Guarda Municipal aponta redução de casos de LGBTfobia no Carnaval e reforça capacitação em camarotes
Por Thiago Tolentino / Rebeca Menezes
Uma das novidades no combate a violência este ano foi a instalação de salas de acolhimento para vítimas dentro de camarotes. Mas não basta a estrutura física. Por isso, diversos órgãos organizaram capacitações para as equipes dos camarotes em relação ao atendimento dos foliões, para evitar que casos de preconceito afetem a experiência de quem saiu de casa para curtir.
Um dos camarotes que investiu neste atendimento humanizado foi o Camarote Brahma, que recebeu neste sábado (1) a visita do coordenador de Ações de Prevenção à Violência (Cprev) da Guarda Civil Municipal (GCM), James Azevedo.
"Nós fizemos a capacitação para que os camarotes possam acolher quando qualquer pessoa do público LGBT sofrer algum tipo de preconceito. Já que o camarote tem uma sala de acolhimento, para saber acolher todos os serviços, desde a hora da entrada, com a revista - momento em que muitos homens e mulheres trans passam por algum constrangimento, principalmente com o nome social. O uso do banheiro também é um ponto importante. Então fazemos essa orientação para que o turista possa sair de Salvador com uma imagem positiva", explicou James.
Segundo o coordenador, apesar de ainda haver casos, o número de registros de LGBTfobia teve uma redução drástica nos últimos anos, a partir de um trabalho conjunto de diversos órgãos, tanto no combate desse tipo de violência, quanto no atendimento às vítimas.