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Chef baiana, moradora de Israel, fala sobre libertação de reféns: "Quando você salva uma alma acaba salvando um universo"

Por Redação

Foto: Divulgação

Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar na Antena 1 (100.1 FM), nesta manhã de terça-feira (21), a chef baiana Katia Waxman, que mora em Israel há 38 anos, contou sobre os israelenses sequestrados na Faixa de Gaza e acerca de seu trabalho humanitário no país, que passou por uma guerra com o Hamas, grupo terrorista palestino, que se prolongou por 15 meses e, no último domingo (19), foi firmado um acordo de cessar-fogo. 

 

“Recebemos três dos 99 sequestrados, que foram colocados em túneis debaixo do solo na Faixa de Gaza, destes acredito que entre 37 e 40 estão mortos. A religião judaica diz que quando você salva uma alma acaba salvando um universo. Israel tem cerca de seis mil terroristas presos em seus domínios, eu trocaria todos eles pelos nossos sequestrados. Os três reféns que recebemos são soldados, que eram observadores, 12 foram pegos e seis estão vivos”, disse.

 

Ela explicou como se dedica a causa da paz intensamente. “Moro em uma barraca de lona, que tem uma estrutura grande, em frente ao parlamento. Toda semana estou com um megafone pedindo a libertação dos sequestrados para os parlamentares e pedindo o fim dessa guerra”.

 

“Posso dizer que a maior parte da população de Israel quer paz, mas temos um primeiro ministro medroso, covarde, mentiroso, bem ao estilo de Donald Trump. Além disso, queremos uma nova eleição, o direito de escolher nossos políticos, gente que não tenha as mãos sujas de sangue”, acrescentou.

 

Katia contou sobre o seu trabalho na agricultura para ajudar tanto os soldados israelenses como o povo de Gaza. 

 

“Toda sexta, há um ano e meio, eu vou até a Faixa de Gaza e trabalho na plantação de uma fazenda, porque é necessário alimentar o exército. Eu sou tratorista, planto, colho, faço um pouco de tudo. Somos cinco mulheres nessa fazenda. Nós fornecemos caminhões de comida para os palestinos de gaza, entretanto o Hamas intercepta essa doação e vende para os próprios conterrâneos”, esclareceu.