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Fundada em Salvador, em 2018, a startup baiana Solos vem ganhando destaque no cenário nacional ao oferecer soluções de economia circular com foco em sustentabilidade, gestão de resíduos e impacto social. Em 2024, a empresa foi reconhecida como uma das 100 Startups to Watch, na categoria de impacto, em uma iniciativa promovida pelas revistas Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Valor Econômico e Época Negócios, em parceria com a Elogroup e a Innovc. A seleção, divulgada anualmente, destaca as startups mais promissoras do país.
Fundada por Saville Alves, de 33 anos, a Solos conquistou a confiança de gigantes como Braskem, Heineken, iFood e Nubank, além de atuar em parceria com as prefeituras de cidades como Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
“O segmento onde atuamos exige credibilidade. O mais importante não é o melhor preço nem a entrega mais rápida, mas ser autoridade no assunto. Quem nos contrata busca alguém em quem confiar para se associar. Premiações como estar entre as 100 Startups to Watch são fundamentais para calcificar essa autoridade”, afirmou Saville à revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
Uma das mais relevantes foi (e continua sendo) a ideia de que “lixo não é de ninguém”. Segundo Alves, todo mundo produz, mas ninguém quer saber dele. “Somos todos corresponsáveis por gerar e dar destino correto aos resíduos”, destacou.
De acordo com o relatório “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2024”, produzido pela Abrema (Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente), apenas 8% dos resíduos sólidos são reciclados no Brasil. “Isso está muito aquém do necessário”, disse Alves.
A startup de Saville Alves vem atuando para contribuir com a melhora desse número. Para isso, atua em três principais frentes. A primeira tem a ver com educação por meio de experiências e conteúdos sustentáveis. “Oferecemos palestras e oficinas, tanto para alunos quanto para o corpo docente. Em geral, os programas duram cerca de quatro meses, metade do ano letivo, e intercalamos conteúdo teórico e prático”, explicou a empreendedora.
A segunda frente é o desenvolvimento de projetos de sistemas de coleta inteligente, que incluem modelos que facilitam o descarte de embalagens, coleta porta a porta, transporte até os pontos de entrega, impulsionamento de cooperativas e gestão de dados de logística reversa.
A terceira frente de atuação é a gestão dos resíduos de grandes eventos, do planejamento à execução. A Solos faz isso no Carnaval de rua de cidades como Salvador, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, onde uma infraestrutura é montada com coletores para receber os resíduos, com profissionais autônomos e conscientizados munidos de equipamentos de proteção individual (EPIs).
O trabalho da Solos já gerou R$ 6,6 milhões de renda para cooperativas e catadores e direcionou 1,7 mil toneladas de resíduos para reciclagem. “São 2,5 milhões de pessoas engajadas a partir de nossas ações de conscientização”, comemorou Saville Alves.
Atualmente, a Solos opera com cerca de 30 colaboradores: 90% são mulheres, que ocupam 100% dos cargos de liderança. “Também temos 40% de pessoas pretas ou pardas, 35% LGBTQIA+, eu incluída, e 27% de pessoas oriundas da periferia. Considero essencial que nosso negócio contemple diversidade, porque assim teremos diferentes identidades e interesses no dia a dia”, definiu.
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Os entregadores por aplicativo de Salvador vão fazer uma paralisação neste sábado (29) e no próximo domingo (30). No comunicado feito nesta sexta (28), a categoria alegou que a manifestação acontece para reivindicar o reajuste do valor da quilometragem e a revisão das normas operacionais que, conforme a classe, precarizam e desvalorizam o trabalho dos entregadores.
Durante os dois dias de paralisação, os trabalhadores manterão os aplicativos desligados em protesto contra as políticas das empresas de delivery, como iFood, Uber Eats, 99Food e Rappi.
De acordo com André Freire, vice-presidente da Associação dos Motoentregadores de Salvador, a remuneração atual é insuficiente diante do alto custo dos combustíveis e da manutenção das motocicletas.
"Além disso, as regras abusivas dos aplicativos penalizam os trabalhadores, como no caso de punições para quem recusa pedidos", disse.
Segundo André Freire, vice-presidente da Associação dos Motoentregadores de Salvador, a remuneração atual é insuficiente diante do alto custo dos combustíveis e da manutenção das motocicletas.
"Além disso, as regras abusivas dos aplicativos penalizam os trabalhadores, como no caso de punições para quem recusa pedidos", disse.
De acordo com os trabalhadores, em 2022, após uma paralisação de nível nacional, os entregadores conseguiram um reajuste de R$ 0,50 no valor por quilômetro rodado, que passou de R$ 1,00 para R$ 1,50. A taxa mínima para corridas de até 4 km também foi alterada, subindo de R$ 5,31 para R$ 6,50.
Porém, a categoria denuncia que as plataformas mantêm dois modelos de pagamento distintos, prejudicando a previsibilidade e a garantia de ganhos justos.
Entre as principais reivindicações da mobilização estão: Aumento da taxa mínima de entrega para R$ 10,00; Reajuste do valor por quilômetro rodado para R$ 2,50; Limitação das rotas de bicicleta a um máximo de 3 km;Pagamento integral da taxa por entrega, sem redução nos pedidos agrupados.
Além disso, os entregadores também denunciam práticas das plataformas que dificultam a organização da categoria e impõem condições de trabalho desfavoráveis.
A cantora Preta Gil foi confirmada como uma das juradas do CarnaReality, reality show promovido pelo iFood durante o Carnaval. A atração, que será transmitida pelo TikTok, terá direção de Boninho, ex-diretor do Big Brother Brasil, e levará influenciadores para disputar o título de maior folião do Brasil em Salvador.
O CarnaReality reunirá os criadores de conteúdo Thay Pires, Juju dos Teclados e Luiz Garcia , que enfrentarão desafios entre os dias 1º e 4 de março. A grande final acontecerá no dia 5, quando o vencedor será anunciado. Além de Preta Gil, a influenciadora Lara Santana também integrará o júri.
A ação começou na última terça-feira (27) com um comercial estrelado por Boninho, que aparece informando aos participantes que eles já são os finalistas do reality. O público terá um papel decisivo na competição, ajudando a definir as provas. O criador que acumular mais pontos ganhará um ano de iFood grátis e um contrato com a empresa.
O reality faz parte das iniciativas do iFood no Carnaval, em que a marca atua como patrocinadora dos carnavais de rua de Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, além de apoiar mais de 20 blocos nessas cidades. Na capital baiana, a empresa está presente em blocos como Camaleão, de Bell Marques, e Coruja, de Ivete Sangalo.
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, reconheceu o vínculo de emprego entre um entregador e a RSCH Entregas, que prestava serviços terceirizados para o iFood. O posicionamento manteve a decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ). O caso foi discutido na sessão desta terça-feira (6).
O TRT-RJ já havia sinalizado que ficou comprovada a subordinação hierárquica entre o entregador e a empresa, visto que a RSCH estabelecia jornada de trabalho regular e exigia exclusividade do trabalhador, que usava sua bicicleta para fazer as entregas. De acordo com decisão da primeira instância, esses fatos descaracterizam a prestação de serviços de forma eventual.
Na reclamação junto ao STF, a empresa alegava que o TRT-RJ teria descumprido decisão do Supremo que admite contratação de trabalhadores em outros formatos além do regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O relator da ação, ministro Cristiano Zanin, observou que o STF tem afastado decisões trabalhistas que reconhecem vínculo de emprego entre entregadores e plataformas. Porém, a seu ver, esse caso é diferente. Ele destacou que o trabalhador não era cadastrado diretamente no iFood, mas recebia comandos por meio RSCH, que exigia horário fixo, estabelecia salário fixo e descanso semanal e proibia o entregador de se cadastrar em outras plataformas.
Os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Flávio Dino seguiram o mesmo entendimento. Apenas o ministro Luiz Fux foi contrário.
O TRT-RJ também reconheceu a responsabilidade subsidiária da plataforma pelo pagamento dos créditos trabalhistas, ou seja, a obrigação de pagar as parcelas caso a prestadora de serviços não o faça. Sobre esse ponto, Zanin destacou que a RSCH tinha contrato de exclusividade com o iFood, que não recorreu da decisão.
Entregas de comida com drones e listas de mercado feitas com Inteligência Artificial já apareceram na ficção, mas podem se tornar realidade em breve para brasileiros. O iFood já tem testes em relação à implementação de novas tecnologias vinculadas à plataforma, que foram discutidas nesta terça-feira (23) no primeiro Media Day, evento com jornalistas realizado na sede da companhia, em Osasco (SP).
Mas não quer dizer que seja uma equação fácil de resolver. Em relação aos drones, que já podem ser vistos em países como EUA e China, o desafio é mais complexo. O diretor de inovação da empresa, Marcos Gurgel, explicou que o planejamento existe e que a companhia tem parceria com a empresa Speed Bird, líder no mercado de delivery com drone. "A gente vem fazendo testes com eles ao longo de dois anos. Hoje existe a limitação legal pra gente eventualmente ver 5, 10, 20 drones voando pela cidade. A Anac hoje permite que a gente faça esse tipo de teste em áreas não residenciais", detalhou, citando testes já realizados em Campinas, Aracaju e Brasília.
O CEO da companhia, Diego Barreto, reforçou contudo que provavelmente a aplicação no Brasil vai ocorrer de uma forma diferente do que é visto em outros cantos do mundo. "Não esperem ver drones aqui, e por uma razão muito simples: mobiliário urbano. Por que você vê nos EUA? Porque a organização nos EUA é horizontal. É mais fácil você pegar aqui e levar no final de uma rua onde a pessoa se desloca e pega. Pensa fazer isso aqui em São Paulo?", alertou.
"Onde é que os drones devem se encaixar aqui no Brasil? Onde você tem situações logísticas específicas", completou, citando que os testes atuais indicam que provavelmente o serviço vai começar atendendo condomínio, por causa da oferta e da demanda.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Uma outra novidade estudada pela companhia é a ampliação do uso de inteligência artificial pelos usuários. Gurgel apresentou funcionalidades que já estão em aplicação entre os restaurantes, como a melhoria de descrições e de imagens - frisando que as fotos de comidas não são modificadas, e sim melhoradas, para não criar falsas expectativas nos clientes. Já em fase de testes, ainda sem previsão de aplicação, está a Dora: a IA que permitirá a alguém criar listas de ingredientes para uma receita específica no mercado, entre outras funcionalidades. Como exemplo, o diretor apresentou uma hipótese de alguém que quisesse fazer um bolo de cenoura. A projeção é que a IA seja capaz de indicar todos os ingredientes, e os valores que eles custariam nos mercados disponíveis na plataforma.
SHOPPINGS NO RADAR
Após incluir farmácias, atacados e pet shops no hall da plataforma, a ideia também é expandir a logística do iFood para atender vendas em shoppings. O projeto, segundo o CEO, não foi pensado para “competir com o mercado vivo”, mas sim, em uma lógica de “conveniência”.
“O shopping, por última instância, é uma grande aglomeração de lojas, quase um hub logístico. Na grande maioria dos [shoppings] que as pessoas frequentam, independente da cidade, existe um hub do iFood lá dentro, que faz toda coleta e despacho”, apontou Barreto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre o impasse da empresa iFood acerca da negociação para regulamentar o trabalho de entregadores por aplicativo. A declaração de Lula aconteceu nesta quinta-feira (7), durante o anúncio dos projetos nos quais serão investidos R$ 23 bilhões pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
No evento, Lula elogiou o presidente do iFood, o baiano Fabricio Bloisi, mas disse que o empresário está se recusando a fazer um acordo com os trabalhadores do setor.
“O iFood, companheiro Rui Costa, é lá da Bahia, o dono, companheiro Jerônimo deve ser seu amigo. Disse que ele [dono do iFood] é um companheiro muito simpático, mas ele está recusando em fazer um acordo com os companheiros que trabalham entregando comida."
Ainda durante discurso, em tom humorado, o presidente fez menção e lembrou que a empresa é baiana, já que Fabrício é baiano, e aproveitou para cobrar a mediação do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, na resolução do problema.
“É o seguinte, vocês três têm a obrigação de fazer este povo baiano entrar no jogo e a gente legalizar o povo que trabalha entregando comida”, cobrou em tom de brincadeira.
Lula volta a falar sobre regulamentação de entregadores do Ifood e cobra mediação de Jerônimo e Rui Costa
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 7, 2024
Veja ?? pic.twitter.com/j3Ass0dgwV
O restaurante Tortarelli sediou a reunião promovida pelo iFood na capital baiana para jornalistas de outros estados do país que participaram da cobertura do Carnaval na cidade. A plataforma de delivery foi uma das patrocinadoras da folia em Salvador e do Camarote Expresso 2222, da família Gil.
Na ocasião, estiveram presentes o CEO do iFood, Fabrício Bloisi, as sócias-diretoras da Tortarelli, Rose Pires e Anna Patrícia Maia, além de outros executivos.
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Relator do recurso na Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), juiz convocado Sebastião Martins Lopes, manteve decisão da primeira instância e reconheceu o vínculo empregatício de um entregador do iFood na cidade de Feira de Santana com a empresa Flash Log Express Ltda.
A decisão, que cabe recurso, condena o aplicativo a responder de forma subsidiária pelos créditos trabalhistas. Para a Quarta Turma, a atividade da plataforma virtual é a prestação de serviços de entregas, não a venda de tecnologia.
A ação foi ajuizada por um motoboy que alega a existência de vínculo empregatício com a empresa. A Flash Log, por sua vez, afirma que o trabalho era autônomo e eventual – sem horário fixo e subordinação. A Flash Log alegou ainda que o app iFood funcionava apenas como uma forma de conexão entre os entregadores, restaurantes e clientes, existindo ali um contrato de "intermediação" entre ela e o aplicativo.
Para o relator ficou demonstrada a subordinação em relação à Flash Log. "Ela gerenciava diretamente a prestação dos serviços, com a exigência de cumprimento de horários pré-definidos, além do monitoramento da entrega por meio de aplicativo de celular", disse.
Quanto à responsabilidade subsidiária do iFood, o relator explica que é de conhecimento público e notório que a principal atividade da empresa é a prestação de serviços de entregas por meio do aplicativo. Sendo assim, o entregador também presta serviços em favor do iFood. A decisão da Quarta Turma foi unânime para manter a sentença.
PRIMEIRA INSTÂNCIA
Ao analisar o caso, o juiz da 5ª Vara do Trabalho de Feira de Santana observou que havia controle, subordinação e turnos fixos de trabalho entre a Flash Log e o trabalhador, inclusive com cobranças de disponibilidade.
Ele ainda ressalta que é o iFood "quem governa e controla toda a atividade econômica de entregas", sendo que a empresa contratada é mera fornecedora de mão de obra e sequer fixa o salário dos entregadores. O magistrado observa que essa prática foi reconhecida em um vídeo disponibilizado no YouTube para ensinar o funcionamento da ferramenta aos entregadores.
A sentença também destaca que após três rejeições de chamadas, o entregador fica inativo por 15 minutos, ou seja, existe uma punição com bloqueio temporário. O magistrado menciona que o vídeo no YouTube também faz referência à necessidade da pessoalidade na prestação de serviços no aplicativo de entregas. Com isso, o juiz reconheceu o vínculo do motoboy com a Flash Log e condenou o iFood a responder subsidiariamente.
A empresa de entrega de comida Ifood assinou um compromisso com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) em que se compromete a promover ações em favor dos direitos trabalhistas e do respeito ao direito de informação da população. As informações são da Agência Brasil.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado na última sexta-feira (7), ocorre em decorrência de reportagem da Agência Pública que revelou que o Ifood contratou as agências de publicidade Benjamim Comunicação e a Promove Serviços de Propaganda e Comunicação (Social QI) para desmobilizar movimento dos entregadores. Os profissionais reivindicavam melhores condições de trabalho. As agências também assinaram o TAC.
De acordo com a reportagem, as agências contratadas criaram perfis falsos e se passavam por entregadores do Ifood para questionar nas redes sociais as reivindicações dos trabalhadores. A matéria, que pode ser lida aqui, foi base para uma investigação do MPF.
O TAC prevê obrigações do iFood para assegurar a liberdade sindical e os direitos de greve e de negociação coletiva dos entregadores. “Esses direitos são fundamentais, sendo parâmetros mínimos, previstos na Constituição Federal e em tratados internacionais de direitos humanos, para que os trabalhadores tenham meios de promover a sua organização, fomentar a solidariedade entre os membros do grupo e expressar adequadamente a voz coletiva de seus integrantes”, destaca o procurador do Trabalho Renan Kalil.
O iFood deverá ainda financiar pesquisas e projetos, no valor de R$ 6 milhões, que analisem as relações de trabalho com entregadores, o mercado publicitário e de marketing digital, e a responsabilidade social dos controladores de plataformas.
“Para que tenham seu direito à informação respeitado, os cidadãos precisam saber se é uma empresa que está postando determinado conteúdo na Internet, em qual contexto e para qual finalidade. Isso é especialmente importante para que eles possam formar livremente sua opinião sobre assuntos de relevância pública e, a partir disso, exercer outro direito fundamental: a liberdade de expressão, que deve ser isenta de interferências indevidas ou ocultas”, destacou o procurador da República Yuri Corrêa da Luz.
Segundo o TAC, o iFood ficará proibido de divulgar, pelos próximos seis meses, anúncios, propagandas e campanhas publicitárias sobre supostas medidas adotadas pela empresa para promoção de direitos fundamentais e trabalhistas. “O objetivo é impedir a publicação, no curto prazo, de informações que possam se mostrar inverídicas ou imprecisas sobre a postura da empresa em relação às demandas de interesse social como as que foram alvo de investigação”, disse o MPF em nota.
O Ifood informou que cumprirá os termos do TAC. “Celebramos o acordo porque as obrigações assumidas pelo iFood no TAC estão alinhadas com nossos valores e princípios, em especial a promoção de um ambiente de maior transparência nas redes sociais, o respeito ao direito de manifestação e de associação dos entregadores e o investimento em pesquisas que colaborem com o desenvolvimento sustentável do país”, disse, em nota, o diretor jurídico da empresa, Lucas Pittioni.
As agências de publicidade Benjamim Comunicação e a Promove Serviços de Propaganda e Comunicação (Social QI) foram procuradas, mas ainda não se manifestaram.
Um motoboy e um segurança se envolveram em uma confusão na porta da hamburgueria Red Burger, no bairro da Barra, em Salvador, na noite desta terça-feira (4).
Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver a discussão entre os dois. O entregador afirma que o segurança o impediu de entrar no restaurante e alega ter sido ameaçado. "Me ameaçou, disse que se eu entrar na loja novamente eu vou ver", disse o motoboy.
Nas imagens, também é possível ver que o segurança afirma: "Não entra iFood, quem está falando sou eu, iFood é da porta para fora. É para pegar e ir embora".
Motoboy diz que foi expulso de hamburgueria e ameaçado por segurança na Barra, em Salvadorhttps://t.co/hqKIlkUPPG pic.twitter.com/GSQT2Pctov
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 5, 2023
Após a confusão, o entregador por aplicativo acionou um grupo de motociclistas que foi à loja, onde uma discussão generalizada foi iniciada. Além disso, em um dos vídeos, um motoboy mostra uma faca e afirma que era do segurança.
Em nota divulgada na manhã desta quarta (5), a hamburgueria afirma que a postura da loja "sempre foi a de estimular uma relação cordial e simpática com os entregadores de delivery de Salvador, profissionais de grande relevância para nosso funcionamento".
"A determinação do Grupo RED nunca foi de impedir o acesso deles às lojas. Para garantir sempre o melhor fluxo, disponibilizamos um funcionário por turno para levar o pedido até o entregador, mas o acesso, até mesmo para tomar água ou usar o sanitário, não é proibido pela empresa. Não compactuamos com atitudes segregadoras e desrespeitosas e estaremos sempre atentos para evitá-las, inclusive tomando as medidas cabíveis imediatamente, com o objetivo de manter nossas unidades sempre como espaços de boas trocas e experiências para quem consome e para quem trabalha", disse a Red em comunicado nas redes sociais.
Empreendedores negros de Salvador, Região Metropolitana e do Recôncavo Baiano com negócios na área de gastronomia serão beneficiados com o “iFood Acredita”, programa de aceleração ao empreendedorismo para pessoas pretas do iFood. Serão contemplados com mentorias restaurantes com cadastro na plataforma. As inscrições podem ser realizadas até o próximo domingo (2) através do link https://bit.ly/InventivosIfood.
“Se tratando dos restaurantes da base do iFood, a ideia é potencializar os negócios de empreendedores negros, propondo mais visibilidade dentro do aplicativo. Para melhorar o desempenho na plataforma, o empreendedor negro participante do programa também receberá consultoria de performance, além de treinamentos de gestão e operação pelo Decola, plataforma de educação do iFood voltada para parceiros. Além disso, terá orientações e acesso, quando necessário, a uma linha de crédito com tarifas reduzidas, apoiando financeiramente seu negócio”, explica Angel Vasconcelos, diretora de equidade do iFood.
Fundada por Monique Evelle e Lucas Santana, a “Incentivos” passa a atuar no Ifood Acredita contribuindo na divulgação do programa. A partir do mês de julho, a plataforma também conduzirá um Lab com um grupo selecionado de empreendedores para captar insights para novos conteúdos da iFood Decola. “O lançamento do primeiro programa em Salvador, no Centro Histórico e com a presença do Ilê Aiyê e de diversos empreendedores da gastronomia local ressalta o compromisso do programa em apoiar e fomentar o empreendedorismo criativo da região”, reforça Lucas Santana, CEO da Inventivos.
Atualmente, no Brasil, há mais de 14 milhões de empreendedores negros que movimentam cerca de R$ 2 trilhões, por ano, na economia do país, de acordo com a pesquisa Afroempreendedorismo Brasil. Um dos objetivos do programa é contribuir para a redução das desigualdades no ramo de gastronomia, focando na frente estratégica desses negócios, possibilitando as vendas e, consequentemente, a expansão dessas marcas.
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O governo do estado, por meio da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), está planejando lançar um software para atender motoristas de aplicativo ao redor da Bahia. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, a pasta fará uma reunião de trabalho nesta quinta-feira (23), no Parque Tecnológico, para dar início a formação da cooperativa.
A Setre informou ao Bahia Notícias que o aplicativo em questão já está pronto e que a etapa agora é de reuniões com os representantes da categoria. A partir disso, a pasta espera formar a cooperativa responsável pela administração da plataforma e, assim, realizar o lançamento do aplicativo.
O app do governo funcionará como um marketplace, funcionando como um intermediador entre restaurantes e entregadores, assim como os aplicativos atuais. Segundo a Setre, a ideia para a elaboração do projeto surgiu ainda na pandemia, quando houve um crescimento da demanda.
“Nós desenvolvemos e produzimos um aplicativo para entregadores, tipo um iFood, tudo pelo Estado. Mas o problema não é só o software, é fazer a cooperativa para a gestão dele. Qual é o objetivo? Que os trabalhadores não sejam explorados e que as empresas também tenham ganho com isso. Fizemos primeiro uma qualificação dos motoboys, entregamos capacetes e estamos acompanhando”, afirmou o titular da Setre, Davidson Magalhães.
A iniciativa já realizou o lançamento de um projeto-piloto em Salvador, em parceria com a Associação de Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). O produto contou com um investimento de R$ 770 mil, por meio do Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), tendo a participação de, pelo menos, 100 trabalhadores da categoria (motos ou bicicletas).
A tecnologia utilizada foi desenvolvida pela Softex Campinas, uma organização da sociedade civil de interesse público (Ocip) que atua no fomento de desenvolvimento de ecossistemas regionais por meio da tecnologia da informação.
Depois de dois anos atuando no segmento da comida italiana nos principais aplicativos que oferecem delivery, o Muy Massa, que é sucesso no Nordeste, está abrindo as portas para o público de Salvador poder degustar o que há de melhor da cozinha da Itália.
Localizado na rua Carlos Almirante Paraguassu de Sá, número 36, no bairro da Pituba, o restaurante está atendendo em soft opening e apenas por reservas, do dia 16 a 19 de fevereiro.
Em breve seus pratos mais especiais estão presentes no local. Para fazer a reserva, basta entrar em contato com o número (71) 99396-9028.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.