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Motoentregadores por aplicativo anunciam paralisação em Salvador e cobram reajuste na remuneração; veja mais

Por Redação

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os entregadores por aplicativo de Salvador vão fazer uma paralisação neste sábado (29) e no próximo domingo (30). No comunicado feito nesta sexta (28), a categoria alegou que a manifestação acontece para reivindicar o reajuste do valor da quilometragem e a revisão das normas operacionais que, conforme a classe, precarizam e desvalorizam o trabalho dos entregadores.

 

Durante os dois dias de paralisação, os trabalhadores manterão os aplicativos desligados em protesto contra as políticas das empresas de delivery, como iFood, Uber Eats, 99Food e Rappi.

 

De acordo com André Freire, vice-presidente da Associação dos Motoentregadores de Salvador, a remuneração atual é insuficiente diante do alto custo dos combustíveis e da manutenção das motocicletas. 

 

"Além disso, as regras abusivas dos aplicativos penalizam os trabalhadores, como no caso de punições para quem recusa pedidos", disse.

 

Segundo André Freire, vice-presidente da Associação dos Motoentregadores de Salvador, a remuneração atual é insuficiente diante do alto custo dos combustíveis e da manutenção das motocicletas.

 

"Além disso, as regras abusivas dos aplicativos penalizam os trabalhadores, como no caso de punições para quem recusa pedidos", disse.

 

De acordo com os trabalhadores, em 2022, após uma paralisação de nível nacional, os entregadores conseguiram um reajuste de R$ 0,50 no valor por quilômetro rodado, que passou de R$ 1,00 para R$ 1,50. A taxa mínima para corridas de até 4 km também foi alterada, subindo de R$ 5,31 para R$ 6,50. 

 

Porém, a categoria denuncia que as plataformas mantêm dois modelos de pagamento distintos, prejudicando a previsibilidade e a garantia de ganhos justos.

 

Entre as principais reivindicações da mobilização estão: Aumento da taxa mínima de entrega para R$ 10,00; Reajuste do valor por quilômetro rodado para R$ 2,50; Limitação das rotas de bicicleta a um máximo de 3 km;Pagamento integral da taxa por entrega, sem redução nos pedidos agrupados.

 

Além disso, os entregadores também denunciam práticas das plataformas que dificultam a organização da categoria e impõem condições de trabalho desfavoráveis.