MP instaura inquérito para apurar possíveis práticas abusivas da loja de cosméticos Sephora
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou inquérito civil, nesta quinta-feira (13) , para apurar possíveis práticas abusivas cometidas pela loja virtual da Sephora, após denúncias de consumidores.
O inquérito foi iniciado por uma denúncia, feita por consumidoras no sistema de atendimento ao cidadão do MP-BA, relatando ter adquirido alguns produtos durante a promoção “Black Friday” da Sephora. mas, dias depois, a compra foi cancelada sem explicação. Além disso, mencionaram não ter recebido qualquer retorno acerca do cancelamento.
De acordo com o documento, assinado pela promotora de justiça Joseane Suzart Lopes Da Silva, o órgão vai investigar possíveis práticas abusivas como a demora na resolução das demandas apresentadas pelos consumidores, sem a devida justificativa. Ainda segundo o MP, a empresa não apresenta cordialidade, celeridade ou dignidade no tratamento dos clientes.
Outro ponto levantado pela promotora foi relacionado às respostas insatisfatórias dos funcionários aos questionamentos dos consumidores, que dificultam a troca e a devolução de produtos, conforme relatado em diversas reclamações formalizadas pelos consumidores, configurando prática abusiva.
A Sephora tem o prazo de dez dias para se manifestar sobre o procedimento.
O Bahia Notícias entrou em contato com a loja de cosméticos Sephora, mas até a publicação da matéria não recebemos resposta.