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Peça-chave: Luís Antônio Costa aponta que relação do Avante com Jerônimo pode definir manuntenção do PT na Bahia

Por Eduarda Pinto

Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O cientista político Luís Antônio Costa define que o Avante, um dos maiores partidos da base governista na Bahia, e que saiu ainda maior das urnas neste domingo (6), deve ser uma peça central para as definições do cenário político até 2026, durante as eleições estaduais. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (7), o especialista afirma que a interlocução da sigla de Ronaldo Carletto, que acontece principalmente com Rui Costa, deve ser decisiva na questão com Jerônimo. 

 

“Eu acredito que ele vai ser muito importante para esta composição, agora eu tenho receio de, exatamente pelo trânsito que tem com Rui Costa, isso pode acabar sendo um fator de desestabilização na relação com Jerônimo. Será que eles vão conseguir se coesionar? Vão conseguir acertar a montagem da chapa majoritária?”, questiona. 

 

Para Costa, o debate que vem alimentando os bastidores nos últimos tempos deve seguir pelos próximos dois anos, até que o governador Jerônimo reúna sua base para uma possível reeleição. 

 

“Eu acho que do ponto de vista dos bastidores da política, essa é uma das grandes questões que se tem na Bahia hoje, porque se o Avante faz uma pressão maior para que não seja Jerônimo o candidato, e Jerônimo tiver força o suficiente para pressionar do outro lado, você pode ter um cenário de uma tensão que torna difícil esse ‘coesionamento’”, afirma. 

 

Luís Antonio completa ainda que: “Eles vão ter que resolver isso porque imaginar que eles vão disputar a próxima eleição, dado também o fortalecimento da direita e uma posição que não é ruim, na minha opinião, do bolsonarismo, não dá para acreditar que que diminuindo a coligação vão se estar em melhores condições para a próxima disputa”, diz. 

 

Confira o trecho: