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Membro do PCC tenta se aproximar de ministro do STF

Por Redação

Foto: Andressa Anholete / STF Reprodução

Mensagens e cartas revelam que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) tentaram se aproximar do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o Metrópoles, emissários ligados à facção viajaram até Brasília para tentar agendar encontros com o ministro. As Investigações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), afirmam que apesar das tentativas, não conseguiram concretizar o contato.

 

As investigações apontam que com a ajuda de sua companheira e de sua filha, o líder da facção conseguiu enviar cartas escritas à mão para fora da cadeia. Em uma delas, ele orienta a filha sobre como deveria conversar com o ministro Kássio Nunes Marques. O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) inclui 683 páginas com trocas de mensagens e cartas escritas por Rodrigo Felício, conhecido como “Tiquinho”, que cumpre pena na Penitenciária de Presidente Venceslau II. 

 

Foto: Reprodução

 

As conversas interceptadas mostram que a filha de Tiquinho mencionou dificuldades para garantir uma reunião direta com o magistrado. Mesmo assim, ela disse que tentativas continuariam, embora um dos contatos próximos ao STF tenha sido considerado ineficaz para os objetivos da facção. As mensagens reforçam o interesse em influenciar processos em tramitação no Supremo.

 

O STF informou que audiências com advogados são procedimentos normais para ouvir argumentos das defesas e que, no caso específico, todas as decisões tomadas por Nunes Marques foram desfavoráveis ao integrante do PCC.