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Bruno Reis pode iniciar mudanças no ano eleitoral com saída de Marcus Passos da Arsal; entenda

Por Gabriel Lopes / Mauricio Leiro

Foto: Divulgação

Ocupando cargos na prefeitura de Salvador desde 2017, Marcus Passos pode estar com os dias contados na gestão do prefeito Bruno Reis (União). Atualmente no comando da Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos (Arsal), Passos pouco a pouco vem perdendo espaço no Executivo.

 

Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias junto a interlocutores do Palácio Thomé de Souza, a troca já pode estar sendo analisada por Bruno. A ida de Passos para a Arsal, em janeiro deste ano durante a reforma do secretariado municipal, seria um dos indicativos. "O comando da Arsal é como uma 'cadeira do castigo' para quadros desprestigiados na prefeitura", disse uma das fontes ouvidas pelo BN.

 

Outro ponto aventado nos bastidores que pode culminar para a saída de Passos é a possibilidade de abertura de espaço na máquina municipal para acomodar os cargos do PL de João Roma após um novo pedido de ajuste. Sem "aliados para defender seu nome e sustentar sua permanência", Passos estaria de mãos atadas aguardando uma definição sobre o futuro, de acordo com lideranças das gestão.

 

O cenário se daria pela atual atuação de seu principal padrinho, o ex-deputado estadual Paulo Câmara (PSDB). Os dois são amigos pessoais e o tucano chegou a levar Passos para uma assessoria técnica da Câmara de Salvador no período em que foi presidente do Legislativo soteropolitano antes de o emplacar na prefeitura. Atualmente, Paulo Câmara ocupa um cargo ligado à Codevasf e com presença frequente em Brasília, reduziu os debates sobre o cenário local e exerce menor influência política.

 

Antes de iniciar sua trajetória no serviço público, Marcus Passos trabalhou por 18 anos no setor bancário. Entre 2013 e 2016 atuou na diretoria Financeira da Câmara de Vereadores do Salvador. Já na prefeitura, foi titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) de 2017 a 2019, ano que assumiu a presidência da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb). Ficou no cargo até meados de 2020 quando retornou à Semop, novamente como secretário, exercendo a função até o fim da gestão de ACM Neto.

 

Em 2021, já no governo de Bruno Reis, foi nomeado Superintendente de Trânsito de Salvador (Transalvador), onde ficou até início de 2023, quando foi nomeado presidente da Arsal.