná Pesquisas)

 

Santa Catarina
Não saiu pesquisa ainda
Senadores que terão mandato finalizado em 2027
Espiridião Amin (PP)
Ivete da Silveira (MDB)

 

Se esses resultados das atuais pesquisas se confirmassem nas urnas de outubro de 2026, teríamos os seguintes partidos conquistando as 54 cadeiras em disputa:

 

MDB - 9 
PL - 8
PT - 6
União Brasil - 5
PSB - 4
PSD - 4
PSDB - 4
PP - 3
PDT - 2
Republicanos - 2
Sem partido - 2
Novo - 1

 

Somando os hipotéticos resultados das eleições a partir das pesquisas com os 27 senadores que continuam em suas cadeiras até 2031, podemos fazer a seguinte projeção das bancadas partidárias do futuro Senado de 2027: 

 

PL - 16
MDB - 10
União Brasil - 10
PT - 9
PSD - 7
PP - 6
Republicanos - 5
PSB - 4
PSDB - 4
PDT - 3
Sem partido - 2
Estados indefinidos - 4

 

Como se pode perceber, os partidos que podem vir a ser os mais prejudicados na próxima eleição são o PSD (tem 14 senadores atualmente, teria que eleger 11 e na previsão conseguiria apenas quatro vitórias) e o Podemos (tem quatro senadores que precisam se reeleger e não conseguiria nenhuma vitória).

 

O PL, na atual projeção, sairia dos 14 senadores que possui este momento para 16, se isolando como maior bancada. Entre os demais partidos, há estabilidade entre as bancadas atuais e o tamanho provável em 2027. O União Brasil pode ser um dos mais beneficiados, já que possui sete senadores atualmente e pode subir para dez. 

 

Caso seja ratificada pela Justiça Eleitoral a federação entre União Brasil e PP, esses dois partidos ficariam com 16 senadores, o mesmo tamanho do PL. 

 

Em relação à renovação do Senado, as pesquisas atuais revelam um quadro de porcentagem menor de mudanças do que o recorde de 2018. Se as pesquisas se confirmarem, seriam 15 os reeleitos em 2026, uma renovação de 70% (menor do que os 85% de 2018). 

Na Antena 1 Salvador, Negromonte Jr. promete reestruturação do PP na Bahia após federação: "Começar do zero”
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

Entrevistado do Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador, nesta segunda-feira (12), o deputado federal e presidente do Progressistas na Bahia, Mário Negromonte Jr, comentou o processo que praticamente sacramentou a federação entre o PP e o União Brasil - a União Progressista.

 

Durante o bate-papo na FM 100.1, o parlamentar afirmou que foi um período de negociações difíceis e apontou que a divergência de posicionamentos nas esferas nacional e estadual foi um dos principais fatores para a construção. Segundo ele, a maioria dos filiados na Bahia se colocou contra a federação.

 

"Foi um processo que durou quase dois anos, durante esse processo, foi muito difícil na formação para prefeitos. Onde tinha especulação, e a federação vai ser mais vinculada a oposição da Bahia, então esse foi um processo difícil e mesmo assim com essa dificuldade a gente entregou. 41 prefeitos, 37 vice-prefeitos e 414 vereadores. Vencemos essa etapa e agora estamos em uma segunda etapa, a federação mais azeitada, quase uma realidade, e agora enfrentando o novo desafio de fazermos deputados federais e estaduais e como o partido vai estar nas próximas eleições para governado federal e estadual", disse na conversa com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.

 

"Eu posso falar como presidente que existia vontade da maioria para que não tivesse federação, que a gente caminhasse independente, tomasse uma decisão sem estar engessado com a decisão nacional. Por isso que eu defendo a coligação, porque os interesses nacionais do partido não são os mesmos da estadual e é muito difícil os partidos terem o mesmo posicionamento nas duas esferas, unir o mesmo sentimento. Mas nosso partido que é de centro sempre teve posições diferentes nos estados e vamos ter que encarar. Eu não sou de chorar leite derramado, eu gosto de trabalhar sob pressão", complementou.

 

Ainda de acordo com Negromonte Jr, o comando do PP no estado vai encarar com "naturalidade" eventuais saídas de deputados e prefeitos pós a federação: "Se tiver que começar do zero, vamos começar do zero", disse.

 

Na última semana, o deputado estadual Niltinho, líder do Progressistas (PP) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), confirmou a debandada dos parlamentares para partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) após anúncio da Federação PP-União Brasil.

 

Na conversa, Niltinho contou detalhes da movimentação e afirmou que ficou decidido na bancada pepista que todos os seis deputados do partido irão migrar para legendas da base de Jerônimo. Segundo o líder do PP, o Avante deve ser um dos principais destinos escolhidos para receber os legisladores.

Líder do PP na AL-BA, Niltinho confirma debandada de deputados do partido após federação com União Brasil
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado estadual Niltinho, líder do Progressistas (PP) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), confirmou a debandada dos parlamentares para partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) após anúncio da Federação PP-União Brasil. A confirmação ocorreu durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (5).

 

Na conversa, Niltinho contou detalhes da movimentação e afirmou que ficou decidido na bancada pepista que todos os seis deputados do partido irão migrar para legendas da base de Jerônimo. Segundo o líder do PP, o Avante deve ser um dos principais destinos escolhidos para receber os legisladores.

 

“A única decisão que a gente tem já tomada, são seis deputados estaduais do PP, é que sairão do partido e ingressarão em legendas da base do governo. Tem deputados que são mais integrados entre si, eu e mais três, temos dialogado com maior intensidade entre os quatro numa eventual possibilidade de ingressar em uma agremiação os quatro juntos. Já tem Felipe Duarte que irá para o Avante e Nelson Leal acabou pensando outras possibilidades também. Mas, sintetizando isso, está claro que todos sairão”, disse Niltinho.

 

O deputado avaliou que a formação da Federação passou por diálogos de caciques nacionais, sendo formada para que os partidos tenham um maior “poder de mobilização” com a maior bancada da Câmara dos Deputados. Segundo ele, na Bahia, a maioria dos filiados do PP contestaram a formação, manifestando desejo em retornar à base do governo.

 

“Eu falo entre deputados estaduais, deputados federais e prefeitos e vereadores de lideranças, sempre se posicionaram, na sua grande maioria, em participar da base do governo. Quando você imagina juntar dois grandes partidos, o PP e o União Brasil, essa relação passa por meia dúzia de caciques nacionais do partido Tanto de um lado como do outro. Então, à medida que você junta dois partidos e coloca mais de 100 deputados na Câmara Federal, e, se não me engano, mais de 30 senadores no Senado, você faz com que esse partido tenha um poder de mobilização, de debate, de negociação, de ocupação de espaço”, disse Niltinho.

Oposição protocola pedido de "CPI do Roubo dos Aposentados"; saiba quais deputados baianos apoiaram a comissão
Foto: Reprodução Redes Sociais

 

Quatro deputados da Bahia assinaram o requerimento de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar fraudes nos descontos na folha de benefícios dos aposentados do INSS. Ao total, o requerimento da CPI contou com 185 assinaturas, e foi protocolado nesta quarta-feira (30) na Câmara dos Deputados. 

 

Os deputados da bancada baiana que deram o seu apoio à criação da chamada “CPI da Roubo dos Aposentados” foram os seguintes: Capitão Alden (PL), Roberta Roma (PL), Neto Carletto (Avante) e Ricardo Maia (MDB). 

 

O pedido de criação da CPI foi apresentado pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO). Segundo o deputado, o objetivo da CPI é apurar responsabilidades sobre os descontos que ultrapassaram R$ 6 bilhões nos últimos anos, além de propor medidas para coibir práticas semelhantes no futuro.

 

“Essa CPI vale a pena, porque é a favor dos aposentados. Precisamos colocar na cadeia esses criminosos e devolver o dinheiro do aposentado e pensionista brasileiro”, disse o deputado do PL.

 

Integrantes do PL são a maioria dos que apoiaram o pedido de criação da CPI, com 81 assinaturas. O segundo partido que mais teve apoios à comissão de inquérito foi o União Brasil, com 25. Depois vem o PP e o Republicanos com 18, o MDB com 11 e o PSD com 9. Outras 23 assinaturas são de deputados do Novo, PRD, Avante, Podemos, Cidadania, PSDB e Solidariedade.

 

Confira abaixo a lista de quem assinou o pedido de CPI do INSS na Câmara:

 

Coronel Chrisóstomo – PL/RO

Bibo Nunes – PL/RS

Zé Trovão – PL/SC

Zucco – PL/RS

Delegado Paulo Bilynskyj – PL/SP

Silvia Waiãpi – PL/AP

Messias Donato – REPUBLIC/ES

Mauricio do Vôlei – PL/MG

Mario Frias – PL/SP

Capitão Alberto Neto – PL/AM

Coronel Meira – PL/PE

Pastor Eurico – PL/PE

Carlos Jordy – PL/RJ

Dr. Fernando Máximo – UNIÃO/RO

Coronel Fernanda – PL/MT

Rosana Valle – PL/SP

Jefferson Campos – PL/SP

Sargento Fahur – PSD/PR

Capitão Alden – PL/BA

Pr. Marco Feliciano – PL/SP

Roberta Roma – PL/BA

Delegado Caveira – PL/PA

Luiz Philippe de Orleans e Bragança – PL/SP

Mauricio Marcon – PODE/RS

Sanderson – PL/RS

Marcelo Moraes – PL/RS

Delegado Palumbo – MDB/SP

Coronel Assis – UNIÃO/MT

Osmar Terra – MDB/RS

Sargento Portugal – PODE/RJ

Dr. Luiz Ovando – PP/MS

Lincoln Portela – PL/MG

Cabo Gilberto Silva – PL/PB

Rodrigo Valadares – UNIÃO/SE

Junio Amaral – PL/MG

Helio Lopes – PL/RJ

Rodrigo da Zaeli – PL/MT

Felipe Francischini – UNIÃO/PR

Mendonça Filho – UNIÃO/PE

Wellington Roberto – PL/PB

Rodolfo Nogueira – PL/MS

Delegado Ramagem – PL/RJ

Carlos Sampaio – PSD/SP

Adilson Barroso – PL/SP

Coronel Ulysses – UNIÃO/AC

Gustavo Gayer – PL/GO

Filipe Martins – PL/TO

Joaquim Passarinho – PL/PA

Pezenti – MDB/SC

Reinhold Stephanes – PSD/PR

Sóstenes Cavalcante – PL/RJ

Clarissa Tércio – PP/PE

Ricardo Guidi – PL/SC

General Girão – PL/RN

José Medeiros – PL/MT

Vicentinho Júnior – PP/TO

Paulinho da Força – SOLIDARI/SP

Capitão Augusto – PL/SP

Kim Kataguiri – UNIÃO/SP

Luiz Carlos Hauly – PODE/PR

Zé Silva – SOLIDARI/MG

Silvye Alves – UNIÃO/GO

Altineu Côrtes – PL/RJ

Gisela Simona – UNIÃO/MT

David Soares – UNIÃO/SP

Alberto Fraga – PL/DF

Gilvan da Federal – PL/ES

Diego Garcia – REPUBLIC/PR

Luiz Lima – NOVO/RJ

Luiz Carlos Busato – UNIÃO/RS

Pedro Lupion – PP/PR

Nelson Barbudo – PL/MT

Nicoletti – UNIÃO/RR

Nikolas Ferreira – PL/MG

Any Ortiz – CIDADANIA/RS

Julia Zanatta – PL/SC

Daniela Reinehr – PL/SC

Sargento Gonçalves – PL/RN

Marcel van Hattem – NOVO/RS

Carla Dickson – UNIÃO/RN

Dr. Frederico – PRD/MG

Rosangela Moro – UNIÃO/SP

Luiz Fernando Vampiro – MDB/SC

Evair Vieira de Melo – PP/ES

Fred Linhares – REPUBLIC/DF

Adriana Ventura – NOVO/SP

Missionário José Olimpio – PL/SP

André Fernandes – PL/CE

Carla Zambelli – PL/SP

Dr. Jaziel – PL/CE

Dayany Bittencourt – UNIÃO/CE

Cristiane Lopes – UNIÃO/RO

Rodrigo Estacho – PSD/PR

Amaro Neto – REPUBLIC/ES

Zé Haroldo Cathedral – PSD/RR

Roberto Monteiro Pai – PL/RJ

Alfredo Gaspar – UNIÃO/AL

Fernando Rodolfo – PL/PE

Raimundo Santos – PSD/PA

Giovani Cherini – PL/RS

Eros Biondini – PL/MG

Daniel Agrobom – PL/GO

Franciane Bayer – REPUBLIC/RS

Giacobo – PL/PR

Ossesio Silva – REPUBLIC/PE

Marcio Alvino – PL/SP

Soraya Santos – PL/RJ

Marcelo Álvaro Antônio – PL/MG

Miguel Lombardi – PL/SP

Zé Vitor – PL/MG

Chris Tonietto – PL/RJ

Dr. Zacharias Calil – UNIÃO/GO

Luiz Carlos Motta – PL/SP

Silas Câmara – REPUBLIC/AM

Tião Medeiros – PP/PR

Marcos Pereira – REPUBLIC/SP

Daniel Freitas – PL/SC

Weliton Prado – SOLIDARI/MG

Fausto Santos Jr. – UNIÃO/AM

Pedro Westphalen – PP/RS

Silvia Cristina – PP/RO

Ricardo Salles – NOVO/SP

Thiago Flores – REPUBLIC/RO

Allan Garcês – PP/MA

Magda Mofatto – PRD/GO

Pastor Diniz – UNIÃO/RR

Afonso Hamm – PP/RS

Marcelo Crivella – REPUBLIC/RJ

Domingos Sávio – PL/MG

Alexandre Guimarães – MDB/TO

Bia Kicis – PL/DF

Maurício Carvalho – UNIÃO/RO

Caroline de Toni – PL/SC

General Pazuello – PL/RJ

Gilson Marques – NOVO/SC

Delegado Éder Mauro – PL/PA

Aluisio Mendes – REPUBLIC/MA

Marcos Pollon – PL/MS

Roberto Duarte – REPUBLIC/AC

Saulo Pedroso – PSD/SP

Delegado Matheus Laiola – UNIÃO/PR

Professor Alcides – PL/GO

Matheus Noronha – PL/CE

Daniel Trzeciak – PSDB/RS

Emidinho Madeira – PL/MG

Paulo Freire Costa – PL/SP

Stefano Aguiar – PSD/MG

Thiago de Joaldo – PP/SE

Rosângela Reis – PL/MG

Eli Borges – PL/TO

Mauricio Neves – PP/SP

Delegado Bruno Lima – PP/SP

Lafayette de Andrada – REPUBLIC/MG

Greyce Elias – AVANTE/MG

Coronel Armando – PL/SC

Ronaldo Nogueira – REPUBLIC/RS

Lucas Redecker – PSDB/RS

Fausto Pinato – PP/SP

Paulo Alexandre Barbosa – PSDB/SP

Ana Paula Leão – PP/MG

Simone Marquetto – MDB/SP

Celso Russomanno – REPUBLIC/SP

Filipe Barros – PL/PR

Eduardo Velloso – UNIÃO/AC

Gustinho Ribeiro – REPUBLIC/SE

André Ferreira – PL/PE

Geovania de Sá – PSDB/SC

Delegado Fabio Costa – PP/AL

Icaro de Valmir – PL/SE

Neto Carletto – AVANTE/BA

Vitor Lippi – PSDB/SP

Renilce Nicodemos – MDB/PA

Ismael – PSD/SC

Pauderney Avelino – UNIÃO/AM

Rafael Simoes – UNIÃO/MG

Otoni de Paula – MDB/RJ

Maria Rosas – REPUBLIC/SP

Alex Manente – CIDADANIA/SP

Sergio Souza – MDB/PR

Da Vitoria – PP/ES

Ricardo Maia – MDB/BA

Beto Pereira – PSDB/MS

Alceu Moreira – MDB/RS

Ely Santos – REPUBLIC/SP

Covatti Filho – PP/RS

ACM Neto ganha apoio do PP de Ilhéus para 2026 após confirmação de Federação “União Progressista”
Foto: Reprodução

O vice-presidente nacional do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), conquistou o apoio do Progressistas de Ilhéus visando sua candidatura ao governo do estado nas eleições de 2026. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, a confirmação do “casamento” entre Neto e os pepistas da região foi confirmada nesta sexta-feira (25), após encontro com lideranças dos partidos.

 

As conversas para o apoio a Neto também contaram com articulação do prefeito de Ilhéus, Valderico Jr. (União), do ex-gestor do município, o secretário-geral do PP, Jabes Ribeiro, e o secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão (PP). Também estiveram no encontro o deputado federal Leur Lomanto Jr. (União) e o parlamentar estadual Pedro Tavares (União).

 

A movimentação do PP de Ilhéus ocorre após a confirmação da Federação entre União Brasil e Progressistas pelas lideranças nacionais das legendas. Segundo informações dos bastidores, a junção dos partidos será chamada de “União Progressista” e deve ser oficializada na próxima semana.

 

Além das movimentações em Brasília, o apoio a Neto também acontece em meio a negociações do PP para integrarem novamente a base do governo do estado, que é liderado atualmente pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). O interesse, inclusive, já foi declarado publicamente pelo presidente estadual do PP, o deputado federal, Mário Negromonte Jr.

Com federação perto de ser confirmada, PP da Bahia protocola pedido para comandar federação no estado; entenda
Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

A formação da federação entre o União Brasil e o Progressistas (PP) avança nos bastidores e deve ser oficializada na próxima terça-feira (29), após um acordo entre os presidentes nacionais das duas siglas, Antônio Rueda (União) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI). Com isso, já se iniciam os movimentos para definir quem comandará a estrutura nos estados, e na Bahia o embate já começou.

 

O presidente estadual do PP, deputado federal Mário Negromonte Jr., encaminhou um ofício a Ciro Nogueira solicitando que a definição sobre o controle da federação na Bahia fique a cargo da direção nacional, seguindo o modelo que será adotado em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe.

 

No documento, enviado à cúpula do PP, o parlamentar baiano menciona que, assim como em São Paulo, onde o PP deve indicar Guilherme Derrite para presidir a federação, e no Rio de Janeiro, com o nome do deputado federal Dr. Luizinho, a Bahia também quer a oportunidade de apresentar seu projeto político e disputar o comando da estrutura.

 

No ofício, Negromonte afirma que “repassar à outra agremiação a coordenação estadual da nova federação” resultará na saída de toda a bancada estadual do Progressistas e da maioria dos prefeitos. “Tal movimento chegará a nossa bancada federal, enfraquecendo e praticamente extinguindo a representação do Progressistas baiano no Congresso que hoje é pujante”, alegou.

 

“Isto posto, solicitamos de V.Ex.ª que, a exemplo de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe que em termos numéricos possuem parlamentares de Progressistas e União Brasil semelhantes à Bahia, a gestão da Federação em nosso estado seja nacionalizada, para que as questões regionais e diferenças políticas sejam administradas de forma equânime, sendo conduzida de forma justa e imparcial”, solicitou ele no ofício.

Ciro Nogueira diz que Lula está "ultrapassado" e que o centro e a direita elegerão 80% do Congresso, além do presidente
Foto: Assessoria de Imprensa PP

O centro e a direita vão eleger 80% do Congresso Nacional em 2026, além da maioria dos governos estaduais e também a presidência da República. A previsão foi feita pelo senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, em entrevista à revista Veja. 

 

Nas páginas amarelas da publicação, que chegou às bancas nesta quinta-feira (17), Ciro Nogueira traça um panorama favorável aos partidos de centro e de direita. Para o senador, a rejeição à esquerda e ao petismo, além da baixa popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são fatores que ajudarão a impulsionar as candidaturas deste segmento político.

 

“Vamos ter a maior vitória da nossa história, muito superior à que obtivemos nas eleições de 2022 e de 2024. O centro e a direita vão eleger 80% do Congresso, e a vitória no Senado será esmagadora. E faremos a maioria dos governadores, inclusive na Região Nordeste. A vitória da centro-direita será ampla no país, principalmente se conseguirmos unificar o nosso projeto nacional”, afirmou Ciro Nogueira. 

 

“Tenho trabalhado muito para que as pessoas da direita e do centro estejam unidas no projeto que apresentaremos ao país em 2026 para virar a página do fracasso que está sendo a gestão do PT. As pesquisas indicam uma crescente rejeição não só ao petismo, mas à esquerda como um todo”, completou.

 

Perguntado sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2026, o presidente do PP avalia que ele ainda tem chances de ser candidato, caso supere na Justiça a inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em caso de não poder disputar, Bolsonaro, na visão de Ciro Nogueira, seria o maior eleitor da próxima disputa, e conduziria o seu indicado a uma grande vitória. 

 

“Se o ex-presidente Bolsonaro for candidato, acho que todos que estavam ali [governadores que participaram da manifestação pela anistia] o apoiariam. Caso não possa ser eleito, se souber conduzir a escolha dentro do critério de quem é o melhor, conseguiremos unificar o nosso campo. Se não unificar no primeiro turno, ao menos no segundo estaremos juntos, inclusive aquele grupo de governadores. Não tem como perder a eleição”, vaticinou Nogueira.

 

“Meu candidato a presidente número 1 é Bolsonaro, o número 2 é Bolsonaro e o número 3 é Bolsonaro. Ele seria eleito se a disputa fosse hoje. Mas está inelegível, por mais absurdo que isso seja. Temos que buscar ter um projeto de anistia para que ele se torne elegível”, emendou o senador. 

 

Para Ciro Nogueira, o candidato da direita, caso Bolsonaro siga impedido, será alguém que ele indicar para ter o seu apoio em 2026. O senador do PP do Piauí diz que qualquer candidato que Bolsonaro escolher se tornará viável eleitoralmente. 

 

“Defendo que teremos que definir a questão do candidato a presidente da República até o fim do ano. Pode ser que seja alguém da família, algum dos filhos do ex-presidente. Se for alguma das outras pessoas, como Tarcísio (de Freitas, governador de São Paulo), Ratinho Jr. (governador do Paraná), Tereza Cristina (ex-ministra e senadora pelo PP) ou Ronaldo Caiado (governador de Goiás), temos que decidir este ano”, explicou.

 

De acordo com o presidente do PP, partido que tenta consolidar uma federação com o União Brasil, faz ainda fortes críticas ao presidente Lula, de quem já foi aliado no passado. Para Ciro, Lula tem um discurso ultrapassado e que já não convence grande parte dos brasileiros. 

 

“Lula passa a imagem de uma pessoa que não se conecta com a população, que não sabe nem como é que as pessoas trabalham atualmente. Vou dar um exemplo: essa questão dos aplicativos, dos autônomos. O Lula parece que não entende como é que esses brasileiros trabalham, que eles não se sentem representados quando o presidente vem com essa visão de sindicalizar. As pessoas não querem saber disso”, argumenta o senador.

 

“Hoje, na prática, o governo é um governo de oposição ao próprio país. Completamente ultrapassado, obsoleto, com ideias envelhecidas e práticas antigas. A população não vê mais no presidente nenhuma capacidade de inovar e de ser um alento para o futuro do país. E não estou falando de questão de idade, não. A idade do Lula (79 anos) é o menor dos problemas”, conclui Ciro Nogueira.
 

Mário Jr. reforça desejo de composição com governo Jerônimo e prega cautela por federação: "Muita coisa para acontecer"
Foto: Reprodução

O presidente do Progressistas (PP) na Bahia, o deputado federal Mário Negromonte Jr., pregou cautela com a possível formação de uma federação do partido com o União Brasil. Em conversa com o Bahia Notícias nesta quarta-feira (19), o parlamentar contou que não participou da votação que aprovou a aliança e reforçou seu desejo de migrar para a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

 

A federação com o União foi aprovada pelo PP na terça-feira (18), em teoria, por unanimidade entre os filiados. Inclusive, conforme informações com circulam na imprensa, os partidos já teriam dividido o comando por estado, com a Bahia ficando com a legenda do União Brasil. Mário Jr. também contou que conversou com o presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira, para tratar do assunto.

 

"Conversei com Ciro Nogueira, não participei da votação ontem, para respeitar Ciro. É público e notório na Bahia e no PP nacional minha posição contrária. Já externei nas redes e dentro do partido estadual e nacional. A luta vai continuar. Não acabou ainda. Quem participou, referendou Ciro para trabalhar a federação. Até se fazer a federação, existe um caminho. Existem estados que já estão definidos, mas tem outros que serão objeto de discussão e acordo. Muitos estados que ainda precisam de entendimento com o União Brasil", afirmou Mário Jr. em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Apesar do União Brasil ser o principal grupo opositor ao governo de Jerônimo, o presidente do PP-BA comentou que irá lutar para manter o partido “independente”, ressaltando seu desejo de retornar à base do governador petista. Segundo Mário, a maioria dos filiados baianos deseja realizar o movimento de migrar para o grupo de Jerônimo.

 

"A depender de mim, vou lutar até o fim para o PP continuar independente em suas ações, na Bahia, para buscar o melhor. O sentimento dos nossos prefeitos, da maioria do partido é de caminhar com Jerônimo. Não é ser contra ao União Brasil, mas hoje o partido é a favor a composição com Jerônimo", explicou Mário Jr.

 

Nos bastidores da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), há uma preocupação da bancada progressista com a possível federação com o União Brasil. Aliados do governador Jerônimo, os deputados estaduais do PP temem que o governador paralise as conversas para a legenda passar a aderir à gestão, visto que o União Brasil é vinculado ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, o principal opositor do governador.

PP decide formar federação com o União Brasil e pode ter a maior bancada da Câmara e terceira do Senado
Foto: Reprodução Redes Sociais Progressistas

Em reunião nesta terça-feira (18) na Sala dos Líderes da Câmara dos Deputados, parlamentares e integrantes da Executiva Nacional do PP (Partido Progressistas) aprovaram a concretização de uma federação partidária com o União Brasil. A decisão, fruto de muitos aplausos ouvidos do lado de fora da sala (a reunião foi fechada para a imprensa), foi unânime, e agora o partido aguarda a definição por parte do seu futuro parceiro. 

 

Segundo o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), o União Brasil, comandado por Antonio Rueda, deve se reunir até o final da semana para decidir se aceitará formalizar a federação com o PP. Caso seja efetivada, a federação PP-União terá a maior bancada da Câmara, com 109 deputados (59 do União e 50 do PP) e a terceira maior do Senado, com 13 integrantes (seis do PP e sete do União), atrás apenas de PSD e PL, que têm 15 nomes cada.

 

“Nessa reunião convocada pela presidência do Progressistas para consultar a Executiva Nacional sobre a formação de federação partidária com o União Brasil, após intensa discussão, deputados federais, senadores e presidentes de diretórios estaduais decidiram, por unanimidade, dar pleno aval à presidência do partido para prosseguir as tratativas no sentido de consolidar a criação da federação”, disse o senador Ciro Nogueira sobre a decisão do seu partido.

 

Caso concretizada, a união levará a Federação PP-União Brasil a comandar quatro ministérios. Além dos Esportes, sob tutela do PP, as pastas da Integração Regional, do Turismo e das Comunicações são chefiadas por políticos do União Brasil.

 

Um dos maiores entusiastas da união entre os dois partidos, o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, esteve presente na reunião. O deputado entrou e saiu calado sem falar com a imprensa, mas teve atuação decisiva para convencer seus correligionários a aceitar a união. Lira inclusive é cotado para presidir a Federação PP-União caso seja realmente concluída a junção das duas siglas. 
 

Mário Negromonte Jr. revela que federação do PP com União Brasil e Republicanos deve ser discutida nos “próximos dias”
Foto: Aline Gama / Bahia Notícias

Presidente estadual do PP e deputado federal, Mário Negromonte Jr. comentou, nesta sexta-feira (14), sobre as tratativas a respeito de uma possível federação do Progressistas com o União Brasil e o Republicanos. Em entrevista à imprensa, o parlamentar indicou que acredita na federação entre as siglas, e que a proposta seria o “melhor caminho”, tendo em vista da quantidade de deputados que os três grupos possuem.  

 

“Acredito que a federação pode ocorrer. Eu tenho falado isso, pode acontecer. O Republicanos seria o melhor cenário para o PP e para o Republicanos? Essa é uma posição que muitos defendem, inclusive eu. Seria o melhor caminho porque um partido que está muito próximo em números [de deputados], apesar que o União Brasil tem quase o mesmo número. Vamos dizer, hoje o União Brasil tem 59 [parlamentares], o Partido Progressista tem 50 e o Republicanos tem 42. Uma união dos três, nós teríamos quase 200 parlamentares na Câmara. Portanto, seria um grande partido, seria o maior partido hoje da nação”, explicou Negromonte Jr. durante evento de homenagem ao ministro do STF, Dias Toffoli, e da procurador-geral da República, Paulo Gonet.  

 

Negromonte Jr. disse ainda que as bancadas tem dialogado para fortalecer legislaturas nas votações na Câmara e no Senado. O deputado revelou que nos próximos dias deve haver uma posição e definição a respeito da federação partidária. 

 

“Hoje o que os partidos buscam é se fortalecer na legislatura, nas votações, nas decisões nos plenários, na Câmara e no Senado, e também para as eleições, com fundo partidário robusto, e também com a facilidade de fazer nominatas. Essa é a grande realidade. Existe uma grande dificuldade dos partidos de fazer nominatas, de terem candidatos viáveis para poder você fazer uma bancada forte. Então, os partidos estão buscando, estão conversando. Ciro Nogueira está conversando com os Republicanos, com o União Brasil e com outros partidos. Eu acredito que nesses dias deva ter alguma posição sobre isso”, contou. 

Volta de Ricardo Barros para Câmara abre disputa no PP de Arthur Lira; entenda
Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

O retorno do ex-ministro Ricardo Barros (PP-PR) à Câmara dos Deputados tem intensificado uma disputa interna no Progressistas, partido do ex-presidente da Casa, Arthur Lira (AL). A controvérsia gira em torno da presidência da Comissão de Agricultura, cargo almejado por Barros, que reassumirá o mandato após o Carnaval.

 

A posição, no entanto, também é reivindicada pelo deputado federal Evair de Melo (PP-ES), que há tempos aguarda a oportunidade de liderar o colegiado. Segundo Evair, ele já havia aberto mão do posto anteriormente em favor do deputado Vicentinho Júnior (PP-TO).

 

As informações são do site Metrópoles.

Jerônimo Rodrigues elogia a nomeação de Gleisi Hoffmann; defende o 'diálogo' com o PP
Foto: Montagem / Fabio Menezes / Leonardo Almeida

Em coletiva com a imprensa neste sábado (02), na Praça do Campo Grande, em Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) elogiou a nomeação recente de Gleisi Hoffmann como ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).

 

"Olha a alegria, nós vamos ter uma mulher dirigindo a coordenação política do governo federal. E não é qualquer mulher. Gleisi dirige o Partido dos Trabalhadores [PT]. Gleisi foi ministra da presidenta Dilma, deputada federal. Então, tem um potencial muito forte, o Lula sabe o que está fazendo", elogia o governador.

 

Questionado sobre as recentes articulações com o Partido Progressistas (PP) com a racha do partido e o alinhamento à base do Governo estadual, Jerônimo Rodrigues respondeu, mas garante que defende o diálogo com o PP e PDT, tanto no âmbito federal quanto estadual.

 

"Tanto o PP, quanto o PDT também, nós estamos dialogando aqui e preparando. Caso haja um alinhamento federal, vai ser fácil para nós aqui. Caso não haja, quero dialogar para ver como a gente continua com essa aproximação. Inclusive, se o alinhamento, o alinhamento é programático. Assim como nós temos uma boa relação com o PCdoB, com o PSB, com o PSD, com o Verde e com o Avante", diz o governador.

Bruno Reis despista sobre movimento dos vereadores do PP para base do governo estado
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

A turbulência gerada no PP pela movimento de vereadores da sigla com o governo do estado e a insatisfação com o comando da legenda foram temas da entrevista coletiva do prefeito Bruno Reis, realizada na manhã desta quarta-feira (19).  

 

Ao ser questionado sobre a possibilidade de migração de vereadores para a base petista no governo, o mandatário municipal despistou.

 

"Os problemas do PP são do próprio partido, o que posso falar é de Cacá Leão, que quando veio trabalhar [secretário de governo] comigo era só elogios de todos os envolvidos e isso não mudou. Lembro das filiações partidárias e se não fosse o despreendimento e sensibilidade dele, alguns não teriam nem legenda para o último pleito eleitoral", disse.

 

Bruno Reis rasgou elogios ao seu secretário de governo. "Então hoje estou satisfeito e feliz com o resultado de Cacá [Leão], que realiza um grande trabalho, mas vai fazer muita falta na gestão daqui a cerca de um ano, pois vai se descompatibilizar para ser candidato nas proximas eleições. Vai ser difícil substituir um quadro com esse peso e expriência".

Cacá Leão defende candidatura de Tarcísio na oposição nacional e avalia cenário estadual em 2026: “ACM Neto será candidato”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O secretário municipal de Governo e presidente municipal do PP, Cacá Leão, definiu que o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republianos), deve ser a melhor opção da oposição na eleição nacional de 2026. Em entrevista ao Projeto Prima, nesta segunda-feira (17), Leão detalha ainda que até a disputa, muitos nomes devem surgir para o pleito, no entanto, a posição de Lula e Bolsonaro ainda é decisiva. 

 

“Por tudo que ele construiu, é um cara até de carreira na política, mas eu acho que o governador de São Paulo, Tarcísio (Republicanos), representa… É um cara equilibrado que tem feito um governo revolucionário no estado de São Paulo, ele tem direito de ir à reeleição ainda”, afirmou. “Se eu fosse ele, eu trocaria, pelo bem do Brasil”.

 

‘E você tem aí ainda outros nomes, como o governador do Goiás, Ronaldo Caiado (União), é um outro nome experimentado na política, aprovado pelo seu estado. Você tem o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, apesar de se colocar como outsider [fora da oposição]. Mas acho que a gente vai ter aí uma gama até 2026”, ressalta. 

 

O progressista comenta ainda sobre os debates em torno das candidaturas de Lula e Bolsonaro, este último estando inelegível, até o momento. “Eu particularmente não acredito [que Bolsonaro seja candidato em 2026] apesar que isso seria inclusive um desejo do PT, mas eu acredito que o STF embarque nessa questão. Não acho que Bolsonaro esteja errado também, em insistir na sua candidatura, até porque se ele se afastar do debate, ele perde o lugar de fala dele”, conclui. 

 

Ao falar do cenário nacional, Cacá relembra a eleição de 2022, em que o principal candidato da oposição na Bahia, Antonio Carlos Magalhães Neto (União) disputou o cargo de governador sem apoiar formalmente nenhum candidato nacional. 

 

“Eu acho inclusive que esse foi um dos erros da eleição de 2022. Neto tinha uma aliança ampla de partidos, partidos que estavam com Lula, partidos que estavam Bolsonaro. O próprio União Brasil tinha a Soraia ali naquele momento, e ele tomou a decisão de discutir a Bahia. É uma decisão lúcida, de quem estava pensando no seu estado, e queno final das contas acabou não dando certo”, disse. 

 

E completa que o cenário de polarização nacional, muito motivado a política identitária, dificultava o debate de ideias: “Foi uma decisão acertada, mas a população não entendeu, tanto que acabou votando em um governador desconhecido, porque estava [vinculado a Lula] e Lula teve uma vitória maciça aqui na Bahia”. 

 

Sobre o pós-eleição da oposição baiana, o aliado de ACM defende que o líder do grupo vem “fazendo seu papel” enquanto opositor do governo eleito. “É da democracia, perdeu. Qual é o papel de quem perde a eleição? Fazer oposição. Quem ganhou não aceita que Neto faça oposição, quando, na verdade, a oposição também é contribuição. Se você tem do seu lado só quem diz o que você quer ouvir, a gente de você errar é maior”, sucinta. “Então, Neto está cumprindo com o seu papel nesses últimos dois anos pós-eleição”, completa. 

 

No que tange aos rumores de que o candidato do União Brasil poderia não disputa a eleição ao Palácio de Ondina, Cacá nega. “Eu posso afirmar que ACM Neto será candidato a governador em 2026, temos conversado muito, temos intensificado diálogos, conversas, agendas, agora, é obvio que quando você perde a eleição, você tem o papel de oposição, de criticar, mas também você precisa deixar quem está na política tocarem a sua vida, ninguém é dono de ninguém. Acho que Neto sempre procurou dar essa liberdade, mas jamais se furtou de receber ninguém”, conclui. 

 

Confira o trecho: 

 

Cacá Leão nega acordo para João Leão se licenciar, mas indica que “pode acontecer”
Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias

O secretário de Governo (Segov) da prefeitura de Salvador e presidente municipal do PP, Cacá Leão, negou que tenha havido um compromisso formal para que o deputado federal João Leão (PP) se licenciasse do mandato, permitindo que o suplente e agora vereador Jorge Araújo assumisse a vaga na Câmara dos Deputados. Ele também descartou um acordo que garantisse aos vereadores do partido o direito de indicar um secretário na gestão do prefeito Bruno Reis (União).

 

Cacá explicou que a possibilidade da licença de João Leão foi cogitada no período eleitoral, mas nunca foi uma promessa ou algo definido. "Isso pode acontecer, mas não é uma coisa engessada", afirmou. Ele destacou que a decisão depende também do andamento da votação do Orçamento no Congresso, prevista para abril, já que os deputados precisam estar presentes para garantir emendas e recursos.

 

Sobre a suposta exigência de que os vereadores do PP tivessem o direito de indicar um secretário na reforma administrativa da Prefeitura, ele reforçou que o partido sempre buscou espaços na gestão, mas que a decisão final cabe ao prefeito Bruno Reis. "Se o partido tivesse novos espaços, como sempre fizemos, quem contribuiu teria condição de participar desse processo", disse.

 

Cacá ainda pontuou que o crescimento do PP nas eleições municipais pode ter gerado expectativas dentro da legenda. "Fomos montados para eleger quatro vereadores e conseguimos eleger cinco. Talvez esse crescimento tenha trazido um ônus maior, mas dialogando e entendendo todos os lados, a gente chega muito mais longe", concluiu.

 

Veja a entrevista:

 

Ciro Nogueira tenta filiar Gusttavo Lima no PP e quer viabilizar candidatura em 2026
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, revelou um convite feito ao cantor Gusttavo Lima para filiação ao partido Progressista. Durante uma entrevista à CNN no último domingo, ele explicou que tem expectativas de que o desejo do embaixador de se candidatar às eleições de 2026 para presidente da República se viabilize.

 

“É uma coisa que ele pode construir e eu espero que ele construa, que ele possa se viabilizar ou nessa eleição, ou em eleições subsequentes”, disse o presidente do partido.

 

Entretanto, Ciro também falou da necessidade do sertanejo conseguir o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além do apoio interno da legenda. 

 

“Nessa eleição, fatalmente, para ele ter viabilidade, ele tem que ter o apoio do presidente Bolsonaro”, contou.

 

Vale ressaltar que tanto o União Brasil, partido do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, quanto o partido do ex-presidente Bolsonaro, PL, já fizeram propostas pelo embaixador, sendo o do ex-presidente colocando a cláusula dele desistir da presidência e ir para a disputa por uma cadeira no Senado.

Jerônimo diz que aguarda posição do PP após "racha" em Salvador e destaca apoio de deputados do partido ao governo
Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias

Com o retorno iminente do PP para a base governista no âmbito estadual e em meio ao "racha" do partido em Salvador, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), preferiu não comentar o clima de instabilidade da legenda em um município específico. O gestor estadual, contudo, reforçou que mantém o desejo de que o partido integre a sua base política.

 

A declaração foi feita na manhã desta quarta-feira (5), na abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), onde Jerônimo fará a leitura da mensagem aos deputados estaduais. Além disso, Rodrigues indicou que o PP tem ajudado sua gestão com os mandatos dos parlamentares.

 

"Eu tenho dito sempre que o PP tem me ajudado bastante. Não o partido institucionalmente, mas os mandatos de deputados estaduais e federais tem me ajudado aqui e em Brasília, nas emendas. Todas as vezes que eu me reúno com a minha bancada e a bancada da Bahia, tenho recebido muito apoio. Inclusive de acenos para emendas, e é o que me interessa. Aqui na Bahia, já manifestei meu interesse de ter o PP na base, enquanto partido. Mas preciso aguardar qual será a decisão do partido como um todo. Prefiro não falar do PP individualmente por município, mas estou falando aqui que estou manifestando meu interesse e alegria caso o PP venha a compor minha base enquanto partido", disse.

 

Na última segunda (3), o presidente municipal da sigla, Cacá Leão, colocou panos quentes e indicou que as insatisfações no partido estão sendo resolvidas internamente com "diálogo". Na avaliação dele, que também tem atuado como secretário de Governo da gestão Bruno Reis (União), a turbulência é normal e faz parte da democracia.

 

ENTENDA A POLÊMICA NO PP
Na semana passada, vereadores do PP emitiram uma nota alertando o cenário de incerteza dos eleitos pela legenda em Salvador. Um dos pontos apresentados foi justamente a pressão para o ingresso integral do partido na base governista estadual.

 

Na sequência, uma apuração do Bahia Notícias revelou que a reunião mencionada por Cacá teria sido marcada pela tentativa de conter um movimento de saída dos vereadores.  Além disso, a ausência de diálogo direto com o prefeito Bruno Reis (União) seria um dos motivos para insatisfação, além da ausência no cumprimento de pactos feitos antes das eleições.

 

Com votação expressiva, o partido elegeu o mais votado da cidade, Jorge Araújo, além de Maurício Trindade, Sidninho, George Gordinho da Favela e Sandro Filho. Mesmo assim, o partido pode não ser contemplado com uma secretaria, possibilitando ainda a subida de um suplente, no caso, Sandro Bahiense.

Após discurso de Sidninho, líder do PP na Câmara reafirma apoio a Bruno Reis e exalta diálogo com Cacá
Foto: Reprodução / TV Câmara

O líder do PP na Câmara de Salvador, vereador George o Gordinho da Favela, reafirmou compromisso com a gestão do prefeito Bruno Reis, nesta terça-feira (04), durante sessão plenária na Câmara Municipal. Na mesma ocasião em que o vereador Sidninho afirmou estar de saída do partido, devido a uma suposta mudança do partido para a base do governo estadual, George negou as suposições. 

 

O vereador reforçou ainda que, ao contrário do exposto pelo correligionário, sempre houve amplo e franco diálogo com o presidente do diretório municipal, Cacá Leão. “Reafirmo meu compromisso com a gestão do prefeito Bruno Reis, o melhor prefeito do Brasil. E, como líder da bancada do Progressistas, afirmo que não há interesse da bancada em fazer oposição ao prefeito. Pelo contrário, o PP de Salvador vai seguir trabalhando pelo povo da capital, ao lado de Bruno”, disse Gordinho.

 

O vereador explicou ainda que o diálogo amplo e franco tem sido assegurado pelo presidente municipal e secretário de Governo, Cacá Leão. “Apesar de existir divergências, há diálogo e vamos seguir dialogando e isso o presidente Cacá Leão sempre assegurou. Nosso interesse comum é continuar apoiando o grupo político do prefeito Bruno Reis e do ex-prefeito ACM Neto”, reforçou.

Sidninho afirma deixar PP por "falsas promessas" e critica aproximação do partido com Jerônimo
Foto: Reprodução / TV Câmara

Após sugestões de conflito interno na cúpula do Partido Progressitas (PP) em Salvador, o vereador Sidney Carlos Mangabeira, o “Sidninho”, anunciou, nesta terça-feira (4), a sua saída da sigla. Em sessão plenária na Câmara, o vereador definiu que os conflitos interos seriam motivadas por questões partidárias e o partido teria feito “promessas falsas” a seus filiados. 

 

“Só Deus sabe o futuro nos próximos dois anos, mas uma certeza é clara, o PP está de saída [da base do governo municipalista] e não conte comigo. Isso está sendo declarado aos quatro cantos. Vou sair do partido, é um desejo pessoal do vereador Sidninho, porque estou e faço parte da base do prefeito Bruno Reis”, afirmou. 

 

 

Conforme divulgado anteriormente pelo Bahia Notícias, o conflito na sigla Progressista se daria diante de dois grandes fatores: a iminente migração do PP para a base do governo estadual e a falta de diálogo com Bruno Reis. Em sua fala, Sidinho desmente a segunda hipótese. 

 

“Nos últimos meses ou dias vocês tem tomado conhecimento da nossa insatisfação partidária. Não existe qualquer insatisfação com o prefeito Bruno Reis, porque não houve qualquer tipo de promessa por parte do prefeito. Não existe qualquer insatisfação com a secretária de governo porque não houve qualquer tipo de promessa ou acordo por parte da secretaria de governo. Mas, junto ao partido, a insatisfação, se não é geral, é individual”, iniciou o vereador soteropolitano. 

 

E completa: “Durante todo o processo eleitoral, fomos enganados através de promessas falsas e que agora eu preciso entender se é de verdade, se vai acontecer, ou se a gente vai ter que lutar dia a dia na junto ao partido”, diz. O legislador explica então que a relação do partido liderado por Mario Negromonte Jr. com o governador Jerônimo Rodrigues seria o principal motivo de rompimento entre os filiados. 

 

“Então para deixar muito claro, a insatisfação do vereador Sidninho, a insatisfação do vereador Maurício Trindade, e as possíveis insatisfações de outros correligionários, é partidária. O PP já vem demonstrando o movimento pró-Jerônimo e estou fora desse movimento pró-Jerônimo e nunca pretenderei voltar para aquela base, que não tem qualquer tipo de respeito a Salvador, nem ao Legislativo Municipal, nem aos vereadores. E todos os vereadores que decidiram mudar de base pagaram seu preço”, defende. Sidninho faz alusão às eleições de 2022, quando parte dos legisladores vinculados a base municipalista do União Brasil, migraram de base para apoiar Jerônimo Rodrigues no PT. 

 

A fala de Sidninho ocorre um dia após declarações do presidente municipal do PP, Cacá Leão, que afirmou manter o diálogo com os legisladores e a liberdade política, porém garantindo “consequências”. 

 

"A gente não pode ser dono de ninguém, do desejo, da vontade de ninguém. Agora a gente sabe que a gente tem uma legislação vigente, uma legislação eleitoral vigente, e quem quiser contrariar vai ter que sofrer as consequências das suas posições. Mas todo mundo é maior de idade, vacinado. Mas isso não vai precisar acontecer também não, porque, como eu disse, eu fui forjado no diálogo, conversando, dialogando com todos e sempre estive, nos reunimos na última terça-feira", disparou.

Cacá responde a ameaça de saída de vereadores do PP e cita legislação: "Quem quiser contrariar vai sofrer consequências”
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Após declarações contundentes de vereadores do PP, colocando em xeque o futuro partidário em Salvador, o presidente municipal da sigla, Cacá Leão, colocou panos quentes e indicou que as insatisfações no partido estão sendo resolvidas internamente com "diálogo". Na avaliação dele, que também tem atuado como secretário de Governo da gestão Bruno Reis (União), a turbulência é normal e faz parte da democracia.

 

"A gente tem procurado dialogar. Eu sou um cara que, na minha vida pública, sempre foi feita e baseada no diálogo, conversando, dialogando com todos. E estava em Brasília nessa última semana participando das conversas, das articulações para a eleição, tanto da Câmara quanto do Senado, e sempre procurei fazer isso da forma mais transparente possível. Eu me reuni com os vereadores na última terça-feira, a gente alinhou as questões, a gente alinhou o diálogo, então acho que insatisfação é normal, é pontual, ela pode e deve acontecer, é da democracia. Eu sempre procurei respeitar a posição de todos, até porque eu também já estive do outro lado e sei como essas coisas funcionam", disse.

 

A declaração foi feita na tarde desta segunda-feira (3) antes da realização de Sessão Solene de Instalação da 1ª Sessão Legislativa da 20ª Legislatura na Câmara de Salvador.

 

Apesar de pregar que o assunto seja resolvido na base da conversa, Cacá foi questionado sobre uma possível debandada por parte dos insatisfeitos e usou a legislação eleitoral afastar a possibilidade de "racha". O dirigente garantiu que os que contrariarem o entendimento da Justiça sofrerão as consequências.

 

"A gente não pode ser dono de ninguém, do desejo, da vontade de ninguém. Agora a gente sabe que a gente tem uma legislação vigente, uma legislação eleitoral vigente, e quem quiser contrariar vai ter que sofrer as consequências das suas posições. Mas todo mundo é maior de idade, vacinado. Mas isso não vai precisar acontecer também não, porque, como eu disse, eu fui forjado no diálogo, conversando, dialogando com todos e sempre estive, nos reunimos na última terça-feira. Foi uma reunião muito tranquila, onde a gente teve a oportunidade de conversar, esclarecer alguns pontos. É o que a gente vai continuar fazendo sempre", disparou.

 

Ainda durante a conversa com a imprensa, Cacá Leão afirmou que seguirá trabalhando para que o PP fique posicionado no campo de oposição a nível estadual para fazer enfrentamento ao governo de Jerônimo Rodrigues (PT).

 

"Enquanto partido a gente está muito tranquilo, o partido permanece na base do prefeito Bruno Reis. Trabalharei para que a nível estadual ele permaneça nas trincheiras da oposição por não concordar com o que a gente está vendo e que a gente está vivendo no meu estado. E é isso que a gente vai poder fazer e a gente vai procurar fazer, é dialogar e conversar. Eu sempre estive e estou à disposição de todos", disse.

 

ENTENDA A POLÊMICA NO PP
Na semana passada, vereadores do PP emitiram uma nota alertando o cenário de incerteza dos eleitos pela legenda em Salvador. Um dos pontos apresentados foi justamente a pressão para o ingresso integral do partido na base governista estadual.

 

Na sequência, uma apuração do Bahia Notícias revelou que a reunião mencionada por Cacá teria sido marcada pela tentativa de conter um movimento de saída dos vereadores.  Além disso, a ausência de diálogo direto com o prefeito Bruno Reis (União) seria um dos motivos para insatisfação, além da ausência no cumprimento de pactos feitos antes das eleições.

 

Com votação expressiva, o partido elegeu o mais votado da cidade, Jorge Araújo, além de Maurício Trindade, Sidninho, George Gordinho da Favela e Sandro Filho. Mesmo assim, o partido pode não ser contemplado com uma secretaria, possibilitando ainda a subida de um suplente, no caso, Sandro Bahiense.

Após ouvir que ‘não coordena nada no Governo’, Rui Costa responde senador: “Boa sorte na eleição”
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Após o presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), afirmar que o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), “não coordena nada no Governo”, o ministro rebateu, afirmando que “deseja boa sorte à Ciro Nogueira na eleição para o Senado Federal” de 2026.

 

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A declaração de Rui diz respeito a possíveis complicações que o senador pode tercaso deseje se reeleger. Algumas alas petistas têm defendido que o senador terá dificuldades em manter a sua cadeira no Senado em 2026, caso não tenha o apoio do partido. 

 

TENSÃO COM O ‘CENTRÃO’

A troca de farpas é mais um episódio da recente tensão entre o governo e os partidos do chamado ‘centrão’. Nesta semana, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que, se as eleições de 2026 ocorressem hoje, o PT sairia derrotado.

 

Além disso, interlocutores têm afirmado que tais partidos tem pregado uma ‘dança das cadeiras’ ministerial, defendendo que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deveria assumir a Casa Civil, deixando a economia para o vice-presidente Geraldo Alckmin.

 

Ciro Nogueira já ocupou a posição que hoje ocupa Rui Costa, durante o governo Bolsonaro. O PP, entretanto, atualmente faz parte da base do governo Lula, tendo um nome na Esplanada dos Ministérios: André Fufuca, na pasta de Esporte.

 

Além disso, especula-se que o partido possa ter mais um ministério, com uma possível indicação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para a pasta de Agricultura, após o fim de seu mandato como líder da Casa, neste sábado.

"Futuro dos vereadores eleitos pelo PP em Salvador é incerto", alerta Sidninho
Foto: Divulgação / CMS

Em meio a pressão para o ingresso do Partido Progressista a base governista, liderada por Jerônimo Rodrigues (PT), o vereador Sidninho (PP) alerta para a incerteza dos vereadores eleitos pela legenda em Salvador.

 

Segundo o edil, "a cada dia fica mais claro que a executiva nacional não terá força para intervir nessa ‘queda de braço’ e o cenário que mais se evidencia é da legenda caminhando com o governador, aumentando ainda mais o desprestígio para a bancada municipal do PP eleita na Câmara Municipal de Salvador (CMS)".

 

Em nota, o vereador afirma, no entanto, que deixar de apoiar o prefeito Bruno Reis (União), é algo descartado pelo grupo.

 

“Mas, o indício de mudanças já começa a nos ser dado pela falta de retorno e cumprimento de promessas por parte do nosso próprio diretório municipal, a exemplo de acordos de cavalheiros feito na época da campanha eleitoral em relação ao tamanho do nosso partido. Elegemos cinco vereadores, mas é como se não tivéssemos elegido nenhum, não fomos chamados em nenhum momento para debater espaços e a lealdade do nosso partido, que cresceu graças aos nossos votos, trabalho”, disse.

 

A nota traz ainda um posicionamento do vereador Maurício Trindade, que cobrou transparência no processo de tomada de decisão.

 

“Precisamos estar a par do que está ocorrendo, o diálogo precisa ocorrer de forma transparente. Afinal, num grupo em que a democracia fala mais alto, decisões não podem ser tomadas de forma unilateral, pensada apenas no próprio umbigo”, afirmou Trindade.

 

A bancada do PP na CMS é composta por George Gordinho da Favela, Jorge Araújo, Maurício Trindade, Sandro Filho e Sidninho.

Quem são os presidentes de partido há mais tempo no cargo?
Foto: Marcelo Camargo, Marcelo Casal Jr., Antonio Cruz/Agência Brasil

O ambientalista e ex-deputado federal, José Luiz Penna (PV-SP), recebeu 61,6% dos votos na Convenção Nacional do Partido Verde, realizada no último sábado (11), e renovou o seu mandato como presidente da legenda por mais dois anos. Na presidência do partido desde 1999, Penna encabeça a lista de líder partidário mais longevo dentre as siglas com representação no Congresso Nacional.

 

Na segunda colocação da lista aparece o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deputado federal por São Paulo durante quatro mandatos e a frente do partido desde 2000. Na terceira posição, aparece o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD-SP), que fundou o partido em 2011, sem nunca enfrentar uma chapa de oposição. 

 

Na lista ainda aparece o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, Deputado Federal por São Paulo desde 2019 e duas vezes vice-presidente da Câmara dos Deputados. No PP, Ciro Nogueira, Senador pelo Piauí desde 2011, é presidente da legenda desde 2013.

 

O Brasil possui, atualmente, 29 partidos políticos, sendo o mais antigo o MDB – registrado na Justiça eleitoral em 1981, mas atuante desde os anos 1960, durante a ditadura militar – e o mais recente o PRD, registrado em 2023.

Cacá Leão se mantém contra aliança do PP com governo da Bahia: "Devemos permanecer na oposição"
Foto: Gabriel Lopes/Bahia Notícias

Nesta segunda-feira (6), o secretário de governo da prefeitura de Salvador, Cacá Leão (PP), revelou que é contra a aliança do Progressistas com o governo do estado e que o partido não vai pressionar o prefeito para obter cargos. O posicionamento foi dado em entrevista ao Bahia Notícias durante a cerimônia de posse da nova secretária municipal de Reparação, Isaura Genoveva . 

 

“Aderir a base do governo, ocupando cargos não quer dizer que estaremos automaticamente com eles nas eleições de 2026. Sou contrário a esse alinhamento, acho que devemos permanecer na oposição, mas vamos fazer esse debate interno ainda, até porque nada de concreto chegou para a executiva estadual”, disse o gestor.

 

Cacá ainda abordou a possibilidade de cargos para o PP na gestão municipal. “Se for do desejo de Bruno Reis, a sigla poderá amealhar outras secretarias ou órgãos, pois temos bons quadros para isso, mas de jeito nenhum iremos ‘colocar uma faca no pescoço’ do prefeito. Não é do feitio do partido”. 

Gordinho da Favela assume liderança da bancada do PP na Câmara de Salvador
Foto: Divulgação

O vereador George Carlos Pereira, o “Gordinho da Favela”, vai assumir a liderança da bancada do Progressistas (PP), a partir de 2025. Na reunião do grupo, nesta quinta-feira (2), os cinco integrantes da segunda maior bancada da Câmara - empatados com o PSDB - ainda escolheram o vereador Jorge Araújo como vice-líder do grupo. 

 

“Somos a segunda maior bancada no Legislativo da capital e estou muito honrado com essa missão que recebo do meu partido. Comandar a bancada do PP de Salvador é uma missão que cumprirei com dedicação e muito diálogo, a exemplo do que faz nosso presidente, Cacá Leão”, disse Gordinho.

 

Compõem a bancada progressista na Câmara os legisladores: Maurício Trindade, Sidninho, Gordinho da Favela, Jorge Araújo e Sandro Filho. 

Na Antena 1, Cláudio Cajado brinca sobre conversas com Jerônimo: "Houve uma piscada de olho e uma risadinha"
Foto: Paulo Victor/Bahia Notícias

O Deputado Federal Cláudio Cajado (PP) falou da possibilidade de integrar a base de apoio ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) no pleito eleitoral de 2026, em entrevista no programa Bahia Notícias no Ar, na Antena 1, nesta manhã de segunda-feira (16).
 

“A verdade é que não tive nenhuma conversa com Jerônimo, não fui procurado. Entretanto, houve por parte do governo uma piscada de olho e uma risadinha. Não é pelo fato de o PP não integrar a base do governo que essa situação não vai ocorrer. Veja, você não namora se não houver convite, uma aproximação. Não noiva se o namoro não estiver dando certo e também não casa, se não passar pela fase do namoro e do noivado,” afirmou o parlamentar.
 

Cajado revelou que a relação com o governador é boa. “Jerônimo me trata muito bem, de forma carinhosa, nos palanques do interior do estado, onde estou com os prefeitos que me apoiaram. Isso faz com que tenhamos uma imagem muito positiva do governador, devido ao comportamento que ele tem com os deputados que não estavam com ele,” revelou.
 

O deputado disse que seis deputados estaduais da legenda já apoiam o governador, mas ele mantém uma posição de independência.
 

“Então, estou aberto ao diálogo, o que não significa que estarei no palanque com Jerônimo. Vai depender das condições ofertadas ao partido. Não depende só de mim, e sim do presidente estadual do PP, Mário Negromonte Jr., e dos outros deputados estaduais do partido,” explicou Cajado.

Com foco no Detran, PP indica nome para comando do órgão e aguarda definição de Jerônimo; saiba quem é cotado
Foto: Reprodução / Google Street View

Se publicamente a reforma no secretariado do governador Jerônimo Rodrigues (PT) está em compasso de espera, nos bastidores os cenários seguem sendo traçados para contemplar partidos aliados da gestão — ou aqueles que estão tentando retornar à base. Entre os que desejam maior representação, o PP já tem como alvo o comando do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA).

 

Um dos nomes cotados para assumir a diretoria-geral do órgão é Gilvan Lima. Ex-diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento (Cerb), ele é ligado ao presidente estadual do PP, o deputado federal Mário Negromonte Júnior.

 

A informação foi apurada pelo Bahia Notícias junto a interlocutores da gestão estadual, e apesar da indicação do nome de Gilvan, o avanço do movimento ainda depende de uma conversa formal com o governador para bater o martelo.

 

Atualmente o Detran é chefiado por Rodrigo Pimentel, nome que permaneceu da gestão do ex-governador Rui Costa (PT), atual ministro da Casa Civil, e não é ligado a nenhum partido que integra o governo Jerônimo.

 

O comando do departamento de trânsito é visto como a "cereja do bolo" para o PP, que já ocupa duas coordenadorias importantes no órgão: as de Habilitação e de Veículo. Ainda no início de 2023, após retornar parcialmente para a base governista, o partido foi agraciado com os cargos.

 

Para a direção de Veículos o escolhido foi Fabrício Araújo, ex-assessor parlamentar do deputado estadual Niltinho (PP). Em 2020, Fabrício chegou a disputar uma cadeira para a Câmara de Vereadores de Salvador, mas ficou na suplência do PMN ao receber pouco mais de 2.600 votos da população soteropolitana.

 

No caso da Diretoria de Habilitação, o comando a partir de agora será de Max Passos, quadro do PP. Ele é ex-vice-prefeito de Cruz das Almas, ex-vereador e presidente da Câmara de Vereadores do município. O cargo não é uma novidade para ele, que já ocupou o posto antes e foi exonerado em março de 2022 em meio ao rompimento do PP com a base governista.

 

À época, o movimento foi capitaneado pelo então presidente do PP na Bahia, agora deputado federal João Leão, que migrou para a base do ex-candidato ao governo da Bahia ACM Neto (União).

Partidos do 'centrão' articulam a formação de uma ‘megafederação’ para impor pressão ao governo Lula
Foto: EBC

Uma “megafederação”, que deve reunir três partidos do chamado “centrão” do Congresso, deve ser formada no primeiro trimestre de 2025. Composta pelo União Brasil, Republicanos e Progressistas (PP), a federação se tornaria a maior do Congresso Nacional, com mais de 160 parlamentares.

 

O objetivo da federação seria de impor mais pressão ao Governo Federal nos próximos anos. A previsão é de que a aliança seja oficializada apenas após a definição dos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro. As duas casas têm como favoritos, parlamentares de partidos que integrariam a legenda: Davi Alcolumbre (União–AP), para o Senado e Hugo Motta (Republicanos?PB) para a Câmara.

 

Caso consolidada, a federação abarcaria 151 deputados federais e 17 senadores. Em ambas as casas, a federação se tornaria a maior bancada. Na Câmara, no entanto, a vantagem seria significativa, já que o PL, maior legenda da casa atualmente, conta com 95 deputados.

 

Interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmaram à CNN que avaliam o movimento com cautela, mas admitem ser preciso busca uma aproximação com o grupo, que poderá ser levado em consideração para o desenho da próxima composição de ministérios.

 

Atualmente, o União tem três ministérios, enquanto PP e Republicanos têm um ministério cada. Por outro lado, ministros do governo esperam que uma aproximação auxilie na governabilidade sem sobressaltos nas votações do legislativo e atrair o máximo de lideranças para o palanque de Lula na próxima eleição.

PSD lidera os municípios baianos com maior número de beneficiários do Bolsa Família
Foto: Montagem / Bahia Notícias

As eleições municipais de 2024 na Bahia mantiveram alguns partidos com predominância no número de cidades conquistadas na Bahia, com o fortalecimento de prefeitos e partidos aliados ao governo da Bahia, especialmente o PSD.

 

Essa perspectiva aparece também, por exemplo, em municípios no contexto de crescente dependência do Bolsa Família. Apesar da expectativa discursiva de que a esquerda teria mais espaço em cidades assim, o PSD venceu a prefeitura de 26 dos 100 municípios baianos apresentando maior dependência do programa.

 

Vale lembrar que a recente derrota do Partido dos Trabalhadores (PT) nos grandes centros urbanos baianos, como derrota em 4 das 5 maiores cidades do estado, refletem um avanço de partidos mais distantes de uma posição ideológica explícita. Batizados no meio político como partidos do Centrão, essas siglas moldam transformações nas dinâmicas eleitorais nas prefeituras baianas.

 

Essa crescente adesão dos eleitores para candidatos de centro-direita, principalmente devido a promessas e planos focados em segurança pública, com pelo menos 300 dos prefeitos eleitos citando a segurança pública do estado em suas propostas de campanha. A população baiana, sobretudo as beneficiadas pelos programas de baixa renda, pode sentir que os governos anteriores não atenderam adequadamente às suas necessidades.

 

Os dados do IBGE deste ano, obtidos pelo Bahia Notícias, revelam que muitos municípios baianos enfrentam sérios desafios socioeconômicos, com destaque para a alta dependência do Bolsa Família. O censo populacional de 2024 trouxe novas estimativas que mostram a persistente desigualdade social no estado.

 

Conforme análise de dados do censo com dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), o Bahia Notícias concluiu que pelo menos 70 dos 417 municípios baianos têm alta ou moderada dependência do programa Bolsa Família. Isso significa que mais de 60% dos moradores desses municípios recebem auxílio do programa, representando uma parcela significativa da população que depende diretamente do apoio do governo federal para suprir suas necessidades básicas. Esse cenário coloca pressão sobre as políticas públicas de assistência social e inclusão.

 

Conforme os dados comparados entre os 100 municípios com maior dependência, o PSD é de longe o grande vencedor, com 26 municípios. Em seguida vem o MDB 14 prefeitos, Avante em terceiro que elegeram 13 prefeitos, e finalmente o PT com 11 prefeitos. Na sequência aparece o PP, elegendo 9 prefeitos, o PSB e PCdoB empatados com 6 prefeitos, o União Brasil com 5 prefeitos, o PRD, Republicanos e Podemos empatados com 2, os partidos PDT, PV e Solidariedade também com 1 cada.

 

Na lista de municípios altamente dependentes, ou seja, aqueles onde mais de 70% da população recebe auxílio do programa, aparece São José da Vitória (74,5%), Rodelas (74,4%), Itanagra (73,6%), Marcionílio Souza (70,06%) e Ibiquera (70,0%). Essa dependência do Bolsa Família reflete uma situação socioeconômica extremamente vulnerável, em que grande parte da população depende de assistência governamental para garantir sua sobrevivência.

 

Confira o gráfico para entender a proporção:

 

 

Já os municípios moderadamente dependentes, ou seja, aqueles onde 60% a 70% da população recebem auxílio do Bolsa Família, aparecem: Pau Brasil (68,6%), Paratinga (67,5%), Caetanos (67,68%), Ponto Novo (67,62%), Saubara (67,27%), Cardeal da Silva (66,8%) entre vários outros. 

 

 

Embora a dependência dessas cidades não seja tão extrema quanto a dos municípios altamente dependentes, a situação ainda revela uma vulnerabilidade social significativa, em que a maioria da população municipal depende de assistência social para suprir suas necessidades básicas.

 

E, por fim, os municípios razoavelmente dependentes, ou seja, aqueles com dependência abaixo de 60%, municípios como Uibaí (57,6%), Manoel Vitorino (57,5%) e Itiúba (59,77%). Embora sua dependência seja mais moderada em comparação com os demais municípios da lista, ainda reflete uma vulnerabilidade social significativa, exigindo atenção nas políticas públicas voltadas para a redução da desigualdade.

 

Apesar das cidades com alta dependência serem cidades consideradas pequenas pelo IBGE, com menos de 50 mil habitantes, a relação não é precisa. Visto que existem cidades pequenas com menor dependência de beneficiários como as cidades de Itapitanga somente com 27,1% e Caculé com 28,05%. 

 

Veja em comparação desses dois municípios com alguns com maior dependência:

 

 

Mesmo que haja um indicativo de mudança ideológica mais à direita e do fortalecimento de prefeitos de centrão no estado, a alta dependência do Bolsa Família também destaca a necessidade de políticas de inclusão social mais robustas. Muitas dessas cidades enfrentam condições econômicas precárias, o que demanda ações focadas em desenvolvimento sustentável, capacitação da população e melhoria das condições de vida.

 

É possível observar quem foi o líder do executivo eleito em cada município através do resultado realizado pelo Bahia Notícias aqui.

 

Com os novos prefeitos assumindo seus cargos, será crucial observar como suas agendas, focadas em segurança e desenvolvimento urbano, irão interagir com os desafios socioeconômicos que a Bahia ainda enfrenta, especialmente em relação à desigualdade e à dependência do Bolsa Família.

Jerônimo fala sobre aproximação com o PP: "Tenho interesse de ter o partido institucionalmente ao meu lado"
Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias

Na manhã desta quinta-feira (7), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) comentou sobre a possibilidade de ter o Partido Progressistas (PP) na sua base aliada para a disputa eleitoral de 2026 durante visita à 6ª edição do Acampamento Terra Livre, na área externa da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), para anúncio de ações do governo. 

 

“O relacionamento com o PP continua igual. Na AL-BA, a bancada de deputados tem votado conosco nos projetos que são apresentados, mas ainda não decidiram se vão nos acompanhar mesmo, apesar de estarem presentes nas inaugurações no interior do estado promovidas por nós. E eu tenho interesse de ter o partido institucionalmente ao meu lado, como já foi um dia com Rui Costa e Jaques Wagner”, explicou o gestor. 

 

O governador detalhou como era o relacionamento com o PP em outra gestão petista no estado e a divisão de posicionamentos no seio do partido.

 

“O progressistas caminhavam conosco, tinham um vice-governador, além de os deputados estaduais e os prefeitos que pertenceram a base aliada do ex-governador Rui Costa. Tanto que esses chefes executivos municipais falavam para os os parlamentares 'olhe, eu vou acompanhar você, mas não vou seguir o candidato de Rui, que é Jerônimo'. Já naquele momento, o partido ficou dividido: na maioria dos casos, não acompanhava o candidato do partido na esfera do governo estadual, mas acompanhava o deputado Entretanto, todos os prefeitos da sigla PP já tiveram relação comigo, subi em palanque com vários candidatos fazendo o 11 (número da sigla)”, completou Jerônimo.

Com aval de Ciro Nogueira, Neto Carletto tem saída do PP confirmada e encaminha filiação ao Avante
Deputado federal Neto Carletto | Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

A tendência para que o deputado federal Neto Carletto deixasse o PP e migrasse para o Avante será, enfim, concretizada. O parlamentar passou a ter sua permanência no Progressistas questionada desde a chegada de Ronaldo Carletto na presidência do Avante na Bahia. Isso porque Ronaldo é tio e padrinho político de Neto, e assumiu o comando da sigla em maio de 2023.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar na manhã desta segunda-feira (4), na rádio Antena 1 FM 100.1, o deputado revelou que sua saída do PP foi fechada em acordo com o presidente da legenda, o senador Ciro Nogueira, que enviou uma carta indicando a desfiliação. Neto Carletto indicou que a história de seu tio, que por mais de 20 anos foi filiado ao PP, contribuiu para a "liberação".

 


Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

 

"Vou seguir os meus caminhos, fazer os meus entendimentos. E fez isso, esse gesto, que não é natural, que não é normal de nenhum partido, porque nenhum partido quer perder parlamentar. Mas que fez esse gesto em relação à consideração que tem pelo ex-deputado Ronaldo [Carletto], que por mais de 20 anos ficou e fez parte dos quadros do partido [PP], não é aquele deputado que tem a tradição de toda a eleição, a cada eleição está em um partido, uma eleição está aqui, outra eleição está ali", disse durante o papo com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes. 

 

"Ronaldo realmente é um político que tem postura, tem posição, e tem palavra, fidelidade, e em reconhecimento a isso, foi que Ciro Nogueira fez esse gesto comigo em relação à liberação do partido", acrescentou.

 

Em março deste ano, Neto Carletto chegou a afirmar ao Bahia Notícias que permaneceria no PP pelo menos até 2026. À época, o parlamentar justificou que a decisão seria motivada pela "relação nacional" que possui com a cúpula nacional do PP. Agora, no entanto, ele encaminha sua filiação ao Avante após o processo eleitoral deste ano.

 

Ronaldo Carletto assumiu o comando do Avante em maio de 2023 após ver sua tentativa de ser presidente do PP na Bahia naufragar. A movimentação foi liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Se pega essa moda de resolver briga política com MMA, teríamos finalmente o fim de clássicos confrontos aqui no estado. Se bobear, é a forma mais fácil de resolver a briga pela chapa do Cacique ano que vem... Enquanto isso, tem gente gastando com canetinhas pra colocar tudo a perder no fim de semana. Mas ainda é melhor do que ver e ouvir certas coisas. Vale tudo pelo voto? Saiba mais!

Pérolas do Dia

Donald Trump

Donald Trump
Foto: Reprodução

"Esta manhã, tive uma boa conversa por telefone com o presidente Lula, do Brasil. Discutimos muitas coisas, mas principalmente a economia e as trocas entre nossos países".

 

Disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ao afirmar que teve uma “boa conversa” por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o republicano, o diálogo abordou principalmente temas econômicos e as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
 

Podcast

Projeto Prisma entrevista Kiki Bispo, líder do governo na Câmara de Salvador

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O Projeto Prisma recebe nesta segunda-feira (6) o vereador e líder do governo na Câmara de Salvador, Kiki Bispo (União). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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