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Governo Lula classifica Instagram como não recomendado para menores de 16 anos

Por Redação

Foto: Bahia Notícias

O governo Lula (PT) aumentou a classificação indicativa do Instagram, rede social da plataforma Meta, para pessoas com 16 anos ou mais. A recomendação é da Secretaria Nacional de Justiça, órgão ligado ao Ministério da Justiça. Na decisão oficializada Diário Oficial da União desta quarta-feira (11), o Governo Federal cita a presença de conteúdos com "drogas, violência extrema e sexo explícito".

 

Esse tipo de orientação fica registrado em lojas de aplicativos, como Google Play, que já alterou a classificação etária. Antes, a rede era recomendada a maiores de 14 anos. O despacho do governo afirma que os conteúdos "díspares em relação à classificação indicativa outrora atribuída" foram encontrados em análise de rotina do aplicativo.

 

"Estão presentes tendências de classificação mais elevadas, tais como: morte intencional (14); mutilação (16); crueldade (18); nudez (14), erotização (14); relação sexual intensa (16); situação sexual complexa ou de forte impacto (18); sexo explícito (18) e Consumo de droga ilícita (16)", diz ainda a publicação da secretaria.

 

O mesmo documento diz que a mudança de classificação preserva, ao mesmo tempo, a liberdade de expressão e a proteção de crianças e adolescentes. "O objetivo principal classificação indicativa é alertar pais e responsáveis sobre o tipo de conteúdo que os menores sob sua guarda potencialmente encontrarão", afirma nota técnica que baseou a decisão de mudar a classificação indicativa do Instagram.

 

Em nota, a Meta disse que trabalha "há mais de uma década em ferramentas e recursos para proteger adolescentes e apoiar suas famílias". "E restringimos a recomendação de conteúdos sensíveis a adolescentes no Instagram", diz a empresa que tem Mark Zuckerberg como CEO e fundador.

 

A empresa afirma que "a metodologia do Classind [Sistema de Classificação Indicativa Brasileiro] não leva em consideração nenhuma medida de proteção que as plataformas oferecem e o Ministério da Justiça está reavaliando o processo de classificação indicativa por meio de uma consulta pública, na qual estamos comprometidos em participar ativamente", diz a Meta.