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“Derrota do povo brasileiro”, diz Lula após Câmara retirar de pauta MP que tributa aplicações financeiras e bet

Por Redação

Foto: Ricardo Stukert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a decisão da Câmara dos Deputados de retirar de pauta a Medida Provisória (MP) que previa alternativas à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em publicação nas redes sociais na noite desta quarta-feira (8), o presidente afirmou que a medida buscava corrigir “injustiças no sistema tributário” e que sua rejeição representa “uma derrota imposta ao povo brasileiro”.

 

Em publicação nas redes sociais, Lula afirmou que a decisão afeta diretamente a arrecadação e compromete políticas públicas essenciais. 

 

“A decisão da Câmara de derrubar a medida provisória que corrigia injustiças no sistema tributário não é uma derrota imposta ao governo, mas ao povo brasileiro. Essa medida reduzia distorções ao cobrar a parte justa de quem ganha e lucra mais. Dos mais ricos. Impedir essa correção é votar contra o equilíbrio das contas públicas e contra a justiça tributária. O que está por trás dessa decisão é a aposta de que o país vai arrecadar menos para limitar as políticas públicas e os programas sociais que beneficiam milhões de brasileiros. É jogar contra o Brasil”, disse Lula em publicação no X.

 

Confira:

 

Nesta quarta, por 251 votos a favor e 193 contra, foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados um requerimento para retirada de pauta da medida provisória 1303/2025, que tributa aplicações financeiras e as bets. O requerimento foi apresentado pelo deputado Kim Kataguiri (União-SP), e com a sua aprovação, a medida não terá como ser votada novamente, já que seu prazo de validade expira às 23h59.

 

Apesar da orientação contrária de partidos de oposição e do centrão, o governo Lula decidiu ir para o tudo ou nada na votação da medida provisória 1303/2025. Depois de uma tarde inteira de negociações, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu iniciar a ordem do dia no plenário por volta das 18hs, e colocou de imediato a medida para ser votada.