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Junior Nascimento diz que vai continuar votando com o governo em projetos de interesse da população: “Voto é de foro íntimo”

Por Carine Andrade / Anderson Ramos

Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

Um dos alvos de um possível corte no fundo eleitoral do União Brasil, o deputado estadual Júnior Nascimento se manifestou contrário à decisão do seu partido. Em reunião com lideranças na segunda-feira (13) foi deliberado que os parlamentares da bancada da legenda na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) que votarem em projetos do governo de Jerônimo Rodrigues (PT), a exemplo do pedido de empréstimo de U$400 milhões (cerca de R$2 bilhões), podem sofrer com a punição.


Ao Bahia Notícias, Nascimento disse que foi pego de surpresa pela decisão. Além dele, o recado também foi direcionado ao correligionário Marcinho Oliveira, fiéis escudeiros do deputado federal Elmar Nascimento. 


“Na verdade, as reuniões são corriqueiras, a gente se reúne a cada um, dois meses, todo o partido da bancada estadual e federal, a deliberação de diversos assuntos, não somente as eleições municipais. Porém, ontem foi colocada também a situação da votação da bancada em matérias, a exemplo da votação do empréstimo. Eu não tinha conhecimento que tinha matéria de empréstimo ainda tramitando aqui na Casa, mas vou me debruçar. Houve sim essa informação de que os parlamentares que votassem a favor do empréstimo teriam essa penalidade de chegar a perder o fundo partidário nos municípios que a gente possa representar. Isso é um prejuízo que não vai gerar o deputado, mas pode estar gerando aos candidatos do próprio partido”, afirmou. 


Ele alegou que a única vez que votou com o governo aconteceu quando foi a favor da contratação de empréstimo de R$ 400 milhões que serão destinados à segurança pública. Apesar do recado, o deputado garantiu que vai continuar votando em projetos do governo que ele entender que ele entender como necessários.


“Fora essa, eu ainda não votei em nenhum projeto. Agora, o projeto que eu entender por bem ser de interesse da população, eu votarei, independente do que o partido decidiu, ou não. Meu voto é um voto de foro íntimo”, concluiu. 


Mais cedo, o líder do União na AL-BA, Robinho, minimizou a punição e disse que o que ficou definido é que quem fizer mais oposição ao governo receberá uma fatia maior do fundo eleitoral.


“Quem for mais generoso em seus discursos, a gente vai liberar mais recursos para os seus candidatos, porque tem o fundo partidário para as candidaturas do partido. Foi o que se falou e é normal. Isso é natural”, afirmou Robinho.