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Artigos

Ana Angélica
SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida
Foto: Divulgação

SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida

O Projeto de Lei 4146/2020 regulamenta a profissão de gari e margarida em todo o país. E o SindilimpBA não poderia ficar de fora desta luta. Em Brasília, conseguimos apoios de peso para estudar a redação do PL. É preciso cobrar a tramitação do projeto, a categoria espera pela regulamentação há décadas. A sociedade precisa participar. Vamos acompanhar mais de perto e criar estratégias para ajudar na aprovação. Os profissionais na Bahia estão celebrando o dia dos garis e margaridas, justamente neste dia 16 de maio.

Multimídia

“A Bahia tem uma malha ferroviária decadente que foi feita para não funcionar”, diz presidente da CBPM

“A Bahia tem uma malha ferroviária decadente que foi feita para não funcionar”, diz presidente da CBPM
Alvo de críticas há anos, a qualidade da malha ferroviária do estado da Bahia voltou à tona nesta segunda-feira (29), quando o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, fez duras críticas às linhas, em especial à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a classificando como “decadente”.

Entrevistas

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
Foto: Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS
Quem não é visto, não é lembrado. Esta é uma “receita” que se tornou infalível, antes com o rádio, a TV e a mídia off, como santinhos e outdoors e logo depois com a internet e todas as suas redes sociais e plataformas.  A menos de seis meses para as eleições municipais, partidos e pré-candidatos estão em constantes articulações e principalmente correndo contra o tempo.

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Operação prende políticos de 4 partidos por suspeita de envolvimento com o PCC em São Paulo
Foto: Divulgação / MPSP

Uma operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) cumpriu mandados de prisão contra políticos de quatro partidos na manhã desta terça-feira (16) por suspeita de envolvimento em um suposto esquema que fraudava licitações em prefeituras e câmeras municipais por meio de um cartel articulado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).


Entre os presos estão três vereadores de cidades da Grande São Paulo e outros dois políticos, ligados aos quadros do PSD, MDB, Podemos e União Brasil. Os vereadores detidos são Flavio Batista de Souza (Podemos), o “Inha” de Ferraz de Vasconcelos; Ricardo Queixão (PSD), de Cubatão; e Luiz Carlos Alves Dias (MDB), conhecido como “Luizão Arquiteto” e parlamentar na Câmara Municipal de Santa Isabel. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.


Após o anúncio da Operação, o MDB divulgou nota afirmando que vai suspender a filiação de Luizão. “Eleito pelo PL, o vereador se filiou ao MDB na última semana. O partido apoia o avanço das investigações, por isso decidiu suspender a filiação de forma cautelar”, afirma a nota.


Já o PSD, de Ricardo Queixão, disse que acompanha as apurações. “O partido não compactua com desvios de conduta e adotará, se necessário, punições exemplares cabíveis, de acordo com as conclusões dessas apurações e do devido processo legal”, afirma o partido em nota.


Mesma postura foi adotada pelo Podemos, de Flavio Batista, que também evitou falar em desfiliação. “A executiva municipal do Podemos de Ferraz de Vasconcelos apoia toda e qualquer investigação de combate ao crime organizado e acompanha os desdobramentos da operação de hoje, para que, garantido o direito de defesa, venha a tomar medidas institucionais”, diz a nota.


Além deles, também foram presos nesta terça Dário Reisinger Ferreira, presidente do União Brasil em Suzano, e Vagner Borges Dias, conhecido como Latrell Brito – principal alvo da operação do MPSP.


O Metrópoles procurou o União Brasil para comentar a operação desta terça-feira e, até o momento da publicação desta reportagem, não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Advogado de líder do PCC é preso por fraudes em licitações
Foto: Reprodução / Redes sociais

Operação deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) nesta terça-feira (16) contra empresas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), resultou na prisão do advogado Áureo Tupinambá de Oliveira Fausto Filho, 37 anos. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Ele é um dos defensores de André de Oliveira Macedo, o André do Rap. Conhecido líder do PCC, André do Rap está foragido desde 2020 depois que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) cassou o habeas corpus do ex-ministro Marco Aurélio Mello, que soltou o traficante. 

 

A força-tarefa investiga um grupo envolvido no esquema que atuava para beneficiar empresas ligadas ao PCC em contratos públicos com prefeituras, câmaras municipais e governo do estado. Também há indicativos da corrupção sistemática de agentes públicos e políticos e diversos outros delitos – como fraudes documentais e lavagem de dinheiro.

 

As suspeitas recaem sobre licitações em cidades como Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba e outras. A estimativa, segundo o MP-SP, é que os contratos movimentaram R$ 200 milhões.  

 

O MP-SP cumpriu, até o final da manhã, 13 dos 15 mandados de prisão temporária e 42 ordens de busca e apreensão. Dois alvos estão foragidos.

 

Entre os presos estão três vereadores de diferentes cidades paulistas: Flavio Batista de Souza (Podemos), o Inha, de Ferraz de Vasconcelos, na região do Alto Tietê; Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel, conhecido como “Luizão Arquiteto”; e Ricardo de Oliveira (PDT), de Cubatão, na Baixada Santista, conhecido como “Ricardo Queixão”.

Inteligência da PF monitora racha no PCC e possível aliança com Comando Vermelho
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Um possível alinhamento entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) vem sendo investigado por setores de inteligência da Polícia Federal (PF). Os agentes vêm monitorando o racha no PCC e a suposta aliança com a facção que nasceu nos presídios de São Paulo.

 

Conforme informações obtidas pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, investigadores trabalham com o cenário no qual o grupo liderado pelos traficantes Roberto Soriano, conhecido como Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, possa receber apoio do Comando Vermelho na disputa contra o chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

 

Porém, as chances de uma aliança no estado de São Paulo são descartadas. Do outro lado, como tem acompanhado a PF, poderá acontecer um alinhamento entre as facções nos presídios estaduais e penitenciárias federais, e em outros estados onde o Comando Vermelho e o PCC coexistem.

 

Investigadores apontam que Tiriça mostra alinhamento com a forma como o Comando Vermelho age no crime, de forma ostensiva e violenta.

Empresa responsável por obras no presídio de Mossoró tem contrato com prisão onde Marcola está
Foto: Divulgação

A  R7 Facilities, empresa responsável por obras de manutenção no presídio federal de Mossoró (RN), que registrou as duas primeiras fugas da história em uma prisão do tipo, também tem contrato com a Penitenciária Federal de Brasília.


Apontada por suposto esquema de “laranjas”, a empresa agora é alvo de investigação, tem contrato assinado com a União de mais de R$ 2 milhões (R$ 2.088.591,60) para atender “as necessidades da penitenciária” na prestação de serviços continuados de apoio técnico e administrativo. O acordo tem vigência até 9 de março deste ano. As informações foram publicadas pelo jornal Estadão e confirmadas pelo portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.


Localizado no Distrito Federal, o presídio abriga o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.


Investigações da Polícia Federal já identificaram ao menos três planos de fuga para libertar o chefe da facção. Um deles foi interceptado em 2022 e previa resgate cinematográfico no presídio federal de Porto Velho (RO), onde Marcola estava preso à época.


Já os fugitivos de Mossoró são matadores do Comando Vermelho (CV), facção rival do PCC. Os criminosos conseguiram escapar de uma unidade federal utilizando estratégia que ainda é alvo de diligências policiais.


Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável pela administração das penitenciárias federais, informou que vai pedir investigações aos órgãos competentes federais sobre a lisura da R7 Facilities.


Apesar das desconfianças, a pasta informou que não há preceitos de legalidade para suspender ou rescindir contratos vigentes sem o devido processo legal.

Marcola deixará prisão em Brasília após plano de atentado a policiais penais ser identificado
Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

A Secretária Nacional de Políticas Penais (Senappen) vai transferir, nos próximos dias, o líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, Marcola, da Penitenciária Federal de Brasília para outra unidade de segurança máxima.

 

O novo endereço do chefe da facção e a data da transferência não foram divulgados por motivos de segurança. A informação, contudo, foi confirmada pela coluna Na Mira do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, com fontes do governo federal.

 

A medida ocorre após o setor de inteligência das penitenciárias federais identificarem um plano em andamento para sequestrar e matar policiais penais federais. Os servidores seriam usados como moeda de troca em uma possível negociação pela libertação da cúpula da facção, que cumpre pena em Brasília.

 

Conforme a coluna noticiou, uma das estratégias da pasta está na portaria assinada pelo secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen), Rafael Velasco Brandini. O documento determina alterações no transporte de presos de “altíssima periculosidade” de unidades que integram o Sistema Penitenciário Federal.

 

Dessa forma, as operações devem ser feitas com base em relatório de análise de risco elaborado pela Inteligência do Sistema Penitenciário Federal, em documento sigiloso e com autorização de saída assinada por um colegiado de no mínimo três autoridades da Senappen.

 

O intuito é fazer um rodízio entre os servidores responsáveis pelas transferências para evitar possíveis perseguições, sequestros e até mesmo execução de autoridades.

 

“Para efeitos desta portaria, serão considerados presos de altíssima periculosidade aqueles com alta probabilidade de evasão mediante resgate ou com indícios de envolvimento em atos preparatórios de ações hostis contra servidores públicos, altas autoridades e a segurança da população”, diz o documento.

 

Os nomes das autoridades responsáveis por assinar a autorização foram elencados em documento sigiloso. “As autoridades serão designadas de forma aleatória, periódica e individualizada para compor o Colegiado”, detalha a portaria. Elas também serão identificadas por códigos, como forma de preservar a identidade.

 

SEQUESTRO E PLANO SUICIDA

Conforme levantamento de inteligência, o primeiro plano elaborado pelo PCC, batizado de STF, consiste na invasão da Penitenciária Federal de Brasília. Contudo, uma grande muralha construída ao redor do complexo elevou drasticamente o nível de dificuldade em colocar tal plano em prática.

 

O segundo, chamado de STJ, inclui o sequestro de autoridades do Senappen e de seus familiares, para, em troca, exigir a libertação dos líderes.

 

A terceira e última opção seria uma “missão suicida”. A ideia era que o próprio Marcola desse início a uma rebelião dentro do presídio federal e usasse um policial penal como refém.

 

ANJOS DA GUARDA

A raiz dos procedimentos de segurança adotados até a presente data pelo governo federal é a Operação Anjos da Guarda. A importante ofensiva deflagrada em agosto do ano passado colheu provas fundamentais para o trabalho de investigação conduzido pela Polícia Federal em conjunto com a Senappen.

 

À época, cerca de 80 policiais federais cumpriram 11 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão em três unidades da Federação: Distrito Federal (Brasília); Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Três Lagoas) e São Paulo (capital, Santos e Presidente Prudente).

 

Segundo as investigações, para viabilizar o plano, as lideranças criminosas fizeram uso de uma rede ilegal de comunicação por meio de advogados, que transmitiam e entregavam mensagens dos presos para criminosos fora da prisão envolvidos na tentativa de resgate e fuga. Pelo menos quatro defensores foram detidos.

 

Para tanto, os investigados valiam-se dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando códigos que remetiam a situações jurídicas que não existiam. Cerca de quatro defensores do comando foram presos.

 

TRANSFERÊNCIA DA CÚPULA DO PCC

As lideranças envolvidas ingressaram no Sistema Penitenciário Federal em fevereiro de 2019, justamente em decorrência da descoberta, pelas autoridades do estado de São Paulo, de plano de fuga que, à época, já estava em articulação por tais líderes, então custodiados na Penitenciária Estadual de Presidente Venceslau II.

PCC determina “salve” com ordem de executar policiais penais
Foto: Agência Brasil

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) detectou que a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) teria divulgado um “salve”, espécie de ordem para que todos os integrantes da facção espalhados pelo país levantem todo o tipo de informação sobre servidores dos sistemas penitenciários estaduais.


De acordo com informações obtidas pela coluna Na Mira do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, faccionados teriam recebido como determinação duas datas estabelecidas pelos chefões, para atacar os servidores da segurança pública: 28 de novembro e 3 de dezembro.


As informações circularam entre detentos encarcerados no Presídio do Distrito Federal I (PDF I), no Complexo Penitenciário da Papuda. Na última semana, em um documento sigiloso a Senappen destacou que policiais penais federais deveriam permanecer em alerta máximo, principalmente os lotados nos presídios de Campo Grande (MS) e de Brasília.


Já no sistema penitenciário do DF, na PDF I, os chamados “catatais” — gíria dos presos para identificar bilhetes escritos em pedaços de papel — falavam sobre o levantamento de dados envolvendo policiais penais de Brasília.


LEVA E TRAZ DO PCC

Uma presa que cumpre pena no Presídio Feminino (PFDF), que já estava em regime de trabalho externo, foi interceptada levantando e repassando informações de servidores para criminosos que estão nas ruas.


A descoberta ocorreu há cerca de seis meses, e a detenta perdeu o direito ao trabalho externo. Ela está na chamada “tranca”, quando o interno segue no regime fechado. Um advogado também teria sido identificado levantando informações sobre servidores.


Ele atenderia um grupo de faccionado supostamente ligados ao PCC, fazendo uma espécie de “leva e traz” de ordens de dentro das cadeias para a rua.

Lideranças do PCC na Bahia são alvos de operação nesta terça
Foto: Reprodução / Blog do Anderson

Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Planalto, no Sudoeste baiano, nesta terça-feira (12), contra integrantes da facção criminosa conhecida como PCC. Os mandados fazem parte da nova fase da Operação Shark, deflagrada pelo Ministério Público do Estado (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e às Organizações Criminosas (Gaeco).

 

Segundo o MP-BA, a primeira etapa da operação, que apura diversos crimes, como lavagem de dinheiro, foi concluída em setembro de 2020. Os investigadores estimam que a cúpula da facção movimenta mais de R$ 100 milhões por ano. A quantia seria decorrente, sobretudo, do tráfico de drogas e da arrecadação de valores dos integrantes, tudo com rigoroso controle em planilhas. Oito promotores de Justiça trabalharam na denúncia.

 

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Em julho deste ano, um dos alvos da operação foi preso em um resort de luxo em Pernambuco. O acusado ocupava uma das mais altas posições nos escalões da facção, ficando a cargo de gerenciar parte do tráfico de drogas do exterior para o Brasil.

 

O homem também atuava em esquemas para lavagem de dinheiro. Com o denunciado, as autoridades apreenderam documentos de identificação falsos, cartões de crédito e celulares.

Além do CV, PCC também levou golpe de Engomadinho do Bitcoin e promete vingança: “Vai ter sangue”
Foto: Reprodução

O principal executivo da plataforma financeira Bybot, Gustavo de Macedo Diniz, conhecido como “Engomadinho do Bitcoin”, conseguiu passar para trás as duas maiores facções criminosas do país. Além da carioca Comando Vermelho (CV), que ofereceu R$ 15 mil de recompensa pelo trader golpista, a paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) ameaçou o CEO da empresa, que está jurado de morte.

 

Por meio de mensagens, um suposto integrante da organização afirmou que havia R$ 30 milhões em bitcoins provenientes do caixa do PCC investidos na Bybot. Em uma das postagens, o homem pontuou que endereços de pessoas ligadas ao executivo já foram levantados e estão sob monitoramento. As informações são portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

“Já põe aí que, a partir de segunda-feira, se esse pau no cu do Diniz não aparecer, a irmandade vai visitar cada um da família dele. 15.3.3 fica às ordem. Tá entendendo não, tinha com ele mais de 30 milhao da casa com ele em btc. Ele já tá no juramento e não tem volta. Ce não tá entendendo o meu preju. Já tem o endereço de cada um tá tudo vigiado vai ter sangue já tá avisado e segunda feira e não tem conversa [sic]”, afirma a mensagem.

 

 

SIGNIFICADO

O significado do “15.3.3”, utilizado para designar o Primeiro Comando da Capital, se refere à colocação das letras no alfabeto. O código foi criado inicialmente com o propósito de dificultar o entendimento das autoridades carcerárias sobre as comunicações e atividades do grupo, enquanto facilitava a identificação e comunicação entre os integrantes do PCC, mesmo a distância.

 

Gustavo Diniz deletou todas as redes sociais, apagou os canais de comunicação e fechou a plataforma para saques. Nenhum dos investidores consegue, desde a última sexta-feira (25/8), sacar a quantia que estava depositada nas carteiras. Antes assíduo nas redes sociais e sempre gravando lives, Gustavo, que passou a ser apelidado de “Engomadinho do Bitcoin”, teria fugido do país em direção à Ásia.

 

De lábia afiada, abusando da simpatia e inspirando segurança, o administrador da plataforma costumava gravar vídeos para os seguidores e mostrava que o negócio era “seguro” e totalmente legalizado. A Bybot operava, principalmente, com a chamada arbitragem de criptoativos. O processo é bastante conhecido no mercado de ações. Quando um investidor decide trabalhar por esse método, ele começa a negociar ativos por preços baixos e oferecê-los em plataformas que pagam um preço maior. A diferença, então, fica com o investidor.

Governo Bolsonaro pressionou para que PF ligasse facada ao PCC, diz site
Foto: Reprodução

Na reta final do governo Jair Bolsonaro houve pressão política para que a Polícia Federal apontasse a existência de uma suposta ligação de Adélio Bispo, autor da facada contra o ex-presidente, com o PCC, o Primeiro Comando da Capital.

 

Segundo informações obtidas pela coluna de Rodrigo Rangel do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, fontes graduadas da PF dizem que são cristalinas as evidências dessa pressão. Até recentemente, havia uma discussão interna sobre o que fazer com essas evidências.

 

Chegou a ser considerada, inclusive, a possibilidade de abertura de uma apuração específica para mapear em que medida integrantes de postos de direção da corporação na gestão Bolsonaro agiram para atender aos interesses do Planalto.

 

Ainda conforme a publicação, a PF está prestes a concluir a derradeira etapa das investigações sobre a facada em Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018. De novo, a conclusão será a de que Adélio, o autor do atentado, agiu por conta própria.

 

DESEJO DE BOLSONARO

Já durante a corrida presidencial de 2022, o então presidente e candidato à reeleição queria usar o caso para se cacifar eleitoralmente. Ele entendia que se a Polícia Federal fizesse algum movimento no sentido de relacionar a facada ao PCC, teria dividendos políticos e ampliaria suas chances de derrotar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

 

Com o processo eleitoral já em curso, a PF chegou a pedir à Justiça Federal autorização para realizar buscas em endereços ligados a um advogado de Adélio que, se tivessem sido feitas, poderiam atender ao interesse (e às cobranças) de Bolsonaro. Mas o juiz do caso, Bruno Savino, decidiu não autorizá-las justamente em razão da desconfiança de que o pedido escondia uma estratégia que poderia ter fins eleitoreiros. Essas mesmas buscas foram liberadas só depois e cumpridas em março deste ano, com a PF já sob nova direção.

 

Por duas vezes, as investigações sobre o atentado já haviam sido encerradas pela PF e chegado à conclusão de que o atentado não teve mandantes. A última delas foi em 2020. O caso, porém, foi reaberto já no final de 2021, depois que a o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, liberou o acesso ao telefone celular de um dos advogados que se apresentaram para defender Adélio logo após o crime.

 

Ao menos um desses advogados tinha, de fato, ligação com o PCC. Era justamente isso que Bolsonaro queria que a PF explorasse, com pompa, circunstância e barulho.

 

O ADVOGADO DE ADÉLIO E O PCC

Como o plano não deu certo, a conclusão da investigação acabou ficando para a nova direção da corporação, já sob o governo de Lula. Com um detalhe curioso: o delegado que havia tocado as duas fases iniciais do inquérito e concluído que Adélio Bispo agiu sozinho passou a ocupar uma das posições mais poderosas e sensíveis da hierarquia interna. Rodrigo Morais Fernandes virou diretor da DIP, a Diretoria de Inteligência Policial, justamente onde a apuração vinha correndo.

 

Já neste ano, a investigação passou por uma espécie de “processo de desintoxicação”, para eliminar o que a nova cúpula da PF entendia como “forçação de barra” para conectar o atentado ao PCC.

 

Feita a análise nos arquivos do celular do tal advogado de Adélio, chegou-se então à conclusão de que ele tinha, sim, clientes ligados à facção, mas que em nenhum momento essa conexão teve relação com a tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, em 6 de setembro de 2018.

 

É com base nisso que a PF dirá, de novo, que Adélio agiu sozinho, sem cúmplices ou mandantes – e que, a despeito do desejo de Bolsonaro, o atentado não foi arquitetado ou patrocinado pelo PCC.

Após fala de Lula sobre operação da PF, Ajufe diz que ‘ataque pessoal a juízes provoca instabilidade social’
Foto: Sergio Dutti/PSB

 A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) repudiou, em nota, a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o plano do PCC descrito pela Polícia Federal para atacar o senador e ex-juiz Sergio Moro (União).

 

Lula afirmou nesta quinta-feira (23) achar ser "uma armação" de Moro. "Eu não vou falar porque acho que é mais uma armação do Moro. Quero ser cauteloso, vou descobrir o que aconteceu. Mas é visível que é uma armação do Moro", disse o presidente.

 

Ao prestar apoio a todos os juízes federais, a Ajufe afirmou que a criação do sistema penitenciário federal “tem se mostrado extremamente importante para o combate eficaz ao crime organizado, que insiste em desafiar as instituições democráticas brasileiras”.

 

A associação classificou a fala de Lula como um ataque pessoal a juízes federais e defendeu que o posicionamento provoca “instabilidade social e se distancia da necessidade urgente de conciliação entre os Poderes”.

 

Leia a nota íntegra:

NOTA PÚBLICA

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) vem a público reiterar o mais absoluto apoio a todos os Juízes e Juízas Federais com atuação na área criminal no país. A criação do Sistema Penitenciário Federal, cuja jurisdição é exercida por magistradas e magistrados da Justiça Federal, tem se mostrado extremamente importante para o combate eficaz ao crime organizado, que insiste em desafiar as instituições democráticas brasileiras.

 

O ataque pessoal a Juízas e Juízes Federais provoca instabilidade social e se distancia da necessidade urgente de conciliação entre os Poderes. A Ajufe reitera o respeito às instituições como condição para o exercício pleno da democracia, e seguirá defendendo a independência do Poder Judiciário e a harmonia com os demais Poderes da República.

PF prende membros do PCC que planejavam sequestrar e matar Sergio Moro
Foto: José Cruz / Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22), a Operação Sequaz. A corporação descobriu que o PCC planejava sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o senador Sergio Moro (União) e um promotor de Justiça. Os mandados são cumpridos nos estados de Roraima, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Distrito Federal .

 

De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.

 

Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

 

O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

 

 

Itacaré: Empresário acusado em morte de líderes do PCC é preso em hotel de luxo
Foto: Divulgação / Polícia Civil

Um empresário acusado de ser mandante das mortes de dois homens ligados ao grupo criminoso PCC  - que atua no tráfico internacional de drogas – foi preso nesta quinta-feira (2) em Itacaré, no Litoral Sul baiano. Segundo a Polícia Civil baiana, o empresário estava em um hotel de luxo e foi preso por policiais do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), através da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) e com o apoio da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Ilhéus).  

 

Conforme reportagem do UOL, o empresário, identificado como Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 36 anos, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo pelas mortes de Anselmo Becheli Santa Fausta, de 38 anos, conhecido como Cara Preta; e Antônio Corona Neto, de 33 anos, o Sem Sangue.

 

Cara Preta e Sem Sangue, ligados ao PCC, foram mortos a tiros no dia 27 de dezembro de 2021 em São Paulo. Já em janeiro de 2022, o acusado de ser o executor da morte dos dois, Noé Alves Schaum, de 42 anos, também foi morto na mesma cidade.

 

“Recebemos informações da Polícia Civil de São Paulo que o empresário investigado pelos assassinatos de Anselmo Becheli Santa Fausta e Antônio Corona Neto, em 2021, na zona leste paulista, estaria em Salvador. Aprofundamos a investigação e descobrimos que ele estava hospedado em um hotel de luxo, no município de Itacaré”, relatou o titular da DRFRV, delegado Maurício Moradillo. O empresário deve ser encaminhados para a sede da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), de onde será recambiado para o estado de São Paulo.

MASP é alvo de ataques ao publicar obra que mostra PM dançando com membro do PCC
Foto: Reprodução / Instagram @masp

O perfil do Museu de Arte de São Paulo (MASP) foi o centro de uma polêmica nas redes sociais após ter publicado, no último domingo (22), a foto de uma obra de arte intitulada "Palhaço e Soldado PM Carvalho". 

 

De autoria do artista guatemalteco, naturalizado americano, Alex Donis, a obra mostra um policial com a farda da Polícia Militar de São Paulo dançando com um homem armado com um fuzil. 

 

Segundo o site Catraca Livre, a pintura foi comissionada para o projeto "Histo?rias da danc?a" e faz parte de uma se?rie intitulada "Pas de Deux", que reúne inimigos declarados em abraços e cenas imaginadas de fantasia e conexão.

 

O autor vive em Los Angeles e costuma focar seu trabalho em representar o desejo queer, especialmente entre homens não brancos. Na obra publicada pelo MASP, Alex Donis retrata uma cena do bale? Dom Quixote, de Marius Petipa, de 1869, danc?ada por um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) chamado "Palhac?o" e um PM.

 

A publicação do MASP afirma que o artista fez uma pesquisa cuidadosa ao representar cada figura, com uma atenção aos detalhes específicos. "Tatuagens de grupos locais, equipamento anti-motim e insi?gnias militares sa?o indi?cios da guerra das drogas em curso em Sa?o Paulo. Em um momento global atual, onde o protesto e a viole?ncia nas ruas se tornaram sino?nimos de brutalidade policial, Donis imagina outro desfecho para essa crise em termos de paz, amor e unidade atrave?s da danc?a", diz a publicação.

 

Internautas acusaram o MASP de desrespeitar a corporação paulista com a postagem. Uma página de simpatizantes e policiais divulgou uma nota de repúdio no Facebook.

 

"Milhares de homens e mulheres morreram e arriscam suas vidas, todos os dias, honrando a farda da polícia e defendendo a sociedade. Não aceitamos que o MASP venha enaltecer como 'obra de arte' um policial militar dançando com um criminoso, água e óleo não se mistura", diz a publicação.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Não sei quem o Ferragamo vai escolher pra vice, mas "haverá sinais". Porém, é importante que ele perceba rápido o que está acontecendo além da balança, pra não tomar mais um tiro no pé. Já no caso de Rolando Lero, nem todos os sinais o convencem da falta de apoio que enfrenta. Até o Molusco se preocupou mais em elogiar o Doido. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Rui Costa

Rui Costa
Foto: Rede X (antigo Twitter)

"Vamos fazer a compra assistida de imóveis usados para 100% dos que perderam suas casas. As pessoas que estão em abrigo ou nas casas de familiares já podem procurar uma casa à venda. O governo federal vai comprar a casa, via Caixa Econômica Federal, e entregar às pessoas". 

 

Disse o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, ao fazer anúncios de algumas medidas do governo voltadas a atender famílias gaúchas que perderam suas casas nas enchentes que aconteceram nas últimas semanas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Roberto Carlos nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Roberto Carlos nesta segunda-feira
Foto: Bahia Notícias
O deputado estadual Roberto Carlos (PV) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (13). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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