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Carlinhos Brown relembra origem de Arrastão da Quarta-feira de Cinzas e destaca força do Axé Music

Por Victor Hernandes / Laiane Apresentação

Foto: André Carvalho / Bahia Notícias

Já posicionado na Barra para dar início ao seu tradicional desfile no Arrastão da Quarta-feira de Cinzas, Carlinhos Brown relembrou o objetivo do evento, voltado para os trabalhadores. O percussionista tem como convidados o músico Armandinho Macêdo, cerca de 250 percussionistas e o grupo Fé-Menina.


“Hoje a gente tem uma dupla comemoração, porque são 30 anos do Arrastão, mas são 75 anos do trio elétrico. Tanto o Arrastão, como o movimento trio elétrico tem um intercâmbio generoso na figura da cultura pernambucana, porque é o Bacalhau do Bacata que estava ali sempre na quarta-feira de Cinzas”, contou o cantor e compositor.

 

Brown relembrou ainda que foi através da tradição pernambucana que teve a ideia de fazer uma feijoada e um arrastão. “Hoje o Arrastão sim, encerra o Carnaval da Bahia, com os seus artistas e o melhor de tudo que a gente viu que Léo Santana já fez a abertura. Agora a gente vai fazer uma abertura com a memória elétrica, que são os trios antigos, com Armandinho tocando atrás do trio elétrico e a saudação que o seu pai fez”, explicou.

 

Além de comemorar 30 anos de Arrastão, Brown faz parte do movimento Axé Music, que completou neste ano, 40 carnavais. Sobre o movimento, o percussionista afirmou que o Axé é “constituído dentro de uma linguagem cultural e dentro da linguagem brasileira é fortalecido pela raiz”.

 

“O Axé Music, ele é forte, porque ele nasceu forte. Quando eu falo que o x do Axé é x da Bahia e essa força que vem desde o Lundu emprestado de Chiquinha Gonzaga para Leo Santana, nós chamamos ‘pagode’, mas a base é o Lundu”, afirmou.

 

“O Axé é isso. A gente se apresenta no Carnaval com uma forma de mostrar tudo que nós nos dedicamos em pesquisas, em renomear ou reestudar as nossas possibilidades rítmicas e culturais brasileiras. A música que nós fazemos na Bahia é música brasileira”, reforçou.