Primeira turma do STF rejeita soltura de Braga Netto de forma unanime

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por forma unanime, nesta sexta-feira (14), manter a prisão do general Walter Braga Netto por tentativa de obstrução à investigação da trama golpista, de 2022. O caso teve como relator o ministro Alexandre de Moraes, acompanhado de Flávio Dino, Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. 

Moraes argumenta que foi identificada uma "intensa troca de mensagens" entre o pai de Mauro Cid e Braga Netto, dias antes da operação policial que tinha Jair Bolsonaro (PL) como um dos alvos. 

Mesmo a polícia federal não descobrindo o conteúdo, outras provas indicaram que Braga Netto tentou "embaraçar as investigações".

"Destaca-se, portanto, que a autoridade policial apontou que Walter Souza Braga Netto tentou controlar o que seria repassado à investigação (...) demonstrando o verdadeiro papel da liderança, organização e financiamento exercido pelo recorrente", disse Moraes em seu voto.