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Na véspera de "final", Marta se coloca a disposição do Brasil: "Estou preparada para jogar"

Por Redação

Foto: Thais Magalhães/CBF

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (1), na véspera da partida decisiva da seleção brasileira contra a Jamaica, amanhã, às 7h, pela última rodada do Grupo F da Copa do Mundo Feminina, a meia Marta falou sobre a sua disposição para entrar em campo e, emocionada, comentou o aumento da relevância do futebol feminino no Brasil e no mundo.

 

Nas últimas duas partidas do Brasil na Copa, contra o Panamá (vitória por 4 a 0) e França (derrota por 2 a 1), a rainha do futebol, atualmente com 37 anos e eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, saiu do banco de reservas. Contra o Panamá, Marta jogou 16 minutos, já contra a França foram apenas seis minutos em campo.

 

"Estou preparada para jogar, não sei quantos minutos, isso é com ela (Pia, técnica da seleção brasileira), mas se tiver que jogar o tempo todo, eu vou jogar. Se tiver que jogar alguns minutos, vou jogar alguns minutos. Estou bem, treinando normal. Não tem nada que me impeça de entrar amanhã em jogo e dar o meu melhor. Não sei se consigo jogar os 90 minutos, vou lutar para jogar os 90 se ela decidir me colocar em campo para jogar. Estou bem e preparada”, enfatizou.

 

A camisa 10 do Brasil ainda falou sobre a tensão que envolve a partida, que virou uma "final" para a seleção brasileira, já que o empate elimina o Brasil e classifica a Jamaica.

 

"Lógico que o jogo vai ser nervoso, porque é um jogo de mata-mata. Para nós, começou antes do previsto. Temos uma equipe qualificada, mas são jogos de grandes competições. Estamos jogando uma Copa do Mundo, temos que estar preparadas para tudo. Para nós que já vivemos esse momento, temos que estar preparadas. Como a Pia falou, amanhã é um jogo decisivo, e não queremos voltar para casa cedo. Queremos continuar na competição", completou a rainha do futebol.

 

Em lágrimas, Marta ainda comentou sobre o aumento da relevância do futebol feminino no Brasil e no mundo.

 

“Sabe o que é legal? Quando eu comecei a jogar, eu não tinha uma ídola no futebol feminino. A imprensa não mostrava jogo do futebol feminino. Como eu ia entender que eu poderia ser uma jogadora, chegar à seleção, e me tornar uma referência? Hoje a gente sai na rua e os pais falam. 'Minha filha quer ser igual a você'. Hoje temos nossas próprias referências. Isso não teria acontecido se nós tivéssemos parado nos obstáculos. A gente pede muito que a nossa geração continue inspirando mais meninas”.

 

Antes da rodada decisiva, a França lidera o Grupo F da Copa do Mundo com quatro pontos, empatada com a Jamaica. O Brasil aparece em terceiro com três pontos e o Panamá, já eliminado, tem zero.