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Rosemberg diz que fala de Adolfo sobre deputados reféns em caso Binho Galinha pode interferir em processo

Por Leonardo Almeida / Victor Hernandes

Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

Líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) relembrou nesta quarta-feira (8), sobre a declaração do ex-presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD) sobre deputados serem "reféns de parlamentar acusado de chefiar milícia em Feira”.  

 

Nesta quarta, o petista citou a fala do ex-presidente e apontou que a AL-BA deve avaliar se a investigação deve continuar com o deputado em prisão ou em liberdade. 

 

“Não sou da Comissão de Constituição e Justiça, mas a Comissão de Constituição e Justiça irá julgar o não mérito da investigação. Estou fazendo questão de dizer isso para ficar claro que os deputados analisarão à luz de que se a investigação deva continuar com o deputado em prisão ou se ela continua com o deputado em liberdade. Para não ter nenhuma dúvida em relação ao papel da Assembleia Legislativa. Se é cumprir a sua Constituição e a luz dela, que os deputados irão analisar. Do ponto de vista se a prisão preventiva está correta para o parlamentar à luz da Constituição”, indicou. 

 

Na declaração, Rosemberg relembrou a fala de Adolfo e afirmou que a declaração poderia interferir no processo. 

 

“Li a decisão de prisão e é verdade, ela não fala em prisão flagrante. Ela fala em prevenção. Três fatos estão colocados. Uma declaração do deputado Adolfo Menezes, que fala aqui sobre os deputados. A decisão, ela diz isso, ela está substanciada nessa situação. Fala da posse dele. É segredo de Justiça, mas tenho a obrigação de me pautar em cima daquilo que li, o processo está em justiça. A decisão foi encaminhada para a sabedoria legislativa. Para todos os deputados? Como vou me posicionar se eu não sei da decisão? Tenho que saber da decisão. Cada deputado precisa saber da decisão”, disse.

 

Após as declarações, o próprio Rosemberg pediu que as falas fossem excluídas dos registros da CCJ, ainda que a reunião tenha sido pública e com a presença da imprensa.