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Deputado Tiago Correia fala sobre bancadas e blocos independentes na AL-BA

Por Alexandre Brochado

Foto: Reprodução / Projeto Prisma / Youtube

O deputado estadual Tiago Correia (PSDB) foi o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (23). Durante a conversa, ele abordou a dinâmica das bancadas e blocos independentes na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), especialmente no contexto da oposição e a possibilidade de dialogar com esses grupos para pressionar o governo.

 

Correia comparou o parlamento a uma grande família; "Eu costumo dizer às pessoas que não vivem a política que nada mais é, ali, o parlamento, do que uma extensão da nossa vida real. E aí eu falo e faço muitas vezes analogia com a nossa família. É como se fosse uma grande família. Vai chegando o fim de ano, um irmão quer passar o Réveillon com a família, mas aí a tia quer que fique no interior, a outra quer que faça o peru no Natal, e a outra quer que faça um bacalhau. Então, são diversos grupos, subgrupos divididos, e vai depender muito da matéria que está em apreciação, do que está sendo negociado, do que está em pauta, se é de interesse daquele semibloco ou daquele indivíduo, especialmente”, relatou.

 

Ele ressaltou a complexidade das negociações, mencionando que algumas matérias do governo podem ter membros da própria bancada que se opõem a elas. "Você vai, dialoga com essa pessoa, consegue agregar mais um. É muito dinâmico, muito fluido, é muito difícil, porque muitas vezes até um membro do governo que é contra aquela matéria não se expõe. Ele não coloca, e você sabe através de outro amigo dele que ele vai se posicionar de maneira contrária. Então, realmente são muitas engrenagens ao mesmo tempo e é preciso ter essa percepção, essa sensibilidade para tentar construir uma ideia em torno de alguma matéria”, destacou.

 

Em relação aos semiblocos, Correia fez uma analogia com o Centrão em Brasília, onde partidos se unem em torno de algumas matérias ou propostas. "A bancada do [Angelo] Coronel, que a gente brinca que é o 'centrinho'. Algumas pessoas fazem parte do centrinho. A gente brinca, faz essa analogia”, afirmou.