Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Brasil

Notícia

Polícia Civil de São Paulo investiga tentativa de homicídio contra mulher trans candidata a vereadora

Por Redação

Foto: Reprodução/G1

 

A Polícia Civil do Estado de São Paulo investiga uma tentativa de homicídio contra a candidata a vereadora pela cidade de São Paulo Léo Áquilla (MDB-SP). O ataque ocorreu na noite da quinta-feira (26), na Zona Norte da capital paulista.

 

Segundo a candidata, um motociclista armado atirou no carro onde ela e seu assessor estavam na Rodovia Presidente Dutra. Léo, que é uma mulher trans, classificou que o atentado pode ser uma resposta criminosa ao fato de ela defender pautas LGBTQIA+.

 

“Eu tenho recebido muitas ameaças porque eu combato transfobia, eu combato LGBTfobia. Eu defendo mesmo a comunidade, aí eu vivo recebendo ameaças”, afirmou a candidata, que ainda afirmou que já pediu escolta às autoridades, mas que “ninguém acreditou nela”.

 

Léo Áquilla é uma mulher trans de 54 anos que tem histórico na televisão e na luta pelas pessoas LGBT. Recentemente, ela assumiu o posto de coordenadora de Políticas LGBTQIA+ da prefeitura de São Paulo.

 

O ATAQUE

“Passou uma moto por mim, do lado direito, e bateu no meu retrovisor e parou no acostamento. Levei um susto e parei imediatamente para prestar socorro para o cara e saber se estava tudo bem. Ele veio no acostamento na contramão em direção ao meu carro. Do nada ele chegou perto do meu carro e começou a acelerar, mas aquela aceleração ensurdecedora, um barulho muito alto, e junto vi o movimento de sacar um a arma. E quando eu me abaixei, ele deu o primeiro tiro, que estourou o vidro do meu carro”.

 

Em nota à TV Globo, a candidata afirma que já sofreu outras ameaças antes. Procurada pela emissora, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a autoridade policial realiza diligências visando à identificação do autor, bem como o esclarecimento do caso.

 

Antes do ataque, Léo e o seu assessor estavam indo a Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, para ver as condições de trabalho de mulheres transexuais após denúncias de que elas estavam em condições insalubres.