carnaval de salvador

O Carnaval de Salvador pode ganhar um novo circuito oficial e pular de 8 espaços para 10 em 2025. Após a oficialização por parte do Governo da Bahia do 'Circuito das Águas', em Itapuã, o bairro de Cajazeiras corre para que a festa seja reconhecida pelos órgãos.

Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente do Comcar, Washington Paganelli, exaltou a união da comunidade e pontuou a importância da movimentação fora dos circuitos tradicionais. 

"Tinham quase 100 pessoas na reunião, entre produtores e artistas, na qual fizeram algumas reivindicações justas, que o Carnaval já acontece, só que agora nós estamos pensando em criar um circuito novo do Carnaval de Cajazeiras, já escolheram um nome maravilhoso que é o Carnaval Circuito Ancestral, e são 11 blocos querendo oficializar esse circuito."

O Carnaval nos bairros é um pleito de Paganelli antes mesmo de assumir a presidência do Comcar. Ao site, o empresário já tinha falado sobre a potência das festas durante o período da folia fora dos circuitos tradicionais e como espaços como o Circuito Mestre Bimba, localizado no Nordeste de Amaralina, conseguia movimentar a região cultural e economicamente.

O Bahia Notícias teve acesso ao projeto-piloto do Circuito Ancestral já para o Carnaval de 2026 apresentado por lideranças comunitárias, representantes do comércio e produtores culturais, no último encontro com o Comcar.

Para a comunidade local, a falta de um evento realizado na região durante o período do Carnaval gera a perda de identidade cultural comunitária, além da fuga de investimentos e a descapitalização da economia local.

Desta forma, a comunidade busca a oficialização do Circuito Ancestral, que terá início no Mercado Municipal de Cajazeiras fazendo o trajeto até o Campo da Pronaica.

A ideia é que seja utilizando pranchas sonoras de pequeno porte para priorizar artistas e blocos locais, já que um dos pilares dos organizadores é a valorização artística local.

"Cajazeiras é um dos maiores e mais populosos bairros de Salvador, com rica produção cultural incluindo blocos de renome regional, muitos dos quais são patrocinados por circuitos externos (como o Ouro Negro) mas não desfilam em seu próprio bairro devido à falta de um circuito local estruturado."

A expectativa é de que com a oficialização da festa, o Circuito Ancestral consiga reunir 8 mil pessoas no desfile, movimentando o comércio local e mobilizando a economia solidária, com 250 ambulantes e 200 recicladores.

O projeto apresenta ainda como pilar o investimento direto de comerciantes da região: "40% do financiamento vindo do comércio local".

"O Circuito Ancestral surge, portanto, como uma resposta política, cultural e econômica para fortalecer a identidade cultural de Cajazeiras; Trazer de volta os blocos consagrados do bairro; gerar renda para centenas de trabalhadores informais; oferecer um carnaval acessível, seguro e enraizado no território."

Trio elétrico, abadá, corda, glitter e animação. Essa é a visão que quem desembarca em Salvador na década de 2020 tem para curtir o Carnaval. Mas antes mesmo de o Axé Music dar o tom da festa na capital baiana, o som era outro e os elementos também.

Para mergulhar neste universo das escolas de samba, será preciso dar adeus ao abadá e à invenção de Dodô e Osmar. Não que eles não existissem nessa época, afinal, o carnaval de rua em Salvador já acontecia com a presença dos cordões, dos blocos, das batucadas e dos afoxés.

Desta forma, o glitter e a animação ficam, afinal, estamos falando de Carnaval, porém feito de um modo diferente para a capital baiana e mais próximo da folia feita no eixo Rio-São Paulo.

Foto: Registro cedido pelo projeto Memórias do Reinado do Momo (Escola Juventude do Garcia)

"Essa fase das escolas de samba em Salvador, poucas pessoas conhecem. Saibam que foi um grande momento do Carnaval de Salvador. Eu diria que esteticamente foi um dos momentos altos, de maior beleza estética do Carnaval de Salvador nesses mais de 100 anos de história. E isso é comprovado além das pessoas que ainda estão vivas e podem falar a respeito. A gente tem hoje uma série de imagens que foram levantadas pelo projeto e que estão nos arquivos públicos da cidade que mostram que não foi um simples acontecimento pontual no Carnaval de Salvador. Foi mais de uma década de um esforço muito grande de uma camada da população soteropolitana de colocar as escolas de samba na rua", afirmou a pesquisadora Caroline Fantinel em entrevista ao Bahia Notícias.

A história das escolas de samba em Salvador tem início no final da década de 50. De acordo com a doutora e mestre pelo Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade - IHAC/UFBA, Caroline Fantinel, responsável pelo projeto Memórias do Reinado de Momo, que conta a história da maior festa de rua do mundo, as agremiações beberam da fonte dos estados sudestinos, misturando a arte que se fazia em Salvador, para criar uma coisa única, ainda que tivessem a inspiração do Rio e São Paulo.

"Foi uma aposta estética realmente, estética musical e carnavalesca desses grupos de pessoas. Isso acontece no final da década de 1950. As escolas de samba cariocas já estavam consolidadas e muito midiatizadas, então isso serve de inspiração direta para as camadas populares que já brincavam o Carnaval de Salvador, especialmente aqueles que já estavam vinculados a cordões e batucadas, que eram manifestações carnavalescas que aconteciam naquele período ali, na década de 40, de 50."

Escola de Samba Diplomatas de Amaralina | Foto: Registro cedido pelo projeto Memórias do Reinado do Momo

As escolas de samba em Salvador surgem em uma espécie de transição das batucadas, que, de acordo com o mestre em Identidade e Diversidade Cultural Rafael Lima Silva Soares, na dissertação 'As escolas de samba da cidade de Salvador', apresentada à banca examinadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRB, já usavam o samba, a percussão e letras autorais como formas de diversão, com o desejo de experimentar o formato das escolas de samba.

"Compostas majoritariamente de pessoas negras do sexo masculino, as batucadas soteropolitanas do século passado levavam os sons de instrumentos musicais como o agogô, tamborim, pandeiro, cuíca e ganzá. Os batuqueiros vestiam roupas brilhantes e chamativas. Apesar de manterem forte relação com a tradição africana do batuque, aproximavam-se também de outras tradições festivas, devido ao uso de fantasias, de porta-estandarte (que sempre estava à frente) e mesmo de jogos de confetes e serpentinas nas festas onde tocavam."

O marco inicial pode ser considerado com a saída de Jaíme Baraúna do grupo carnavalesco Mercadores de Bagdá, que já apresentava um formato próximo ao Carnaval das escolas de samba, com fantasias e bateria percussiva, mas não tinha apenas o samba como tom. Formado por uma nova classe média negra ligada à indústria do petróleo, o grupo Mercadores de Bagdá foi o responsável pela democratização do uso de carros alegóricos e fantasias elaboradas, antes exclusividade da elite.

"Os carros alegóricos do Mercadores de Bagdá serviram de motivação para a criação dos carros das escolas de samba quando as escolas tiveram possibilidades de usar. Os carros alegóricos já eram inspirados nos carros das grandes sociedades do Rio de Janeiro, então tinha os grandes clubes, para ninguém se arvorar a aferir as despesas, os custos de colocar carros alegóricos", afirmou Baraúna em entrevista a Soares.

Foto: Facebook

Uma das figuras marcantes deste período foi Nelson Maleiro, conhecido pela criatividade e homenageado atualmente no Carnaval de Salvador com a passarela que marca o início do circuito Osmar (Campo Grande).

Considerada como a primeira escola de samba da Bahia, a Ritmistas do Samba, localizada na Ladeira da Preguiça, nasceu em 1957, das mãos de sete pessoas, entre elas um rapaz chamado Washington, de apelido “Washingtinho”. Segundo Jaime Baraúna, a decisão de criar a primeira escola de samba da cidade veio de uma insatisfação do artista, que queria ver o samba como protagonista da festa.

"Ela foi uma escola de samba que foi formada por dissidentes de uma batucada, que na época chamava Nega Maluca, e a partir desse acontecimento, dezenas de escolas de samba começam a surgir em diferentes bairros da capital", afirma Carol.

Registro cedido pelo projeto Memórias do Reinado do Momo (Diário de Notícias 1961)

Para Baraúna, a principal diferença entre as escolas de samba e a batucada era a forma de organização. Enquanto uma batucada era um atrás do outro, em uma espécie de fila indiana, a escola de samba era um ao lado do outro, era fileira. Outro ponto era a música tocada por eles, enquanto a primeira tinha um ritmo mais cadenciado e os instrumentos eram feitos de barrica com couro de jiboia, já as escolas de samba vieram com os instrumentos comuns de fanfarra, percussivo comum, e não tinham sopro.

“O nosso contexto de escolas de samba, é muito influenciado pelo Rio de Janeiro, mas vem dessa questão das batucadas e dos cordões, especialmente das batucadas, porque as batucadas, elas já tinham uma bateria formada, só que uma bateria menor. Então, elas precisaram, para fazer a transição para escolas de samba, potencializar, incluir uma série de novos instrumentos para conseguir alcançar essa categoria de escolas de samba. E também, figurinos, passistas, eles realmente faziam desfile, como a gente conhece mesmo, de escola de samba, com alas, com samba-enredo.”

No mapeamento feito pelo projeto Memórias do Reinado de Momo, do período de 1950 a 1975, a capital baiana contava com 25 escolas de samba, entre elas Bafo da Onça (Liberdade), Diplomatas de Amaralina (Nordeste de Amaralina), Filhos do Tororó (Tororó), Juventude do Garcia (Garcia) e Sambistas do Morro (Rio Vermelho).

Registro cedido pelo projeto Memórias do Reinado do Momo (Diário de Notícias 1969)

Nos jornais da época, o número dobra. Cinquenta escolas de samba foram citadas em matérias ao longo das décadas de 60 e 70. No entanto, poucas conseguiam alcançar a estrutura exigida para que fossem consideradas uma agremiação oficial.

Para se ter uma ideia do tamanho do protagonismo das escolas no Carnaval de Salvador na década de 60, os principais jornais da cidade no período da folia traziam as escolas como destaques nas capas, conseguindo ofuscar o brilho da invenção de Dodô e Osmar, que anos depois, se tornaram os "reis" da festa.

"Se você pegar qualquer jornal, qualquer jornal de Salvador no período do Carnaval, na década de 60, o que era capa do jornal como destaque do Carnaval era a escola de samba e não o trio elétrico. Durante toda a década de 60 foram as escolas de samba que protagonizaram o Carnaval de Salvador."

O investimento neste formato de festa era tamanho, que as escolas de samba desfilavam no que se conhece atualmente como o circuito tradicional da festa.

Registro cedido pelo projeto Memórias do Reinado do Momo (Diário de Notícias 1975)

"Elas desfilavam ali no circuito tradicional, que até hoje é tradicional, do Campo Grande até a Rua Chile, e elas se apresentavam ali num palanque que a prefeitura colocava, que era onde acontecia um grande concurso anual de várias entidades carnavalescas e o principal, mais esperado, eram as escolas de samba. Nesse momento cultural é que se consolidam muitos sambistas baianos", relembra Caroline.

As escolas, além dos desfiles durante o período de Carnaval, funcionavam com o intuito de formar compositores e músicos. "Dessa época a gente pode destacar Ederaldo Gentil, Nelson Rufino, Valmir Lima, Edil Pacheco, o próprio Batatinha. São compositores que se fazem nesse contexto, que bebem muito desse contexto e se consolidam como sambistas profissionais".

DE PROTAGONISTA A FIGURANTE DA FESTA
O movimento de ascensão e queda das escolas de samba no Carnaval de Salvador surpreende quem descobre a história após 50 anos de sua existência e sua presença mais forte, mas, para os estudiosos da área, o caminho era algo previsível, devido à transformação constante da festa.

Ao Bahia Notícias, Caroline pontua o formato das escolas de samba. Quem acompanha o desfile de uma agremiação não necessariamente faz parte daquela escola, desta forma, não está incluído na festa, a não ser como público que acompanha e admira a arte.

“São vários fatores, mas tem um que eu diria que é o principal, que é o Carnaval de Salvador que vai cada vez mais se consolidando como um modelo de Carnaval participativo na década de 70. Então, se a gente imaginar que para você assistir uma escola de samba é um estilo de Carnaval contemplativo, por mais que você cante e que até dance, mas você está ali num espaço de contemplação, assistindo a escola de samba passar, com exceção, obviamente, dos participantes da escola. O público, em geral, ia para a rua para contemplar a escola."

Foto: Registro cedido pelo projeto Memórias do Reinado do Momo (Escola de Samba Filhos da Liberdade)

Na década de 1970, o cenário no Carnaval de Salvador começa a mudar e o público, que antes gostava de assistir ao desfile, passa a querer fazer parte da festa, algo que é proporcionado pelos trios elétricos, por exemplo, que conseguem levar uma multidão "atrás do caminhão".

"O modelo do Carnaval de Salvador vai migrando assim, para virar exclusivamente participativo. Hoje, a gente faz parte da festa. Isso é algo que vai mudando, então, a população cada vez mais demanda por essa participação e muito, sim, impulsionada pelo sucesso do trio elétrico na década de 70."

As escolas de samba passam a ser prejudicadas pela nova tecnologia: "As escolas de samba não tinham uma sonorização, elas não tinham os seus sambas amplificados, como os trios elétricos com o avanço tecnológico sonoro". 

Com o crescimento da cultura dos trios, as agremiações passam a perder espaço nas ruas, se "espremendo" para que o público passasse atrás do trio elétrico. "Na década de 70 a imprensa também se volta para o trio elétrico, assim como a população que acompanha esse movimento, e passa a questionar a própria presença das escolas de samba no Carnaval de Salvador".

Outro fator que colaborou para a quase extinção das escolas de samba na folia baiana foi a falta de auxílio financeiro por parte dos órgãos públicos. Sem o aporte, colocar a agremiação para desfilar com toda a pompa do início se tornou uma tarefa quase impossível, o que acabou minando a participação delas na festa.

"Eles não parecem preocupados nesse momento em propor soluções para preservar as escolas de samba, seja um circuito diferente, uma faixa de horário diferente para os desfiles. Pelo contrário, a prefeitura, inclusive, diminui os aportes financeiros, passa a praticamente não financiar mais, que era uma coisa que fazia na década de 60. Muitos [dos artistas] começaram a falar que escola de samba dava muito trabalho, principalmente para colocar na rua com pouco dinheiro. Os próprios brincantes, os próprios participantes das escolas de samba começam a questionar."

Segundo Soares, o surgimento dos blocos de embalo, a exemplo do 'Vai Levando', que surge com a proposta da escola de samba, porém, de uma forma simplificada, focando apenas na diversão, colaborou com a transição. O último desfile oficial de uma escola de samba no Carnaval de Salvador, conforme cita Soares, aconteceu em 1985 com a Bafo da Onça, escola da Liberdade.

SAMBÓDROMO É A SOLUÇÃO?
No dia 24 de setembro de 2025, a Câmara Municipal de Salvador aprovou o Pedido de Indicação do vereador Téo Senna (PSD) para a criação de um espaço no Comércio para apresentação dos grupos e Escolas de Sambas na capital baiana.

O PI 381/2025 levou em consideração a escolha do samba como tema do Carnaval de Salvador. De acordo com o edil, o gênero, que é patrimônio imaterial do Brasil, tem grande importância para a cultura baiana e precisa receber um espaço para a valorização do estilo.

A proposta, no entanto, levantou um debate nas redes sociais, e motivou a criação do especial 'Samba que existe e resiste', do Bahia Notícias. A criação de um sambódromo em Salvador atenderia a quais necessidades da cidade atualmente, levando em consideração o formato que o Carnaval tem nos dias de hoje?

Foto: Registro cedido pelo projeto Memórias do Reinado do Momo (Escola de Samba Filhos da Liberdade)

No documento apresentado pelo vereador, não há informações sobre a cultura de escola de samba na cidade, tampouco um mapeamento das agremiações ainda existentes. Para Caroline Fantinel, é necessário que haja uma escuta antes de se desenvolver um projeto desta magnitude que irá impactar diretamente na cultura já existente.

"Eu só consigo entender que ele pode ser importante a partir de uma escuta à classe de sambistas da cidade de Salvador. São essas pessoas que devem dizer do que elas precisam. Então, sem uma escuta qualificada a essas pessoas, não dá para dizer, pessoas externas a esse movimento, dizerem o que falta, ou o que não falta para o samba de Salvador. O samba é uma cultura muito forte da nossa cidade, nunca deixou de ser, mas a gente sabe que é um movimento cultural de pouco apoio, institucional, político, tanto do Estado quanto da cidade. Então, talvez ao invés de pensar num espaço exclusivo para isso, é ouvir essas pessoas e entenderem se de fato é isso que elas precisam. Se é de mais destaque no Carnaval, nos próprios espaços já consolidados do Carnaval, ou apartar elas do que já está consolidado no Carnaval de Salvador."

O Bahia Notícias levantou dados sobre escolas que funcionam em Salvador, entre elas a Escola de Samba Unidos de Itapuã, Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Filhos da Feira de São Joaquim, e o Grêmio Recreativo Escola de Samba Diamante Negro.

Para os representantes dessas agremiações existentes, é importante que se olhe para a cultura das escolas de samba, mas que o espaço exista para além do Carnaval.

Unidos de Itapuã | Foto: Divulgação

O site conversou com Nailtom Maia, gestor da Unidos de Itapuã, Avani de Almeida, presidente da Filhos da Feira, e Matheus Couto, responsável pela Diamante Negro, que pontuaram a necessidade ainda de profissionalização dos participantes dessas escolas, além do auxílio social para as agremiações, visando o trabalho feito por uma escola, que tem contato direto com as comunidades.

"Escola de samba não para. O trabalho social não, mas o do carnaval a gente também, a gente começa cedo. Seria interessante que apresentassem propostas para a profissionalização das costureiras, por exemplo, para confecção das fantasias, cursos para percussionistas. Se houver alguém que queira impulsionar isso, pode dar algo interessante. Porque a gente não faz uma festa de graça", afirmou Avani.

Unidos da Feira | Foto: Facebook

Nailtom chegou a citar um projeto similar apresentado por Carlinhos Brown, o Afródromo. Para o músico, seria interessante pensar em algo que contemplasse o samba e todos os outros ritmos que fazem a festa em Salvador de uma forma geral e não apenas durante o Carnaval.

"Penso que seria interessante abrir espaço para todas essas manifestações e não apenas o samba. Eu acho que a Bahia é diferenciada, Salvador principalmente. E a gente tem uma coisa rica, a gente não pode se esquecer dos nossos irmãos, isso também. A gente precisa ainda de uma revitalização das escolas, ver quais aceitariam participar dessa proposta."

Os questionamentos de quem faz as escolas acontecerem atualmente, é o mesmo de quem estuda a cultura baiana.

"Pensando nesse projeto de sambódromo, a cidade de Salvador não tem uma cultura de escolas de samba proeminente. Apesar de termos escolas de samba, a gente não tem uma cultura consolidada de escola de samba. [...] O que esse sambódromo contemplaria? E para além desse sambódromo, como é que se daria a manutenção, que tipo de aporte, de apoio de manutenção esses grupos teriam eu acho que isso é o mais importante, mais importante do que ter um espaço para visibilização, para promoção é a própria sustentabilidade desses grupos", levanta Fantinel.

O SAMBÓDROMO TRARIA A CULTURA DAS ESCOLAS DE SAMBA DE VOLTA?
O desejo de muitos, especialmente de quem fez parte da festa na década de 60 e 70 é de que a era de ouro volte a brilhar. Para Fantinel, é necessário entender o contexto cultural e perceber qual movimento o Carnaval tem feito atualmente.

"Essa pergunta é uma pergunta que algumas pessoas fazem, né? Inclusive essas pessoas que viveram as escolas de samba, quando a gente entrevistou elas, elas falaram, né? ‘Ah, eu queria muito que isso voltasse’. E olha, eu sou pesquisadora da memória do Carnaval de Salvador. E eu já pesquisei tantos momentos diferentes ao longo desses 140 anos de história que tudo é possível. Tudo é possível para essa festa que é tão camaleônica, ela vai se transformando à medida que ela vai se relacionando com a própria história. Mas eu diria que hoje, seria muito difícil a gente ter o destaque que as escolas de samba tiveram na década de 60. Ou, por exemplo, que as escolas de samba têm no Carnaval do Rio."

Foto: Registro cedido pelo projeto Memórias do Reinado do Momo

A pesquisadora acredita que um retorno em sua totalidade é quase impossível para o cenário da festa, mas o debate pode inspirar o surgimento de novas agremiações.

"Mas assim, eu também acredito que o Carnaval de Salvador tem espaço para absolutamente tudo. Então, as escolas de samba que já existem na cidade, elas devem ter um espaço no Carnaval também. E o fato de elas terem um espaço garantido pode inclusive incentivar que outros grupos de pessoas queiram também ter suas escolas de samba."

O Ensaio da Anitta pode até não acontecer em 2026 na capital baiana, mas a artista está confirmada com o trio sem cordas no Carnaval de Salvador.

Após um erro de comunicação no site oficial que anuncia as festas onde a Poderosa estará durante o período do Carnaval, o 'Bloco da Anitta' foi confirmado para o dia 13 de fevereiro de 2026, uma sexta-feira, no circuito Dodô (Barra-Ondina).

O projeto da funkeira, que se tornou uma tradição para os fãs baianos da cantora, irá desembarcar em outras duas cidades além de Salvador. Anitta promete realizar o 'Bloco da Anitta' em São Luís e Rio de Janeiro.

POLÊMICAS COM ENSAIOS DA ANITTA
Anunciado na última quarta-feira (1), os Ensaios da Anitta irão passar por oito cidades, no entanto, Salvador e o Sul do país não foram contemplados.

Nas redes sociais, o público criticou a decisão da artista de deixar a capital baiana de fora, já que a festa teve como inspiração os eventos que agitam o verão na prévia do Carnaval.

Chegaram a especular que a festa teria sido tirada de Salvador por prejuízo financeiro, porém, todas as edições do evento na capital tiveram ingressos esgotados.

A cidade mais próxima da capital baiana para receber a festa será Recife. Os ingressos começam a ser vendidos a partir do dia 6 de outubro. No dia 4, clientes do banco digital Mercado Pago terão direito a uma pré-venda exclusiva.

A capital baiana recebe na quinta-feira (2), a segunda edição da Mostra Cultural - Seu Bloco na Rua, que presta auxílio na capacitação de blocos de raiz afro, afoxés, de samba, reggae e indígenas, que desejam desfilar no Carnaval de Salvador.

O evento gratuito será realizado na Doca 1 Salvador (Av. da França, s/n, Comércio), a partir das 14h.

Nesta edição, representantes do Ministério da Cultura (Lei Rouanet), Prefeitura de Salvador, Governo do Estado da Bahia, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), Petrobrás, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bahiagás apresentam mecanismos de financiamento, orientações sobre captação de recursos, boas práticas e os erros mais comuns cometidos por quem busca apoio e como evitá-los.

“Nosso objetivo é que cada bloco e entidade cultural saia do encontro não só inspirado, mas também com ferramentas práticas para transformar ideias em projetos financiados e sustentáveis”, afirma o advogado Caio Rocha, organizador do evento e sócio do Escritório Rocha & Advogados.

O encontro, promovido pelo Escritório Rocha & Advogados em parceria com o Conselho Municipal do Carnaval de Salvador (COMCAR), conta também com a participação da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador, integrando o painel de palestrantes.

A inscrição é gratuita, mas as vagas são limitadas e devem ser feitas previamente pela plataforma Sympla. O encontro é voltado para Blocos carnavalescos; Entidades e associações culturais e Produtores culturais ligados à identidade cultural de Salvador, Santo Amaro e Feira de Santana.

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) lançou nesta terça-feira (16) o edital para a seleção e contratação de 87 atrações culturais para compor a programação do Carnaval do Pelô 2026 entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 2026, conta com um investimento total de mais de R$ 3 milhões.

As inscrições são gratuitas e estão abertas a artistas, grupos e bandas da Bahia, sejam eles, pessoas físicas ou jurídicas. 

Os interessados devem comprovar atuação na área artístico-cultural e podem se inscrever exclusivamente online, por meio de um formulário que estará disponível a partir desta terça-feira, 16 de setembro, até 3 de novembro de 2025.

O Edital contempla 10 modalidades distintas:

• Projeto 03 Artistas: 9 vagas com cachê de R$ 60 mil cada.
• Microtrio e Nanotrio: 6 e 4 vagas, respectivamente, com cachês de R$ 50 mil e R$ 40 mil.
• Show Musical em Palco: 40 vagas para diversos estilos como Afro, Reggae, Axé, Samba, Arrocha, entre outros, com cachê de R$ 30 mil.
• Baile Infantil e Orquestra: 8 vagas para Baile Infantil (R$ 30 mil) e 5 para Orquestra (R$ 35 mil).
• Bandinha de Percussão, Bandão, e Bandinha de Sopro e Percussão: Vagas para formações menores com cachês entre R$ 15 mil e R$ 45 mil.
• Performances: 5 vagas com cachê de R$ 25 mil.

O processo de seleção será dividido em duas etapas. A primeira é a seleção artística, na qual uma comissão analisará o portfólio, fotos e materiais audiovisuais dos candidatos. Em seguida, os selecionados passarão pela fase de habilitação documental, onde deverão apresentar a documentação jurídica, fiscal, social e trabalhista necessária.

O cronograma do Edital prevê que, após o encerramento das inscrições em 03 de novembro, as propostas serão analisadas pela Comissão de Seleção entre 04 e 21 de novembro. O resultado preliminar será divulgado no dia 22 de novembro, seguido do prazo para recursos de 24 a 26, com análise nos dias 27 e 28 e homologação do resultado final em 29 de novembro. 

A fase de habilitação começará em 1º de dezembro, com prazo até 8 de dezembro para envio da documentação obrigatória, e análise entre 9 e 29 de dezembro. O resultado preliminar desta fase será divulgado em 30 de dezembro, com prazo para recursos de 2 a 6 de janeiro de 2026, julgamento nos dias 7 a 9 e publicação do resultado final dos habilitados em 10 de janeiro, com publicação no Diário Oficial do Estado.

O Bloco Coruja, de Ivete Sangalo, iniciou as vendas para o Carnaval de Salvador em 2026 nesta segunda-feira (15). Para o próximo ano, a artista irá desfilar dois dias, os mesmos que em 2025, sábado e segunda.

Para desfilar com "Mainha", o folião terá que desembolsar R$ 1590,00, no abadá mais barato, o do sábado. Já a segunda-feira de Carnaval com Ivete está custando R$ 1.690,00.

A artista ainda não anunciou quais serão os planos para os outros dias de Carnaval. Em 2025, Ivete desfilou dois dias para o folião pipoca com trios sem corda, além de ter se apresentado em camarote. Já o domingo, que era tradicional da cantora em Salvador, ela esteve em uma festa privada de Minas Gerais.

O anúncio do Bloco Coruja em setembro deixou os fãs da artista, felizes, já que em 2024 Ivete só confirmou o bloco em novembro, a menos de 100 dias do Carnaval.

Desde o final de 2023, Ivete é a responsável pelo bloco Coruja. A artista decidiu tomar a frente do bloco após queixas dos foliões sobre os serviços prestados durante o Carnaval.

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar o PL 4.187/2024 que institui 17 de fevereiro como Dia Nacional da Axé Music, a folia baiana ganhou um novo motivo para comemorar.

O presidente sancionou a lei que reconhece como manifestação da cultura nacional o Carnaval de Salvador. A lei foi publicada no dia 5 de setembro e entrou em vigor no ato da publicação da decisão no Diário Oficial da União.

O Projeto de Lei 4.191/2023, foi apresentado pela deputada federal Alice Portugal (PCdoB), e votado pelo Senado em agosto deste ano.

Ao apresentar a proposta, a deputada reforçou o impacto financeiro da festa, citando como a folia movimenta a economia local.

"Além do turismo, há uma variedade de atividades econômicas que crescem em razão do Carnaval, gerando emprego e renda para o povo soteropolitano. De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, em 2020, a movimentação econômica da festa girou em torno de 1,8 bilhão de reais e foram criados ao menos 215 mil postos de trabalho temporários."

De acordo com Alice Portugal, só em 2025, a festa atraiu mais de 3,5 milhões de turistas, sendo 850 mil apenas em Salvador, gerando uma movimentação financeira de mais de R$ 7 bilhões. Os números reforçam o impacto positivo da festa para o turismo, o emprego e os setores de cultura e serviços.

"Acreditamos que a consagração do Carnaval de Salvador como manifestação da cultura nacional, reconhecida em Lei Federal, além de prestar honrosa homenagem à Capital da Bahia e Primeira Capital Brasileira, reconhecerá o trabalho dos artistas e de toda a cadeia produtiva do carnaval que repercute no Brasil e no mundo", afirmou a deputada no documento.

Para a deputada, o reconhecimento nacional não se restringe apenas a uma homenagem à história e tradição da festa. “Este reconhecimento em Lei Federal não só homenageia a Capital da Bahia, como também valoriza o trabalho dos artistas e de toda a cadeia produtiva que faz do Carnaval de Salvador um evento de repercussão mundial. O Carnaval valoriza a história dos blocos afro-brasileiros, leva a música brasileira para o cenário mundial, é um movimento de luta contra o racismo e a violência, reunindo diferentes grupos sociais”, pontua a parlamentar.

Além do reconhecimento do Carnaval de Salvador, a Romaria de Bom Jesus da Lapa também se transformou em uma manifestação da cultura nacional com o selo do Governo Federal. O título foi garantido por meio de projeto de lei de autoria do deputado Arthur Maia (União), sancionado nesta segunda-feira (08).

“Esse reconhecimento é uma homenagem a mais de três séculos de história da nossa Romaria, que todos os anos reúne milhões de romeiros na capital baiana da fé. É um marco cultural e espiritual para Bom Jesus da Lapa e para todo o Brasil”, conta o parlamentar.

No caso da festa que acontece no interior do estado, o governo ficou autorizado de fomentar as atividades relacionadas à romaria e der dar início ao registro no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como bem cultural de natureza imaterial.

(Atualizado às 14h27 para incluir mais informações de atuação política)

O Conselho Municipal do Carnaval (COMCAR), deu início ao recadastramento obrigatório para entidades carnavalescas que irão desfilar no Carnaval de Salvador em 2026.

Em edital publicado no Diário Oficial do Município, foi convocado todas as entidades carnavalescas previamente cadastradas, e que desfilam nos circuitos oficiais da folia baiana para realizar o recadastramento, que acontece a partir desta segunda-feira (11) e vai até o dia 29 de agosto.

Para o recadastramento, serão aceitas apenas inscrições de blocos que tenham sido cadastrados nos últimos 5 anos e efetivamente tenham desfilado nos circuitos oficiais.

Toda inscrição será avaliada pelo COMCAR, com base nos relatórios dos desfiles anteriores. 

O cadastro de novos blocos será analisada apenas após a finalização do recadastramento mediante a estudo de viabilidade técnica pela SALTUR. Para a possibilidade de cadastramento de novos blocos será considerada a capacidade técnica da execução do projeto.

ELEIÇÃO DO COMCAR
O Conselho Municipal do Carnaval e Outras Festas Populares (Comcar) realizou a eleição para definir a nova Mesa Diretora, após meses de imbróglio.

O empresário Washignton Paganelli foi reeleito para o cargo de presidente, enquanto Márcia Mamede assume o cargo de vice-presidente, e Sidney Bonfim como suplente. O cargo de Secretário-Geral ficou com Jairo da Mata, enquanto Matias Silva foi eleito como suplente.

Uma ação protocolada no dia 28 de julho pelo segmento dos Afoxés na Justiça pede para que a eleição realizada no dia 22 de julho seja revista e que haja a realização de um novo pleito, alegando que houve descumprimento do Regimento Interno do conselho, especialmente no prazo de inscrição de candidaturas, que teria sido encerrado de forma irregular, inviabilizando a participação de segmentos tradicionais.

As seis décadas do bloco As Muquiranas, o primeiro bloco de travestidos do Carnaval de Salvador, será celebrada em grande estilo com o retorno de Xanddy Harmonia a grade e um tema especial.

Para celebrar os 60 anos, o bloco irá desfilar na avenida com o tema 'Baile das Princesas', uma homenagem à beleza, elegância e ao encanto, sem perder a irreverência, marca registrada do bloco.

De acordo com a agremiação, a fantasia será rica em detalhes, com visual exuberante e cheia de personalidade. 

Xanddy foi a primeira atração confirmada para 2026. As atrações de segunda e terça ainda serão anunciadas ao longo dos meses. As vendas para o desfile do Carnaval de 2026 já estão abertas.

A folia em 2026 para o cantor Xanddy Harmonia será de novidades e reencontros. O artista anunciou nesta sexta-feira (1), o retorno ao bloco As Muquiranas após 10 anos sem desfilar com a agremiação.

Xanddy será o responsável por comandar o sábado de Carnaval e fará uma homenagem aos 60 anos do 1º bloco de travestidos da folia baiana.

Além do retorno às Muquiranas, o artista anunciou a mudança do bloco 'Daquele Jeito' para Bloco da Torcida, que irá desfilar nos mesmos dias e já está com vendas abertas.

Outra novidade do cantor é o Bloco da Segunda, que vem com a proposta de fazer um formado diferente para os foliões com abadás exclusivos e em quantidade limitada. "Nosso encontro em 2020 será lindo e muito especial. Estou preparando muitas novidades para a minha torcida", afirmou o artista.

Nos próximos dias, Xanddy irá anunciar toda agenda do Carnaval, que também terá como tema os 110 anos de Samba. As vendas para o Bloco da Torcida e o Bloco da Segunda já estão abertas no site Quero Abadá, enquanto a do bloco As Muquiranas acontece na sede do bloco.

A cantora Preta Gil deve ganhar uma nova homenagem no Carnaval de 2026, e desta vez, a memória da artista será preservada na folia baiana.

De acordo com o portal Leo Dias, o Bloco da Preta está confirmado para desfilar em Salvador e outras duas capitais, Rio de Janeiro e São Paulo.

O desfile do bloco foi cancelado em 2025 devido ao quadro delicado de Preta pela cirurgia realizada em dezembro de 2024 para a retirada de tumores.

Na época, Preta confirmou a realização do bloco em 2026 em uma publicação feita pela RIOTUR. A artista aproveitou a folia momesca em Salvador, com aparição no Camarote Expresso 2222.

No Rio de Janeiro, a artista já foi homenageada pela prefeitura, que nomeou o trajeto de desfile dos grandes blocos de rua na cidade de Circuito de Blocos de Rua Preta Gil.

"Ela fez história no Carnaval do RJ, se vc acha que não, você não conhece o carnaval de rua carioca! Começando em cima de um trio que era uma latinha de cerveja em Ipanema a levar 1 milhão de pessoas no centro do RJ. Era o evento do ano dela! Ela lutava pra colocar esse bloco na rua. Era o nosso evento. Ela enchia a casa dela com mais de 10 amigos pra resenha começar logo um dia antes, pra tomar sol escaldante na cabeça durante horas, aí tinha o after que a gente se jogava. Eu tenho certeza que ela tá muito feliz!", disse a amiga da cantora, Jude Paulla.

O cantor Saulo Fernandes será um dos representantes da Bahia no projeto Brazilian Day Japan, que acontecerá nos dias 6 e 7 de setembro, no Estádio de Toyota.

O nome da estrela do Carnaval de Salvador foi anunciado na última terça-feira (15), pela organização do evento, com pompa de um dos principais nomes da axé music.

 

 

 

 

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"Um dos nomes mais marcantes da música brasileira, com sua voz inconfundível e uma energia contagiante, Saulo Fernandes promete fazer da inauguração oficial do evento na cidade de Toyota uma verdadeira explosão de emoção, música e brasilidade. Depois de anos levando o axé da Bahia aos quatro cantos do mundo, ele retorna ao Japão com mais um show especial", diz o comunicado.

O show de Saulo marcará também a primeira edição do Brazilian Day em Achi. "Queremos começar com o pé direito. E não poderíamos ter escolhido nome melhor para abrir essa festa do que Saulo, que carrega em sua arte a leveza, a alegria e a alma do Brasil".

Além de Saulo, a festa, que é gratuita, contará com outras participações especiais.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que Saulo flerta com a cultura oriental. No Carnaval deste ano, o artista levou para o trio elétrico a atração asiática Rapercussioon, diretamente da Coreia do Sul.

A banda, que viralizou nas redes sociais em julho de 2024, ao tocar o hit "Faraó, Divindade do Egito", se apresentou na tradicional Pipoca da Paz, no Campo Grande, e cantou com o público as músicas 'Eva' e 'Preta'.

O processo envolvendo Xanddy Harmonia, Roque Cezar, Maria das Graças e Gerson Alves (Bimba) para a dissolução do grupo Harmonia do Samba após a saída do artista da banda, em 2022, voltou a ser movimentado na Justiça. A ação, no entanto, segue em segredo de Justiça, isto é, sem divulgação de informações sensíveis sobre a ação.

A última movimentação foi registrada no dia 29 de maio de 2025, com a possível análise de novos documentos e argumentos e uma decisão importante para o andamento do caso. 

O processo foi registrado em 2022 como uma ação de dissolução parcial de sociedade por falta grave de sócia, com pedido de indenização por concorrência desleal, e até o início de 2023 seguia sem segredo de Justiça. 

Foto: Instagram

Na época, o pedido feito pela defesa de Xanddy, que alegava sofrer enorme pressão da mídia, além da instabilidade com contratantes e a intranquilidade interna com os funcionários, foi negado sob a justificativa de:

"Não acolherei o pedido de segredo de justiça, pelo fato deste processo não se enquadrar no artigo 189, I e III, do CPC. Embora envolva pessoa conhecida nacionalmente, os fatos são corriqueiros e não exigem segredo pessoal, profissional ou empresarial."

No entanto, pouco tempo depois, a ação envolvendo os ex-integrantes do grupo passou a ser sigilosa, por conter dados que necessitavam privacidade para a investigação. O artista chegou a entrar com uma ação contra Roque e Maria das Graças por "Responsabilidade dos sócios e administradores", o processo consta como arquivado.

ENTENDA A AÇÃO JUDICIAL
Todas as informações contidas na matéria são de antes do processo entrar em segredo de justiça, desta forma, dados públicos.
 

Roque e Maria das Graças, mãe do músico, que entraram com uma ação na Justiça pedindo a dissolução parcial da sociedade no Grupo Empresarial Harmonia do Samba em 2022, além de um pedido de indenização por perdas e danos.

O Bahia Notícias teve acesso à primeira ação da dupla. No primeiro processo, Roque e Maria das Graças afirmam que, em 1993, fundaram a banda Harmonia do Samba e Xanddy e Gerson, filho de criação de Maria das Graças, entraram na sociedade mais tarde.

De acordo com a dupla, ao anunciar a saída da banda em 2022, após mais de 20 anos a frente do grupo, Xanddy não teria dado baixa nas empresas do grupo original e teriam "transfigurado a verdade" para músicos e prestadores de serviço.

Roque e Maria das Graças ainda pontuaram na ação que Gerson e Xanddy teriam esvaziado completamente o Grupo Empresarial Harmonia do Samba, criando uma nova empresa com eles mesmos como únicos sócios, a XB Music Entretenimento LTDA, sem ter comunicado aos antigos parceiros, que só descobriram toda situação no dia do anúncio feito por Xanddy nas redes sociais.

Foto: Instagram

“Em 14/09/2022, Roque Cézar e Maria das Graças souberam que a banda Harmonia do Samba teve fim por meio de uma nota feita por Manuel Alexandre, vocalista da banda, em sua rede social do Instagram. Em setembro de 2022, Roque Cézar e Maria das Graças, tomam conhecimento que Manuel Alexandre e Gerson Alves abriram uma empresa denominada XB Music Entretenimento LTDA, sob a administração de Ariana Bastos, esposa de Gerson, e passaram a vender os shows, com toda a equipe do Harmonia do Samba, por meio dessa empresa, esvaziando, por completo, o Grupo Empresarial Harmonia do Samba."

Entre os pedidos feitos pela defesa de Roque e Maria das Graças estavam: suspensão das atividades da XB Music Entretenimento LTDA; bloqueio das contas bancárias da XB Music Entretenimento LTDA; penhora de créditos dos réus junto aos contratantes e devedores que contrataram com eles após a suposta "saída irregular", com depósito em conta judicial para repasse aos autores; suspensão das atividades e bloqueio das contas bancárias de todo o "Grupo Empresarial Harmonia do Samba" que incluia o Bloco Meu e Seu.

Na época, o juiz Benício Mascarenhas Neto deferiu a suspensão da XB Music e entendeu que a criação da empresa por Xanddy e Gerson para administrar e vender seus shows significava "a aniquilação das empresas anteriormente criadas para tal fim", prejudicando os demais sócios, além do bloqueio das contas.

O pagodeiro chegou a apresentar um pedido para a revisão da decisão da suspensão da empresa criada para administrar a carreira solo, afirmando que interrompendo as atividades da XB, causaria um "prejuízo irreparável por retirar imediatamente, direta e indiretamente, aproximadamente 2.000 (duas mil) pessoas, prestadores de serviços, funcionários, público pagante (devolução de ingressos), contratantes do show de XANDDY e pessoa envolvidas diretamente no negócio".

"A empresa XB Music Entretenimento LTDA, tem como finalidade apenas administrar a CARREIRA SOLO DO CANTOR MANUEL ALEXANDRE OLIVEIRA DA SILVA; finalidade, portanto, distinta da empresa HS Eventos Produções Artísticas LTDA, que tem como objeto a contratação de shows. [...] Não há qualquer correlação entre a empresa H S Eventos e Produção Artísticas LTDA, e a empresa XB MUSIC Entretenimento LTDA, devendo ser apurado os haveres da empresa H S Eventos. Nesse sentido, vale registrar que, nenhum dos Contratos Sociais, possuem em seu objeto a administração da marca Harmonia do Samba, vez que esta marca possui como titular conforme registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) Manuel Alexandre Oliveira da Silva.”

A defesa de Xanddy ainda apontou uma denúncia contra Roque Cezar, relatando que um contrato firmado pelo ex-sócio para gerir o grupo Harmonia não teria efetuado o pagamento do plano de saúde de integrantes da equipe, situação que só foi descoberta quando Bimba ficou em estado grave após contrair Covid-19.

"Desde os idos de 2018, o sócio Roque César Santos de Jesus, vem atuando como administrador das empresas, contudo, sem que os Requeridos tivessem conhecimento dos termos do contrato [...] Não satisfeito, o ex-sócio Roque César Santos de Jesus, em pleno período pandêmico, de 20 de junho de 2020, assinou outro contrato, com as empresas de gestão, ou seja, um segundo 'Contrato de Gestão de Negócios', este sem dar qualquer conhecimento aos demais sócios Manuel Alexandre e Gerson Furtado. Com a pandemia, o ora Requerido Gerson Alves Furtado, contraiu Covid-19, e ficou internado em estado grave, necessitando de toda assistência médica para aquele momento de desespero, e ao recorrer ao plano de saúde, constatou que não havia pago."

O distrato com a empresa relacionada ao plano de saúde foi desfeito após a descoberta da irregularidade e a inexistência da prestação de contas. A defesa de Xanddy também reforçou que Roque deixou de ser sócio do Grupo Harmonia do Samba no dia 8 de junho de 2022.

"Os Agravados, omitiram na exordial que ROQUE CEZAR SANTOS DE JESUS, NÃO É MAIS SÓCIO da empresa H.S. Eventos e Produções Artísticas LTDA, se retirou por livre e espontânea vontade desde 08 de junho de 2022, inclusive transferiu as suas quotas para os Agravantes, conforme documento anexo. Do mesmo modo, omitiu que a sua retirada, se deu pelos inúmeros e sucessivos erros cometidos na administração da empresa, que causou danos e graves prejuízos diante dos fatos levantados e, ainda, afirmou na presença de todos os sócios não ter mais qualquer interesse em continuar, conforme documento anexo.” 

O único pedido indeferido pela Justiça na época foi a suspensão das atividades e o bloqueio de contas de todo o Grupo Harmonia do Samba, por entender que o pedido não tinha pertinência lógica e que a suspensão iria "agravar a situação de déficit de caixa", por ter sido um pedido feito próximo ao Carnaval na época. De acordo com o magistrado, a situação resultaria em prejuízos irreversíveis a todos.

Em 2023, Xanddy não desfilou no Carnaval com o bloco 'Meu e Seu', dando ao público uma novidade na avenida, o bloco 'Daquele Jeito', que saiu na festa nos mesmos dias do trio em que ele desfilava com o Harmonia. A empresa XB seguiu funcionando com autorização judicial após o imbróglio com o ex-sócio do pagodeiro.

Foto: Igor Serra / Bahia Notícias

No Carnaval de 2025, o pagodeiro não botou o bloco na rua, surpreendendo a 'torcida', apelido dado aos fãs do artista. Ao Bahia Notícias, Xanddy explicou a decisão:

"Eu estava a fim de viver uma experiência diferente esse ano. O bloco sempre tem uma demanda muito alta de coisas e exclusivamente esse ano de 2025, eu disse que eu quero fazer pipoca. Eu quero ver como é que é", afirmou.

O bloco, no entanto, foi confirmado para 2026 e já está com vendas abertas para a festa, com abadás a R$ 250.

Uma das marcas que foi mantida por Xanddy após sair do Harmonia foi a festa 'A Melhor Segunda do Mundo', que apesar de ter ganhado novos formatos, como a versão itinerante, não deixou de acontecer na cidade.

O pagodeiro, que pediu para que a ação corresse de forma sigilosa, evita falar sobre a questão judicial que envolve Roque e o Harmonia. Da única vez que falou, o artista comentou em uma página no Instagram que assim que recebesse autorização para falar sobre o processo iria derrubar uma quadrilha.

Em 2024, o cantor afirmou: "No dia que eu puder falar tudo, eu não vou falar de uma pessoa só não, eu vou derrubar uma quadrilha! Apenas isso!! Comigo vagabundo não se cria!! Mantenham a fé, torcida. [...] Na verdade, o mercado todo sabe, principalmente sobre o principal que usa pele de cordeiro. Só falta eu expor tudo, mesmo e isso é questão de tempo!".

O ex-sócio de Xanddy também não se pronuncia publicamente sobre o assunto. Das poucas vezes que falou, Roque chorou. 

Todos os anos, em especial no mês de maio, o Conselho Municipal do Carnaval e Outras Festas Populares (Comcar) realiza uma reunião para eleger sua Mesa Diretora e sua Coordenação Executiva. Este ano, porém, alguns membros se questionavam se essa reunião ocorreria. Após meses de disputas judiciais e um clima acalorado em seus bastidores, a eleição de 2025 foi, enfim, definida para o próximo dia 4 de julho. 

Os entraves e atrasos relacionados às eleições do Comcar iniciaram-se em após a Associação de Blocos de Salvador (ABS) e a Associação Cultural de Entidades de Matriz Africana (ACEMA) pedirem uma liminar para suspensão de uma reunião do conselho prevista para o dia 10 de abril deste ano, para discutir e aprovar regras e critérios de desfiles de participantes do Carnaval de Salvador. 

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A justificativa: a convocação da reunião ter ocorrido menos de oito dias úteis antes da data marcada, além de uma suposta recondução de Márcia Mamede como Coordenadora Executiva do Comcar. 

Segundo o artigo 261 da Lei Orgânica do Município de Salvador, não é permitida a recondução do Coordenador Executivo eleito pela Mesa Diretora. Albry Anunciação, representante da ABS e candidato à gestão de 2025/2026, afirma que Mamede teria sido coordenadora do conselho em 2023/2024. 

“Se você observa o Diário Oficial em 2024, a senhora Márcia Mamede está no Diário Oficial e, aí que é até o que nós juntamos no processo onde nós pedimos, informando a justiça o que está constando no Diário Oficial em 2024, que Márcia Mamede era coordenadora e está constando agora, em 2025, Márcia Mamede como a coordenadora. Então, se você observar em 2024 e em 2025 já está havendo a recondução”, afirmou Albry.

Ao Bahia Notícias, na época da decisão judicial, Mamede negou qualquer irregularidade. “Não estou há dois anos consecutivos. Em 2022 fui coordenadora, em 2023 fui vice-presidente do Conselho e em 2024 fui coordenadora. O cargo de coordenadora não dá direito a reeleição”, contou.

Conforme Diário Oficial do Município, a empresária Márcia Mamede ocupou, nos últimos anos, o cargo de Coordenadora Executiva, até o último dia 15 de maio, na gestão de 2024/2025, em 2022/2023 e em 2019/2020; e foi Vice-Presidente, na gestão de 2023/2024. 

Foto: Bahia Notícias

A suspeita da recondução da empresária provocou uma decisão da 8ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, que anulou todos os atos da reunião que elegeria a nova Mesa Diretora e do Coordenador Executivo do Carnaval e proibiu o conselho de realizar novas eleições internas. Porém, mesmo com a queda da liminar e a marcação da nova eleição, a questão ainda movimenta o órgão.

No Diário Oficial do Município, publicado no último dia 25 de junho, o Conselho convocou uma reunião para apreciação e deliberação sobre os pedidos de Albry Anunciação e Nelson Nunes. Conforme o atual secretário geral da Mesa Diretora, Jairo da Mata, a convocação é um procedimento interno em face de recursos administrativos impetrados pelos dois conselheiros ainda a respeito da suposta recondução de Mamede. 

REIVINDICAÇÕES DA OPOSIÇÃO
A ocupação do cargo eleito pela Mesa Diretora não é a única motivação para os entraves entre os 36 conselheiros que compõem o Comcar. Ao Bahia Notícias, Albry explicou sua insatisfação com a atual gestão. A principal, apontada por ele, é a falta de renovação da mesa. 

“Tem um ano que é Pedro Costa o presidente, tem um outro ano que é Jair da Mata, que era o secretário vira presidente, e tem um ano que é [Washington] Paganelli. Então é sempre uma troca de cadeiras entre a Mesa Diretora que não configura uma democracia”, acusou. 

Existem ainda outros motivos apontados pelo conselheiro, como a falta de reuniões mensais com todos os conselheiros; a suposta irregularidade do próprio presidente do Conselho, Paganelli, por “não respeitar o cumprimento da regra do conselho, que não poderia ele como presidente determinar a recondução de Márcia Mamede ao conselho”; e a falta de prestação de contas da coordenação executiva. 

Além da LOM, o Conselho possui regras impostas na Lei nº 4.538, publicada em 12 de maio de 1992, que define: a organização do Carnaval em três órgãos – o Conselho, a Coordenação Executiva e o Órgão Executivo –, as reuniões de eleição para o dia 15 de maio, e a realização de reuniões mensais convocadas pelo Presidente do conselho com a presença de 1/3 dos conselheiros. 

Jairo da Mata considerou o pedido de liminar na Justiça como uma “litigância de má-fé”. “Eles participaram do pleito e, ainda assim, foram induzir o juiz a erro. Quando disseram que Márcia foi eleita coordenadora de 2024, não foi Márcia, não foi coordenadora, foi vice-presidente de 2024. Quando ele disse que isso foi 24, quando eles participaram do processo eleitoral, com a assinatura dele no processo eleitoral e vão a juízo dizer contrário, isso caracteriza a litigância de má-fé”, sugeriu. 

O secretário nega a existência de irregularidades no conselho. Para Jairo, as acusações prejudicam a imagem do Comcar. “Isso tudo é ruim para a sociedade carnavalesca, é ruim para os órgãos, é ruim para todo mundo, é ruim para a imagem deles. Isso não é razoável. A gente não pode conviver num ambiente desagradável como esse”, acrescentou. 

Ao BN, o secretário contou ainda serem recorrentes as reclamações da ABS em relação ao conselho - entretanto, todas são resolvidas no âmbito judicial. 

NOVA ELEIÇÃO
A Mesa Diretoria de 2025/2026 será decidida em eleição na sede do conselho, no Comércio, em Salvador, no próximo dia 4 de julho. Entre os candidatos da oposição para os cargos estão: Albry Anunciação (ABS), para Presidência da Mesa, e Nelson Nunes (ACEMA), para Coordenador Executivo.

Conforme Jairo, a candidatura de Albry foi lançada durante a última reunião do conselho, suspensa. “Eles pediram a anulação de eleição de uma reunião que ele participou e na reunião ele ingressou com o pedido de candidatura. E a eleição, a reunião, foi anulada. [Então] Ele vai ter que se candidatar de novo, se registrar de novo”, explicou.

Segundo Albry, cerca de 150 blocos já se manifestaram a favor de sua candidatura, entre eles: Alô Inter, Samba Rodopiou, Malcom X, Pé de Panela e Namoral. O candidato informou que enviaria a lista completa de apoios ao Bahia Notícias, mas os nomes não foram enviados até a publicação desta matéria.

Já a atual gestão ainda não apresentou formalmente qual será o nome apoiado pelo grupo. Ainda assim, diversas entidades ligadas ao Carnaval de Salvador já declararam publicamente o apoio à atual Mesa Diretora do Comcar liderada por Washington Paganeli. A maioria dos pronunciamentos aponta que a gestão se mostra “democrática, técnica e comprometida com o diálogo e o fortalecimento da maior festa de rua do planeta”.

Entre as entidades que já manifestaram esse apoio estão os blocos Olodum, Malê Debalê, Muzenza, Segmento Afro e Recultura; o Sindicato dos Cordeiros e o Sindicato dos Músicos Profissionais da Bahia (Sindimúsicos-BA); além dos blocos de samba Alerta Geral, Alvorada, Pagode Total, Vem Sambar, MuquiSamba, Amor e Paixão, Alerta Prime, Proibido Proibir, Samba Popular, Q felicidade, Fogueirão e UneSamba.

O Bloco Os Internacionais voltará para a avenida no Carnaval em 2026, e levando gigantes da folia para a festa. Considerado o primeiro bloco do Carnaval de Salvador, Os Internacionais, que agora conta com direção de William Viana, Gustavo Boulhosa, Emerson Boka e Antônio Walter Luna, irá comemorar os 65 anos de história com dois dias de festa na rua.

As bandas É O Tchan e Chiclete com Banana foram escaladas para puxar o bloco, que irá desfilar no circuito Osmar (Campo Grande), no domingo e na segunda. Os abadás começam a ser vendidos na próxima semana, no dia 1º de julho, através dos sites Quero Abadá e Meu Bilhete, e nas lojas físicas, Central do Carnaval e Pida.

HISTÓRA DO BLOCO OS INTERNACIONAIS
Criado no Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, no ano de 1962, o Bloco Os Internacionais entrou para a história ao ir contra o costume da época, pular Carnaval dentro dos clubes e invadir as ruas, seguindo os passos do grupo 'Os Fantasmas'.

O nome surgiu do apelido de um dos criadores, Rubinho, que tinha passado uma temporada na Argentina e passou a ser chamado de 'Internacional'. De mortalha, os rapazes desfilavam pelas ruas atrás do "trio elétrico" da época. 

Apesar de ir contra o costume da época, Os Internacionais deram o pontapé de forma segregada, permitindo apenas que homens desfilassem nele. Somente na década de 90, a presença de mulheres passou a ser autorizada no bloco. 

Ao longo dos anos de história, o bloco se moldou ao artista que puxava o trio. Os Internacionais já foi conhecido como InterAsa com Asa de Águia, Internet com Netinho, Interlada com a Timbalada, Intertri na época do cantor Ninha, Intermascarou com Margareth Menezes, e de volta ao Internacionais com Claudia Leitte, que dobrou o T no nome do bloco.

No entanto, uma das atrações mais marcantes e que volta em 2026 foi a banda Chiclete com Banana. O grupo, que na época desfilava com Bell Marques nos vocais, deu identidade ao bloco, desfilando por cinco anos, até conseguir o próprio bloco. Desta vez, a banda irá desfilar com a nova formação, com Kill, ex-Patchanka, nos vocais.

O anúncio das vendas do Bloco Largadinho no Carnaval de Salvador em 2026 ao invés de alegrar os fãs deixou os admiradores de Claudia Leitte preocupados com a festa no ano que vem. 

Isso porque a artista, que costuma desfilar dois dias na folia baiana, anunciou apenas 1 dia na festa, o domingo. 

Com vendas pelo portal oficial de Claudia Leitte, o Ciel Folia, o bloco Largadinho está sendo vendido por R$ 620 no 1º lote, que dura até o dia 5 de agosto.

Na descrição do bloco, tem informando que o desfile deve acontecer às 14h, no dia 15 de fevereiro, no circuito Dodô (Barra-Ondina).

Nas redes sociais, os fãs passaram a questionar a decisão. "Desde 2013 a nossa terça é tradição. Encerrar o Carnaval no Largadinho é lei", escreveu um internauta. "Cadê a terça?", indagou outro. "A terça-feira era o dia mais tradicional do Carnaval da Claudia Leitte. Me recuso a acreditar que ela simplesmente não vai fazer o mata-fã com as românticas pra encerrar nosso carnaval. Carnaval pra mim sempre foi assim", lamentou um terceiro.

O perfil da Ciel Folia respondeu alguns internautas afirmando que "as novidades do Carnaval estão só começando! Em breve divulgaremos mais informações da agenda".

Em 2024, Claudia Leitte fez 4 dias de trio elétrico para os fãs, sendo dois para o folião pipoca e três para o público do abadá, com o Blow Out e o Largadinho. A artista também se apresentou em dois camarotes e participou da abertura oficial da folia ao lado de Carlinhos Brown.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) realizará, no dia 17 de junho, uma audiência pública para discutir possíveis mudanças nas regras e critérios que definem a ordem dos desfiles de blocos e entidades carnavalescas no Carnaval de Salvador. O evento, coordenado pelo promotor de Justiça Pablo Almeida, ocorrerá no auditório do MP-BA, em Nazaré.

Além da ordem de desfile, o debate abordará a definição de conceitos relacionados a blocos e outras entidades carnavalescas. Estarão presentes autoridades municipais e estaduais ligadas à organização do Carnaval, representantes da sociedade civil e das agremiações carnavalescas. Cada participante terá um tempo determinado para se manifestar sobre o tema.

O debate será dividido em cinco etapas, incluindo a abertura, com a explicação das regras do evento; manifestação das entidades convidadas pelo MP-BA; manifestação de entidades (pessoas jurídicas, associações ou entidades privadas e entidades públicas) que venham a se inscrever previamente; e a manifestação das pessoas físicas que realizaram a inscrição até o dia do evento.

O setor de turismo baiano presentou um crescimento significativo de 8,4% em 2024, em comparação com o ano anterior. Este resultado coloca o estado na terceira posição entre as unidades federativas com maior expansão no volume de atividades turísticas, superando a média nacional, que registrou um avanço de 3,7%.

Os dados são provenientes da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) e integram o Boletim de Análise Conjuntural do Turismo na Bahia, divulgado nesta terça-feira (22/04) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em parceria com a Secretaria do Turismo, utilizando diversas fontes de dados.

O levantamento revela um aumento de 8,7% no fluxo de passageiros nos principais aeroportos baianos (Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista) em 2024. Este crescimento foi impulsionado pela maior movimentação nos aeroportos de Porto Seguro (14,9%), Ilhéus (12,8%) e Salvador (7,6%), totalizando cerca de 10,3 milhões de passageiros no estado durante o ano.

O tráfego nas rodovias baianas também registrou um aumento expressivo, com um incremento de aproximadamente 4,4 milhões de veículos, representando uma ampliação de 5,8% em relação a 2023. Este aumento foi influenciado pela expansão do fluxo nas rodovias administradas pelas três concessionárias que atuam na Bahia.

A taxa média de ocupação dos meios de hospedagem em Salvador alcançou 64,5% em 2024, um valor ligeiramente superior aos 64,0% observados em 2023. Este índice representa a melhor taxa média registrada desde o início da série histórica em 2014.

No que se refere ao mercado de trabalho, o setor de turismo baiano gerou 5.173 novos postos de trabalho com carteira assinada em 2024, impulsionado principalmente pelos segmentos de Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (+3.347 postos), Hotéis e similares (+754 postos) e Transporte rodoviário coletivo de passageiros (+296 postos). A zona turística da Baía de Todos-os-Santos foi a que registrou o maior número de novos trabalhadores formais (+1.473 postos).

A arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) referente às Atividades Características do Turismo na Bahia ultrapassou R$ 4,8 bilhões em 2024, com uma expansão nominal de 20,7% em relação a 2023. Este resultado foi impulsionado por 75,0% das atividades analisadas.

"O bom desempenho do turismo na Bahia em 2024 foi resultado do aumento da receita em diversos ramos, como locação de automóveis, restaurantes, organização de eventos, transporte marítimo e rodoviário de passageiros, serviços de reservas, hotéis, bares e agências de viagens", destaca a SEI ao Bahia Notícias.

A expectativa para o primeiro trimestre de 2025 é de manutenção da expansão do setor, impulsionada pela extensão do Carnaval de Salvador, pela temporada de cruzeiros marítimos, pelo Festival de Arembepe e pelas diversas festas populares e religiosas em todo o estado.

Uma auditoria interna realizada pelo Associação dos Trabalhadores Cordeiros da Bahia (Sindcorda/ Assindcorda-BA), indicou que não há débitos do Bloco Me Abraça em relação aos cordeiros que atuaram no Carnaval de 2025.

Por meio de comunicado enviado ao Bahia Notícias, foi indicado que houve um ruído na comunicação e na forma como a informação foi passada aos veículos, por isso, o sindicato se desculpou publicamente.

"O Assindcorda-BA, sindicato que representa legalmente os trabalhadores cordeiros, conduziu uma auditoria interna e confirmou que NÃO HÁ DÉBITOS do Bloco Me Abraça em relação aos cordeiros, conforme foi erroneamente divulgado anteriormente. O sindicato ressalta que todos os pagamentos devidos já foram efetuados pelo Bloco Me Abraça dentro dos prazos estabelecidos, aos responsáveis pelos repasses, não havendo, em nenhum momento, qualquer débito por parte do bloco.

A auditoria também identificou um erro na comunicação do fato à imprensa. Por isso, o sindicato vem a público esclarecer a situação e pede desculpas pelo mal-entendido."

O site havia entrevistado o presidente da associação que representa os profissionais que atuam no Carnaval de Salvador, e ao BN, Matias Santos afirmou que estava em rodadas de negociação com o bloco para entender a manifestação dos cordeiros. "É isso que o sindicato quer: que ambas as partes tenham o contrato cumprido e o pagamento seja feito. Estamos já em negociação", contou na última semana.

Em nota enviada ao Bahia Notícias no início da semana, o Grupo Eva, que representa o Bloco Me Abraça, informou que os contratos dos profissionais que atuaram no Carnaval foram feitos por intermédio da empresa SE7EN Entretenimento, e que todos folia foram pagos pela empresa com um valor acima do que foi estabelecido.

"A denúncia citada em relação ao não pagamento de cordeiros não procede. Todos os cordeiros do Bloco EVA e Me Abraça possuem contrato firmado com a SE7EN Entretenimento (empresa responsável pela contratação dos mesmos); que já recebeu na totalidade o pagamento de todos os custos referentes a cordeiros e captadores."

A empresa ainda reforçou que cumpre com todas as solicitações feitas pela categoria e preza pelo conforto e bem-estar dos profissionais que atuam a serviço do bloco.

AUMENTO DE CORDEIROS EM 2025
Em um balanço feito para o BN sobre o Carnaval de Salvador de 2025, Matias Santos apontou um aumento no número de profissionais nas ruas, devido ao acordo que fixou a diária dos cordeiros em R$ 100.

"Foi um Carnaval atípico, onde tivemos conquistas essenciais para a categoria. Não o esperado, mas uma conquista crescente. Esse ano, a gente teve um salto de 15 mil para 20 mil cordeiros trabalhando no Carnaval, devido ao aumento na diária. O valor motivou as pessoas a irem para as ruas. Não foi o ideal e, para muita gente, pode não parecer muito, mas para quem não tem nada, ganhar esses R$ 100 em um dia de festa vale a pena, especialmente para aqueles que migram de um bloco para o outro. Os cordeiros se sentiram valorizados."

Para o Carnaval de 2026, o Sindcorda já pensa em estratégias para a melhoria do serviço e também da qualidade de vida dos profissionais que atuam como cordeiros na folia. Ao ser questionado sobre o registro dos profissionais, Matias confessa que este é um trabalho que demanda tempo e já vem sendo feito pelo sindicato.

O Grupo Eva, responsável pelo Bloco Me Abraça, se pronunciou em nova nota sobre a situação referente aos protestos dos cordeiros pelo não pagamento da diária do serviço prestado no Carnaval.

De acordo com a empresa, o contrato do bloco com os profissionais foi feito por intermédio da empresa SE7EN Entretenimento, e todos os profissionais que atuaram com eles durante a folia foram pagos pela empresa com um valor acima do que foi estabelecido.

"A denúncia citada em relação ao não pagamento de cordeiros não procede. Todos os cordeiros do Bloco EVA e Me Abraça possuem contrato firmado com a SE7EN Entretenimento (empresa responsável pela contratação dos mesmos); que já recebeu na totalidade o pagamento de todos os custos referentes a cordeiros e captadores."

A empresa ainda reforçou que cumpre com todas as solicitações feitas pela categoria e preza pelo conforto e bem-estar dos profissionais que atuam a serviço do bloco e que todos passaram por uma auditoria para o recebimento do valor.

"O grupo reforça que esses profissionais recebem fardamento adequado para cada dia de trabalho bem como EPIs e alimentação conforme TAC, a distribuição dos alimentos é feito em ambiente fechado com cobertura e água gelada visando maior conforto e respeito aos trabalhadores do Bloco, bem como o pagamento da diária é feita acima do TAC, no valor de R$125,00. Outro fato a ser destacado é que o Grupo realiza uma auditoria com todos os cordeiros em atividade no Carnaval, através de pulseira com código de barras, validada durante o desfile dos blocos."

Ao Bahia Notícias, o presidente do Sindcorda, Matias Santos, afirmou que chegou a ter uma rodada de negociação com representantes do bloco para que a situação não fosse ajuizada no Ministério Público.

No comunicado, o Grupo Eva pontuou que ao longo dos 45 anos de história, nunca teve nenhum episódio de pendência no pagamento dos cordeiros e que "vem atuando para entregar cada dia mais dignidade e respeito a esta classe, entregando remuneração e alimentação acima da TAC fechado com o ASSINDCORDA".

O imbróglio envolvendo os cordeiros que prestaram serviço para o Bloco Me Abraça, puxado por Durval Lelys, no Carnaval de Salvador, está perto de acabar.

Após protestos da categoria, que alegavam estar sem o pagamento da diária pelo serviço prestado durante a folia baiana, a Associação dos Trabalhadores Cordeiros da Bahia (Sindcorda) e os representantes do bloco se encontraram para homologar o pagamento no sindicato.

Ao Bahia Notícias, Matias Santos, presidente do Sindcorda, informou que a intenção é que a situação não seja ajuizada no Ministério Público, pois, dessa forma, prejudicaria a categoria e atrasaria o pagamento.

"A gente está com os cordeiros, as lideranças, fazendo essa intermediação. Já tivemos a primeira rodada de negociação com o Bloco Me Abraça, e é isso que o sindicato quer: que ambas as partes tenham o contrato cumprido e o pagamento seja feito. Estamos já em negociação."

Foto: Lucas Moura/ Secom

De acordo com a assessoria do Grupo Eva, responsável pelo bloco, os profissionais que não receberam o pagamento não teriam completado as etapas necessárias para receber o valor da diária.

Neste ano, os cordeiros foram marcados com lacres de cores diferentes na camisa. Cada lacre era referente a uma hora de trabalho, e só receberia o valor quem estivesse com todos na camisa.

"Antigamente, a gente marcava com um X na camisa, mas isso manchava a imagem do cordeiro. Hoje, com a tecnologia, existe a pulseira bip, que é o que a gente orienta aos blocos: que usem ela ou o lacre, porque, se um falhar, tem o outro. Mas já estamos agindo nessa questão do bloco e esperamos conseguir uma resposta", afirma Matias.

CORDEIROS TÊM SALTO DE QUASE 5 MIL PROFISSIONAIS EM 2025 APÓS AUMENTO DE DIÁRIA
Para o site, Matias fez um balanço do Carnaval dos cordeiros em 2025 e apontou um aumento no número de profissionais nas ruas, devido ao acordo que fixou a diária dos cordeiros em R$ 100.

"Foi um Carnaval atípico, onde tivemos conquistas essenciais para a categoria. Não o esperado, mas uma conquista crescente. Esse ano, a gente teve um salto de 15 mil para 20 mil cordeiros trabalhando no Carnaval, devido ao aumento na diária. O valor motivou as pessoas a irem para as ruas. Não foi o ideal e, para muita gente, pode não parecer muito, mas para quem não tem nada, ganhar esses R$ 100 em um dia de festa vale a pena, especialmente para aqueles que migram de um bloco para o outro. Os cordeiros se sentiram valorizados."

No entanto, o presidente pontua que o aumento no número de profissionais também ocasionou o dilema de "muita oferta e pouca procura". Segundo Matias, ao todo, são 324 blocos para a atuação dos profissionais, porém, muitos acabam repetindo o trabalho.

Neste ano, a categoria teve alguns pleitos atendidos, como a contemplação na lista de serviços especiais prestados pelo Governo da Bahia no Carnaval de Salvador. Foi garantido para os profissionais que atuaram nas ruas com os blocos o auxílio para banho e descanso, uma demanda antiga da categoria.

A demanda só pôde ser atendida através da parceria entre a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre) e a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades).

"A gente conseguiu fornecer 13 mil lanches de reforço para os cordeiros que atuaram nas ruas. A gente sabe que um biscoito recheado não alimenta; conseguimos dar pão com queijo, uma fruta, um suco, foi um kit nutritivo. E depois dessa parceria, o governo se comprometeu a colocar o cordeiro no mesmo programa de ambulantes durante o Carnaval. As pessoas precisam entender que essa é uma responsabilidade de toda a sociedade. Não existe um Carnaval de blocos sem os cordeiros."

Para o Carnaval de 2026, o Sindcorda já pensa em estratégias para a melhoria do serviço e também da qualidade de vida dos profissionais que atuam como cordeiros na folia. Ao ser questionado sobre o registro dos profissionais, Matias confessa que este é um trabalho que demanda tempo e já vem sendo feito pelo sindicato.

"Nós já estamos com um plano de ação para a festa em 2026, tendo em vista que são 324 blocos, divididos em pequeno, médio e grande porte. O que fazemos é uma construção permanente e crescente. Não conseguimos organizar tudo de um dia para o outro, mas estamos começando o cadastro dos cordeiros e contamos com o apoio do poder público, de algumas empresas de segurança, de donos de bloco e do Comcar, para que as ações sejam ainda mais efetivas."

PROPOSTA NA CÂMARA
Antes do Carnaval de 2025, o Bahia Notícias questionou o prefeito Bruno Reis (União) sobre ações que beneficiassem os cordeiros durante a folia. Ao site, o gestor pontuou que os cordeiros prestavam serviço para iniciativa privada, desta forma, a obrigação tinha que ser dessas iniciativas.

"A gente sabe que os cordeiros são contratados por particulares, já os ambulantes prestam serviço com licenciamento da Prefeitura. Se for possível conciliar [atender a demanda dentro dos centros de apoio aos ambulantes], sim. Mas efetivamente, precisaríamos ampliar essa estrutura até pela quantidade de cordeiros."

Foto: Reprodução

No âmbito municipal, o vereador Jorge Araújo (PP) apresentou uma proposta de lei que beneficia os profissionais da corda, pedindo o pagamento imediato da diária ao final do expediente. "O mínimo que os blocos e empresários deveriam fazer é pagar imediatamente pelo serviço prestado".

No PL, o vereador também defende o fornecimento obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), intervalos para descanso, água, alimentação, treinamento de segurança, seguro contra acidentes e garantia do transporte público gratuito.

“O valor da diária de um cordeiro gira em torno de R$ 100, mas, ao descontar as passagens, sobra muito pouco. Queremos garantir que eles possam ir e voltar com segurança, sem comprometer seus ganhos. A nossa cidade se orgulha do maior Carnaval de rua do mundo, mas precisamos garantir que ele seja um evento justo para todos. Não podemos permitir que trabalhadores que garantem a segurança dos foliões sejam tratados como descartáveis. O pagamento imediato e a gratuidade no transporte são passos fundamentais para mudar essa realidade”, concluiu.

Os documentos encontrados pela Guarda Civil Municipal (GCM) no Carnaval de Salvador 2025 seguem sendo entregues até o próximo dia 4 de abril na sede do órgão, na Avenida San Martin. A maioria dos itens resgatados são CNH e RG, e podem ser retirados no local de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. A consulta aos itens pode ser feita no site https://guardamunicipal.salvador.ba.gov.br/achados-e-perdidos/.

Durante a folia, a GCM recuperou mais de 150 documentos perdidos. No final da festa, o órgão também recebeu cerca de 500 documentos da Polícia Civil, bem como materiais de identificação pessoal que foram entregues pelas Prefeituras-Bairro, totalizando mais de mil documentos.

O coordenador de Ações e Prevenção à Violência da GCM (Ceprev), James Azevedo, ressalta que a orientação é que o indivíduo que perdeu o documento registre a perda, por questões de segurança. “Isso impede o uso indevido por terceiros. Caso o cidadão não tenha o boletim, a gente faz a identificação e entrega os documentos recuperados, mas a orientação é que se apresente o boletim para a retirada aqui na GCM”, diz.

Confira o passo a passo para recuperar o documento:

1 - Acesse o site da GCM e verifique se o seu documento está listado.

2 - Dirija-se à sede da GCM, localizada na Avenida San Martin, ao lado do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, munido do boletim de ocorrência.

3 - Os documentos também podem ser retirados por parentes de primeiro grau, pai, mãe, filho ou irmão.

4 - Caso seu documento não esteja listado, será necessário providenciar a segunda via do documento.

5 - Se você encontrou algum documento perdido durante o Carnaval, ele pode ser entregue a uma patrulha da Guarda Civil Municipal ou na sede do órgão.

O Axé Music é sazonal? A poeira da Quarta-Feira de Cinzas já foi varrida dos circuitos do Carnaval e agora só resta no folião a saudade de tudo o que foi vivido nos 6 dias oficiais de festa em Salvador.

Mas, e depois que o Carnaval vira lembrança, onde é que se escuta o Axé Music na capital baiana? Entre os 24 artistas analisados pelo Bahia Notícias no início do ano, de acordo com os dados fornecidos pelo YouTube Charts, o movimento é sim sazonal e faz a festa em fevereiro, época em que costuma acontecer o Carnaval.

A análise, feita no período de 12 de janeiro de 2024 a 12 de janeiro de 2025, ainda indicou que Salvador é a segunda cidade que mais ouve os artistas do movimento, colocando São Paulo como líder da lista. E a cidade no Sudeste do país costuma receber mais apresentações dos grandes nomes da música baiana do que a capital.

O único artista que foge à regra de ser mais ouvido durante o Carnaval é Carlinhos Brown, e muito pela associação do Cacique à MPB através dos Tribalistas, por exemplo.

É um fato: depois que a folia passa, Salvador entra na lista de cidades que só voltaram a ser visitadas pelos artistas do Axé Music no próximo verão. Pelo menos com seus grandes shows. 

“É natural que a música baiana seja mais procurada nesse período. É muito alegre, muito a cara de festa. Quando chega o verão, é natural que o consumo cresça. Aí, é igual o consumo de cerveja. É natural. Aí não tem nem o que discutir sobre isso. É natural que os cachês melhorem, que o número de show dobre, porque, quando chega o verão as pessoas ficam irresponsáveis, gastam o décimo terceiro na cerveja, na viagem, na praia, rebolando com a roupa branca que não tinha dinheiro para comprar, mas é isso”, afirma o músico e estudioso Jonga Cunha.

Foto: Célia Santos

A expectativa, no entanto, era que em 2025 o cenário fosse diferente, já que o movimento Axé Music completa 4 décadas. Após um Carnaval morno de homenagens a um dos responsáveis pela identidade do Carnaval de Salvador, a esperança era de eventos pontuais que celebrassem o marco e mostrassem que o Axé sobrevive para além de fevereiro.

O sentimento de continuidade da festa era ainda maior após a Câmara dos Deputados aprovar o projeto de Lei 4187/24, de autoria da deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que institui a data de 17 de fevereiro como Dia Nacional da Axé Music. Mas, aparentemente, tudo foi em vão.

Para se ter uma ideia do quanto Salvador não entra na rota de apresentações, os artistas tidos pela mídia como os grandes nomes do Carnaval quase não anunciam apresentações na cidade.

Em 2024, sem contar o Festival de Verão e o Festival Virada Salvador, eventos que acontecem no início e no final do ano, Ivete Sangalo não se apresentou em nenhum outro momento na capital baiana além do Carnaval. Bell Marques contabilizou três shows na capital: Festival de Verão, Festival Virada Salvador e o São João da Bahia.

Foto: Divulgação

Claudia Leitte só consegue ser exceção por ter apresentado ao público o novo show no Candyall Guetho Square, 'Soul D'Rua', que aconteceu no final do ano. Porém, mesmo com a novidade, a artista continuou pontuando 2 apresentações e duas participações especiais em outros shows de artistas locais.

Em contrapartida, o pagode, ritmo inserido no movimento Axé, continua em alta mesmo após o Carnaval e com renovações no estilo musical. Em 2024, por exemplo, a Bahia contou com duas novidades: o Bloquinho, que fez sucesso com Rick Ralley na época do Black Stylle, e o naipe com Cirilo Teclas.

“A nova geração está sempre criando, então a gente está sempre buscando coisas novas”, contou Cirilo em entrevista ao Bahia Notícias.

Foto: Mateus Ross

A agenda do pagode em Salvador acontece semanalmente na capital baiana, com atrações de menor porte, porém, sempre com algum show. Outro ritmo que domina Salvador após o Carnaval é o samba, que vem em uma crescente na cidade nos últimos 5 anos.

"Eu acho que o samba agora, com as redes sociais, está vivendo um momento diferente. Porque o samba sempre esteve presente da mesma forma de segunda a segunda em Salvador, porém agora, com as redes sociais, ele está tendo uma visibilidade que ele não tinha antes. Acho que a grande dificuldade hoje em Salvador é o capital. Você ter pessoas que abracem os eventos de samba da forma como eles merecem", afirma Samora Lopes, idealizador do Banjo Novo.

Foto: @ihr.pics/ @erifotografo

A prova da crescente do samba é o interesse de artistas do próprio axé investindo no estilo, como Léo Santana, que lançou o Paggodin, além de Ivete Sangalo, que em 2024 registrou no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a marca ‘Ivete Samba’.

Nas principais plataformas de venda de ingressos em Salvador, o samba domina o ritmo dos shows que agitam a capital após o Carnaval, com eventos do grupo Botequim e labels já conhecidas como Samba de Quinta, Banjo Novo, Fragmentos do Samba, E aí Deu Samba, Quintal du Samba e Suco de Bahia.

No levantamento feito pelo Bahia Notícias nas plataformas Sympla, Partik, Ticket Maker, Bora Tickets e Ingresse, além do samba, o pop é o outro estilo com mais eventos na capital.

Entre as bandas de Axé com participação mais ativa em Salvador após o Carnaval estão Filhos de Jorge, Cheiro de Amor, Mudei de Nome, Timbalada, Jau, Luiz Caldas, Os Autorais, Alexandre Peixe e Jammil.

Foto: @ihr.pics

Se a questão é falta de público na cidade do Axé, a resposta de quem paga o ingresso para curtir a festa é o alto valor do ticket. 

Em entrevista ao Bahia Notícias em 2024, o empresário Marcelo Brito, da Salvador Produções, responsável por grandes eventos na capital baiana e pela gestão da carreira do cantor Léo Santana, indicou que a dificuldade de fazer eventos não é algo restrito à capital baiana e que é necessário considerar o poder aquisitivo do público ao planejar um evento.

Desta forma, a preferência do público é de pagar em um evento de artista que não costuma estar em Salvador o tempo inteiro.

Já o empresário Rodrigo Melo, da Pequena Notável, afirmou, na mesma entrevista ao Bahia Notícias, que após a pandemia foi necessário uma readequação da empresa ao mercado e um estudo melhor dos nichos que eles atendem. "A Pequena Notável trabalha com nicho de público, então a gente adequa as nossas atrações a esse público".

Foto: Mateus Ross

Para Melo, a queixa do público em relação aos valores do ingresso é justa e natural. "Todos reclamam de preço, é natural, independente de nicho".

A pergunta que fica, então, é: quando terão coragem de investir no Axé em Salvador após o Carnaval? E a esperança é uma resposta breve e positiva para os “órfãos” da folia depois que as cinzas da quarta-feira são sopradas pela cidade.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) notificou a Ambev e a Prefeitura de Salvador, na quarta-feira (12), por exploração de trabalho análogo ao de escravo de 303 vendedores ambulantes de bebidas durante o Carnaval deste ano na capital baiana. As informações são do UOL.

Segundo o órgão, a empresa de bebidas não era apenas patrocinadora, mas sim empregadora dos vendedores, sendo responsável pelo pagamento de salários e direitos trabalhistas. O MTE apontou que os trabalhadores não possuíam autonomia na execução das atividades, devido à forma como a operação foi organizada pela prefeitura e pela Ambev, caracterizando uma “situação de total subordinação”.

A Prefeitura de Salvador foi corresponsabilizada pelo Ministério do Trabalho, uma vez que firmou um contrato de exclusividade com a Ambev, assumindo a responsabilidade pela contratação e fiscalização dos trabalhadores.

“Configurou-se o trabalho dos vendedores aqui listados como realizado em condições análogas às de escravizados, tendo como responsáveis por essa conduta as pessoas jurídicas notificadas: Ambev S.A. e Município de Salvador”, afirma o relatório.

Em nota ao Bahia Notícias, a Ambev afirmou que não havia qualquer relação de trabalho com os ambulantes e que, apenas forneceu os produtos aos trabalhadores licenciados pela administração municipal.

Leia a nota na íntegra:

Em 2025, a Ambev foi patrocinadora do carnaval organizado pela Prefeitura de Salvador. Toda a comercialização de produtos durante o Carnaval na cidade é realizada por ambulantes autônomos credenciados diretamente pela Prefeitura, seguindo as regras estabelecidas em edital de patrocínio, e sem qualquer relação de trabalho ou prestação de serviços com a Ambev. 

Assim que tomamos conhecimento da notificação, imediatamente prestamos esclarecimentos ao MTE, fornecendo toda a documentação solicitada. Seguimos à disposição para colaborar com qualquer informação necessária. Nosso compromisso com os direitos humanos e fundamentais é inegociável e não aceitamos qualquer prática contrária a isso.

A reportagem do Bahia Notícias apurou com a prefeitura de Salvador que vem adotando medidas para melhoria no trabalho dos vendedores ambulantes durante os festejos da cidade e que não foi autuada pelo MTE, acerca desse assunto. 

Além disso, a administração alega que tem atuado continuamente para garantir a cada ano melhores condições para esta categoria.

Leia a nota na íntegra:

A Prefeitura de Salvador informa que tem adotado ao longo dos últimos anos diversas medidas para melhorar as condições de trabalho dos ambulantes durante as festas populares da cidade, incluindo o Carnaval. A gestão municipal comunica ainda que não foi autuada pelo Ministério do Trabalho e Emprego em relação a esse assunto. 

Entre as ações relativas aos trabalhadores ambulantes realizadas pela gestão municipal no Carnaval, estão a isenção de todas as taxas anteriormente cobradas e o cadastramento 100% on-line, que acabou com as filas e trouxe mais transparência ao processo e conforto para os trabalhadores. 

Também houve cursos de capacitação para os ambulantes, entrega de cestas básicas e kits de higiene, instalação de banheiros equipados com chuveiros e pontos para carregamento de celular e máquina de cobrança. Além disso, a Prefeitura acolhe durante o período do Carnaval os filhos de ambulantes cadastrados pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) para trabalhar na festa. O programa Salvador Acolhe tem capacidade para atender até 600 crianças e adolescentes e foi conhecido este ano pela ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo. 

Os avanços no ordenamento do comércio ambulante também foram reconhecidos pela população soteropolitana. Uma pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), em parceria com a Ouvidoria Municipal, aponta que 96% das pessoas aprovam as ações da Prefeitura nessa área. O levantamento ouviu 5.892 pessoas.

Por entender o Carnaval como um período em que os trabalhadores ambulantes têm uma oportunidade para incrementar a renda ou até mesmo garantir seu sustento nos meses seguintes, a Prefeitura tem atuado continuamente para garantir a cada ano melhores condições para esta categoria. Mais de 4,3 mil ambulantes foram licenciados para o Carnaval, movimentando um contingente de mais de 20 mil pessoas envolvidas na comercialização de produtos nos circuitos.

O Bloco Timbalada está confirmado no Carnaval de Salvador. Após dois anos de suspense e um ano de surpresa com a "puxada" de Carlinhos Brown em 2025, o bloco que leva o nome da banda percussiva criada pelo Cacique do Candeal voltará a desfilar com a Timbalada em 2026.

O anúncio havia sido feito por Brown ao final do desfile do Bloco Timbalada, no sábado de Carnaval, e foi reforçado pelo artista no domingo (9), durante o último ensaio da banda no Candyall Guetho Square, encerrando a temporada de verão do grupo.

De acordo com Carlinhos, o bloco irá desfilar dois dias, um dia com ele e outro com a Timbalada. A banda sairá com o bloco no circuito Dodô (Barra-Ondina), na sexta-feira. Já o desfile de Brown ainda não teve a data anunciada.

Na época em foi questionado sobre o bloco pelo Bahia Notícias, em 2024, Denny explicou que a ausência era justificada pela indefinição na festa sobre circuitos e sobre a insegurança de colocar o bloco na rua. Nos últimos dois anos, a banda desfilou puxando trio para o folião pipoca.

A popular e tradicional “dança da briga” na corda dos blocos de Bell Marques, ou socos trocados no ar em pipocas de outros artistas, às vezes acabam em confusões generalizadas com agressões físicas. As brigas físicas na festa, ocasionam, em certas ocasiões, fraturas de mandíbula e golpes na face. Por conta disso, as secretarias de saúde do estado e da capital baiana, oferecem, em plantão de 24 horas, o serviço de cirurgias de bucomaxilofacial, para os foliões que sofrem algum tipo de agressão no rosto ou queda, durante o Carnaval. 

O procedimento é feito por um bucomaxilo (cirurgião bucomaxilo), um especialista da odontologia que trata das estruturas anatômicas da boca, a exemplo da face e pescoço, indicada em situações como deformidades faciais e traumatismos. 

Na folia deste ano, o número de procedimentos efetuados registrou queda de 2% em comparação a festividade de 2024, quando foram registrados 300 ocorrências do tipo, contra os 296 neste ano. A indicação foi feita à reportagem do Bahia Notícias pelo executivo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Ivan Paiva. 

“Então, assim, os traumas de face sempre foram uma das reações muito comuns. A gente sabe que tem muitas brigas durante o período do Carnaval e a face é uma parte do corpo muito exposta. Por isso colocamos equipes especializadas no tratamento dessas lesões, que vão desde lesões simples até pequenos cortes, ou traumas mais complexos que envolvem fratura, de mandíbula, lesões oculares”, considerou Paiva. 

“Temos percebido uma redução no número de atendimentos, alguns são uma redução mais expressiva, outros uma redução pequena, mas, assim, a gente tem buscado entender o comportamento da festa com relação a essa parte da agressividade. A gente teve essa redução em torno de 2%. Uma redução pequena computado 6 dias de Carnaval”, disse. 

O médico comentou ainda que, apesar da diminuição em 2025, em outros anos do festejo, houve um crescimento, quando foram feitas mais de 500 cirurgias durante os 7 dias celebração. 

“Nós já tivemos anos de ter mais de 500 cirurgias bucomaxilofacial, o que mostra que em cada mais anterior já teve um número muito maior e isso demonstra uma queda constante do número de cirurgias de trauma de face”, apontou. 

Brigas, trocas de socos, quedas, entre outros fatores, foram listados pelo gestor como questões que levam a realização da cirurgia. 

“Além dos conflitos interpessoais, das brigas, efetivamente, às vezes, a agressão, porventura que pode acontecer de outras modalidades. Então, até no próprio conflito, acontece a queda, e a pessoa termina batendo o rosto em algum local ou no chão. E isso termina incorrendo em algum tipo de fratura”, relatou. 

Apesar de, na rede particular, o tipo de procedimento variar entre R$ 5 a 10 mil, não foi informado qual o custo desses procedimentos na rede de saúde durante a festa. 

“É difícil a gente estimar, pois em alguns casos variam. Alguns pacientes são encaminhados para rede privada e vai variar no plano de saúde que ele é operado. A própria fratura de mandíbula vai depender do quantitativo de material utilizado da placa, do parafuso, como é feita a fixação, anestesia, é um procedimento de alto custo, quando envolve o procedimento cirúrgico de fixação de placas”, revelou. 

O emergencista e cirurgião geral apontou, também, que cerca de 4% dos pacientes tratados em módulos de saúde por algum tipo de cirurgia, foram encaminhados posteriormente para outras unidades. 

“Apenas 4% dos casos e aí entra toda parte clínica ortopédica, cirúrgica, foram encaminhados [para outros equipamentos de saúde]”, concluiu.

O influenciador digital Spencer, conhecido nas redes sociais como Spencer Sabe, "o gringo mais BR que você vai conhecer", lamentou no perfil do Instagram ter sofrido um assalto seguido de agressão em Salvador.

Na capital baiana para o Carnaval, Spencer, que é dono de um perfil com mais de 1 milhão de seguidores, contou que a ação coordenada por seis adolescentes aconteceu em uma área vigiada pela polícia.

"Nem sei como comunicar isso pra vocês mas fui assaltado e agredido anteontem de madrugada voltando pra casa em Salvador. Uns 6/7 caras (adolescentes na vdd) apareceram do nada na frente do prédio onde eu estava hospedado. Tentamos entrar no prédio rapidinho assim que vimos eles mas infelizmente não deu tempo...me bateram na cabeça, me jogaram no chão me chutando com pé e pegaram meu celular. Nem lembro de tudo direitinho. Eles quebraram o joelho da pessoa que estava comigo e pegou o celular dela quando tentou fugir deles."

Foto: Instagram

O blogueiro contou ainda que tentou reagir, mas como foi tudo muito rápido, acabou sem ter o que fazer. Spencer disse ter registrado o boletim de ocorrência em uma delegacia e buscado auxílio médico.

"Tentei reagir ou brigar mas foi tudo MUITO rápido e foi uma experiência extremamente traumatizante. @Dps a gente foi pra polícia para fazer um BO (é isso?) e para receber cuidado médico dos bombeiros aí. A pior coisa é que eu estava usando doleira sim e tava sendo alerto e tava na área policiada de Salvador onde todos precisam passar por esse negócio que a polícia passa a mão em você, sabe?", escreveu.

O influenciador afirmou que retornaria para falar mais sobre o episódio e disse estar traumatizado com a experiência negativa após curtir os dias de Carnaval.

"Dou graças a Deus pq poderia ter sido muito pior acho. To bem triste e angustiado na verdade mas vai passar. Salvador foi incrível e adorei carnaval... até esse último momento."

O Carnaval de Salvador entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes, como o maior Carnaval com trio elétrico do mundo, mas os bastidores para o reconhecimento desse título vão além do saber que foi na capital baiana a cidade onde nasceu o trio elétrico das mãos de Dodô e Osmar.

Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, n Antena 1, o presidente da Empresa Salvador Turismo da Prefeitura de Salvador (Saltur), Isaac Edington, falou sobre os tramites para o reconhecimento da capital como a cidade com o maior Carnaval com trio elétrico do mundo e revelou o motivo do título ter o nome do equipamento que é característico da festa.

"O Guinness tem alguns padrões, a minha intenção era bater o recorde de execuções musicais no Carnaval, a gente contabiliza entre 2600 horas de música, não tem nenhum evento no mundo com essa quantidade de música, mas existe eu formato que tem que ter para contabilizar isso, que essa categoria não tinha como fazer. E aí eles pesquisaram e disseram 'tem um recorde aqui de música em trios elétricos, se vocês conseguirem comprovar isso, vocês tem condições de bater o recorde."

Edington conta que Márcio Sampaio, diretor de eventos da Saltur, que se empolgou com a ideia de levar a capital para o livro dos recordes. "Começamos a trabalhar para comprovar essa evidência, tinha que ter vídeos, gravações, foi uma loucura a gente pegar isso e reunir tudo isso."

Para o reconhecimento do recorde, a Prefeitura de Salvador precisou do auxílio de um dos patrocinadores do Carnaval de 2025, a empresa 99, que entrou com o custo da viagem dos representantes do Guinness, além do custo para reunir todos os dados que comprovassem o recorde.

"Mas para fazer esse tipo de coisa, tem um custo e o poder público tem certa dificuldade em pagar algumas coisas sem processo licitatório, então, nós mostramos a alguns patrocinadores, e a 99 adorou a ideia e procuramos uma forma de fazer isso para eles aproveitarem também a ideia. Conversando com eles, a gente agora vai começar a trabalhar porque a gente tem a chance muito grande de bater um novo recorde que é o de reciclagem."

Os números do Carnaval do Bahia Notícias mostram que o portal se mantém como um dos principais do estado. No período entre quinta-feira (27), dia da abertura oficial da folia, e a Quarta-feira de Cinzas, foram mais de 50 milhões de visualizações de conteúdos no site e nos perfis das redes sociais. Os dados foram obtidos a partir das ferramentas de análise do Google, do Meta e do tik tok.

Com quase 40 pessoas nos principais circuitos e camarotes do Carnaval 2025, o portal foi fonte primária de informações e serviços ao longo de todos os dias da folia. Episódios envolvendo a queda de pessoas no Camarote Glamour após uma cerca de eucalipto se romper e o relato do ex-apresentador da Globo, Evaristo Costa, sobre violência policial estão entre os conteúdos que mais geraram engajamento entre os leitores.

No portal, foram mais de 1 milhão de visualizações, com 350 mil usuários únicos. Somados aos números de redes sociais como o Instagram, com 24 milhões de visualizações e 5,1 milhões de contas alcançadas, o Facebook, com 1,4 milhão de visualizações e 98,3 mil usuários, e o tik tok, com 30 milhões de visualizações, o site atinge uma marca histórica. Foram quase 2 mil notas publicadas apenas no site e boa parte desse conteúdo foi compartilhado nos perfis do Bahia Notícias em todas as redes.

“Os números foram acima da nossa expectativa. É sempre bom saber que nossos leitores se mantiveram fiéis em acessar o nosso site e as nossas redes durante o Carnaval”, celebra o CEO, Ricardo Luzbel.

As cinzas ainda nem desapareceram no ar e o folião já pensa em como será o Carnaval de 2026. Mas não só eles. Quem também faz a festa já começou a vislumbrar a folia do ano que vem e o Carnaval de Salvador já tem vendas abertas para quem quer desfilar em algum bloco. Ao menos seis blocos já estão garantidos na festa em 2026. 

O primeiro bloco a confirmar a presença no Carnaval de Salvador em 2026 foi o Daquele Jeito, de Xanddy Harmonia. O bloco, que não desfilou 2025, iniciou as vendas para o próximo ano antes mesmo do Carnaval deste ano começar. É possível adquirir o abadá na promoção de 2 dias por R$ 400.

Todos os blocos de Bell Marques, por exemplo, já estão disponíveis para venda. O abadá mais barato, para sair com o veterano, é o Bloco da Quinta, que custa R$ 790.

A lista também conta com o Vem Com o Gigante, de Léo Santana, que custa no dia mais barato R$ 460.

Já os blocos Me Abraça e Bloco Eva estão sendo vendidos em uma promoção, podendo comprar os dois dias com Durval Lelys e um dia com o Eva por R$ 1.749,60.

O bloco Afoxé Filhos de Gandhy iniciou a venda da fantasia com preço de R$ 650 para os três dias de desfile. O abadá dá direito a 01 toalha, 01 lençol, 01 faixa, 02 fitas, 01 par de sandálias, 01 alfazema e 01 par de meias.

O Bahia Notícias também listou os blocos que confirmaram desfile em 2026, mas ainda não iniciaram a venda de abadás. Confira:

• Bloco Olodum 
• Bloco Ilê Aiyê
• Bloco Cheiro
• Bloco Pagode Total
• Bloco Blow Out
• Bloco Largadinho
• Bloco Fissura
• Bloco Timbalada

Blocos que não se pronunciaram sobre o Carnaval de 2026:

• Alerta Geral
• As Muquiranas
• Bloco Coruja
• Bloco Crocodilo
• Bloco UAU
• Afoxé Filhas de Gandhy

O Carnaval da Bahia em 2025 atraiu cerca de 3,5 milhões de turistas e injetou R$ 7 bilhões na economia do estado. Os números superam os de 2024, que registrou 3 milhões de visitantes e uma receita de R$ 6,6 bilhões. Um dos destaques desta edição foi o crescimento expressivo no número de turistas internacionais, que aumentou 16% em relação ao ano anterior.

De acordo com informações do Panrotas, os estrangeiros chegaram ao estado principalmente pelos aeroportos de Salvador, Porto Seguro e Ilhéus, além do porto da capital baiana. Esse aumento também foi constatado nos postos do Serviço de Atendimento ao Turista (SAT), que registrou um crescimento de 30% no número de visitantes internacionais atendidos, vindos de todos os continentes.

A taxa média de ocupação hoteleira em Salvador atingiu 94%, com picos de 100% nos estabelecimentos próximos aos circuitos do Carnaval. No interior do estado, 130 municípios que receberam apoio do Governo do Estado para realizar a festa registraram uma ocupação média de 91%.

Para Maurício Bacelar, titular da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA), o Carnaval 2025 foi marcado pela "globalização da festa", impulsionada pela ampliação da conectividade aérea do estado com a América do Sul e a Europa.

Durante os dias de carnaval, encerrado nesta quarta-feira (5), as redes sociais da prefeitura de Salvador alcançaram mais de 26 milhões de contas e registraram 56 milhões de visualizações. A ferramenta se consolidou como um dos principais canais de interação com os foliões, informou a gestão em balanço divulgado nesta quarta.

Além do impacto digital, a cobertura da folia contou com cerca de 30 rádios, que usaram os praticáveis no Campo Grande, transmitindo o carnaval da capital baiana para mais de 350 cidades do estado. Além disso, as emissoras de TV também contaram com espaço no circuito Osmar. Já a equipe de jornalismo da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) produziu e divulgou mais de 200 releases e cerca de 350 galerias de fotos.

O evento contou com mais de três mil profissionais credenciados para atuar na cobertura. Uma sala de imprensa foi disponibilizada para o trabalho dos profissionais. O espaço homenageou o jornalista José Carlos Teixeira, falecido no ano passado.

"Os números impressionantes das nossas redes sociais e o alcance da imprensa só mostram o quanto o Carnaval de Salvador é gigante. A comunicação da Prefeitura tem um papel fundamental nesse processo, garantindo que cada detalhe da festa chegue às pessoas, seja nas ruas ou através dos canais digitais. Quero agradecer a todos os profissionais que trabalharam incansavelmente para que essa cobertura fosse um sucesso. O carnaval de Salvador é, sem dúvidas, um espetáculo global, e nossa comunicação reflete isso", afirmou a secretária municipal de comunicação, Renata Vidal. 

Os apresentadores do programa Mais Você desta quarta-feira (5), Talitha Morete e Fabricio Battaglini, cometeram uma gafe após confundir a Pipoca de Saulo, no Carnaval de Salvador, com um bloco de frevo, no Carnaval de Olinda.

Os apresentadores colocaram no ar o vídeo viral da pipoca de Saulo durante um show em um camarote em Salvador, na Ondina, e afirmaram se tratar de um bloco de frevo. “Essa imagem define a energia do brasileiro. Foi num bloco de Olinda, ao som de um bom frevo, a galera ficou em torno dos policiais que estavam fazendo a guarda do grupo e de repente vira um grande abraço”, afirmou Talitha.

O momento em questão, se tratou de quando a pipoca formada no circuito Ondina para assistir a apresentação de Saulo Fernandes no mirante de um camarote da folia, abre uma roda em torno de uma fileira de policiais.

 

 

 

 

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No fim do programa, a apresentadora corrigiu as informações e declarou que as imagens apresentadas se tratavam de uma apresentação de Saulo, em Salvador.

O prefeito Bruno Reis já sinalizou que a operação do transporte público contará com novidades para o Carnaval de 2026. Durante bate-papo com jornalistas na tarde desta quarta-feira (5), o gestor apresentou o balanço final da folia momesca deste ano e projetou melhorias para a estrutura do próximo ano.

"Às vezes acabam duas grandes atrações ao mesmo tempo, e é uma concentração muito grande no Parque São Paulo, na Centenário. Conheço bem aquele ponto de ônibus que já foi ampliado, hoje atende a demanda do Calabar e daquela região da Centenário, do Chame-Chame sem necessidade de ampliação, mas para o Carnaval a gente vai ampliar aquela baia do lado do ponto para que possa estocar mais ônibus para que não seja necessário que o folião vá para o meio da rua e aí trava o trânsito", disse.

"Essa é uma medida. Outra medida que nós vamos implantar são linhas da Milton Santos com a Garibaldi, linhas diretas para Lapa e talvez vamos estudar para o Shopping da Bahia para o Metrô, linhas gratuitas, para de lá o folião pegar o ônibus para o seu destino final ou BRT ou metrô", acrescentou.

Nesta quarta-feira (5), o prefeito Bruno Reis (União) realizou uma coletiva de imprensa no Campo Grande para apresentar o balanço final do Carnaval de Salvador 2025. Antes do encontro com a imprensa, o gestor municipal participou de uma reunião com secretários e dirigentes para avaliar os números finais e os serviços oferecidos durante a folia na capital baiana.

Em entrevista, o prefeito destacou a capacidade de inovação e criatividade que marcou esta edição do Carnaval, especialmente com a homenagem aos 40 anos do Axé Music. "Tivemos a capacidade de sempre inovar, ser mais criativos, trazer novidades. A abertura aqui para homenagear os 40 carnavais do Axé Music foi um dia extraordinário (...). Naquele dia, inclusive, alcançamos também a marca histórica: foi a Abertura do Carnaval que teve mais gente aqui no circuito do Campo Grande do que lá na Barra-Ondina", afirmou.

Bruno Reis também ressaltou o resgate e a revitalização da folia no Centro da cidade como uma das principais marcas de sua gestão. "Essa é a principal marca do nosso Carnaval, da minha gestão e de Ana, que é o resgate, a revitalização, o retorno com força deste Carnaval aqui. E isso impacta na organização do Carnaval como um todo, em toda a cidade. Quando a gente faz um grande dia aqui, a gente libera a distribuição dos foliões nos outros circuitos, e isso possibilita que todos os serviços públicos possam ocorrer e funcionar de uma forma melhor", explicou.

O prefeito de Salvador detalhou ainda os números desta edição do Carnaval. De acordo com ele, das 1.124 atrações contratadas, que totalizaram mais de 2.630 horas de música, cerca de 600 se apresentaram no Campo Grande, sendo 100 a mais do que no ano passado. 

“A programação começou desde o sábado, que tradicionalmente, ocorria a partir de domingo, que era quando esse circuito ganhava uma força maior. E, com isso, conseguimos, de uma vez por todas, sepultar a pergunta de vocês, que eu ouvia muito em 2020: qual o destino do Carnaval do Centro? Se era necessário mudar o circuito para outro local, se era necessário ter um novo circuito... E essa pergunta sobre qual seria o destino daqui acabou", completou.

A Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) intensificou as ações de segurança durante o Carnaval 2025 em Salvador, retirando 37 pessoas monitoradas por tornozeleiras eletrônicas que descumpriram os limites estabelecidos pelo Poder Judiciário. Esses indivíduos, capturados por policiais penais da Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), respondem por crimes como roubo, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e homicídio.

Além disso, as equipes da Seap realizaram revistas em presídios e escoltaram mais de 100 presos durante a festa. A fiscalização contou com o apoio das polícias Civil e Militar, resultando na identificação de 121 violações das condições de cumprimento, sendo 94 delas durante o Carnaval. Os infratores foram apresentados à Polícia Civil após serem capturados por policiais penais do serviço ordinário, do CMEP e do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop).

A Seap, por meio da Polícia Penal, também realizou a escolta de 157 presos nos circuitos para unidades policiais e judiciárias, além da inserção de 43 custodiados no sistema prisional. Para evitar articulações dentro dos presídios, a Secretaria realizou operações no Complexo Penitenciário da Mata Escura, resultando na transferência de internos que ocupavam posições de liderança criminosa e na apreensão de celulares, armas brancas artesanais e outros itens ilícitos.

ASSISTÊNCIA PSICOSSOCIAL E INVESTIMENTOS
Nos cinco dias do Carnaval, a Seap, por meio da Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa), realizou o atendimento psicossocial de 132 custodiados, na Vara de Audiência de Custódia, na Avenida ACM, em Salvador. No acolhimento inicial, foram fornecidos lanches, roupas e sandálias, antes dos presos serem submetidos à audiência de custódia. 

Além disso, 27 custodiados com alternativas penais foram encaminhados para a Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap), onde receberão acompanhamento psicossocial.

Também foram realizados os encaminhamentos de 27 custodiados com alternativas penais, que irão cumprir medidas cautelares, para a Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap), órgão que compõe a Ceapa e que realizará o acompanhamento psicossocial. 

Para garantir a segurança durante o Carnaval 2025, a Seap investiu mais de R$ 550 mil e mobilizou um efetivo de mais de 200 policiais penais e servidores administrativos.

O cantor Armandinho Macêdo foi um dos convidados especiais de Carlinhos Brown no Arrastão da Quarta-Feira de Cinzas, evento que marcou o encerramento do Carnaval de Salvador em 2024. Em entrevista ao Bahia Notícias, Armandinho falou sobre a importância de participar desse momento simbólico e destacou o legado do Axé Music e do trio elétrico, além de expressar sua admiração por Brown.

"O Carnaval foi maravilhoso, homenageando o Axé Music, esse movimento musical que internacionalizou o Carnaval e o trio elétrico. Dando sempre um viva a Dodô e Osmar, que foram os caras que começaram tudo isso. E estar aqui agora com o Carlinhos Brown, um cara que abraça toda essa história e traz tudo isso para a rua, para os dias de hoje, é muito especial. A importância dele é enorme nessa aglutinação musical, na preservação da história e em tudo que a gente faz e já fez. É super importante estar aqui", afirmou Armandinho.

VÍDEO ? Armandinho Macêdo celebra participação no Arrastão com Carlinhos Brown e homenageia história do axé pic.twitter.com/7ZptcFenQ7

— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 5, 2025

O cantor também relembrou sua última participação no Arrastão ao lado de Brown e expressou gratidão pelo convite deste ano. "Já participei há algum tempo atrás. Fiz uma participação com o Brown, e foi incrível. Sempre é um momento bom, sempre é especial estar presente. Dessa vez, recebi o convite dele para abrir o Arrastão atrás do trio elétrico, sozinho. E eu vou fazer isso porque ele é um cara super especial, que merece essa homenagem", disse.

A quarta-feira (5) amanheceu com muita animação na Barra, em Salvador, onde foliões se reuniram para curtir o tradicional Arrastão, que encerra oficialmente o Carnaval na capital baiana. Com atrações como Danniel Vieira, Léo Santana e Carlinhos Brown, o evento atrai baianos e turistas de diversas partes do Brasil e do mundo.

A jornalista Érica Pinheiro, de 41 anos, veio do Rio de Janeiro e decidiu experimentar pela primeira vez a energia do Arrastão, após curtir o Carnaval nos camarotes. “Esse é o terceiro ano que passo o Carnaval na Bahia e nunca tive disposição de vir pro Arrastão. Eu sei que é maravilhoso, sempre ouço falar, e hoje vim comprovar. Tô muito cansada, mas acredito que quando começar a tocar, a energia do baiano vai me animar”, contou ao Bahia Notícias.

Para a enfermeira Silvana, de 46 anos, que veio de Fortaleza e curtiu todos os dias da folia, a experiência do Carnaval em Salvador foi inesquecível. “Primeira vez no Carnaval de Salvador, foi maravilhoso. Tranquilo, seguro, incrível. Tive um dia no camarote, mas os outros foram na rua e amei. Quero voltar sempre! Mesmo cansada, vim para o Arrastão. Pique de enfermeira plantonista, quem trabalha à noite aguenta”, brincou.

Muriel Pacheco, gaúcha que mora no Canadá, também aproveitou para curtir os últimos momentos da festa. Ela, que esteve no Circuito Osmar, no Campo Grande, fez um balanço positivo do Carnaval de Salvador em 2025. “Pra mim foi ótimo, tudo lindo e perfeito. O Campo Grande estava bem legal, não tão cheio, e aqui na Barra tem bastante atrações legais”, destacou. Na conversa, ela ressaltou que está indo para o evento para aproveitar os shows de Léo Santana e Carlinhos Brown.

Já Jefferson Lima, fã de Léo Santana, preferiu deixar o Arrastão como seu grande momento de festa. Depois de trabalhar durante todo o Carnaval no Camarote Salvador, ele agora aproveita a folia. “Esperando o Léo, com certeza. Tô cansado, mas grato por tudo. Seis dias trabalhando, tem que curtir um pouco agora”, afirmou.

Os cantores Bell Marques e Thiago Aquino foram os únicos artistas a comandarem seis dias de festa no Carnaval de Salvador 2025. Os artistas estiveram presente nos circuitos da festa e em camarotes ao longo da semana.

Bell Marques manteve uma sequência de nove shows em seis dias na capital baiana, com o ‘Bloco da Quinta’, no primeiro dia de Carnaval, ‘Bloco Vumbora’, na sexta e no sábado, o tradicional ‘Bloco Camaleão’, no domingo, na segunda, e na terça-feira, além de apresentações no Camarote Club, Camarote Villa e Camarote Brahma.

Apesar da sequência impressionante, este não foi o maior número de shows realizado pelo veterano durante o Carnaval. Em 2020, Bell Marques bateu recorde de quantidade de shows com 10 apresentações marcadas entre os dias oficiais de festa, em 3 cidades.

Já Aquino não ficou atrás. O cantor levou seu arrocha para os seis dias de Carnaval soteropolitano entre o circuito Dodô, Osmar e o palco Cajazeiras, parte do Carnaval dos Bairros. Ao todo foram mais de 30 horas em cima do trio elétrico, arrastando pelo circuito mais de 10 milhões de foliões pipoca nos cinco dias de apresentações nos circuitos tradicionais. Além de seu show especial no sábado, em Cajazeiras.

Com o Carnaval de 2025 chegando ao fim, a operação para o próximo ano já começa a entrar no radar dos gestores públicos. E um dos pontos que marcou a folia foi não poder utilizar o conhecido "terreno da Graça" como estacionamento de trios elétricos, como acontecia em anos anteriores.

Uma das soluções estudadas já a partir de agora pela prefeitura de Salvador é utilizar a Ladeira da Montanha, no Centro, para desafogar o fluxo de equipamentos ao longo dos dias de festa. Ao Bahia Notícias, o presidente da Saltur (Empresa Salvador Turismo), Isaac Edington, indicou que outras alternativas também serão discutidas para suprir a ausência do espaço.

"É claro que esse ano a gente teve um desafio, falando de gargalos, porque desde que o carnaval é carnaval, a gente tem um apoio logístico muito importante de um local muito específico na Graça, o estacionamento da Graça, e pela primeira vez a gente conseguiu fazer o Carnaval sem esse lugar, o que torna ainda mais complexa a operação dos trios elétricos. Fizemos uma readaptação no circuito, deu certo isso, a gente ainda vai melhorar ainda mais no próximo ano. Mesmo com essa limitação, conseguimos estruturar", disse durante a concentração para o Arrastão que marca a quarta-feira (5) de Cinzas.

"Aquela questão do viaduto e do túnel, vamos colocar um pouco a parte, ali foi um vacilo do motorista porque todos os motoristas recebem uma cartilha, recebem treinamento, a gente tem o apoio da Waze de saber o caminho correto, o sujeito simplesmente errou uma via e para movimentação de elétricos você não pode errar. Estamos estudando novas alternativas, uma delas é seguir, como até usamos ontem, ontem a gente teve um problema com o trio Daniela, fizemos o resgate do trio Daniela para ela continuar por lá. Usando o cavalinho substituto, usando a Ladeira da Montanha como apoio. Então há uma possibilidade de a gente usar também para desafogar mais o fluxo lá em cima da logística, da dispersão dos trios elétricos. Então toda essa adaptação, essa capacidade de adaptar que o Carnaval de Salvador tem", acrescentou.

Em seu segundo ano, o Camarote Ondina já se consolidou como uma melhores opções para quem quer curtir o Carnaval de Salvador com conforto, segurança e qualidade de atendimento. É esta a análise dos sócios do empreendimento, que fizeram nesta terça-feira (4) um balanço dos resultados alcançados em 2025.

 

 

 

 

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"Focamos em oferecer o melhor para os nossos clientes: um mirante com vista de 180º do circuito, open bar premium e um atendimento de excelência. E também pensamos em uma grade com artistas incríveis, que fizeram a festa e elevaram a energia desse Carnaval, que com toda certeza foi um dos melhores de todos os tempos", defendeu Wagner Miau.

Durante a folia baiana, o espaço ofereceu ainda um espaço para customização de abadás e uma praça de alimentação, além de atrações musicais para todos os gostos.

Gilson Freitas reforçou o compromisso do espaço com a música baiana, em meio às comemorações dos 40 anos do Axé Music. Este ano, o Camarote Ondina teve como tema "Camarote do Carnaval de Verdade". "A verdade da música baiana, a verdade da energia desse povo baiano. Camarote feito para baianos e para turistas. Um camarote com alma, feito com carinho, que surgiu de uma brincadeira", declarou Freitas. Ao longo do Carnaval, o Camarote Ondina recebeu nomes como Timbalada, Alexandre Peixe, Parangolé, Filhos de Jorge, Jau, Escandurras e Olodum.

Para Ricardo Luzbel, o diferencial do Camarote Ondina é a reunião de características que garante mais comodidade para o folião. "Temos uma localização privilegiada no circuito, que facilita tanto o acesso quando uma ótima visão dos trios elétricos. A nossa entrada lateral protege os nossos clientes, e este ano investimos em um open bar premium, com as melhores marcas ao nosso lado. Este é um projeto de amigos, e preparamos um espaço em que nós pudéssemos aproveitar o melhor ao lado dos nossos clientes", defendeu o empresário.

O open bar premium contou opções como  Ballantine's Sunshine, whisky Chivas 12 anos, gin Beefeater e vodka Absolut. Já entre as marcas presentes no espaço este ano estavam o Whisky Ballantine's, a cerveja Amstel, o energético EnerUp, o Shopping da Bahia e a plataforma Sua Música. "A presença de produtos de qualidade e empresas reconhecidas mostram a relevância que o Camarote Ondina conseguiu em tão pouco tempo. E isso também foi sentido por todos que passaram por aqui ao longo de todos esses dias", avaliou Roni Cézar.

Já Roberto Cal agradeceu aos foliões pelos feedbacks, que garantiram momentos ainda melhores para quem passou pelo Camarote Ondina. "Com o retorno que tivemos no ano passado, pudemos oferecer um espaço ainda melhor, com tudo que os foliões merecem. Viver uma noite em um camarote deve ser uma extensão da energia que só o Carnaval de Salvador tem. Por isso, focamos em uma entrega de excelência. E estamos muito felizes com o resultado", completou Cal.

O baiano não quer mesmo dar adeus ao Carnaval 2025. Por isso, três artistas garantem uma despedida à altura da folia nesta Quarta-Feira de Cinzas. Carlinhos Brown, Léo Santana e Danniel Vieira terão trios deixando o Farol da Barra nesta manhã, a partir de 9h30.

Tradicionalmente, são esperadas atrações surpresa entre os convidados no arrastão. Neste ano, Bambam, Robyssão, EdCity já estão confirmados no trio de Danniel Vieira. Além dos citados, o Bahia Notícias apurou que o cantor também convidou Guga Meyra e Silvanno Salles. Este ano, ao invés de trazer uma profissão, a homenagem do artista será para o cantor Luiz Caldas, pai do axé, em meio às comemorações dos 40 anos do ritmo.
 

Criador da tradição, Brown comemora este ano 30 anos de existência do Arrastão do Carnaval de Salvador. Na época, o Cacique afirmou que o intuito do arrastão era possibilitar que as pessoas que trabalhassem no carnaval pudessem curtir depois da festa. Ele chegou a ser criticado pela Igreja Católica por "desrespeitar" o período da Quaresma, mas três décadas depois a data já foi incorporada no calendário oficial da Prefeitura de Salvador.

No último dia de Carnaval em Salvador, Marcelo Cady, filho da cantora Ivete Sangalo, conversou com a imprensa no Camarote Salvador. Na ocasião, ele compartilhou suas experiências nos bastidores da folia, comentou sobre sua carreira na percussão e a emoção de ver a mãe conquistar a música oficial do Carnaval deste ano.

Sobre a edição de 2025, Marcelo não escondeu o entusiasmo. "Este Carnaval foi muito especial para nós. Um ano com muitas músicas novas e muita energia. Ir para cima sempre, com Deus abençoando", afirmou.

Quando questionado sobre o sentimento de ver Ivete ganhar a música oficial do Carnaval, Marcelo destacou a importância de cada conquista. "Estou muito feliz. Às vezes, as pessoas pensam: 'Ah, ganhou mais um prêmio, não deve ser tão importante'. Mas cada prêmio é importante, é fruto de um trabalho sério e importante para a gente", disse.

Além de falar sobre a mãe, Marcelo também revelou seus planos para o futuro, que vão além da percussão. "Eu faço produção e toco, mas eu pretendo expandir no mundo musical. Não só tocando, mas fazendo algumas festas às vezes, sendo empresário, essas coisas. Mas sempre relacionado à música, ao mundo cultural, artístico", explicou.

Sobre a experiência de acompanhar a mãe nos bastidores do Carnaval, Marcelo compartilhou detalhes da rotina da cantora, que, aos 52 anos, continua impressionando pela energia e disciplina. 

"É muito bom, né? Muita gente fica se perguntando: ‘Como é que Ivete, com 52 anos, pula por 6 horas sem parar?’. Minha mãe se dedica muito. Come certo, malha todo dia. Às vezes, minha mãe vai me buscar nas festas, tardão assim. Aí eu volto e ela: ‘Filho, vou malhar, vá dormir’. E eu: ‘Minha mãe, você é maluca?’. Ela: ‘Não, pô. Vou malhar porque o Carnaval tá chegando’, relatou.

“E minha mãe é muito ativa, graças a Deus. E os bastidores são bem assim, bem... Todo mundo se preparando pro carnaval, e a energia é muito boa", contou, com orgulho e bom humor.

O grupo Nata do Samba levou sua energia contagiante ao Camarote Brahma nesta terça-feira (4), durante o último dia de Carnaval em Salvador. Em entrevista, os integrantes falaram sobre a mistura de ritmos, a importância do pagode baiano e a celebração dos 40 anos do axé music, além de deixar claro que, para eles, o Carnaval de Salvador é imbatível.

Questionado sobre como o grupo consegue unir samba, axé e outros ritmos durante o Carnaval, o Nata do Samba destacou sua versatilidade. "Na verdade, a gente já diversifica o ano todo, né? Quando é época do São João, a gente cola com o forró. Então, a gente é muito fácil, porque é bem eclético, apesar de manter as raízes do pagode baiano. Durante o ano todo, a gente procura fazer essa mistura de ritmos, porque a gente não pode perder a essência do pagode baiano, mas também não pode deixar de inovar", explicou.

Sobre a celebração dos 40 anos do axé music, o grupo não escondeu o orgulho. "O Nata do Samba já tem 25 anos, então desses 40 anos aí, 25 anos a gente faz parte dessa construção, porque o pagodão faz parte do axé, essa é a verdade", comemorou.

A cantora Nininha Problemática, que marcou presença no Camarote Expresso 2222 durante o Carnaval de Salvador, nesta terça-feira (4), falou ao Bahia Notícias sobre sua experiência na folia. Na oportunidade, ela destacou os desafios enfrentados pelos artistas independentes neste ano. Apesar de ter trabalhado intensamente, ela criticou a falta de valorização e os problemas que afetaram muitos profissionais da música baiana.

"Não deu para curtir tanto porque eu trabalhei todos os dias. Fiz redes sociais para uma emissora da Bahia, fiz dois shows, puxei dois trios com Nessa na sexta-feira, e ontem fiz na Praça Castro Alves e ainda participei de TV", contou Nininha, que teve uma agenda cheia durante o Carnaval.

A cantora, no entanto, não deixou de apontar as dificuldades enfrentadas pelos artistas locais. "Foi um Carnaval lindo, apesar de eu acreditar que, para os artistas independentes, esse Carnaval não foi tão bom. Vi muitos imprevistos para todo mundo, inclusive para mim, mas são assuntos que a gente trata nos bastidores", disse.

Nininha Problemática também criticou a falta de valorização dos artistas baianos em um ano emblemático para o Axé Music. "Nos 40 anos do Axé Music, onde a música baiana devia ser celebrada com excelência e valorização, os artistas independentes da nossa cidade foram muito desvalorizados e sabotados. Digo isso para Ayla Menezes, que teve sua pipoca cancelada, pra mim, que puxei trio, mas que não deu certo no caminho por conta da imprudência das pessoas, e os cachês que foram baixos. A gente tem que rever essas coisas e valorizar os artistas locais, que estão sendo muito sucateados. A Bahia é o berço do Brasil", afirmou, com indignação.

A atriz Mariana Ximenes aproveitou o último dia do Carnaval de Salvador nesta terça-feira (4) no Camarote Brahma, um dos pontos mais badalados da folia baiana. Durante a festa, ela falou sobre sua conexão com a cidade, sua carreira e os planos para o futuro.  

Mariana, que está envolvida nas gravações finais da novela Mania de Você, compartilhou sua empolgação com o projeto e os planos para uma pausa após o término das filmagens. "Reta final de Mania de Você, Ísis nas últimas aventuras, eu tô super animada. Inclusive, amanhã eu volto pra gravar, e eu vou tirar férias depois desse projeto", revelou.  

A atriz também destacou seu carinho por Salvador, cidade que já fez parte de sua trajetória profissional e pessoal. "Tenho toda a relação do mundo com Salvador. Já fiz um filme aqui, que é o Quincas Berro d'Água, dirigido pelo Sérgio Machado. Passei quatro meses nessa cidade linda, espetacular. Eu tenho uma sensação que a minha alma volta para o corpo, ela adora quando eu venho pra Salvador", disse.  

Mariana ainda compartilhou sobre os laços que a unem à capital baiana. "Eu realmente tenho uma afilhada, Sofia, de 18 anos aqui, e muitos amigos. Eu adoro essa terra, adoro a energia desse povo. Sou sempre muito bem acolhida aqui, e eu voltarei sempre", afirmou, reforçando seu amor pela cidade e sua cultura.  

A influenciadora e ex-BBB Mari Gonzalez apareceu no último dia de Carnaval em Salvador, nesta terça-feira (4), para curtir a festa, mais uma vez, no Camarote Salvador. Ela optou por um look azul cheio de brilho e aproveitou para homenagear o bairro de Ondina, um dos mais conhecidos da cidade.

Durante entrevista, Mari falou sobre sua experiência no camarote. "Eu estava com uma expectativa muito alta para esse ano. Sabia que o camarote ia ter mudanças, que era um novo momento, e tudo incrível. Não tem o que falar. O camarote, as atrações, a estrutura, toda energia que tem o Carnaval de Salvador sempre... Foi inesquecível", disse.

Sobre o hit "Energia de Gostosa", que fez sucesso no Carnaval, ela comentou: "Foi meu palpite, e pelo jeito estou acertando. Inclusive, hoje é o show mais esperado. Estou louca pra ver e curtir muito Ivete", referindo-se à apresentação de Ivete Sangalo.

Quando questionada sobre os rumores de que seu sogro, Bell Marques, faria show no Camarote Brahma no próximo ano, Mari evitou confirmar. "Eu não sei de nada. Se falaram aí, vamos ver", respondeu, deixando a questão em aberto.

Nesta terça-feira (4), o grupo Mudei de Nome, comandado pelos cantores Ricardo Chaves e Magary Lord, animou os foliões em uma pipoca no Circuito Osmar, no Campo Grande, em Salvador. A apresentação marcou mais um momento especial do Carnaval baiano, com hits que resgatam a história do Axé Music e levam multidões às ruas.

Em entrevista ao Bahia Notícias, Ricardo Chaves falou sobre a importância das quatro décadas do Axé e o crescimento do público que acompanha sua pipoca. "Eu acho que a data dos 40 anos fez mais gente ainda querer reencontrar com a história, né? E o que a gente faz é esse resgate da história. A gente viu no número de pessoas que acompanhou a pipoca, que cada ano vem crescendo mais e deixa a gente muito feliz e com responsabilidade cada vez maior de manter esse legado, independente de datas comemorativas", destacou.

O cantor também comentou sobre o movimento nas ruas de Salvador durante o Carnaval. "Eu fiquei muito tempo fora agora. Toquei somente na quinta-feira e hoje aqui em Salvador e viajei. O que eu sei é que eu vi muita gente na rua, as ruas muito cheias, e isso é muito bom. Eu ainda vou ter tempo de ver direito pra fazer uma análise maior, que eu gosto de fazer isso pra tentar colaborar com a festa", disse.

Além de celebrar o sucesso da pipoca, Ricardo Chaves refletiu sobre o Furdunço, evento que antecede o Carnaval e que ele ajudou a criar quando integrava a banda Alavontê, em parceria com a prefeitura. Ele criticou o formato atual do bloco, que, segundo ele, perdeu parte de sua essência. 

"No que tange o Mudei, nas três participações que a gente fez no Furdunço... Eu acho que o Furdunço tem que ser repensado, e eu digo isso com propriedade em nome do Mudei, porque nós criamos o Furdunço junto com a prefeitura quando éramos Alavontê. E o Furdunço hoje está muito grande, são muitas atrações, trios gigantescos, e perdeu um pouco do que era a origem. Mas são coisas que se a gente puder colaborar, vamos colaborar", explicou.

Um casal passou por momentos de terror durante a noite desta terça-feira (4). Um homem e uma mulher estavam sozinhos em uma praia no Circuito Dodô (Barra-Ondina) quando foram abordados por 4 criminosos.

 

 

 

 

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No vídeo, registrado pelo Bahia Notícias, é possível ver os bandidos exigindo os pertences das vítimas, que são levadas para as pedras. Em determinado momento, o homem reage e, sozinho, começa uma briga contra os criminosos. Logo depois, ele e a mulher conseguem se afastar e se encaminham para deixar a praia.

O cantor Léo Santana, uma das principais atrações do Carnaval de Salvador, mostrou que não perde o gás nem diante dos imprevistos. Após comandar a festa no circuito Osmar, no Campo Grande, nesta terça-feira (4), o artista já está de volta à folia no circuito Dodô, na Barra, levando sua animada Pipoca para os foliões que lotaram as ruas.

No entanto, a noite não foi sem contratempos. O trio de Daniela Mercury, que desfilava à frente de Léo no circuito Osmar, enfrentou um problema técnico, o que acabou afetando o desfile do cantor. Por conta da agenda apertada e do compromisso no circuito Dodô, Léo Santana não conseguiu concluir o trajeto no Campo Grande.

Mesmo com o imprevisto, o baiano manteve o alto astral e seguiu direto para a Barra, onde continuou a comandar a festa com seu trio elétrico. A Pipoca de Léo Santana chega para integrar a lista de atrações que fecham o Carnaval de Salvador.