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Rosemberg Pinto fala em consenso na eleição de Adolfo Menezes na AL-BA: “Construímos a quatro mãos”

Por Leonardo Almeida / Eduarda Pinto

Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

O deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), avaliou que a vitória de Adolfo Menezes à presidência da Casa foi fruto de um consenso entre todas as alas do legislativo baiano. Em entrevista a imprensa, nesta segunda-feira (3) após a eleição, Rosemberg disse que a decisão de colocar Ivana Bastos (PSD), como 1° vice-presidente, foi uma “construção a quatro mãos”. 

 

“Nós construímos isso a quatro mãos. Acho muito importante o resultado de hoje aqui é uma chapa de consenso apenas para a presidência, que o deputado Hilton Coelho sempre faz a apresentação divergente. Mas era o resultado que a gente esperava, o PT fez a sua parte como condutor do Executivo com o governador Jerônimo Rodrigues. A gente sempre teria que cumprir esse papel de construir harmonia na casa legislativa, porque em 2026 nós precisamos chegar todos unidos”, afirma. 

 

Com relação ao pedido de impugnação da candidatura, sugerido pelo deputado Hilton Coelho (PSOL). “Olha, vejo com naturalidade, mas eu posso afirmar aqui que é uma ação extemporânea, porque sequer foi publicado, então não tem materialidade ainda para entrar com o pedido de impugnação. Para entrar com pedido de impugnação, qualquer jurista só faria isso a partir da oficialização da eleição à presidência, então não teve tempo, não foi publicado ainda. Acho muito improvável que tenha algum fato jurídico que caiba essa ação”, delimita o líder do governo. 

 

Em sua fala, Rosemberg ainda avaliou sua permanência na posição de liderança do governo: “Eu tenho feito o meu papel, fiz aqui hoje, mas do ponto de vista da escolha da liderança é uma decisão do governador. Hoje eu me institui aqui como líder da maioria, ou seja, já que tem líder da maioria. Eu fiz o papel de líder da maioria para, obviamente, criar as condições dessa votação. Sobre a liderança do governo, é uma decisão do governador”, conclui.