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Com cargo secundário na Mesa Diretora, PDT busca protagonismo em comissões e grandes projetos na CMS 

Por Maurício Leiro / Eduarda Pinto

Foto: Reprodução / Redes sociais

A eleição da Mesa Diretora na Câmara Municipal de Salvador (CMS), nesta quinta-feira (2), ficou marcada pela reorganização das siglas e a consagração dos “combinados” entre as siglas e as lideranças. Para o PDT, quarto maior partido da Casa Legislativa soteropolitana, restou apenas uma vaga de ouvidor substituto para Anderson Ninho e a pretensão de obter destaque nas comissões e projetos importantes durante o biênio 2025-2026. 

 

Sobre a posição do partido na nova legislatura, o Bahia Notícias falou com o presidente estadual do PDT, Félix Mendonça. O gestor projeta que a “ausência” do grupo seja compensada com outros privilégios na Casa: 

 

“Essa articulação foi feita pelos vereadores mesmo. O presidente não vai articular na mesa isso aí. Deve ser compensado nas comissões e relatoria de projetos importantes. Às vezes não tem espaço na mesa, perfil dos próprios relatores. Aí vem às vezes a presidência das Comissões. O PDT tem um tamanho agora, com quatro. Esperamos que os vereadores tenham participação”, disse a liderança. 

 

Representam o PDT na Câmara Municipal de Salvador os legisladores Omarzinho (18.304 votos), Anderson Ninho (16.203 votos), Débora Santana (10.137 votos) e Roberta Caires (16.517 votos). No cenário atual, os legisladores presidem duas comissões permanentes, sendo elas: a Comissão de Assistência Social e Direitos das Pessoas com Deficiência, por Débora Santana, e a Comissão de Direitos do Cidadão e Defesa do Consumidor, por Roberta Caires. Nas comissões temporárias, Anderson Ninho lidera a Comissão de Fiscalização e Desenvolvimento Comunitário; e Roberta Caires preside a Comissão de Incentivo à Formação Educação Técnica Profissional.

 

Esta última também protagonizou um imbróglio após ser acusada de ter quebrado um acordo com o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, na votação para a Mesa Diretora nesta quinta-feira (2). 

 

Após o presidente eleito não ter obtido a quantidade de votos esperada nas urnas, a vereadora alegou que teve o voto anulado após se identificar no bilhete de votação, que é secreto. Em nota, a vereadora esclareceu que teria se identificado “com a intenção de reafirmar minha posição e fidelidade ao candidato Carlos Muniz, a quem sempre manifestei apoio de forma inequívoca e pública”, definiu. 

 

A MESA DIRETORA 
A Mesa Diretora faz parte da organização interna da CMS e atua diretamente na proposta de projetos relacionados à Câmara, coordenação dos trabalhos legislativos, incluindo a convocação de sessões e a manutenção da ordem durante as reuniões, entre outras. A votação para selecionar os nomes que vão compor o grupo acontece a cada biênio.

 

Na composição deste ano, o União Brasil, o maior partido da Casa com sete das 43 cadeiras, conquistou três postos na Mesa: 2° vice-presidência, com Duda Sanches; 1° secretaria, com Cláudio Tinoco; e 1° suplência de secretaria, com Marcelo Guimarães Jr. Já o PSDB, segundo maior partido com 5 cadeiras, se manteve na presidência da Câmara, com a reeleição de Carlos Muniz, além da 3° secretaria nas mãos da vereadora Cris Correia. 

 

Ainda foram privilegiados com cargos efetivos: o Progressistas (2) - que junto ao PSDB possui outros cinco representantes - , PCdoB (1), PL (1), Republicanos (1) e Democracia Cristã (1).