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Pesquisa da CNI confirma que cada vez mais brasileiros adotam práticas sustentáveis em suas rotinas diárias

Por Edu Mota, de Brasília

Fonte: arquivo Ecoassist

Cada vez mais brasileiros estão adotando hábitos saudáveis em suas vidas, optando por práticas sustentáveis em seu dia a dia, contribuindo para a conservação do meio ambiente e incusive aumentando o seu interesse pela obtenção de produtos que tenham conexão com a sustentabilidade. Essas são algumas conclusões obtidas pela pesquisa Sustentabilidade & Opinião Pública, divulgada nesta quinta-feira (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

A entidade, presidida pelo baiano Ricardo Alban, promoveu o levantamento que foi realizado com entrevistas em todo o Brasil conduzidas pela Nexus, da FSB Holding. O resultado mostrou que tem aumentado progressivamente para os consumidores brasileiro a importância da sustentabilidade.

 

O levantamento afirma, por exemplo, que 88% da população brasileira adota com frequência mais de cinco práticas sustentáveis em sua rotina diária. Entre essas práticas estariam: evitar jogar lixo nas ruas, evitar o desperdício de água, comida e energia, reduzir a produção de lixo, reaproveitar a água e adotar serviços compartilhados, como transporte por aplicativos.

 

Algumas dessas práticas, analisadas individualmente, mostraram percentual ainda maior de aceitação por parte da população. É o caso da ação de evitar jogar lixo na rua, que atingiu um total de 92% de entrevistados afirmando que adotam essa rotina em suas vidas.

 

Já a ação de evitar desperdício de água seria uma rotina para 91% dos brasileiros, enquanto evitar o desperdício de comida foi uma prática citada por 90% das pessoas ouvidas para a pesquisa. Em relação ao desperdício de energia, 88% afirmaram ter sempre ou na maioria das vezes esse costume.

 

Algumas ações do dia a dia que estão no rol das atividades de sustentabilidade são adotadas por menos da metade dos entrevistados. É o caso da escolha por usar bicicleta, transporte público, carro elétrico ou híbrido diariamente. Apenas 49% disseram buscar adotar essa prática em suas vidas.

 

Em outro item questionado dos entrevistados, se optaram por serviços utilizar compartilhados, como transportes por aplicativos, espaços de trabalho e acomodações, apenas 45% disseram ter a praxe de tentar manter essa rotina. 

 

Também atingiu o percentual de 45% dos entrevistados que disseram que sempre adotam a prática de separar o lixo para reciclagem. Outros 17% afirmam que na maioria das vezes fazem essa separação do lixo, enquanto 27% revelaram que nunca adotam essa prática sustentável em suas rotinas de vida diária.

 

A prática de sustentabilidade que contou com a menor adesão da população diz respeito à atuação como voluntário, sempre ou na maioria das vezes, em alguma ação de proteção ao meio ambiente. Apenas 21% disseram ter essa rotina em suas vidas. 

 

Ainda segundo a pesquisa, foi verificado que a tendência dos brasileiros que não consumiam produtos ambientalmente sustentáveis, independentemente do preço, diminuiu de 28% em 2022 para 24% em 2024. Por outro lado, aumentou o número de pessoas que afirmam ser mais fácil encontrar produtos ambientalmente mais sustentáveis, passando de 26% em 2022 para 31% em 2024. E mais: quatro em cada dez brasileiros disseram consumir produtos que utilizam espécies da nossa biodiversidade.

 

Para a CNI, a sustentabilidade já faz parte da rotina da população brasileira, e está presente também nos planos estratégicos das indústrias. Segundo vem afirmando reiteradamente o presidente da entidade, Ricardo Alban, este é o momento de mostrar tanto internamente quanto em todo o mundo que a indústria é parceira da sustentabilidade, e incentivadora de iniciativas inovadoras, principalmente em transição energética e descarbonização. 

 

"A indústria brasileira já é parte da solução quando o assunto é sustentabilidade e adaptação às mudanças climáticas. Nós já fizemos, há muito tempo, o que muitos setores industriais de outros países estão correndo para fazer agora", disse Alban em evento recente. 

 

A pesquisa da CNI ouviu 2.002 cidadãos com idade a partir de 16 anos em todas as unidades da Federação. O levantamento foi conduzido pela Nexus, da FSB Holding, entre os dias 18 e 24 de setembro de 2024. A margem de erro no total da amostra é de 2%, com intervalo de confiança de 95% e a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%, devido ao arredondamento.