Rui Costa confirma candidatura ao Senado em 2026 e apazigua relação com Coronel e PSD
Por Victor Hernandes
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, voltou a falar sobre o desejo de se candidatar como senador nas eleições de 2026. A declaração aconteceu nesta terça-feira (7), durante o programa Toda Hora, da Salvador FM. Na entrevista, Rui apontou que seu nome foi lançado como uma das opções da Bahia ao Senado Federal.
O ministro baiano revelou que pretende conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com outros líderes políticos para ajustar a candidatura. Segundo Rui, ele deverá deixar o governo até o final de março ou início de abril para conseguir participar do pleito.
“Meu nome está colocado sim para uma vaga ao Senado. Conversei com o presidente Lula. Ano que vem são duas vagas ao Senado, cada estado brasileiro tem duas vagas, e vou colocar meu nome a uma dessas duas vagas.Ocupo o cargo de ministro e, portanto, para ser candidato, tenho que sair do governo até final de março, início de abril, é o tempo máximo que a Justiça eleitoral determina. Até lá vou voltar a conversar com o presidente, com o nosso grupo político, com o governador [da Bahia] Jerônimo Rodrigues , com o senador Jaques Wagner, para a gente ajustar”, disse Costa à apresentadora Juliana Nobre.
O ex-governador baiano ainda citou o PSD, um dos partidos aliados da base do governo estadual e pregou unidade entre os coligados. O chefe da Casa Civil ainda enfatizou a importância da participação popular na política para evitar projetos como a PEC da blindagem.
“Estamos conversando com o PSD, vamos manter a nossa unidade política e ir para uma eleição mais do que nunca, cuidando do Brasil, com o horizonte do país continuar crescendo, gerando oportunidade de emprego, melhorando a vida das pessoas e acabando com privilégios. Se Deus quiser, fazer com que o povo brasileiro participe bastante para que a gente não tenha mais esses modelos de projetos, como foi a PEC da blindagem, que o povo batizou de PEC da ‘bandidagem’ e que, graças a Deus, o Senado da República sepultou essa ideia. Mais do que nunca é importante que o povo participe cada vez mais da política para que as coisas sejam feitas transparentes e acabar com esse tipo de postura de isentar o político de responder por eventuais crimes que cometem.
Questionado sobre as eleições, o ministro de Lula reforçou que seu nome “está na mesa”. Antes, ele comentou e atualizou o status da sua relação com o senador Ângelo Coronel (PSD). Coronel seria o nome, que ficaria fora da chapa do grupo petista no próximo ano, em caso de candidaturas de Rui e Wagner no próximo ano.
Na entrevista desta terça, o titular da Casa Civil apaziguou a relação com Coronel, em meio a especulações de um possível racha entre os dois.
“Coronel foi convidado [para o evento da BYD]. Na semana passada, jantei com ele e Otto. Tudo em paz”, informou.