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Escritório do Panamá abriu empresas offshore para operadores da Lava Jato

Por Guilherme Silva

Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima | Foto: Reprodução / G1
A empresa panamenha Mossack Fonseca abriu offshores para os operadores da Lava Jato, Pedro Barusco, Renato Duque e Mário Góes. Durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal em Curitiba nesta quinta-feira (27), o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima classificou a Mossack Fonseca como uma "grande lavadora de dinheiro". A 22ª fase da operação Lava Jato, deflagrada hoje pela manhã, tem como um dos focos as empresas no exterior criadas com o objetivo de lavar dinheiro com origem em crimes de corrupção (veja aqui). Elas seriam usadas como forma de ocultar a propriedade de apartamentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), que entrou em crise financeira e repassou os imóveis para a OAS em 2009. Estão sob investigação todas as unidades do condomínio Solaris, na cidade do Guarujá, em São Paulo, onde a OAS reservou um triplex para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima reassaltou que a manutenção de empresas no exterior não representa crime, contanto que o dinheiro movimentado com ela seja declarado. O Ministério Público Federal ainda não tem uma estimativa de qual o valor circulou nas offshores.

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