Léo Góes anuncia orçamento histórico para Embasa para 2025 e confirma renovação em Salvador
Por Leonardo Almeida / Eduarda Pinto
O presidente da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A.), Léo Góes, anunciou nesta terça-feira (10), durante evento na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o maior orçamento da história da empresa para 2025, incluindo planejamento para lidar com as estiagens do período do verão. Em reunião com deputados, o gestor afirma que o orçamento ainda está em conclusão mas, com previsões entre R$1,5 bi e R$2 bilhões.
“A gente está em fase de planejar o ano de 2025 e ouvir as demandas, as próprias prioridades que são captadas pelo parlamento, pelos deputados, que estão aí nas regiões. Em um ano de eleições municipais, então está bem a flora das prioridades. Também, ao mesmo tempo, estamos no pré-verão e é uma época que uma boa parte do Estado sofre com a estiagem então [vamos] apresentar também o nosso planejamento, o que a Embasa fez, investiu e prepara para a gente enfrentar o período de estiagem”, define o presidente.
Em entrevista a jornalistas durante o evento, o presidente confirmou ainda a renovação do contrato da Embasa em Salvador. A decisão vem após a Prefeitura de Salvador iniciar estudos para desvincular o serviço de distribuição de água da Embasa, em outubro deste ano.
“Quase 40% do faturamento da empresa é oriunda aqui da cidade de Salvador, da região metropolitana. Então, a gente tem um convênio da década de 20 [1920] que rege a relação entre o Estado, a Embasa, no caso, e o município. O que a gente tem buscado e discutiu ano passado foi colocar compromissos de investimentos. A gente tem obrigações a cumprir para universalizar o saneamento em Salvador e também fazer investimentos para melhorias do abastecimento de água”, reforça.
Léo Góes afirma ainda que o contrato de renovação ainda não teria sido assinado. “O Estado entra com uma parte, o município. Então, isso foi equacionado, as condições comerciais, aceito pelas partes, fechamos isso, mas já chegou quase no finalzinho já da reta, iniciando o período eleitoral, e esse repasse de recursos por fundo poderia, no ano eleitoral, causar algum tipo de interpretação”, diz. “Falta fechar aí os pontos, falta praticamente assinar”, aponta.
Segundo o gestor da Embasa, a repactuação com a capital baiana geraria um ciclo de investimentos que chegariam a R$7 bilhões de reais, incluindo o “saneamento ambiental da Península dos Tainheiros, hoje ali na região da Ribeira, toda a parte de revitalização e saneamento dos rios urbanos, o Rio Camarajipe, temos um projeto grande, espelhado, inclusive, no Rio Pinheiros, em São Paulo”.