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A prefeitura de Salvador promoveu mudanças em sua administração após publicação do Diário Oficial do Município (DOM) nesta segunda-feira (31). Entre as mudanças, estão alterações na Ouvidoria e na Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal). Além disso, Luciano Sandes ganhou “status” de secretário após a Secretaria de Articulação das Prefeituras-Bairro ser oficializada como uma pasta.
Na Ouvidoria, foi nomeado o ex-diretor-geral da Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon), Zilton Netto. Ligado ao deputado federal Leo Prates (PDT), ele foi candidato à Câmara Municipal de Salvador (CMS) no ano passado, mas não obteve êxito no pleito, ocupando a 1ª suplência do partido.
No caso da Arsal, o presidente municipal do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), Jean Sacramento, foi nomeado para o comando da agência. Ele também possui passagem como ouvidor-geral de Salvador e chegou a ser ventilado como possível secretário municipal de Saúde (SMS). Sacramento é ligado ao presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB).
Por fim, Luciano Sandes foi efetivado como titular da Secretaria de Articulação das Prefeituras-Bairro. A pasta, anteriormente, era tratada como uma diretoria, mas ganhou porte de secretaria após aprovação da CMS.
Ocupando cargos na prefeitura de Salvador desde 2017, Marcus Passos pode estar com os dias contados na gestão do prefeito Bruno Reis (União). Atualmente no comando da Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos (Arsal), Passos pouco a pouco vem perdendo espaço no Executivo.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias junto a interlocutores do Palácio Thomé de Souza, a troca já pode estar sendo analisada por Bruno. A ida de Passos para a Arsal, em janeiro deste ano durante a reforma do secretariado municipal, seria um dos indicativos. "O comando da Arsal é como uma 'cadeira do castigo' para quadros desprestigiados na prefeitura", disse uma das fontes ouvidas pelo BN.
Outro ponto aventado nos bastidores que pode culminar para a saída de Passos é a possibilidade de abertura de espaço na máquina municipal para acomodar os cargos do PL de João Roma após um novo pedido de ajuste. Sem "aliados para defender seu nome e sustentar sua permanência", Passos estaria de mãos atadas aguardando uma definição sobre o futuro, de acordo com lideranças das gestão.
O cenário se daria pela atual atuação de seu principal padrinho, o ex-deputado estadual Paulo Câmara (PSDB). Os dois são amigos pessoais e o tucano chegou a levar Passos para uma assessoria técnica da Câmara de Salvador no período em que foi presidente do Legislativo soteropolitano antes de o emplacar na prefeitura. Atualmente, Paulo Câmara ocupa um cargo ligado à Codevasf e com presença frequente em Brasília, reduziu os debates sobre o cenário local e exerce menor influência política.
Antes de iniciar sua trajetória no serviço público, Marcus Passos trabalhou por 18 anos no setor bancário. Entre 2013 e 2016 atuou na diretoria Financeira da Câmara de Vereadores do Salvador. Já na prefeitura, foi titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) de 2017 a 2019, ano que assumiu a presidência da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb). Ficou no cargo até meados de 2020 quando retornou à Semop, novamente como secretário, exercendo a função até o fim da gestão de ACM Neto.
Em 2021, já no governo de Bruno Reis, foi nomeado Superintendente de Trânsito de Salvador (Transalvador), onde ficou até início de 2023, quando foi nomeado presidente da Arsal.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.